2. Inves.gação
Forense
no
Hospital
• Adequada
abordagem,
documentação
e
referencia,
são
as
chaves
para
o
sucesso
das
vi9mas
de
violência
• As
vi9mas
de
abuso
ou
violência
apresentam
necessidades
especiais
no
processo
de
abordagem
• O
espólio
requer
especial
atenção
3. Inves.gação
Forense
no
Hospital
• O
hospital
deve
ter
procedimentos
e
normas
para
abordagem
e
tratamento
do
espólio
• O
Enf.º
forense
é
o
profissional
ideal
para
a
elaboração
desses
regulamentos
e
normas
• O
Enf.º
forense
deve
também
par9cipar
na
elaboração
de
normas
e
procedimentos
médico-‐legais
no
hospital
4. Inves.gação
Forense
no
Hospital
• O
Enf.º
forense
tem
um
papel
importante
na
observação
da
interacção
e
comunicação
não
verbal
entre
o
doente
e
a
família
ou
pessoa
significante
• Um
Enf.º
forense
astuto
e
atento
tem
a
capacidade
de
manter
o
balanço
profissional
entre
a
abordagem
de
enfermagem
à
doença
natural
e
a
doença
suspeita
5. Papel
na
Qualidade
Hospitalar/
Gestão
de
Risco
• Quando
a
família
ou
o
doente
apresentam
uma
reclamação
sobre
a
qualidade
ou
desadequação
de
cuidados
prestados
pelos
profissionais
de
saúde,
o
Enf.º
forense
representa
uma
ponte
de
ligação
importante
• O
Enf.
Forense
deve
recolher
dados
específicos,
para
aferir
qualidade
de
cuidados
e
risco
de
abordagem
do
doente
por
parte
da
equipa
6. Papel
na
Qualidade
Hospitalar/
Gestão
de
Risco
• O
problema
surge
quando
os
dados
são
recolhidos
por
pessoas
sem
qualquer
9po
de
formação
na
área
forense
• Os
intervenientes
podem
dificultar
a
inves9gação,
por
receio
das
conclusões
• O
Enf.
Forense
e
a
equipa
de
qualidade
devem
definir
papéis
e
responsabilidades,
para
reconstrução
de
casos
suspeitos
7. Comportamentos
Criminosos:
oportunidades
no
hospital
• A
cultura
interna
dos
hospitais,
cria
um
ambiente
ideal
para
a
prá9ca
de
actos
criminosos
• Os
estudos
indicam
que
o
hospital
representa
uma
“janela
de
oportunidades”
para
o
crime
• Crimes
mais
frequentes:
– Adulteração
de
infusões
– Adulteração
de
equipamentos
– Furto
de
estupefacientes
8. Comportamentos
Criminosos:
oportunidades
no
hospital
• Contribuem
para
estes
actos
alguns
comportamentos:
– Ordens
ou
indicações
orais
sem
prescrição
– Passagens
de
turno
em
serviço
de
urgência
com
diversos
doentes
– As
equipas
acham
que
a
equipa
a
seguir
vai
fazer
o
que
falta
fazer
– As
visitas
podem
ter
comportamentos
de
risco
(confusão
no
serviço,
ou
altura
da
troca
de
turno)
9. Comportamentos
Criminosos:
oportunidades
no
hospital
• Equipas
com
elementos
muito
novos
e
com
pouca
experiência
• A
troca
de
turno
com
a
sua
confusão,
ambiguidade
de
papéis
e
responsabilidades,
é
uma
janela
de
oportunidades
10. Mortes
Reportáveis
• É
importante
que
todos
os
profissionais,
percebam
as
suas
responsabilidades
médico-‐
legais
na
denuncia
de
determinadas
mortes
• Todos
os
factos
devem
ser
reportados:
hora,
causa
e
circunstancia
da
morte
• As
mortes
violentas
requerem
sempre
no9ficação
ao
MP
11. Morte
Suspeita
da
Vi.ma
• Quando
o
doente
morre
no
hospital,
é
assumido
que
a
morte
é
um
processo
natural
e
que
não
existe
suspeita
• Recolher
os
dados
sobre
a
intervenção
médica
realizada
à
vi9ma
• Recolher
dados
laboratoriais
• Registar
ECG
prémortem
e
outros
dados
de
monitorização
(gasimetria,
sinais
vitais)
12. Morte
Suspeita
da
Vi.ma
• Registar
os
fármacos
administrados,
tratamentos
e
procedimentos,
assim
como
quem
os
realizou
• Registar
a
iden9ficação
das
visitas
que
9veram
com
a
vi9ma
e
o
tempo
de
duração
13. Desafios
• A
denuncia
de
morte
suspeita,
pode
surgir
em
período
tardio
• As
amostras
laboratoriais
podem
ter
sido
destruídos,
assim
como
o
material
invasivo
• A
maior
parte
dos
equipamentos
(monitores)
tem
memória
e
guardam
dados
durante
bastante
tempo
• As
bombas
infusoras
guardam
vários
dados
em
memória
14. Desafios
• Manter
o
material
invasivo
no
cadáver
• Guardar
infusões,
conteúdo
gástrico,
urina
e
outros
fluidos
per9nentes
• Solicitar
EADS,
e
o
processo
clínico
• Solicitar
backup
do
registo
informá9co
15. Úlceras
de
Pressão
• Actualmente
as
úlceras
de
pressão
indicam
a
qualidade
dos
cuidados
prestados
• As
vi9mas
que
já
trazem
úlceras
de
pressão
do
exterior,
devem
ser
avaliados
minuciosamente,
documentados
e
fotografados
• Prevenção
do
risco
de
negligencia
16. Contenção
• Registo
da
prescrição
da
contenção
• Descrever
as
zonas
que
foram
con9das
e
que
material
foi
u9lizado
• Descrever
o
comportamento
da
vi9ma
• Tipo
de
contenção
(química,
manual)
• Se
ocorrer
morte
o
enfº
forense
deve
descrever
as
lesões
e
o
local
da
contenção
no
diagrama
corporal
• Fotografar
a
vi9ma
17. Estupefacientes
• Controlo
da
administração
de
estupefacientes
• Folha
de
registo
de
dados
• Se
suspeita
de
administração,
solicitar
doseamento
• Colocar
estupefacientes
em
cofre
• Monitorização
do
consumo
• Verificar
registo
de
enfermagem
19. Formas
de
suicídio
• Enforcamento
Na
casa
de
banho,
quarto
(75%)
• A9rar-‐se
do
telhado
ou
janela
(20%)
• Ingestão
de
medicamentos
• Imulação
• Ferimentos
com
arma
branca
• Fuga
do
hospital
e
na
sequência,
a9rar-‐se
de
lugares
altos.
TISHLER
CL
&
REISS
NS.
Inpa.ent
suicide:
preven.ng
a
common
sen.nel
event.
General
Hospital
Psychiatry
2009;31:103-‐109.
20. Factores
de
risco
em
unidades
psiquiátricas
• Homem
jovem.
• Desempregado.
• Relações
familiares
pobres.
• Depressão,
esquizofrenia,
transtorno
de
personalidade.
• Antecedentes
familiares
de
doença
mental
e/ou
de
suicídio
em
parentes
de
1º
grau.
• Risco
agudo
(imediato):
ansiedade
grave
e
agitação
(79%).
TISHLER
CL
&
REISS
NS.
Inpa.ent
suicide:
preven.ng
a
common
sen.nel
event.
General
Hospital
Psychiatry
2009;31:103-‐109.
21. Factores
de
risco
em
unidades
clínicas
e
cirúrgicas
• Doente
em
tratamento
clínico
ou
cirúrgico
• Delirium,
demência
e
agitação
e
impulsividade.
• Grande
impacto
psíquico
devido
a
doença
crónica
debilitante
ou
diagnós9co
recente
de
doença
grave,
de
mau
prognós9co
BOSTWICK
JM
&
LINEBERRY
TW.
Editorial
on
“Inpa.ent
suicide:
preven.ng
a
common
sen.nel
event”.
General
Hospital
Psychiatry
2009;31:101-‐102.
22. Factores
de
risco
relacionados
à
unidade
de
saúde
• Falhas
na
segurança
do
local
(trancas
nas
portas,
alarmes,
janelas).
• Avaliação
de
risco
de
suicídio
incompleta
ou
inexistente
na
admissão.
• Falha
na
iden9ficação
e
remoção
de
objetos
de
risco.
• Falha
no
treino
específico
da
equipa
de
saúde,
na
comunicação
,
na
frequência
de
observação
dos
doentes,
na
elaboração
do
local
e
do
plano
terapêu9co.
23. TISHLER CL & REISS NS. Inpatient suicide: preventing a common sentinel
event. General Hospital Psychiatry 2009;31:103-109.
24. TISHLER CL & REISS NS. Inpatient suicide: preventing a common sentinel
event. General Hospital Psychiatry 2009;31:103-109.
25. TISHLER CL & REISS NS. Inpatient suicide: preventing a common sentinel
event. General Hospital Psychiatry 2009;31:103-109.
26. TISHLER CL & REISS NS. Inpatient suicide: preventing a common sentinel
event. General Hospital Psychiatry 2009;31:103-109.
27. TISHLER CL & REISS NS. Inpatient suicide: preventing a common sentinel
event. General Hospital Psychiatry 2009;31:103-109.