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MEDIDAS DE CONTROLE
Objetivo:
 Extinguir risco existente
 Na impossibilidade de extinção do risco, deve-se adotar medidas para torná-lo tolerável.
 Na impossibilidade de obtenção de um valor tolerável, conviver com a anuência da
responsabilidade frente a um acidente.
MEDIDAS DE CONTROLE
10.2.8.2 As medidas de proteção coletiva compreendem, prioritariamente, a desenergização
elétrica conforme estabelece a NR.
10.2.8.3 Na impossibilidade de implementação do estabelecido no item anterior, devem ser
utilizadas outras medidas de proteção coletiva, tais como:
- isolação das parte vivas
- obstáculos, barreiras
- sinalização
- sistema de seccionamento automático de alimentação
- bloqueio.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
DESENERGIZAÇÃO
A instalação elétrica é considerada desenergizada e liberada para trabalho quando os seguintes
passos forem seguidos:
1 - Seccionamento após retirada de toda carga;
2 - Impedimento de Re-energização;
3 - Constatação de Ausência de Tensão;
4 - Instalação de Aterramento Temporário;
6 - Sinalização.
5 - Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada.
É a mais efetiva medida de controle de RISCO ELÉTRICO !!
1 - SECCIONAMENTO
Para realização de manutenção em instalações elétricas, os circuitos devem ser
seccionados por questões de segurança.
Para o seccionamento a carga deve ser previamente retirada.
2 – IMPEDIMENTO DE
REENERGIZAÇÃO
É a ação destinada a manter, por meios mecânicos um
dispositivo de manobra fixo numa determinada posição, de
forma a impedir uma ação não autorizada, em geral utilizam
cadeados.
BLOQUEIO E ETIQUETAGEM
3 - CONSTATAÇÃO DE AUSÊNCIA DE TENSÃO
Voltímetro e
Detector de Tensão
Nunca se deve confiar na simples conclusão de que o desligamento, apenas, garante ausência de tensão. Esta
condição deve ser comprovada com o aparelho detector de tensão e voltímetro.
Nenhum ponto, circuito ou equipamento deve ser
Considerado desenergizado para colocação de aterramento ou para a
execução da manutenção sem a prévia verificação de ausência de
tensão.
Para tal deve-se utilizar o Detector de Tensão (13800V) ou o
Voltímetro (até 480V).
4 - ATERRAMENTO
Aterramento – ligação intencional à terra através da qual correntes elétricas podem
Fluir.
O aterramento pode ser:
FUNCIONAL: ligação através de um dos condutores do sistema neutro.
PROTEÇÃO: ligação a terra das massas e dos elementos condutores estranhos
à instalação.
TEMPORÁRIO: ligação elétrica efetiva com baixa impedância intencional à terra,
destinada a garantir a equipotencialização e mantida continuamente durante a
intervenção na instalação elétrica.
FUNCIONAL - TN/TT/TI
L1
L2
L3
N
PE
MASSAS
TN-S
L1
L2
L3
MASSAS
N
PE
TT
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO
O aterramento elétrico de uma instalação tem por função evitar acidentes gerados
pela energização acidental da rede, escoando para terra a energia da rede ou linha
indevidamente energizada.
Esse procedimento deverá ser adotado a montante (antes) e a jusante (depois)
do ponto de intervenção do circuito e derivações se houver, salvo quando a
intervenção ocorrer no final do trecho. Deve ser retirado no final do serviço.
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO
Antes de executar o aterramento temporário, deverá ser verificada a ausência de tensão através da
utilização de equipamento apropriado.
Este deverá ser mantido durante todo trabalho, até a liberação para re-energização.
A sinalização deverá estar presente advertindo a não energização do equipamento.
Durante a instalação do equipamento de aterramento, o eletricista deve estar utilizando os seguintes
EPI’s: capacete, óculos de segurança, luvas de proteção isolante classe 1, luvas de proteção para
luva isolante, botina de segurança.
Os componentes de conjunto de aterramento devem sempre ser inspecionados para garantia de
boas condições.
A ENERGIZAÇÃO ACIDENTAL PODE SER CAUSADA POR:
- Erros na manobra;
- Fechamento de chave seccionadora;
- Contato acidental com outros circuitos energizados;
- Tensões induzidas por linhas adjacentes ou que cruzam a rede;
- Linhas de distribuição para operações de manutenção e instalação e
colocação de transformadores;
- Descargas atmosféricas.
TIPOS DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO:
Vara ou bastão de manobra, grampos
condutores, trapézio ou suspensão, cabo
de aterramento de cobre, trado ou haste
de aterramento.
Aterramento Provisório
EQUIPOTENCIALIZAÇÃO
Todos as massas de uma instalação devem estar ligadas a condutores de proteção.
Em cada edificação deve ser realizada uma equipotencialização principal e tantas
equipotencializações suplementares, ou locais, quanto forem necessárias.
Todas as massas da instalação situadas em uma mesma edificação devem ser
vinculadas a equipotencialização principal da edificação, e dessa forma, a um mesmo e
único eletrodo de aterramento.
BEP
1
TAT
S
P
D
A
M M
4 4
b
3
C
2
4
3
M M
C
5
4
b
Eletrodo de aterramento
C
2
5 - PROTEÇÃO POR BARREIRAS E INVÓLUCROS
São destinados a impedir todo contato com as partes vivas da instalação elétrica.
As barreiras e invólucros devem ser fixados de forma segura e possuir robustez e durabilidade
suficiente para manter os graus de proteção.
As barreiras e invólucros podem:
- Impedir que pessoas ou animais toquem
acidentalmente as partes vivas;
- Garantir que as pessoas sejam advertidas
sobre os riscos.
PROTEÇÃO POR OBSTÁCULOS E ANTEPAROS
São destinados a impedir contatos acidentais com partes vivas, mas não os contatos voluntários
por uma tentativa deliberada de contorno do obstáculo.
Os obstáculos e anteparos devem impedir:
- Uma aproximação física não intencional das partes vivas (por exemplo, por meio de guarda-corpo
ou de telas de arame);
- Contatos não intencionais com partes vivas por ocasião de
operação de equipamentos sob tensão (por exemplo, por
meio de telas ou painéis sobre os seccionadores).
MANTA
ISOLANTE
COBERTURA
ISOLANTE
CURTO CIRCUITO
ALTA CORRENTE
48Vcc
QUAL O MAIOR RISCO?
6 - SINALIZAÇÃO
(TAG-OUT)
Etiquetas de aviso devem ser utilizadas para sinalizar a existência de manutenção.
A mesma deve ser afixada, para avisar terceiros sobre
os riscos envolvidos na atividade.
CARTÕES DE TRAVAMENTO
Breve descrição da atividade, data de início e término e
identificação do responsável pelo serviço devem constar de
forma clara na mesma.
PROCEDIMENTO DE REENERGIZAÇÃO
O estado de desenergizado deverá ser mantido até o término do trabalho, devendo o circuito ser
reenergizado conforme seqüência:
- Retirada das Ferramentas e Utensílios;
- Retirada das pessoas da zona controlada;
- Remoção do Aterramento provisório;
- Remoção da Sinalização;
- Remoção dos travamentos;
- Liberação para energização.
PROTEÇÃO ADICIONAL
DISJUNTOR DIFERENCIAL RESIDUAL
Este dispositivo é projetado para desligar o ramal do circuito elétrico que apresentar um nível de corrente
perigoso, decorrente de uma fuga para terra, curto entre fases ou fuga através do corpo humano. Sua
atuação deve ser rápida, menor que 0,2 segundos.
Além do tipo AC, em circuitos CA com
correntes de falta senoidais
Circuitos em que a corrente de
falta pode conter componente contínua:
Dispositivos DR do tipo A
Circuitos de corrente contínua: Dispositivos DR do tipo B
DISJUNTOR DIFERENCIAL RESIDUAL

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Medidas de controle

  • 2. Objetivo:  Extinguir risco existente  Na impossibilidade de extinção do risco, deve-se adotar medidas para torná-lo tolerável.  Na impossibilidade de obtenção de um valor tolerável, conviver com a anuência da responsabilidade frente a um acidente. MEDIDAS DE CONTROLE
  • 3. 10.2.8.2 As medidas de proteção coletiva compreendem, prioritariamente, a desenergização elétrica conforme estabelece a NR. 10.2.8.3 Na impossibilidade de implementação do estabelecido no item anterior, devem ser utilizadas outras medidas de proteção coletiva, tais como: - isolação das parte vivas - obstáculos, barreiras - sinalização - sistema de seccionamento automático de alimentação - bloqueio. MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
  • 4. DESENERGIZAÇÃO A instalação elétrica é considerada desenergizada e liberada para trabalho quando os seguintes passos forem seguidos: 1 - Seccionamento após retirada de toda carga; 2 - Impedimento de Re-energização; 3 - Constatação de Ausência de Tensão; 4 - Instalação de Aterramento Temporário; 6 - Sinalização. 5 - Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada. É a mais efetiva medida de controle de RISCO ELÉTRICO !!
  • 5. 1 - SECCIONAMENTO Para realização de manutenção em instalações elétricas, os circuitos devem ser seccionados por questões de segurança. Para o seccionamento a carga deve ser previamente retirada.
  • 6. 2 – IMPEDIMENTO DE REENERGIZAÇÃO É a ação destinada a manter, por meios mecânicos um dispositivo de manobra fixo numa determinada posição, de forma a impedir uma ação não autorizada, em geral utilizam cadeados.
  • 8. 3 - CONSTATAÇÃO DE AUSÊNCIA DE TENSÃO Voltímetro e Detector de Tensão Nunca se deve confiar na simples conclusão de que o desligamento, apenas, garante ausência de tensão. Esta condição deve ser comprovada com o aparelho detector de tensão e voltímetro. Nenhum ponto, circuito ou equipamento deve ser Considerado desenergizado para colocação de aterramento ou para a execução da manutenção sem a prévia verificação de ausência de tensão. Para tal deve-se utilizar o Detector de Tensão (13800V) ou o Voltímetro (até 480V).
  • 9. 4 - ATERRAMENTO Aterramento – ligação intencional à terra através da qual correntes elétricas podem Fluir. O aterramento pode ser: FUNCIONAL: ligação através de um dos condutores do sistema neutro. PROTEÇÃO: ligação a terra das massas e dos elementos condutores estranhos à instalação. TEMPORÁRIO: ligação elétrica efetiva com baixa impedância intencional à terra, destinada a garantir a equipotencialização e mantida continuamente durante a intervenção na instalação elétrica.
  • 11. ATERRAMENTO TEMPORÁRIO O aterramento elétrico de uma instalação tem por função evitar acidentes gerados pela energização acidental da rede, escoando para terra a energia da rede ou linha indevidamente energizada. Esse procedimento deverá ser adotado a montante (antes) e a jusante (depois) do ponto de intervenção do circuito e derivações se houver, salvo quando a intervenção ocorrer no final do trecho. Deve ser retirado no final do serviço.
  • 12. ATERRAMENTO TEMPORÁRIO Antes de executar o aterramento temporário, deverá ser verificada a ausência de tensão através da utilização de equipamento apropriado. Este deverá ser mantido durante todo trabalho, até a liberação para re-energização. A sinalização deverá estar presente advertindo a não energização do equipamento. Durante a instalação do equipamento de aterramento, o eletricista deve estar utilizando os seguintes EPI’s: capacete, óculos de segurança, luvas de proteção isolante classe 1, luvas de proteção para luva isolante, botina de segurança. Os componentes de conjunto de aterramento devem sempre ser inspecionados para garantia de boas condições.
  • 13. A ENERGIZAÇÃO ACIDENTAL PODE SER CAUSADA POR: - Erros na manobra; - Fechamento de chave seccionadora; - Contato acidental com outros circuitos energizados; - Tensões induzidas por linhas adjacentes ou que cruzam a rede; - Linhas de distribuição para operações de manutenção e instalação e colocação de transformadores; - Descargas atmosféricas. TIPOS DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO: Vara ou bastão de manobra, grampos condutores, trapézio ou suspensão, cabo de aterramento de cobre, trado ou haste de aterramento. Aterramento Provisório
  • 14. EQUIPOTENCIALIZAÇÃO Todos as massas de uma instalação devem estar ligadas a condutores de proteção. Em cada edificação deve ser realizada uma equipotencialização principal e tantas equipotencializações suplementares, ou locais, quanto forem necessárias. Todas as massas da instalação situadas em uma mesma edificação devem ser vinculadas a equipotencialização principal da edificação, e dessa forma, a um mesmo e único eletrodo de aterramento.
  • 15. BEP 1 TAT S P D A M M 4 4 b 3 C 2 4 3 M M C 5 4 b Eletrodo de aterramento C 2
  • 16. 5 - PROTEÇÃO POR BARREIRAS E INVÓLUCROS São destinados a impedir todo contato com as partes vivas da instalação elétrica. As barreiras e invólucros devem ser fixados de forma segura e possuir robustez e durabilidade suficiente para manter os graus de proteção. As barreiras e invólucros podem: - Impedir que pessoas ou animais toquem acidentalmente as partes vivas; - Garantir que as pessoas sejam advertidas sobre os riscos.
  • 17. PROTEÇÃO POR OBSTÁCULOS E ANTEPAROS São destinados a impedir contatos acidentais com partes vivas, mas não os contatos voluntários por uma tentativa deliberada de contorno do obstáculo. Os obstáculos e anteparos devem impedir: - Uma aproximação física não intencional das partes vivas (por exemplo, por meio de guarda-corpo ou de telas de arame); - Contatos não intencionais com partes vivas por ocasião de operação de equipamentos sob tensão (por exemplo, por meio de telas ou painéis sobre os seccionadores).
  • 20. 6 - SINALIZAÇÃO (TAG-OUT) Etiquetas de aviso devem ser utilizadas para sinalizar a existência de manutenção. A mesma deve ser afixada, para avisar terceiros sobre os riscos envolvidos na atividade.
  • 21. CARTÕES DE TRAVAMENTO Breve descrição da atividade, data de início e término e identificação do responsável pelo serviço devem constar de forma clara na mesma.
  • 22. PROCEDIMENTO DE REENERGIZAÇÃO O estado de desenergizado deverá ser mantido até o término do trabalho, devendo o circuito ser reenergizado conforme seqüência: - Retirada das Ferramentas e Utensílios; - Retirada das pessoas da zona controlada; - Remoção do Aterramento provisório; - Remoção da Sinalização; - Remoção dos travamentos; - Liberação para energização.
  • 23. PROTEÇÃO ADICIONAL DISJUNTOR DIFERENCIAL RESIDUAL Este dispositivo é projetado para desligar o ramal do circuito elétrico que apresentar um nível de corrente perigoso, decorrente de uma fuga para terra, curto entre fases ou fuga através do corpo humano. Sua atuação deve ser rápida, menor que 0,2 segundos.
  • 24. Além do tipo AC, em circuitos CA com correntes de falta senoidais Circuitos em que a corrente de falta pode conter componente contínua: Dispositivos DR do tipo A Circuitos de corrente contínua: Dispositivos DR do tipo B