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Sistema Elétrico de Potência
(SEP)
• Sistema Elétrico de Potência
(SEP)
https://www.youtube.com/watch?v=-
e8e6UfJCRw
A eletricidade é a forma de energia mais
utilizada na sociedade atual; a facilidade em ser
transportada dos locais de geração para os
pontos de consumo e sua transformação
normalmente simples em outros tipos de
energia, como mecânica, luminosa, térmica,
muito contribui para o desenvolvimento
industrial.
Com características adequadas à moderna
economia, facilmente disponibilizada aos
consumidores, a eletricidade sob certas
circunstâncias, pode comprometer a segurança
e a saúde das pessoas.
A eletricidade não é vista, é um fenômeno que escapa
aos nossos sentidos, só se percebem suas
manifestações exteriores, como a iluminação, sistemas
de calefação, entre outros.
Em consequência dessa “invisibilidade”, a pessoa é,
muitas vezes, exposta a situações de risco ignoradas ou
mesmo subestimadas.
O que torna a eletricidade mais perigosa do que outros
riscos físicos como, por exemplo, o calor, o frio e o
ruído é que ela só é percebida pelo organismo tarde
demais, quando o mesmo já se encontra sob sua ação.
É importante alertar que os riscos do choque elétrico e
os seus efeitos estão diretamente relacionados aos
valores das tensões da instalação.
 Para vocês onde é mais perigoso realizar as
atividades? Em baixa ou em alta tensão?
Ressalta-se, ainda, que altas tensões costumam
provocar grandes lesões. Por um outro lado,
existem mais pessoas expostas à baixa tensão do
que às altas tensões e, que leigos, normalmente,
não se expõem às altas tensões. Assim,
proporcionalmente, pode-se concluir que as
baixas tensões são as mais perigosas.
Não se trata simplesmente de atividades de
treinamento, mas desenvolvimento de
capacidades especiais que o habilitem a analisar
o contexto da função e aplicar a melhor técnica
de execução em função das características de
local, de ambiente e do próprio processo de
trabalho.
1- Aspectos Organizacionais No Brasil por força da Constituição Federal, o
Poder Concedente, que regula e fiscaliza a geração, transmissão e distribuição
distribuição de energia elétrica é federal. Deste modo, as concessões são de
responsabilidade do Ministério de Minas e Energia (MME), enquanto a
regulação e a fiscalização são exercidas pela ANEEL - Agência Nacional do
Setor Elétrico.
Além da agência reguladora federal (ANEEL) e das estaduais, existem outros
organismos também importantes e vitais para a adequada coordenação da
expansão e operação do sistema:
• ONS – Operador Nacional do Sistema, encarregado de planejar e coordenar
a operação elétrica e energética de todo o sistema brasileiro;
• EPE - Empresa de planejamento Energético, encarregada de planejar a
expansão dos sistemas elétrico e energético;
• CCEE – Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, responsável pelos
contratos de compra e venda de energia e pela contabilidade da energia
fornecida ou recebida pelos geradores, distribuidores, consumidores livres e
comercializadores.
Para facilitar a descrição e o entendimento das atividades
abrangidas por este tópico, vamos dividi-las em três segmentos
que compõem o sistema elétrico de potência, a seguir: geração,
transmissão e distribuição de energia elétrica. Vamos também
realizar uma pequena abordagem sobre os aspectos da operação
de sistemas elétricos no Brasil.
Sistema Elétrico de Potência (SEP), em sentido amplo é o conjunto
de todas as instalações e equipamentos destinados à geração,
transmissão e distribuição de energia elétrica.
O sistema elétrico brasileiro apresenta como particularidade
grandes extensões de linhas de transmissão e um parque produtor
de geração predominantemente hidráulica. O mercado consumidor
(82 milhões de unidades) concentra-se nas regiões Sul e Sudeste,
mais industrializadas. A região Norte é atendida de forma intensiva
por pequenas centrais geradoras a maioria, termelétricas a óleo
diesel.
Geração ou Produção de Energia Elétrica
Por geração ou produção entende-se a “Conversão
de uma forma qualquer de energia em energia
elétrica”.
Normalmente as fontes de energia elétrica ditas
convencionais são as usinas hidrelétricas de grande
grande porte (com potência acima de 30 MW) e as
usinas termelétricas. A geração de energia por
usinas hidrelétricas representa cerca de 62% de
nossa produção, concentrando-se nas Regiões Sul
e Sudeste do país.
Usina (Elétrica) – É a instalação elétrica destinada a
gerar energia elétrica em escala industrial, por
conversão de outra forma de energia.
Usina Hidrelétrica – É a usina elétrica na qual a energia
elétrica é obtida por conversão da energia gravitacional
da água.
Podemos encontrar usinas hidrelétricas do tipo:
Usina (hidrelétrica) a fio d´água – Usina hidrelétrica
que utiliza diretamente a vazão do rio, tal como se
apresenta no local.
Usina (hidrelétrica) com acumulação - Usina
hidrelétrica que dispõe do seu próprio reservatório
de regularização.
Usina Termelétrica – Usina elétrica na qual a energia
elétrica é obtida por conversão da energia térmica. Os
tipos mais utilizados no Brasil são:
Unidade (Termelétrica) a combustão interna – Unidade
termelétrica cujo motor primário é um motor de
combustão interna
Unidade (Termelétrica) a gás – Unidade termelétrica cujo
motor primário é uma turbina a gás.
Unidade (Termelétrica) a turbina - Unidade termelétrica
cujo motor primário é uma turbina a vapor.
Usina Nuclear – Usina termelétrica que utiliza a reação
nuclear como fonte térmica.
As usinas termelétricas movidas a carvão mineral, óleo
combustível, gás natural ou nucleares são também
classificadas como fontes de energia elétrica
convencionais, assim como a hidrelétrica, observando que
em ambos os casos os geradores são do tipo síncrono
operando na frequência nominal de 60 Hz, que é a
frequência dos sistemas elétricos brasileiros.
No caso de geração nuclear, as usinas normalmente são
situadas o mais próximo possível dos locais de consumo
com o objetivo de minimizar os custos de transmissão,
dependendo também dos aspectos de segurança e
conservação ambiental.
Como fontes alternativas de energia elétrica existem uma
gama de possibilidades, incluindo energia solar
fotovoltaica, usinas eólicas, usinas utilizando-se da
queima de biomassa (madeira, cana-de-açúcar, por
exemplo) e outras fontes menos usuais como as que
utilizam a força das marés.
Nas grandes usinas o nível de tensão na saída dos
geradores está normalmente na faixa de 6 a 25 kV
Com relação às usinas termelétricas, apresentam em
geral, como característica básica, um menor custo de
construção, maior custo de operação e de manutenção
e a possibilidade de serem alocadas mais próximas do
mercado consumidor.
É importante que você saiba que os Sistemas Isolados
Brasileiros, predominantemente térmicos e
majoritariamente localizados e dispersos na região
Norte, encontram–se fora do SIN – Sistema Interligado
Nacional. Esses sistemas atendem a uma área de 45%
do território e cerca de 3% da população nacional, ou
seja, aproximadamente 1,2 milhão de consumidores.
Representam 3,4% da capacidade de produção de
eletricidade nacional.
https://www.youtube.com/watch?v=ZsR-2zkEwCM
As tensões usuais de transmissão adotadas no Brasil em corrente
alternada podem variar de 138 KV até 765 KV, incluindo neste intervalo
as tensões de 230 KV, 345 KV, 440 KV e 500 KV. As redes com tensões
nominais iguais ou superiores a 230 KV forma a chamada rede “Básica”
de transmissão.
Os sistemas de subtransmissão contam com níveis mais baixos de
tensão, tais como 34,5 KV, 69 KV ou 88 KV e 138 KV e alimentam
subestações de distribuição. Normalmente operam em tensões
inferiores àquelas dos sistemas de transmissão, não sendo, no entanto,
incomum operarem com uma tensão também existente nestes.
Nascem nos barramentos das subestações regionais e terminam em
subestações abaixadoras locais. Das subestações regionais, em geral,
saem diversas linhas de subtransmissão tomando rumos diversos.
Linhas – Conjunto de condutores, isoladores e
acessórios, destinado a transportar energia
elétrica entre dois pontos de um sistema
elétrico. Compõem-se basicamente de três
partes principais:
a) Estruturas (ou suportes) e acessórios;
b) Cadeias de isoladores e acessórios;
c) Cabos condutores e acessórios.
Protegendo este conjunto, encontramos a
malha ou dispositivo de aterramento,
composto de cabos para-raios, fios terra e
contrapeso.
Por definição, “é a transferência de energia elétrica para os
consumidores, a partir dos pontos onde se considera terminada
a transmissão (ou subtransmissão), até a medição de energia,
inclusive”.
Os principais componentes do sistema elétrico de distribuição
são:
Redes primárias;
Redes secundárias;
Ramais de serviço e entrada;
Medidores;
Transformadores de distribuição;
Capacitores e reguladores de rede;
As linhas de transmissão e de subtransmissão convergem para as
estações de distribuição, que é uma subestação rebaixadora que
alimenta um sistema de distribuição, onde a tensão é abaixada,
usualmente para o nível de 13,8 kV.
Define-se Sistema (de distribuição) Primário,
como sendo o conjunto dos alimentadores
de um dado sistema de distribuição,
incluindo os primários dos transformadores
de distribuição pertinentes. São linhas de
tensões suficientemente baixas para
ocuparem vias públicas e suficientemente
elevadas para assegurarem uma boa
regulação, mesmo para potências razoáveis.
Dentre os outros níveis de tensão primária de
distribuição ainda encontrados no Brasil, podemos
citar: Dentre os outros níveis de tensão primária de
distribuição:
2,3 kV; 3,8 kV; 6,6 kV; 11,9 kV; 13,8 kV; 25 kV; 34,5
kV.
A energia em tensão primária de distribuição é
entregue a um grande número de consumidores
tais como indústrias, centros comerciais, grandes
hospitais etc. Os alimentadores primários suprem
um grande número de transformadores de
distribuição que abaixam o nível para a tensão
secundária para o uso doméstico e de pequenos
consumidores comerciais.
Função Básica dos Sistemas Elétricos
de Potência:
Fornecer energia elétrica aos
consumidores (grandes ou
pequenos) com qualidade adequada,
no instante em que for solicitada.
Requisitos de um Sistemas Elétricos de Potência:
Continuidade:
 Energia elétrica sempre disponível ao consumidor
Conformidade:
 Fornecimento de energia deve obedecer a padrões
Flexibilidade:
 Adaptação as mudanças contínuas de topologia
Segurança:
 Fornecimento de energia elétrica não deve causar riscos
aos consumidores
Manutenção:
 Propriedade de ser devolvido à operação o mais rápido
possível em caso de panes no sistema.
Indivíduo
As diferenças individuais constituem as
formas pelas quais os indivíduos se
distinguem ao agir. Essas diferenças
podem ser percebidas através das
seguintes abordagens: fatores físicos;
emoções; atitudes; valores;
personalidades; percepções;
comportamentos; pontos de vista; níveis
educacionais; habilidades sociais; etc.
As semelhanças podem ocorrer entre as pessoas no tocante a opiniões,
atitudes e temperamentos, mas não se encontra igualdade. Cada sujeito
é singular na sua totalidade e apresentará um comportamento
diferente.
Quando pensamos em comportamento, estamos falando de seres
humanos, de motivação, de valores e crenças. Palavras que poderiam
ser:
• caráter;
• personalidade;
• paciência;
• dignidade;
• saber ouvir;
• compreensão;
• humildade;
• respeito;
• somatório = modo de ser.
Percepção
Define-se a percepção como sendo a
interpretação que o indivíduo faz dos estímulos
recebidos do meio ambiente através dos
sentidos de tato, audição, visão, paladar e
olfato. Os estímulos também podem ser
internos, tais como a sensação de fome, sede,
frio, as emoções, etc. A maneira de perceber o
mundo e as situações varia de pessoa para
pessoa. As pessoas agem no mundo de acordo
com suas percepções.
A percepção pode sofrer distorções provocadas por fatores que podem
alterar a realidade dos fatos. Dentre eles podemos destacar:
Fatores físicos - deficiência nos órgãos receptores dos estímulos. Quem
sofre de deficiência auditiva, por exemplo, pode interpretar mal as
mensagens que ouve.
Emoção - reduz ou impede o raciocínio. Por exemplo: uma pessoa com
raiva pode agredir alguém que nada teve a ver com a causa da raiva.
Preconceitos - são crenças culturalmente aprendidas que deformam e
limitam a percepção.
Cultura – tende-se a perceber e emitir juízo de valor de acordo com as
crenças do ambiente social no qual se adquiriu a cultura;
Crenças e valores – percebe-se melhor o que se acredita ser verdade e o
que se considera importante;
Atenção – percebe-se mais o que está no foco da atenção;
Interesse - o indivíduo focaliza o que é de seu interesse. Por exemplo,
quando alguém compra um carro, essa pessoa tende a ver muitos outros
carros iguais ao seu, que antes não percebia.
Defesa psíquica – tende-se a não perceber o que for considerado
desagradável.
Percepção do risco: esse tipo de percepção tem como base à
experiência de cada um em relação ao trabalho a ser
desenvolvido e o conhecimento do conceito de risco e perigo,
aliado a prática preventiva de evitar acidentes. Assim, quando a
organização fornece os meios adequados, como, por exemplo,
a capacitação do empregado e o estímulo ao trabalho de
equipe, ela está adotando uma característica preventiva na
busca do índice zero em acidentes. Em outras palavras, a
atualização dos conhecimentos fortalece a necessidade do ser
humano de cuidar de si e dos outros com responsabilidade e o
trabalho em equipe representa um estímulo à segurança da
decisão que precisa ser tomada, assim como uma oportunidade
da equipe de discutir suas práticas diárias, ampliando a
percepção do empregado quanto aos assuntos ligados à
segurança.
Reações emocionais
A emoção é um estado sentimental momentâneo em que o indivíduo
tem seu organismo excitado. Existem diversos tipos de emoção: medo,
cólera, raiva, ciúmes, inveja, alegria, tristeza, piedade, felicidade,
remorso, admiração, amor, ódio, culpa, vergonha etc. As emoções
podem ser percebidas das seguintes formas:
• Experiências emocionais - quando o indivíduo sente a emoção.
• Comportamento emocional - quando é levado, pelo sentimento, a
fazer algo. Por exemplo, uma pessoa com sentimento de cólera leva ao
ataque, um sentimento de grande tristeza provoca o choro "para
desabafar", etc.
• Alterações fisiológicas que correspondem ou são provocadas
diretamente pela própria emoção: ficar "corado" de vergonha, ficar
"branco" de susto, ter batidas do coração aceleradas por causa do
medo.
Considera-se descontrole emocional o fato de uma
pessoa ser dominada pela emoção e não conseguir
raciocinar. Popularmente diz-se que a pessoa
“perdeu a cabeça” ou “perdeu o juízo”. O
descontrole emocional pode levar a pessoa a uma
reação emocional explosiva como, por exemplo, um
acesso de ira contra um equipamento ao contra
outra pessoa.
Outras reações emocionais menos intensas como
choro, tristeza culpa e etc., podem alterar a
atenção/concentração necessária ao bom
desempenho do trabalho e provocar acidentes.
Comunicação
A comunicação humana é um dos aspectos mais importantes na
segurança no trabalho. Mensagens mal formuladas ou mensagens não
compreendidas corretamente podem ser fatores provocadores de
acidentes.
Comunicar significa colocar algo em comum. Comunicação refere-se às
formas de transmitir e receber mensagens.
Comunicar é tornar-se comum com alguém. Isto ocorre quando um
indivíduo transmite algo a outro, diminuindo a diferença entre os dois.
A base de cada pessoa e de toda a sociedade humana está na
capacidade de os indivíduos transmitirem aos outros, as suas ideias,
percepções, intenções, desejos e sentimentos.
O homem começou a se comunicar através de gestos e sons. O
conjunto ordenado e sistemático de sons deu origem à palavra, que se
tornou o instrumento básico da comunicação, quer na sua forma
sonora (oral), quer na sua forma concreta (escrita).
 https://www.youtube.com/watch?v=VhFTlEBe
Pb0
 https://www.youtube.com/watch?v=3ySMk6g
CZmM
 Quem já participou da dinâmica do “telefone
sem fio”?
Elementos da Comunicação:
 Emissor: pessoa que emite a mensagem, diz algo
a alguém.
 Receptor: aquele que recebe a comunicação.
 Mensagem: o conteúdo da comunicação.
 Canal: meio de comunicação, a via de
transmissão da mensagem.
 Ruído: os problemas derivados de distorções
não intencionais da mensagem.
 https://youtu.be/M6jXJBQY72E
 https://youtu.be/daogU_M08UI
Tipos de Comunicação:
 Verbal - A mensagem codificada pela palavra. Pode ser
constituída pela palavra falada: diálogos, pedidos, etc.
 Escritas - são caracterizadas pela expressão gráfica: cartas,
telegramas, livros, jornais, etc.
 Comunicação não verbal - A mensagem transmitida através de
gestos, mímicas, expressão corporal e facial, olhar, atitudes,
símbolos, etc. A comunicação não verbal transmite mensagem
continuamente, muitas vezes contradizendo as comunicações
verbais.
 As comunicações podem ser ainda:
 Intrapessoal: É o diálogo interno. A comunicação que a pessoa
faz com ela mesma;
 Interpessoal: Quando se transmite uma mensagem para
alguém.
Barreiras e Distorções Uma comunicação nem sempre é realizada de
forma clara, de maneira que um fale e o outro entenda corretamente a
mensagem. Quando isto acontece, dizemos que houve distorções ou
barreiras na comunicação. Essas dificuldades podem ser tanto da pessoa
que emite a mensagem como daquele que a recebe:
Barreiras Mecânicas: são causadas pelos canais de comunicação.
Barreiras de Linguagem: são caracterizadas pelas gírias, rodeios,
regionalismos, etc.
Barreiras Psicológicas: são devidas às diferenças individuais. Entre
elas podemos citar:
a) Seletividade: a pessoa só ouve ou lê aquilo que lhe interessa,
que coincida com a sua opinião.
b) Egocentrismo: o que nos impede de enxergar o ponto de vista
do outro. É a atitude de quem se considera o sabedor de tudo,
"dono da verdade".
c) Inibição: a inibição ou timidez de uma pessoa em relação à outra pode
causar dificuldade na comunicação.
d) Competitividade: o excesso de sentimento de competição gera a
incapacidade de ouvir o outro. Cada um corta a palavra do outro, fazendo
questão de se fazer ouvir, tornando a comunicação um diálogo de surdos.
e) Preconceito/ estereótipo: acontece quando há uma distorção da imagem
real de uma pessoa transferindo a ela uma imagem geral que é feita para
todo um grupo. Este “rótulo" é o que chamamos de estereótipo. A partir daí
pode ser criado um sentimento de rejeição pela pessoa, ao qual damos o
nome de preconceito. Os estereótipos, a partir das diferenças socioculturais
geram insegurança, ansiedade, desconfiança, arrogância e falta da
receptividade, causando barreiras na comunicação. Todos somos iguais
como seres humanos. Diferenças como pobreza e riqueza, muita ou pouca
cultura, negro ou branco, subordinado ou chefe, nenhuma delas justifica
sentimentos de inferioridade ou superioridade.
Saber Ouvir: na comunicação existem mensagens não
manifestas, para as quais precisamos ter a sensibilidade de
compreender. Saber ouvir implica um processo intelectual e
emocional na busca de significados contidos na mensagem.
Nossa capacidade de ouvir, em geral é pouco desenvolvida.
Algumas atitudes podem ajudar:
Ouça sem interromper;
Concentre-se em ouvir a pessoa que fala. Evite distrair-se;
Demonstre desejo de conhecer como pensam os outros;
Certifique-se que compreendeu repetindo o que ouviu;
Não antecipe o que o outro vai dizer;
Esforce-se para compreender o ponto de vista do outro;
Abra seu espírito para ouvir o que o outro diz.
Empatia: significa, em termos mais
simples, colocar-se no lugar do outro.
Ao adaptar nossa mensagem ao
vocabulário, interesses, valores e
sentimentos da pessoa a quem
transmitimos uma mensagem, a
comunicação tem maior
probabilidade de ser eficaz.
Trabalho em equipe
A garantia da segurança depende muito da coesão das
equipes de trabalho. O alcance das metas e realização de
trabalhos sem acidentes está fortemente associado a maneira
como os membros de uma equipe interagem uns com os
outros.
O trabalho em equipe está relacionado a uma forma especial
de organização que objetiva, principalmente, a ajuda mútua
entre profissionais de uma mesma organização ou área de
uma organização. O trabalho em equipe pode ser descrito
como um conjunto de pessoas que se dedicam a realizar uma
tarefa ou um determinado trabalho e são interdependentes.
 "Seja paciente: "Cada cabeça uma sentença". Procure expor os
seus pontos de vista com moderação e procure ouvir o que os
outros têm a dizer;
 Aceite as ideias dos outros: Acima do nosso orgulho está o
objetivo comum que a equipe pretende alcançar. É importante
saber reconhecer que a ideia de um colega pode ser melhor do
que a sua.
 Não critique os colegas: Ás vezes podem surgir conflitos entre
colegas do grupo, porém é muito importante não permitir que
isso interfira no trabalho em equipe;
 Saiba dividir: Ao trabalhar em equipe é importante dividir
Você não pode ser o único que sabe realizar uma determinada
tarefa. Compartilhe responsabilidades, informações e
conhecimentos;
 Trabalhe: Não é por trabalhar em equipe que deve
esquecer suas obrigações. Dividir tarefas é uma coisa,
deixar de trabalhar é outra completamente diferente;
 Seja participativo e solidário: Procure ajudar seus
colegas e dar o melhor de si sempre que necessário,
da mesma forma não deverá sentir-se constrangido
quando necessitar pedir ajuda;
 Converse: Ao sentir-se incomodado com alguma
situação ou tarefa que lhe tenha sido atribuída, é
importante que explique o problema para que seja
possível alcançar um solução de compromisso, que
agrade a maioria;
 Planeje: O planejamento e a organização são
ferramentas importantes para que o trabalho em
equipe seja eficiente e eficaz;
Aproveite o trabalho em equipe: Ele é a sua oportunidade de
conviver mais perto de seus colegas, e principalmente de
compartilhar conhecimentos mutuamente."
E o mais importante: Comunique-se e saiba falar com as
pessoas!!!
Como pré-requisito dos mais importantes na formação de
uma equipe em instalação energizada, está a avaliação
rigorosa do estado físico e psicológico de cada elemento
indicado para compor esta equipe.
Indiscutivelmente, esta observação irá garantir uma
porcentagem de segurança nos trabalhos em linhas
energizadas. Além disso, a utilização de equipamentos
adequados e a conscientização de toda equipe sobre os
riscos das tarefas irão garantir a execução dos trabalhos com
a máxima segurança.
Importância do Trabalho em Equipe:
Aumento da Produtividade;
Melhorar resolução de conflitos;
Qualidades nos produtos e serviços;
Otimização em utilização de recursos.
Programação e planejamento dos serviços
Programar é definir etapas ou procedimentos
ordenados para execução de serviços em determinado
período de tempo, utilizando o método adequado, os
recursos mínimos necessários, tanto pessoais quanto
materiais, ferramentas e equipamentos, além de
Equipamentos de Segurança, considerando as
interferências possíveis do meio ambiente com o
trabalho.
Organizar o trabalho antes de executar qualquer tarefa
é de fundamental importância. Organizar significa
pensar antes de iniciar a tarefa.
Pensar em quê?
Na maneira mais simples de fazer a tarefa, evitando
complicações ou controles exagerados;
No modo mais barato de fazer a tarefa;
No meio menos cansativo para quem vai realizar a tarefa;
Num procedimento que seja mais rápido;
Em obter a melhor qualidade e o resultado mais
confiável;
Na maneira mais segura de fazer a tarefa; e,
Numa forma de trabalho que não prejudique o meio
ambiente, ou seja, que não cause poluição do ar, da água
e do solo.
As Principais Condições Impeditivas.
A ausência ou a deficiência de qualquer uma das condições
abaixo impede o início ou prosseguimento de serviços
realizados em instalações elétricas do SEP. Vale ressaltar que
estas condições são as principais, pois na análise de risco do
serviço, podemos constatar outras situações que possam
impedir a execução da atividade:
Falta de esquemas unifilares atualizados das instalações
elétricas dos seus estabelecimentos com as especificações do
sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos
de proteção.
Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT, bem
como aqueles executados no Sistema Elétrico de Potência –
SEP, não podem ser realizados individualmente.
As Principais Condições Impeditivas:
Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT, bem
como aquelas que interajam com o SEP, somente pode ser
realizado mediante ordem de serviço específica para data e local,
assinada por superior responsável pela área.
Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem
como aqueles envolvidos em atividades no SEP devem dispor de
equipamento que permita a comunicação permanente com os
demais membros da equipe ou com o centro de operação durante
a realização do serviço.
Falta ou deficiência de EPC's e ou EPIs.
As Principais Condições Impeditivas
Outros aspectos também devem ser considerados, tais como:
Condições Ambientais.
Condições climáticas - depende das características da
atividade;
Serviço em linha viva - só poderá ser realizado durante o dia e
em condição climática favorável;
Nenhum serviço deve ser iniciado se houver condições que
comprometam a integridade física da equipe.
Condições Pessoais.
Antes do inicio das atividades todos os envolvidos deverão
fazer uma avaliação das condições físicas e mentais da equipe.
Instalações Elétricas Desenergizadas e Energizadas.
Quando da realização de serviços em instalações elétricas
desenergizadas, a NR 10 nos informa que, somente será considerada
desenergizada a instalação elétrica, se os procedimentos apropriados
forem obedecidos, conforme a sequência abaixo.
a) seccionamento;
b) impedimento de reenergização;
c) constatação da ausência de tensão;
d) instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos
condutores dos circuitos;
e) proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada;
f) instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
Só depois de constatada que a instalação está realmente
desenergizada, é que devemos efetuar a liberação dos trabalhos.
Trabalhos Envolvendo Alta Tensão (AT).
Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT, o supervisor
imediato e a equipe, responsáveis pela execução do serviço, devem realizar
uma avaliação prévia. Também deverão fazer o estudo e o planejamento das
atividades e das ações a serem desenvolvidas de forma a atender os
princípios técnicos básicos de execução de trabalhos seguros envolvendo
risco elétrico.
Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT somente podem ser
realizados quando houver procedimentos específicos, detalhados e assinados
por profissional autorizado.
A intervenção em instalações elétricas energizadas em AT dentro dos limites
estabelecidos como zona de risco, somente pode ser realizada mediante a
desativação, também conhecida como bloqueio, dos conjuntos e dispositivos
de religamento automático do circuito, sistema ou equipamento.
Os equipamentos e dispositivos desativados
devem ser sinalizados com identificação da
condição de desativação, conforme procedimento
de trabalho específico padronizado.
Os equipamentos, ferramentas e dispositivos
isolantes ou equipados com materiais isolantes,
destinados ao trabalho em alta tensão, devem ser
submetidos a testes elétricos ou ensaios de
laboratório periódicos, obedecendo-se às
especificações do fabricante, os procedimentos da
empresa e na ausência desses, anualmente.
Esporas – Escalar postes
Escadas
Cestos Aéreos
 Plataformas para degraus de escada;
 Gruas, Munck, Guindastes
 Extensão Isolantes para Grua
 Plataformas e Gaiolas
 Andaime Isolante
 Outros...
Dispositivos de Manobra
Vara de Manobra;
Bastões;
Instrumentos de detecção e
de ausência de Tensão;
https://www.youtube.com/watch?v=yH
dI6LK-IPE
Dispositivos de Isolação Elétrica
As coberturas protetoras para linha viva são usadas nos trabalhos pelo método ao contato,
sendo instaladas com luvas isolantes de borracha ou pelo método a distância, uma vez que dispõem
de olhais para serem operadas com o bastão de manobra.
Isoladores tipo calha.
São elementos construídos com materiais dielétricos (não-condutores de
eletricidade) que têm por objetivo isolar condutores ou outras partes da estrutura que
estão energizadas para que os serviços possam ser executados sem a exposição do
trabalhador ao risco elétrico. Têm de ser compatíveis com os níveis de tensão do serviço.
Normalmente são de cor laranja. Esses dispositivos devem ser bem acondicionados para
evitar sujeiras e umidade que possam torná-los condutivo. Também devem ser
inspecionados a cada uso.
Veja alguns exemplos!
• Calha isolante (em geral são de polietileno rígido).
• Mantas ou lençol de isolamento.
Equipamentos e ferramentas de trabalho
Escada
A escada deve possuir isolação compatível com a classe de
tensão dos locais onde os trabalhos serão executados. Além
disso, é necessária a adoção de procedimentos de testes e
de limpeza para garantia de isolação do equipamento.
A escada a ser utilizada ao potencial deve ser submetida a
um ensaio (antes de ser transportada ao local de trabalho)
utilizando-se um micro amperímetro para verificação das
condições de isolamento, antes de sua utilização.
Se a escada apresentar valores superiores aos descritos, deve ser submetida à
limpeza e novamente testada, se os valores permanecerem superiores aos
recomendados, não realize o trabalho nesse método e sim pelo método a
distância.
Equipamentos e ferramentas de trabalho
Varas de Manobra
São fabricadas com materiais isolantes, normalmente em fibra de vidro e de epóxi e, em
geral, na cor laranja. São segmentos (de aproximadamente 1 m cada) que se somam
de acordo com a necessidade de alcance.
As varas de manobra são providas de suporte universal e cabeçote, nas quais, na ponta,
pode-se colocar o detector de tensão, o gancho para desligar a chave fusível ou
para conectar o cabo de aterramento nos fios, etc. Nessa ponta há uma “borboleta” na
qual se aperta com a mão o que se deseja acoplar. As varas mais usuais suportam uma
tensão de até 100 kV para cada metro. Sujeiras (poeiras, graxas)
reduzem drasticamente o isolamento. Por isso, antes de serem usadas, devem ser
limpas de acordo com o procedimento.
Outro aspecto importante é o acondicionamento para o transporte, que deve ser adequado.
Para tensões acima de 60 kV, devem ser testadas quanto à sua condutividade antes de
cada uso, com aparelho próprio.
Equipamentos e ferramentas de trabalho
Bastões
Os bastões são similares e do mesmo material das varas de manobra.
São utilizados para outras operações de apoio. Nos bastões de
salvamento há ganchos para remover o acidentado. O bastão de
manobra, também conhecido como “bastão pega- tudo”, foi
originalmente projetado para operação de grampos de linha viva e de
grampos de aterramento, porém, face à sua versatilidade, possui hoje
múltiplas aplicações, principalmente na manutenção de instalações
elétricas energizadas.
A ocorrência de interrupções programadas ou não
programadas (emergenciais) em uma rede de distribuição
de energia elétrica obriga a realização de manobras de
isolamento para restabelecimento da eletricidade, o mais rápido
possível
Entretanto, para realização dessas manobras em campo,
quase sempre se utiliza de tubos de fibra de vidro
compostos com resina epóxi e internamente preenchido
com poliuretano expandido, conhecidos como ‘Bastão ou
Vara de Manobra’ .
Equipamentos e ferramentas de trabalho
Dispositivos de Sinalização;
Invólucros;
Barreiras;
Aterramento Elétrico fixo em equipamentos, fixo
em redes e linhas, fixo em estais, em veículos e
temporário.
Os riscos típicos do SEP – Sistema Elétrico de
Potência é caracterizado por:
1 - Proximidade e contatos com partes energizadas;
2 – Indução Eletromagnética;
3 - Descarga atmosférica;
4 - Eletricidade estática;
5 - Campo elétrico e magnético
Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Definição: Trabalho durante o qual o trabalhador pode entrar na zona controlada,
ainda que seja com uma parte do seu corpo ou com extensão condutoras,
representadas por materiais, ferramentas ou equipamentos que esteja manipulando.
• Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de
modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e
todos os outros tipos de acidentes.
• Saiba que as partes de instalações elétricas a serem operadas, ajustadas ou
examinadas, devem ser dispostas de modo à permitir um espaço suficiente para que
você tenha um trabalho seguro.
• As partes das instalações elétricas, não cobertas por material isolante, na
impossibilidade de se conservarem distâncias que evitem contatos casuais, devem ser
isoladas por barreiras que ofereçam, de forma segura, resistência a esforços
mecânicos usuais.
• Toda instalação ou peça condutora que não faça parte dos circuitos elétricos, mas
que eventualmente possa ficar sob a tensão dever ser aterrada, desde que esteja em
local acessível a contatos.
1 - Proximidade e contato com partes energizadas.
RISCOS TÍPICOS NO SEP
1 - Proximidade e contato com partes energizadas.
• As instalações elétricas, quando a natureza do risco exigir e sempre que
tecnicamente possível, devem ser providas de proteção complementar por
meio de controle a distância, manual e/ou automático.
• As instalações elétricas que estejam em contato direto ou indireto com a água e
que possam permitir fuga de corrente, devem ser projetadas e executadas, em
especial, quanto à blindagem, ao isolamento e ao aterramento.
RISCOS TÍPICOS NO SEP
• Respeitar as distâncias de segurança entre as tensões (fase -fase e fase- terra),
utilização correta dos EPI’s e dos EPC’s (ao contato, ao potencial e a distância).
• As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo
contemplar a condutibilidade, a inflamabilidade e as influências
eletromagnéticas.
• É vedado o uso de adornos (brincos, correntinhas, entre outros) pessoais
nos trabalhos com instalações elétricas ou em suas proximidades.
1 - Proximidade e contato com partes
energizadas.
RISCOS TÍPICOS NO SEP
• Os trabalhos que exigem o acesso à zona controlada devem ser
realizados mediante procedimentos específicos respeitando as distâncias
previstas na tabela B.
Zona de risco: Entorno de parte condutora energizada, não segregada,
acessível inclusive acidentalmente, de dimensões estabelecidas de acordo com
o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados e
com a adoção de técnicas e instrumentos apropriados ao trabalho.
Zona controlada: Entorno de parte condutora energizada, não
segregada, acessível, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de
tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados
1 - Proximidade e contato com partes energizadas.
Faixa de
tensão
Nominal da
instalação
elétrica em
KV
<1
≥10 e <3
≥3 e <6
≥6 e <10
≥10 e <15
≥15 e <20
≥20 e <30
≥30 e 36
≥36 e <45
≥45 e <60
≥60 e <70
≥70 e <110
≥110 e<132
≥132 e <150
≥150 e <220
≥220 e <275
≥275 e <380
≥380 e <480
≥480 e <700
Rr – Raio de
delimitação entre
zonas de riscos e
controlada em
metros
0,20
0,22
0,25
0,35
0,38
0,40
0,56
0,58
0,63
0,83
0,90
1,00
1,10
1,20
1,60
1,80
2,50
3,20
5,20
Rc – Raio de
delimitação
entre zonas
controlada e
livre em
metros
0,70
1,22
1,25
1,35
1,38
1,40
1,56
1,58
1,63
1,83
1,90
2,00
3,10
3,20
3,60
3,80
4,50
5,20
7,20
RISCOS TÍPICOS NO SEP
1 - Proximidade e contato com partes energizadas.
ZL = Zona livre.
ZC = Zona controlada, restrita a
trabalhadores autorizados.
ZR = Zona de risco, restrita a
trabalhadores autorizados e com a
adoção de técnicas, instrumentos e
equipamentos apropriados ao
trabalho.
PE = Ponto da instalação
energizado.
SI = Superfície isolante construída
com material resistente e dotada de
todos dispositivos de segurança
RISCOS TÍPICOS NO SEP
A passagem da corrente elétrica em condutores gera um
campo eletromagnético que, por sua vez, induz uma
corrente elétrica em condutores próximos. Assim, pode
ocorrer a passagem de corrente elétrica em um
circuito desenergizado se ele estiver próximo a outro circuito
energizado.
Por isso é fundamental que você, além de
desligar o circuito no qual vai trabalhar e obrigatório confirmar com
equipamentos apropriados (voltímetros ou detectores de tensão), se o circuito
está efetivamente sem tensão.
Saiba que nos trabalhos com linhas transversais e/ou paralelas deve-
se utilizar o sistema de aterramento temporário, tantos quantos necessários.
O aterramento temporário é um equipamento de proteção coletiva,
destinado a promover a equipotencialização para proteção pessoal, contra a
energização indevida do circuito em intervenção.
2 - Indução Eletromagnética
FILME INDUÇÃO
ELETROMAGNÉTICA
RISCOS TÍPICOS NO SEP
https://youtu.be/b-PpUjLZvlY
https://youtu.be/icmqg07CXXA
CURSO NR 10
COMPLEMENTAR
Segurança no Sistema
Elétrico de Potência - (SEP)
VÔCE É O MAIOR RESPONSÁVEL PELA SEGURANÇA, O
AGENTE É INVISÍVEL MAS É PREVISÍVEL!
3 – Descargas Atmosféricas
As descargas atmosféricas são um dos maiores causadores de acidentes em
sistemas elétricos causando prejuízos, tanto materiais quanto para a
segurança pessoal. Com o crescente aumento dessas descargas, tornou-se
necessário a avaliação do risco de exposição a que estão submetidos os
edifícios, sendo este um meio eficaz de verificar a necessidade de instalação de
para-raios. Os para-raios captam os raios e direcionam os mesmo para o sistema
de aterramento.
Os sistemas de aterramento têm como primeiro objetivo à segurança pessoal.
Devem ser projetados para atendem os critérios de segurança tanto em alta
frequência, descargas atmosféricas e telefonia quanto em baixas frequências,
como curtos-circuitos em motores trifásicos. Para que o aterramento seja eficaz,
é necessário que seja um sistema estável, ou seja, que apresente
uma invariabilidade nos valores da resistência de terra. Deve-se
levar em consideração, também, a viabilização do projeto, objetivando o ponto
ótimo no
que se diz respeito a configuração do sistema e ao resultado desejado.
Atualizar laudo do SPDA é muito importante.
RISCOS TÍPICOS NO SEP
4 – Eletricidade Estática
O desbalanceamento de elétrons (em todos os casos, gerado pela falta ou pelo
excesso de elétrons) gera um campo elétrico capaz de influenciar outros objetos
que se encontram a uma determinada distância. O nível de carga é afetado pelo
tipo de material, pela velocidade de contato e pela separação dos corpos,
da umidade e de diversos fatores.
A eletricidade estática é uma carga elétrica em repouso, ela é gerada
principalmente por um desbalanceamento de elétrons localizados sob
uma superfície ou no ar do ambiente.
RISCOS TÍPICOS NO SEP
A eletricidade estática é o fenômeno de
acumulação de cargas elétricas que pode se
manifestar em qualquer material. Ela
acontece, principalmente, com o processo de
atrito entre materiais e se manifesta em vários
fenômenos que ocorrem no cotidiano, às
vezes ocorre de forma inofensiva, mas em
outros casos sua manifestação pode ser muito
perigosa.
As manifestações da eletricidade estática são
observadas, principalmente, em locais onde a
umidade do ar é muito baixa, ou seja, locais
secos. Ao manusear um agasalho de lã
sintética, por exemplo, é possível ouvir
pequenos estalos que ocorrem em razão das
descargas elétricas que acontecem entre seus
fios. Se estiver no escuro é possível visualizar
pequenas faíscas entre os fios que foram
eletrizados.
Nas fábricas de papel e nas tecelagens a eletricidade
estática também se manifesta. Nos enrolamentos de
papel e de tecido ocorre atritamento desses materiais
com as partes metálicas das máquinas, fazendo com
que surjam cargas elétricas que podem produzir faíscas
quando um empregado manuseia um material metálico
próximo a esses locais, por exemplo. As faíscas que
surgem podem provocar incêndios. Para evitar que isso
não ocorra, esses locais são mantidos fechados e a
umidade do ar é controlada, fazendo com que as
máquinas sejam descarregadas na presença de gotículas
de água, evitando dessa maneira os possíveis riscos de
incêndios.
Os principais riscos advindos da eletricidade estática são os incêndios e
as explosões, provocados por descargas de eletricidade na forma de
centelhas que contém energia suficiente para inflamar qualquer vapor,
gás ou poeira inflamável. Além disso, uma descarga de eletricidade
estática recebida por um operador, pode fazê-lo reagir de forma
involuntária, o que poderá dar por resultado, uma queda e
consequentes lesões.
A eletricidade estática se gera por contato e separação de materiais
diferentes. A eletricidade estática, por exemplo, se gera quando os
líquidos fluem dentro de um cano, ou saem desde um orifício até um
tanque.
Um lugar muito perigoso para que haja centelhas produzidas pela
eletricidade estática é onde há vapores inflamáveis em misturas com o
ar. Podemos tomar como exemplos, a saída de um cano de descarga de
um líquido, a ponta de uma mangueira de carga e próximo à abertura
de carga de um caminhão tanque ou das aberturas de tambores.
A eletricidade estática se gera por contato e separação de
materiais diferentes. A eletricidade estática, por exemplo, se gera
quando os líquidos fluem dentro de um cano, ou saem desde um
orifício até um tanque.
Um lugar muito perigoso para que haja centelhas produzidas
pela eletricidade estática é onde há vapores inflamáveis em
misturas com o ar. Podemos tomar como exemplos, a saída de
um cano de descarga de um líquido, a ponta de uma mangueira
de carga e próximo à abertura de carga de um caminhão tanque
ou das aberturas de tambores.
Acúmulo de eletricidade estática é muito perigoso na
proximidade de materiais inflamáveis, pois não pode ser vista,
tocada, cheirada ou ouvida, até que ocorra a descarga.
A forma de prevenir mais eficaz se dá no trabalho buscando a
redução dos efeitos da eletricidade estática.
Como controlar a Eletricidade Estática?
 Aterramento
 Conexão
 Umidificação
 Limitando velocidade de Líquidos
 Ajustando Formulas
 Plástico Antiestático
 Mangueiras aterradas
 Sapatos dissipativos
 Pulseira anti-estática
 Filtração fechada
 Inspeção de aterramentos
 Inertização
Dentre as formas de controle da Eletricidade estática destaco que
o aterramento deve ser a maior preocupação nas áreas de
utilização, manuseio e ou armazenagem de produtos inflamáveis.
Aterramento é uma forma especial de conexão na qual um ou
mais objetos condutivos conectados estão também conectados à
Terra, de forma que cada um está ao mesmo potencial que a
Terra. Consequentemente cada um está ao mesmo potencial e
descargas eletrostáticas entre eles não ocorrem.
Conexão de objetos condutivos ocorre quando dois ou mais
objetos condutivos estão eletricamente conectados de uma
forma que os níveis de energia estejam equalizados e todos os
objetos estejam com o mesmo potencial elétrico.
Conectar eletricamente dois condutores equaliza a energia entre
os objetos mais NÃO retira a carga elétrica e também NÃO
garante que os mesmos estejam com o mesmo potencial que a
Terra.
Eletricidade Estática
RISCOS TÍPICOS NO SEP
5 - Campo Elétrico e Magnético
Campo magnético
A maioria dos equipamentos tem certo grau de sensibilidade à
perturbação de origem eletromagnética. Um raio que caia perto de
uma instalação que tenha muitos sensores, transdutores associados a sinal
e comandos pode causar um mau funcionamento, ou seja, não significa que esse
equipamento será danificado, mas será levada a ele uma informação que será
codificada, não como um raio que caiu, mas como uma informação que o
equipamento tomará e que vai ser errada.
Isso é uma perturbação de origem eletromagnética, porque o raio cria um
campo eletromagnético que vai provocar o mau funcionamento dos
comandos do controle de operação.
RISCOS TÍPICOS NO SEP
5 - Campo Elétrico e Magnético
Campo magnético
Deve haver uma preocupação em imunizar o equipamento para evitar o
mau funcionamento contra o fenômeno de perturbação e, ao mesmo tempo,
evitar que o equipamento produza ruídos de natureza de
campo eletromagnético que perturbe tanto o seu funcionamento quanto o de
outros.
Para isso que existe o estudo de um bom aterramento, da escolha
adequada do tipo de aterramento para evitar correntes comuns, ou seja,
assegurar, ao usuário da instalação, certa segurança para o equipamento
instalado e evitar certos tipos de sobretensão que são provocados por falhas na
rede elétrica, como um curto – circuito, por exemplo.
Mais uma finalidade do aterramento é a de promover uma referência de
potenciais para a boa operação dos sistemas elétricos, em especial quando há
partes isoladas eletricamente, como um transformador.
Importante - Corrente elétrica gera campo magnético
RISCOS TÍPICOS NO SEP
 6 - Comunicação, Identificação e Sinalização.
É importante ressaltar que a comunicação e identificação são partes
importantes do controle do risco, como padronização dos procedimentos de
transmissão e operação, criando uma linguagem simples, fazendo uma
nomenclatura e utilizando métodos seguros (cartões de segurança, painéis de
controle e padronizações das cores) e utilização de cones, cercas e fitas .
RISCOS TÍPICOS NO SEP
7 - Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais.
Todo funcionário exposto a risco de queda deverá trabalhar protegido
por corrimãos, guarda-corpos, cintos de segurança, trava-quedas ou quaisquer
outros equipamentos de proteção contra quedas. Também é importante que você
conheça todas as máquinas e os equipamentos nos locais onde são realizados
serviços com eletricidade, pois muitas vezes é necessário o controle
de outras energias e dispositivos além da energia elétrica.
Para o trabalho em altura são requeridas padronizações do cinturão tipo
para- quedista, com talabarte de segurança de acordo com a altura e estrutura a
serem utilizadas (cintos abdominais, talabarte e trava-quedas) e padronizações de
suas máquinas e equipamentos com o seu manual de procedimentos para a
utilização adequada (como limite de abertura, carga instalada e condições de uso).
RISCOS TÍPICOS NO SEP
7 - Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais.
As máquinas e os equipamentos deverão ser dotados de dispositivos de
partida/parada e outros que se fizerem necessários para a prevenção de
acidentes do trabalho, especialmente quanto ao risco de acionamento acidental,
para isso estes devem ser localizados de modo que:
A - Seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho;
B - Não se localize na zona perigosa de máquina ou do equipamento;
C - Possa ser acionado ou desligado em caso de emergência, por outra pessoa
que não seja o operador;
D - Não possa ser acionado ou desligado, involuntariamente, pelo operador ou
de qualquer outra forma acidental;
E - Não acarrete riscos adicionais.
RISCOS TÍPICOS NO SEP
 Trabalho em Altura:
Risco de Queda
 Riscos no Transporte e com Equipamentos
 Risco de ataques de insetos
 Ataque de Animais
Riscos em Ambientes Fechados;
Riscos Ergonômicos;
Outros Riscos: Calor, Radiação Solar,
Ruído, Ascarel
ACREDITE EM VOCÊ, SEMPRE TERÁ CHANCE DE VENCER!
Métodos de Trabalho (Ao Contato – Ao Potencial – À Distância)
Na execução de qualquer serviço que envolva energia elétrica, a escolha do método de trabalho a ser
adotado pela sua equipe de trabalho é de fundamental importância para que se evite a ocorrência de acidentes.
Os cuidados citados anteriormente são fundamentais para uma correta e segura execução dos
serviços, sem a ocorrência de prejuízos materiais ou humanos, por meio de rigorosa observação dos
controles de riscos, indispensáveis para a execução de trabalhos.
Manutenção com Linha Energizada – Linha Viva
Esta atividade deve ser realizada mediante a adoção
de procedimentos e de metodologia específica que garantam a
segurança dos trabalhadores conforme estudado no Módulo 03.
MÉTODOS DE TRABALHO SOB TENSÃO
Técnica de Trabalho com Linha Viva Método à Distância
Foi o primeiro método desenvolvido, o eletricista executa as operações
com o auxílio de ferramentas montadas nas extremidades dos bastões
isolantes. Com esse método, é possível trabalhar em todas as classes de
tensão. Em tensões de até 69 kV, onde as distâncias entre fases são
menores, os condutores são afastados de sua posição normal por meio de
bastões suportes, moitões, etc. Todo conjunto de equipamento é
projetado para facilitar os movimentos dos eletricistas, no alto dos postes
ou das estruturas, com total segurança, tanto na manobra das
articulações para afastamento dos condutores como nas manipulações
das cadeias de isoladores.
Nesse método, o eletricista deve observar rigorosamente à distância de
trabalho, ou seja, a sua distância com o condutor energizado.
.
As distâncias mínimas
para trabalho em linha
viva são fornecidas a
seguir.
3,8 kV – 0,64 m
34,5 kV – 0,75 m
69 kV – 0,95 m
138 kV – 1,10 m
230 kV – 1,55 m
345 kV – 2,15 m
500 kV – 3,40 m
Técnicas de trabalho sob tensão
Método a Distância
Lembre-se que neste método o trabalhador
interage com a parte energizada a uma distância
segura pelo emprego de procedimentos,
equipamentos, ferramentas e dispositivos
isolantes apropriados. Todos os equipamentos
utilizados, como varas de manobra, bastões e
escadas, devem ser submetidos a testes de
isolação para garantir que não haverá potencial de
choque elétrico para o operador.
MÉTODOS DE TRABALHO SOB TENSÃO
Técnica de Trabalho com Linha Viva Método ao contato
Descrição dos
Serviços
Praticamente todos os
serviços que se fazem
necessários nas redes de
distribuição aérea podem
ser executados com as
redes energizadas,
especialmente agora com o
desenvolvimento de
ferramentas e de
equipamentos que
garantem a segurança dos
trabalhadores.
Esse método consiste em proteger o eletricista com luvas e
mangas isolantes, com o auxílio de uma plataforma,
andaime ou veículo equipado com cesta aérea, ele executa
os serviços diretamente com as mãos. Toda a zona
de trabalho é protegida, também, com coberturas
isolantes apropriadas e,
à medida que decorrem as tarefas, vai-se descobrindo o
espaço estritamente necessário à operação em causa,
tais como executar uma derivação, substituir um isolador,
efetuar uma emenda, etc. Dessa forma, anula-se a
possibilidade do eletricista poder fechar dois pontos de
potenciais diferentes ou que os elementos de trabalho (fios,
chaves, ferramentas) o passam fazer ocasionando um curto-
circuito. Esse método é utilizado somente para linhas
de distribuição e de subestações com tensões de até
34,5 kV.
Técnicas de trabalho sob tensão
Método ao Contato
Como o trabalhador tem contato com a rede energizada, mas
não fica no mesmo potencial da rede elétrica, todos os
equipamentos de proteção individual e de proteção coletiva
devem ser adequados à tensão da rede para garantir que o
mesmo esteja devidamente isolado.
Portanto, todos os procedimentos de utilização de EPI’s e
EPC’s devem ser seguidos obedecendo-se as técnicas de
segurança para não haver falha durante as operações no SEP.
MÉTODOS DE TRABALHO SOB TENSÃO
Método ao Potencial
O trabalhador fica em contato direto com a
tensão da rede, no mesmo potencial. Por isso,
é necessário o emprego de medidas de
segurança que garantam o mesmo potencial
elétrico no corpo inteiro do trabalhador, devendo
ser utilizado um conjunto de vestimentas
condutivas (roupas, capuzes, luvas e botas)
ligadas por meio de cabo condutor elétrico e
cinto à rede objeto da atividade. São
imprescindíveis que sejam feitos os testes
necessários com todas as roupas condutivas
necessárias para manter uma perfeita
equalização do campo elétrico distribuído no
operador.
MÉTODOS DE TRABALHO SOB TENSÃO
Procedimento de segurança para trabalho em painéis e cubículos.
Procedimento de Segurança para Trabalho em Painéis e Cubículos.
Intervenções em painéis e cubículos são atividades onde os trabalhadores estão
frequentemente expostos aos riscos de choque elétrico e arco elétricos. Ao realizar
serviços nestes locais, você deve pensar na segurança em primeiro lugar.
Se planejar seu trabalho cuidadosamente, seguir procedimentos seguros e
usar o equipamento apropriado poderá evitar os acidentes.
Antes de entrar em um cubículo de uma subestação, abrir um painel ou o
gabinete de um equipamento, examine o ambiente de trabalho, onde você vai
posicionar o seu medidor e seus outros equipamentos. Além disso, tome os seguintes
cuidados:
• Identifique uma rota de fuga que possa usar em caso de emergência;
• Certifique-se de que sabe exatamente como acessar o equipamento em
questão;
• Procure trabalhar em uma posição confortável e segura;
• Verifique se há riscos ambientais presentes, como galhos de árvores,
animais ou água;
• Tenha certeza de que a ventilação e a iluminação são suficientes;
• Mantenha um ajudante qualificado por perto, que também entenda de
segurança elétrica;
• Sempre informe onde estará trabalhando. Utilize os procedimentos de sua
empresa referentes ordens de serviços e permissões para o trabalho;
• Selecione adequadamente suas ferramentas e equipamentos de segurança;
• Proteção para os olhos e ouvidos, luvas, vestimentas e tapetes isolantes;
• Verifique se suas ferramentas estão isoladas adequadamente;
• Sempre que possível trabalhe em circuitos não energizados;
Importante:
De acordo com a norma IEC 61010, são definidas
04 categorias de risco:
CAT IV – Origem da instalação. Cabines de
entrada e outros cabeamentos externos.
CAT III – Distribuição da instalação, incluindo
barramentos principais, alimentadores e demais
circuitos; cargas permanentemente instaladas.
CAT II – Tomadas ou plugues; cargas removíveis.
CAT I – Circuitos eletrônicos protegidos.
Técnicas de trabalho sob tensão
 Vestimenta Condutiva;
 Capacete;
 Creme de Proteção Solar;
 Botas;
 Luvas Isolantes de Borracha;
 Mangas isolantes de proteção;
 Óculos de Segurança;
 Mosquetão;
 Uniformes em tecido resistente à Chamas
• Ensaio de ferramentas e equipamentos
Ao fazer ensaios de ferramentas e equipamentos, você deverá levar em
consideração as seguintes atividades:
• Todos os equipamentos de proteção individual e coletiva, bem como as
ferramentas de trabalho, deverão ser ensaiados periodicamente conforme as
normas de fabricação e internas das empresas, no mínimo observando rigidez
dielétrica, resistência mecânica e avaliação das condições de ergonomia;
• Todos os ensaios deverão ser registrados de forma documental garantindo
assim rastreabilidade, além de registrarem a data de validade dos testes de forma
indelével nos equipamentos e nas ferramentas aprovados;
• Os equipamentos e as ferramentas, que por meio de tecnologia apropriada e
certificada não possam ser recuperados, devem ser inutilizados de forma a
impedir seu uso.
Equipamentos e ferramentas de
trabalho
Aterramento Temporário
O aterramento temporário é feito quando vai se trabalhar em
redes desenergizadas. Trata-se de uma medida de segurança para a
vida do trabalhador, pois evita que ocorra acidentes caso a linha seja
energizada indevidamente por um fator aleatório.
Tem-se, portanto que o simples desligamento de uma linha
de distribuição não garante a segurança do eletricista, e o
aterramento provisório das fases da rede elétrica é fundamental para
que as condições adequadas de trabalho sejam obtidas.
Aterramento temporário em redes de Baixa tensão
Antes da instalação do conjunto de aterramento provisório o eletricista
deve certificar-se que a linha encontra-se desenergizada, com auxílio de
um detector de tensão acoplado a uma vara de manobra.
Uma vez feito este teste procede-se a sequência de ligações
de conectores de cabos de aterramento provisórios:
Equipamentos e ferramentas de
trabalho
Travas e Bloqueadores
..
Detector de Tensão
Equipamento usado para identificação de
ausência de tensão antes da instalação de
aterramento temporário.
EPI’s e EPC’s
Mantas de Borracha AT Mantas de Borracha BT
EPI’s e EPC’s
TIPO CONTATO TARJA
Classe 00 500V Bege
Classe 0 1000V Vermelha
Classe I 7,5 kV Branca
Classe II 17 kV Amarela
Classe III 26,5 kV Verde
Classe IV 36 kV Laranja
Nos trabalhos em condutores ou
equipamentos energizados, ou que
ofereçam risco de energização, mesmo
quando operados com vara de manobra,
devem ser usadas luvas de borracha,
devendo-se adotar a classe adequada ao
nível da tensão elétrica de trabalho.
• As luvas de borracha para eletricistas
somente devem ser utilizadas recobertas.
• Devem ser cobertas externamente por
luvas de napa, quando de baixa-tensão, e
de vaqueta, quando de alta – tensão.
• As luvas de borracha para eletricistas não
devem ser amassadas e nem abandonadas
em local que comprometa a sua segurança.
• O empregado que utiliza luva de borracha
deve ter as unhas cortadas rentes e as
mãos desprovidas de anéis ou de outros
objetos capazes de danificar as mesmas.
Luvas de Cobertura
• Para proteção das luvas de borracha
para eletricistas.
• Antes e após a sua utilização, as luvas
devem ser inspecionadas, aquelas que
apresentarem defeito devem ser
substituídas.
• A luva não deve ser usada ao avesso
com a intenção de seu aproveitamento
na formação de um novo par.
• As luvas de cobertura não devem ficar
dobradas nem abandonadas em local
que comprometa a sua segurança.
Luvas de proteção tipo condutiva
Finalidade: Proteção das mãos e dos
punhos quando o empregado realiza
trabalhos ao potencial.
Acidente provocado por uma
ligação elétrica clandestina
(gato de energia).
EPI’s e EPC’s
A NR-6 do Ministério do Trabalho e Emprego
estabelece a necessidade de proteção dos
trabalhadores contra agente térmico, como o arco
elétrico.
A energia liberada por arco elétrico é
extremamente alta e pode causar ferimentos
severos até a uma distância de 3 metros do ponto
de falha nos equipamentos de baixa tensão.
https://www.youtube.com/watch?v=R
muX7S59HQw
Condutas de interrupção da corrente
elétrica
- Antes de tocar a vítima, desligar a corrente;
- Não sendo possível, afastar a vítima do
contato com material mau condutor de
eletricidade, verificando se seus pés estão
secos e que você não esteja pisando em chão
molhado. Procure pôr-se de pé sobre material
isolante.
- Correntes de alta tensão só podem ser
desligadas pela central elétrica. Acionar o
socorro e indicar o local do acidente.
Todos conhecem o bastão de resgate em AT?
Sabem onde está localizado na área?
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  • 1. Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 2. • Sistema Elétrico de Potência (SEP) https://www.youtube.com/watch?v=- e8e6UfJCRw
  • 3. A eletricidade é a forma de energia mais utilizada na sociedade atual; a facilidade em ser transportada dos locais de geração para os pontos de consumo e sua transformação normalmente simples em outros tipos de energia, como mecânica, luminosa, térmica, muito contribui para o desenvolvimento industrial. Com características adequadas à moderna economia, facilmente disponibilizada aos consumidores, a eletricidade sob certas circunstâncias, pode comprometer a segurança e a saúde das pessoas.
  • 4. A eletricidade não é vista, é um fenômeno que escapa aos nossos sentidos, só se percebem suas manifestações exteriores, como a iluminação, sistemas de calefação, entre outros. Em consequência dessa “invisibilidade”, a pessoa é, muitas vezes, exposta a situações de risco ignoradas ou mesmo subestimadas. O que torna a eletricidade mais perigosa do que outros riscos físicos como, por exemplo, o calor, o frio e o ruído é que ela só é percebida pelo organismo tarde demais, quando o mesmo já se encontra sob sua ação. É importante alertar que os riscos do choque elétrico e os seus efeitos estão diretamente relacionados aos valores das tensões da instalação.
  • 5.  Para vocês onde é mais perigoso realizar as atividades? Em baixa ou em alta tensão?
  • 6. Ressalta-se, ainda, que altas tensões costumam provocar grandes lesões. Por um outro lado, existem mais pessoas expostas à baixa tensão do que às altas tensões e, que leigos, normalmente, não se expõem às altas tensões. Assim, proporcionalmente, pode-se concluir que as baixas tensões são as mais perigosas. Não se trata simplesmente de atividades de treinamento, mas desenvolvimento de capacidades especiais que o habilitem a analisar o contexto da função e aplicar a melhor técnica de execução em função das características de local, de ambiente e do próprio processo de trabalho.
  • 7. 1- Aspectos Organizacionais No Brasil por força da Constituição Federal, o Poder Concedente, que regula e fiscaliza a geração, transmissão e distribuição distribuição de energia elétrica é federal. Deste modo, as concessões são de responsabilidade do Ministério de Minas e Energia (MME), enquanto a regulação e a fiscalização são exercidas pela ANEEL - Agência Nacional do Setor Elétrico. Além da agência reguladora federal (ANEEL) e das estaduais, existem outros organismos também importantes e vitais para a adequada coordenação da expansão e operação do sistema: • ONS – Operador Nacional do Sistema, encarregado de planejar e coordenar a operação elétrica e energética de todo o sistema brasileiro; • EPE - Empresa de planejamento Energético, encarregada de planejar a expansão dos sistemas elétrico e energético; • CCEE – Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, responsável pelos contratos de compra e venda de energia e pela contabilidade da energia fornecida ou recebida pelos geradores, distribuidores, consumidores livres e comercializadores.
  • 8. Para facilitar a descrição e o entendimento das atividades abrangidas por este tópico, vamos dividi-las em três segmentos que compõem o sistema elétrico de potência, a seguir: geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Vamos também realizar uma pequena abordagem sobre os aspectos da operação de sistemas elétricos no Brasil. Sistema Elétrico de Potência (SEP), em sentido amplo é o conjunto de todas as instalações e equipamentos destinados à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. O sistema elétrico brasileiro apresenta como particularidade grandes extensões de linhas de transmissão e um parque produtor de geração predominantemente hidráulica. O mercado consumidor (82 milhões de unidades) concentra-se nas regiões Sul e Sudeste, mais industrializadas. A região Norte é atendida de forma intensiva por pequenas centrais geradoras a maioria, termelétricas a óleo diesel.
  • 9. Geração ou Produção de Energia Elétrica Por geração ou produção entende-se a “Conversão de uma forma qualquer de energia em energia elétrica”. Normalmente as fontes de energia elétrica ditas convencionais são as usinas hidrelétricas de grande grande porte (com potência acima de 30 MW) e as usinas termelétricas. A geração de energia por usinas hidrelétricas representa cerca de 62% de nossa produção, concentrando-se nas Regiões Sul e Sudeste do país.
  • 10. Usina (Elétrica) – É a instalação elétrica destinada a gerar energia elétrica em escala industrial, por conversão de outra forma de energia. Usina Hidrelétrica – É a usina elétrica na qual a energia elétrica é obtida por conversão da energia gravitacional da água. Podemos encontrar usinas hidrelétricas do tipo: Usina (hidrelétrica) a fio d´água – Usina hidrelétrica que utiliza diretamente a vazão do rio, tal como se apresenta no local. Usina (hidrelétrica) com acumulação - Usina hidrelétrica que dispõe do seu próprio reservatório de regularização.
  • 11. Usina Termelétrica – Usina elétrica na qual a energia elétrica é obtida por conversão da energia térmica. Os tipos mais utilizados no Brasil são: Unidade (Termelétrica) a combustão interna – Unidade termelétrica cujo motor primário é um motor de combustão interna Unidade (Termelétrica) a gás – Unidade termelétrica cujo motor primário é uma turbina a gás. Unidade (Termelétrica) a turbina - Unidade termelétrica cujo motor primário é uma turbina a vapor.
  • 12. Usina Nuclear – Usina termelétrica que utiliza a reação nuclear como fonte térmica. As usinas termelétricas movidas a carvão mineral, óleo combustível, gás natural ou nucleares são também classificadas como fontes de energia elétrica convencionais, assim como a hidrelétrica, observando que em ambos os casos os geradores são do tipo síncrono operando na frequência nominal de 60 Hz, que é a frequência dos sistemas elétricos brasileiros.
  • 13. No caso de geração nuclear, as usinas normalmente são situadas o mais próximo possível dos locais de consumo com o objetivo de minimizar os custos de transmissão, dependendo também dos aspectos de segurança e conservação ambiental. Como fontes alternativas de energia elétrica existem uma gama de possibilidades, incluindo energia solar fotovoltaica, usinas eólicas, usinas utilizando-se da queima de biomassa (madeira, cana-de-açúcar, por exemplo) e outras fontes menos usuais como as que utilizam a força das marés.
  • 14. Nas grandes usinas o nível de tensão na saída dos geradores está normalmente na faixa de 6 a 25 kV Com relação às usinas termelétricas, apresentam em geral, como característica básica, um menor custo de construção, maior custo de operação e de manutenção e a possibilidade de serem alocadas mais próximas do mercado consumidor. É importante que você saiba que os Sistemas Isolados Brasileiros, predominantemente térmicos e majoritariamente localizados e dispersos na região Norte, encontram–se fora do SIN – Sistema Interligado Nacional. Esses sistemas atendem a uma área de 45% do território e cerca de 3% da população nacional, ou seja, aproximadamente 1,2 milhão de consumidores. Representam 3,4% da capacidade de produção de eletricidade nacional.
  • 15.
  • 17. As tensões usuais de transmissão adotadas no Brasil em corrente alternada podem variar de 138 KV até 765 KV, incluindo neste intervalo as tensões de 230 KV, 345 KV, 440 KV e 500 KV. As redes com tensões nominais iguais ou superiores a 230 KV forma a chamada rede “Básica” de transmissão. Os sistemas de subtransmissão contam com níveis mais baixos de tensão, tais como 34,5 KV, 69 KV ou 88 KV e 138 KV e alimentam subestações de distribuição. Normalmente operam em tensões inferiores àquelas dos sistemas de transmissão, não sendo, no entanto, incomum operarem com uma tensão também existente nestes. Nascem nos barramentos das subestações regionais e terminam em subestações abaixadoras locais. Das subestações regionais, em geral, saem diversas linhas de subtransmissão tomando rumos diversos.
  • 18. Linhas – Conjunto de condutores, isoladores e acessórios, destinado a transportar energia elétrica entre dois pontos de um sistema elétrico. Compõem-se basicamente de três partes principais: a) Estruturas (ou suportes) e acessórios; b) Cadeias de isoladores e acessórios; c) Cabos condutores e acessórios. Protegendo este conjunto, encontramos a malha ou dispositivo de aterramento, composto de cabos para-raios, fios terra e contrapeso.
  • 19. Por definição, “é a transferência de energia elétrica para os consumidores, a partir dos pontos onde se considera terminada a transmissão (ou subtransmissão), até a medição de energia, inclusive”. Os principais componentes do sistema elétrico de distribuição são: Redes primárias; Redes secundárias; Ramais de serviço e entrada; Medidores; Transformadores de distribuição; Capacitores e reguladores de rede; As linhas de transmissão e de subtransmissão convergem para as estações de distribuição, que é uma subestação rebaixadora que alimenta um sistema de distribuição, onde a tensão é abaixada, usualmente para o nível de 13,8 kV.
  • 20. Define-se Sistema (de distribuição) Primário, como sendo o conjunto dos alimentadores de um dado sistema de distribuição, incluindo os primários dos transformadores de distribuição pertinentes. São linhas de tensões suficientemente baixas para ocuparem vias públicas e suficientemente elevadas para assegurarem uma boa regulação, mesmo para potências razoáveis.
  • 21. Dentre os outros níveis de tensão primária de distribuição ainda encontrados no Brasil, podemos citar: Dentre os outros níveis de tensão primária de distribuição: 2,3 kV; 3,8 kV; 6,6 kV; 11,9 kV; 13,8 kV; 25 kV; 34,5 kV. A energia em tensão primária de distribuição é entregue a um grande número de consumidores tais como indústrias, centros comerciais, grandes hospitais etc. Os alimentadores primários suprem um grande número de transformadores de distribuição que abaixam o nível para a tensão secundária para o uso doméstico e de pequenos consumidores comerciais.
  • 22. Função Básica dos Sistemas Elétricos de Potência: Fornecer energia elétrica aos consumidores (grandes ou pequenos) com qualidade adequada, no instante em que for solicitada.
  • 23. Requisitos de um Sistemas Elétricos de Potência: Continuidade:  Energia elétrica sempre disponível ao consumidor Conformidade:  Fornecimento de energia deve obedecer a padrões Flexibilidade:  Adaptação as mudanças contínuas de topologia Segurança:  Fornecimento de energia elétrica não deve causar riscos aos consumidores Manutenção:  Propriedade de ser devolvido à operação o mais rápido possível em caso de panes no sistema.
  • 24. Indivíduo As diferenças individuais constituem as formas pelas quais os indivíduos se distinguem ao agir. Essas diferenças podem ser percebidas através das seguintes abordagens: fatores físicos; emoções; atitudes; valores; personalidades; percepções; comportamentos; pontos de vista; níveis educacionais; habilidades sociais; etc.
  • 25. As semelhanças podem ocorrer entre as pessoas no tocante a opiniões, atitudes e temperamentos, mas não se encontra igualdade. Cada sujeito é singular na sua totalidade e apresentará um comportamento diferente. Quando pensamos em comportamento, estamos falando de seres humanos, de motivação, de valores e crenças. Palavras que poderiam ser: • caráter; • personalidade; • paciência; • dignidade; • saber ouvir; • compreensão; • humildade; • respeito; • somatório = modo de ser.
  • 26. Percepção Define-se a percepção como sendo a interpretação que o indivíduo faz dos estímulos recebidos do meio ambiente através dos sentidos de tato, audição, visão, paladar e olfato. Os estímulos também podem ser internos, tais como a sensação de fome, sede, frio, as emoções, etc. A maneira de perceber o mundo e as situações varia de pessoa para pessoa. As pessoas agem no mundo de acordo com suas percepções.
  • 27. A percepção pode sofrer distorções provocadas por fatores que podem alterar a realidade dos fatos. Dentre eles podemos destacar: Fatores físicos - deficiência nos órgãos receptores dos estímulos. Quem sofre de deficiência auditiva, por exemplo, pode interpretar mal as mensagens que ouve. Emoção - reduz ou impede o raciocínio. Por exemplo: uma pessoa com raiva pode agredir alguém que nada teve a ver com a causa da raiva. Preconceitos - são crenças culturalmente aprendidas que deformam e limitam a percepção. Cultura – tende-se a perceber e emitir juízo de valor de acordo com as crenças do ambiente social no qual se adquiriu a cultura; Crenças e valores – percebe-se melhor o que se acredita ser verdade e o que se considera importante; Atenção – percebe-se mais o que está no foco da atenção; Interesse - o indivíduo focaliza o que é de seu interesse. Por exemplo, quando alguém compra um carro, essa pessoa tende a ver muitos outros carros iguais ao seu, que antes não percebia. Defesa psíquica – tende-se a não perceber o que for considerado desagradável.
  • 28. Percepção do risco: esse tipo de percepção tem como base à experiência de cada um em relação ao trabalho a ser desenvolvido e o conhecimento do conceito de risco e perigo, aliado a prática preventiva de evitar acidentes. Assim, quando a organização fornece os meios adequados, como, por exemplo, a capacitação do empregado e o estímulo ao trabalho de equipe, ela está adotando uma característica preventiva na busca do índice zero em acidentes. Em outras palavras, a atualização dos conhecimentos fortalece a necessidade do ser humano de cuidar de si e dos outros com responsabilidade e o trabalho em equipe representa um estímulo à segurança da decisão que precisa ser tomada, assim como uma oportunidade da equipe de discutir suas práticas diárias, ampliando a percepção do empregado quanto aos assuntos ligados à segurança.
  • 29. Reações emocionais A emoção é um estado sentimental momentâneo em que o indivíduo tem seu organismo excitado. Existem diversos tipos de emoção: medo, cólera, raiva, ciúmes, inveja, alegria, tristeza, piedade, felicidade, remorso, admiração, amor, ódio, culpa, vergonha etc. As emoções podem ser percebidas das seguintes formas: • Experiências emocionais - quando o indivíduo sente a emoção. • Comportamento emocional - quando é levado, pelo sentimento, a fazer algo. Por exemplo, uma pessoa com sentimento de cólera leva ao ataque, um sentimento de grande tristeza provoca o choro "para desabafar", etc. • Alterações fisiológicas que correspondem ou são provocadas diretamente pela própria emoção: ficar "corado" de vergonha, ficar "branco" de susto, ter batidas do coração aceleradas por causa do medo.
  • 30. Considera-se descontrole emocional o fato de uma pessoa ser dominada pela emoção e não conseguir raciocinar. Popularmente diz-se que a pessoa “perdeu a cabeça” ou “perdeu o juízo”. O descontrole emocional pode levar a pessoa a uma reação emocional explosiva como, por exemplo, um acesso de ira contra um equipamento ao contra outra pessoa. Outras reações emocionais menos intensas como choro, tristeza culpa e etc., podem alterar a atenção/concentração necessária ao bom desempenho do trabalho e provocar acidentes.
  • 31. Comunicação A comunicação humana é um dos aspectos mais importantes na segurança no trabalho. Mensagens mal formuladas ou mensagens não compreendidas corretamente podem ser fatores provocadores de acidentes. Comunicar significa colocar algo em comum. Comunicação refere-se às formas de transmitir e receber mensagens. Comunicar é tornar-se comum com alguém. Isto ocorre quando um indivíduo transmite algo a outro, diminuindo a diferença entre os dois. A base de cada pessoa e de toda a sociedade humana está na capacidade de os indivíduos transmitirem aos outros, as suas ideias, percepções, intenções, desejos e sentimentos. O homem começou a se comunicar através de gestos e sons. O conjunto ordenado e sistemático de sons deu origem à palavra, que se tornou o instrumento básico da comunicação, quer na sua forma sonora (oral), quer na sua forma concreta (escrita).
  • 33. Elementos da Comunicação:  Emissor: pessoa que emite a mensagem, diz algo a alguém.  Receptor: aquele que recebe a comunicação.  Mensagem: o conteúdo da comunicação.  Canal: meio de comunicação, a via de transmissão da mensagem.  Ruído: os problemas derivados de distorções não intencionais da mensagem.
  • 35. Tipos de Comunicação:  Verbal - A mensagem codificada pela palavra. Pode ser constituída pela palavra falada: diálogos, pedidos, etc.  Escritas - são caracterizadas pela expressão gráfica: cartas, telegramas, livros, jornais, etc.  Comunicação não verbal - A mensagem transmitida através de gestos, mímicas, expressão corporal e facial, olhar, atitudes, símbolos, etc. A comunicação não verbal transmite mensagem continuamente, muitas vezes contradizendo as comunicações verbais.  As comunicações podem ser ainda:  Intrapessoal: É o diálogo interno. A comunicação que a pessoa faz com ela mesma;  Interpessoal: Quando se transmite uma mensagem para alguém.
  • 36. Barreiras e Distorções Uma comunicação nem sempre é realizada de forma clara, de maneira que um fale e o outro entenda corretamente a mensagem. Quando isto acontece, dizemos que houve distorções ou barreiras na comunicação. Essas dificuldades podem ser tanto da pessoa que emite a mensagem como daquele que a recebe: Barreiras Mecânicas: são causadas pelos canais de comunicação. Barreiras de Linguagem: são caracterizadas pelas gírias, rodeios, regionalismos, etc. Barreiras Psicológicas: são devidas às diferenças individuais. Entre elas podemos citar: a) Seletividade: a pessoa só ouve ou lê aquilo que lhe interessa, que coincida com a sua opinião. b) Egocentrismo: o que nos impede de enxergar o ponto de vista do outro. É a atitude de quem se considera o sabedor de tudo, "dono da verdade".
  • 37. c) Inibição: a inibição ou timidez de uma pessoa em relação à outra pode causar dificuldade na comunicação. d) Competitividade: o excesso de sentimento de competição gera a incapacidade de ouvir o outro. Cada um corta a palavra do outro, fazendo questão de se fazer ouvir, tornando a comunicação um diálogo de surdos. e) Preconceito/ estereótipo: acontece quando há uma distorção da imagem real de uma pessoa transferindo a ela uma imagem geral que é feita para todo um grupo. Este “rótulo" é o que chamamos de estereótipo. A partir daí pode ser criado um sentimento de rejeição pela pessoa, ao qual damos o nome de preconceito. Os estereótipos, a partir das diferenças socioculturais geram insegurança, ansiedade, desconfiança, arrogância e falta da receptividade, causando barreiras na comunicação. Todos somos iguais como seres humanos. Diferenças como pobreza e riqueza, muita ou pouca cultura, negro ou branco, subordinado ou chefe, nenhuma delas justifica sentimentos de inferioridade ou superioridade.
  • 38. Saber Ouvir: na comunicação existem mensagens não manifestas, para as quais precisamos ter a sensibilidade de compreender. Saber ouvir implica um processo intelectual e emocional na busca de significados contidos na mensagem. Nossa capacidade de ouvir, em geral é pouco desenvolvida. Algumas atitudes podem ajudar: Ouça sem interromper; Concentre-se em ouvir a pessoa que fala. Evite distrair-se; Demonstre desejo de conhecer como pensam os outros; Certifique-se que compreendeu repetindo o que ouviu; Não antecipe o que o outro vai dizer; Esforce-se para compreender o ponto de vista do outro; Abra seu espírito para ouvir o que o outro diz.
  • 39. Empatia: significa, em termos mais simples, colocar-se no lugar do outro. Ao adaptar nossa mensagem ao vocabulário, interesses, valores e sentimentos da pessoa a quem transmitimos uma mensagem, a comunicação tem maior probabilidade de ser eficaz.
  • 40. Trabalho em equipe A garantia da segurança depende muito da coesão das equipes de trabalho. O alcance das metas e realização de trabalhos sem acidentes está fortemente associado a maneira como os membros de uma equipe interagem uns com os outros. O trabalho em equipe está relacionado a uma forma especial de organização que objetiva, principalmente, a ajuda mútua entre profissionais de uma mesma organização ou área de uma organização. O trabalho em equipe pode ser descrito como um conjunto de pessoas que se dedicam a realizar uma tarefa ou um determinado trabalho e são interdependentes.
  • 41.  "Seja paciente: "Cada cabeça uma sentença". Procure expor os seus pontos de vista com moderação e procure ouvir o que os outros têm a dizer;  Aceite as ideias dos outros: Acima do nosso orgulho está o objetivo comum que a equipe pretende alcançar. É importante saber reconhecer que a ideia de um colega pode ser melhor do que a sua.  Não critique os colegas: Ás vezes podem surgir conflitos entre colegas do grupo, porém é muito importante não permitir que isso interfira no trabalho em equipe;  Saiba dividir: Ao trabalhar em equipe é importante dividir Você não pode ser o único que sabe realizar uma determinada tarefa. Compartilhe responsabilidades, informações e conhecimentos;
  • 42.  Trabalhe: Não é por trabalhar em equipe que deve esquecer suas obrigações. Dividir tarefas é uma coisa, deixar de trabalhar é outra completamente diferente;  Seja participativo e solidário: Procure ajudar seus colegas e dar o melhor de si sempre que necessário, da mesma forma não deverá sentir-se constrangido quando necessitar pedir ajuda;  Converse: Ao sentir-se incomodado com alguma situação ou tarefa que lhe tenha sido atribuída, é importante que explique o problema para que seja possível alcançar um solução de compromisso, que agrade a maioria;  Planeje: O planejamento e a organização são ferramentas importantes para que o trabalho em equipe seja eficiente e eficaz;
  • 43. Aproveite o trabalho em equipe: Ele é a sua oportunidade de conviver mais perto de seus colegas, e principalmente de compartilhar conhecimentos mutuamente." E o mais importante: Comunique-se e saiba falar com as pessoas!!! Como pré-requisito dos mais importantes na formação de uma equipe em instalação energizada, está a avaliação rigorosa do estado físico e psicológico de cada elemento indicado para compor esta equipe. Indiscutivelmente, esta observação irá garantir uma porcentagem de segurança nos trabalhos em linhas energizadas. Além disso, a utilização de equipamentos adequados e a conscientização de toda equipe sobre os riscos das tarefas irão garantir a execução dos trabalhos com a máxima segurança.
  • 44. Importância do Trabalho em Equipe: Aumento da Produtividade; Melhorar resolução de conflitos; Qualidades nos produtos e serviços; Otimização em utilização de recursos.
  • 45. Programação e planejamento dos serviços Programar é definir etapas ou procedimentos ordenados para execução de serviços em determinado período de tempo, utilizando o método adequado, os recursos mínimos necessários, tanto pessoais quanto materiais, ferramentas e equipamentos, além de Equipamentos de Segurança, considerando as interferências possíveis do meio ambiente com o trabalho. Organizar o trabalho antes de executar qualquer tarefa é de fundamental importância. Organizar significa pensar antes de iniciar a tarefa. Pensar em quê?
  • 46. Na maneira mais simples de fazer a tarefa, evitando complicações ou controles exagerados; No modo mais barato de fazer a tarefa; No meio menos cansativo para quem vai realizar a tarefa; Num procedimento que seja mais rápido; Em obter a melhor qualidade e o resultado mais confiável; Na maneira mais segura de fazer a tarefa; e, Numa forma de trabalho que não prejudique o meio ambiente, ou seja, que não cause poluição do ar, da água e do solo.
  • 47. As Principais Condições Impeditivas. A ausência ou a deficiência de qualquer uma das condições abaixo impede o início ou prosseguimento de serviços realizados em instalações elétricas do SEP. Vale ressaltar que estas condições são as principais, pois na análise de risco do serviço, podemos constatar outras situações que possam impedir a execução da atividade: Falta de esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção. Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles executados no Sistema Elétrico de Potência – SEP, não podem ser realizados individualmente.
  • 48. As Principais Condições Impeditivas: Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aquelas que interajam com o SEP, somente pode ser realizado mediante ordem de serviço específica para data e local, assinada por superior responsável pela área. Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles envolvidos em atividades no SEP devem dispor de equipamento que permita a comunicação permanente com os demais membros da equipe ou com o centro de operação durante a realização do serviço. Falta ou deficiência de EPC's e ou EPIs.
  • 49. As Principais Condições Impeditivas Outros aspectos também devem ser considerados, tais como: Condições Ambientais. Condições climáticas - depende das características da atividade; Serviço em linha viva - só poderá ser realizado durante o dia e em condição climática favorável; Nenhum serviço deve ser iniciado se houver condições que comprometam a integridade física da equipe. Condições Pessoais. Antes do inicio das atividades todos os envolvidos deverão fazer uma avaliação das condições físicas e mentais da equipe.
  • 50. Instalações Elétricas Desenergizadas e Energizadas. Quando da realização de serviços em instalações elétricas desenergizadas, a NR 10 nos informa que, somente será considerada desenergizada a instalação elétrica, se os procedimentos apropriados forem obedecidos, conforme a sequência abaixo. a) seccionamento; b) impedimento de reenergização; c) constatação da ausência de tensão; d) instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos; e) proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada; f) instalação da sinalização de impedimento de reenergização. Só depois de constatada que a instalação está realmente desenergizada, é que devemos efetuar a liberação dos trabalhos.
  • 51.
  • 52. Trabalhos Envolvendo Alta Tensão (AT). Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT, o supervisor imediato e a equipe, responsáveis pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia. Também deverão fazer o estudo e o planejamento das atividades e das ações a serem desenvolvidas de forma a atender os princípios técnicos básicos de execução de trabalhos seguros envolvendo risco elétrico. Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT somente podem ser realizados quando houver procedimentos específicos, detalhados e assinados por profissional autorizado. A intervenção em instalações elétricas energizadas em AT dentro dos limites estabelecidos como zona de risco, somente pode ser realizada mediante a desativação, também conhecida como bloqueio, dos conjuntos e dispositivos de religamento automático do circuito, sistema ou equipamento.
  • 53. Os equipamentos e dispositivos desativados devem ser sinalizados com identificação da condição de desativação, conforme procedimento de trabalho específico padronizado. Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou equipados com materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta tensão, devem ser submetidos a testes elétricos ou ensaios de laboratório periódicos, obedecendo-se às especificações do fabricante, os procedimentos da empresa e na ausência desses, anualmente.
  • 54. Esporas – Escalar postes Escadas Cestos Aéreos
  • 55.  Plataformas para degraus de escada;  Gruas, Munck, Guindastes  Extensão Isolantes para Grua  Plataformas e Gaiolas  Andaime Isolante  Outros...
  • 56. Dispositivos de Manobra Vara de Manobra; Bastões; Instrumentos de detecção e de ausência de Tensão; https://www.youtube.com/watch?v=yH dI6LK-IPE
  • 57. Dispositivos de Isolação Elétrica As coberturas protetoras para linha viva são usadas nos trabalhos pelo método ao contato, sendo instaladas com luvas isolantes de borracha ou pelo método a distância, uma vez que dispõem de olhais para serem operadas com o bastão de manobra. Isoladores tipo calha. São elementos construídos com materiais dielétricos (não-condutores de eletricidade) que têm por objetivo isolar condutores ou outras partes da estrutura que estão energizadas para que os serviços possam ser executados sem a exposição do trabalhador ao risco elétrico. Têm de ser compatíveis com os níveis de tensão do serviço. Normalmente são de cor laranja. Esses dispositivos devem ser bem acondicionados para evitar sujeiras e umidade que possam torná-los condutivo. Também devem ser inspecionados a cada uso. Veja alguns exemplos! • Calha isolante (em geral são de polietileno rígido). • Mantas ou lençol de isolamento. Equipamentos e ferramentas de trabalho
  • 58. Escada A escada deve possuir isolação compatível com a classe de tensão dos locais onde os trabalhos serão executados. Além disso, é necessária a adoção de procedimentos de testes e de limpeza para garantia de isolação do equipamento. A escada a ser utilizada ao potencial deve ser submetida a um ensaio (antes de ser transportada ao local de trabalho) utilizando-se um micro amperímetro para verificação das condições de isolamento, antes de sua utilização. Se a escada apresentar valores superiores aos descritos, deve ser submetida à limpeza e novamente testada, se os valores permanecerem superiores aos recomendados, não realize o trabalho nesse método e sim pelo método a distância. Equipamentos e ferramentas de trabalho
  • 59. Varas de Manobra São fabricadas com materiais isolantes, normalmente em fibra de vidro e de epóxi e, em geral, na cor laranja. São segmentos (de aproximadamente 1 m cada) que se somam de acordo com a necessidade de alcance. As varas de manobra são providas de suporte universal e cabeçote, nas quais, na ponta, pode-se colocar o detector de tensão, o gancho para desligar a chave fusível ou para conectar o cabo de aterramento nos fios, etc. Nessa ponta há uma “borboleta” na qual se aperta com a mão o que se deseja acoplar. As varas mais usuais suportam uma tensão de até 100 kV para cada metro. Sujeiras (poeiras, graxas) reduzem drasticamente o isolamento. Por isso, antes de serem usadas, devem ser limpas de acordo com o procedimento. Outro aspecto importante é o acondicionamento para o transporte, que deve ser adequado. Para tensões acima de 60 kV, devem ser testadas quanto à sua condutividade antes de cada uso, com aparelho próprio. Equipamentos e ferramentas de trabalho
  • 60. Bastões Os bastões são similares e do mesmo material das varas de manobra. São utilizados para outras operações de apoio. Nos bastões de salvamento há ganchos para remover o acidentado. O bastão de manobra, também conhecido como “bastão pega- tudo”, foi originalmente projetado para operação de grampos de linha viva e de grampos de aterramento, porém, face à sua versatilidade, possui hoje múltiplas aplicações, principalmente na manutenção de instalações elétricas energizadas. A ocorrência de interrupções programadas ou não programadas (emergenciais) em uma rede de distribuição de energia elétrica obriga a realização de manobras de isolamento para restabelecimento da eletricidade, o mais rápido possível Entretanto, para realização dessas manobras em campo, quase sempre se utiliza de tubos de fibra de vidro compostos com resina epóxi e internamente preenchido com poliuretano expandido, conhecidos como ‘Bastão ou Vara de Manobra’ . Equipamentos e ferramentas de trabalho
  • 61. Dispositivos de Sinalização; Invólucros; Barreiras; Aterramento Elétrico fixo em equipamentos, fixo em redes e linhas, fixo em estais, em veículos e temporário.
  • 62. Os riscos típicos do SEP – Sistema Elétrico de Potência é caracterizado por: 1 - Proximidade e contatos com partes energizadas; 2 – Indução Eletromagnética; 3 - Descarga atmosférica; 4 - Eletricidade estática; 5 - Campo elétrico e magnético Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção. RISCOS TÍPICOS NO SEP
  • 63. Definição: Trabalho durante o qual o trabalhador pode entrar na zona controlada, ainda que seja com uma parte do seu corpo ou com extensão condutoras, representadas por materiais, ferramentas ou equipamentos que esteja manipulando. • Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes. • Saiba que as partes de instalações elétricas a serem operadas, ajustadas ou examinadas, devem ser dispostas de modo à permitir um espaço suficiente para que você tenha um trabalho seguro. • As partes das instalações elétricas, não cobertas por material isolante, na impossibilidade de se conservarem distâncias que evitem contatos casuais, devem ser isoladas por barreiras que ofereçam, de forma segura, resistência a esforços mecânicos usuais. • Toda instalação ou peça condutora que não faça parte dos circuitos elétricos, mas que eventualmente possa ficar sob a tensão dever ser aterrada, desde que esteja em local acessível a contatos. 1 - Proximidade e contato com partes energizadas. RISCOS TÍPICOS NO SEP
  • 64. 1 - Proximidade e contato com partes energizadas. • As instalações elétricas, quando a natureza do risco exigir e sempre que tecnicamente possível, devem ser providas de proteção complementar por meio de controle a distância, manual e/ou automático. • As instalações elétricas que estejam em contato direto ou indireto com a água e que possam permitir fuga de corrente, devem ser projetadas e executadas, em especial, quanto à blindagem, ao isolamento e ao aterramento. RISCOS TÍPICOS NO SEP
  • 65. • Respeitar as distâncias de segurança entre as tensões (fase -fase e fase- terra), utilização correta dos EPI’s e dos EPC’s (ao contato, ao potencial e a distância). • As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo contemplar a condutibilidade, a inflamabilidade e as influências eletromagnéticas. • É vedado o uso de adornos (brincos, correntinhas, entre outros) pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou em suas proximidades. 1 - Proximidade e contato com partes energizadas. RISCOS TÍPICOS NO SEP
  • 66. • Os trabalhos que exigem o acesso à zona controlada devem ser realizados mediante procedimentos específicos respeitando as distâncias previstas na tabela B. Zona de risco: Entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível inclusive acidentalmente, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados e com a adoção de técnicas e instrumentos apropriados ao trabalho. Zona controlada: Entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados 1 - Proximidade e contato com partes energizadas. Faixa de tensão Nominal da instalação elétrica em KV <1 ≥10 e <3 ≥3 e <6 ≥6 e <10 ≥10 e <15 ≥15 e <20 ≥20 e <30 ≥30 e 36 ≥36 e <45 ≥45 e <60 ≥60 e <70 ≥70 e <110 ≥110 e<132 ≥132 e <150 ≥150 e <220 ≥220 e <275 ≥275 e <380 ≥380 e <480 ≥480 e <700 Rr – Raio de delimitação entre zonas de riscos e controlada em metros 0,20 0,22 0,25 0,35 0,38 0,40 0,56 0,58 0,63 0,83 0,90 1,00 1,10 1,20 1,60 1,80 2,50 3,20 5,20 Rc – Raio de delimitação entre zonas controlada e livre em metros 0,70 1,22 1,25 1,35 1,38 1,40 1,56 1,58 1,63 1,83 1,90 2,00 3,10 3,20 3,60 3,80 4,50 5,20 7,20 RISCOS TÍPICOS NO SEP
  • 67. 1 - Proximidade e contato com partes energizadas. ZL = Zona livre. ZC = Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados. ZR = Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com a adoção de técnicas, instrumentos e equipamentos apropriados ao trabalho. PE = Ponto da instalação energizado. SI = Superfície isolante construída com material resistente e dotada de todos dispositivos de segurança RISCOS TÍPICOS NO SEP
  • 68. A passagem da corrente elétrica em condutores gera um campo eletromagnético que, por sua vez, induz uma corrente elétrica em condutores próximos. Assim, pode ocorrer a passagem de corrente elétrica em um circuito desenergizado se ele estiver próximo a outro circuito energizado. Por isso é fundamental que você, além de desligar o circuito no qual vai trabalhar e obrigatório confirmar com equipamentos apropriados (voltímetros ou detectores de tensão), se o circuito está efetivamente sem tensão. Saiba que nos trabalhos com linhas transversais e/ou paralelas deve- se utilizar o sistema de aterramento temporário, tantos quantos necessários. O aterramento temporário é um equipamento de proteção coletiva, destinado a promover a equipotencialização para proteção pessoal, contra a energização indevida do circuito em intervenção. 2 - Indução Eletromagnética FILME INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA RISCOS TÍPICOS NO SEP https://youtu.be/b-PpUjLZvlY
  • 70. CURSO NR 10 COMPLEMENTAR Segurança no Sistema Elétrico de Potência - (SEP) VÔCE É O MAIOR RESPONSÁVEL PELA SEGURANÇA, O AGENTE É INVISÍVEL MAS É PREVISÍVEL!
  • 71. 3 – Descargas Atmosféricas As descargas atmosféricas são um dos maiores causadores de acidentes em sistemas elétricos causando prejuízos, tanto materiais quanto para a segurança pessoal. Com o crescente aumento dessas descargas, tornou-se necessário a avaliação do risco de exposição a que estão submetidos os edifícios, sendo este um meio eficaz de verificar a necessidade de instalação de para-raios. Os para-raios captam os raios e direcionam os mesmo para o sistema de aterramento. Os sistemas de aterramento têm como primeiro objetivo à segurança pessoal. Devem ser projetados para atendem os critérios de segurança tanto em alta frequência, descargas atmosféricas e telefonia quanto em baixas frequências, como curtos-circuitos em motores trifásicos. Para que o aterramento seja eficaz, é necessário que seja um sistema estável, ou seja, que apresente uma invariabilidade nos valores da resistência de terra. Deve-se levar em consideração, também, a viabilização do projeto, objetivando o ponto ótimo no que se diz respeito a configuração do sistema e ao resultado desejado. Atualizar laudo do SPDA é muito importante. RISCOS TÍPICOS NO SEP
  • 72.
  • 73. 4 – Eletricidade Estática O desbalanceamento de elétrons (em todos os casos, gerado pela falta ou pelo excesso de elétrons) gera um campo elétrico capaz de influenciar outros objetos que se encontram a uma determinada distância. O nível de carga é afetado pelo tipo de material, pela velocidade de contato e pela separação dos corpos, da umidade e de diversos fatores. A eletricidade estática é uma carga elétrica em repouso, ela é gerada principalmente por um desbalanceamento de elétrons localizados sob uma superfície ou no ar do ambiente. RISCOS TÍPICOS NO SEP
  • 74. A eletricidade estática é o fenômeno de acumulação de cargas elétricas que pode se manifestar em qualquer material. Ela acontece, principalmente, com o processo de atrito entre materiais e se manifesta em vários fenômenos que ocorrem no cotidiano, às vezes ocorre de forma inofensiva, mas em outros casos sua manifestação pode ser muito perigosa.
  • 75. As manifestações da eletricidade estática são observadas, principalmente, em locais onde a umidade do ar é muito baixa, ou seja, locais secos. Ao manusear um agasalho de lã sintética, por exemplo, é possível ouvir pequenos estalos que ocorrem em razão das descargas elétricas que acontecem entre seus fios. Se estiver no escuro é possível visualizar pequenas faíscas entre os fios que foram eletrizados.
  • 76. Nas fábricas de papel e nas tecelagens a eletricidade estática também se manifesta. Nos enrolamentos de papel e de tecido ocorre atritamento desses materiais com as partes metálicas das máquinas, fazendo com que surjam cargas elétricas que podem produzir faíscas quando um empregado manuseia um material metálico próximo a esses locais, por exemplo. As faíscas que surgem podem provocar incêndios. Para evitar que isso não ocorra, esses locais são mantidos fechados e a umidade do ar é controlada, fazendo com que as máquinas sejam descarregadas na presença de gotículas de água, evitando dessa maneira os possíveis riscos de incêndios.
  • 77. Os principais riscos advindos da eletricidade estática são os incêndios e as explosões, provocados por descargas de eletricidade na forma de centelhas que contém energia suficiente para inflamar qualquer vapor, gás ou poeira inflamável. Além disso, uma descarga de eletricidade estática recebida por um operador, pode fazê-lo reagir de forma involuntária, o que poderá dar por resultado, uma queda e consequentes lesões. A eletricidade estática se gera por contato e separação de materiais diferentes. A eletricidade estática, por exemplo, se gera quando os líquidos fluem dentro de um cano, ou saem desde um orifício até um tanque. Um lugar muito perigoso para que haja centelhas produzidas pela eletricidade estática é onde há vapores inflamáveis em misturas com o ar. Podemos tomar como exemplos, a saída de um cano de descarga de um líquido, a ponta de uma mangueira de carga e próximo à abertura de carga de um caminhão tanque ou das aberturas de tambores.
  • 78. A eletricidade estática se gera por contato e separação de materiais diferentes. A eletricidade estática, por exemplo, se gera quando os líquidos fluem dentro de um cano, ou saem desde um orifício até um tanque. Um lugar muito perigoso para que haja centelhas produzidas pela eletricidade estática é onde há vapores inflamáveis em misturas com o ar. Podemos tomar como exemplos, a saída de um cano de descarga de um líquido, a ponta de uma mangueira de carga e próximo à abertura de carga de um caminhão tanque ou das aberturas de tambores. Acúmulo de eletricidade estática é muito perigoso na proximidade de materiais inflamáveis, pois não pode ser vista, tocada, cheirada ou ouvida, até que ocorra a descarga. A forma de prevenir mais eficaz se dá no trabalho buscando a redução dos efeitos da eletricidade estática.
  • 79. Como controlar a Eletricidade Estática?  Aterramento  Conexão  Umidificação  Limitando velocidade de Líquidos  Ajustando Formulas  Plástico Antiestático  Mangueiras aterradas  Sapatos dissipativos  Pulseira anti-estática  Filtração fechada  Inspeção de aterramentos  Inertização
  • 80. Dentre as formas de controle da Eletricidade estática destaco que o aterramento deve ser a maior preocupação nas áreas de utilização, manuseio e ou armazenagem de produtos inflamáveis. Aterramento é uma forma especial de conexão na qual um ou mais objetos condutivos conectados estão também conectados à Terra, de forma que cada um está ao mesmo potencial que a Terra. Consequentemente cada um está ao mesmo potencial e descargas eletrostáticas entre eles não ocorrem. Conexão de objetos condutivos ocorre quando dois ou mais objetos condutivos estão eletricamente conectados de uma forma que os níveis de energia estejam equalizados e todos os objetos estejam com o mesmo potencial elétrico. Conectar eletricamente dois condutores equaliza a energia entre os objetos mais NÃO retira a carga elétrica e também NÃO garante que os mesmos estejam com o mesmo potencial que a Terra.
  • 81.
  • 83. 5 - Campo Elétrico e Magnético Campo magnético A maioria dos equipamentos tem certo grau de sensibilidade à perturbação de origem eletromagnética. Um raio que caia perto de uma instalação que tenha muitos sensores, transdutores associados a sinal e comandos pode causar um mau funcionamento, ou seja, não significa que esse equipamento será danificado, mas será levada a ele uma informação que será codificada, não como um raio que caiu, mas como uma informação que o equipamento tomará e que vai ser errada. Isso é uma perturbação de origem eletromagnética, porque o raio cria um campo eletromagnético que vai provocar o mau funcionamento dos comandos do controle de operação. RISCOS TÍPICOS NO SEP
  • 84. 5 - Campo Elétrico e Magnético Campo magnético Deve haver uma preocupação em imunizar o equipamento para evitar o mau funcionamento contra o fenômeno de perturbação e, ao mesmo tempo, evitar que o equipamento produza ruídos de natureza de campo eletromagnético que perturbe tanto o seu funcionamento quanto o de outros. Para isso que existe o estudo de um bom aterramento, da escolha adequada do tipo de aterramento para evitar correntes comuns, ou seja, assegurar, ao usuário da instalação, certa segurança para o equipamento instalado e evitar certos tipos de sobretensão que são provocados por falhas na rede elétrica, como um curto – circuito, por exemplo. Mais uma finalidade do aterramento é a de promover uma referência de potenciais para a boa operação dos sistemas elétricos, em especial quando há partes isoladas eletricamente, como um transformador. Importante - Corrente elétrica gera campo magnético RISCOS TÍPICOS NO SEP
  • 85.  6 - Comunicação, Identificação e Sinalização. É importante ressaltar que a comunicação e identificação são partes importantes do controle do risco, como padronização dos procedimentos de transmissão e operação, criando uma linguagem simples, fazendo uma nomenclatura e utilizando métodos seguros (cartões de segurança, painéis de controle e padronizações das cores) e utilização de cones, cercas e fitas . RISCOS TÍPICOS NO SEP
  • 86. 7 - Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais. Todo funcionário exposto a risco de queda deverá trabalhar protegido por corrimãos, guarda-corpos, cintos de segurança, trava-quedas ou quaisquer outros equipamentos de proteção contra quedas. Também é importante que você conheça todas as máquinas e os equipamentos nos locais onde são realizados serviços com eletricidade, pois muitas vezes é necessário o controle de outras energias e dispositivos além da energia elétrica. Para o trabalho em altura são requeridas padronizações do cinturão tipo para- quedista, com talabarte de segurança de acordo com a altura e estrutura a serem utilizadas (cintos abdominais, talabarte e trava-quedas) e padronizações de suas máquinas e equipamentos com o seu manual de procedimentos para a utilização adequada (como limite de abertura, carga instalada e condições de uso). RISCOS TÍPICOS NO SEP
  • 87. 7 - Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais. As máquinas e os equipamentos deverão ser dotados de dispositivos de partida/parada e outros que se fizerem necessários para a prevenção de acidentes do trabalho, especialmente quanto ao risco de acionamento acidental, para isso estes devem ser localizados de modo que: A - Seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho; B - Não se localize na zona perigosa de máquina ou do equipamento; C - Possa ser acionado ou desligado em caso de emergência, por outra pessoa que não seja o operador; D - Não possa ser acionado ou desligado, involuntariamente, pelo operador ou de qualquer outra forma acidental; E - Não acarrete riscos adicionais. RISCOS TÍPICOS NO SEP
  • 88.  Trabalho em Altura: Risco de Queda  Riscos no Transporte e com Equipamentos  Risco de ataques de insetos  Ataque de Animais
  • 89. Riscos em Ambientes Fechados; Riscos Ergonômicos; Outros Riscos: Calor, Radiação Solar, Ruído, Ascarel
  • 90. ACREDITE EM VOCÊ, SEMPRE TERÁ CHANCE DE VENCER!
  • 91. Métodos de Trabalho (Ao Contato – Ao Potencial – À Distância) Na execução de qualquer serviço que envolva energia elétrica, a escolha do método de trabalho a ser adotado pela sua equipe de trabalho é de fundamental importância para que se evite a ocorrência de acidentes. Os cuidados citados anteriormente são fundamentais para uma correta e segura execução dos serviços, sem a ocorrência de prejuízos materiais ou humanos, por meio de rigorosa observação dos controles de riscos, indispensáveis para a execução de trabalhos. Manutenção com Linha Energizada – Linha Viva Esta atividade deve ser realizada mediante a adoção de procedimentos e de metodologia específica que garantam a segurança dos trabalhadores conforme estudado no Módulo 03. MÉTODOS DE TRABALHO SOB TENSÃO
  • 92. Técnica de Trabalho com Linha Viva Método à Distância Foi o primeiro método desenvolvido, o eletricista executa as operações com o auxílio de ferramentas montadas nas extremidades dos bastões isolantes. Com esse método, é possível trabalhar em todas as classes de tensão. Em tensões de até 69 kV, onde as distâncias entre fases são menores, os condutores são afastados de sua posição normal por meio de bastões suportes, moitões, etc. Todo conjunto de equipamento é projetado para facilitar os movimentos dos eletricistas, no alto dos postes ou das estruturas, com total segurança, tanto na manobra das articulações para afastamento dos condutores como nas manipulações das cadeias de isoladores. Nesse método, o eletricista deve observar rigorosamente à distância de trabalho, ou seja, a sua distância com o condutor energizado. . As distâncias mínimas para trabalho em linha viva são fornecidas a seguir. 3,8 kV – 0,64 m 34,5 kV – 0,75 m 69 kV – 0,95 m 138 kV – 1,10 m 230 kV – 1,55 m 345 kV – 2,15 m 500 kV – 3,40 m Técnicas de trabalho sob tensão
  • 93. Método a Distância Lembre-se que neste método o trabalhador interage com a parte energizada a uma distância segura pelo emprego de procedimentos, equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes apropriados. Todos os equipamentos utilizados, como varas de manobra, bastões e escadas, devem ser submetidos a testes de isolação para garantir que não haverá potencial de choque elétrico para o operador. MÉTODOS DE TRABALHO SOB TENSÃO
  • 94. Técnica de Trabalho com Linha Viva Método ao contato Descrição dos Serviços Praticamente todos os serviços que se fazem necessários nas redes de distribuição aérea podem ser executados com as redes energizadas, especialmente agora com o desenvolvimento de ferramentas e de equipamentos que garantem a segurança dos trabalhadores. Esse método consiste em proteger o eletricista com luvas e mangas isolantes, com o auxílio de uma plataforma, andaime ou veículo equipado com cesta aérea, ele executa os serviços diretamente com as mãos. Toda a zona de trabalho é protegida, também, com coberturas isolantes apropriadas e, à medida que decorrem as tarefas, vai-se descobrindo o espaço estritamente necessário à operação em causa, tais como executar uma derivação, substituir um isolador, efetuar uma emenda, etc. Dessa forma, anula-se a possibilidade do eletricista poder fechar dois pontos de potenciais diferentes ou que os elementos de trabalho (fios, chaves, ferramentas) o passam fazer ocasionando um curto- circuito. Esse método é utilizado somente para linhas de distribuição e de subestações com tensões de até 34,5 kV. Técnicas de trabalho sob tensão
  • 95. Método ao Contato Como o trabalhador tem contato com a rede energizada, mas não fica no mesmo potencial da rede elétrica, todos os equipamentos de proteção individual e de proteção coletiva devem ser adequados à tensão da rede para garantir que o mesmo esteja devidamente isolado. Portanto, todos os procedimentos de utilização de EPI’s e EPC’s devem ser seguidos obedecendo-se as técnicas de segurança para não haver falha durante as operações no SEP. MÉTODOS DE TRABALHO SOB TENSÃO
  • 96. Método ao Potencial O trabalhador fica em contato direto com a tensão da rede, no mesmo potencial. Por isso, é necessário o emprego de medidas de segurança que garantam o mesmo potencial elétrico no corpo inteiro do trabalhador, devendo ser utilizado um conjunto de vestimentas condutivas (roupas, capuzes, luvas e botas) ligadas por meio de cabo condutor elétrico e cinto à rede objeto da atividade. São imprescindíveis que sejam feitos os testes necessários com todas as roupas condutivas necessárias para manter uma perfeita equalização do campo elétrico distribuído no operador. MÉTODOS DE TRABALHO SOB TENSÃO
  • 97. Procedimento de segurança para trabalho em painéis e cubículos. Procedimento de Segurança para Trabalho em Painéis e Cubículos. Intervenções em painéis e cubículos são atividades onde os trabalhadores estão frequentemente expostos aos riscos de choque elétrico e arco elétricos. Ao realizar serviços nestes locais, você deve pensar na segurança em primeiro lugar. Se planejar seu trabalho cuidadosamente, seguir procedimentos seguros e usar o equipamento apropriado poderá evitar os acidentes. Antes de entrar em um cubículo de uma subestação, abrir um painel ou o gabinete de um equipamento, examine o ambiente de trabalho, onde você vai posicionar o seu medidor e seus outros equipamentos. Além disso, tome os seguintes cuidados: • Identifique uma rota de fuga que possa usar em caso de emergência; • Certifique-se de que sabe exatamente como acessar o equipamento em questão; • Procure trabalhar em uma posição confortável e segura; • Verifique se há riscos ambientais presentes, como galhos de árvores, animais ou água; • Tenha certeza de que a ventilação e a iluminação são suficientes; • Mantenha um ajudante qualificado por perto, que também entenda de segurança elétrica; • Sempre informe onde estará trabalhando. Utilize os procedimentos de sua empresa referentes ordens de serviços e permissões para o trabalho; • Selecione adequadamente suas ferramentas e equipamentos de segurança; • Proteção para os olhos e ouvidos, luvas, vestimentas e tapetes isolantes; • Verifique se suas ferramentas estão isoladas adequadamente; • Sempre que possível trabalhe em circuitos não energizados; Importante: De acordo com a norma IEC 61010, são definidas 04 categorias de risco: CAT IV – Origem da instalação. Cabines de entrada e outros cabeamentos externos. CAT III – Distribuição da instalação, incluindo barramentos principais, alimentadores e demais circuitos; cargas permanentemente instaladas. CAT II – Tomadas ou plugues; cargas removíveis. CAT I – Circuitos eletrônicos protegidos. Técnicas de trabalho sob tensão
  • 98.  Vestimenta Condutiva;  Capacete;  Creme de Proteção Solar;  Botas;  Luvas Isolantes de Borracha;  Mangas isolantes de proteção;  Óculos de Segurança;  Mosquetão;  Uniformes em tecido resistente à Chamas
  • 99. • Ensaio de ferramentas e equipamentos Ao fazer ensaios de ferramentas e equipamentos, você deverá levar em consideração as seguintes atividades: • Todos os equipamentos de proteção individual e coletiva, bem como as ferramentas de trabalho, deverão ser ensaiados periodicamente conforme as normas de fabricação e internas das empresas, no mínimo observando rigidez dielétrica, resistência mecânica e avaliação das condições de ergonomia; • Todos os ensaios deverão ser registrados de forma documental garantindo assim rastreabilidade, além de registrarem a data de validade dos testes de forma indelével nos equipamentos e nas ferramentas aprovados; • Os equipamentos e as ferramentas, que por meio de tecnologia apropriada e certificada não possam ser recuperados, devem ser inutilizados de forma a impedir seu uso. Equipamentos e ferramentas de trabalho
  • 100. Aterramento Temporário O aterramento temporário é feito quando vai se trabalhar em redes desenergizadas. Trata-se de uma medida de segurança para a vida do trabalhador, pois evita que ocorra acidentes caso a linha seja energizada indevidamente por um fator aleatório. Tem-se, portanto que o simples desligamento de uma linha de distribuição não garante a segurança do eletricista, e o aterramento provisório das fases da rede elétrica é fundamental para que as condições adequadas de trabalho sejam obtidas. Aterramento temporário em redes de Baixa tensão Antes da instalação do conjunto de aterramento provisório o eletricista deve certificar-se que a linha encontra-se desenergizada, com auxílio de um detector de tensão acoplado a uma vara de manobra. Uma vez feito este teste procede-se a sequência de ligações de conectores de cabos de aterramento provisórios: Equipamentos e ferramentas de trabalho
  • 101. Travas e Bloqueadores .. Detector de Tensão Equipamento usado para identificação de ausência de tensão antes da instalação de aterramento temporário. EPI’s e EPC’s
  • 102. Mantas de Borracha AT Mantas de Borracha BT EPI’s e EPC’s
  • 103. TIPO CONTATO TARJA Classe 00 500V Bege Classe 0 1000V Vermelha Classe I 7,5 kV Branca Classe II 17 kV Amarela Classe III 26,5 kV Verde Classe IV 36 kV Laranja Nos trabalhos em condutores ou equipamentos energizados, ou que ofereçam risco de energização, mesmo quando operados com vara de manobra, devem ser usadas luvas de borracha, devendo-se adotar a classe adequada ao nível da tensão elétrica de trabalho. • As luvas de borracha para eletricistas somente devem ser utilizadas recobertas. • Devem ser cobertas externamente por luvas de napa, quando de baixa-tensão, e de vaqueta, quando de alta – tensão. • As luvas de borracha para eletricistas não devem ser amassadas e nem abandonadas em local que comprometa a sua segurança. • O empregado que utiliza luva de borracha deve ter as unhas cortadas rentes e as mãos desprovidas de anéis ou de outros objetos capazes de danificar as mesmas.
  • 104. Luvas de Cobertura • Para proteção das luvas de borracha para eletricistas. • Antes e após a sua utilização, as luvas devem ser inspecionadas, aquelas que apresentarem defeito devem ser substituídas. • A luva não deve ser usada ao avesso com a intenção de seu aproveitamento na formação de um novo par. • As luvas de cobertura não devem ficar dobradas nem abandonadas em local que comprometa a sua segurança. Luvas de proteção tipo condutiva Finalidade: Proteção das mãos e dos punhos quando o empregado realiza trabalhos ao potencial. Acidente provocado por uma ligação elétrica clandestina (gato de energia). EPI’s e EPC’s
  • 105. A NR-6 do Ministério do Trabalho e Emprego estabelece a necessidade de proteção dos trabalhadores contra agente térmico, como o arco elétrico. A energia liberada por arco elétrico é extremamente alta e pode causar ferimentos severos até a uma distância de 3 metros do ponto de falha nos equipamentos de baixa tensão. https://www.youtube.com/watch?v=R muX7S59HQw
  • 106.
  • 107.
  • 108.
  • 109. Condutas de interrupção da corrente elétrica - Antes de tocar a vítima, desligar a corrente; - Não sendo possível, afastar a vítima do contato com material mau condutor de eletricidade, verificando se seus pés estão secos e que você não esteja pisando em chão molhado. Procure pôr-se de pé sobre material isolante. - Correntes de alta tensão só podem ser desligadas pela central elétrica. Acionar o socorro e indicar o local do acidente.
  • 110. Todos conhecem o bastão de resgate em AT? Sabem onde está localizado na área?