O documento estabelece requisitos mínimos para trabalhos em espaços confinados, cobrindo tópicos como classificação de riscos, controle de acesso, equipamentos de proteção, treinamento de equipes de resgate e procedimentos de emergência.
2. 1. Liderança e responsabilidade
2. Conformidade legal
3. Avaliação e gestão de riscos
4. Novos Empreendimentos
5. Operação e manutenção
6. Gestão de mudanças
7. Aquisição de bens e serviços
8. Capacitação, Educação e Conscientização
9. Gestão de informações
10. Comunicação
11. Contingência
12. Relacionamento com a comunidade
13. Análise de acidentes e incidentes
14. Gestão de produtos
15. Processo de melhoria contínua
DIRETRIZES CORPORATIVAS DE SMS
3. PÚBLICO ALVO
Para todos os colaboradores das empresas
contratadas que participaram do curso de Espaço
Confinado com carga horária de 16 horas.
4. OBJETIVO
Estabelecer requisitos mínimos para orientar, treinar,
planejar, controlar e proteger os trabalhadores contra
os riscos de entrada em espaço confinado.
5. DEFINIÇÃO DE ESPAÇO CONFINADO
Qualquer área ou ambiente que:
•Não seja projetado para ocupação humana contínua;
•Possua meios limitados de entrada e saída;
•A ventilação existente é insuficiente para remover
contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou
enriquecimento de oxigênio.
11. PRINCIPAIS RISCOS
RISCOS FÍSICOS
Elétricos,Temperaturas extremas, Afogamento, Engolfamento,
Configuração interna,Trânsito (Equipamentos e Pessoas).
RISCOS QUÍMICOS
Presença de hidrocarbonetos, ou outras substâncias tóxicas
RISCOS BIOLÓGICOS
Animais (vivo ou morto);
RISCOS MECÂNICOS
(partes móveis);
RISCOS PSICOLÓGICOS
(claustrofobia);
12. Nível 1
É o Espaço Confinado que possui uma condição IPVS, isso
inclui, mas não está limitado, a deficiência de oxigênio,
atmosfera inflamável ou explosiva e/ou concentração de
substâncias tóxicas ou mortais para o trabalhador.
IPVS: Condição atmosférica Imediatamente Perigosa à Vida ou
à Saúde
CLASSIFICAÇÃO DOS
ESPAÇOS CONFINADOS
13. Nível 2
É o Espaço Confinado que, em função da natureza, dos
trabalhos, layout, configuração e atmosfera interna, tem
potencialidade para provocar lesão ou qualquer tipo de
enfermidade no trabalhador.
E assim, torna- se necessário a adoção de medidas de
controle específicas para viabilizar a entrada e execução
de trabalho no seu interior. Não apresenta qualquer
condição IPVS.
CLASSIFICAÇÃO DOS
ESPAÇOS CONFINADOS
17. REVALIDAÇÃO DA PE
A revalidação da Permissão de Entrada será precedida de
reavaliação do espaço confinado e as três vias deverão ser
assinadas pelo Técnico de Segurança; Emitente, Requisitante
e Observador de Boca de Visita (BV).
A revalidação não é válida para troca de equipe. Neste caso,
deverá ser emitida nova Permissão de Entrada.
19. TRABALHADORES ENVOLVIDOS
• Requisitante da PT
• Emitente da Permissão de Entrada
• Técnicos de Segurança da SMS - SI
• Trabalhadores Autorizados
• Observadores de BV
21. DEVERES DO REQUISITANTE DA PT
• Assume responsabilidades (Permissão de Entrada);
• Responsável pela segurança individual e coletiva;
• Certifica-se que o plano de emergência está disponível e
pronto para ser utilizado a qualquer momento, conforme AR;
• Assegura-se que as condições aceitáveis sejam mantidas
durante o trabalho;
• Deverá indicar um representante da equipe de trabalho para
que seja garantido o cumprimento das ações, quando da sua
ausência;
22. DEVERES DO REQUISITANTE DA PT
• Dar baixa à permissão de entrada após o serviço executado,
conforme Norma de PT;
• Certificar-se que o local está em condições seguras de
operar novamente ou não.
• Disponibilizar os EPI’s especiais, proteção respiratória,
equipamentos de resgate aplicáveis, de prevenção ao fogo e
de comunicação, conforme contemplado em AR e
recomendado em PT, para que seja liberada a PT/PTT.
23. EMITENTE DA P.E
Emitente de Permissão (supervisor
de entrada conforme NR-33) é a
pessoa capacitada para emitir a
Permissão de Entrada.
Ele é responsável por preencher e
assinar a Permissão de Entrada,
cujo registro contribui para o
trabalho seguro no interior de
espaços confinados.
24. DEVERES DO EMITENTE DA P.E
• Emitir a Permissão de Entrada antes do início das atividades;
• Solicitar ao SMS os testes e avaliação para o preenchimento da
Permissão de Entrada;
• Assegurar que os serviços de resgate e emergência estejam
disponíveis e com acionamentos confiáveis;
• Emitir a PT ou PTT “autorizando a entrada para o trabalho” somente
quando o espaço confinado estiver em condições de acesso,
fazendo constar na PT ou na Permissão de Entrada (no caso da PTT
e Área Liberada) os valores dos testes realizados e todas as
recomendações necessárias.
• Cancelar a Permissão de Entrada quando necessário;
• Encerrar a Permissão de Entrada quando terminarem os serviços.
25. TÉCNICO DE SEGURANÇA DA SMS
Responsáveis pela avaliação e
monitoramento ambientais
para liberação dos serviços em
espaços confinados
26. DEVERES DO TST DA SMS
• Avaliar e Monitorar os Espaços Confinados;
• Emitir RAS;
• Assessorar a emissão da PE;
• Atuar em caso de emergência ou distúrbios operacionais.
28. DEVERES DO TRABALHADOR AUTORIZADO
• Conhecer os riscos do local de trabalho;
• Conhecer as consequências da exposição ao risco;
• Saber manusear equipamentos especiais;
• Comunicação permanente com o lado de fora;
• Acatar ordem de abandono IMEDIATAMENTE;
• Alertar o observador em caso de perigo no interior do espaço
confinado;
• Estar adequadamente TREINADO.
30. DEVERES DO BV
• Monitoramento constante;
• Reconhecer os riscos e as medidas de prevenção;
• Registro de ações tomadas;
• Comunicação;
• Controle de acesso das pessoas autorizadas;
• Acionar o plano de emergência;
• SEMPRE estar do lado de fora;
• Dar ordem de abandono do local confinado;
• Manter contagem precisa do nº de trabalhadores;
• Usar colete de BV
32. A sinalização de
proibição de entrada
nos espaços confinados
deve ser
imediatamente
instalada após a
abertura da BV.
As sinalizações fixas só
devem ser instaladas
nos espaços confinados
efetivamente
considerados
permanentes.
A placa de sinalização
somente deverá ser
alterada para a posição
de liberação após a
autorização de
entrada.
CONTROLE DE RISCO
35. CONTROLE DE RISCO
Ventilação e exaustão
• Substituir o ar contaminado por ar limpo
• Atingir a concentração dos inflamáveis abaixo do L.I.E.
(Limite Inferior de Explosividade)
• Resfriar o local
Tipos de ventilação
• Natural
• Mecânica (pneumático e elétrico)
36. CONTROLE DE RISCO
Sistema de comunicação
EXECUTANTE OBSERVADOR RESPONSÁVEL
SMS
RESGATE EMERGÊNCIA
MÉDICA
Espaços Confinados com dificuldades de visualização do trabalhador deve
ser disponibilizado rádios ou outro meio de comunicação que garanta o
acompanhamento entre o EXECUTANTE e o OBSERVADOR ou
RESGATISTA em tempo integral.
37. CONTROLE DE RISCO
Em paradas de unidades, deve ser
provido trip remoto (desligamento a
distância) para interrupção de serviços
a quente com o objetivo de desligar as
cargas e eliminar as fontes de riscos
elétricos em caso de vazamento de
hidrocarbonetos ou qualquer outra
anormalidade.
Deve ser provido também iluminação e sinalização de
emergência.
42. AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO
Regra fundamental
Não confie apenas nos seus sentidos.
A maioria dos gases e vapores mortais não são
visíveis e não tem cheiro.
43. AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO
Monóxido de carbono
Não possui odor e cor. Este nocivo gás pode permanecer por
muito tempo em ambientes confinados sem que o ser humano
tome providências de ventilar ou exaurir o local e, desta forma,
em caso de entrada nestes locais, poderemos ter
conseqüências danosas ao homem.
44. Gás Sulfídrico
(H2S)
Este é um dos piores agentes ambientais nocivos ao ser
humano, justamente pelo fato de que em altas concentrações,
o nosso sistema olfativo não consegue detectar a sua
presença.
AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO
45. NITROGÊNIO: amigo ou inimigo?
Nitrogênio é um gás inerte, não tóxico, sem odor, sem cor, sem
sabor. Não é inflamável.
A exposição ao N2 em um ambiente pode ser fatal, pois ele é
um agente supressor e desloca o CO2 e o O2 completamente.
Na ausência de O2 perde-se o sinal para o cérebro, que é o
estímulo para a respiração. Na sua falta, ocorre ASFIXIA.
AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO
46. AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO
É proibida a entrada de pessoas e
execução de trabalhos a quente
no interior de espaços confinados
quando as concentrações de
gases e vapores inflamáveis
estiverem acima de 0% LIE (Limite
Inferior de Explosividade) e teor de
Oxigênio abaixo de 19,5% ou
acima de 23% em volume.
Explosímetro
H2S
O2
52. PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
MASCARA VISOR PANORÂMICA - MVP
1 - Utilizada para serviços de
esmerilhamento, quebra de refratário
e serviços de limpeza interna com
emissão de particulados ou serviços
definidos pela PT.
2 - Utilizada para serviços de
corte e solda em ambientes
confinados com difícil circulação
de ar e/ou alta concentração de
contaminantes.
53. PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Sistema de Proteção Respiratória INDEPENDENTE
• É proibido o uso de ar de instrumento e serviço na alimentação de sistemas de ar
para respiração humana.
• Sistemas de proteção respiratória total e sistemas de resgate para uso em espaços
confinados devem ser obrigatoriamente montados, regulados e testados por um
Técnico de Segurança do SMS.
56. EQUIPAMENTOS ESPECIAIS
CAS – Carrinho de Ar de
Suprimento
SISAR – Sistema
Inteligente de Suprimento
de Ar Respirável
57. EQUIPAMENTOS ESPECIAIS
Laringofone
E.P.R de Fuga, Cinto e
Roupas especiais
Espaços Confinados de NÍVEL 1 a critério da
AR: Proteção respiratória total através de
linha de ar mandado e conj. autônomo para
fuga interligada à linha de ar mandado.
CARLA - Conjunto de Ar
Respirável em Linha de Ar
59. RESGATE
O projeto liderança em
SMS, através de padrões
corporativos, estabelece
a inclusão de
componentes da EOR
com treinamento de
resgate nas Unidades do
Abastecimento.
60. RESGATE
Pessoal capacitado e
regularmente treinado
para retirar
trabalhadores dos
espaços confinados em
situações de
emergências e prestar-
lhes os primeiros
socorros.
62. CONCLUSÃO
• Somente inicie os trabalhos sob orientação do encarregado e após
liberação da permissão de trabalho;
• Use os EPI’s determinados nos locais indicados;
• Permaneça atento às suas atividades e às atividades de seus
companheiros;
• Abandone seu posto de trabalho, sob determinação do
observador/encarregado, de algum risco iminente interno ao Espaço
Confinado ou ao soar o alarme da unidade;
• Quando identificada alguma condição não prevista anteriormente, pare o
trabalho e comunique aos responsáveis.