SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 65
Baixar para ler offline
Desenvolvimento e
Sustentabilidade
Aula 5 – Crise Ambiental Global
Vitor Vieira Vasconcelos
São Bernardo do Campo - SP
Junho de 2019
Texto Base
Bursztyn, Marcel; Bursztyn,
Maria Augusta.
Fundamentos de política e
gestão ambiental: os
caminhos para a
sustentabilidade,
Rio de Janeiro: Garamond
(2013). Capítulo 7.
A Crise ambiental global.
(p. 277-316)
Conteúdo
 Obsolescência Programada,
Ecoeficiência e Dumping Ambiental
 Modelo IPAT
 Paradoxo de Jevons
 Externalidades econômicas
 Os Limites do Crescimento
 Pegada Ecológica
Obsolescência Programada
Obsolescência Programada
 Escolha de materiais menos duráveis
 Impossibilidade de conserto
• Descartáveis
• Assistência técnica descontinuada
• Conserto mais caro que uma unidade nova
 Obsolescência sistêmica
• Incompatibilidade com outros equipamentos, serviços e
acessórios
 Paralização automática após tempo de vida
 Obsolescência de estilo
Orbach, Barak (2004). "The Durapolist Puzzle: Monopoly Power in Durable-Goods Market". Yale Journal on Regulation,
vol. 21, pp. 67–118
Bulow, Jeremy (November 1986). "An Economic Theory of Planned Obsolescence". The Quarterly Journal of Economics.
Oxford University Press. 101 (4): 729–749.
Ecoeficiência
 Razão entre
• o benefício adicionado do que foi produzido
• o impacto ambiental do produto ou serviço
 Aspectos
• Intensidade de matéria prima e energia para
produção
• Gasto de energia ao usar o produto
• Dispersão de materiais tóxicos
• Durabilidade (tempo e intensidade)
• Potencial de reciclagem
• Biodegradabilidade
World Business Council for Sustainable Development. (2000, August). Eco-efficiency: Creating more with less.
Yadong, Y (2013). "Eco-efficiency trends in china, 1978-2010: decoupling environmental pressure from
economic growth". Ecological Indicators. 24: 177–184
Dumping Ambiental
 Exportar impactos ambientais para outros
países com regulação menos rigorosa
 Exemplos:
• Indústrias poluentes
• Atividades degradadoras dos recursos naturais
o Desmatamento
o Mineração
• Resíduos sólidos
Dumping Oceânico
Exportar impactos para áreas oceânicas
internacionais
Conteúdo
 Obsolescência Programada,
Ecoeficiência e Dumping Ambiental
 Modelo IPAT
 Paradoxo de Jevons
 Externalidades econômicas
 Os Limites do Crescimento
 Pegada Ecológica
LUCAS JR., Robert E. (2004) The Industrial Revolution: Past and Future. 2003 Annual Report Essay. At:
https://www.minneapolisfed.org/publications/the-region/the-industrial-revolution-past-and-future
População Mundial e Produção
População(milhões),Produção(bilhõesdeUS$de1986)
Impacto
Ambiental
Afluência
por pessoa
Número de
pessoas
Efeito
ambiental das
tecnologias
Ehrlich, Paul R.; Holdren, John P. (1971). "Impact of Population Growth". Science. American Association for the
Advancement of Science. 171 (3977): 1212–1217.
Barry Commoner (May 1972). "A Bulletin Dialogue: on "The Closing Circle" - Response". Bulletin of the Atomic
Scientists. 28(5): 17, 42–56. —— Ehrlich, P.R.; Holdren, J.P (May 1972). "A Bulletin Dialogue: on "The Closing Circle"
- Critique". Bulletin of the Atomic Scientists. 28 (5): 16, 18–27.
Impacto
Ambiental
Afluência por
pessoa
Número de
pessoas
Efeito
ambiental das
tecnologias
Estratégias
Causa do Problema
Ecoeficiência
Para diminuir o impacto
Diminuir o número de consumidores
Diminuir o consumo
Produção limpa
I = P1A1T1+ P2A2T2 + P3A3T3
Países Desenvolvidos Emergentes Pobres
População Estável Estabilizando Crescente
Consumo Alta Crescente Baixo
Tecnologia Limpa e eficiente Suja Ineficiente
Aplicação do IPAT para energia
consumo de
energia
população PIB
per capita
energia utilizada
por $ de atividade
econômica
PIB
Huesemann, Michael H. "The limits of technological solutions to sustainable
development." Clean Technologies and Environmental Policy 5, no. 1 (2003): 21-34.
EHRLICH, Paul R.; KAREIVA, Peter M.; DAILY, Gretchen C. Securing natural capital and
expanding equity to rescale civilization. Nature, v. 486, n. 7401, p. 68-73, 2012.
População (bilhões)
Energia per capita (kW)
Consumo total de energia (TW)
Huesemann, Michael H. "The limits of
technological solutions to sustainable
development." Clean Technologies and
Environmental Policy 5, no. 1 (2003): 21-34.
Mudanças previstas no
total de impacto
ambiental (I) do
consumo de energia, de
acordo com a equação
IPAT, assumindo um
crescimento do PIB de
2,5% per capita e a
melhoria máxima na
ecoeficiência (T) por um
fator de 2 dentro de 25
anos
Tamanho da Economia (PIB = PA)
Ecoeficiência (T)
Impacto Ambiental (I)
MagnitudeRelativa
Tempo (anos)
IPAT e Emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE)
Tol, R. S. (2013). How to solve the climate problem? Robert Schuman Centre for Advanced Studies: Policy Papers, 26.
Aplicação do IPAT para GEE no Brasil
Almeida, C. M. V. B.; Giannetti, B. F., Bonilla, S. H. Desenvolvimento e Sustentabilidade. UNIP.
Almeida, C. M. V. B.; Giannetti, B. F., Bonilla, S. H. Desenvolvimento e Sustentabilidade. UNIP.
Limitações do IPAT
 Não considera interação entre os fatores
• Exemplo: Paradoxo de Jevons
 Não considera impactos humanos positivos, como
conservação e restauração
 Desconsidera contexto político e social
• Relações de poder
• Valores culturais
Alcott, B. (2010). "Impact caps: Why population, affluence and technology strategies should be abandoned". Journal of
Cleaner Production. 18 (6): 552–560.
Moseley, William; Perramond, Eric; Hapke, Holly; Laris, Paul (2014). An Introduction to Human-Environment Geography:
Local Dynamics and Global Processes. Hoboken, NJ: Wiley Blackwell. pp. 241–242.
Conteúdo
 Obsolescência Programada,
Ecoeficiência e Dumping Ambiental
 Modelo IPAT
 Paradoxo de Jevons
 Externalidades econômicas
 Os Limites do Crescimento
 Pegada Ecológica
Paradoxo de Jevons
Efeito Rebote – Postulado de Khazoom-Brookes
1º - Aumento da eficiência no uso de um recurso
• Inovação produtiva
• Política pública
2º - Produtos ficam mais baratos
3º - Sobra capital para os consumidores
4º - Efeito rebote
• Microeconômico: Gera aumento no consumo
 Direto: mesmo produto
 Indireto: outros produtos
• Macroeconômico: Acelera crescimento econômico
 Aceleração da demanda por recursos
Jevons, William Stanley (1866). "VII". The Coal Question (2nd ed.). London: Macmillan and Company. OCLC 464772008
Alcott, Blake (2008). "Historical Overview of the Jevons paradox in the Literature". In JM Polimeni; K Mayumi; M Giampietro. The Jevons
Paradox and the Myth of Resource Efficiency Improvements. Earthscan. pp. 7–78. ISBN 978-1-84407-462-4.
Saunders, Harry (1992). "The Khazzom-Brookes Postulate and Neoclassical Growth". Energy Journal. 13 (4): 131–148.
Vives-Rego, J., Uson, E. and Fumadó, J., 2015. Passive designed buildings for active citizens became schools
of sustainability: A proposal for sustainable architecture. Journal of Green Building, 10(1), pp.85-96.
Efeitos Microeconômicos do Paradoxo de Jevons
Efeito indireto
Efeito direto
Energia
consumida
Carro mais
eficiente
Menos energia
Menor custo
por
deslocamento
Dirigindo mais
longe e com
mais frequência
Menos gastos
com gasolina
Férias no
exterior
Mais energia
Mais energia
Esses carros são tão
eficientes que todo mundo
dirige para todo lugar hoje
em dia
Paradoxo de
Jevons
https://www.sketchplanations.com/post/180715615931/jevons-paradox-word-on-the-street-is-that-back
Paradoxo de Jevons
 Trens que consomem menos energia
aumentaram a quantidade de trens durante a
revolução industrial
 Taxa de esgotamento das reservas de carvão
acelerou após aumento na eficiência dos veículos
 Crescimento econômico geral aumentou a
demanda por outros recursos naturais
Jevons, William Stanley (1866). "VII". The Coal Question (2nd ed.). London: Macmillan and Company. OCLC 464772008
Alcott, Blake (2008). "Historical Overview of the Jevons paradox in the Literature". In JM Polimeni; K Mayumi; M
Giampietro. The Jevons Paradox and the Myth of Resource Efficiency Improvements. Earthscan. pp. 7–78.
Saunders, Harry (1992). "The Khazzom-Brookes Postulate and Neoclassical Growth". Energy Journal. 13 (4): 131–148.
Custo do
combustível
Efeitos Microeconômicos do
Paradoxo de Jevons
Viagens
Demanda
inelástica
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:InelasticDemand.svg
10 12,5
Custo do Combustível
X
Viagens
permanece constante
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:ElasticDemand.svg
Custo do
combustível
Viagens
Reinvestimento
em novas
atividades
10 12,5
Paradoxo de Jevons com efeitos
macroeconômicos
Custo do
Combustível
X
Viagens
aumenta
Eficiência da iluminação
Preço dos serviços de
iluminação
Consumo total de
eletricidade para iluminação
Alex B. (2017). The lightning Pardox.
https://medium.com/@bergealex4/the-lightning-paradox-f15ce0e8e374
Paradoxo de Jevons
Como escapar do Paradoxo de Jevons?
 Sustentabilidade não será alcançada somente
por melhorias tecnológicas, mas precisa de
mudanças institucionais e comportamentais
 Exemplos:
• Aumentar taxas para conter o consumo
• Direcionar sobra de capital para restauração dos
recursos naturais
Giampietro, M. and Mayumi, K., 2018. Unraveling the Complexity of the Jevons Paradox: The Link
Between Innovation, Efficiency, and Sustainability. Frontiers in Energy Research, 6, p.26.
Wackernagel, Mathis; Rees, William (1997). "Perceptual and structural barriers to investing in natural
capital: economics from an ecological footprint perspective". Ecological Economics. 20 (3): 3–24.
Bindewald, E. (2013). "An R of sustainability that can tame the "conundrum"". PeerJ PrePrints: 1:e46v1.
Conteúdo
 Obsolescência Programada,
Ecoeficiência e Dumping Ambiental
 Modelo IPAT
 Paradoxo de Jevons
 Externalidades econômicas
 Os Limites do Crescimento
 Pegada Ecológica
Externalidades
 É um custo que afeta alguém que não escolheu
pagar por isso.
• Exemplo: consumidores de uma água poluída por uma
indústria
 Políticas para internalizar as externalidades
• Poluidor pagador
• Atribuir direitos
o Exemplo: consumidores têm direito de ter água limpa
o Possibilidade de indenização ou venda dos direitos
Pigou, A. C. (1920). The Economics of Welfare. London: Macmillan
dinheiro
firmaconsumidor
produtocusto ou
benefício externo
pelo consumo
custo ou
benefício externo
pela produção
• Custos impostos a outros
involuntariamente
• Benefícios recebidos gratuitamente
Troca
Voluntária
Externalidades
Externalidades
Consumidor Produtor
Negativa
Externalidade negativa pelo
consumo
Externalidade negativa pela
produção
Positiva
Externalidade positiva pelo
consumo
Externalidade positiva pela
produção
• Externalidades de consumo:
– Fumantes passivos
– Poluição sonora causada por vizinhos
– Internalização por políticas públicas
• Consumidor pagador
• Externalidades positivas
– Alguém se beneficia sem pagar (Free Rider)
– Exemplo: indivíduo não se vacina, mas se beneficia do
restante da população ter se vacinado
– Atrapalha alocação ótima e causa imperfeições de mercado
Taxação Pigoviana
 Taxa extra para compensar externalidade
(impactos socioambientais não inclusos no preço)
 Exemplo: Impostos sobre o cigarro para compensar
custos na saúde
 Base conceitual para eco-taxas
 Pode corrigir imperfeições de mercado
 Críticas:
• Lobby político das empresas taxadas
• Gera dumping ambiental: migração de empresas poluidoras
para países sem eco-taxas
Sandmo, Agnar (2008). "Pigouvian taxes," The New Palgrave Dictionary of Economics, 2nd Edition.
Tietenberg, T. H. (1974-06-01). "On Taxation and the Control of Externalities: Comment". The American Economic Review. 64 (3): 462–466.
Baumol, William J. (1974-06-01). "On Taxation and the Control of Externalities: Reply". The American Economic Review. 64 (3): 472.
Barthold, Thomas A. (1994). "Issues in the Design of Environmental Excise Taxes," The Journal of Economic Perspectives, 8(1): 133–151.
Subsídio Pigoviano
 Estímulo econômico para impulsionar
externalidades positivas
 Exemplos:
 Vacinas gratuitas ou mais baratas, para
diminuir gastos no sistema de saúde
posteriormente
 Empréstimos subsidiados para melhoria de
ecoeficiência de sistemas produtivos
Turvey, Ralph (1963). "On Divergences between Social Cost and Private Cost",
Economica, N.S., 30(119), pp. 309–313
Crítica ao conceito de Externalidades
 Economia e Ecossistemas não são um jogo de soma zero
• Não é possível compensar todas as externalidades por
internalidades
 Dificuldade de incorporar externalidades para as
gerações futuras
 Externalidade não é por ignorância da política
econômica, mas intencional por relações de poder e
dominação
• Só pode ser corrigida alterando os valores sociais e o próprio
sistema econômico
Kapp, Karl William (1963) The Social Costs of Business Enterprise. Bombay/London, Asia Publishing House.
Kapp, Karl William (1971) Social costs, neo-classical economics and environmental planning. The Social Costs of
Business Enterprise, 3rd edition. K. W. Kapp. Nottingham, Spokesman: 305–18
Martinez-Alier, Joan (2002) The Environmentalism of the Poor: A Study of Ecological Conflicts and Valuation.
Cheltenham, Edward Elgar
Conteúdo
 Obsolescência Programada,
Ecoeficiência e Dumping Ambiental
 Modelo IPAT
 Paradoxo de Jevons
 Externalidades econômicas
 Os Limites do Crescimento
 Pegada Ecológica
Limites do Crescimento
Clube de Roma (1972)
 Fatores:
• População
• Produção agrícola
• Recursos naturais
• Produção Industrial
• Poluição
Meadows, D.H., Meadows, D.H., Randers, J. and Behrens III, W.W., 1972.
The limits to growth: a report to the club of Rome (1972).
Modelo do relatório
“Limites do
Crescimento”
(Clube de Roma, 1972)
Meadows, D.H., Meadows, D.H., Randers, J. and Behrens III, W.W.,
1972. The limits to growth: a report to the club of Rome (1972).
https://insightmaker.com/insight/1954/The-World3-Model-A-Detailed-World-Forecaster
The Word3 model
Meadows, Dennis, and
Jorgan Randers. The limits
to growth: the 30-year
update. Routledge, 2012.
População
Nascimentos
Alimentos
por pessoa
Mortes
Mortalidade
Demanda de
alimentos
Fertilidade
Terra cultivada
Alimentos
Poluição
Insumos
agrícolas
Taxa de investimento
Capital industrial
(infraestrutura)
Produção
industrial
Investimento
Depreciação
Tempo de
vida médio do
capital
Meadows, Dennis, and
Jorgan Randers. The limits
to growth: the 30-year
update. Routledge, 2012.
População
Nascimentos
Capital de
serviçosRecursos
não
renováveis
Taxa de investimento
Capital industrial
(infraestrutura)
Produção industrial
Tempo de
vida médio do
capital
Mortes
Mortalidade
Fertilidade
Investimento
Depreciação
Serviços
por pessoa
Educação,
planejamento familiar
Eficiência
de uso
Serviços
de saúde
Produção
industrial por
pessoa
https://resistir.info/peak oil/hall p.html
http://bpm-for-sustainability.blogspot.com/2011/08/first-line-of-thought-limits-to-growth.html
Nível material de vida
A = Expectativa de vida
B = Serviços / pessoa
C = Alimentos / pessoa
D = Bens de consumo /
pessoa
Meadows, Dennis, and Jorgan Randers. The limits to growth: the
30-year update. Routledge, 2012.
Cenário tendencial 1
1) Escassez de recursos não renováveis
aumenta custo industrial
2) Investimentos são direcionados para
exploração dos últimos recursos não
renováveis, deixando agricultura e
serviços sem investimentos
3) Demanda com falta de investimento
na agricultura leva a degradação dos
solos
4) Custo de produção ultrapassa custo
de depreciação do capital industrial
(2020) e leva ao colapso da indústria e
agricultura
5) Falta de alimentos e serviços de saúde
levam ao declínio populacional (2050)
Meadows, Dennis, and Jorgan Randers. The limits to growth: the
30-year update. Routledge, 2012.
Cenário tendencial 2
Simula a descoberta do dobro de novas
jazidas de recursos não renováveis.
Colapso em 2050 (30 anos depois)
MacKenzie, Debora. "Boom and doom: Revisiting prophecies of collapse." New Scientist (2012).
Monitoramento das previsões do World3
Conteúdo
 Obsolescência Programada,
Ecoeficiência e Dumping Ambiental
 Modelo IPAT
 Paradoxo de Jevons
 Externalidades econômicas
 Os Limites do Crescimento
 Pegada Ecológica
Pegada Ecológica
https://www.squamishchief.com/news/local-news/carbon-marketplace-on-its-way-to-squamish-1.9025372
Pegada Ecológica
http://blog.tstc.org/2015/07/20/why-new-york-has-the-lowest
Uso de Florestas
Compensação
de gases do
efeito estufa
Pastagens
Plantios
Área
construída
Área de pesca
Biocapacidade
Seethi, S. (2012) Ecological Footprint. https://www.slideshare.net/drsuneel/ecological-footprint-11736726
1,8 ha por pessoa é o limite para o planeta Terra
Oceano
biologicamente
produtivo
SEGMENTOS BIOPRODUTIVOS
Oceano com
baixa
produtividade
Terra biologicamente
produtiva
Desertos, calotas polares
e solo degradado
Pegada Ecológica
http://www.footprintnetwork.org/content/documents/ecological_footprint_nations/
Pegada ecológica per capita por população nacional (em hectares globais)
Seethi, S. (2012) Ecological Footprint. https://www.slideshare.net/drsuneel/ecological-footprint-11736726
Pegada Ecológica
http://www.footprintnetwork.org/content/documents/ecological_footprint_nations/
Credores de biocapacidade
Biocapacidade maior que a pegada
Devedores de biocapacidade
Pegada maior que a biocapacidade
Pegada Ecológica
Hennig, Benjamin D (2013). Rediscovering the World: Map Transformations of Human and Physical Space. Heidelberg /
New York / Dordrecht / London (Springer)
planetas
planetas
planetas
planetas
Mudança na Pegada Ecológica 1993-2009
Venter, O. et al. 2016. Sixteen years of change in the
global terrestrial human footprint and implications for
biodiversity conservation. Nature Communications, 7,
p.12558.
Melhorou
Melhorou um pouco
Piorou um pouco
Piorou
Piorou muito
Mudançanapegadaecológica
Países
Pegada Ecológica
http://www.footprintnetwork.org/licenses/public-data-package-free-edition-c
Pegada ecológica global por componente
NúmerodeplanetasTerradisponíveisedemandados
Carbono
Pesca
Agricultura
Área construída
Produtos florestais
Pastagens
Pegada Ecológica do Brasil
http://www.footprintnetwork.org/licenses/public-data-package-free-edition-c
Hectaresglobaisporpessoa
Pegada ecológica Biocapacidade
 Ver vídeo em:
https://www.footprintnetwork.org/2015/09/22/committing-new-future/#hdichart
Pegada Ecológica e Índice de Desenvolvimento Humano (1980-2011)
IDH acima de 0,6 e Pegada Ecológica abaixo
da Biocapacidade Global:
Algéria, Colômbia, Equador, Georgia, Jamaica,
Jordania and Sri Lanka
IDH cima de 0,7: Cuba
Pegada ecológica per capita e IDH dos países, por região do mundo (2014)
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU
PegadaEcológicapercapita(gha)
Earth Overshoot Day (EOD)
 Anteriormente conhecido como Earth Debt Day
(EDD)
 Calendário hipotético em que o consume de recursos
pela humanidade ultrapassa a capacidade de
regenerar esses recursos em 1 ano.
 Calculado dividindo a biocapacidade da Terra
(recursos naturais produzidos pela Terra em 1 ano),
pela pegada ecológica mundial (consumo de recursos
pela humanidade em 1 ano) e multiplicando o
resultado por 365 (dias no ano).
https://www.overshootday.org/
Exercício
 Calcule a sua pegada
ecológica em:
http://www.pegadaecologica.org.br
Pegada hídrica total per capita
Pegada hídrica total (m3/habitante/ano)
Dúvidas?
Comentários?
Obrigado!
Vitor Vieira Vasconcelos
vitor.v.v@gmail.com

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

CONSUMO E MEIO AMBIENTE - Desenvolvimento Sustentável
CONSUMO E MEIO AMBIENTE - Desenvolvimento SustentávelCONSUMO E MEIO AMBIENTE - Desenvolvimento Sustentável
CONSUMO E MEIO AMBIENTE - Desenvolvimento Sustentávelgeografiacdb
 
Aula 1 desenvolvimento sustentável
Aula 1 desenvolvimento sustentávelAula 1 desenvolvimento sustentável
Aula 1 desenvolvimento sustentávelCarlos Priante
 
Agricultura sustentável
Agricultura sustentávelAgricultura sustentável
Agricultura sustentávelKelwin Souza
 
Aula+crise+ambiental
Aula+crise+ambientalAula+crise+ambiental
Aula+crise+ambientalrdbtava
 
Cidades do futuro, cidades sustentáveis
Cidades do futuro, cidades sustentáveis Cidades do futuro, cidades sustentáveis
Cidades do futuro, cidades sustentáveis Rafaela Galdino
 
Meio ambiente apresentacao final
Meio ambiente  apresentacao finalMeio ambiente  apresentacao final
Meio ambiente apresentacao finalneto Serafim
 
Impactos do homem sobre o meio ambiente
Impactos do homem sobre o meio ambienteImpactos do homem sobre o meio ambiente
Impactos do homem sobre o meio ambientelaiszanatta
 
Impacto ambiental dos materiais de construção
Impacto ambiental dos materiais de construçãoImpacto ambiental dos materiais de construção
Impacto ambiental dos materiais de construçãoJocelino resende
 
Conferências internacionais sobre meio ambiente
Conferências internacionais sobre meio ambienteConferências internacionais sobre meio ambiente
Conferências internacionais sobre meio ambienteDelamare De Oliveira Filho
 
Meio ambiente e desenvolvimento sustentvel
Meio ambiente e desenvolvimento sustentvelMeio ambiente e desenvolvimento sustentvel
Meio ambiente e desenvolvimento sustentveljaneibe
 

Mais procurados (20)

Impactos ambientais intensivo
Impactos ambientais intensivoImpactos ambientais intensivo
Impactos ambientais intensivo
 
CONSUMO E MEIO AMBIENTE - Desenvolvimento Sustentável
CONSUMO E MEIO AMBIENTE - Desenvolvimento SustentávelCONSUMO E MEIO AMBIENTE - Desenvolvimento Sustentável
CONSUMO E MEIO AMBIENTE - Desenvolvimento Sustentável
 
Consumo e Sustentabilidade
Consumo e SustentabilidadeConsumo e Sustentabilidade
Consumo e Sustentabilidade
 
Desenvolvimento Sustentável
Desenvolvimento SustentávelDesenvolvimento Sustentável
Desenvolvimento Sustentável
 
Saúde e meio ambiente
Saúde e meio ambienteSaúde e meio ambiente
Saúde e meio ambiente
 
Aula 1 desenvolvimento sustentável
Aula 1 desenvolvimento sustentávelAula 1 desenvolvimento sustentável
Aula 1 desenvolvimento sustentável
 
Biogás
Biogás Biogás
Biogás
 
Agricultura sustentável
Agricultura sustentávelAgricultura sustentável
Agricultura sustentável
 
Aula+crise+ambiental
Aula+crise+ambientalAula+crise+ambiental
Aula+crise+ambiental
 
Aula SUSTENTABILIDADE
Aula SUSTENTABILIDADEAula SUSTENTABILIDADE
Aula SUSTENTABILIDADE
 
Educação ambiental
Educação ambientalEducação ambiental
Educação ambiental
 
Cidades do futuro, cidades sustentáveis
Cidades do futuro, cidades sustentáveis Cidades do futuro, cidades sustentáveis
Cidades do futuro, cidades sustentáveis
 
Desenvolvimento Sustentável
Desenvolvimento SustentávelDesenvolvimento Sustentável
Desenvolvimento Sustentável
 
Meio ambiente apresentacao final
Meio ambiente  apresentacao finalMeio ambiente  apresentacao final
Meio ambiente apresentacao final
 
Impactos do homem sobre o meio ambiente
Impactos do homem sobre o meio ambienteImpactos do homem sobre o meio ambiente
Impactos do homem sobre o meio ambiente
 
Impacto ambiental dos materiais de construção
Impacto ambiental dos materiais de construçãoImpacto ambiental dos materiais de construção
Impacto ambiental dos materiais de construção
 
Conferências internacionais sobre meio ambiente
Conferências internacionais sobre meio ambienteConferências internacionais sobre meio ambiente
Conferências internacionais sobre meio ambiente
 
Meio ambiente e desenvolvimento sustentvel
Meio ambiente e desenvolvimento sustentvelMeio ambiente e desenvolvimento sustentvel
Meio ambiente e desenvolvimento sustentvel
 
Desenvolvimento Sustentavel
Desenvolvimento SustentavelDesenvolvimento Sustentavel
Desenvolvimento Sustentavel
 
gestão ambiental
gestão ambientalgestão ambiental
gestão ambiental
 

Semelhante a A crise ambiental global

05 sustentabilidade&pegada ecologica
05 sustentabilidade&pegada ecologica05 sustentabilidade&pegada ecologica
05 sustentabilidade&pegada ecologicaPaulo Cruz
 
2015 0808 testes ao consumo energético
2015 0808 testes ao consumo energético 2015 0808 testes ao consumo energético
2015 0808 testes ao consumo energético Paulo Matos
 
Desenvolvimento e Sustentabilidade - Síntese
Desenvolvimento e Sustentabilidade - SínteseDesenvolvimento e Sustentabilidade - Síntese
Desenvolvimento e Sustentabilidade - SínteseVitor Vieira Vasconcelos
 
NOVA ORDEM AMBIENTAL
NOVA ORDEM AMBIENTAL NOVA ORDEM AMBIENTAL
NOVA ORDEM AMBIENTAL Marcelo Dores
 
SIMPEP 2022 - Economia Circular.pdf
SIMPEP 2022 - Economia Circular.pdfSIMPEP 2022 - Economia Circular.pdf
SIMPEP 2022 - Economia Circular.pdfUEM
 
Aula de Redação nº 19
Aula de Redação nº 19Aula de Redação nº 19
Aula de Redação nº 19João Mendonça
 
O Desenvolvimento Sustentável Na Prática/ Pnuma
O Desenvolvimento Sustentável Na Prática/ PnumaO Desenvolvimento Sustentável Na Prática/ Pnuma
O Desenvolvimento Sustentável Na Prática/ PnumaInstituto Besc
 
Decrescimento rio+20
Decrescimento rio+20Decrescimento rio+20
Decrescimento rio+20Hermam Vargas
 
Desenvolvimento Sustentável e Indicadores
Desenvolvimento Sustentável e IndicadoresDesenvolvimento Sustentável e Indicadores
Desenvolvimento Sustentável e IndicadoresVitor Vieira Vasconcelos
 
ASPECTOS POSITIVOS DA UTILIZAÇÃO DA RECICLAGEM ENERGÉTICA COMO UMA FERRAMENTA...
ASPECTOS POSITIVOS DA UTILIZAÇÃO DA RECICLAGEM ENERGÉTICA COMO UMA FERRAMENTA...ASPECTOS POSITIVOS DA UTILIZAÇÃO DA RECICLAGEM ENERGÉTICA COMO UMA FERRAMENTA...
ASPECTOS POSITIVOS DA UTILIZAÇÃO DA RECICLAGEM ENERGÉTICA COMO UMA FERRAMENTA...Bruno Henrique Nunes
 
Seminário os dilemas da energia e do desenvolvimento
Seminário os dilemas da energia e do desenvolvimentoSeminário os dilemas da energia e do desenvolvimento
Seminário os dilemas da energia e do desenvolvimentoFernando Alcoforado
 
Os impactos sociais da incineração
Os impactos sociais da incineraçãoOs impactos sociais da incineração
Os impactos sociais da incineraçãomncr catadores
 

Semelhante a A crise ambiental global (20)

Aula01 novo modelo
Aula01 novo modeloAula01 novo modelo
Aula01 novo modelo
 
Art gabettachile
Art gabettachileArt gabettachile
Art gabettachile
 
05 sustentabilidade&pegada ecologica
05 sustentabilidade&pegada ecologica05 sustentabilidade&pegada ecologica
05 sustentabilidade&pegada ecologica
 
2015 0808 testes ao consumo energético
2015 0808 testes ao consumo energético 2015 0808 testes ao consumo energético
2015 0808 testes ao consumo energético
 
Energia eolica
Energia eolicaEnergia eolica
Energia eolica
 
Desenvolvimento e Sustentabilidade - Síntese
Desenvolvimento e Sustentabilidade - SínteseDesenvolvimento e Sustentabilidade - Síntese
Desenvolvimento e Sustentabilidade - Síntese
 
NOVA ORDEM AMBIENTAL
NOVA ORDEM AMBIENTAL NOVA ORDEM AMBIENTAL
NOVA ORDEM AMBIENTAL
 
342 956-1-pb
342 956-1-pb342 956-1-pb
342 956-1-pb
 
PROPOSTA DE REDAÇÃO 02
PROPOSTA DE REDAÇÃO 02PROPOSTA DE REDAÇÃO 02
PROPOSTA DE REDAÇÃO 02
 
SIMPEP 2022 - Economia Circular.pdf
SIMPEP 2022 - Economia Circular.pdfSIMPEP 2022 - Economia Circular.pdf
SIMPEP 2022 - Economia Circular.pdf
 
Aula de Redação nº 19
Aula de Redação nº 19Aula de Redação nº 19
Aula de Redação nº 19
 
O Desenvolvimento Sustentável Na Prática/ Pnuma
O Desenvolvimento Sustentável Na Prática/ PnumaO Desenvolvimento Sustentável Na Prática/ Pnuma
O Desenvolvimento Sustentável Na Prática/ Pnuma
 
Faap 2012.08.01-esparta
Faap 2012.08.01-espartaFaap 2012.08.01-esparta
Faap 2012.08.01-esparta
 
Decrescimento rio+20
Decrescimento rio+20Decrescimento rio+20
Decrescimento rio+20
 
Desenvolvimento Sustentável e Indicadores
Desenvolvimento Sustentável e IndicadoresDesenvolvimento Sustentável e Indicadores
Desenvolvimento Sustentável e Indicadores
 
ASPECTOS POSITIVOS DA UTILIZAÇÃO DA RECICLAGEM ENERGÉTICA COMO UMA FERRAMENTA...
ASPECTOS POSITIVOS DA UTILIZAÇÃO DA RECICLAGEM ENERGÉTICA COMO UMA FERRAMENTA...ASPECTOS POSITIVOS DA UTILIZAÇÃO DA RECICLAGEM ENERGÉTICA COMO UMA FERRAMENTA...
ASPECTOS POSITIVOS DA UTILIZAÇÃO DA RECICLAGEM ENERGÉTICA COMO UMA FERRAMENTA...
 
Desenvolvimento sustentável
Desenvolvimento sustentávelDesenvolvimento sustentável
Desenvolvimento sustentável
 
Amanda zago
Amanda zagoAmanda zago
Amanda zago
 
Seminário os dilemas da energia e do desenvolvimento
Seminário os dilemas da energia e do desenvolvimentoSeminário os dilemas da energia e do desenvolvimento
Seminário os dilemas da energia e do desenvolvimento
 
Os impactos sociais da incineração
Os impactos sociais da incineraçãoOs impactos sociais da incineração
Os impactos sociais da incineração
 

Mais de Vitor Vieira Vasconcelos

Relationships among socioeconomic affluence, yard management, and biodiversity
Relationships among socioeconomic affluence, yard management, and biodiversityRelationships among socioeconomic affluence, yard management, and biodiversity
Relationships among socioeconomic affluence, yard management, and biodiversityVitor Vieira Vasconcelos
 
Análise espacial de doenças transmissíveis
Análise espacial de doenças transmissíveisAnálise espacial de doenças transmissíveis
Análise espacial de doenças transmissíveisVitor Vieira Vasconcelos
 
Fishbanks! Jogo de simulação de gestão de recursos renováveis
Fishbanks! Jogo de simulação de gestão de recursos renováveisFishbanks! Jogo de simulação de gestão de recursos renováveis
Fishbanks! Jogo de simulação de gestão de recursos renováveisVitor Vieira Vasconcelos
 
Regimes de Apropriação de Recursos Naturais
Regimes de Apropriação de Recursos NaturaisRegimes de Apropriação de Recursos Naturais
Regimes de Apropriação de Recursos NaturaisVitor Vieira Vasconcelos
 
Relações entre sistemas naturais e sociais
Relações entre sistemas naturais e sociaisRelações entre sistemas naturais e sociais
Relações entre sistemas naturais e sociaisVitor Vieira Vasconcelos
 
Recursos Naturais e Serviços Ecossistêmicos
Recursos Naturais e Serviços EcossistêmicosRecursos Naturais e Serviços Ecossistêmicos
Recursos Naturais e Serviços EcossistêmicosVitor Vieira Vasconcelos
 
Bases teóricas e conceituais do Planejamento e da Política Ambiental
Bases teóricas e conceituais do Planejamento e da Política AmbientalBases teóricas e conceituais do Planejamento e da Política Ambiental
Bases teóricas e conceituais do Planejamento e da Política AmbientalVitor Vieira Vasconcelos
 
Operações com dados espaciais (Vetor) em R
Operações com dados espaciais (Vetor) em ROperações com dados espaciais (Vetor) em R
Operações com dados espaciais (Vetor) em RVitor Vieira Vasconcelos
 

Mais de Vitor Vieira Vasconcelos (20)

Relationships among socioeconomic affluence, yard management, and biodiversity
Relationships among socioeconomic affluence, yard management, and biodiversityRelationships among socioeconomic affluence, yard management, and biodiversity
Relationships among socioeconomic affluence, yard management, and biodiversity
 
Análise espacial de doenças transmissíveis
Análise espacial de doenças transmissíveisAnálise espacial de doenças transmissíveis
Análise espacial de doenças transmissíveis
 
Fishbanks! Jogo de simulação de gestão de recursos renováveis
Fishbanks! Jogo de simulação de gestão de recursos renováveisFishbanks! Jogo de simulação de gestão de recursos renováveis
Fishbanks! Jogo de simulação de gestão de recursos renováveis
 
Regimes de Apropriação de Recursos Naturais
Regimes de Apropriação de Recursos NaturaisRegimes de Apropriação de Recursos Naturais
Regimes de Apropriação de Recursos Naturais
 
Recursos Comuns e Tragédia dos Comuns
Recursos Comuns e Tragédia dos ComunsRecursos Comuns e Tragédia dos Comuns
Recursos Comuns e Tragédia dos Comuns
 
Relações entre sistemas naturais e sociais
Relações entre sistemas naturais e sociaisRelações entre sistemas naturais e sociais
Relações entre sistemas naturais e sociais
 
Valoração de Serviços Ecossistêmicos
Valoração de Serviços EcossistêmicosValoração de Serviços Ecossistêmicos
Valoração de Serviços Ecossistêmicos
 
Recursos Naturais e Serviços Ecossistêmicos
Recursos Naturais e Serviços EcossistêmicosRecursos Naturais e Serviços Ecossistêmicos
Recursos Naturais e Serviços Ecossistêmicos
 
Bases teóricas e conceituais do Planejamento e da Política Ambiental
Bases teóricas e conceituais do Planejamento e da Política AmbientalBases teóricas e conceituais do Planejamento e da Política Ambiental
Bases teóricas e conceituais do Planejamento e da Política Ambiental
 
Planejamento territorial
Planejamento territorialPlanejamento territorial
Planejamento territorial
 
Coremática e Mapeamento Participativo
Coremática e Mapeamento ParticipativoCoremática e Mapeamento Participativo
Coremática e Mapeamento Participativo
 
Cartografia Social
Cartografia SocialCartografia Social
Cartografia Social
 
MIgrações
MIgraçõesMIgrações
MIgrações
 
Conflitos fundiários
Conflitos fundiáriosConflitos fundiários
Conflitos fundiários
 
Conflitos Territoriais
Conflitos TerritoriaisConflitos Territoriais
Conflitos Territoriais
 
Chácara Baronesa - Haras São Bernardo
Chácara Baronesa - Haras São BernardoChácara Baronesa - Haras São Bernardo
Chácara Baronesa - Haras São Bernardo
 
Governo e Território
Governo e TerritórioGoverno e Território
Governo e Território
 
Segregação e Interação Territorial
Segregação e Interação TerritorialSegregação e Interação Territorial
Segregação e Interação Territorial
 
Território e Poder
Território e PoderTerritório e Poder
Território e Poder
 
Operações com dados espaciais (Vetor) em R
Operações com dados espaciais (Vetor) em ROperações com dados espaciais (Vetor) em R
Operações com dados espaciais (Vetor) em R
 

A crise ambiental global

  • 1. Desenvolvimento e Sustentabilidade Aula 5 – Crise Ambiental Global Vitor Vieira Vasconcelos São Bernardo do Campo - SP Junho de 2019
  • 2. Texto Base Bursztyn, Marcel; Bursztyn, Maria Augusta. Fundamentos de política e gestão ambiental: os caminhos para a sustentabilidade, Rio de Janeiro: Garamond (2013). Capítulo 7. A Crise ambiental global. (p. 277-316)
  • 3. Conteúdo  Obsolescência Programada, Ecoeficiência e Dumping Ambiental  Modelo IPAT  Paradoxo de Jevons  Externalidades econômicas  Os Limites do Crescimento  Pegada Ecológica
  • 5. Obsolescência Programada  Escolha de materiais menos duráveis  Impossibilidade de conserto • Descartáveis • Assistência técnica descontinuada • Conserto mais caro que uma unidade nova  Obsolescência sistêmica • Incompatibilidade com outros equipamentos, serviços e acessórios  Paralização automática após tempo de vida  Obsolescência de estilo Orbach, Barak (2004). "The Durapolist Puzzle: Monopoly Power in Durable-Goods Market". Yale Journal on Regulation, vol. 21, pp. 67–118 Bulow, Jeremy (November 1986). "An Economic Theory of Planned Obsolescence". The Quarterly Journal of Economics. Oxford University Press. 101 (4): 729–749.
  • 6. Ecoeficiência  Razão entre • o benefício adicionado do que foi produzido • o impacto ambiental do produto ou serviço  Aspectos • Intensidade de matéria prima e energia para produção • Gasto de energia ao usar o produto • Dispersão de materiais tóxicos • Durabilidade (tempo e intensidade) • Potencial de reciclagem • Biodegradabilidade World Business Council for Sustainable Development. (2000, August). Eco-efficiency: Creating more with less. Yadong, Y (2013). "Eco-efficiency trends in china, 1978-2010: decoupling environmental pressure from economic growth". Ecological Indicators. 24: 177–184
  • 7. Dumping Ambiental  Exportar impactos ambientais para outros países com regulação menos rigorosa  Exemplos: • Indústrias poluentes • Atividades degradadoras dos recursos naturais o Desmatamento o Mineração • Resíduos sólidos
  • 8. Dumping Oceânico Exportar impactos para áreas oceânicas internacionais
  • 9. Conteúdo  Obsolescência Programada, Ecoeficiência e Dumping Ambiental  Modelo IPAT  Paradoxo de Jevons  Externalidades econômicas  Os Limites do Crescimento  Pegada Ecológica
  • 10. LUCAS JR., Robert E. (2004) The Industrial Revolution: Past and Future. 2003 Annual Report Essay. At: https://www.minneapolisfed.org/publications/the-region/the-industrial-revolution-past-and-future População Mundial e Produção População(milhões),Produção(bilhõesdeUS$de1986)
  • 11. Impacto Ambiental Afluência por pessoa Número de pessoas Efeito ambiental das tecnologias Ehrlich, Paul R.; Holdren, John P. (1971). "Impact of Population Growth". Science. American Association for the Advancement of Science. 171 (3977): 1212–1217. Barry Commoner (May 1972). "A Bulletin Dialogue: on "The Closing Circle" - Response". Bulletin of the Atomic Scientists. 28(5): 17, 42–56. —— Ehrlich, P.R.; Holdren, J.P (May 1972). "A Bulletin Dialogue: on "The Closing Circle" - Critique". Bulletin of the Atomic Scientists. 28 (5): 16, 18–27.
  • 13. Estratégias Causa do Problema Ecoeficiência Para diminuir o impacto Diminuir o número de consumidores Diminuir o consumo Produção limpa
  • 14. I = P1A1T1+ P2A2T2 + P3A3T3 Países Desenvolvidos Emergentes Pobres População Estável Estabilizando Crescente Consumo Alta Crescente Baixo Tecnologia Limpa e eficiente Suja Ineficiente
  • 15. Aplicação do IPAT para energia consumo de energia população PIB per capita energia utilizada por $ de atividade econômica PIB Huesemann, Michael H. "The limits of technological solutions to sustainable development." Clean Technologies and Environmental Policy 5, no. 1 (2003): 21-34.
  • 16. EHRLICH, Paul R.; KAREIVA, Peter M.; DAILY, Gretchen C. Securing natural capital and expanding equity to rescale civilization. Nature, v. 486, n. 7401, p. 68-73, 2012. População (bilhões) Energia per capita (kW) Consumo total de energia (TW)
  • 17. Huesemann, Michael H. "The limits of technological solutions to sustainable development." Clean Technologies and Environmental Policy 5, no. 1 (2003): 21-34. Mudanças previstas no total de impacto ambiental (I) do consumo de energia, de acordo com a equação IPAT, assumindo um crescimento do PIB de 2,5% per capita e a melhoria máxima na ecoeficiência (T) por um fator de 2 dentro de 25 anos Tamanho da Economia (PIB = PA) Ecoeficiência (T) Impacto Ambiental (I) MagnitudeRelativa Tempo (anos)
  • 18. IPAT e Emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE) Tol, R. S. (2013). How to solve the climate problem? Robert Schuman Centre for Advanced Studies: Policy Papers, 26.
  • 19. Aplicação do IPAT para GEE no Brasil Almeida, C. M. V. B.; Giannetti, B. F., Bonilla, S. H. Desenvolvimento e Sustentabilidade. UNIP.
  • 20. Almeida, C. M. V. B.; Giannetti, B. F., Bonilla, S. H. Desenvolvimento e Sustentabilidade. UNIP.
  • 21. Limitações do IPAT  Não considera interação entre os fatores • Exemplo: Paradoxo de Jevons  Não considera impactos humanos positivos, como conservação e restauração  Desconsidera contexto político e social • Relações de poder • Valores culturais Alcott, B. (2010). "Impact caps: Why population, affluence and technology strategies should be abandoned". Journal of Cleaner Production. 18 (6): 552–560. Moseley, William; Perramond, Eric; Hapke, Holly; Laris, Paul (2014). An Introduction to Human-Environment Geography: Local Dynamics and Global Processes. Hoboken, NJ: Wiley Blackwell. pp. 241–242.
  • 22. Conteúdo  Obsolescência Programada, Ecoeficiência e Dumping Ambiental  Modelo IPAT  Paradoxo de Jevons  Externalidades econômicas  Os Limites do Crescimento  Pegada Ecológica
  • 23. Paradoxo de Jevons Efeito Rebote – Postulado de Khazoom-Brookes 1º - Aumento da eficiência no uso de um recurso • Inovação produtiva • Política pública 2º - Produtos ficam mais baratos 3º - Sobra capital para os consumidores 4º - Efeito rebote • Microeconômico: Gera aumento no consumo  Direto: mesmo produto  Indireto: outros produtos • Macroeconômico: Acelera crescimento econômico  Aceleração da demanda por recursos Jevons, William Stanley (1866). "VII". The Coal Question (2nd ed.). London: Macmillan and Company. OCLC 464772008 Alcott, Blake (2008). "Historical Overview of the Jevons paradox in the Literature". In JM Polimeni; K Mayumi; M Giampietro. The Jevons Paradox and the Myth of Resource Efficiency Improvements. Earthscan. pp. 7–78. ISBN 978-1-84407-462-4. Saunders, Harry (1992). "The Khazzom-Brookes Postulate and Neoclassical Growth". Energy Journal. 13 (4): 131–148.
  • 24. Vives-Rego, J., Uson, E. and Fumadó, J., 2015. Passive designed buildings for active citizens became schools of sustainability: A proposal for sustainable architecture. Journal of Green Building, 10(1), pp.85-96. Efeitos Microeconômicos do Paradoxo de Jevons Efeito indireto Efeito direto Energia consumida Carro mais eficiente Menos energia Menor custo por deslocamento Dirigindo mais longe e com mais frequência Menos gastos com gasolina Férias no exterior Mais energia Mais energia
  • 25. Esses carros são tão eficientes que todo mundo dirige para todo lugar hoje em dia Paradoxo de Jevons https://www.sketchplanations.com/post/180715615931/jevons-paradox-word-on-the-street-is-that-back
  • 26. Paradoxo de Jevons  Trens que consomem menos energia aumentaram a quantidade de trens durante a revolução industrial  Taxa de esgotamento das reservas de carvão acelerou após aumento na eficiência dos veículos  Crescimento econômico geral aumentou a demanda por outros recursos naturais Jevons, William Stanley (1866). "VII". The Coal Question (2nd ed.). London: Macmillan and Company. OCLC 464772008 Alcott, Blake (2008). "Historical Overview of the Jevons paradox in the Literature". In JM Polimeni; K Mayumi; M Giampietro. The Jevons Paradox and the Myth of Resource Efficiency Improvements. Earthscan. pp. 7–78. Saunders, Harry (1992). "The Khazzom-Brookes Postulate and Neoclassical Growth". Energy Journal. 13 (4): 131–148.
  • 27. Custo do combustível Efeitos Microeconômicos do Paradoxo de Jevons Viagens Demanda inelástica https://commons.wikimedia.org/wiki/File:InelasticDemand.svg 10 12,5 Custo do Combustível X Viagens permanece constante
  • 28. https://commons.wikimedia.org/wiki/File:ElasticDemand.svg Custo do combustível Viagens Reinvestimento em novas atividades 10 12,5 Paradoxo de Jevons com efeitos macroeconômicos Custo do Combustível X Viagens aumenta
  • 29. Eficiência da iluminação Preço dos serviços de iluminação Consumo total de eletricidade para iluminação Alex B. (2017). The lightning Pardox. https://medium.com/@bergealex4/the-lightning-paradox-f15ce0e8e374 Paradoxo de Jevons
  • 30. Como escapar do Paradoxo de Jevons?  Sustentabilidade não será alcançada somente por melhorias tecnológicas, mas precisa de mudanças institucionais e comportamentais  Exemplos: • Aumentar taxas para conter o consumo • Direcionar sobra de capital para restauração dos recursos naturais Giampietro, M. and Mayumi, K., 2018. Unraveling the Complexity of the Jevons Paradox: The Link Between Innovation, Efficiency, and Sustainability. Frontiers in Energy Research, 6, p.26. Wackernagel, Mathis; Rees, William (1997). "Perceptual and structural barriers to investing in natural capital: economics from an ecological footprint perspective". Ecological Economics. 20 (3): 3–24. Bindewald, E. (2013). "An R of sustainability that can tame the "conundrum"". PeerJ PrePrints: 1:e46v1.
  • 31. Conteúdo  Obsolescência Programada, Ecoeficiência e Dumping Ambiental  Modelo IPAT  Paradoxo de Jevons  Externalidades econômicas  Os Limites do Crescimento  Pegada Ecológica
  • 32. Externalidades  É um custo que afeta alguém que não escolheu pagar por isso. • Exemplo: consumidores de uma água poluída por uma indústria  Políticas para internalizar as externalidades • Poluidor pagador • Atribuir direitos o Exemplo: consumidores têm direito de ter água limpa o Possibilidade de indenização ou venda dos direitos Pigou, A. C. (1920). The Economics of Welfare. London: Macmillan
  • 33. dinheiro firmaconsumidor produtocusto ou benefício externo pelo consumo custo ou benefício externo pela produção • Custos impostos a outros involuntariamente • Benefícios recebidos gratuitamente Troca Voluntária Externalidades
  • 34. Externalidades Consumidor Produtor Negativa Externalidade negativa pelo consumo Externalidade negativa pela produção Positiva Externalidade positiva pelo consumo Externalidade positiva pela produção • Externalidades de consumo: – Fumantes passivos – Poluição sonora causada por vizinhos – Internalização por políticas públicas • Consumidor pagador • Externalidades positivas – Alguém se beneficia sem pagar (Free Rider) – Exemplo: indivíduo não se vacina, mas se beneficia do restante da população ter se vacinado – Atrapalha alocação ótima e causa imperfeições de mercado
  • 35. Taxação Pigoviana  Taxa extra para compensar externalidade (impactos socioambientais não inclusos no preço)  Exemplo: Impostos sobre o cigarro para compensar custos na saúde  Base conceitual para eco-taxas  Pode corrigir imperfeições de mercado  Críticas: • Lobby político das empresas taxadas • Gera dumping ambiental: migração de empresas poluidoras para países sem eco-taxas Sandmo, Agnar (2008). "Pigouvian taxes," The New Palgrave Dictionary of Economics, 2nd Edition. Tietenberg, T. H. (1974-06-01). "On Taxation and the Control of Externalities: Comment". The American Economic Review. 64 (3): 462–466. Baumol, William J. (1974-06-01). "On Taxation and the Control of Externalities: Reply". The American Economic Review. 64 (3): 472. Barthold, Thomas A. (1994). "Issues in the Design of Environmental Excise Taxes," The Journal of Economic Perspectives, 8(1): 133–151.
  • 36. Subsídio Pigoviano  Estímulo econômico para impulsionar externalidades positivas  Exemplos:  Vacinas gratuitas ou mais baratas, para diminuir gastos no sistema de saúde posteriormente  Empréstimos subsidiados para melhoria de ecoeficiência de sistemas produtivos Turvey, Ralph (1963). "On Divergences between Social Cost and Private Cost", Economica, N.S., 30(119), pp. 309–313
  • 37. Crítica ao conceito de Externalidades  Economia e Ecossistemas não são um jogo de soma zero • Não é possível compensar todas as externalidades por internalidades  Dificuldade de incorporar externalidades para as gerações futuras  Externalidade não é por ignorância da política econômica, mas intencional por relações de poder e dominação • Só pode ser corrigida alterando os valores sociais e o próprio sistema econômico Kapp, Karl William (1963) The Social Costs of Business Enterprise. Bombay/London, Asia Publishing House. Kapp, Karl William (1971) Social costs, neo-classical economics and environmental planning. The Social Costs of Business Enterprise, 3rd edition. K. W. Kapp. Nottingham, Spokesman: 305–18 Martinez-Alier, Joan (2002) The Environmentalism of the Poor: A Study of Ecological Conflicts and Valuation. Cheltenham, Edward Elgar
  • 38. Conteúdo  Obsolescência Programada, Ecoeficiência e Dumping Ambiental  Modelo IPAT  Paradoxo de Jevons  Externalidades econômicas  Os Limites do Crescimento  Pegada Ecológica
  • 39. Limites do Crescimento Clube de Roma (1972)  Fatores: • População • Produção agrícola • Recursos naturais • Produção Industrial • Poluição Meadows, D.H., Meadows, D.H., Randers, J. and Behrens III, W.W., 1972. The limits to growth: a report to the club of Rome (1972).
  • 40. Modelo do relatório “Limites do Crescimento” (Clube de Roma, 1972) Meadows, D.H., Meadows, D.H., Randers, J. and Behrens III, W.W., 1972. The limits to growth: a report to the club of Rome (1972). https://insightmaker.com/insight/1954/The-World3-Model-A-Detailed-World-Forecaster The Word3 model
  • 41. Meadows, Dennis, and Jorgan Randers. The limits to growth: the 30-year update. Routledge, 2012. População Nascimentos Alimentos por pessoa Mortes Mortalidade Demanda de alimentos Fertilidade Terra cultivada Alimentos Poluição Insumos agrícolas Taxa de investimento Capital industrial (infraestrutura) Produção industrial Investimento Depreciação Tempo de vida médio do capital
  • 42. Meadows, Dennis, and Jorgan Randers. The limits to growth: the 30-year update. Routledge, 2012. População Nascimentos Capital de serviçosRecursos não renováveis Taxa de investimento Capital industrial (infraestrutura) Produção industrial Tempo de vida médio do capital Mortes Mortalidade Fertilidade Investimento Depreciação Serviços por pessoa Educação, planejamento familiar Eficiência de uso Serviços de saúde Produção industrial por pessoa
  • 44. http://bpm-for-sustainability.blogspot.com/2011/08/first-line-of-thought-limits-to-growth.html Nível material de vida A = Expectativa de vida B = Serviços / pessoa C = Alimentos / pessoa D = Bens de consumo / pessoa
  • 45. Meadows, Dennis, and Jorgan Randers. The limits to growth: the 30-year update. Routledge, 2012. Cenário tendencial 1 1) Escassez de recursos não renováveis aumenta custo industrial 2) Investimentos são direcionados para exploração dos últimos recursos não renováveis, deixando agricultura e serviços sem investimentos 3) Demanda com falta de investimento na agricultura leva a degradação dos solos 4) Custo de produção ultrapassa custo de depreciação do capital industrial (2020) e leva ao colapso da indústria e agricultura 5) Falta de alimentos e serviços de saúde levam ao declínio populacional (2050)
  • 46. Meadows, Dennis, and Jorgan Randers. The limits to growth: the 30-year update. Routledge, 2012. Cenário tendencial 2 Simula a descoberta do dobro de novas jazidas de recursos não renováveis. Colapso em 2050 (30 anos depois)
  • 47. MacKenzie, Debora. "Boom and doom: Revisiting prophecies of collapse." New Scientist (2012). Monitoramento das previsões do World3
  • 48. Conteúdo  Obsolescência Programada, Ecoeficiência e Dumping Ambiental  Modelo IPAT  Paradoxo de Jevons  Externalidades econômicas  Os Limites do Crescimento  Pegada Ecológica
  • 50. Pegada Ecológica http://blog.tstc.org/2015/07/20/why-new-york-has-the-lowest Uso de Florestas Compensação de gases do efeito estufa Pastagens Plantios Área construída Área de pesca
  • 51. Biocapacidade Seethi, S. (2012) Ecological Footprint. https://www.slideshare.net/drsuneel/ecological-footprint-11736726 1,8 ha por pessoa é o limite para o planeta Terra Oceano biologicamente produtivo SEGMENTOS BIOPRODUTIVOS Oceano com baixa produtividade Terra biologicamente produtiva Desertos, calotas polares e solo degradado
  • 53. Seethi, S. (2012) Ecological Footprint. https://www.slideshare.net/drsuneel/ecological-footprint-11736726
  • 54. Pegada Ecológica http://www.footprintnetwork.org/content/documents/ecological_footprint_nations/ Credores de biocapacidade Biocapacidade maior que a pegada Devedores de biocapacidade Pegada maior que a biocapacidade
  • 55. Pegada Ecológica Hennig, Benjamin D (2013). Rediscovering the World: Map Transformations of Human and Physical Space. Heidelberg / New York / Dordrecht / London (Springer) planetas planetas planetas planetas
  • 56. Mudança na Pegada Ecológica 1993-2009 Venter, O. et al. 2016. Sixteen years of change in the global terrestrial human footprint and implications for biodiversity conservation. Nature Communications, 7, p.12558. Melhorou Melhorou um pouco Piorou um pouco Piorou Piorou muito Mudançanapegadaecológica Países
  • 57. Pegada Ecológica http://www.footprintnetwork.org/licenses/public-data-package-free-edition-c Pegada ecológica global por componente NúmerodeplanetasTerradisponíveisedemandados Carbono Pesca Agricultura Área construída Produtos florestais Pastagens
  • 58. Pegada Ecológica do Brasil http://www.footprintnetwork.org/licenses/public-data-package-free-edition-c Hectaresglobaisporpessoa Pegada ecológica Biocapacidade
  • 59.  Ver vídeo em: https://www.footprintnetwork.org/2015/09/22/committing-new-future/#hdichart Pegada Ecológica e Índice de Desenvolvimento Humano (1980-2011)
  • 60. IDH acima de 0,6 e Pegada Ecológica abaixo da Biocapacidade Global: Algéria, Colômbia, Equador, Georgia, Jamaica, Jordania and Sri Lanka IDH cima de 0,7: Cuba Pegada ecológica per capita e IDH dos países, por região do mundo (2014) Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU PegadaEcológicapercapita(gha)
  • 61. Earth Overshoot Day (EOD)  Anteriormente conhecido como Earth Debt Day (EDD)  Calendário hipotético em que o consume de recursos pela humanidade ultrapassa a capacidade de regenerar esses recursos em 1 ano.  Calculado dividindo a biocapacidade da Terra (recursos naturais produzidos pela Terra em 1 ano), pela pegada ecológica mundial (consumo de recursos pela humanidade em 1 ano) e multiplicando o resultado por 365 (dias no ano). https://www.overshootday.org/
  • 62.
  • 63. Exercício  Calcule a sua pegada ecológica em: http://www.pegadaecologica.org.br
  • 64. Pegada hídrica total per capita Pegada hídrica total (m3/habitante/ano)