2. - PESQUISA E PERSPECTIVAS COM
CÉLULAS TRONCO
MATRIZ CELULARES E BANCOS DE
PELE
3. CÉLULAS TRONCO
CONCEITO São células originadas da mitose dos zigoto
que possuem a capacidade de se diferenciarem
em qualquer tipo de célula formando qualquer tipo de tecido
Couzin J: Biotechnology. Celebration and concern over US
trial of embryonic stem cells. Science 2009, 323:568.
4. CÉLULAS TRONCO
EMBRIONÁRIA EMBRIÃO TOTIPOTENTES
PLURIPOTENTES
ORIGEM
ADULTAS MEDULA ÓSSEA
SANGUE
FÍGADO
CORDÃO UMBELICAL
PLACENTA
TECIDO ADIPOSO
Nasef A, Ashammakhi N, Fouillard L: Immunomodulatory effect
of mesenchymal stromal cells: possible mechanisms. Int J Lab
5. CÉLULAS TRONCO
POTÊNCIA
TOTIPOTENTES PRODUZ CÉLULAS EMBRIONÁRIAS E EXTRA EMB.
PLURIPOTENTES PRODUZ CÉLULAS EMBRIONÁRIAS
MULTIPOTENTES PRODUZ CÉLULAS DE VÁRIAS LINHAGENS
UNIPOTENTES PRODUZ UM ÚNICO TIPO CELULAR MADURO
OLIGOPOTENTES PRODUZ CÉLULAS DENTRO DE UMA LINHAGEM
Sekiguchi H, Ii M, Losordo DW: The relative potency and safety
of endothelial progenitor cells and unselected mononuclear
cells for recovery from myocardial infarction and ischemia.
Am J Physiol Cell Physiol 2009, 219:235-242.
6. CÉLULAS TRONCO
TOTIPOTENTES
• corpo humano é formado por vários tipos de tecidos e esse tipo de células-tronco
é capaz de se diferenciar em qualquer um deles, inclusive placenta e anexos
embrionários.
• As células totipotentes são encontradas nas primeiras divisões do embrião,
por volta do terceiro ou quarto dia depois da fecundação, quando o embrião está
com aproximadamente 32 células.
Sekiguchi H, Ii M, Losordo DW: The relative potency and safety
of endothelial progenitor cells and unselected mononuclear
cells for recovery from myocardial infarction and ischemia.
Am J Physiol Cell Physiol 2009, 219:235-242.
7. CÉLULAS TRONCO
PLURIPOTENTES
● Também são capazes de se diferenciarem em qualquer tecido do organismo,
com exceção da placenta e dos anexos embrionários.
Elas são retiradas do embrião por volta do quinto dia depois da fecundação,
quando o embrião está com aproximadamente 64 células.
Sekiguchi H, Ii M, Losordo DW: The relative potency and safety
of endothelial progenitor cells and unselected mononuclear
cells for recovery from myocardial infarction and ischemia.
Am J Physiol Cell Physiol 2009, 219:235-242.
8. CÉLULAS TRONCO
CÉLULAS TRONCO ADULTA
● São retiradas do organismo já formado, por exemplo, medula óssea, fígado,
sangue, cordão umbilical, placenta etc.
Elas são chamadas de células-tronco adultas por não terem mais
alta capacidade de diferenciação.
Sekiguchi H, Ii M, Losordo DW: The relative potency and safety
of endothelial progenitor cells and unselected mononuclear
cells for recovery from myocardial infarction and ischemia.
Am J Physiol Cell Physiol 2009, 219:235-242.
9. CÉLULAS TRONCO
FONTES
Embriões recém-fecundados (blastocistos), criados por fertilização in vitro –
aqueles que não serão utilizados no tratamento da infertilidade
(chamados embriões disponíveis) ou criados especificamente para pesquisa;
Embriões recém-fecundados criados por inserção do núcleo celular
de uma célula adulta em um óvulo que teve seu núcleo removido –
reposição de núcleo celular (denominado clonagem);
Células germinativas ou órgãos de fetos abortados;
Células sanguíneas de cordão umbilical no momento do nascimento;
Tecidos adultos (tais como a medula óssea)
Células maduras de tecido adulto reprogramadas para ter comportamento
de células-tronco.
10. CÉLULAS TRONCO
APLICAÇÃO
Uma das principais aplicações é produzir células e tecidos
para terapias medicinais.
Atualmente, órgãos e tecidos doados são freqüentemente usados
para repor aqueles que estão doentes ou destruídos.
O número de pessoas que necessitam de um transplante
excede muito o número de órgãos disponíveis para transplante.
Células pluripotentes oferecem a possibilidade de uma fonte de
reposição de células e tecidos para tratar um grande número de doenças
incluindo o Mal de Parkinson, Alzheimer, traumatismo da medula espinhal
infarto, queimaduras, doenças do coração, diabetes, osteoartrite e artrite reumatóide.
11. CÉLULAS TRONCO
RELIGIÃO
Investigação científica com células tronco embrionárias são chamadas
De um meio imoral para um bom fim e moralmente inaceitável.
a b c USCCB (United States Conference of Catholic Bishops).
United States Catechism for Adults. [S.l.]: USCCB Publishing, 2008.
ISBN 978-1-57455-450-2; págs. 392–393
12. Legislação sobre a sua utilização
.
CÉLULAS TRONCO
África do Sul - permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem terapêutica. É o único país africano
com legislação a respeito.
Alemanha - permite a pesquisa com linhagens de células-tronco existentes e sua importação, mas proíbe a
destruição de embriões.
Brasil - permite a utilização de células-tronco produzidas a partir de embriões humanos para fins de pesquisa e
terapia, desde que sejam embriões inviáveis ou estejam congelados por mais de três anos.[7] Em todos os casos,
necessário o consentimento dos pais. A comercialização do material biológico é crime. Em 29 de maio de 2008 o
Supremo Tribunal Federal confirmou que a lei em questão é constitucional, ratificando assim o posicionamento
normativo dessa nação.
China - permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem terapêutica.
Coreia do Sul - permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem terapêutica.
Estados Unidos - proíbe a aplicação de verbas do governo federal a qualquer pesquisa envolvendo embriões
humanos (a exceção é feita para 19 linhagens de células-tronco derivadas antes da aprovação da lei norte-
americana). Mas estados como a Califórnia permitem e patrocinam esse tipo de pesquisa (inclusive a clonagem
terapêutica).
França - não tem legislação específica, mas permite a pesquisa com linhagens existentes de células-tronco
embrionárias e com embriões de descarte.
Índia - proíbe a clonagem terapêutica, mas permite as outras pesquisas.
13. Legislação sobre a sua utilização
.
CÉLULAS TRONCO
Israel - permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem terapêutica.
Itália - proíbe totalmente qualquer tipo de pesquisa com células-tronco embrionárias humanas e sua importação.
Japão - permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem terapêutica.
Reino Unido - tem uma das legislações mais liberais do mundo e permite a clonagem terapêutica.
Rússia - permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem terapêutica.
Singapura - permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem terapêutica.
Turquia - permite pesquisas e uso de embriões de descarte, porem proíbe a clonagem terapêutica das células
tronco.
.
Yamanaka S: A fresh look at iPS cells. Cell 2009, 137:13-17.
14. CÉLULAS TRONCO
Em países onde estudos com células-tronco são permitidos,
elas estão sendo utilizadas, em caráter experimental,
no tratamento de diversas doenças como câncer, doenças do coração,
doenças hepáticas, Alzheimer, diabetes, doenças renais,
entre tantas outras.
Entretanto, o uso de células-tronco embrionárias ainda é muito polêmico,
pois para a retirada dessas células, tem que haver destruição do embrião e
para muitos o embrião é considerado uma vida que se encontra em formação.
15. CÉLULAS TRONCO
TRATAMENTO
: Câncer - para reconstrução dos tecidos;
Doenças do coração – para reposição do tecido isquêmico com células cardíacas
saudáveis e para o crescimento de novos vasos;
Osteoporose - por repopular o osso com células novas e fortes;
Doença de Parkinson - para reposição das células cerebrais produtoras de dopamina;
Diabetes - para infundir o pâncreas com novas células produtoras de insulina;
Cegueira - para repor as células da retina;
Danos na medula espinhal - para reposição das células neurais da medula espinal;
Doenças renais - para repor as células, tecidos ou mesmo o rim inteiro;
Doenças hepáticas - para repor as células hepáticas ou o fígado todo;
16. CÉLULAS TRONCO
TRATAMENTO
Esclerose lateral amiotrófica - para a geração de novo tecido neural ao longo da
medula espinal e corpo;
Doença de Alzheimer - células-tronco poderiam tornar-se parte da cura pela reposição
e cura das células cerebrais;
Distrofia muscular –para reposição de tecido muscular e possivelmente,
carreando genes que promovam a cura;
Osteoartrite - para ajudar o organismo a desenvolver nova cartilagem;
Doença auto-imune - para repopular as células do sangue e do sistema imune;
Doença pulmonar - para o crescimento de um novo tecido pulmonar.
17. CÉLULAS TRONCO
CUSTOS
Coleta e processamento das células do cordão umbilical custam U$ 1.325
Estocagem anual das células em nitrogênio líquido U$ 95 por ano.
Terapia celular para doadores autólogos aproximadamente U$ 80 mil
Transplante celular alogênico, isto é, de células provenientes de um doador compatível
que não ele próprio, de U$ 90 mil a US$ 150 mil.
Doador compatível varia de U$ 7 mil a U$ 9 mil.
18. CÉLULAS TRONCO
Pesquisadores do Instituto Butantan em São Paulo conseguiram obter células-
tronco embrionárias a partir do dente de leite e de acordo com o pesquisador Nelson
Lizier, elas já estão sendo utilizadas em pacientes com lesões na córnea
Segundo o pesquisador, essas células também poderão ser utilizadas na regeneração
da retina, arteriosclerose, doenças cardíacas, regeneração óssea, de cartilagem e
implantes dentários. Como essas células-tronco são retiradas da polpa do dente de
leite, que normalmente é jogado fora ou guardado pelos pais, não existem questões
éticas que impeçam o seu uso e manipulação.
19. CÉLULAS TRONCO
Outra pesquisa, também feita no Brasil, mais precisamente por pesquisadores
do Instituto Nacional de Cardiologia (INC) e do Instituto de Biofísica da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), conseguiu transformar as células
do sangue menstrual em células-tronco embrionárias. O sangue que é descartado
pelas mulheres todos os meses é capaz de salvar várias vidas e curar inúmeras
doenças.
20. CÉLULAS TRONCO
Na Bahia o Prof Gildasio Daltro e José Valber estudam respectivamente regeneração
óssea e cicatrização de úlceras em pacientes com doênça Falciforme na Universidade
Federal da Bahia com utilização de células tronco da medula óssea.
21. CÉLULAS TRONCO
PERSPECTIVAS
Compreensão dos mecanismos de diferenciação e desenvolvimento;
Identificação, isolamento e purificação dos diferentes tipos de
células tronco adultas;
Controle da diferenciação de células-tronco para tipos celulares alvo
necessários para o tratamento das doenças;
Conhecimento para desenvolver transplantes de células-tronco compatíveis;
Demonstração do controle apropriado do crescimento, bem como a obtenção
do desenvolvimento e função de célula normal;
Confirmação dos resultados bem-sucedidos dos animais em seres humanos.
22. MATRIZ CELULAR
CONCEITO
A MATRIZ EXTRACELULAR (MEC) CORRESPONDE AOS COMPLEXOS
MACROMOLECULARES RELATIVAMENTE ESTÁVEIS, FORMADOS POR
MOLÉCULAS
DE DIFERENTES NATUREZAS QUE SÃO PRODUZIDAS, EXPORTADAS E
COMPLEXADAS PELAS CÉLULAS, MODULANDO A ESTRUTURA,
FISIOLOGIA E BIOMECÂNICA DOS TECIDOS.
24. MATRIZ CELULAR
MEC utiliza modelos experimentais de osteoartrite induzida por meniscectomia parcial
em coelhos e ratos e na esclerodermia induzida pela imunização de coelhos saudáveis
com colágeno tipo V.
Modelo experimental de esclerodermia como terapêutica, atualmente são abordados
aspectos moleculares e estruturais do colágeno V nas fibroses cutânea e pulmonar
Osteoartrite aborda-se: a patogênese deste modelo, células-tronco mesenquimais e de
medula óssea e suas perspectivas terapêuticas, tratamento com drogas
condroprotetoras e o estabelecimento do plasma rico em plaquetas no tratamento da
osteoartrite experimental.
Esse laboratório pesquisa também a fisiopatologia da articulação em ratos diabéticos.
Outra linha de pesquisa que é desenvolvida refere-se à fibrilogênese do colágeno V em
doenças reumáticas e sua repercussão nos processos inflamatórios e de cicatrização. :
25. BANCO DE PELE
A QUESTÃO DA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS AINDA É CONTROVERSA, POR ENVOLVER
A ÉTICA E CRENÇAS RELIGIOSAS.
TRANSPLANTES JÁ TIVERAM, INCLUSIVE, UMA "OBRIGATORIEDADE" DE
DOAÇÃO NO GOVERNO DE FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, QUE ACHOU POR
BEM SANCIONAR A "DOAÇÃO PRESUMIDA DE ÓRGÃOS" (LEI 9.434/97) E QUE
GEROU MUITA POLÊMICA.
OU SEJA, PASSOU-SE A CONVIVER COM O DOADOR PRESUMIDO, O EXPRESSO
E O NÃO DOADOR (ESTES DOIS ÚLTIMOS TINHAM DE FAZER CONSTAR EM UMA
NOVA CARTEIRA DE IDENTIDADE, A SUA VONTADE).
26. BANCO DE PELE
• RIO GRANDE DO SUL POSSUI O PRIMEIRO BANCO DE PELE HUMANA, OU
BANCO DE TECIDO HUMANO, DO BRASIL.
• CRIADO EM 2005, VISA ATENDER ESPECIALMENTE A VÍTIMAS DE
QUEIMADURAS GRAVES. EM FEVEREIRO DE 2008 RECEBEU O MATERIAL
DO PRIMEIRO DOADOR ESPONTÂNEO. ASSIM COMO NO CASO DOS
TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS,
• OS TRANSPLANTES DE PELE PRECISAM ACONTECER COM A ANUÊNCIA
EM VIDA DO PRÓPRIO DOADOR, OU ATRAVÉS DO CONSENTIMENTO DA
FAMÍLIA.
27. BANCO DE PELE
BANCO DE TECIDOS HUMANOS, PERTENCENTE À FUNDAÇÃO GAÚCHA DOS
BANCOS SOCIAIS DA FIERGS, É O ÚNICO DO GÊNERO EM FUNCIONAMENTO NO
BRASIL, E ATENDE A TODOS OS ESTADOS DO PAÍS FORNECENDO PELE.
PASSOU A SE CHAMAR BANCO DE TECIDOS HUMANOS DR. ROBERTO CORRÊA
CHEM, EM HOMENAGEM A SEU IDEALIZADOR.
O BANCO DE TECIDO HUMANO TEM A CAPACIDADE DE CAPTAR PELE DE
DOADORES DE MÚLTIPLOS ÓRGÃOS E DE CORAÇÃO PARADO.
•BANCO POSSUI O ALVARÁ NÚMERO 1 PARA A CAPTAÇÃO DE PELE DE
PESSOAS FALECIDAS.
•RECEBEU AUTORIZAÇÃO DE DILMA ROUSSEF, ENTÃO MINISTRA DA CASA
CIVIL E TEVE FINANCIAMENTO DA REFINARIA ALBERTO PASQUALINI - REFAP -
PETROBRAS.
29. BANCO DE PELE
RESULTADOS DERAM CONTA DE QUE AS DUAS CAMADAS DA PELE –
DERME E EPIDERME –PODEM SER USADAS EM PACIENTES QUE NECESSITEM
DE ENXERTOS DE ÚLCERAS OU NO TRATAMENTO DE QUEIMADOS.
ATUALMENTE, OS PROCEDIMENTOS SÃO VARIADOS.
SÃO FEITOS DESDE ENXERTOS COM SUBSTITUTIVOS DÉRMICOS
ATÉ PELES DE CADÁVER FORNECIDAS POR BANCOS DE PELE.
30. BANCO DE PELE
EM 2010 A ESPANHA NOTICIOU O SUCESSO DA EXPERIÊNCIA EM RATOS,
PARTINDO DOS MESMOS PRINCÍPIOS ESTUDADOS E DESENVOLVIDOS
NO BRASIL – BIÓPSIA DE DOADORES E MULTIPLICAÇÃO IN-VITRO.
31. BANCO DE PELE
EM 2011, A REVISTA GALILEU APRESENTOU A REPORTAGEM
A FÁBRICA DE PELE, ONDE FELIPE TURIONI ANUNCIA QUE
LABORATÓRIO ALEMÃO CRIA A PRIMEIRA LINHA DE MONTAGEM
PARA PRODUZIR TECIDO HUMANO EM ESCALA.
PODE SER A SALVAÇÃO DAS COBAIAS
32. BANCO DE PELE
BRAÇO ROBÓTICO LEVA OS INGREDIENTES DE UMA MÁQUINA PARA A OUTRA.
ELES PASSAM POR UMA LINHA DE MONTAGEM, ONDE SÃO FILTRADOS E
MISTURADOS ATÉ SE CHEGAR AO PRODUTO FINAL,
FÁBRICA DE PELE INAUGURADA
NESTE ANO PELO INSTITUTO FRAUNHOFER, NA ALEMANHA,
A PRIMEIRA DO MUNDO A PRODUZIR TECIDO HUMANO EM ESCALA.
ELA TEM CAPACIDADE PARA ENTREGAR POR MÊS 5 MIL DISCOS DE PELE
POUCO MENORES QUE UMA MOEDA DE UM CENTAVO, AO PREÇO
DE 50 EUROS (CERCA DE R$ 120) A UNIDADE. OK, MAS QUEM VAI COMPRAR ISSO
33. BANCO DE PELE
UNIÃO EUROPEIA DECIDIU PROIBIR, DEPOIS DE 2013, A VENDA DE
COSMÉTICOS TESTADOS EM ANIMAIS.
A PELE FEITA EM LABORATÓRIOS É UM DOS PROCEDIMENTOS ALTERNATIVOS
MAIS COTADOS PARA SUBSTITUIR AS COBAIAS NESSA TAREFA.
“A FÁBRICA SERÁ IMPORTANTE AINDA PARA PRODUZIR PELE EM
TRANSPLANTES”, DIZ A BIOQUÍMICA ALEMÃ HEIKE WALLES, DIRETORA DO
PROJETO NO INSTITUTO. O PROCEDIMENTO SERIA ÚTIL, POR EXEMPLO, NA
RECUPERAÇÃO DE PACIENTES QUE TIVERAM QUEIMADURAS GRAVES.
34. BANCO DE PELE
PARA QUE A PELE FABRICADA POSSA SER “COLADA” AO RECEPTOR,
AS MÁQUINAS SERÃO PROGRAMADAS PARA ESTIMULAR NO MATERIAL
COLETADO A PRODUÇÃO DA PROTEÍNA FIBRONECTINA.
A SUBSTÂNCIA FAZ PARTE DAS MEMBRANAS CELULARES DO NOSSO CORPO,
E É RESPONSÁVEL POR ESTABELECER CONEXÕES COM OUTRAS MOLÉCULAS
— COMO O COLÁGENO —, ATIVAR A CIRCULAÇÃO DO SANGUE E AJUDAR NA
CICATRIZAÇÃO. “TODOS PODERÃO UTILIZAR A PELE E ESSE TIPO DE
TRANSPLANTE DEVERÁ SER FUNDAMENTAL PARA PACIENTES QUE SOFRERAM
FORTES QUEIMADURAS OU TÊM ALGUM FERIMENTO CRÔNICO”
“
37. TERAPIA CELULAR
A sua história começa em 1917 com a demonstração por
EMMEL da falciformação in vitro dos glóbulos
vermelhos de sujeitos falcêmicos.
O2
HbS
42. TERAPIA CELULAR
PATOGÊNESE
Obstrução mecânica
Infecção bacteriana
Excessiva vasoconstricção na posição pendente
Trombose local
Anemia
43. TERAPIA CELULAR
PATOGÊNESE
Esta deformação compromete a capacidade do glóbulo de
passar através das estruturas vasculares pequenas; a
congestão de leitos vasculares podem resultar em isquemia
do tecido e infarto.
44. TERAPIA CELULAR
LOCALIZAÇÃO
Áreas com menos gordura no tcsc
Pele fina
Menos fluxo de sangue
Maléolo medial
Maléolo lateral
Dorso do pé
Tendão de Aquiles
46. TERAPIA CELULAR
ESTÁGIOS BASEADOS NA PROFUNDIDADE
Estagio I Eritema persistente
Estagio II Perda parcial da pele
Estágio III Perda total de pele
Estágio IV Perda de pele total com destruição e necrose
47. TERAPIA CELULAR
CLASSIFICAÇÃO SINAIS E SINTOMAS
Agudas menos de 01 mês Dolorosas
Crônicas mais de 03 meses Indolente
Intratável
Cicatrizam lento por meses e
anos
48. TERAPIA CELULAR
MANUSEIO
Curativos úmidos
Educação
Proteção
Controle da infecção
Desbridamento
Bandagens de compressão
50. TERAPIA CELULAR
RECENTES AVANÇOS
Aplicação tópica de analgésicos
Aplicação tópica de fatores de crescimento derivado de
plaquetas (Procuren) (Regranex)
Enxertos de cultura de células
Curativos de membrana semipermeável
Hidroxiuréia
51. TERAPIA CELULAR
PREVENÇÃO
Deficiência nutricional
Trauma local
Meias protetoras não elástica
Orteses para segurar o tornozelo durante o trabalho
Intervenções educacional
Estase venosa
Fator sócio-econômico
52. TERAPIA CELULAR
METAS E TRATAMENTO
Cicatrização da úlcera dentro de um período razoável
Retorno deambulação o mais breve possível
Instituir medidas preventivas contra a recorrência
Ensinar o paciente tolerância e compreensão com o regime
de tratamento
53. TERAPIA CELULAR
CARACTERÍSTICAS
Margens bem definidas
Redondas ou ovais
Superficiais ou profundas
Cicatrizes Atróficas
Halo hiperpigmentado
54. TERAPIA CELULAR
COMPLICAÇÕES
Alergia de contato
Infecções bacterianas
Cancerização dos bordos da úlcera
Aprofundamento da lesão
55. TERAPIA CELULAR
TRATAMENTO GERAL
Informar ao paciente que a possibilidade de cura dependem
de sua adesão
Evitar o uso prolongado de antibióticos tópicos
Antibióticos sistêmicos só esta indicado quando existem
sinais de infecção na pele hígida
Treinar o paciente para realizar limpeza dos curativos
56. TERAPIA CELULAR
TRATAMENTO LOCAL
Limpeza diária da úlcera
Repouso
Elevação do membro afetado
Curativos
Medicações e transfusões
Higiene e hidratação da pele
Controle da dor
Pomadas anestésicas
57. TERAPIA CELULAR
TRATAMENTO SINTOMÁTICO
Desenvolver o tecido de granulação
Epidermização
58. TERAPIA CELULAR
LIMPEZA DA LESÃO
A limpeza da úlcera com soro associado ao bicarbonato
Desinfecção e limpeza da pele para retirar secreções
Retirada de tecidos não viáveis
Curativo úmido
Curativo sintético
59. TERAPIA CELULAR
CURATIVOS
Solução de dakin diluída
Pasta de óxido de zinco
Pomada ou simplesmente vaselina
Filmes
Hidrocoloides
Hidrogel
Solução de iosina a 2% para a pele em torno da úlcera
61. TERAPIA CELULAR
TRATAMENTO DA DOR
Analgésicos não opióides e opióides
Pomadas anestésicas
62. TERAPIA CELULAR
LASER DE BAIXA INTENSIDADE InGaP DE 670nm
Altera a permeabilidade da membrana celular para vários íons
Altera a permeabilidade da membrana da mitocôndria
63. TERAPIA CELULAR
OBJETIVOS PARA CURA A LONGO PRAZO
Restaurar a hemodinâmica venosa normal
Completa remoção da úlcera e de toda pele
dermatoesclerótica
64. TERAPIA CELULAR
ENXERTIA DE PELE
Não altera a fisiopatologia
Não aumenta o suprimento sanguíneo
97,4% das ulceras recidivam em 2 anos
Média de 55 dias de hospitalização
65. TERAPIA CELULAR
TRANSFERÊNCIA DE TECIDOS LIVRES
Dunn e cols
Weinzweig e Shuler
66. TERAPIA CELULAR
FALCEMIA: PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA
-POPULAÇÃO BAHIA:15 MILHÕES
-AFRODESCEDENTE: 80%
-1/658 NASCIDOS VIVOS: FALCÊMICOS.
-FALCÊMICOS NA Bahia: 20.000-24.000
-HEMOBA: 2400 pacientes
67. TERAPIA CELULAR
SERVIÇO DE CIRURGIA PLÁSTICA DO HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO PROFESSOR EDGAR SANTOS HUPES-UFBA
Período janeiro 2010 á setembro de 2011
Pacientes N= 15
Homens: 10
Mulheres: 5
Úlceras unilateral: 12
Úlceras bilateral: 03
73. MECANISMO DE AÇÃO
Remove o material infeccioso
Protege o ambiente
da ferida Remove fluídos
Promove um Ajuda a aproximar
ambiente úmido
para a cicatrização as margens
da ferida da ferida
Promove a perfusão
80. TERAPIA CELULAR
Capacidade de proliferação ilimitada
Auto-renovação
Produção de diferentes linhagens celulares
Regeneração de tecidos
81. TERAPIA CELULAR
O estroma onde encontram-se os precurseores
das células fibroblásticas
A abordagem do tratamento da úlceras falcêmicas por
transplante autólogo de medula óssea baseia-se
atualmente na hipótese prévalente de que as células
da linhagem fibroblastica derivam de uma celula
tronco do stroma medular.
CFU-F
OSTEO CHONDRO FIBRO
Stroma System
Células-tronco totipotentes – o corpo humano é formado por vários tipos de tecidos e esse tipo de células-tronco é capaz de se diferenciar em qualquer um deles, inclusive placenta e anexos embrionários. As células totipotentes são encontradas nas primeiras divisões do embrião, por volta do terceiro ou quarto dia depois da fecundação, quando o embrião está com aproximadamente 32 células.
Tem sido reconhecido como outro caminho para a lesão final de órgãos na doênça de células faiciformes. Vasculopatias tem sido implicado no desenvolvimento da hipertensão pulmonar, choque, ulceras de perna e priapismo, quando associado com hemólise severa ou outras doenças hemolíticas severa
Anemia com diminuição da capacidade de transporte de oxigênio e diminuição da biodisponibilidade de óxido nítrico levando a piora da função endotelial
Os estágios para úlceras de MMII baseia-se no tamanho, profundidade e duração EI em pele negra dicoloração da pele , calor, edema, rigidez e induraçào EII envolve a epiderme e derme ou ambos. A úlcera é superficial e se apresenta como abrasão bolha ou uma cratera rasa EIII perda de pele total com lesão ou necrose do tecido subcutâneo podendo se extender para baixo porém não atravessando o fascia . Cratera profunda podendo ou não descolar o tecido adjacente EIV destruição de estruturas de suporte, músculos e osso
De acordo com a duração Úlceras aguda cicatriza em menos d 1 mês Duração de mais de 6 meses define uma úlcera recidivante Não é incomum úlceras que duram muitos anos fecham e reabrem
Com regular tratamento muitas úlceras pequenas podem cicatrizar em poucos meses. Úlceras persistentes por 6 meses requerem outros tratamentos incluindo transfusão, enxerto de pele, bota de Unna, sulfato de zinco, oxigênio hiperbárico, arginina, ervas tópicas, fatores de crescimento tópico,
Osteomielite pode complicar as úlceras crônicas em especial as profundas. Como regra a complicação com osso pode ser necessároscan, MRI ou biópsia óssea. Raro uma úlcera falcêmica ser causa de infecções sistêmicas e morte devido a sepse secundária . Também raro é amputação devido a úlcera
Incluindo opióides Autólogo ( procuren) ou por tecnologia recombinante ( Regranex) Hidroxiuréia não previne nem acelera a cicatrização Tranfusões tem sido relatado como tratamento.
Estudos mostram que a deficiência de zinco é comum em pacientes com SCD. Este mineral tem importância na função imune e cicatrização de feridas. Estudos randomizados mais recentes mostram que a administração de zn 220mg 3 x dia resulta em mais rápida cicatrização. Intervenções educacional como punção venosa. Estudos sistemático e epidemiológico sugerem a hipertensão venosa como o maior determinante do sucesso e prevenção das úlceras.necessário reabilitação ocupacional A hipert. Venosa pode ser a causa de de hipertensão pulmonar e ocorrência de úlceras. Descanso no leito, limitação do andar tem grande impacto na cicatrização das úlceras. Estudos de cohort na Jamaica sugerem fator socio-econômico com grande efeito na frequência das úlceras