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LECTOESCRITA
A LEITURA EM
TRÊS ETAPAS
1. PRÉ-LEITURA
• A intenção é gerar o maior número de
  “possibilidades de leituras”, ndependentemente
  de estar certo ou errado;
• Intervenção do professor para ativar o
  conhecimento prévio do educandos;
• O professor fará emergir o que os educandos
  sabem para que cada um lerá com o que tem
  dentro de si;
• O professor deverá confiar, ampliar e
  transformar o conhecimento, se necessário;
        •As estratégias de pré-leitura
        permitem descobrir “o quanto os alunos
        sabem” e “o quanto eles não sabem a
        respeito do assunto que será abordado”.
2. LEITURA-DESCOBERTA

• Este é um momento descontraído e
  envolvente;
• Estimula a curiosidade, a vontade de
  conferir hipóteses, o desejo de ler do
  aluno;
• Aqui se estabelece a primeira relação
  entre o leitor e o texto.
A ELABORAÇÃO DE ATIVIDADES
   DE LEITURA DESCOBERTA
• Fase de reconhecimento do código, da
  projeção dos conhecimentos do leitor
  (processador ativo) sobre o texto;
• A verificação das hipóteses e da
  construção de sentidos;
• A leitura deverá ser feita de modo
  seletivo, nunca indiscriminadamente;

    • O aluno precisa da mediação do professor
O papel do professor

• Facilitar a apropriação do olhar multíplice
  sobre o texto, pois cada gênero exige uma
  leitura diferente, assim como o lugar de
  produção está inserido em um contexto
  sócio-histórico, assim como a
  intencionalidade de quem o escreveu.
• Fazer com que os educandos percebam
  qual a ideologia que está por trás deste
  discurso;
O professor deverá
    lembrar-se que:
• o aluno não enxergará uma simultaneidade
  de aspectos e informações;
• ele também não poderá responder uma
  série de perguntas sem ter concentrado o
  olhar em alguma ou algumas intenções mais
  específicas;
• o professor deverá ter em mente que
  essas atividades devem ser processadas
  passo a passo.
3. PÓS-LEITURA

• É a fase de ampliação, confirmação ou
  transformação da visão de mundo do leitor;
• É a fase do confronto do sentido
  construído com seu próprio sistema de
  valores;
• O aluno leitor poderá utilizar criticamente
  o sentido construído;

       • O aluno irá refletir sobre as
       informações recebidas, e assim,
       construir conhecimento.
ESTRATÉGIAS
 DE LEITURA

 ATIVIDADES DE PRÉ-LEITURA
1. Interferência do sentido
     do texto pelo título

 O professor lança o título e lança o
 desafio para a formulação de
 hipóteses;
O professor pergunta o que cada
 aluno espera que o texto informe;
2. Texto vazado
Suprimir algumas palavras abrindo espaços no
 texto;
Preencher os espaços vazados com as
 palavras mais adequadas (processo de seleção
 de palavras mediada pelo professor);
Estabelecer relações entre palavras e
 contextos;
 Confrontar com o texto original (leitura
 descoberta);
         Tecer comentários sobre
         adequabilidade e aceitabilidade das
         palavras utilizadas no preenchimento;
3. Leitura com entonação
         adequada
Distribuir pequenos textos de diferentes
 categorias entre os alunos: trechos de
 discurso de políticos, textos
 excessivamente líricos ou excessivamente
 dramáticos, textos informativos (notícias,
 manchetes), letras de pagode, receitas, etc.
Pedir que façam a leitura, ou leitura feita
 pelo professor, com entonação adequada;
         Comentar, após as apresentações
         orais, adequação das entonações e dos
         rítimos de leitura emprestados a cada
         texto
O JOGO DA
ADIVINHAÇÃO
OBJETIVO
O exercício aguça a curiosidade do
       leitor, contribui para o
      entendimento do texto e
 explicita recursos importantes da
                 língua.
Sua finalidade fundamental não é
   ensinar técnicas de leitura ou
      conceitos escolares, mas
    promover uma leitura viva e
                criativa
DESENVOLVIMENTO
1. Pega-se uma narrativa, de preferência curta, e
   que tenha, em alguma medida, quebra de
   expectativa.
2. Recorta-se o texto em vários fragmentos
   correspondente a pequenos episódios - os cortes
   devem coincidir com momentos em que as
   personagens vão tomar uma atitude (mudança de
   cena);
3. deve-se cuidar para que o fragmento não seja
   muito pequeno, ao ponto de não oferecer
   informação nova, nem muito grande ao ponto de
   tornar a atividade enfadonha;
        4. evita-se de início dizer o nome do autor do
           texto, porque seu conhecimento pode criar
           novas expectativas (por causa do estílo,
           temática, posições políticas, etc.).
NÍVEIS

Pode ser usada em qualquer
    nível escolar, basta
   escolher um texto de
   acordo com o nível da
           classe.
O casal, a morte
  e o “joggin”.
DIÁLOGO ENTRE A
 NOTÍCIA DE JORNAL,
  “(O casal, a morte e o
joggin” ) E PROVÉRBIOS
A Moral e os
 Provérbios
MORAL
Conselho, ensinamentos ou frases de
 apoio constituem os provérbios que
  podem ser usados, empregados no
  lugar da moral, como se fossem a
           moral da fábula.
PROVÉRBIOS
Frases breves, anônimas, populares que
  são passadas de geração a geração.
  Frases muitas vezes metafóricas que
  brincam, fazem um jogo rítmico com
 as palavras, mas nos levam à reflexão.
EXEMPLIFICANDO
• Fábula "A Coruja e a águia".  Provérbio "Quem o
   feio ama, bonito lhe parece."
• Fábula  "A galinha dos ovos de ouro". Provérbio
   "Quem tudo quer, nada tem."
   • Fábula  "A raposa e as uvas". Provérbio "Quem
               desdenha, quer comprar.";
                             
 • Os provérbios, assim como as fábulas, nos levam a
      um posicionamento crítico sobre as condutas
                        humanas.
• Alguns escritores modernos como Mário Prata,
   Jô Soares e Chico Buarque brincaram com a
   sabedoria popular revisitando vários ditos
            populares.
Ouça um bom conselho
Que lhe dou de graça
Inútil dormir que a dor não passa
Espere sentado ou você se cansa.
Está provado, quem espera nunca
  alcança.                 (Chico Buarque)


     O que há de comum nestes provérbios?
     Você acha que há mais "sabedoria"nos
     provérbios em sua forma original ou na
     versão que lhes dá Chico Buarque? Por
     quê? Tente localizar os provérbios que
     Chico Buarque inverteu e recomponha-os
     na sua forma original.
INTERTEXTUALIDADE
                   Segundo Ingedore Koch



Quando um texto remete a outro
 texto anterior a ele, como se o
    texto que lemos tivesse
  reminiscências, um banco de
memórias, que nos faz lembrar de
   outros textos dentro dele.
Improvérbios proverbiais que
   jamais serão provérbios
                              Jô Soares



• Devagar se vai a pé.
• A cavalo comprado se olha tudo.
• Quem madruga dorme cedo.
• Quem semeia o vento não colhe coisa
  nenhuma.
• Quem conta um conto contou o
  cruzeiro, o cruzado e o real.
DEUS AJUDA QUEM
 CEDO MADRUGA.
•   Significativo:
•   Quem começa a trabalhar cedo ganha mais
    dinheiro (de Deus).

  Histórico:
• Esta frase só pode ter sido criada pelos
  padres para acordarem os alunos internos às
  cinco da manhã para assistir à missa (em
  latim). Hoje em dia, quem madruga mesmo são
  os assalariados, os operários. Cadê ajuda,
  meu Deus?
DEUS ESCREVE DIREITO
POR LINHAS TORTAS.
 • Significativo:
 • A expressão já é explícita.

   Histórico:
 • Nunca li nenhum escrito por Deus.
   Talvez Ele tenha escrito apenas a tábua
   com os dez mandamentos. Mas ninguém
   nunca viu o original, pois Moisés sumiu
   com ele. Quem escreve mesmo por linhas
   tortas é o semi-analfabeto.
DEVAGAR SE VAI AO
      LONGE
• Significativo:
• Não devemos ter pressa para atingir
  nossos objetivos.
  Histórico:
• A expressão correta é "divagar se vai ao
  longe", sendo "divagar" no sentido de
  percorrer, correr, viajar, como nos ensina
  o dicionário.
PLANO DE
  AULA
TEMA: Fábulas e Provérbios

 • OBJETIVO GERAL:
 Inferir sobre os valores transmitidos nas fábulas.

 • OBJETIVO ESPECÍFICO:
 Transmitir ao aluno o conceito de respeito mútuo, de
   justiça, a importância do diálogo e da
   solidariedade.
 Favorecer o desenvolvimento criativo dos alunos
   através de diferentes expressões, tais como:
   desenhos, produções de texto e dramatizações.
 Conhecer a estrutura de fábulas e provérbios
• TEMAS TRANSVERSAIS
Ética, respeito mutuo, solidariedade.
  Uso e valorização do diálogo como
  instrumento para esclarecer os
  conteúdos.
• MOTIVAÇÃO:
Conversa informal sobre fábulas e
  provérbios e distribuição de livros
  para manuseio
ESTRATÉGIAS:

• Conversar com os alunos a respeito das
  características básicas das fábulas e
  provérbios;
• Passar os slides com as fábulas, e pedir que
  os alunos interpretem a moral de cada uma
  delas;
• Dividir a sala em 3 grupos, sortear a fábula
  que será tema para a reescrita coletiva e
  distribuir cópias impressas
• Reescrita e ilustração dos textos;
• Leitura oral dos textos produzidos (cada
  aluno lê uma estrofe);
AVALIAÇÃO

• Criação de uma fábula ou provérbio
  coletivo;
• Leitura da fábula coletiva
• Preenchimento da ficha de auto
  avaliação.
FICHA DE
AUTO AVALIAÇÃO
    -
•   Coloquei título?
•   Caracterizei as personagens?
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Lectoescrita

  • 3. 1. PRÉ-LEITURA • A intenção é gerar o maior número de “possibilidades de leituras”, ndependentemente de estar certo ou errado; • Intervenção do professor para ativar o conhecimento prévio do educandos; • O professor fará emergir o que os educandos sabem para que cada um lerá com o que tem dentro de si; • O professor deverá confiar, ampliar e transformar o conhecimento, se necessário; •As estratégias de pré-leitura permitem descobrir “o quanto os alunos sabem” e “o quanto eles não sabem a respeito do assunto que será abordado”.
  • 4. 2. LEITURA-DESCOBERTA • Este é um momento descontraído e envolvente; • Estimula a curiosidade, a vontade de conferir hipóteses, o desejo de ler do aluno; • Aqui se estabelece a primeira relação entre o leitor e o texto.
  • 5. A ELABORAÇÃO DE ATIVIDADES DE LEITURA DESCOBERTA • Fase de reconhecimento do código, da projeção dos conhecimentos do leitor (processador ativo) sobre o texto; • A verificação das hipóteses e da construção de sentidos; • A leitura deverá ser feita de modo seletivo, nunca indiscriminadamente; • O aluno precisa da mediação do professor
  • 6. O papel do professor • Facilitar a apropriação do olhar multíplice sobre o texto, pois cada gênero exige uma leitura diferente, assim como o lugar de produção está inserido em um contexto sócio-histórico, assim como a intencionalidade de quem o escreveu. • Fazer com que os educandos percebam qual a ideologia que está por trás deste discurso;
  • 7. O professor deverá lembrar-se que: • o aluno não enxergará uma simultaneidade de aspectos e informações; • ele também não poderá responder uma série de perguntas sem ter concentrado o olhar em alguma ou algumas intenções mais específicas; • o professor deverá ter em mente que essas atividades devem ser processadas passo a passo.
  • 8. 3. PÓS-LEITURA • É a fase de ampliação, confirmação ou transformação da visão de mundo do leitor; • É a fase do confronto do sentido construído com seu próprio sistema de valores; • O aluno leitor poderá utilizar criticamente o sentido construído; • O aluno irá refletir sobre as informações recebidas, e assim, construir conhecimento.
  • 9. ESTRATÉGIAS DE LEITURA ATIVIDADES DE PRÉ-LEITURA
  • 10. 1. Interferência do sentido do texto pelo título  O professor lança o título e lança o desafio para a formulação de hipóteses; O professor pergunta o que cada aluno espera que o texto informe;
  • 11. 2. Texto vazado Suprimir algumas palavras abrindo espaços no texto; Preencher os espaços vazados com as palavras mais adequadas (processo de seleção de palavras mediada pelo professor); Estabelecer relações entre palavras e contextos;  Confrontar com o texto original (leitura descoberta); Tecer comentários sobre adequabilidade e aceitabilidade das palavras utilizadas no preenchimento;
  • 12. 3. Leitura com entonação adequada Distribuir pequenos textos de diferentes categorias entre os alunos: trechos de discurso de políticos, textos excessivamente líricos ou excessivamente dramáticos, textos informativos (notícias, manchetes), letras de pagode, receitas, etc. Pedir que façam a leitura, ou leitura feita pelo professor, com entonação adequada; Comentar, após as apresentações orais, adequação das entonações e dos rítimos de leitura emprestados a cada texto
  • 14. OBJETIVO O exercício aguça a curiosidade do leitor, contribui para o entendimento do texto e explicita recursos importantes da língua. Sua finalidade fundamental não é ensinar técnicas de leitura ou conceitos escolares, mas promover uma leitura viva e criativa
  • 15. DESENVOLVIMENTO 1. Pega-se uma narrativa, de preferência curta, e que tenha, em alguma medida, quebra de expectativa. 2. Recorta-se o texto em vários fragmentos correspondente a pequenos episódios - os cortes devem coincidir com momentos em que as personagens vão tomar uma atitude (mudança de cena); 3. deve-se cuidar para que o fragmento não seja muito pequeno, ao ponto de não oferecer informação nova, nem muito grande ao ponto de tornar a atividade enfadonha; 4. evita-se de início dizer o nome do autor do texto, porque seu conhecimento pode criar novas expectativas (por causa do estílo, temática, posições políticas, etc.).
  • 16. NÍVEIS Pode ser usada em qualquer nível escolar, basta escolher um texto de acordo com o nível da classe.
  • 17. O casal, a morte e o “joggin”.
  • 18.
  • 19.
  • 20. DIÁLOGO ENTRE A NOTÍCIA DE JORNAL, “(O casal, a morte e o joggin” ) E PROVÉRBIOS
  • 21. A Moral e os Provérbios
  • 22. MORAL Conselho, ensinamentos ou frases de apoio constituem os provérbios que podem ser usados, empregados no lugar da moral, como se fossem a moral da fábula.
  • 23. PROVÉRBIOS Frases breves, anônimas, populares que são passadas de geração a geração. Frases muitas vezes metafóricas que brincam, fazem um jogo rítmico com as palavras, mas nos levam à reflexão.
  • 24. EXEMPLIFICANDO • Fábula "A Coruja e a águia".  Provérbio "Quem o feio ama, bonito lhe parece." • Fábula  "A galinha dos ovos de ouro". Provérbio "Quem tudo quer, nada tem." • Fábula  "A raposa e as uvas". Provérbio "Quem desdenha, quer comprar.";   • Os provérbios, assim como as fábulas, nos levam a um posicionamento crítico sobre as condutas humanas. • Alguns escritores modernos como Mário Prata, Jô Soares e Chico Buarque brincaram com a sabedoria popular revisitando vários ditos populares.
  • 25. Ouça um bom conselho Que lhe dou de graça Inútil dormir que a dor não passa Espere sentado ou você se cansa. Está provado, quem espera nunca alcança. (Chico Buarque) O que há de comum nestes provérbios? Você acha que há mais "sabedoria"nos provérbios em sua forma original ou na versão que lhes dá Chico Buarque? Por quê? Tente localizar os provérbios que Chico Buarque inverteu e recomponha-os na sua forma original.
  • 26. INTERTEXTUALIDADE Segundo Ingedore Koch Quando um texto remete a outro texto anterior a ele, como se o texto que lemos tivesse reminiscências, um banco de memórias, que nos faz lembrar de outros textos dentro dele.
  • 27. Improvérbios proverbiais que jamais serão provérbios Jô Soares • Devagar se vai a pé. • A cavalo comprado se olha tudo. • Quem madruga dorme cedo. • Quem semeia o vento não colhe coisa nenhuma. • Quem conta um conto contou o cruzeiro, o cruzado e o real.
  • 28. DEUS AJUDA QUEM CEDO MADRUGA. • Significativo: • Quem começa a trabalhar cedo ganha mais dinheiro (de Deus). Histórico: • Esta frase só pode ter sido criada pelos padres para acordarem os alunos internos às cinco da manhã para assistir à missa (em latim). Hoje em dia, quem madruga mesmo são os assalariados, os operários. Cadê ajuda, meu Deus?
  • 29. DEUS ESCREVE DIREITO POR LINHAS TORTAS. • Significativo: • A expressão já é explícita. Histórico: • Nunca li nenhum escrito por Deus. Talvez Ele tenha escrito apenas a tábua com os dez mandamentos. Mas ninguém nunca viu o original, pois Moisés sumiu com ele. Quem escreve mesmo por linhas tortas é o semi-analfabeto.
  • 30. DEVAGAR SE VAI AO LONGE • Significativo: • Não devemos ter pressa para atingir nossos objetivos. Histórico: • A expressão correta é "divagar se vai ao longe", sendo "divagar" no sentido de percorrer, correr, viajar, como nos ensina o dicionário.
  • 31. PLANO DE AULA
  • 32. TEMA: Fábulas e Provérbios • OBJETIVO GERAL: Inferir sobre os valores transmitidos nas fábulas. • OBJETIVO ESPECÍFICO: Transmitir ao aluno o conceito de respeito mútuo, de justiça, a importância do diálogo e da solidariedade. Favorecer o desenvolvimento criativo dos alunos através de diferentes expressões, tais como: desenhos, produções de texto e dramatizações. Conhecer a estrutura de fábulas e provérbios
  • 33. • TEMAS TRANSVERSAIS Ética, respeito mutuo, solidariedade. Uso e valorização do diálogo como instrumento para esclarecer os conteúdos. • MOTIVAÇÃO: Conversa informal sobre fábulas e provérbios e distribuição de livros para manuseio
  • 34. ESTRATÉGIAS: • Conversar com os alunos a respeito das características básicas das fábulas e provérbios; • Passar os slides com as fábulas, e pedir que os alunos interpretem a moral de cada uma delas; • Dividir a sala em 3 grupos, sortear a fábula que será tema para a reescrita coletiva e distribuir cópias impressas • Reescrita e ilustração dos textos; • Leitura oral dos textos produzidos (cada aluno lê uma estrofe);
  • 35. AVALIAÇÃO • Criação de uma fábula ou provérbio coletivo; • Leitura da fábula coletiva • Preenchimento da ficha de auto avaliação.
  • 37. Coloquei título? • Caracterizei as personagens? • Fiz parágrafo? • Utilizei ponto final? • Utilizei ponto de exclamação? • Utilizei ponto de interrogação? • Utilizei dois pontos e travessão no diálogo? • Usei letra maiúscula nos nomes próprios e depois de ponto final e no início do parágrafo? • Separei corretamente as palavras no final das linhas? • Minha letra está legível? • O trabalho está limpo? • Fiz uma releitura para ver se há erros ortográficos?