5. Alta Idade Média
O auge deste império foi atingido durante o reinado
do imperador Justiniano (527-565), que visava
reconquistar o poder que o Império Romano havia
perdido no ocidente. Com este objetivo, ele buscou
uma relação pacífica com os persas, retomou o norte
da África, a Itália e a Espanha. Durante seu governo,
Justiniano recuperou grande parte daquele que foi o
Império Romano do Ocidente.
6. A cultura Bizantina está totalmente relacionada com o cristianismo, religião
oficial e obrigatório em todo território. Sua influência estava presente em todos
os setores sociais.
A Igreja era tão importante para esse sociedade que o historiador Steven
Runciman chegou afirmar que: “A atenção principal do bizantino estava dirigida
para as questões e os detalhes religiosos que lhe poderiam abrir ou fechar as
portas do Céu”. Isto que dizer que para os bizantinos a vida neste tinha pouca
importância o interessante era o reino dos céus.
Em todos os lugares da capital do império, Constantinopla, havia pessoas que
estavam envolvidas em discussões teológicas e detalhes religiosos. Podemos
destacar duas discussões mais evidentes:
o Monofisismo: estes negavam a natureza terrestre de Jesus Cristo. Para eles Jesus possuía
apenas a natureza divina, espiritual. Esse movimento teve início no século V com auge no
reinado de Justiniano.
o Iconoclastia: para estes a ordem era a destruição das imagens de santos, e a proibição do
uso delas em templos. Com base na forte espiritualidade da religião cristã oriental. Teve
apoio no século VIII, com o imperador Leão II, que proibiu o uso de imagens de Deus, Cristo
e Santos nos templos e teve forte apoio popular.
A adoração popular a ícones religiosos gerou crises na Igreja de Bizâncio.
8. A origem do império está na Península
Arábica, região desértica ocupada pelos
árabes, que se dedicavam
principalmente ao comércio, seja
através das caravanas de beduínos no
deserto ou nas cidades próximas ao
litoral, como Iatreb e Meca.
Foi nesta última que nasceu Maomé,
membro da tribo dos coraixitas, por
volta de 570, e onde ele iniciou a
difusão da crença em um deus único,
Alá.
Os árabes eram politeístas, adorando
animais e plantas. A cidade de Meca
era um centro religioso por abrigar o
templo onde se encontrava a pedra
negra, um possível meteorito tido como
sagrado, que ficava guardado na
Caaba, junto a várias imagens dos
9. Os preceitos ditados pelo Alcorão são
considerados como verdades absolutas,
incapazes de conter qualquer falha.
Aceitar Deus como único e Muhammad
(Maomé) como seu profeta;
Dar esmola (Zakat) de no mínimo 2,5%
de seus rendimentos para os
necessitados;
Fazer a peregrinação à cidade de Meca
pelo menos uma vez na vida, pelos fiéis
com condições físicas e financeiras;
Rezar voltado para Meca cinco vezes
por dia, em horários específicos e
fazendo as genuflexões e
prosternações corretas.;
Observar o Jejum no mês de Ramadã