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T E M A: O P AP E L D A E N F E R M AG E M N A O R I E N T AÇ Ã O E N O
I N C E N T I V O A A M A M E N T AÇ Ã O


P R O B L E M A: Q U A L A C O N T R I B U I Ç ÃO D AS O R I E N T AÇ Õ E S
D E E N F E R M AG E M N A V I D A E N O D E S E N V O L V I M E N T O D A
M ÃE E D O B E B E E M AM A M E N T AÇ Ã O ? O B J E T I V O S


Objetivo Geral:

Mostrar a importância da atuação do enfermeiro no incentivo a
amamentação exclusiva e na manutenção da saúde do bebe.


Objetivos Específicos:


      Explicar os Benefícios advindos de uma amamentação
      correta


      Ensinar à mãe a forma correta de amamentação


      Esclarecer as dúvidas e mitos das mães em relação ao
      aleitamento materno
I N T R O D U Ç ÃO

A amamentação além de ser biologicamente determinada e
sociocultural mente condicionada, tratando -se, portanto, de
um ato impregnado de ideologias e determinantes que
resultam das condições concretas de vida. A descoberta de
vantagens da amamentação, sob a égide da ciência,
redesenhou ao compatibilizar as peculiaridades fisiológicas do
metabolismo do lactente com as descobertas acerca das
propriedades biológicas ímpares do leite humano , contribuindo
para dar ênfase a essa prática, que mais que conhecida,
devem    ser   reconhecidas   como     fundamental    para   o
desenvolvimento da criança, em todos os aspectos ( CORRÊA,
2002)

O leite humano é um alimento nutricional mente adequado
para o recém-nascido, adaptado ao metabolismo deste,
desempenhando importante papel no desenvolvimento da
criança e proporcionando proteção imunológica contra
doenças infecciosas, particularmente a diarréia; além disso,
estimula a relação afetiva do bebê com a mãe ( MOTTA, 1990)

O   aleitamento     materno   é   tão  importante   para  o
desenvolvimento e crescimento da criança, que com base em
evidências científicas, a Organização mundial de saúde, OMS
recomenda a prática da amamentação exclusiva por seis
meses e a manutenção do aleitamento materno acrescido de
alimentos complementares até os dois anos de vida ou mais
(VENANCIO, 2002)

Tendo em vista o impacto social que o aleitamento pode
proporcionar sua prática dentro de um percurso histórico e em
meio a muitos empecilhos, desde mitos até a propagação do
leite em pó, faz-se necessário uma reflexão crítica sobre tais
aspectos, dando ênfase aos benefícios do leite humano tanto
para a mãe e o filho quanto para sociedade, vale ressaltar
que tais reflexões também incluem o papel do enfermeiro na
prática do aleitamento materno, desde suas ações como
profissional de saúde até mesmo no cuidar no que se diz
respeito às mães que não podem amamentar devido à
hospitalização e a existência do banco de leite humano
(GOUVEIA, 2004)

As questões relacionadas à prática da amamentação têm -se
configurado objeto de interesse para diferentes atores e
grupos sociais ao longo da história. Em todas as épocas, o
ser humano foi levado a construir rotas alternativas para
responder à demanda das mulheres que, por opção o u
imposição, trilharam o caminho do desmame precoce
(ALMEIDA, 2004)
A prática de amamentar é uma experiência que implica no
envolvimento de uma série de fatores maternos e outros
relacionados ao recém -nascido, a qual não está na
dependência exclusiva de um a decisão prévia de amamentar
ou não. Também não depende de seus conhecimentos sobre
técnicas de manejo da amamentação. ( VENANCIO, 2002)

Desde a década de 80, as evidências favoráveis à prática da
amamentação      exclusiva    aumentaram  consideravelmente.
Atualmente sabe-se que a administração de outros líquidos
além do leite materno nos primeiros quatro meses de vida da
criança pode interferir negativamente na absorção de
nutrientes e em sua biodisponibilidade, podendo diminuir a
quantidade de leite materno inger ido e levar a menor ganho
ponderal e a aumento do risco para diarréia, infecções
respiratórias e alergias ( CECCATO, 2001)

O que determina a ação de amamentar, sua qualidade e
duração é o significado que a mulher atribui a essa
experiência. Significado este , determinado pela relação
percebida pela mulher, do ato de amamentar com os símbolos
representados nos elementos de interação vivenciados por ela
em seu contexto. Assim, é o reconhecimento dos benefícios
do aleitamento materno tem levado à busca das causa s de
seu insucesso freqüente e interrupção precoce (SILVA, 2000)

A ciência da enfermagem está baseada em ampla estrutura
teórica e o processo de enfermagem é o método através do
qual essa é aplicada à prática. O seu propósito é de oferecer
estrutura na qual as necessidades individuais do cliente, seja
ele indivíduo, família ou comunidade, possam ser satisfeitas.
E no que diz respeito à amamentação, é iminente atentar às
necessidades individuais de cada mulher, de forma a
personalizar o atendimento (PASSOS, 2000)

Amamentação, não é apenas um evento ou resposta a
determinantes biológicos e sociais, antes, é um complexo
processo de interação da mulher com os abjetos significantes
contidos em seu meio. Todos os elementos com os Quais ela
interage são percebidos, interpretados e revestido de
significados, os quais determinam as Ações que definem o
tipo e duração da amamentação (SILVA, 1997).

O aleitamento materno é sinônimo de sobrevivência para o
recém-nascido, portanto um direito inato. É uma das man eiras
mais   eficientes de   atender   os   aspectos   nutricionais,
imunológicos e psicológicos da criança em seu primeiro ano
de vida (ICHISATO & SHIMO, 2001).
Como o enfermeiro é o profissional que mais estreitamente se
relaciona com a mulher durante o
Ciclo gravídico-puerperal e tem importante papel nos
programas de educação em saúde, durante o pré -natal, ele
deve preparar a gestante para o aleitamento, para que no
pós-parto o processo de adaptação da puérpera ao
aleitamento seja facilitado e tranqüilo, evitando assim,
dúvidas, dificuldades e possíveis complicações (BRASIL,
2002).




O enfermeiro deverá estar próximo durante e após o parto,
auxiliando as mães. É necessária uma comunicação simples e
objetiva durante a orientação, o incentivo e o apoio ao
aleitamento   materno,  demonstrando   diversas  posições,
promovendo relaxamento e posicionamento
Confortável, explicando a fonte dos reflexos da criança e
mostrando como isso pode ser usado para ajudar na sucção
do recém-nascido (ALMEIDA & DO VALE, 2003).

O aleitamento materno sob livre demanda deve ser encorajado
a fim de diminuir a perda de peso inicial do recém -nascido e
promover o estímulo precoce da apojadura. Ele garante a
manutenção do vínculo mãe e filho que se inicia na gestação,
cresce e se fortifica, devendo, portanto ser incentivado a sua
continuidade para garantir bem -estar, segurança e saúde da
criança (BRASIL, 2001).

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  • 1. T E M A: O P AP E L D A E N F E R M AG E M N A O R I E N T AÇ Ã O E N O I N C E N T I V O A A M A M E N T AÇ Ã O P R O B L E M A: Q U A L A C O N T R I B U I Ç ÃO D AS O R I E N T AÇ Õ E S D E E N F E R M AG E M N A V I D A E N O D E S E N V O L V I M E N T O D A M ÃE E D O B E B E E M AM A M E N T AÇ Ã O ? O B J E T I V O S Objetivo Geral: Mostrar a importância da atuação do enfermeiro no incentivo a amamentação exclusiva e na manutenção da saúde do bebe. Objetivos Específicos: Explicar os Benefícios advindos de uma amamentação correta Ensinar à mãe a forma correta de amamentação Esclarecer as dúvidas e mitos das mães em relação ao aleitamento materno
  • 2. I N T R O D U Ç ÃO A amamentação além de ser biologicamente determinada e sociocultural mente condicionada, tratando -se, portanto, de um ato impregnado de ideologias e determinantes que resultam das condições concretas de vida. A descoberta de vantagens da amamentação, sob a égide da ciência, redesenhou ao compatibilizar as peculiaridades fisiológicas do metabolismo do lactente com as descobertas acerca das propriedades biológicas ímpares do leite humano , contribuindo para dar ênfase a essa prática, que mais que conhecida, devem ser reconhecidas como fundamental para o desenvolvimento da criança, em todos os aspectos ( CORRÊA, 2002) O leite humano é um alimento nutricional mente adequado para o recém-nascido, adaptado ao metabolismo deste, desempenhando importante papel no desenvolvimento da criança e proporcionando proteção imunológica contra doenças infecciosas, particularmente a diarréia; além disso, estimula a relação afetiva do bebê com a mãe ( MOTTA, 1990) O aleitamento materno é tão importante para o desenvolvimento e crescimento da criança, que com base em evidências científicas, a Organização mundial de saúde, OMS recomenda a prática da amamentação exclusiva por seis meses e a manutenção do aleitamento materno acrescido de alimentos complementares até os dois anos de vida ou mais (VENANCIO, 2002) Tendo em vista o impacto social que o aleitamento pode proporcionar sua prática dentro de um percurso histórico e em meio a muitos empecilhos, desde mitos até a propagação do leite em pó, faz-se necessário uma reflexão crítica sobre tais aspectos, dando ênfase aos benefícios do leite humano tanto para a mãe e o filho quanto para sociedade, vale ressaltar que tais reflexões também incluem o papel do enfermeiro na prática do aleitamento materno, desde suas ações como profissional de saúde até mesmo no cuidar no que se diz respeito às mães que não podem amamentar devido à hospitalização e a existência do banco de leite humano (GOUVEIA, 2004) As questões relacionadas à prática da amamentação têm -se configurado objeto de interesse para diferentes atores e grupos sociais ao longo da história. Em todas as épocas, o ser humano foi levado a construir rotas alternativas para responder à demanda das mulheres que, por opção o u imposição, trilharam o caminho do desmame precoce (ALMEIDA, 2004)
  • 3. A prática de amamentar é uma experiência que implica no envolvimento de uma série de fatores maternos e outros relacionados ao recém -nascido, a qual não está na dependência exclusiva de um a decisão prévia de amamentar ou não. Também não depende de seus conhecimentos sobre técnicas de manejo da amamentação. ( VENANCIO, 2002) Desde a década de 80, as evidências favoráveis à prática da amamentação exclusiva aumentaram consideravelmente. Atualmente sabe-se que a administração de outros líquidos além do leite materno nos primeiros quatro meses de vida da criança pode interferir negativamente na absorção de nutrientes e em sua biodisponibilidade, podendo diminuir a quantidade de leite materno inger ido e levar a menor ganho ponderal e a aumento do risco para diarréia, infecções respiratórias e alergias ( CECCATO, 2001) O que determina a ação de amamentar, sua qualidade e duração é o significado que a mulher atribui a essa experiência. Significado este , determinado pela relação percebida pela mulher, do ato de amamentar com os símbolos representados nos elementos de interação vivenciados por ela em seu contexto. Assim, é o reconhecimento dos benefícios do aleitamento materno tem levado à busca das causa s de seu insucesso freqüente e interrupção precoce (SILVA, 2000) A ciência da enfermagem está baseada em ampla estrutura teórica e o processo de enfermagem é o método através do qual essa é aplicada à prática. O seu propósito é de oferecer estrutura na qual as necessidades individuais do cliente, seja ele indivíduo, família ou comunidade, possam ser satisfeitas. E no que diz respeito à amamentação, é iminente atentar às necessidades individuais de cada mulher, de forma a personalizar o atendimento (PASSOS, 2000) Amamentação, não é apenas um evento ou resposta a determinantes biológicos e sociais, antes, é um complexo processo de interação da mulher com os abjetos significantes contidos em seu meio. Todos os elementos com os Quais ela interage são percebidos, interpretados e revestido de significados, os quais determinam as Ações que definem o tipo e duração da amamentação (SILVA, 1997). O aleitamento materno é sinônimo de sobrevivência para o recém-nascido, portanto um direito inato. É uma das man eiras mais eficientes de atender os aspectos nutricionais, imunológicos e psicológicos da criança em seu primeiro ano de vida (ICHISATO & SHIMO, 2001).
  • 4. Como o enfermeiro é o profissional que mais estreitamente se relaciona com a mulher durante o Ciclo gravídico-puerperal e tem importante papel nos programas de educação em saúde, durante o pré -natal, ele deve preparar a gestante para o aleitamento, para que no pós-parto o processo de adaptação da puérpera ao aleitamento seja facilitado e tranqüilo, evitando assim, dúvidas, dificuldades e possíveis complicações (BRASIL, 2002). O enfermeiro deverá estar próximo durante e após o parto, auxiliando as mães. É necessária uma comunicação simples e objetiva durante a orientação, o incentivo e o apoio ao aleitamento materno, demonstrando diversas posições, promovendo relaxamento e posicionamento Confortável, explicando a fonte dos reflexos da criança e mostrando como isso pode ser usado para ajudar na sucção do recém-nascido (ALMEIDA & DO VALE, 2003). O aleitamento materno sob livre demanda deve ser encorajado a fim de diminuir a perda de peso inicial do recém -nascido e promover o estímulo precoce da apojadura. Ele garante a manutenção do vínculo mãe e filho que se inicia na gestação, cresce e se fortifica, devendo, portanto ser incentivado a sua continuidade para garantir bem -estar, segurança e saúde da criança (BRASIL, 2001).