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INSTRUÇÕES DE USO
INSTRUÇÕES DE USO
Autoclave HB CISA
Fabricante/ Representante no Brasil:
CisaBrasile Ltda.
Rua Dona Francisca, 8300 - Bloco C6
Distrito Industrial
89239-270 Joinville – SC
Tel: (47) 3437-9090/ Fax: (47) 3435-7592
Site: www.cisabrasile.com.br / E-Mail: cisa@cisabrasil.com.br
CNPJ: 05.120.289/0001-04
Responsável Técnico:
Márcio Eduardo Ferri
Engenheiro Mecânico - Registro no CREA/SC N.° 41.560-0
Registro na ANVISA N.º:
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INSTRUÇÕES DE USO
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ÍNDICE
Página
1. APRESENTAÇÃO DO MANUAL 3
2. DESCRIÇÃO GERAL 6
3. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 8
4. INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO 13
5. OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO 16
6. PRECAUÇÕES, RESTRIÇÕES E ADVERTÊNCIAS 65
7. CONSERVAÇÃO, MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA 67
8. MÓDULOS, ACESSÓRIOS, OPCIONAIS E MATERIAL DE CONSUMO 87
9. REQUISITOS ESSENCIAIS DE SEGURANÇA E EFICÁCIA DO EQUIPAMENTO 92
10. GARANTIA DO EQUIPAMENTO 98
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INSTRUÇÕES DE USO
3
1. APRESENTAÇÃO DO MANUAL
Este documento é um manual de uso que apresenta as instruções básicas para utilização
da Autoclave HB CISA. O equipamento foi projetado e fabricado seguindo regulamentos de
segurança e eficácia aceitos em diversos países, para atender as necessidades de esterilização
nos estabelecimentos de saúde.
As Autoclaves HB CISA são utilizadas para esterilização em ambientes hospitalares de
todos os materiais à prova de variação da temperatura, inclusive materiais têxteis, instrumentos
cirúrgicos, e artigos de borracha com seus acessórios, conforme descrito neste Manual, na
especificação dos ciclos a alta temperatura.
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INSTRUÇÕES DE USO
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RECOMENDAÇÃO IMPORTANTE SOBRE O USO
CORRETO DESTE MANUAL
Este manual foi elaborado para atender a todos os usuários das Unidades de Esterilização
CISA.
Devido ao amplo leque de dispositivos produzidos pela CisaBrasile, e ao diferente uso de
cada um, criamos módulos com finalidades específicas:
Módulo Introdução: São dadas informações gerais sobre esterilização, os ciclos de
esterilização e os principais alarmes.
Módulo Ciclos: São descritos os principais ciclos de esterilização, dados parâmetros e
gráficos.
Módulo Operação: São mostradas as telas e menus do touch screen, necessárias para a
operação rotineira da autoclave.
Módulo Funções Técnicas: São mostradas as telas e menus do touch screen,
necessários para modificação de parâmetros de ciclos e manutenção do equipamento.
Módulo Manutenção: São dadas informações referentes à manutenção elétrica e
mecânica da autoclave.
Módulo Acessórios: São mostrados e explicados os acessórios das autoclaves CISA.
As descrições do manual, exceto se houver ressalva no texto ou no início de cada
Módulo, é válida para todas as Unidades de Esterilização CISA.
SIMBOLOGIA UTILIZADA NESTE MANUAL
Este símbolo indica atenção, cuidado, risco ao operador ou técnico.
Este símbolo indica risco de choque elétrico.
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INSTRUÇÕES DE USO
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NOTAS DE SEGURANÇA
As notas que seguem têm o propósito de reduzir o risco de acidentes para o pessoal que
utilizará a autoclave bem como evitar interpretações que comprometam a segurança do
equipamento, devido a manutenção incorreta. Para isso os operadores ou o pessoal de
manutenção devem seguir este manual para a utilização e a manutenção desta esterilizadora.
Deve-se tomar cuidado com os componentes, grupos ou pontos onde
houver a indicação de perigo.
Deve-se tomar cuidado ao abrir o painel elétrico e o bloco de condutores
sinalizados com a indicação de “perigo - eletrificado”.
O ciclo aberto está programado como ciclo para têxteis, portanto, possíveis
modificações envolvem uma revalidação por parte de equipe especializada,
antes do uso.
O procedimento de calibração deve ser executado por equipe especializada.
O uso inadequado desta função pode prejudicar o processo de esterilização
ou causar ferimentos à equipe.
Os operadores que utilizarem a esterilizadora devem ser qualificados para
operá-la.
A manutenção e o reparo da autoclave devem ser executados por técnicos
especialmente treinados.
A área de carga de material na esterilizadora deve ser mantida limpa e
organizada para evitar condições perigosas, tais como chão escorregadio.
Cestos, containers, bandejas e embalagens em geral, bem como carrinhos
internos, devem ser manuseados por pessoas usando luvas especiais para
prevenir queimaduras no final do ciclo de esterilização.
Luvas de proteção devem ser usadas sempre quando houver contato com a
câmara quente de esterilização.
Quando a esterilizadora estiver quente, cuidados devem ser tomados ao
manusear todas as partes internas não protegidas da mesma, uma vez que
tais peças podem causar queimaduras durante a manutenção.
Luvas de proteção devem ser usadas para verificação do funcionamento da
válvula de segurança.
O aparelho deve ser desligado da corrente elétrica antes de iniciar-se
qualquer reparo ou manutenção da autoclave.
Por nenhuma razão devem ser modificados ou alterados, sem aviso prévio,
quaisquer componentes de segurança da autoclave.
A limpeza dos paineis frontais e do interior da câmara deve ser feita
utilizando-se de um tecido macio e soluções não agressivas ao aço
inoxidável.
Não devem ser utilizadas ferramentas pontiagudas para inserir ou remover a
guarnição de vedação da câmara.
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INSTRUÇÕES DE USO
6
2. DESCRIÇÃO GERAL
2.1 Indicação e finalidade de uso
As Autoclave HB CISA foram projetadas seguindo princípios de boas práticas de
fabricação. Os padrões de fabricação seguem normativas européias.
As autoclaves HB CISA são equipamentos que funcionam a partir do princípio de
esterilização a vapor (pressão + temperatura).
As Autoclave HB CISA são equipamentos projetados para realização de processos de
esterilização em estabelecimentos que prestam serviços de saúde.
Esterilização é o processo que promove completa eliminação ou destruição de todas as
formas de microorganismos presentes: vírus, bactérias, fungos, protozoários, esporos, para um
aceitável nível de segurança.
2.2 Apresentações e especificações
2.2.1 Apresentações e dimensional
AUTOCLAVES HB CISA
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INSTRUÇÕES DE USO
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O equipamento Autoclave CISA HB de acordo com o volume e as dimensões da câmara
apresentam os seguintes modelos:
DIMENSAO DA
CAMARA
(LARG.xALT.xPROF.)
mm
DIMENSAO DO EQUIPAMENTO
(LARG.xALT.xPROF.) mm
VOLUME
CAMARA Lts.
SERIE 3000 HB
3270 1P 320 x 320 x 720 613 x 1500 x 1096 73
3270 2P 320 x 320 x 720 613 x 1500 x 1026 73
3290 1P 320 x 320 x 1000 613 x 1500 x 1376 101
3290 2P 320 x 320 x 1000 613 x 1500 x 1306 101
SERIE 420 HB
4270 1P 450 x 450 x 720 743 x 1850 x 1096 144
4270 2P 450 x 450 x 720 743 x 1850 x 1026 144
4210 1P 450 x 450 x 1000 743 x 1850 x 1376 201
4210 2P 450 x 450 x 1000 743 x 1850 x 1306 201
4212 1P 450 x 450 x 1280 743 x 1850 x 1656 257
4212 2P 450 x 450 x 1280 743 x 1850 x 1586 257
SERIE 640 HB
6464 1P 664 x 664 x 720 903 x 1850 x 1096 316
6464 2P 664 x 664 x 720 903 x 1850 x 1026 316
6410 1P 664 x 664 x 1000 903 x 1850 x 1376 439
6410 2P 664 x 664 x 1000 903 x 1850 x 1306 439
6412 1P 664 x 664 x 1280 903 x 1850 x 1656 562
6412 2P 664 x 664 x 1280 903 x 1850 x 1586 562
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3 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Características técnicas
• Câmara de esterilização, revestimento e portas em aço inoxidável feitas de Cromo-Níquel-
Molibdeno-Titânio;
• Projeto e aprovação a 3,5 bar relativos;
• Parte frontal da câmara de esterilização construída em um bloco, com junta de vedação e
guias da porta incorporadas
• Acabamento com polimento especial;
• Vedação dinâmica da junta da câmara de esterilização, ou vedação por compressão
mecânica;
• Fechamento pneumático da câmara e porta de correr vertical;
• Junta de vedação da câmara de esterilização com silicone autolubrificante;
• Isolamento da câmara de esterilização e da porta com materiais não tóxicos e altamente
isolantes e com baixa liberação de partículas;
• Estrutura de base principal, painéis frontal e internos feitos de aço inoxidável Cromo-
Níquel-Molibdeno;
• Instalação sem dificuldade, de fácil posicionamento no piso e de outras ligações
necessárias.
3.1 Sistema de Controle
Cada Autoclave HB é controlada por sistema programável permitindo assim um controle
total do ciclo, controle dos parâmetros e a verificação da segurança do processo. Controlada por
microprocessador dedicado (CIMAC) completamente automático. Opcional CLP (Controlador
Lógico Programável)
A impressora emite automaticamente o relatório do ciclo em forma de gráfico e escrito, que
é facilmente interpretado.
Na tela “touch-screen” do monitor, o operador é orientado durante todas as fases do
processo, facilitando o uso da Autoclave. Touch screen incorporado para o controle e visualização
dos parâmetros dos ciclos (temperatura, pressão, tempo, fase em curso, gestão dos parâmetros do
ciclo, gestão da manutenção, elenco dos sinais de alarme e respectiva regulagem, cálculo do
percentual de saturação do vapor).
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INSTRUÇÕES DE USO
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3.2 Funcionamento Elétrico
Aquecimento é através de gerador elétrico de vapor, que está separado da câmara de
aquecimento. O gerador é construído em aço inoxidável AISI 316L, localizado abaixo da câmara e
diretamente ligado a ela, inclui :
- indicador de nível de água;
- regulador automático de pressão do gerador de vapor (com esse dispositivo podemos desligar o
elemento IP44, assim que atinja a pressão máxima necessária para esterilização, e seu
religamento, quando tem que baixar a pressão);
- dispositivo para fornecimento automático de água por meio de detector de nível, de tal forma que
não é necessário uma verificação periódica da restauração do nível de água, e evitando que as
resistências fiquem sem água;
- dispositivo automático de drenagem do gerador de vapor após um número de ciclos pré-
estabelecido. Neste caso, os sais em suspensão são liberados;
- filtro de água;
3.3 Funcionamento Vapor
Aquecimento da câmara diretamente por rede de vapor controladas por válvulas
pneumáticas e filtradas por filtro Pall de 5 mícrons absoluto.
3.4 Funcionamento Elétrico-Vapor
Aquecimento da câmara diretamente por rede de vapor controladas por válvulas
pneumáticas e filtradas por filtro Pall de 5 mícrons absoluto, ou através de um gerador de vapor de
funcionamento elétrico autônomo, que está separado da câmara de aquecimento. O gerador é
construído em aço inoxidável AISI 316L, localizado abaixo da câmara e diretamente ligado a ela,
inclui :
- indicador de nível de água;
- regulador automático de pressão do gerador de vapor (com esse dispositivo podemos desligar o
elemento IP44, assim que atinja a pressão máxima necessária para esterilização, e seu
religamento, quando tem de abaixar a pressão);
- dispositivo para fornecimento automático de água por meio de detector de nível, de tal forma que
não é necessário uma verificação periódica da restauração do nível de água, e evitando que as
resistências fiquem sem água;
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- dispositivo automático de drenagem do gerador de vapor após um número de ciclos pré-
estabelecido. Neste caso, os sais em suspensão são liberados;
- filtro de água;
3.5 Características de construção
Estrutura: A estrutura externa fecha o corpo da autoclave e da câmara. É totalmente
construída em aço inoxidável, e todas as partes estão aterradas eletricamente para maior
segurança do operador.
Câmara de esterilização: A câmara de esterilização é o compartimento no interior da
autoclave no qual o processo de esterilização se realiza. No seu interior as condições de pressão e
temperatura (além de outros fatores) são precisamente controladas, seguindo um perfil
programado adequado ao tipo de material que se deseja esterilizar. Esta câmara é construída em
aço inox AISI 316Ti de seção quadrada. Ela é recoberta por uma “jaqueta” dupla em aço inox AISI
316Ti. A porta da câmara é construída em aço inox AISI 316Ti.
Bomba de vácuo: Esta bomba é responsável pela geração de vácuo no interior da câmara
de esterilização, através da retirada de ar do seu interior. Este componente, atrelado ao sistema de
controle correspondente (pressostatos), permite que a pressão interna seja controlada e ajustada
de acordo com valores programados. Esta bomba de vácuo é do tipo de anel líquido, silenciosa e
completamente compatível com o vapor. Ela permite obter um vácuo de -0,5 a -0,7 KPa.
Bomba de água: Esta bomba é responsável pela circulação de água no interior das
tubulações hidráulicas da autoclave. A parte da bomba que está em contato com a água é
inteiramente construída em aço inox 316.
3.6 Sistema Elétrico
Quadro elétrico: Contém os componentes elétricos necessários para alimentação da bomba de
vácuo, do gerador de vapor, da bomba de água e do controlador eletrônico destes componentes. O
quadro elétrico possui um grau de proteção IP 55. Este quadro dispõe do CLP, disjuntores
diferenciais, interruptores, fusíveis, relês, braçadeiras, cabos, etc. Possui ainda dispositivos de
proteção ativa (chave de interrupção da alimentação durante abertura da porta) e passiva. O
quadro elétrico é construído baseado nas normas CEI EN 61010, CEI EN 60204, NBR 06808.
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INSTRUÇÕES DE USO
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3.6.1 Instalação elétrica
A saída do cabeamento do quadro elétrico é conectado com tomadas rápidas, sendo que
as tomadas “fêmeas” são instaladas no painel para maior agilidade e segurança da manutenção.
Na estrutura é instalado um barramento de cobre especialmente projetado para a conexão dos fios
que interligam as partes metálicas da autoclave em uma rede de aterramento elétrico inferior a 10
Ohms. A instalação elétrica é composta de fios e cabos dimensionados conforme projeto e com
terminais elétricos nas conexões, canaletas plásticas para proteger a passagem dos fios, válvulas
solenóides para o comando dos cilindros e válvulas hidráulicas, sensores de êmbolos magnéticos
para informar ao CLP a posição dos cilindros, etc.
3.7 Planta hidráulica
A planta hidráulica é projetada com tubulações e componentes (válvulas de segurança com
corpo interno em aço inox 316L testado pelas autoridades de inspeção respectivas, cilindros de
segurança da porta diretamente conectados a câmara de esterilização, válvula de retenção, etc.)
em aço inox 316L apropriado para gases. As tubulações da planta hidráulica são revestidas com
um material isolante não tóxico e não inflamável com baixa condutividade térmica e sem resíduos,
a fim de proporcionar uma economia energética.
3.8 Planta Pneumática
A planta Pneumática é composta de:
• 2 redutores de pressão individuais com medidor analógico em escala graduada (o primeiro
reduz a pressão da rede para 6,0 bar que deve ser a pressão de trabalho das solenóides e
o segundo reduz para 1,9 bar que deve ser a pressão de trabalho da porta).
• Interligado com o segundo redutor existe uma válvula de segurança com alívio de 1,9 bar.
• Tubulações em teflon de diâmetros 6 e 8 mm com terminais de engate rápido.
• Válvulas solenóides com comando elétrico.
3.9 Portas
A Autoclave BH CISA é fornecida com 1 porta com fechamento vertical são totalmente
construídas em aço inox 316Ti. Responsável pelo fechamento da câmara, a porta é dotada de
dispositivos de segurança, como botões duplos para fechamento, regulador de pressão, software
que só libera a abertura da porta com valor predeterminado de pressão no interior da câmara para
segurança do operador, etc. Quanto ao fechamento podem ser vertical ou horizontal dependendo
da série da autoclave.
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INSTRUÇÕES DE USO
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A porta tem um deslizamento no sentido vertical com o auxílio de um contrapeso para um
melhor equilíbrio da movimentação. O fechamento e a abertura são realizados com um cilindro
pneumático com dispositivo de regulagem de velocidade, que diminui ou aumenta a passagem da
pressão. O fechamento é acionado por dois botões, onde é necessário o uso das duas mãos. A
porta trabalha com uma pressão máxima de 1,9 bar regulada por um redutor independente de
pressão associado a uma válvula de alívio, que libera a pressão que excede 1,9 bar.
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INSTRUÇÕES DE USO
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4. INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO
4.1 DADOS PARA INSTALAÇÃO
Em função da grande variação das autoclaves que compõem as famílias de produtos
CISA, as informações específicas para a instalação são fornecidas através de um lay out de
instalação, entregue quando na compra do equipamento.
4.1 Instalação e Montagem
O procedimento de instalação e montagem da autoclave segue as etapas descritas a
seguir. É importante que o profissional responsável por esta etapa tenha qualificações técnicas em
elétrica e hidráulica e disponha das ferramentas adequadas ao manuseio do equipamento, dos
seus componentes e das suas conexões.
Entrega da Autoclave
A estrutura própria da autoclave suporta a câmara de esterilização e todos os seus
componentes, sendo projetada para repartir a carga convenientemente em seus quatro pontos de
apoio. A autoclave pode ser posicionada diretamente ao chão e, uma vez instalada, é verificada a
correta posição horizontal, de modo que a base da câmara de esterilização esteja perfeitamente
plana e possa permitir, quando necessário, uma perfeita drenagem.
O posicionamento e o manuseio do equipamento no local final são fatores importantes para
a instalação apropriada do equipamento. Estes fatores são determinados de acordo com a maneira
através da qual a autoclave é entregue ao cliente. A autoclave pode ser entregue ao cliente de
duas formas diferentes:
• Equipada com Ganchos para Levantamento
A autoclave é entregue coberta por papel tipo bolha, e possui parafusos e ganchos na parte
superior, que permitem o seu levantamento. O equipamento pode ser posicionado com o auxílio de
veículo apropriado para o levantamento de cargas pesadas.
• Contida numa Caixa de Madeira
A autoclave é entregue contida numa caixa de madeira, que pode ser manuseada com
correntes instaladas nos lugares indicados ou com veículo apropriado para o levantamento de
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INSTRUÇÕES DE USO
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cargas pesadas. Depois de aberta a caixa, é possível posicionar o equipamento através dos
ganchos existentes na parte superior.
• Instalação da Autoclave
Uma vez posicionada a autoclave em local apropriado, levando em consideração a disposição
das redes elétrica e hidráulica, a instalação pode ser iniciada.
• Conexão Elétrica
O profissional especializado, baseado nas indicações do diagrama elétrico da autoclave
(fornecido pelo fabricante), deve providenciar uma conexão adequada entre a fonte de alimentação
da autoclave e a rede elétrica local. O fornecimento de energia elétrica deve ser feito através do
sistema trifásico de 380V ou 220V. A freqüência das tensões neste sistema trifásico é de 50/60 Hz.
A conexão deve ser feita através de um cabo cuja seção transversal seja adequada à
potência consumida declarada. Este cabo deve possuir os seguintes terminais:
_ L1, L2, L3 : relativos às 3 fases
_ N : relativo ao condutor neutro
_ T : relativo ao aterramento
Depois de aplicar a voltagem nominal à autoclave, verificar o sentido de rotação dos
motores (bomba de vácuo e de água). Caso o sentido de rotação esteja invertido, proceder à troca
entre os terminais L1 e L2.
Nota
A conexão elétrica deve ser provida de um diferencial magneto-térmico de corrente
adequada (30 mA) nas proximidades do equipamento.
Deve-se ter maior cuidado para abrir o quadro elétrico e bloco conector que apresentar o
símbolo ao lado, que indica “perigo – alta voltagem”.
A área de carga de material na esterilizadora deve ser mantida limpa e organizada para
afastar condições perigosas tais como piso escorregadio.
O Instalador e Usuário têm a obrigação de cumprir as disposições legais estabelecidas na
Norma NBR 5410 para a instalação e/ou funcionamento do equipamento.
A instalação elétrica da autoclave atende às seguintes normas CEI:
_ CEI 64.8, fascículo 1916 ao 1922 (outubro de 1992)
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INSTRUÇÕES DE USO
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_ CEI 64.4, fascículo 1438 (1990)
_ CEI 61.50, fascículo 1161
_ CEI 61.1, fascículo 518
_ CEI 62.5 (1990)
_ CEI 17.13, fascículo 1433 (equipamento construído em fábrica)
_ CEI 44.5 (parte referente ao aquecedor)
Conexão Hidráulica
O profissional especializado, baseado nas indicações do diagrama hidráulico da autoclave
(fornecido pelo fabricante), deve providenciar as tubulações previstos para o equipamento, para
sua conexão com a rede hidráulica local. Os tamanhos e capacidades de cada tubulação estão
especificados no diagrama. Uma vez removida a placa de montagem na qual a planta hidráulica se
instala, o profissional deverá religar as conexões apropriadas seguindo o diagrama de instalação.
Esta montagem deve assegurar que as demandas de capacidade apresentadas no diagrama
sejam satisfeitas.
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5. OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO
5.1 Painéis de comando autoclaves CISA HB
Figura 1 – Painel de comando lado de carga
IMPRESSORA
TOUCH SCREEN
BOTÃO LIGA E DESLIGA
BOTÃO DE EMERGÊNCIA
MANÔMETRO DA
CÂMARA INTERNA
MANÔMETRO DA
CÂMARA EXTERNA
MANÔMETRO DO
GERADOR DE VAPOR
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INSTRUÇÕES DE USO
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Figura 2 – Painel de comando lado de descarga
5.2 Ciclos
Ciclo de esterilização a 134°c – tecidos t = 5’
Ciclo de esterilização a 121°c – superfície t =15’
Ciclo de esterilização a 134°c – instrumentos cirúrgicos t = 5’
Teste Bowie & Dick a 134°c - B&D - t = 210”
Teste de perda de vácuo – teste de vácuo t’=10’
Ciclos abertos
A - teste de vácuo (fase 1)
B - acondicionamento (fase 2)
C - aquecimento (fase 3)
D - esterilização (fase 4)
E - resfriamento (fase 5)
F - descarga da câmara (fase 6)
G- lavagem (fase 7)
H - secagem (fase 8)
ABRIR A
PORTA DE
DESCARGA
FECHAR A
PORTA DE
DESCARGA
BOTÃO DE
EMERGÊNCIA
MANÔMETRO
DA CÂMARA
INTERNA
INDICADORES (LEDS):
ALARM – alarme em curso
RUN – ciclo em andamento
END – ciclo terminado
PORTA ABERTA
NO LADO DE
CARGA
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INSTRUÇÕES DE USO
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CICLO DE ESTERILIZAÇÃO A 134°C – TECIDOS t = 5’
Gráfico de um ciclo para tecidos
FASE
Ativam
ON/OFF
Tempo
Minuto
Tempera-
tura °C
Pressão
mBar
Vácuo
mBar
Repetir
N°
TESTE DE
VÁCUO
OFF - - - - -
ACONDICIONA-
MENTO
ON - 134°C 1800 250 5
AQUECIMENTO ON - 134°C - - -
ESTERILIZAÇÃO ON 5 134°C - - -
RESFRIAMENTO OFF - - - - -
DESCARGA DA
CÂMERA
OFF - - - - -
LAVAGEM OFF - - - -
SECAGEM ON 10 134°C - 250 -
AERAÇÃO ON - - 1000 950 -
Materiais que podem ser esterilizados:
Tecidos de campo cirúrgicos, peças vestuário, lençóis, materiais porosos em geral, vidros
vazios e todos e quaisquer materiais à prova de temperatura.
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INSTRUÇÕES DE USO
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CICLO DE ESTERILIZAÇÃO A 121°C – SUPERFÍCIE t =15’
Gráfico de um ciclo para superfícies
FASE
Ativam.
ON/OFF
Tempo
Minutos
Tempera-
tura °C
Pressão
mBar
Vácuo
mBar
Repetir
N°
TESTE DE VÁCUO OFF - - - - -
ACONDICIONA-
MENTO
ON - 121°C 1800 250 4
AQUECIMENTO ON - 121°C - - -
ESTERILIZAÇÃO ON 15 121°C - - -
RESFRIAMENTO OFF - - - - -
DESCARGA DA
CÂMERA
OFF - - - - -
LAVAGEM OFF - - - -
SECAGEM ON 20 121°C - 250 -
AERAÇÃO ON - - 1000 - -
Materiais que podem ser esterilizados:
Produtos que não resistam a temperaturas mais elevadas, além de 125°C, como borrachas,
luvas não descartáveis, alguns cateteres e materiais de borracha em geral.
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INSTRUÇÕES DE USO
20
CICLO DE ESTERILIZAÇÃO A 134°C – INSTRUMENTOS
CIRÚRGICOS t = 5’
Gráfico de um ciclo para instrumentos
FASE
Ativam.
ON/OFF
Tempo
Minuto
Tempera-
tura °C
Pressão
mBar
Vácuo
mBar
Repetir
N°
TESTE DE
VÁCUO
OFF - - - - -
ACONDICIONA-
MENTO
ON - 134°C 1800 250 4
AQUECIMENTO ON - 134°C - - -
ESTERILIZAÇÃO ON 5 134°C - - -
RESFRIAMENTO OFF - - - - -
DESCARGA DA
CÂMARA
OFF - - - - -
LAVAGEM OFF - - - - 1
SECAGEM ON 15 134°C - 250 -
AERAÇÃO ON - - 1000 - -
Materiais que podem ser esterilizados:
Instrumental cirúrgico de metal (aço inox, titânio, etc.), vidros vazios. Outros produtos
resistentes a alta temperatura.
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TESTE Bowie & Dick A 134°C - B&D - t = 210”
Gráfico de um ciclo a 134°C Bowie & Dick
FASE
Ativam.
ON/OFF
Tempo
(seg.)
Temperatura
°C
Pressão
mBar
Vácuo
mBar
Repetir
N°
TESTE DE
VÁCUO
OFF - - - - -
ACONDICIONA-
MENTO
ON - 134°C 1800 250 4
AQUECIMENTO ON - 134°C - - -
ESTERILIZAÇÃO ON
210
seg
134°C - - -
RESFRIAMENTO OFF - - - - -
DESCARGA DA
CÂMARA
OFF - - - - -
LAVAGEM OFF - - - - -
SECAGEM ON 10 134°C - 250 -
AERAÇÃO ON - - 1000 - -
Aplicação:
Este ciclo é efetuado apenas para teste do equipamento, através da verificação dos
seguintes itens:
• Completa eliminação do ar da câmara de esterilização.
• Alcance da temperatura de esterilização necessária.
Freqüência:
Recomenda-se que seja efetuado o teste B&D ao menos uma vez por dia.
Antes da execução de um ciclo B&D, se a autoclave permaneceu desligada
por um período suficiente para o esfriamento do gerador de vapor e da
câmara (mais que 4 horas), recomenda-se que seja efetuado um ciclo em
vazio, para a normalização da temperatura e pressão do equipamento.
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INSTRUÇÕES DE USO
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TESTE DE PERDA DE VÁCUO – TESTE DE VÁCUO t’=10’
Gráfico de um ciclo de teste de vácuo
FASE
Ativam.
ON/OFF
Tempo
Minuto
Temperatura
°C
Pressão
mBar
Vácuo
mBar
Repetir
N°
TESTE DE
VÁCUO
ON 10 134°C - 70 -
ACONDICIONA-
MENTO
OFF - - - - -
AQUECIMENTO OFF - - - - -
ESTERILIZAÇÃO OFF - - - - -
RESFRIAMENTO OFF - - - - -
DESCARGA DA
CÂMARA
OFF - - - - -
LAVAGEM OFF - - - - -
SECAGEM OFF - - - - -
AERAÇÃO OFF - - - - -
Aplicação:
Este ciclo é utilizado para verificação da perda de vácuo da câmara, para identificação de
possíveis vazamentos de ar para dentro dela.
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INSTRUÇÕES DE USO
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CICLOS ABERTOS
Com o cliclo aberto é possível configurar os parâmetros e as fases que compõem um ciclo
de esterilização. As fases resumidas abaixo.
A modificação dos parâmetros passo a passo através dos menus no touch
screen da autoclave está descrita no Módulo Funções Técnicas – Manual
de Operação e Manutenção.
A - TESTE DE VÁCUO (Fase 1)
• Ativamento da fase (Fase “ON/OFF”)
• Valor de perda máxima permitida, expresso em mBar.
• Ponto de ajuste mínimo a ser considerado para atingir a pressão na
câmara.
• Regulagem da temperatura da Jaqueta.
• Tempo durante o qual a autoclave fará a medição de perda de vácuo.
• Duração máxima para atingir o ajuste de pressão.
B - ACONDICIONAMENTO (Fase 2)
• Ativamento da fase (Fase “ON/OFF”)
• Valor inferior da pressão na câmara, em mBar.
• Valor superior da pressão na câmara, em mBar.
NOTA: A temperatura da jaqueta deve ser compatível com a set de pressão
superior na fase de acondicionamento.
• O aquecimento de temperatura da jaqueta (ºC)
NOTA: Idem acima.
• O tempo máximo usado para atingir o ajuste de vácuo (min)
• O número de repetições de vácuo/pressão
C - AQUECIMENTO (Fase 3)
• Ativamento da fase (Fase “ON/OFF”)
NOTA: desativando esta fase, a fase de esterilização também será
automaticamente desativada.
• Ajuste de aquecimento (ºC)
• Aumento de temperatura expresso em ºC por minuto
• Tempo Máximo para atingir o ajuste
NOTA: selecionando um aumento de temperatura, por exemplo de 1ºC por minuto,
para chegar a um ajuste de 134 ºC iniciando a uma temperatura de 100ºC será
necessário:
134-100 = 34ºC, ou 34 minutos.
Considerar este tempo antes de selecionar o tempo máximo.
D - ESTERILIZAÇÃO (Fase 4)
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INSTRUÇÕES DE USO
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• Ativamento da fase (Fase “ON/OFF”).
NOTA: Ativando esta fase, a fase de aquecimento será, automaticamente, ativada.
• Tempo de esterilização (min), (somente no caso do ciclo B7D esta unidade
será expressa em segundos).
• Ativamento de F0.
• Seleção do tipo de agente esterilizante (somente para autoclaves com
opção de ciclo de formaldeído - LTSF).
E - RESFRIAMENTO (Fase 5)
• Ativamento da fase (Fase “ON/OFF”).
• Temperatura de resfriamento (ºC).
• Tempo mínimo de resfriamento (min).
F - DESCARGA DA CÂMARA (Fase 6)
• Ativamento da fase (Fase “ON/OFF”).
• Taxa de descarga da pressão interna da câmara, até a mesma atingir a
pressão atmosférica.
G - LAVAGEM (Fase 7)
• Ativamento da fase (Fase “ON/OFF”).
• Ajuste do vácuo (mBar).
• Ajuste da aeração (mBar).
• Número de pulsos do vácuo/aeração.
• Tempo da resistência sob o vácuo da primeira pulsação (min).
• Temperatura de aquecimento da camisa (ºC).
NOTA: o ajuste da aeração deve estar abaixo do ajuste do vácuo.
H - SECAGEM (Fase 8)
• Ativamento da fase (Fase “ON/OFF”).
• Ajuste do vácuo (mBar).
• Tempo de resistência sob o vácuo (min).
• Tempo de aquecimento da camisa (ºC).
NOTA: Por definição, não é permitida a alteração dos parâmetros de aeração.
5.3 OPERAÇÃO DA AUTOCLAVE
5.3.1 OPERAÇÕES PRELIMINARES
Para executá-la na fase inicial ou continuar novamente a atividade depois de parar a
máquina.
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Os usuários que trabalham com autoclave devem ser especialmente
treinados para este tipo de atividade.
A manutenção e reparo da autoclave devem ser executados pelo pessoal
técnico especializado.
Verificar a pressão das seguintes utilidades para alimentação da máquina:
• Manômetro de ar comprimido deve estar entre 6,0 e 8,0 Bar.
• Manômetro de água da rede potável deve estar entre 1,5 e 3,0 Bar.
• Manômetro de água tratada deve estar entre 0,5 e 3,0 Bar.
• Manômetro de vapor entre 3 e 3,5 Bar (para autoclaves com aquecimento de vapor externo).
NOTA: Recomenda-se ao cliente que instale manômetros em suas redes de abastecimento de
utilidades, a fim de permitir a verificação acima.
Em todo início de ciclo verificar:
A guarnição deve estar bem posicionanda antes de fechar a porta.
Ferramentas pontiagudas não devem ser usadas para inserir ou remover a
guarnição da câmara.
Deve existir papel na unidade de impressão (uma faixa vermelha no papel indica que o rolo
está chegando ao fim).
Não puxe o papel da impressora enquando a unidade estiver trabalhando.
A impressora deve estar funcionando normalmente, e a fita de impressão deve estar legível.
O botão de emergência não pode estar ativado.
A chave seletora deve estar na posição, sem chave inserida.
5.3.2 LIGANDO A AUTOCLAVE
Ligar a autoclave ativando o botão LIGA-DESLIGA (ON/OFF).
Verificar que a chave seletora está na posição, sem a chave estar inserida.
Abrir a porta, carregar a autoclave manualmente ou através do carro interno, os materiais a
ser esterilizados. Fechar a porta.
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INSTRUÇÕES DE USO
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Pressionar qualquer ponto da tela para continuar.
5.3.2 MENU PRINCIPAL
A partir da tela do menu principal é possível acessar diferentes funções da autoclave.
SELECIONE O CICLO Irá para o menu de seleção de ciclos.
VALOR
Irá para a tela de valores de temperatura e pressão do
ciclo em andamento.
ALARME Irá para o menu do histórico de alarmes.
GRÁFICO Irá para a tela do gráfico do ciclo.
FASE
Permitirá o avanço manual das fases do ciclo
(somente pessoas autorizadas).
FECHAR A PORTA
Acionar este botão conjuntamente com o botão do
painel para fechar a porta da câmara.
ABRIR A PORTA Acionar este botão para abrir a porta da câmara.
Elimina o som do alarme em andamento, ou o alarme
de fim de ciclo.
Avança para o próximo menu.
00/00/00
00:00:00
Indica o dia e a hora correntes.
n. 000000 Indica o número de ciclos transcorridos.
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5.3.3 PROCEDIMENTOS PARA INICIAR O CICLO
TECIDOS, SUPERFÍCIE,
etc.
Selecione um dos ciclos disponíveis na autoclave.
PARTIR
Após selecionar um ciclo, pressionar aqui para
continuar.
MENU
Pressionar aqui para voltar ao menu anterior, sem
iniciar nenhum ciclo.
CANCELAR Cancela o ciclo escolhido, antes de iniciá-lo.
FIM DE CICLO Mostra que o ciclo está terminado.
ALARME Irá para a tela de histórico de alarmes.
Alguns dos ciclos são opcionais e não estão disponíveis em todas as
autoclaves. A tela acima indica todos os ciclos possíveis, mas cada
autoclave mostrará somente os ciclos disponíveis.
5.3.4 ESCOLHA DO CICLO EM FUNÇÃO DO MATERIAL
Selecionar o ciclo que você desejar para executar em função do tipo de material para
esterilizar (ver item 1.2)
Os ciclos previstos para a autoclave são os que seguem.
Tabela 1 – Ciclos da autoclave Cisa
Material Ciclo °C min.
Tipo de
embalagem
Tecidos, materiais porosos
em geral, vidros vazios e
todos e quaisquer materiais à
prova de temperatura.
TECIDOS 134°C 5
Containers, bolsas,
cestos, papéis.
Luvas, cateteres, artigos de
borracha em geral.
SUPERFÍCIE 121°C 5
Containers, bolsas,
cestos, papéis
Instrumentos cirúrgicos,
vidros vazios ou outros.
INSTRU-
MENTAL
134°C 5
Containers, bolsas,
cestos, papéis.
Teste de penetração de vapor
– Bowie & Dick.
B&D 134 °C 3,5
Embalagem
especial.
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Teste de vazamento de vácuo
TESTE
VÁCUO
10
Ciclo aberto (20 ciclos
disponíveis)
CICLO
ABERTO
É possível escolher um dos 20 ciclos abertos disponíveis (programado para começar com o
ciclo Tecidos).
5.3.5 GRAVAÇÃO DO CÓDIGO DO OPERADOR
TECIDOS, LUVAS, ETC.
1, 2, 3, ETC.
O operador do ciclo deve digitar seu código
(senha).
ENT Confirma o código e avança para o próximo menu.
5.3.6 ESCOLHENDO O TIPO DE EMBALAGEM
ENT.
GRAU CIRÚRGICO Seleciona embalagem tipo grau cirúrgico.
CONTAINER Seleciona embalagem tipo container
SMS Seleciona embalagem tipo SMS
CESTOS Seleciona embalagem acondicionada em cestos.
PARTIR
Pressione aqui para confirmar a embalagem
escolhida e iniciar o ciclo.
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5.3.6 FASE EM ANDAMENTO
PARTIR O disco antes do nome da fase que estiver com pulso
luminoso indica que a respectiva fase está em
andamento.
HOLD
Indica uma etapa de espera, antes de prosseguir para
a próxima fase.
00 OF 00
Quando existe uma repetição de ações dentro da
mesma fase. Os dois primeiros números indicam
quantas vezes a ação já aconteceu, e os dois últimos,
quantas vezes está programada para acontecer.
000
Indica o valor que está programado para acontecer
uma fase, como temperatura ou pressão.
°C Temperaturas da câmara (redundância).
kPA Pressão no interior da câmara.
MIN. Tempo transcorrido.
MENU Retorna ao menu anterior.
O procedimento de drenagem dura aproximadamente 5 minutos. Depois da restauração da
água, será iniciado o aquecimento por um período de aproximadamente 20 minutos.
O procedimento de drenagem do gerador é executado para melhorar o desempenho da
autoclave prevenindo a solidificação de cálcio e, de qualquer maneira, pode ser postergado para
um número ilimitado de ciclos após o 15o
ciclo.
5.3.7 CANCELAMENTO (ABORTO) DE CICLO
Para cancelar (abortar) o ciclo em curso, pressionar STOP.
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5.3.8 TELA DE VALORES
É possível visualizar os valores medidos na câmara interna e jaqueta da autoclave.
VALOR
°C CÂMARA Mostra as temperaturas no interior na câmara, em °C.
°C JAQUETA Mostra a temperatura na jaqueta, em °C.
kPA CÂMARA Mostra a pressão no interior da câmara, em kPa.
MIN. TOTAL Tempo já transcorrido no ciclo, em minutos.
PORTA(S) FECHADA(S)
Mostra se as portas ainda estão abertas, antes do
início do ciclo.
JAQUETA PRONTA
Indica se a temperatura da jaqueta atingiu o valor
estabelecido.
% Porcentagem de saturação do vapor.
SINOT.
Mostra o quadro sinótico de funcionamento da
autoclave.
MENU Retorna ao menu anterior.
5.3.8 SINÓTICO
SINOT
Temperatura da
jaqueta.
Temperatura no
interior da
câmara.
Pressão no
interior da
câmara.
MENU Retorna ao menu anterior.
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5.3.9 GRÁFICO
GRÁFICO
°C Mostra a temperatura no interior na câmara, em °C.
kPA Mostra a pressão no interior na câmara, em kPa.
5.3.10 TELA DE ALARMES
ALARME
MENU Retorna ao menu anterior.
RESET Apaga os alarmes registrados.
Teclas de navegação linha por linha.
Teclas de navegação, ao primeiro e último item da
lista.
Esta tela é automaticamente visualizada toda vez que um alarme ativado chama a atenção
do operador com um sinal acústico prolongado.
Após ter sido rearmado o alarme durante o ciclo no final esta página será visualizada outra
vez para lembrar aos operadores que um alarme foi ativado.
5.3.11 FUNCIONAMENTO MANUAL
Esta função deve ser usada somente com o propósito de manutenção.
O funcionamento manual permite avançar as fases do ciclo, forçando o procedimento
automático, não sendo necessário aguardar o ciclo completo, quando se tem o objetivo de avaliar o
funcionamento da autoclave, em casos de manutenção.
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FASE
Aparecerá piscando na tela a fase em andamento do
ciclo que estiver sendo executado.
AVANÇAR FASE
Cada fase pode ter diversos tipos de ações, com
diversas finalidades. Este comando avança estas
ações, dentro da mesma fase.
MENU Retorna ao Menu anterior.
FASE
Pressionar para avançar o ciclo para a próxima fase.
Se não for pressionado, o ciclo continuará
automaticamente.
SAIR
Pressionar para sair desta tela sem alteração na
seqüência de fases do ciclo.
Aparecerá piscando na tela a fase em andamento do ciclo que estiver sendo executado.
Aguarde até que o botão esteja pulsando para a cor verde antes de pressioná-lo.
NOTA: Durante o ciclo B&D, na fase de esterilização, a duração da fase será expressa em
segundos.
5.3.12 FIM DE CICLO
Se o ciclo tiver encerrado regularmente, a seguinte mensagem aparecerá:
Se o ciclo finalizado for o B&D ou teste de vácuo, não será possível abrir a porta de
descarga (em autoclaves versão duas portas).
Pressionar em qualquer ponto da tela para retornar ao menu principal.
Nas autoclaves da versão duas portas, somente uma das portas pode ser aberta
simultaneamente. A porta de descarga pode ser aberta somente após o ciclo de esterilização
TERMINADO REGULARMENTE, e pode continuar sendo aberta e fechada até que haja a
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necessidade da abertura da porta de carga. A partir daí, somente a porta do lado de carga poderá
ser aberta e fechada.
5.3.13 IMPRESSÕES
Para cada ciclo que se inicia, uma impressão em tempo real é criada.
Veja a seguir um exemplo de impressão de um ciclo executado:
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Figura 1
Cabeçalho
Modelo Autoclave
Data e hora do início do ciclo
Número de Série
Nome do operador
Código do lote (se for ativado)
Ciclo selecionado com a indicação da
temperatura e período de esterilização.
Tipo de aquecimento, de carga, de ativamento
de F0.
Hora, temperatura, pressão da fase em
andamento
Hora, temperatura da câmara e pressão da
câmara no momento de mudança da sub-fase e
indicação da sub-fase com o respectivo ajuste.
Valores imediatos
Sub-fase com indicação de ajuste
Valores imediatos
Sub-fase com indicação de ajuste
Valores imediatos
Sub-fase com indicação de ajuste
Valores imediatos
Sub-fase com indicação de ajuste
Continua
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INSTRUÇÕES DE USO
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Figura 2
Valores imediatos
Fase
Hora e minutos, temperatura e pressão a cada
30 segundos.
Valores imediatos
Fase com indicação de ajuste
Valores imediatos
Fase com indicação de ajuste
Valores imediatos
Fase com indicação de ajuste
Valores imediatos
Fase com indicação de ajuste
Duração total do ciclo
Número progressivo do ciclo
Temperaturas máxima e mínima atingidas
durante esterilização
Valores imediatos de tempo, temperatura e
pressão no final do ciclo.
Indicação do ciclo finalizado regularmente.
Diagrama do ciclo. O traço pontilhado
representa a pressão; o traço contínuo
representa a temperatura
O ponto que atravessa verticalmente o diagrama
representa a pressão atmosférica a 121°C e a
134°C, respectivamente.
Ordenação com as pressões relativas expressas
em bar.
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Veja agora um exemplo de impressão do ciclo executado e não finalizado regularmente:
Figura 3
Cabeçalho
Modelo Autoclave
Data e hora do início do ciclo
Número de Série
Código do Operador
Código do lote (se for ativado, ver item.3.9)
Ciclo selecionado com as indicações de
temperatura e tempo de esterilização.
Tipo de aquecimento, de carga, de ativamento de
F0
Hora, temperatura, pressão e fase em
andamento.
Hora, temperatura da câmara e pressão da
câmara no momento de mudar a sub-fase e
indicação de sub-fase em relação ao ajuste.
Valores imediatos
Sub-fase com indicação de ajuste.
Valores imediatos
Sub-fase com indicação de ajuste.
Valores imediatos
Sub-fase com indicação de ajuste.
Valor Imediato
Indicação de ativamento de um alarme.
Tipo de alarme.
Duração total do ciclo, número progressivo e
valores imediatos de tempo, temperatura e
pressão.
Indicação do ciclo não executado regularmente.
Gráfico como descrito na impressão anterior.
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5.3.14 OPERAÇÕES DE CARGA E DESCARGA DE MATERIAL NA AUTOCLAVE
As operações de carga e descarga de materiais, cestos, containers e bandejas da autoclave
podem ser facilitadas através um sistema combinado (carrinhos-trolleys, interno e externo), que
permite o transporte do material de um ponto de embalamento até a máquina; colocando-o dentro
da autoclave até a sua retirada no final do ciclo com extrema facilidade e praticidade. O uso do
sistema e as operações de carga e descarga da autoclave devem ser executados da seguinte
maneira (Figura 4):
As operações de carga e descarga de materiais, cestos, containers e bandejas da autoclave
podem ser facilitadas através de um sistema combinado (carros interno e externo), que permite o
transporte do material de um ponto de embalamento até a autoclave; colocando-o dentro da
autoclave até a sua retirada no final do ciclo. O uso do sistema e as operações de carga e
descarga da autoclave devem ser executados da seguinte maneira (ver também a Figura 4):
1- Remover a grade (1) e montar a carga no carro interno (2), na parte inferior;
2- Recolocar a grade (1) a uma altura adequada, se necessário, mudando a posição dos
suportes (3);
3- Montar a carga na parte superior do carro interno;
4- Movimentar o carro externo através do pega-mão de apoio (9) com a trava (6) na posição
bloqueio do carr ointerno;
5- Levar o carro externo para frente da câmara de esterilização e abrir a porta da mesma. Inserir
o carro externo no espaço entre a câmara e o painel frontal com a ajuda de guias (7);
6- Girar o botão (5) para travar o carro externo (4) na autoclave, e liberar o carro interno;
7- Empurrar o carro interno (2) para dentro da câmara com a ajuda de guias (8) até a completa
inserção;
8- Girar o botão (5) e liberar o carro externo (4) da autoclave;
9- Para a descarga do material, repetir passos 5 e 6 acima no lado de descarga da autoclave (4)
e abrir a porta da câmara;
10- Travar o carro externo (4) na autoclave com a ajuda da trava (6) comandada através do botão
(5);
11- Usando luvas protetoras, puxar o carrinho interno (2) até colocá-lo no carro externo (4).
12- Liberar o carro (4) externo, girando o botão (5) e travando simultaneamente o carro interno
através da trava (6);
13- Descarregar o carro interno (2) repetindo as operações previstas para a carga, porém de
forma inversa.
O sistema deve ser usado prestando atenção para que a trava 6 da
ilustração 6 esteja sempre na posição vertical, travando o carro interno (2)
quando o mesmo estiver sendo carregado.
A trava (6) tem função dupla: para travar o carrinho externo (4) à
autoclave, então liberar o carrinho interno (2); bem como travar o carro
interno (2) durante o manuseio do carrinho externo.
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INSTRUÇÕES DE USO
38
Figura 4
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INSTRUÇÕES DE USO
39
5.4 FUNÇÕES TÉCNICAS
5.4.1 PROCEDIMENTO PARA O CONTROLE DOS PARÂMETROS TÉCNICOS
GESTÃO DE CICLOS
Acessa os menus para parametrização dos ciclos
abertos e standard.
GESTÃO DE
OPERADORES
Acessa os menus para configuração de nomes,
códigos e níveis de acesso dos operadores.
CALIBRAÇÃO
Acessa os menus para calibração dos sensores de
temperatura e pressão.
DATA E HORA Altera data e hora.
PULAR FASES Acessa menu para avanço manual das fases.
MANUTENÇÃO
Acessa os menus para alteração/atualização dos
tempos de manutenção de componentes.
00/00/00
00:00:00
Mostra data e hora correntes.
N. 000000 Mostra o número de ciclos já efetuados.
Cancela alarme sonoro.
Avança para o próximo menu.
Para acessar alguns menus acima, será solicitado o código (senha) de um operador com
nível 9, na tela a seguir:
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INSTRUÇÕES DE USO
40
5.4.2 MUDANÇA DE DATA E HORA
DATA E HORA
Setas utilizadas para navegar entre os itens Horas,
Minutos, etc.
ENT Confirma os valores digitados no item.
C Corrige os valores digitados, mas não salvos.
CONFIRMAR Salva as alterações feitas em todos os itens.
Retorna ao menu anterior.
NOTA: Para alterações neste menu não é necessário o código do operador.
5.4.3 MODIFICAÇÃO DOS CICLOS PADRÃO (STANDARD) E ABERTOS
Os ciclos padrão selecionados na unidade foram validados, por conseguinte
qualquer modificação dos mesmos envolve sua validação por parte da
equipe especializada, antes do uso.
GESTÃO DE CICLOS
TECIDOS,
INSTRUMENTAL, ETC.
Selecionar um destes ciclos para iniciar os.
CICLO ABERTO
Acessará o menu para escolher um ciclo aberto para
modificação dos parâmetros.
ALTERAR
Acessará os menus para alteração dos parâmetros
das fases do ciclo que foi escolhido.
SAIR Retorna ao menu anterior.
No caso dos ciclos abertos, é necessária a definição do número do ciclo que será alterado,
conforme a seguir:
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INSTRUÇÕES DE USO
41
+, -
Aumenta e diminui o valor, até que o número
mostrado indique o número do ciclo que se deseja
modificar.
SAIR
O ciclo aberto escolhido aparecerá no menu anterior
(Seleção do Ciclo), como o número dentro do botão
CICLO ABERTO.
Abaixo um menu genérico para alteração dos parâmetros dos ciclos abertos e padrão.
TECIDOS,
INSTRUMENTAL, CICLO
ABERTO, ETC.
Selecionam o parâmetro a ser alterado.
Inserção de valores.
Usar para valores decimais.
Confirma.
Reajusta a zero os valores digitados.
Quando a fase estiver habilitada, este botão
permanecerá piscando.
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INSTRUÇÕES DE USO
42
5.4.4 FASES DOS CICLOS PADRÃO E ABERTOS
Logo que um ciclo aberto ou ciclo padrão a ser modificado for selecionado, os parâmetros
correspondentes às fases que compõem o ciclo serão visualizados. As fases são:
• FASE 1 - TESTE DE VÁCUO
• FASE 2 - FLUXO DE VAPOR
• FASE 3 - ACONDICIONAMENTO
• FASE 4 - AQUECIMENTO
• FASE 5 - ESTERILIZAÇÃO
• FASE 6 - CRASH TEST
• FASE 7 - RESFRIAMENTO
• FASE 8 - DESCARGA DA CÂMARA
• FASE 9 - LAVAGEM
• FASE 10 - SECAGEM
NOTA: Após a Secagem existe a Aeração, onde não é permitida a alteração de seus parâmetros.
FASE 1 – TESTE DE VÁCUO
PERDA VÁCUO
Vazamento máximo permitido por período de tempo,
em kPa.
SET VÁCUO
Ponto de ajuste mínimo a ser considerado para atingir
a pressão na câmara, em kPa.
TEMPERATURA Temperatura da jaqueta, em °C.
TEMPO Duração do teste, em minutos.
FASE 2 – FLUXO DE VAPOR (FLUSH STEAM)
TEMPERATURA Temperatura da câmara interna, em °C.
TEMPO Duração da fase, em minutos.
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FASE 3 – ACONDICIONAMENTO)
SET VÁCUO
Ponto de ajuste mínimo a ser considerado para atingir
a pressão na câmara, em kPa.
SET PRESSÃO
Ponto de ajuste máximo a ser considerado para
atingir a pressão na câmara, em kPa.
TEMPERATURA Temperatura da jaqueta, em °C.
NÚMERO PULSOS
Quantas vezes deve ser repetida a seqüência
vácuo/injeção de vapor na câmara.
FASE 4 – AQUECIMENTO
TEMPERATURA Temperatura da câmara, em °C.
°C/MIN
Taxa de elevação de temperatura no interior da
câmara, em °C/minuto.
FASE 5 – ESTERILIZAÇÃO
TEMPERATURA Temperatura da câmara, em °C.
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TEMPO Tempo de duração da esterilização, em minutos.
FASE 6 – CRASH TEST
SET VÁCUO
Valor inferior que a pressão deve atingir no interior da
câmara, em kPa.
TEMPERATURA Temperatura na jaqueta da câmara, em °C.
TEMPO Tempo de duração da fase, em minutos.
FASE 7 – RESFRIAMENTO
TEMPERATURA Temperatura da câmara, em °C.
TEMPO Tempo de duração da fase, em minutos.
FASE 8 – DESCARGA DA CÂMARA
KPA/MIN
Taxa de descarga da pressão da câmara interna, em
kPa/minuto.
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FASE 9 – LAVAGEM
SET VÁCUO
Valor inferior que a pressão deve atingir no interior da
câmara, em kPa.
SET AERAÇÃO
Valor superior que a pressão deve atingir no interior
da câmara, em kPa.
TEMPERATURA Temperatura da jaqueta, em °C
NÚMERO PULSOS
Quantas vezes deve ser repetida a seqüência
vácuo/entrada de ar na câmara.
FASE 10 – SECAGEM
SET VÁCUO
Valor inferior que a pressão deve atingir no interior da
câmara, em kPa.
TEMPERATURA Temperatura da jaqueta, em °C
TEMPO Duração da fase, em minutos.
SIM Confirma as alterações efetuadas nas fases.
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NÃO
Cancela as alterações efetuadas, mantendo as
configurações originais.
5.4.5 CALIBRAÇÃO
O procedimento de calibração deve ser executado por pessoal capacitado e
especializado. Um uso inapropriado desta função pode causar danos tanto
ao processo de esterilização quanto aos usuários da autoclave.
NOTA: Para esta função é necessária a utilização de instrumentos de referência certificados.
(sensores, fornos, manômetros de pressão, etc.).
CALIBRAÇÃO
PRESSÃO CÂMARA
Irá para o menu de calibração do sensor de pressão
da câmara interna.
TEMPERATURA
CÂMARA
Irá para o menu de calibração do sensor de
temperatura da câmara interna.
TEMPERATURA
JAQUETA
Irá para o menu de calibração do sensor de
temperatura da jaqueta.
SAIR Retorna ao menu anterior.
Qualquer um dos sensores que for escolhido, será mostrada um menu semelhante ao
abaixo. Como exemplo, será mostrado o sensor de pressão interna da câmara. O procedimento
para os demais sensores é idêntico.
Valor medido pelo transdutor de pressão.
ZERO
Valor equivalente ao A1 dos gráficos de calibração
mostrados abaixo.
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SPAN
Valor equivalente ao B1 dos gráficos de calibração
mostrados abaixo.
Aumenta o valor do número imediatamente acima do
símbolo na tela.
Diminui o valor do número imediatamente abaixo do
símbolo na tela
SAIR
Retorna ao menu anterior, salvando as alterações
efetuadas.
A função de calibração atua sobre os valores analógicos de temperatura e pressão que são
indicados pela unidade. Estes valores analógicos são convertidos com uma função linear de
acordo com o seguinte diagrama:
Figura 1
Onde os pontos A2 e B2 são os extremos dos valores a converter em entradas e A1 e B1
são os extremos correspondentes em saídas. Tomado um valor de entrada P2, seu valor
correspondente de saída P1 será a projeção do ponto P2 sobre o eixo gerado por A1-A2, B1-B2
nos pontos A e B. Assim, uma modificação na abscissa dos pontos A1 e B1 modificará o eixo A1-
A2 , B1-B2 e a conseqüente projeção de P2 sobre o ponto P.
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Figura 2
Este é o eixo resultante modificando o ponto A1. Para obter o mesmo ponto P1 sobre a
abscissa, o valor de P2 deve aproximar-se do ponto A2 na ordenada.
Figura 3
Este é o eixo resultante modificando o ponto B1 . Para obter o mesmo ponto P1 sobre a
abscissa, o valor de P2 deve aproximar-se do ponto B2 na coordenada.
A escala de temperatura é de 0 – 200,0 °C, expressa em décimos de grau 0 –2000.
Considerando um possível erro negativo na conversão do sinal de entrada, os valores de A1
e B1 são somados a um valor inteiro de 1000. Após a interpolação para o cálculo de P1 um tal
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valor será subtraído do valor inicial de 1000. Os valores relativos à temperatura de A1 e B1 serão
então:
A1 = 1000
B1 = 3000
A escala de pressão é de 0 – 600 kPa , expressa em milibares 0 – 6000.
Da mesma forma que para a temperatura, os valores de A1 e B1 são somados a um valor
inteiro de 1000. Os valores relativos à pressão de A1 e B1 serão então:
A1 = 1000
B1 = 7000
Conforme o tipo de sensor que se deseja calibrar, alguns procedimentos e recursos são
necessários, conforme segue:
Tabela 1 – Equipamentos para calibração dos sensores da autoclave
Sensor
Sistema de
calibração
Procedimentos
especiais
Pontos de
calibração
sugeridos
Transdutor de
pressão
Calibrador de
pressão absoluto,
range de 0 a 5 Bar,
resolução de +/- 1
mBar.
Retirar o tubo de teflon
que alimenta o sensor
de pressão, e inserir o
tubo do calibrador.
100 mBar
2000 mBar
3000 mBar
Tabela 1 – Equipamentos para calibração dos sensores da autoclave (continuação)
Temperatura
da câmara
Forno calibrador
bloco seco ou
banho, range de 0 a
140°C, resolução de
+/- 0,1°C.
Este sensor está
localizado no dreno,
portanto é necessário
retirá-lo de sua
montagem original e
colocá-lo no forno
calibrador.
0°C
55°C
121°C
134°C
Temperatura
da sonda do
produto
Forno calibrador
bloco seco ou
banho, range de 0 a
140°C, resolução de
+/- 0,1°C.
Não é necessário
desmontar a sonda,
basta colocá-la no forno
calibrador.
0°C
55°C
121°C
134°C
Manômetro Calibrador de
pressão absoluto,
range de 0 a 5 Bar,
resolução de +/- 1
mBar.
Retirar o tubo de teflon
que alimenta o sensor
de pressão, e inserir o
tubo do calibrador.
100 mBar
2000 mBar
3000 mBar
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5.4.6 CÓDIGO (SENHA) DO OPERADOR
GESTÃO OPERADORES
1 A 20 Escolha um operador para ter seus dados alterados.
SAIR
Após escolher um operador, irá para o menu de
alteração de dados.
Se nenhum operador for escolhido, retorna ao menu
principal
Após a seleção do operador, aparecerá o menu abaixo (aqui, mostra-se o Operador 1 como
exemplo):
OPERADOR 1
Tecle no espaço abaixo do nome OPERADOR 1, para
poder habilitar a alteração do nome do operador.
SENHA
Tecle nos números abaixo da SENHA para poder
habilitar a alteração do nome do operador
1, 2, 3,...
A, B, C,...
Digite letras e números para formar o nome do
operador que aparecerá impresso na fita do ciclo.
Salva as alterações de nome e senha do operador.
Apaga a primeira letra à esquerda do cursor.
DEL Apaga a primeira letra à direita do cursor.
Navega entre as letras do nome do operador, sem
apagar nenhuma letra.
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Apaga todas as alterações não salvas e retorna o
nome ao original.
SAIR Retorna ao menu anterior.
5.4.7 AVANÇAR FASES MANUALMENTE
PULAR FASES
Estará pulsando o disco luminoso à frente da fase em
andamento.
AVANÇAR FASE
Avançará à próxima fase, subseqüente à que estiver
pulsando na tela.
MENU Retorna ao menu anterior.
Por razões de segurança, as fases de resfriamento e aeração serão realizadas
completamente, não podendo ser avançadas.
5.4.8 MANUTENÇÃO
É possível visualizar quanto tempo falta para manutenção dos componentes controlados por
tempo de uso, conforme segue.
MANUTENÇÃO
TIME LEFT
Os números ao lado de cada componente mostram
quantas horas faltam para efetuar a manutenção,
troca ou limpeza de cada componente.
MODIFICA SET
Irá para o menu para alteração do valor restante de
horas para manutenção dos componentes.
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SAIR Retorna ao menu anterior.
MODIFICA SET
TIME LEFT
Pressione os números abaixo desta coluna, para
modificação das horas que ainda faltam para atingir
as o valor de horas da coluna TIME SET.
TIME SET
Tempo total de horas definido para manutenção dos
componentes.
Salva o valor modificado.
Corrige o valor digitado.
SAIR Retorna ao menu anterior.
NOTA: Os valores de TIME SET já são pré-definidos em fábrica pela CisaBrasile, não sendo
recomendável a alteração destes valores, salvo se resultado de um estudo do próprio cliente
quanto à vida útil e necessidade de manutenção dos componentes.
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5.5 Controle
5.5.1 Monitorização dos Processos de Esterilização
Monitorar o processo requer etapas, são elas:
• Qualificação operacional no momento da instalação;
• Controle rotineiro do equipamento (revalidações e calibrações);
• Checagem da função do equipamento após consertos, reformas e grandes mudanças no
tipo de carga e/ou embalagens.
Todos os procedimentos executados, bem como as condições dos ciclos, disposição das
cargas, tipos de artigos e embalagens, devem fazer parte do relatório.
O controle rotineiro das cargas e dos esterilizadores é de vital importância para a qualidade
do processamento.
5.5.2 Validação dos Processos de Esterilização
Validar é constatar com experiências práticas e registradas se um processo de esterilização
cumpre seu real objetivo.
Deve-se lançar mão da validação em diferentes situações:
• Na instalação da autoclave.
• Nas modificações significativas do tipo de carga e/ou embalagem.
• Após a movimentação da autoclave de sua posição original.
Na instalação da autoclave, a validação deverá ser feita antes da entrada em operação do
equipamento. Nesta fase a avaliação será feita pela verificação das condições do equipamento,
aferição de temperatura, pressão, ou seja, as condições mecânicas do equipamento.
Em seguida os testes com indicadores químicos e biológicos, realizados pelo responsável da
Central de Esterilização, nas diferentes situações, para que sejam estabelecidos os critérios
rotineiros da esterilização.
A programação dos ciclos abertos na autoclave deverá ocorrer na validação.
a) Qualificação Operacional
Antes de ser introduzido em uso rotineiro, deve ser avaliado o correto funcionamento do
equipamento.
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b) Qualificação da Instalação
Deve ser avaliada a correta instalação de todas as partes, calibração de todos os
instrumentos de medição e conformidade com especificações da autoclave a serem demonstradas
e certificadas.
A qualificação deve ser refeita, ao menos parcialmente, quando alterações técnicas
ocorrerem durante a manutenção ou modificação do equipamento.
c) Qualificação de Desempenho
Para um dado tipo de carga, a condição de confiabilidade do equipamento deve ser
demonstrada em ao menos três ciclos consecutivos. Para autoclaves, devem ser feitos estudos de
distribuição do calor em posições adequadas considerando a câmara e a carga.
O número e posição dos termopares são determinados pelo tipo e configuração da carga,
bem como pelo tipo de instrumento e de ciclo empregados. Indicadores biológicos distribuídos na
carga devem ser usados para verificar condições esterilizantes em todas as posições.
5.5.3 Validação das cargas (compatibilidade das cargas com o Processo esterilizante)
Para cada produto a ser esterilizado, deve haver cuidadosas considerações quanto à
adequação do método de esterilização proposto.
Nos processos a alta temperatura, é necessário confirmar que todas as partes do material de
acondicionamento sejam igualmente resistentes ao processo de autoclavação e que a estabilidade
do produto não seja prejudicada.
Além de se proceder a adequação do processo, durante o desenvolvimento do ciclo devem
ser incluídos estudos de inativação dos bioindicadores no próprio produto, elucidando possíveis
interferências.
5.5.4 Controle da eficácia da esterilização
O controle da segurança do processo de esterilização depende do tipo do equipamento, a
natureza do artigo processado, do seu acondicionamento e do carregamento do material no
equipamento. Parâmetros físicos e testes químicos e biológicos podem monitorar o processo. Por
exemplo, o arquivamento da fita impressa com os dados do ciclo executado na autoclave.
Os testes químicos podem indicar uma potencial falha no processo de esterilização, por
meio da mudança na sua coloração. A grande variedade, comercialmente disponível, oferece
subsídios diferenciados: alguns são capazes de avaliar a temperatura atingida pelo equipamento
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sem se alterar com o tempo de exposição; outros respondem ao resultado da associação do tempo
com a temperatura. A vantagem do uso dos testes químicos é a leitura imediata após o
processamento do material. Além disso, o uso do teste químico na parte externa dos pacotes,
permite a distinção dos materiais submetidos ao processo de esterilização dos não submetidos.
Os indicadores biológicos são reconhecidos como os que melhor retratam o processo de
esterilização, pois são os únicos que consideram todos os parâmetros e, portanto, garantem a sua
segurança. São utilizados um grande número de esporos bacterianos. Para autoclaves, Bacillus
stearothermophilus e para óxido de etileno, Balillus subtilis var niger. Atualmente, o avanço
tecnológico permite uma resposta biológica da segurança do processo dentro de 1-3 horas.
Os integradores são definidos como um monitor de esterilização que permite uma leitura
definida e instantânea por acessarem todas as variáveis imprescindíveis para a segurança da
esterilização. Recomenda-se a colocação do teste no centro geométrico dos pacotes densos e
observar o resultado antes da liberação da carga do material esterilizado. Convém esclarecer que
os integradores não substituem os testes biológicos por não lidar com as múltiplas variáveis da
morte microbiana, porém, por integrarem todos os requisitos aos processos de esterilização, são
importantes recursos adicionais no controle da sua segurança.
5.5.5 Indicadores Químicos
São tiras de papel impregnadas com tinta termocrômica que mudam de cor quando expostas
à temperatura ou agente esterilizante, pelo tempo recomendado pelo fabricante. Devem ser
utilizados dentro dos pacotes, em locais de difícil acesso à penetração do vapor ou dificuldade de
remoção do ar em autoclaves.
Não devem ser utilizados como critério único de eficácia de esterilização, devendo ser
associado ao teste biológico periódico.
Os indicadores externos são fitas auto-adesivas utilizadas unicamente para diferenciar os
pacotes processados dos não-processados.
O teste químico de Bowie-Dick é especialmente útil para observar a remoção do ar nas
autoclaves de alto-vácuo e assim garantir a penetração uniforme do vapor nos materiais. Este teste
deve ser realizado diariamente no primeiro ciclo do aparelho e consiste na utilização de um
indicador químico comercialmente disponível pelo tempo e temperatura indicados pelo fabricante.
Deve-se evitar que o indicador entre em contato com as paredes internas da câmara. A mudança
de coloração uniforme da fita indicadora assegura um completo e eficiente contato do vapor nos
materiais.
Existem diferentes tipos de indicadores internos, de acordo com o processo de esterilização:
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Classe 1: Indicadores de processo: ex: fitas zebradas.
• Demonstram que o material passou pelo processo de esterilização.
• Devem ser usados em todos os materiais a serem esterilizados.
• Para uso em materiais tipo pacotes ou caixas.
Classe 2: Indicadores para uso em testes específicos: ex: Bowie & Dick.
• Projetados para testar a eficácia do sistema de vácuo nas autoclaves de pré-vácuo. Faz a
detecção de bolhas de ar e avalia a capacidade das autoclaves pré-vácuo em remover o ar quando
o vapor é admitido, formando o vácuo. Não deve haver formação de bolhas de ar que possam
comprometer o processo de esterilização.
• Deve ser realizado diariamente, antes do processamento da primeira carga.
Classe 3: Indicadores de um parâmetro
• Projetados para medir um dos parâmetros críticos do processo de esterilização: vapor,
tempo, temperatura ou vapor saturado.
Classe 4: Indicadores multi-parâmetros:
• Projetados para medir dois ou mais parâmetros críticos do processo de esterilização.
• Indicam a exposição ao ciclo de esterilização.
Classe 5: Indicadores integrados:
• Projetados para reagir com todos os parâmetros críticos do processo de esterilização,
dentro de um intervalo específico de ciclos de esterilização.
Classe 6: Simuladores:
• Projetados para reagir com todos os parâmetros críticos do processo de esterilização. A
leitura do indicador é capaz de apontar possíveis falhas em parâmetro específico.
5.5.6 Indicadores Biológicos
São os indicadores utilizados para o controle da esterilização. A freqüência destes testes é
semanal, apesar de ser recomendada sua realização diária.
As etapas dos testes devem seguir essencialmente as orientações do fabricante.
O teste biológico consiste:
• Na colocação de indicadores dentro de um pacote selecionado, em local de difícil acesso
à penetração do vapor.
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• Deve ser reservado um indicador piloto com o intuito de testar o incubador.
• O material é esterilizado e logo após o resfriamento são retirados os indicadores de
dentro do material.
• O indicador incubado é retirado juntamente com o indicador controle.
• O tempo necessário para crescimento da cepa varia de 3 a 48 horas, de acordo com o
teste biológico utilizado.
• Deve-se observar a colocação correta dos indicadores no cesto.
O bacilo utilizado na preparação de indicadores biológicos para os ciclos de vapor saturado
e de formaldeído é o Bacillus stearothermophilus.
Ainda é possível a realização de Testes de Esterilidade de Controle Biológico, que são
realizados em laboratório, diretamente no material processado, para que seja verificada a eficácia
da esterilização. Exige pessoal extremamente habilitado para que o resultado final seja confiável. É
muito útil quando da ocorrência de surtos de infecção hospitalar por um agente específico,
especialmente se a investigação epidemiológica sugerir uma fonte comum.
5.5.7 Escolha de ciclos
A autoclave está programada para uma série de ciclos testados e considerados
adequados para os diferentes tipos de materiais a serem esterilizados, conforme listagem do
programa.
Além disso, para melhorar a qualidade da esterilização a autoclave permite escolher o
tipo de embalagem para o material. Deste modo o ciclo ajustar-se-a às necessidades
comparando o material a ser tratado ao tipo de embalagem, para evitar inconvenientes tais
como: condensação residual nos containers, umidade ou papéis cirúrgicos danificados, bem
como dano em bolsas ou tubos.
5.5.7 Limpeza dos materiais para esterilização
Limpeza é o procedimento de remoção de sujidade e detritos para manter em estado de
asseio os artigos, reduzindo a população microbiana. Constitui o núcleo de todas as ações
referentes aos cuidados de higiene com os artigos hospitalares. A limpeza deve preceder os
procedimentos de desinfecção ou de esterilização, pois reduz a carga microbiana através remoção
da sujidade e da matéria orgânica presentes nos materiais. Estudos têm demonstrado que a
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limpeza manual ou mecânica, com água e detergente ou produtos enzimáticos reduz
aproximadamente 105
do bioburden.
O excesso de matéria orgânica aumenta não só a duração do processo de esterilização,
como altera os parâmetros para este processo. O avanço tecnológico tem lançado no mercado
equipamentos complexos dotados de estreitos lúmens que tornam a limpeza um verdadeiro
desafio. Assim, é lícito afirmar que a limpeza rigorosa é condição básica para qualquer processo de
desinfeção ou esterilização. “É possível limpar sem esterilizar, mas não é possível garantir a
esterilização sem limpar”.
Antes de ser submetido ao processo de esterilização, o material deve ser total e
corretamente lavado, enxaguado com água (recomenda-se desmineralizada) e seco, de tal forma a
reduzir ao máximo a carga de microrganismos presentes. Deve-se remover toda a sujeira,
substâncias oleosas e materiais orgânicos, que possam interferir no processo de esterilização.
A limpeza dos materiais pode ser efetuada de maneira manual ou automatizada, através de
equipamentos específicos (lavadoras). O uso de detergentes e produtos químicos deve respeitar
as restrições dos materiais que estejam sendo lavados. Os materiais devem estar completamente
secos antes de ser embalados para esterilização.
A desinfecção pode ser feita e é recomendável para reduzir a carga microbiana dos
materiais, como forma de melhorar o grau de segurança da esterilização.
As operações de limpeza (área de expurgo) devem ser executadas separadamente das
operações de embalagem, para não causar alterações nos materiais embalados e riscos de
contaminação.
Materiais que tenham sofrido desgaste em sua superfície, ou que apresentem ranhuras,
podem facilitar a incrustação de microrganismos, dificultando a esterilização. Requerem, portanto,
atenção especial na limpeza.
Para evitar a coagulação de substâncias como albumina, no estágio da limpeza, a
temperatura da água não poderá exceder a 45
o
C, a não ser que o produto de limpeza assim o
permita. A desinfecção pode ser térmica, química, ou um conjunto das duas.
A embalagem dos objetos e materiais para esterilizar tem o propósito de preservar a
esterilidade do material tratado até o momento do uso; deve permitir que o agente esterilizante
penetre e percorra por todo o instrumento até a sua superfície; deve reduzir o risco de
contaminação do conteúdo no momento da abertura; deve evitar a retenção de água condensada,
no processos com vapor úmido; e deve ser prático e de fácil manuseio.
5.5.8 Embalagem para esterilização
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O acondicionamento dos artigos deve ser feito com embalagens permeáveis ao vapor, além
de resistentes a condições úmidas e secas, flexíveis e que não permitam a penetração do
microorganismo após o processo de autoclavação. Não devem conter na sua composição produtos
tóxicos, corantes ou liberar resíduos.
Devem favorecer o fechamento ou selagem e apresentarem facilidade na abertura sem
ocasionar risco de contaminação do seu conteúdo.
O empacotamento dos artigos para esterilização pode se dar por meio da utilização de
embalagens diversas cujos requisitos recomendados pela Associação Americana de Enfermeiros
de Centro Cirúrgico (Association of Operating Room Nurses – AORN) são:
• Ser apropriada para as instalações e método de esterilização;
• Proporcionar selagem adequada e resistente;
• Proporcionar barreira adequada;
• Ser compatível e resistir às condições físicas de esterilização;
• Permitir adequada remoção de ar;
• Permitir penetração e remoção do agente esterilizante;
• Proteger o conteúdo do pacote de danos físicos;
• Resistir a punções e rasgos;
• Ausência de furos;
• Não conter ingrediente tóxico;
• Não gerar partículas;
• Apresentar custo x benefício positivo;
• Ser usada de acordo com as instruções descritas pelo fabricante.
As dimensões dos pacotes dependerão da autoclave utilizada na esterilização. Sendo
fundamental o registro do seu conteúdo, data de esterilização e prazo de validade.
O procedimento de preparação prevê a escolha de um pacote adequado, considerando que
o conteúdo não deve ocupar mais de ¾ de seu volume. Além disso, deve-se posicionar o conteúdo
de forma a garantir o manuseio na abertura e retirada no momento de utilização; os instrumentos
devem estar acessíveis; os tecidos devem manter-se intactos até o momento da retirada.
Invólucros para esterilização:
• Tecido de algodão cru, duplo, com trama têxtil adequada;
• Embalagem de papel grau cirúrgico;
• Filme poliamida entre 50 e 100 micras de espessuras.
• Containers metálicos com filtro microbiológico.
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Containers permitem que um conjunto de instrumentos não precise ser dividido. Porém,
deve-se observar que este container não possua uma massa muito grande, superior a 7 kg, sob
risco de influenciar na distribuição térmica dentro da câmara e na condensação excessiva do vapor
d’água. Nesta situação, o recomendável é dividir a carga em diversos containers.
A embalagem em papel grau cirúrgico para esterilização a vapor é adequada para tecidos e
para os instrumentos cirúrgicos, porém, não é adequada para bandejas de medicamentos,
materiais de pequeno porte ou materiais heterogêneos entre si que dependam de suporte. A
técnica de embalagem deve permitir a abertura do pacote sem agredir a esterilidade dos objetos
nele contido, por isso é necessário embalar os pacotes em dupla camada retangular usando um
método que permita garantir a proteção efetiva de uma fácil abertura e uma extração anti-séptica
do material esterilizado.
O uso de duplo grau cirúrgico é necessário porque, devido a presença de microfuros,
pode não ser barreira absoluta contra os microorganismos. A embalagem além de ser possível
remover a camada externa antes da introdução do pacote em uma área de carga inferior de
microrganismos, possui a vantagem de prevenir a entrada de poeira microscópica nela
depositada durante a embalagem externa.
Quando na confecção de uma embalagem, não utilizar alfinetes ou clipes para fechá-la.
Cuidar para que materiais pontiagudos e cortantes estejam protegidos por suportes de
plástico e que todas as bordas das bolsas estejam soldadas adequadamente.
5.5.9 Montagem da carga
A colocação do material na autoclave deve ser executada de forma que o vapor possa
circular livremente e passar por todo o pacote. Sugere-se um espaçamento de um centímetro entre
os pacotes.
Evite colocar em uma mesma carga de esterilização produtos feitos de materiais muito
diferentes entre si, como por exemplo, tecidos com borracha, ou metais com borracha.
A carga da autoclave deve ser distribuída de uma maneira uniforme, e não deve tocar as
paredes internas.
Todos os itens a serem esterilizados devem ser colocados de forma que cada superfície
esteja diretamente exposta ao agente esterilizante, à temperatura e ao tempo previstos.
Sempre que possível utilize cestos aramados para a colocação das bolsas e os pacotes.
Estes devem ser posicionados de forma que estejam paralelos ao fluxo de vapor e não estejam
pressionados entre si.
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Os pacotes tipo grau cirúrgicos devem ser posicionados para que o lado plástico esteja em
contato com o lado plástico do outro pacote. Da mesma forma as superfícies de papel devem estar
em contato entre si. Nunca monte a carga com o lado plástico em contato com o lado papel, pois
isso pode gerar uma absorção de água condensada.
Os pacotes menores devem ser colocados por cima dos pacotes de maiores dimensões.
Os instrumentos cirúrgicos devem ser abertos, desmontados e com as superfícies livres para
esterilização.
Instrumentos de geometria particular, tais como containers, tubos, etc., devem ser colocados
com a abertura virada para o fundo para evitar que o vapor condense-se ou forme gotas de água.
Os tubos não devem ser fechados dos lados, nem dobrados.
As luvas e materiais de borracha são impermeáveis ao vapor, por isso devem ser estendidos
e nunca devem ser dobrados.
Dependendo do tipo de material a ser esterilizado, o ciclo adequado deve ser escolhido.
É fundamental conhecer as características físicas dos materiais da carga a
ser esterilizada, para definir a temperatura máxima que poderá ser utilizada,
sob risco de dano permanente na carga.
5.5.10 Descarga da autoclave
No final do ciclo regularmente executado, poderá ser aberta a porta da câmara, e se esta for
modelo duas portas, a abertura será no lado de descarga, para a retirada do material.
Devem ser usadas luvas de proteção para a retirada da carga ainda quente
de dentro da câmara de esterilização.
Retire os materiais, evitando colocá-los, em superfícies frias, e torne a fechar a porta da
autoclave.
Verifique que as bolsas e os pacotes estejam secos por inteiro, e observando se houve a
esperada alteração na cor dos indicadores de processo.
5.5.11 Prazo de Validade do Material Esterilizado
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É consenso na literatura que o prazo de validade deve ser estabelecido por cada serviço, de
acordo com as características do invólucro selecionado, do método de selagem das embalagens,
do número e condição de manipulação dos pacotes antes do uso e das condições de estocagem.
Consideramos condições ideais de estocagem: setor fechado, janelas vedadas, ambiente
limpo, com controle de temperatura e umidade por termohigrômetro e armários de fácil visualização
para controle dos lotes.
Tolerável para estocagem, sem condições ideais: setor fechado, com janelas fechadas ou
teladas e ambiente limpo. Maiores detalhes sobre prazos relacionados às condições podem ser
observados Na tabela abaixo.
Tabela 1 - Referência para prazo de validade
da esterilização por tipo de invólucro
Invólucro Método Prazo de Validade
Papel grau cirúrgico Vapor e LTSF 06 meses
Papel crepado Vapor 06 meses
Container com filtro microbiológico Vapor 06 meses
Tecido de algodão crú duplo Vapor 07 dias a 14 dias
NOTA: Observar sempre a integridade da embalagem.
Nas instituições em que o material esterilizado não puder permanecer estocado na Central
de Esterilização, o mesmo deve ficar o menor tempo possível nos setores, visto que estes podem
não oferecer condições adequadas de armazenagem.
5.5.12 Relação entre Temperatura e Pressão do Vapor D’água
Tabela 2 - Relação da Temperatura vs. Pressão do Vapor D’água
Temperatura
°C
Pressão
KPa
Pressão
mBar
100 93.9 939
101 98.2 982
102 102.7 1027
103 107.2 1072
104 111.8 1118
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105 116.4 1164
106 121.2 1212
107 126.0 1260
108 131.0 1310
109 136.0 1360
110 141.1 1411
111 146.4 1464
112 151.7 1517
113 157.1 1571
114 162.7 1627
115 168.3 1683
116 174.1 1741
117 180.0 1800
118 186.0 1860
119 192.1 1921
120 198.4 1984
121 204.8 2048
122 211.3 2113
123 218.0 2180
124 224.9 2249
125 231.8 2318
126 239.0 2390
127 246.3 2463
128 253.8 2538
129 261.4 2614
130 269.2 2692
131 277.2 2772
132 285.4 2854
133 293.9 2939
134 302.5 3025
135 311.3 3113
136 320.4 3204
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137 329.7 3297
138 339.2 3392
139 349.0 3490
140 359.1 3591
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6. PRECAUÇÕES, RESTRIÇÕES E ADVERTÊNCIAS
Notas para Segurança
As notas que seguem têm o propósito de reduzir o risco de acidentes para o pessoal que
utilizará a autoclave, bem como evitar interpretações que comprometam a segurança do
equipamento, devido a manutenção incorreta. Para isso os operadores ou o pessoal de
manutenção devem seguir este manual para a utilização e a manutenção desta esterilizadora.
Sempre que cuidados especiais na execução de algum reparo nos componentes,
grupos ou pontos específicos deste manual se fizerem necessários aparecerá o
símbolo ao lado.
Maior cuidado deve ser tomado para abrir o quadro elétrico e bloco conector que
apresentar o símbolo ao lado, que indica ‘perigo – alta voltagem’.
Os operadores que utilizarem a esterilizadora devem ser qualificados para operá-la.
A manutenção e o reparo da esterilizadora devem ser executados por técnicos
especialmente treinados.
A área de carga de material na esterilizadora deve ser mantida limpa e organizada para
afastar condições perigosas, tais como chão escorregadio.
Cestos, containeres, bandejas e embalagens em geral, bem como carrinhos internos
devem ser manuseados por pessoas usando luvas especiais, para prevenir
queimaduras no final do ciclo de esterilização.
Luvas de proteção devem ser usadas sempre quando houver contato com a câmara
quente de esterilização.
Quando a esterilizadora estiver quente, cuidados devem ser tomados ao manusear
todas aspartes internas não protegidas da mesma, uma vez que tais peças podem
causar queimaduras durante a manutenção.
Luvas de proteção devem ser usadas após verificação do trabalho da válvula de
segurança.
O aparelho deve ser desligado da corrente elétrica antes de iniciar-se qualquer reparo
ou manutenção da esterilizadora.
A limpeza dos painéis frontais da esterilizadora deve ser feita utilizando-se de um
tecido macio e soluções que não agridam o aço inoxidável.
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A limpeza da câmara deve ser feita utilizando-se de um tecido macio e soluções que
não agridam o aço inoxidável.
Ferramentas pontiagudas não devem ser utilizadas para inserir ou remover a junta de
vedação da câmara.
O Instalador e Usuário têm a obrigação cumprir as disposições legais estabelecidas na
Norma NBR 5410 para a instalação e/ou funcionamento do equipamento.
Todas as autoclaves CISA passam por um teste de compatibilidade magnética,
também com filtro de rede contra distúrbios externos.
Por razão alguma não devem ser modificados ou alterados, sem aviso prévio,
quaisquer componentes de segurança da esterilizadora.
Notas Importantes para o Ciclo para Líquido
No caso da autoclave com ciclo de acionamento liquido, seguem instruções para a correta
execução do mesmo, evitando-se riscos de explosão de frascos que contenham líquidos quentes.
NÃO ESTERILIZE LÍQUIDOS EM RECIPIENTES HERMÉTICAMENTE
FECHADOSNESTE TIPO DE ESTERILIZADORA.
INSERIR A SONDA FLEXÍVEL LOCALIZADA NA CÂMARA, NO RECIPIENTE
COMLÍQUIDO A SER ESTERILIZADO.
Para esterilizar líquidos em containeres abertos utilize, somente, o ciclo específico.
Use containeres adequados para os líquidos e as temperaturas.
Espere até finalizar o ciclo para abrir a porta. Por medida de segurança, a autoclave
automaticamente destravará possibilitando a abertura da porta, somente quando a
temperatura do produto esterilizado atingir 80°C.
Manuseie cuidadosamente os containeres usando luvas protetoras.
Notas sobre o Transporte e Armazenagem
O transporte do produto da fábrica até o local de instalação deve ser realizado por uma
empresa especializada. O produto embalado em caixas deve ser acondicionado em
caminhões fechados (tipo baú).
O produto deve ser armazenado em locais secos e de temperatura moderada, de
forma a não colocar em risco seus componentes eletrônicos
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7. CONSERVAÇÃO, MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA
A Manutenção e o Reparo da Autoclave HB CISA, devem ser realizados por pessoal
técnico especializado.
1. Para a segurança do paciente, do operador e de terceiros, é recomendado realizar a
manutenção preventiva do produto, nas partes, módulos e acessórios, em intervalos regulares de
no máximo 12 meses.
2. A solicitação de manutenção pelo serviço autorizado pode ser solicitada no seguinte endereço:
Fabricante/ Representante no Brasil:
CisaBrasile Ltda.
Rua Dona Francisca, 8300 - Bloco C6
Distrito Industrial
89239-270 Joinville – SC
Tel: (47) 3437-9090/ Fax: (47) 3435-7592
E-Mail: cisa@cisabrasile.com.br
Site: www.cisabrasile.com.br
7.1 INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE MANUTENÇÃO
Todas as informações citadas neste capítulo são destinadas a pessoal especializado, que
recebeu instruções adequadas sobre eletricidade e hidráulica para intervir em caso de falhas de
diversas naturezas.
Cuidado com a corrente e a engrenagem para levantamento das portas.
A autoclave não tem uma chave geral. Antes de executar manutenção
elétrica desligar a tensão em ponto anterior à autoclave.
Algumas partes internas da autoclave (tubos, válvulas, superfícies) estão
em altas temperaturas.
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Para acessar o interior da autoclave, a pessoa que fará a manutenção deve possuir a chave
para abertura dos painéis frontais e laterais, depois de ter adotado todas as medidas de segurança
para evitar contato direto com elementos energizados, em movimento ou a alta temperatura.
7.2 MANUTENÇÃO PROGRAMADA
Através do menu principal é possível gerenciar os prazos para execução da manutenção
preventiva de alguns componentes importantes.
MANUTENÇÃO
TIME LEFT
Os números ao lado de cada componente mostram
quantas horas faltam para efetuar a manutenção,
troca ou limpeza de cada componente.
MODIFICA SET
Irá para o menu para alteração do valor restante de
horas para manutenção dos componentes.
SAIR Retorna ao menu anterior.
7.3 RECOMENDAÇÕES ÚTEIS SOBRE MANUTENÇÃO
É recomendável executar periodicamente a manutenção preventiva das seguintes
operações:
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VERIFICAR o funcionamento perfeito dos dispositivos de monitoramento, controle e comando
tais como: manômetros, manovacuômetros, impressora, termostatos, transdutores de
pressão, fechamento das portas, etc., bem como possíveis ajustes. A freqüência
recomendada é mensal.
VERIFICAR a planta hidráulica, controlando a estanqueidade e eliminando eventuais
vazamentos. A freqüência recomendada é mensal.
VERIFICAR e limpar os filtros tipo Y. A freqüência recomendada é trimestral.
VERIFICAR a instalação elétrica com suas relativas conexões. A freqüência recomendada é
semestral.
VERIFICAR e reapertar sondas e as termoresistências (sensores de temperatura). A
freqüência recomendada é mensal.
VERIFICAR e lubrificar, quando necessário, as peças móveis. A freqüência recomendada é
semestral.
VERIFICAR o gerador de vapor elétrico com a desmontagem das resistências de aquecimento
e a remoção dos depósitos de calcário. A freqüência recomendada é anual.
A seguir são dados alguns valores de referência para execução da manutenção de alguns
itens importantes da autoclave. Com a experiência adquirida pelos usuários, estes valores podem
ser modificados, desde que se faça um acompanhamento documentado do uso e vida útil dos
componentes.
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Tabela 1 – Tempo para manutenção de componentes da autoclave
COMPONENTE
TEMPO
RECOMEN-
DADO
ATIVIDADE
Filtro de ar
bacteriológico
4320 horas
ou 6 meses
Substituição.
Filtros de descarga da
câmara
1440 horas
ou 60 dias
Limpeza do filtro.
Eventual substituição.
Válvulas de
segurança
2160 horas
ou 3 meses
Acionar manualmente e vistoria
visual.
Válvulas de retenção
1440 horas
ou 60 dias
Teste de vácuo
Válvulas pneumáticas
4320 horas
ou 6 meses
Verificação, através do
acionamento via touch screen
Bomba de vácuo
4320 horas
ou 6 meses
Verificar valores de setagem,
velocidade de vácuo, ruídos, etc.
Bloco de segurança
das portas
2160 horas
ou 3 meses
Verificação visual no
acionamento.
Guarnição das portas
720 horas ou
1 mês
Verificação da integridade física.
Gerador
4320 horas
ou 6 meses
Verificar integridade dos
sensores de nível.
Compressor de ar
(opcional)
720 horas ou
1 mês
Verificar sistema pneumático,
reguladores de pressão e atuar
válvula de alívio.
7.4 LIMPEZA DA AUTOCLAVE
Utilize sempre luvas e óculos de proteção.
Certifique-se que a autoclave esteja desligada.
Algumas superfícies apresentam elevada temperatura. Antes de iniciar a
limpeza, espere a temperatura baixar até valores seguros.
Todo produto químico utilizado deve ser compatível com o aço inox.
Verifique o rótulo do produto antes de aplicá-lo na autoclave.
7.4.1 Interior da câmara
Limpeza leve
Deve ser realizada no mínimo semanalmente, enquanto não apresentar manchas sobre a
superfície polida da câmara:
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1. Realizar a limpeza do filtro do dreno (pode ser utilizado ar comprimido para a expulsão de
sujidades).
2. Verificar o difusor de vapor da Câmara, desmontando a peça se necessário, efetuar a
limpeza e remover possíveis obstruções, reapertar.
3. Verificar a fixação e posicionamento do suporte da sonda do produto (para autoclaves
com ciclos líquidos ou formaldeído - LTSF).
4. Lavar com água quente e sabão neutro, usando uma esponja ou pano macio, e eliminar
qualquer resíduo de sabão.
Limpeza pesada
Deve ser realizada sempre que a superfície polida da câmara apresentar manchas,
incrustações, ou perda acentuada do brilho:
1. Repetir todos os 4 passos da limpeza leve.
2. Remover as guarnições.
3. Lavar com água quente e com produtos específicos para limpeza de aço inox.
4. Mantenha o produto em contato com a superfície a ser limpa, de acordo com a
intensidade da ação requerida, então remova-a, meticulosamente, com água, especialmente nos
cantos.
5. Lavar novamente para eliminar qualquer resíduo do produto de limpeza e do sabão.
6. Recolocar e lubrificar as guarnições.
Cuidados especiais para melhor preservação da câmara:
1. Nunca use ferramentas pontiagudas ou peças de metal nas superfícies polidas da
câmara, pois as mesmas podem ser riscadas. Qualquer risco facilita o aparecimento de
incrustações, além de reduzir a vida útil da câmara, por se tratar de um vaso de pressão.
2. Nunca utilize esponjas com abrasivo, pois as mesmas riscam o aço inox.
3. Nunca deixe o dreno com restos de fita adesiva, papel ou outros. Este material dificulta o
trabalho da bomba de vácuo, aumento o tempo necessário para o nível de vácuo ser atingido.
4. A freqüência de limpeza é diretamente dependente das características da água, que pode
conter diferentes tipos de metais e outros elementos químicos, em quantidades diferentes. O que
pode diminuir a freqüência de limpeza pesada é não deixar a incrustarão de resíduos, o que pode
obrigar a uma limpeza leve até mesmo diária.
5. Sempre siga as instruções de utilização dos produtos de limpeza específicos para o inox,
pois o uso irregular pode danificar a superfície da câmara.
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6. Sempre que for utilizado um produto para limpeza de aço inox, as guarnições devem ser
retiradas, pois os produtos normalmente utilizam algum elemento ácido, que pode comprometer a
integridade da guarnição. Lembrar-se sempre de lubrificar as guarnições com silicone spray.
7.4.2 Exterior da autoclave
1. Realizar a limpeza com pano macio ou esponja (não abrasiva), molhada em água quente
ou morna e com sabão neutro.
2. Nunca utilize esponja abrasiva (p.e., Scotch Brite lado verde), palha de aço, instrumentos
de metal, que podem danificar a superfície. As chapas são de aço escovado, sendo que a direção
do escovamento é sempre a mesma. Qualquer limpeza que seja feita com materiais abrasivos
pode danificar irreversivelmente a chapa.
3. Em caso de dúvida sobre os materiais de limpeza que serão utilizados na autoclave,
consulte o fornecedor dos mesmos sobre a aplicação em aço inox.
7.5 SUBSTITUIÇÃO E LIMPEZA DA GUARNIÇÃO DA PORTA
Para um funcionamento correto e seguro da autoclave é oportuno executar semanalmente a
limpeza das guarnições de vedação das portas da câmara.
Mensalmente, deve-se verificar mais atentamente a integridade física da mesma, e a
substituição da guarnição de vedação das portas é recomendada a cada seis meses.
Para estas operações proceder da seguinte forma:
1- Retire a guarnição de seu lugar usando uma ferramenta adequada; não utilize
ferramentas pontiagudas;
2- Limpar a guarnição com álcool;
3- Limpar o canal da guarnição com um tecido embebido no álcool utilizando uma
ferramenta adequada; não utilize ferramentas pontiagudas;
4- Vaporizar silicone para lubrificar o canal da guarnição, antes de colocá-la novamente;
5- Inserir a guarnição utilizando apenas as mãos.
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Manual autoclave rel[23433 1-2]

  • 1. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO INSTRUÇÕES DE USO Autoclave HB CISA Fabricante/ Representante no Brasil: CisaBrasile Ltda. Rua Dona Francisca, 8300 - Bloco C6 Distrito Industrial 89239-270 Joinville – SC Tel: (47) 3437-9090/ Fax: (47) 3435-7592 Site: www.cisabrasile.com.br / E-Mail: cisa@cisabrasil.com.br CNPJ: 05.120.289/0001-04 Responsável Técnico: Márcio Eduardo Ferri Engenheiro Mecânico - Registro no CREA/SC N.° 41.560-0 Registro na ANVISA N.º:
  • 2. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 2 ÍNDICE Página 1. APRESENTAÇÃO DO MANUAL 3 2. DESCRIÇÃO GERAL 6 3. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 8 4. INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO 13 5. OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO 16 6. PRECAUÇÕES, RESTRIÇÕES E ADVERTÊNCIAS 65 7. CONSERVAÇÃO, MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA 67 8. MÓDULOS, ACESSÓRIOS, OPCIONAIS E MATERIAL DE CONSUMO 87 9. REQUISITOS ESSENCIAIS DE SEGURANÇA E EFICÁCIA DO EQUIPAMENTO 92 10. GARANTIA DO EQUIPAMENTO 98
  • 3. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 3 1. APRESENTAÇÃO DO MANUAL Este documento é um manual de uso que apresenta as instruções básicas para utilização da Autoclave HB CISA. O equipamento foi projetado e fabricado seguindo regulamentos de segurança e eficácia aceitos em diversos países, para atender as necessidades de esterilização nos estabelecimentos de saúde. As Autoclaves HB CISA são utilizadas para esterilização em ambientes hospitalares de todos os materiais à prova de variação da temperatura, inclusive materiais têxteis, instrumentos cirúrgicos, e artigos de borracha com seus acessórios, conforme descrito neste Manual, na especificação dos ciclos a alta temperatura.
  • 4. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 4 RECOMENDAÇÃO IMPORTANTE SOBRE O USO CORRETO DESTE MANUAL Este manual foi elaborado para atender a todos os usuários das Unidades de Esterilização CISA. Devido ao amplo leque de dispositivos produzidos pela CisaBrasile, e ao diferente uso de cada um, criamos módulos com finalidades específicas: Módulo Introdução: São dadas informações gerais sobre esterilização, os ciclos de esterilização e os principais alarmes. Módulo Ciclos: São descritos os principais ciclos de esterilização, dados parâmetros e gráficos. Módulo Operação: São mostradas as telas e menus do touch screen, necessárias para a operação rotineira da autoclave. Módulo Funções Técnicas: São mostradas as telas e menus do touch screen, necessários para modificação de parâmetros de ciclos e manutenção do equipamento. Módulo Manutenção: São dadas informações referentes à manutenção elétrica e mecânica da autoclave. Módulo Acessórios: São mostrados e explicados os acessórios das autoclaves CISA. As descrições do manual, exceto se houver ressalva no texto ou no início de cada Módulo, é válida para todas as Unidades de Esterilização CISA. SIMBOLOGIA UTILIZADA NESTE MANUAL Este símbolo indica atenção, cuidado, risco ao operador ou técnico. Este símbolo indica risco de choque elétrico.
  • 5. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 5 NOTAS DE SEGURANÇA As notas que seguem têm o propósito de reduzir o risco de acidentes para o pessoal que utilizará a autoclave bem como evitar interpretações que comprometam a segurança do equipamento, devido a manutenção incorreta. Para isso os operadores ou o pessoal de manutenção devem seguir este manual para a utilização e a manutenção desta esterilizadora. Deve-se tomar cuidado com os componentes, grupos ou pontos onde houver a indicação de perigo. Deve-se tomar cuidado ao abrir o painel elétrico e o bloco de condutores sinalizados com a indicação de “perigo - eletrificado”. O ciclo aberto está programado como ciclo para têxteis, portanto, possíveis modificações envolvem uma revalidação por parte de equipe especializada, antes do uso. O procedimento de calibração deve ser executado por equipe especializada. O uso inadequado desta função pode prejudicar o processo de esterilização ou causar ferimentos à equipe. Os operadores que utilizarem a esterilizadora devem ser qualificados para operá-la. A manutenção e o reparo da autoclave devem ser executados por técnicos especialmente treinados. A área de carga de material na esterilizadora deve ser mantida limpa e organizada para evitar condições perigosas, tais como chão escorregadio. Cestos, containers, bandejas e embalagens em geral, bem como carrinhos internos, devem ser manuseados por pessoas usando luvas especiais para prevenir queimaduras no final do ciclo de esterilização. Luvas de proteção devem ser usadas sempre quando houver contato com a câmara quente de esterilização. Quando a esterilizadora estiver quente, cuidados devem ser tomados ao manusear todas as partes internas não protegidas da mesma, uma vez que tais peças podem causar queimaduras durante a manutenção. Luvas de proteção devem ser usadas para verificação do funcionamento da válvula de segurança. O aparelho deve ser desligado da corrente elétrica antes de iniciar-se qualquer reparo ou manutenção da autoclave. Por nenhuma razão devem ser modificados ou alterados, sem aviso prévio, quaisquer componentes de segurança da autoclave. A limpeza dos paineis frontais e do interior da câmara deve ser feita utilizando-se de um tecido macio e soluções não agressivas ao aço inoxidável. Não devem ser utilizadas ferramentas pontiagudas para inserir ou remover a guarnição de vedação da câmara.
  • 6. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 6 2. DESCRIÇÃO GERAL 2.1 Indicação e finalidade de uso As Autoclave HB CISA foram projetadas seguindo princípios de boas práticas de fabricação. Os padrões de fabricação seguem normativas européias. As autoclaves HB CISA são equipamentos que funcionam a partir do princípio de esterilização a vapor (pressão + temperatura). As Autoclave HB CISA são equipamentos projetados para realização de processos de esterilização em estabelecimentos que prestam serviços de saúde. Esterilização é o processo que promove completa eliminação ou destruição de todas as formas de microorganismos presentes: vírus, bactérias, fungos, protozoários, esporos, para um aceitável nível de segurança. 2.2 Apresentações e especificações 2.2.1 Apresentações e dimensional AUTOCLAVES HB CISA
  • 7. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 7 O equipamento Autoclave CISA HB de acordo com o volume e as dimensões da câmara apresentam os seguintes modelos: DIMENSAO DA CAMARA (LARG.xALT.xPROF.) mm DIMENSAO DO EQUIPAMENTO (LARG.xALT.xPROF.) mm VOLUME CAMARA Lts. SERIE 3000 HB 3270 1P 320 x 320 x 720 613 x 1500 x 1096 73 3270 2P 320 x 320 x 720 613 x 1500 x 1026 73 3290 1P 320 x 320 x 1000 613 x 1500 x 1376 101 3290 2P 320 x 320 x 1000 613 x 1500 x 1306 101 SERIE 420 HB 4270 1P 450 x 450 x 720 743 x 1850 x 1096 144 4270 2P 450 x 450 x 720 743 x 1850 x 1026 144 4210 1P 450 x 450 x 1000 743 x 1850 x 1376 201 4210 2P 450 x 450 x 1000 743 x 1850 x 1306 201 4212 1P 450 x 450 x 1280 743 x 1850 x 1656 257 4212 2P 450 x 450 x 1280 743 x 1850 x 1586 257 SERIE 640 HB 6464 1P 664 x 664 x 720 903 x 1850 x 1096 316 6464 2P 664 x 664 x 720 903 x 1850 x 1026 316 6410 1P 664 x 664 x 1000 903 x 1850 x 1376 439 6410 2P 664 x 664 x 1000 903 x 1850 x 1306 439 6412 1P 664 x 664 x 1280 903 x 1850 x 1656 562 6412 2P 664 x 664 x 1280 903 x 1850 x 1586 562
  • 8. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 8 3 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Características técnicas • Câmara de esterilização, revestimento e portas em aço inoxidável feitas de Cromo-Níquel- Molibdeno-Titânio; • Projeto e aprovação a 3,5 bar relativos; • Parte frontal da câmara de esterilização construída em um bloco, com junta de vedação e guias da porta incorporadas • Acabamento com polimento especial; • Vedação dinâmica da junta da câmara de esterilização, ou vedação por compressão mecânica; • Fechamento pneumático da câmara e porta de correr vertical; • Junta de vedação da câmara de esterilização com silicone autolubrificante; • Isolamento da câmara de esterilização e da porta com materiais não tóxicos e altamente isolantes e com baixa liberação de partículas; • Estrutura de base principal, painéis frontal e internos feitos de aço inoxidável Cromo- Níquel-Molibdeno; • Instalação sem dificuldade, de fácil posicionamento no piso e de outras ligações necessárias. 3.1 Sistema de Controle Cada Autoclave HB é controlada por sistema programável permitindo assim um controle total do ciclo, controle dos parâmetros e a verificação da segurança do processo. Controlada por microprocessador dedicado (CIMAC) completamente automático. Opcional CLP (Controlador Lógico Programável) A impressora emite automaticamente o relatório do ciclo em forma de gráfico e escrito, que é facilmente interpretado. Na tela “touch-screen” do monitor, o operador é orientado durante todas as fases do processo, facilitando o uso da Autoclave. Touch screen incorporado para o controle e visualização dos parâmetros dos ciclos (temperatura, pressão, tempo, fase em curso, gestão dos parâmetros do ciclo, gestão da manutenção, elenco dos sinais de alarme e respectiva regulagem, cálculo do percentual de saturação do vapor).
  • 9. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 9 3.2 Funcionamento Elétrico Aquecimento é através de gerador elétrico de vapor, que está separado da câmara de aquecimento. O gerador é construído em aço inoxidável AISI 316L, localizado abaixo da câmara e diretamente ligado a ela, inclui : - indicador de nível de água; - regulador automático de pressão do gerador de vapor (com esse dispositivo podemos desligar o elemento IP44, assim que atinja a pressão máxima necessária para esterilização, e seu religamento, quando tem que baixar a pressão); - dispositivo para fornecimento automático de água por meio de detector de nível, de tal forma que não é necessário uma verificação periódica da restauração do nível de água, e evitando que as resistências fiquem sem água; - dispositivo automático de drenagem do gerador de vapor após um número de ciclos pré- estabelecido. Neste caso, os sais em suspensão são liberados; - filtro de água; 3.3 Funcionamento Vapor Aquecimento da câmara diretamente por rede de vapor controladas por válvulas pneumáticas e filtradas por filtro Pall de 5 mícrons absoluto. 3.4 Funcionamento Elétrico-Vapor Aquecimento da câmara diretamente por rede de vapor controladas por válvulas pneumáticas e filtradas por filtro Pall de 5 mícrons absoluto, ou através de um gerador de vapor de funcionamento elétrico autônomo, que está separado da câmara de aquecimento. O gerador é construído em aço inoxidável AISI 316L, localizado abaixo da câmara e diretamente ligado a ela, inclui : - indicador de nível de água; - regulador automático de pressão do gerador de vapor (com esse dispositivo podemos desligar o elemento IP44, assim que atinja a pressão máxima necessária para esterilização, e seu religamento, quando tem de abaixar a pressão); - dispositivo para fornecimento automático de água por meio de detector de nível, de tal forma que não é necessário uma verificação periódica da restauração do nível de água, e evitando que as resistências fiquem sem água;
  • 10. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 10 - dispositivo automático de drenagem do gerador de vapor após um número de ciclos pré- estabelecido. Neste caso, os sais em suspensão são liberados; - filtro de água; 3.5 Características de construção Estrutura: A estrutura externa fecha o corpo da autoclave e da câmara. É totalmente construída em aço inoxidável, e todas as partes estão aterradas eletricamente para maior segurança do operador. Câmara de esterilização: A câmara de esterilização é o compartimento no interior da autoclave no qual o processo de esterilização se realiza. No seu interior as condições de pressão e temperatura (além de outros fatores) são precisamente controladas, seguindo um perfil programado adequado ao tipo de material que se deseja esterilizar. Esta câmara é construída em aço inox AISI 316Ti de seção quadrada. Ela é recoberta por uma “jaqueta” dupla em aço inox AISI 316Ti. A porta da câmara é construída em aço inox AISI 316Ti. Bomba de vácuo: Esta bomba é responsável pela geração de vácuo no interior da câmara de esterilização, através da retirada de ar do seu interior. Este componente, atrelado ao sistema de controle correspondente (pressostatos), permite que a pressão interna seja controlada e ajustada de acordo com valores programados. Esta bomba de vácuo é do tipo de anel líquido, silenciosa e completamente compatível com o vapor. Ela permite obter um vácuo de -0,5 a -0,7 KPa. Bomba de água: Esta bomba é responsável pela circulação de água no interior das tubulações hidráulicas da autoclave. A parte da bomba que está em contato com a água é inteiramente construída em aço inox 316. 3.6 Sistema Elétrico Quadro elétrico: Contém os componentes elétricos necessários para alimentação da bomba de vácuo, do gerador de vapor, da bomba de água e do controlador eletrônico destes componentes. O quadro elétrico possui um grau de proteção IP 55. Este quadro dispõe do CLP, disjuntores diferenciais, interruptores, fusíveis, relês, braçadeiras, cabos, etc. Possui ainda dispositivos de proteção ativa (chave de interrupção da alimentação durante abertura da porta) e passiva. O quadro elétrico é construído baseado nas normas CEI EN 61010, CEI EN 60204, NBR 06808.
  • 11. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 11 3.6.1 Instalação elétrica A saída do cabeamento do quadro elétrico é conectado com tomadas rápidas, sendo que as tomadas “fêmeas” são instaladas no painel para maior agilidade e segurança da manutenção. Na estrutura é instalado um barramento de cobre especialmente projetado para a conexão dos fios que interligam as partes metálicas da autoclave em uma rede de aterramento elétrico inferior a 10 Ohms. A instalação elétrica é composta de fios e cabos dimensionados conforme projeto e com terminais elétricos nas conexões, canaletas plásticas para proteger a passagem dos fios, válvulas solenóides para o comando dos cilindros e válvulas hidráulicas, sensores de êmbolos magnéticos para informar ao CLP a posição dos cilindros, etc. 3.7 Planta hidráulica A planta hidráulica é projetada com tubulações e componentes (válvulas de segurança com corpo interno em aço inox 316L testado pelas autoridades de inspeção respectivas, cilindros de segurança da porta diretamente conectados a câmara de esterilização, válvula de retenção, etc.) em aço inox 316L apropriado para gases. As tubulações da planta hidráulica são revestidas com um material isolante não tóxico e não inflamável com baixa condutividade térmica e sem resíduos, a fim de proporcionar uma economia energética. 3.8 Planta Pneumática A planta Pneumática é composta de: • 2 redutores de pressão individuais com medidor analógico em escala graduada (o primeiro reduz a pressão da rede para 6,0 bar que deve ser a pressão de trabalho das solenóides e o segundo reduz para 1,9 bar que deve ser a pressão de trabalho da porta). • Interligado com o segundo redutor existe uma válvula de segurança com alívio de 1,9 bar. • Tubulações em teflon de diâmetros 6 e 8 mm com terminais de engate rápido. • Válvulas solenóides com comando elétrico. 3.9 Portas A Autoclave BH CISA é fornecida com 1 porta com fechamento vertical são totalmente construídas em aço inox 316Ti. Responsável pelo fechamento da câmara, a porta é dotada de dispositivos de segurança, como botões duplos para fechamento, regulador de pressão, software que só libera a abertura da porta com valor predeterminado de pressão no interior da câmara para segurança do operador, etc. Quanto ao fechamento podem ser vertical ou horizontal dependendo da série da autoclave.
  • 12. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 12 A porta tem um deslizamento no sentido vertical com o auxílio de um contrapeso para um melhor equilíbrio da movimentação. O fechamento e a abertura são realizados com um cilindro pneumático com dispositivo de regulagem de velocidade, que diminui ou aumenta a passagem da pressão. O fechamento é acionado por dois botões, onde é necessário o uso das duas mãos. A porta trabalha com uma pressão máxima de 1,9 bar regulada por um redutor independente de pressão associado a uma válvula de alívio, que libera a pressão que excede 1,9 bar.
  • 13. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 13 4. INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO 4.1 DADOS PARA INSTALAÇÃO Em função da grande variação das autoclaves que compõem as famílias de produtos CISA, as informações específicas para a instalação são fornecidas através de um lay out de instalação, entregue quando na compra do equipamento. 4.1 Instalação e Montagem O procedimento de instalação e montagem da autoclave segue as etapas descritas a seguir. É importante que o profissional responsável por esta etapa tenha qualificações técnicas em elétrica e hidráulica e disponha das ferramentas adequadas ao manuseio do equipamento, dos seus componentes e das suas conexões. Entrega da Autoclave A estrutura própria da autoclave suporta a câmara de esterilização e todos os seus componentes, sendo projetada para repartir a carga convenientemente em seus quatro pontos de apoio. A autoclave pode ser posicionada diretamente ao chão e, uma vez instalada, é verificada a correta posição horizontal, de modo que a base da câmara de esterilização esteja perfeitamente plana e possa permitir, quando necessário, uma perfeita drenagem. O posicionamento e o manuseio do equipamento no local final são fatores importantes para a instalação apropriada do equipamento. Estes fatores são determinados de acordo com a maneira através da qual a autoclave é entregue ao cliente. A autoclave pode ser entregue ao cliente de duas formas diferentes: • Equipada com Ganchos para Levantamento A autoclave é entregue coberta por papel tipo bolha, e possui parafusos e ganchos na parte superior, que permitem o seu levantamento. O equipamento pode ser posicionado com o auxílio de veículo apropriado para o levantamento de cargas pesadas. • Contida numa Caixa de Madeira A autoclave é entregue contida numa caixa de madeira, que pode ser manuseada com correntes instaladas nos lugares indicados ou com veículo apropriado para o levantamento de
  • 14. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 14 cargas pesadas. Depois de aberta a caixa, é possível posicionar o equipamento através dos ganchos existentes na parte superior. • Instalação da Autoclave Uma vez posicionada a autoclave em local apropriado, levando em consideração a disposição das redes elétrica e hidráulica, a instalação pode ser iniciada. • Conexão Elétrica O profissional especializado, baseado nas indicações do diagrama elétrico da autoclave (fornecido pelo fabricante), deve providenciar uma conexão adequada entre a fonte de alimentação da autoclave e a rede elétrica local. O fornecimento de energia elétrica deve ser feito através do sistema trifásico de 380V ou 220V. A freqüência das tensões neste sistema trifásico é de 50/60 Hz. A conexão deve ser feita através de um cabo cuja seção transversal seja adequada à potência consumida declarada. Este cabo deve possuir os seguintes terminais: _ L1, L2, L3 : relativos às 3 fases _ N : relativo ao condutor neutro _ T : relativo ao aterramento Depois de aplicar a voltagem nominal à autoclave, verificar o sentido de rotação dos motores (bomba de vácuo e de água). Caso o sentido de rotação esteja invertido, proceder à troca entre os terminais L1 e L2. Nota A conexão elétrica deve ser provida de um diferencial magneto-térmico de corrente adequada (30 mA) nas proximidades do equipamento. Deve-se ter maior cuidado para abrir o quadro elétrico e bloco conector que apresentar o símbolo ao lado, que indica “perigo – alta voltagem”. A área de carga de material na esterilizadora deve ser mantida limpa e organizada para afastar condições perigosas tais como piso escorregadio. O Instalador e Usuário têm a obrigação de cumprir as disposições legais estabelecidas na Norma NBR 5410 para a instalação e/ou funcionamento do equipamento. A instalação elétrica da autoclave atende às seguintes normas CEI: _ CEI 64.8, fascículo 1916 ao 1922 (outubro de 1992)
  • 15. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 15 _ CEI 64.4, fascículo 1438 (1990) _ CEI 61.50, fascículo 1161 _ CEI 61.1, fascículo 518 _ CEI 62.5 (1990) _ CEI 17.13, fascículo 1433 (equipamento construído em fábrica) _ CEI 44.5 (parte referente ao aquecedor) Conexão Hidráulica O profissional especializado, baseado nas indicações do diagrama hidráulico da autoclave (fornecido pelo fabricante), deve providenciar as tubulações previstos para o equipamento, para sua conexão com a rede hidráulica local. Os tamanhos e capacidades de cada tubulação estão especificados no diagrama. Uma vez removida a placa de montagem na qual a planta hidráulica se instala, o profissional deverá religar as conexões apropriadas seguindo o diagrama de instalação. Esta montagem deve assegurar que as demandas de capacidade apresentadas no diagrama sejam satisfeitas.
  • 16. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 16 5. OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO 5.1 Painéis de comando autoclaves CISA HB Figura 1 – Painel de comando lado de carga IMPRESSORA TOUCH SCREEN BOTÃO LIGA E DESLIGA BOTÃO DE EMERGÊNCIA MANÔMETRO DA CÂMARA INTERNA MANÔMETRO DA CÂMARA EXTERNA MANÔMETRO DO GERADOR DE VAPOR
  • 17. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 17 Figura 2 – Painel de comando lado de descarga 5.2 Ciclos Ciclo de esterilização a 134°c – tecidos t = 5’ Ciclo de esterilização a 121°c – superfície t =15’ Ciclo de esterilização a 134°c – instrumentos cirúrgicos t = 5’ Teste Bowie & Dick a 134°c - B&D - t = 210” Teste de perda de vácuo – teste de vácuo t’=10’ Ciclos abertos A - teste de vácuo (fase 1) B - acondicionamento (fase 2) C - aquecimento (fase 3) D - esterilização (fase 4) E - resfriamento (fase 5) F - descarga da câmara (fase 6) G- lavagem (fase 7) H - secagem (fase 8) ABRIR A PORTA DE DESCARGA FECHAR A PORTA DE DESCARGA BOTÃO DE EMERGÊNCIA MANÔMETRO DA CÂMARA INTERNA INDICADORES (LEDS): ALARM – alarme em curso RUN – ciclo em andamento END – ciclo terminado PORTA ABERTA NO LADO DE CARGA
  • 18. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 18 CICLO DE ESTERILIZAÇÃO A 134°C – TECIDOS t = 5’ Gráfico de um ciclo para tecidos FASE Ativam ON/OFF Tempo Minuto Tempera- tura °C Pressão mBar Vácuo mBar Repetir N° TESTE DE VÁCUO OFF - - - - - ACONDICIONA- MENTO ON - 134°C 1800 250 5 AQUECIMENTO ON - 134°C - - - ESTERILIZAÇÃO ON 5 134°C - - - RESFRIAMENTO OFF - - - - - DESCARGA DA CÂMERA OFF - - - - - LAVAGEM OFF - - - - SECAGEM ON 10 134°C - 250 - AERAÇÃO ON - - 1000 950 - Materiais que podem ser esterilizados: Tecidos de campo cirúrgicos, peças vestuário, lençóis, materiais porosos em geral, vidros vazios e todos e quaisquer materiais à prova de temperatura.
  • 19. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 19 CICLO DE ESTERILIZAÇÃO A 121°C – SUPERFÍCIE t =15’ Gráfico de um ciclo para superfícies FASE Ativam. ON/OFF Tempo Minutos Tempera- tura °C Pressão mBar Vácuo mBar Repetir N° TESTE DE VÁCUO OFF - - - - - ACONDICIONA- MENTO ON - 121°C 1800 250 4 AQUECIMENTO ON - 121°C - - - ESTERILIZAÇÃO ON 15 121°C - - - RESFRIAMENTO OFF - - - - - DESCARGA DA CÂMERA OFF - - - - - LAVAGEM OFF - - - - SECAGEM ON 20 121°C - 250 - AERAÇÃO ON - - 1000 - - Materiais que podem ser esterilizados: Produtos que não resistam a temperaturas mais elevadas, além de 125°C, como borrachas, luvas não descartáveis, alguns cateteres e materiais de borracha em geral.
  • 20. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 20 CICLO DE ESTERILIZAÇÃO A 134°C – INSTRUMENTOS CIRÚRGICOS t = 5’ Gráfico de um ciclo para instrumentos FASE Ativam. ON/OFF Tempo Minuto Tempera- tura °C Pressão mBar Vácuo mBar Repetir N° TESTE DE VÁCUO OFF - - - - - ACONDICIONA- MENTO ON - 134°C 1800 250 4 AQUECIMENTO ON - 134°C - - - ESTERILIZAÇÃO ON 5 134°C - - - RESFRIAMENTO OFF - - - - - DESCARGA DA CÂMARA OFF - - - - - LAVAGEM OFF - - - - 1 SECAGEM ON 15 134°C - 250 - AERAÇÃO ON - - 1000 - - Materiais que podem ser esterilizados: Instrumental cirúrgico de metal (aço inox, titânio, etc.), vidros vazios. Outros produtos resistentes a alta temperatura.
  • 21. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 21 TESTE Bowie & Dick A 134°C - B&D - t = 210” Gráfico de um ciclo a 134°C Bowie & Dick FASE Ativam. ON/OFF Tempo (seg.) Temperatura °C Pressão mBar Vácuo mBar Repetir N° TESTE DE VÁCUO OFF - - - - - ACONDICIONA- MENTO ON - 134°C 1800 250 4 AQUECIMENTO ON - 134°C - - - ESTERILIZAÇÃO ON 210 seg 134°C - - - RESFRIAMENTO OFF - - - - - DESCARGA DA CÂMARA OFF - - - - - LAVAGEM OFF - - - - - SECAGEM ON 10 134°C - 250 - AERAÇÃO ON - - 1000 - - Aplicação: Este ciclo é efetuado apenas para teste do equipamento, através da verificação dos seguintes itens: • Completa eliminação do ar da câmara de esterilização. • Alcance da temperatura de esterilização necessária. Freqüência: Recomenda-se que seja efetuado o teste B&D ao menos uma vez por dia. Antes da execução de um ciclo B&D, se a autoclave permaneceu desligada por um período suficiente para o esfriamento do gerador de vapor e da câmara (mais que 4 horas), recomenda-se que seja efetuado um ciclo em vazio, para a normalização da temperatura e pressão do equipamento.
  • 22. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 22 TESTE DE PERDA DE VÁCUO – TESTE DE VÁCUO t’=10’ Gráfico de um ciclo de teste de vácuo FASE Ativam. ON/OFF Tempo Minuto Temperatura °C Pressão mBar Vácuo mBar Repetir N° TESTE DE VÁCUO ON 10 134°C - 70 - ACONDICIONA- MENTO OFF - - - - - AQUECIMENTO OFF - - - - - ESTERILIZAÇÃO OFF - - - - - RESFRIAMENTO OFF - - - - - DESCARGA DA CÂMARA OFF - - - - - LAVAGEM OFF - - - - - SECAGEM OFF - - - - - AERAÇÃO OFF - - - - - Aplicação: Este ciclo é utilizado para verificação da perda de vácuo da câmara, para identificação de possíveis vazamentos de ar para dentro dela.
  • 23. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 23 CICLOS ABERTOS Com o cliclo aberto é possível configurar os parâmetros e as fases que compõem um ciclo de esterilização. As fases resumidas abaixo. A modificação dos parâmetros passo a passo através dos menus no touch screen da autoclave está descrita no Módulo Funções Técnicas – Manual de Operação e Manutenção. A - TESTE DE VÁCUO (Fase 1) • Ativamento da fase (Fase “ON/OFF”) • Valor de perda máxima permitida, expresso em mBar. • Ponto de ajuste mínimo a ser considerado para atingir a pressão na câmara. • Regulagem da temperatura da Jaqueta. • Tempo durante o qual a autoclave fará a medição de perda de vácuo. • Duração máxima para atingir o ajuste de pressão. B - ACONDICIONAMENTO (Fase 2) • Ativamento da fase (Fase “ON/OFF”) • Valor inferior da pressão na câmara, em mBar. • Valor superior da pressão na câmara, em mBar. NOTA: A temperatura da jaqueta deve ser compatível com a set de pressão superior na fase de acondicionamento. • O aquecimento de temperatura da jaqueta (ºC) NOTA: Idem acima. • O tempo máximo usado para atingir o ajuste de vácuo (min) • O número de repetições de vácuo/pressão C - AQUECIMENTO (Fase 3) • Ativamento da fase (Fase “ON/OFF”) NOTA: desativando esta fase, a fase de esterilização também será automaticamente desativada. • Ajuste de aquecimento (ºC) • Aumento de temperatura expresso em ºC por minuto • Tempo Máximo para atingir o ajuste NOTA: selecionando um aumento de temperatura, por exemplo de 1ºC por minuto, para chegar a um ajuste de 134 ºC iniciando a uma temperatura de 100ºC será necessário: 134-100 = 34ºC, ou 34 minutos. Considerar este tempo antes de selecionar o tempo máximo. D - ESTERILIZAÇÃO (Fase 4)
  • 24. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 24 • Ativamento da fase (Fase “ON/OFF”). NOTA: Ativando esta fase, a fase de aquecimento será, automaticamente, ativada. • Tempo de esterilização (min), (somente no caso do ciclo B7D esta unidade será expressa em segundos). • Ativamento de F0. • Seleção do tipo de agente esterilizante (somente para autoclaves com opção de ciclo de formaldeído - LTSF). E - RESFRIAMENTO (Fase 5) • Ativamento da fase (Fase “ON/OFF”). • Temperatura de resfriamento (ºC). • Tempo mínimo de resfriamento (min). F - DESCARGA DA CÂMARA (Fase 6) • Ativamento da fase (Fase “ON/OFF”). • Taxa de descarga da pressão interna da câmara, até a mesma atingir a pressão atmosférica. G - LAVAGEM (Fase 7) • Ativamento da fase (Fase “ON/OFF”). • Ajuste do vácuo (mBar). • Ajuste da aeração (mBar). • Número de pulsos do vácuo/aeração. • Tempo da resistência sob o vácuo da primeira pulsação (min). • Temperatura de aquecimento da camisa (ºC). NOTA: o ajuste da aeração deve estar abaixo do ajuste do vácuo. H - SECAGEM (Fase 8) • Ativamento da fase (Fase “ON/OFF”). • Ajuste do vácuo (mBar). • Tempo de resistência sob o vácuo (min). • Tempo de aquecimento da camisa (ºC). NOTA: Por definição, não é permitida a alteração dos parâmetros de aeração. 5.3 OPERAÇÃO DA AUTOCLAVE 5.3.1 OPERAÇÕES PRELIMINARES Para executá-la na fase inicial ou continuar novamente a atividade depois de parar a máquina.
  • 25. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 25 Os usuários que trabalham com autoclave devem ser especialmente treinados para este tipo de atividade. A manutenção e reparo da autoclave devem ser executados pelo pessoal técnico especializado. Verificar a pressão das seguintes utilidades para alimentação da máquina: • Manômetro de ar comprimido deve estar entre 6,0 e 8,0 Bar. • Manômetro de água da rede potável deve estar entre 1,5 e 3,0 Bar. • Manômetro de água tratada deve estar entre 0,5 e 3,0 Bar. • Manômetro de vapor entre 3 e 3,5 Bar (para autoclaves com aquecimento de vapor externo). NOTA: Recomenda-se ao cliente que instale manômetros em suas redes de abastecimento de utilidades, a fim de permitir a verificação acima. Em todo início de ciclo verificar: A guarnição deve estar bem posicionanda antes de fechar a porta. Ferramentas pontiagudas não devem ser usadas para inserir ou remover a guarnição da câmara. Deve existir papel na unidade de impressão (uma faixa vermelha no papel indica que o rolo está chegando ao fim). Não puxe o papel da impressora enquando a unidade estiver trabalhando. A impressora deve estar funcionando normalmente, e a fita de impressão deve estar legível. O botão de emergência não pode estar ativado. A chave seletora deve estar na posição, sem chave inserida. 5.3.2 LIGANDO A AUTOCLAVE Ligar a autoclave ativando o botão LIGA-DESLIGA (ON/OFF). Verificar que a chave seletora está na posição, sem a chave estar inserida. Abrir a porta, carregar a autoclave manualmente ou através do carro interno, os materiais a ser esterilizados. Fechar a porta.
  • 26. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 26 Pressionar qualquer ponto da tela para continuar. 5.3.2 MENU PRINCIPAL A partir da tela do menu principal é possível acessar diferentes funções da autoclave. SELECIONE O CICLO Irá para o menu de seleção de ciclos. VALOR Irá para a tela de valores de temperatura e pressão do ciclo em andamento. ALARME Irá para o menu do histórico de alarmes. GRÁFICO Irá para a tela do gráfico do ciclo. FASE Permitirá o avanço manual das fases do ciclo (somente pessoas autorizadas). FECHAR A PORTA Acionar este botão conjuntamente com o botão do painel para fechar a porta da câmara. ABRIR A PORTA Acionar este botão para abrir a porta da câmara. Elimina o som do alarme em andamento, ou o alarme de fim de ciclo. Avança para o próximo menu. 00/00/00 00:00:00 Indica o dia e a hora correntes. n. 000000 Indica o número de ciclos transcorridos.
  • 27. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 27 5.3.3 PROCEDIMENTOS PARA INICIAR O CICLO TECIDOS, SUPERFÍCIE, etc. Selecione um dos ciclos disponíveis na autoclave. PARTIR Após selecionar um ciclo, pressionar aqui para continuar. MENU Pressionar aqui para voltar ao menu anterior, sem iniciar nenhum ciclo. CANCELAR Cancela o ciclo escolhido, antes de iniciá-lo. FIM DE CICLO Mostra que o ciclo está terminado. ALARME Irá para a tela de histórico de alarmes. Alguns dos ciclos são opcionais e não estão disponíveis em todas as autoclaves. A tela acima indica todos os ciclos possíveis, mas cada autoclave mostrará somente os ciclos disponíveis. 5.3.4 ESCOLHA DO CICLO EM FUNÇÃO DO MATERIAL Selecionar o ciclo que você desejar para executar em função do tipo de material para esterilizar (ver item 1.2) Os ciclos previstos para a autoclave são os que seguem. Tabela 1 – Ciclos da autoclave Cisa Material Ciclo °C min. Tipo de embalagem Tecidos, materiais porosos em geral, vidros vazios e todos e quaisquer materiais à prova de temperatura. TECIDOS 134°C 5 Containers, bolsas, cestos, papéis. Luvas, cateteres, artigos de borracha em geral. SUPERFÍCIE 121°C 5 Containers, bolsas, cestos, papéis Instrumentos cirúrgicos, vidros vazios ou outros. INSTRU- MENTAL 134°C 5 Containers, bolsas, cestos, papéis. Teste de penetração de vapor – Bowie & Dick. B&D 134 °C 3,5 Embalagem especial.
  • 28. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 28 Teste de vazamento de vácuo TESTE VÁCUO 10 Ciclo aberto (20 ciclos disponíveis) CICLO ABERTO É possível escolher um dos 20 ciclos abertos disponíveis (programado para começar com o ciclo Tecidos). 5.3.5 GRAVAÇÃO DO CÓDIGO DO OPERADOR TECIDOS, LUVAS, ETC. 1, 2, 3, ETC. O operador do ciclo deve digitar seu código (senha). ENT Confirma o código e avança para o próximo menu. 5.3.6 ESCOLHENDO O TIPO DE EMBALAGEM ENT. GRAU CIRÚRGICO Seleciona embalagem tipo grau cirúrgico. CONTAINER Seleciona embalagem tipo container SMS Seleciona embalagem tipo SMS CESTOS Seleciona embalagem acondicionada em cestos. PARTIR Pressione aqui para confirmar a embalagem escolhida e iniciar o ciclo.
  • 29. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 29 5.3.6 FASE EM ANDAMENTO PARTIR O disco antes do nome da fase que estiver com pulso luminoso indica que a respectiva fase está em andamento. HOLD Indica uma etapa de espera, antes de prosseguir para a próxima fase. 00 OF 00 Quando existe uma repetição de ações dentro da mesma fase. Os dois primeiros números indicam quantas vezes a ação já aconteceu, e os dois últimos, quantas vezes está programada para acontecer. 000 Indica o valor que está programado para acontecer uma fase, como temperatura ou pressão. °C Temperaturas da câmara (redundância). kPA Pressão no interior da câmara. MIN. Tempo transcorrido. MENU Retorna ao menu anterior. O procedimento de drenagem dura aproximadamente 5 minutos. Depois da restauração da água, será iniciado o aquecimento por um período de aproximadamente 20 minutos. O procedimento de drenagem do gerador é executado para melhorar o desempenho da autoclave prevenindo a solidificação de cálcio e, de qualquer maneira, pode ser postergado para um número ilimitado de ciclos após o 15o ciclo. 5.3.7 CANCELAMENTO (ABORTO) DE CICLO Para cancelar (abortar) o ciclo em curso, pressionar STOP.
  • 30. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 30 5.3.8 TELA DE VALORES É possível visualizar os valores medidos na câmara interna e jaqueta da autoclave. VALOR °C CÂMARA Mostra as temperaturas no interior na câmara, em °C. °C JAQUETA Mostra a temperatura na jaqueta, em °C. kPA CÂMARA Mostra a pressão no interior da câmara, em kPa. MIN. TOTAL Tempo já transcorrido no ciclo, em minutos. PORTA(S) FECHADA(S) Mostra se as portas ainda estão abertas, antes do início do ciclo. JAQUETA PRONTA Indica se a temperatura da jaqueta atingiu o valor estabelecido. % Porcentagem de saturação do vapor. SINOT. Mostra o quadro sinótico de funcionamento da autoclave. MENU Retorna ao menu anterior. 5.3.8 SINÓTICO SINOT Temperatura da jaqueta. Temperatura no interior da câmara. Pressão no interior da câmara. MENU Retorna ao menu anterior.
  • 31. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 31 5.3.9 GRÁFICO GRÁFICO °C Mostra a temperatura no interior na câmara, em °C. kPA Mostra a pressão no interior na câmara, em kPa. 5.3.10 TELA DE ALARMES ALARME MENU Retorna ao menu anterior. RESET Apaga os alarmes registrados. Teclas de navegação linha por linha. Teclas de navegação, ao primeiro e último item da lista. Esta tela é automaticamente visualizada toda vez que um alarme ativado chama a atenção do operador com um sinal acústico prolongado. Após ter sido rearmado o alarme durante o ciclo no final esta página será visualizada outra vez para lembrar aos operadores que um alarme foi ativado. 5.3.11 FUNCIONAMENTO MANUAL Esta função deve ser usada somente com o propósito de manutenção. O funcionamento manual permite avançar as fases do ciclo, forçando o procedimento automático, não sendo necessário aguardar o ciclo completo, quando se tem o objetivo de avaliar o funcionamento da autoclave, em casos de manutenção.
  • 32. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 32 FASE Aparecerá piscando na tela a fase em andamento do ciclo que estiver sendo executado. AVANÇAR FASE Cada fase pode ter diversos tipos de ações, com diversas finalidades. Este comando avança estas ações, dentro da mesma fase. MENU Retorna ao Menu anterior. FASE Pressionar para avançar o ciclo para a próxima fase. Se não for pressionado, o ciclo continuará automaticamente. SAIR Pressionar para sair desta tela sem alteração na seqüência de fases do ciclo. Aparecerá piscando na tela a fase em andamento do ciclo que estiver sendo executado. Aguarde até que o botão esteja pulsando para a cor verde antes de pressioná-lo. NOTA: Durante o ciclo B&D, na fase de esterilização, a duração da fase será expressa em segundos. 5.3.12 FIM DE CICLO Se o ciclo tiver encerrado regularmente, a seguinte mensagem aparecerá: Se o ciclo finalizado for o B&D ou teste de vácuo, não será possível abrir a porta de descarga (em autoclaves versão duas portas). Pressionar em qualquer ponto da tela para retornar ao menu principal. Nas autoclaves da versão duas portas, somente uma das portas pode ser aberta simultaneamente. A porta de descarga pode ser aberta somente após o ciclo de esterilização TERMINADO REGULARMENTE, e pode continuar sendo aberta e fechada até que haja a
  • 33. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 33 necessidade da abertura da porta de carga. A partir daí, somente a porta do lado de carga poderá ser aberta e fechada. 5.3.13 IMPRESSÕES Para cada ciclo que se inicia, uma impressão em tempo real é criada. Veja a seguir um exemplo de impressão de um ciclo executado:
  • 34. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 34 Figura 1 Cabeçalho Modelo Autoclave Data e hora do início do ciclo Número de Série Nome do operador Código do lote (se for ativado) Ciclo selecionado com a indicação da temperatura e período de esterilização. Tipo de aquecimento, de carga, de ativamento de F0. Hora, temperatura, pressão da fase em andamento Hora, temperatura da câmara e pressão da câmara no momento de mudança da sub-fase e indicação da sub-fase com o respectivo ajuste. Valores imediatos Sub-fase com indicação de ajuste Valores imediatos Sub-fase com indicação de ajuste Valores imediatos Sub-fase com indicação de ajuste Valores imediatos Sub-fase com indicação de ajuste Continua
  • 35. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 35 Figura 2 Valores imediatos Fase Hora e minutos, temperatura e pressão a cada 30 segundos. Valores imediatos Fase com indicação de ajuste Valores imediatos Fase com indicação de ajuste Valores imediatos Fase com indicação de ajuste Valores imediatos Fase com indicação de ajuste Duração total do ciclo Número progressivo do ciclo Temperaturas máxima e mínima atingidas durante esterilização Valores imediatos de tempo, temperatura e pressão no final do ciclo. Indicação do ciclo finalizado regularmente. Diagrama do ciclo. O traço pontilhado representa a pressão; o traço contínuo representa a temperatura O ponto que atravessa verticalmente o diagrama representa a pressão atmosférica a 121°C e a 134°C, respectivamente. Ordenação com as pressões relativas expressas em bar.
  • 36. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 36 Veja agora um exemplo de impressão do ciclo executado e não finalizado regularmente: Figura 3 Cabeçalho Modelo Autoclave Data e hora do início do ciclo Número de Série Código do Operador Código do lote (se for ativado, ver item.3.9) Ciclo selecionado com as indicações de temperatura e tempo de esterilização. Tipo de aquecimento, de carga, de ativamento de F0 Hora, temperatura, pressão e fase em andamento. Hora, temperatura da câmara e pressão da câmara no momento de mudar a sub-fase e indicação de sub-fase em relação ao ajuste. Valores imediatos Sub-fase com indicação de ajuste. Valores imediatos Sub-fase com indicação de ajuste. Valores imediatos Sub-fase com indicação de ajuste. Valor Imediato Indicação de ativamento de um alarme. Tipo de alarme. Duração total do ciclo, número progressivo e valores imediatos de tempo, temperatura e pressão. Indicação do ciclo não executado regularmente. Gráfico como descrito na impressão anterior.
  • 37. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 37 5.3.14 OPERAÇÕES DE CARGA E DESCARGA DE MATERIAL NA AUTOCLAVE As operações de carga e descarga de materiais, cestos, containers e bandejas da autoclave podem ser facilitadas através um sistema combinado (carrinhos-trolleys, interno e externo), que permite o transporte do material de um ponto de embalamento até a máquina; colocando-o dentro da autoclave até a sua retirada no final do ciclo com extrema facilidade e praticidade. O uso do sistema e as operações de carga e descarga da autoclave devem ser executados da seguinte maneira (Figura 4): As operações de carga e descarga de materiais, cestos, containers e bandejas da autoclave podem ser facilitadas através de um sistema combinado (carros interno e externo), que permite o transporte do material de um ponto de embalamento até a autoclave; colocando-o dentro da autoclave até a sua retirada no final do ciclo. O uso do sistema e as operações de carga e descarga da autoclave devem ser executados da seguinte maneira (ver também a Figura 4): 1- Remover a grade (1) e montar a carga no carro interno (2), na parte inferior; 2- Recolocar a grade (1) a uma altura adequada, se necessário, mudando a posição dos suportes (3); 3- Montar a carga na parte superior do carro interno; 4- Movimentar o carro externo através do pega-mão de apoio (9) com a trava (6) na posição bloqueio do carr ointerno; 5- Levar o carro externo para frente da câmara de esterilização e abrir a porta da mesma. Inserir o carro externo no espaço entre a câmara e o painel frontal com a ajuda de guias (7); 6- Girar o botão (5) para travar o carro externo (4) na autoclave, e liberar o carro interno; 7- Empurrar o carro interno (2) para dentro da câmara com a ajuda de guias (8) até a completa inserção; 8- Girar o botão (5) e liberar o carro externo (4) da autoclave; 9- Para a descarga do material, repetir passos 5 e 6 acima no lado de descarga da autoclave (4) e abrir a porta da câmara; 10- Travar o carro externo (4) na autoclave com a ajuda da trava (6) comandada através do botão (5); 11- Usando luvas protetoras, puxar o carrinho interno (2) até colocá-lo no carro externo (4). 12- Liberar o carro (4) externo, girando o botão (5) e travando simultaneamente o carro interno através da trava (6); 13- Descarregar o carro interno (2) repetindo as operações previstas para a carga, porém de forma inversa. O sistema deve ser usado prestando atenção para que a trava 6 da ilustração 6 esteja sempre na posição vertical, travando o carro interno (2) quando o mesmo estiver sendo carregado. A trava (6) tem função dupla: para travar o carrinho externo (4) à autoclave, então liberar o carrinho interno (2); bem como travar o carro interno (2) durante o manuseio do carrinho externo.
  • 38. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 38 Figura 4
  • 39. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 39 5.4 FUNÇÕES TÉCNICAS 5.4.1 PROCEDIMENTO PARA O CONTROLE DOS PARÂMETROS TÉCNICOS GESTÃO DE CICLOS Acessa os menus para parametrização dos ciclos abertos e standard. GESTÃO DE OPERADORES Acessa os menus para configuração de nomes, códigos e níveis de acesso dos operadores. CALIBRAÇÃO Acessa os menus para calibração dos sensores de temperatura e pressão. DATA E HORA Altera data e hora. PULAR FASES Acessa menu para avanço manual das fases. MANUTENÇÃO Acessa os menus para alteração/atualização dos tempos de manutenção de componentes. 00/00/00 00:00:00 Mostra data e hora correntes. N. 000000 Mostra o número de ciclos já efetuados. Cancela alarme sonoro. Avança para o próximo menu. Para acessar alguns menus acima, será solicitado o código (senha) de um operador com nível 9, na tela a seguir:
  • 40. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 40 5.4.2 MUDANÇA DE DATA E HORA DATA E HORA Setas utilizadas para navegar entre os itens Horas, Minutos, etc. ENT Confirma os valores digitados no item. C Corrige os valores digitados, mas não salvos. CONFIRMAR Salva as alterações feitas em todos os itens. Retorna ao menu anterior. NOTA: Para alterações neste menu não é necessário o código do operador. 5.4.3 MODIFICAÇÃO DOS CICLOS PADRÃO (STANDARD) E ABERTOS Os ciclos padrão selecionados na unidade foram validados, por conseguinte qualquer modificação dos mesmos envolve sua validação por parte da equipe especializada, antes do uso. GESTÃO DE CICLOS TECIDOS, INSTRUMENTAL, ETC. Selecionar um destes ciclos para iniciar os. CICLO ABERTO Acessará o menu para escolher um ciclo aberto para modificação dos parâmetros. ALTERAR Acessará os menus para alteração dos parâmetros das fases do ciclo que foi escolhido. SAIR Retorna ao menu anterior. No caso dos ciclos abertos, é necessária a definição do número do ciclo que será alterado, conforme a seguir:
  • 41. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 41 +, - Aumenta e diminui o valor, até que o número mostrado indique o número do ciclo que se deseja modificar. SAIR O ciclo aberto escolhido aparecerá no menu anterior (Seleção do Ciclo), como o número dentro do botão CICLO ABERTO. Abaixo um menu genérico para alteração dos parâmetros dos ciclos abertos e padrão. TECIDOS, INSTRUMENTAL, CICLO ABERTO, ETC. Selecionam o parâmetro a ser alterado. Inserção de valores. Usar para valores decimais. Confirma. Reajusta a zero os valores digitados. Quando a fase estiver habilitada, este botão permanecerá piscando.
  • 42. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 42 5.4.4 FASES DOS CICLOS PADRÃO E ABERTOS Logo que um ciclo aberto ou ciclo padrão a ser modificado for selecionado, os parâmetros correspondentes às fases que compõem o ciclo serão visualizados. As fases são: • FASE 1 - TESTE DE VÁCUO • FASE 2 - FLUXO DE VAPOR • FASE 3 - ACONDICIONAMENTO • FASE 4 - AQUECIMENTO • FASE 5 - ESTERILIZAÇÃO • FASE 6 - CRASH TEST • FASE 7 - RESFRIAMENTO • FASE 8 - DESCARGA DA CÂMARA • FASE 9 - LAVAGEM • FASE 10 - SECAGEM NOTA: Após a Secagem existe a Aeração, onde não é permitida a alteração de seus parâmetros. FASE 1 – TESTE DE VÁCUO PERDA VÁCUO Vazamento máximo permitido por período de tempo, em kPa. SET VÁCUO Ponto de ajuste mínimo a ser considerado para atingir a pressão na câmara, em kPa. TEMPERATURA Temperatura da jaqueta, em °C. TEMPO Duração do teste, em minutos. FASE 2 – FLUXO DE VAPOR (FLUSH STEAM) TEMPERATURA Temperatura da câmara interna, em °C. TEMPO Duração da fase, em minutos.
  • 43. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 43 FASE 3 – ACONDICIONAMENTO) SET VÁCUO Ponto de ajuste mínimo a ser considerado para atingir a pressão na câmara, em kPa. SET PRESSÃO Ponto de ajuste máximo a ser considerado para atingir a pressão na câmara, em kPa. TEMPERATURA Temperatura da jaqueta, em °C. NÚMERO PULSOS Quantas vezes deve ser repetida a seqüência vácuo/injeção de vapor na câmara. FASE 4 – AQUECIMENTO TEMPERATURA Temperatura da câmara, em °C. °C/MIN Taxa de elevação de temperatura no interior da câmara, em °C/minuto. FASE 5 – ESTERILIZAÇÃO TEMPERATURA Temperatura da câmara, em °C.
  • 44. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 44 TEMPO Tempo de duração da esterilização, em minutos. FASE 6 – CRASH TEST SET VÁCUO Valor inferior que a pressão deve atingir no interior da câmara, em kPa. TEMPERATURA Temperatura na jaqueta da câmara, em °C. TEMPO Tempo de duração da fase, em minutos. FASE 7 – RESFRIAMENTO TEMPERATURA Temperatura da câmara, em °C. TEMPO Tempo de duração da fase, em minutos. FASE 8 – DESCARGA DA CÂMARA KPA/MIN Taxa de descarga da pressão da câmara interna, em kPa/minuto.
  • 45. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 45 FASE 9 – LAVAGEM SET VÁCUO Valor inferior que a pressão deve atingir no interior da câmara, em kPa. SET AERAÇÃO Valor superior que a pressão deve atingir no interior da câmara, em kPa. TEMPERATURA Temperatura da jaqueta, em °C NÚMERO PULSOS Quantas vezes deve ser repetida a seqüência vácuo/entrada de ar na câmara. FASE 10 – SECAGEM SET VÁCUO Valor inferior que a pressão deve atingir no interior da câmara, em kPa. TEMPERATURA Temperatura da jaqueta, em °C TEMPO Duração da fase, em minutos. SIM Confirma as alterações efetuadas nas fases.
  • 46. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 46 NÃO Cancela as alterações efetuadas, mantendo as configurações originais. 5.4.5 CALIBRAÇÃO O procedimento de calibração deve ser executado por pessoal capacitado e especializado. Um uso inapropriado desta função pode causar danos tanto ao processo de esterilização quanto aos usuários da autoclave. NOTA: Para esta função é necessária a utilização de instrumentos de referência certificados. (sensores, fornos, manômetros de pressão, etc.). CALIBRAÇÃO PRESSÃO CÂMARA Irá para o menu de calibração do sensor de pressão da câmara interna. TEMPERATURA CÂMARA Irá para o menu de calibração do sensor de temperatura da câmara interna. TEMPERATURA JAQUETA Irá para o menu de calibração do sensor de temperatura da jaqueta. SAIR Retorna ao menu anterior. Qualquer um dos sensores que for escolhido, será mostrada um menu semelhante ao abaixo. Como exemplo, será mostrado o sensor de pressão interna da câmara. O procedimento para os demais sensores é idêntico. Valor medido pelo transdutor de pressão. ZERO Valor equivalente ao A1 dos gráficos de calibração mostrados abaixo.
  • 47. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 47 SPAN Valor equivalente ao B1 dos gráficos de calibração mostrados abaixo. Aumenta o valor do número imediatamente acima do símbolo na tela. Diminui o valor do número imediatamente abaixo do símbolo na tela SAIR Retorna ao menu anterior, salvando as alterações efetuadas. A função de calibração atua sobre os valores analógicos de temperatura e pressão que são indicados pela unidade. Estes valores analógicos são convertidos com uma função linear de acordo com o seguinte diagrama: Figura 1 Onde os pontos A2 e B2 são os extremos dos valores a converter em entradas e A1 e B1 são os extremos correspondentes em saídas. Tomado um valor de entrada P2, seu valor correspondente de saída P1 será a projeção do ponto P2 sobre o eixo gerado por A1-A2, B1-B2 nos pontos A e B. Assim, uma modificação na abscissa dos pontos A1 e B1 modificará o eixo A1- A2 , B1-B2 e a conseqüente projeção de P2 sobre o ponto P.
  • 48. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 48 Figura 2 Este é o eixo resultante modificando o ponto A1. Para obter o mesmo ponto P1 sobre a abscissa, o valor de P2 deve aproximar-se do ponto A2 na ordenada. Figura 3 Este é o eixo resultante modificando o ponto B1 . Para obter o mesmo ponto P1 sobre a abscissa, o valor de P2 deve aproximar-se do ponto B2 na coordenada. A escala de temperatura é de 0 – 200,0 °C, expressa em décimos de grau 0 –2000. Considerando um possível erro negativo na conversão do sinal de entrada, os valores de A1 e B1 são somados a um valor inteiro de 1000. Após a interpolação para o cálculo de P1 um tal
  • 49. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 49 valor será subtraído do valor inicial de 1000. Os valores relativos à temperatura de A1 e B1 serão então: A1 = 1000 B1 = 3000 A escala de pressão é de 0 – 600 kPa , expressa em milibares 0 – 6000. Da mesma forma que para a temperatura, os valores de A1 e B1 são somados a um valor inteiro de 1000. Os valores relativos à pressão de A1 e B1 serão então: A1 = 1000 B1 = 7000 Conforme o tipo de sensor que se deseja calibrar, alguns procedimentos e recursos são necessários, conforme segue: Tabela 1 – Equipamentos para calibração dos sensores da autoclave Sensor Sistema de calibração Procedimentos especiais Pontos de calibração sugeridos Transdutor de pressão Calibrador de pressão absoluto, range de 0 a 5 Bar, resolução de +/- 1 mBar. Retirar o tubo de teflon que alimenta o sensor de pressão, e inserir o tubo do calibrador. 100 mBar 2000 mBar 3000 mBar Tabela 1 – Equipamentos para calibração dos sensores da autoclave (continuação) Temperatura da câmara Forno calibrador bloco seco ou banho, range de 0 a 140°C, resolução de +/- 0,1°C. Este sensor está localizado no dreno, portanto é necessário retirá-lo de sua montagem original e colocá-lo no forno calibrador. 0°C 55°C 121°C 134°C Temperatura da sonda do produto Forno calibrador bloco seco ou banho, range de 0 a 140°C, resolução de +/- 0,1°C. Não é necessário desmontar a sonda, basta colocá-la no forno calibrador. 0°C 55°C 121°C 134°C Manômetro Calibrador de pressão absoluto, range de 0 a 5 Bar, resolução de +/- 1 mBar. Retirar o tubo de teflon que alimenta o sensor de pressão, e inserir o tubo do calibrador. 100 mBar 2000 mBar 3000 mBar
  • 50. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 50 5.4.6 CÓDIGO (SENHA) DO OPERADOR GESTÃO OPERADORES 1 A 20 Escolha um operador para ter seus dados alterados. SAIR Após escolher um operador, irá para o menu de alteração de dados. Se nenhum operador for escolhido, retorna ao menu principal Após a seleção do operador, aparecerá o menu abaixo (aqui, mostra-se o Operador 1 como exemplo): OPERADOR 1 Tecle no espaço abaixo do nome OPERADOR 1, para poder habilitar a alteração do nome do operador. SENHA Tecle nos números abaixo da SENHA para poder habilitar a alteração do nome do operador 1, 2, 3,... A, B, C,... Digite letras e números para formar o nome do operador que aparecerá impresso na fita do ciclo. Salva as alterações de nome e senha do operador. Apaga a primeira letra à esquerda do cursor. DEL Apaga a primeira letra à direita do cursor. Navega entre as letras do nome do operador, sem apagar nenhuma letra.
  • 51. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 51 Apaga todas as alterações não salvas e retorna o nome ao original. SAIR Retorna ao menu anterior. 5.4.7 AVANÇAR FASES MANUALMENTE PULAR FASES Estará pulsando o disco luminoso à frente da fase em andamento. AVANÇAR FASE Avançará à próxima fase, subseqüente à que estiver pulsando na tela. MENU Retorna ao menu anterior. Por razões de segurança, as fases de resfriamento e aeração serão realizadas completamente, não podendo ser avançadas. 5.4.8 MANUTENÇÃO É possível visualizar quanto tempo falta para manutenção dos componentes controlados por tempo de uso, conforme segue. MANUTENÇÃO TIME LEFT Os números ao lado de cada componente mostram quantas horas faltam para efetuar a manutenção, troca ou limpeza de cada componente. MODIFICA SET Irá para o menu para alteração do valor restante de horas para manutenção dos componentes.
  • 52. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 52 SAIR Retorna ao menu anterior. MODIFICA SET TIME LEFT Pressione os números abaixo desta coluna, para modificação das horas que ainda faltam para atingir as o valor de horas da coluna TIME SET. TIME SET Tempo total de horas definido para manutenção dos componentes. Salva o valor modificado. Corrige o valor digitado. SAIR Retorna ao menu anterior. NOTA: Os valores de TIME SET já são pré-definidos em fábrica pela CisaBrasile, não sendo recomendável a alteração destes valores, salvo se resultado de um estudo do próprio cliente quanto à vida útil e necessidade de manutenção dos componentes.
  • 53. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 53 5.5 Controle 5.5.1 Monitorização dos Processos de Esterilização Monitorar o processo requer etapas, são elas: • Qualificação operacional no momento da instalação; • Controle rotineiro do equipamento (revalidações e calibrações); • Checagem da função do equipamento após consertos, reformas e grandes mudanças no tipo de carga e/ou embalagens. Todos os procedimentos executados, bem como as condições dos ciclos, disposição das cargas, tipos de artigos e embalagens, devem fazer parte do relatório. O controle rotineiro das cargas e dos esterilizadores é de vital importância para a qualidade do processamento. 5.5.2 Validação dos Processos de Esterilização Validar é constatar com experiências práticas e registradas se um processo de esterilização cumpre seu real objetivo. Deve-se lançar mão da validação em diferentes situações: • Na instalação da autoclave. • Nas modificações significativas do tipo de carga e/ou embalagem. • Após a movimentação da autoclave de sua posição original. Na instalação da autoclave, a validação deverá ser feita antes da entrada em operação do equipamento. Nesta fase a avaliação será feita pela verificação das condições do equipamento, aferição de temperatura, pressão, ou seja, as condições mecânicas do equipamento. Em seguida os testes com indicadores químicos e biológicos, realizados pelo responsável da Central de Esterilização, nas diferentes situações, para que sejam estabelecidos os critérios rotineiros da esterilização. A programação dos ciclos abertos na autoclave deverá ocorrer na validação. a) Qualificação Operacional Antes de ser introduzido em uso rotineiro, deve ser avaliado o correto funcionamento do equipamento.
  • 54. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 54 b) Qualificação da Instalação Deve ser avaliada a correta instalação de todas as partes, calibração de todos os instrumentos de medição e conformidade com especificações da autoclave a serem demonstradas e certificadas. A qualificação deve ser refeita, ao menos parcialmente, quando alterações técnicas ocorrerem durante a manutenção ou modificação do equipamento. c) Qualificação de Desempenho Para um dado tipo de carga, a condição de confiabilidade do equipamento deve ser demonstrada em ao menos três ciclos consecutivos. Para autoclaves, devem ser feitos estudos de distribuição do calor em posições adequadas considerando a câmara e a carga. O número e posição dos termopares são determinados pelo tipo e configuração da carga, bem como pelo tipo de instrumento e de ciclo empregados. Indicadores biológicos distribuídos na carga devem ser usados para verificar condições esterilizantes em todas as posições. 5.5.3 Validação das cargas (compatibilidade das cargas com o Processo esterilizante) Para cada produto a ser esterilizado, deve haver cuidadosas considerações quanto à adequação do método de esterilização proposto. Nos processos a alta temperatura, é necessário confirmar que todas as partes do material de acondicionamento sejam igualmente resistentes ao processo de autoclavação e que a estabilidade do produto não seja prejudicada. Além de se proceder a adequação do processo, durante o desenvolvimento do ciclo devem ser incluídos estudos de inativação dos bioindicadores no próprio produto, elucidando possíveis interferências. 5.5.4 Controle da eficácia da esterilização O controle da segurança do processo de esterilização depende do tipo do equipamento, a natureza do artigo processado, do seu acondicionamento e do carregamento do material no equipamento. Parâmetros físicos e testes químicos e biológicos podem monitorar o processo. Por exemplo, o arquivamento da fita impressa com os dados do ciclo executado na autoclave. Os testes químicos podem indicar uma potencial falha no processo de esterilização, por meio da mudança na sua coloração. A grande variedade, comercialmente disponível, oferece subsídios diferenciados: alguns são capazes de avaliar a temperatura atingida pelo equipamento
  • 55. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 55 sem se alterar com o tempo de exposição; outros respondem ao resultado da associação do tempo com a temperatura. A vantagem do uso dos testes químicos é a leitura imediata após o processamento do material. Além disso, o uso do teste químico na parte externa dos pacotes, permite a distinção dos materiais submetidos ao processo de esterilização dos não submetidos. Os indicadores biológicos são reconhecidos como os que melhor retratam o processo de esterilização, pois são os únicos que consideram todos os parâmetros e, portanto, garantem a sua segurança. São utilizados um grande número de esporos bacterianos. Para autoclaves, Bacillus stearothermophilus e para óxido de etileno, Balillus subtilis var niger. Atualmente, o avanço tecnológico permite uma resposta biológica da segurança do processo dentro de 1-3 horas. Os integradores são definidos como um monitor de esterilização que permite uma leitura definida e instantânea por acessarem todas as variáveis imprescindíveis para a segurança da esterilização. Recomenda-se a colocação do teste no centro geométrico dos pacotes densos e observar o resultado antes da liberação da carga do material esterilizado. Convém esclarecer que os integradores não substituem os testes biológicos por não lidar com as múltiplas variáveis da morte microbiana, porém, por integrarem todos os requisitos aos processos de esterilização, são importantes recursos adicionais no controle da sua segurança. 5.5.5 Indicadores Químicos São tiras de papel impregnadas com tinta termocrômica que mudam de cor quando expostas à temperatura ou agente esterilizante, pelo tempo recomendado pelo fabricante. Devem ser utilizados dentro dos pacotes, em locais de difícil acesso à penetração do vapor ou dificuldade de remoção do ar em autoclaves. Não devem ser utilizados como critério único de eficácia de esterilização, devendo ser associado ao teste biológico periódico. Os indicadores externos são fitas auto-adesivas utilizadas unicamente para diferenciar os pacotes processados dos não-processados. O teste químico de Bowie-Dick é especialmente útil para observar a remoção do ar nas autoclaves de alto-vácuo e assim garantir a penetração uniforme do vapor nos materiais. Este teste deve ser realizado diariamente no primeiro ciclo do aparelho e consiste na utilização de um indicador químico comercialmente disponível pelo tempo e temperatura indicados pelo fabricante. Deve-se evitar que o indicador entre em contato com as paredes internas da câmara. A mudança de coloração uniforme da fita indicadora assegura um completo e eficiente contato do vapor nos materiais. Existem diferentes tipos de indicadores internos, de acordo com o processo de esterilização:
  • 56. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 56 Classe 1: Indicadores de processo: ex: fitas zebradas. • Demonstram que o material passou pelo processo de esterilização. • Devem ser usados em todos os materiais a serem esterilizados. • Para uso em materiais tipo pacotes ou caixas. Classe 2: Indicadores para uso em testes específicos: ex: Bowie & Dick. • Projetados para testar a eficácia do sistema de vácuo nas autoclaves de pré-vácuo. Faz a detecção de bolhas de ar e avalia a capacidade das autoclaves pré-vácuo em remover o ar quando o vapor é admitido, formando o vácuo. Não deve haver formação de bolhas de ar que possam comprometer o processo de esterilização. • Deve ser realizado diariamente, antes do processamento da primeira carga. Classe 3: Indicadores de um parâmetro • Projetados para medir um dos parâmetros críticos do processo de esterilização: vapor, tempo, temperatura ou vapor saturado. Classe 4: Indicadores multi-parâmetros: • Projetados para medir dois ou mais parâmetros críticos do processo de esterilização. • Indicam a exposição ao ciclo de esterilização. Classe 5: Indicadores integrados: • Projetados para reagir com todos os parâmetros críticos do processo de esterilização, dentro de um intervalo específico de ciclos de esterilização. Classe 6: Simuladores: • Projetados para reagir com todos os parâmetros críticos do processo de esterilização. A leitura do indicador é capaz de apontar possíveis falhas em parâmetro específico. 5.5.6 Indicadores Biológicos São os indicadores utilizados para o controle da esterilização. A freqüência destes testes é semanal, apesar de ser recomendada sua realização diária. As etapas dos testes devem seguir essencialmente as orientações do fabricante. O teste biológico consiste: • Na colocação de indicadores dentro de um pacote selecionado, em local de difícil acesso à penetração do vapor.
  • 57. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 57 • Deve ser reservado um indicador piloto com o intuito de testar o incubador. • O material é esterilizado e logo após o resfriamento são retirados os indicadores de dentro do material. • O indicador incubado é retirado juntamente com o indicador controle. • O tempo necessário para crescimento da cepa varia de 3 a 48 horas, de acordo com o teste biológico utilizado. • Deve-se observar a colocação correta dos indicadores no cesto. O bacilo utilizado na preparação de indicadores biológicos para os ciclos de vapor saturado e de formaldeído é o Bacillus stearothermophilus. Ainda é possível a realização de Testes de Esterilidade de Controle Biológico, que são realizados em laboratório, diretamente no material processado, para que seja verificada a eficácia da esterilização. Exige pessoal extremamente habilitado para que o resultado final seja confiável. É muito útil quando da ocorrência de surtos de infecção hospitalar por um agente específico, especialmente se a investigação epidemiológica sugerir uma fonte comum. 5.5.7 Escolha de ciclos A autoclave está programada para uma série de ciclos testados e considerados adequados para os diferentes tipos de materiais a serem esterilizados, conforme listagem do programa. Além disso, para melhorar a qualidade da esterilização a autoclave permite escolher o tipo de embalagem para o material. Deste modo o ciclo ajustar-se-a às necessidades comparando o material a ser tratado ao tipo de embalagem, para evitar inconvenientes tais como: condensação residual nos containers, umidade ou papéis cirúrgicos danificados, bem como dano em bolsas ou tubos. 5.5.7 Limpeza dos materiais para esterilização Limpeza é o procedimento de remoção de sujidade e detritos para manter em estado de asseio os artigos, reduzindo a população microbiana. Constitui o núcleo de todas as ações referentes aos cuidados de higiene com os artigos hospitalares. A limpeza deve preceder os procedimentos de desinfecção ou de esterilização, pois reduz a carga microbiana através remoção da sujidade e da matéria orgânica presentes nos materiais. Estudos têm demonstrado que a
  • 58. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 58 limpeza manual ou mecânica, com água e detergente ou produtos enzimáticos reduz aproximadamente 105 do bioburden. O excesso de matéria orgânica aumenta não só a duração do processo de esterilização, como altera os parâmetros para este processo. O avanço tecnológico tem lançado no mercado equipamentos complexos dotados de estreitos lúmens que tornam a limpeza um verdadeiro desafio. Assim, é lícito afirmar que a limpeza rigorosa é condição básica para qualquer processo de desinfeção ou esterilização. “É possível limpar sem esterilizar, mas não é possível garantir a esterilização sem limpar”. Antes de ser submetido ao processo de esterilização, o material deve ser total e corretamente lavado, enxaguado com água (recomenda-se desmineralizada) e seco, de tal forma a reduzir ao máximo a carga de microrganismos presentes. Deve-se remover toda a sujeira, substâncias oleosas e materiais orgânicos, que possam interferir no processo de esterilização. A limpeza dos materiais pode ser efetuada de maneira manual ou automatizada, através de equipamentos específicos (lavadoras). O uso de detergentes e produtos químicos deve respeitar as restrições dos materiais que estejam sendo lavados. Os materiais devem estar completamente secos antes de ser embalados para esterilização. A desinfecção pode ser feita e é recomendável para reduzir a carga microbiana dos materiais, como forma de melhorar o grau de segurança da esterilização. As operações de limpeza (área de expurgo) devem ser executadas separadamente das operações de embalagem, para não causar alterações nos materiais embalados e riscos de contaminação. Materiais que tenham sofrido desgaste em sua superfície, ou que apresentem ranhuras, podem facilitar a incrustação de microrganismos, dificultando a esterilização. Requerem, portanto, atenção especial na limpeza. Para evitar a coagulação de substâncias como albumina, no estágio da limpeza, a temperatura da água não poderá exceder a 45 o C, a não ser que o produto de limpeza assim o permita. A desinfecção pode ser térmica, química, ou um conjunto das duas. A embalagem dos objetos e materiais para esterilizar tem o propósito de preservar a esterilidade do material tratado até o momento do uso; deve permitir que o agente esterilizante penetre e percorra por todo o instrumento até a sua superfície; deve reduzir o risco de contaminação do conteúdo no momento da abertura; deve evitar a retenção de água condensada, no processos com vapor úmido; e deve ser prático e de fácil manuseio. 5.5.8 Embalagem para esterilização
  • 59. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 59 O acondicionamento dos artigos deve ser feito com embalagens permeáveis ao vapor, além de resistentes a condições úmidas e secas, flexíveis e que não permitam a penetração do microorganismo após o processo de autoclavação. Não devem conter na sua composição produtos tóxicos, corantes ou liberar resíduos. Devem favorecer o fechamento ou selagem e apresentarem facilidade na abertura sem ocasionar risco de contaminação do seu conteúdo. O empacotamento dos artigos para esterilização pode se dar por meio da utilização de embalagens diversas cujos requisitos recomendados pela Associação Americana de Enfermeiros de Centro Cirúrgico (Association of Operating Room Nurses – AORN) são: • Ser apropriada para as instalações e método de esterilização; • Proporcionar selagem adequada e resistente; • Proporcionar barreira adequada; • Ser compatível e resistir às condições físicas de esterilização; • Permitir adequada remoção de ar; • Permitir penetração e remoção do agente esterilizante; • Proteger o conteúdo do pacote de danos físicos; • Resistir a punções e rasgos; • Ausência de furos; • Não conter ingrediente tóxico; • Não gerar partículas; • Apresentar custo x benefício positivo; • Ser usada de acordo com as instruções descritas pelo fabricante. As dimensões dos pacotes dependerão da autoclave utilizada na esterilização. Sendo fundamental o registro do seu conteúdo, data de esterilização e prazo de validade. O procedimento de preparação prevê a escolha de um pacote adequado, considerando que o conteúdo não deve ocupar mais de ¾ de seu volume. Além disso, deve-se posicionar o conteúdo de forma a garantir o manuseio na abertura e retirada no momento de utilização; os instrumentos devem estar acessíveis; os tecidos devem manter-se intactos até o momento da retirada. Invólucros para esterilização: • Tecido de algodão cru, duplo, com trama têxtil adequada; • Embalagem de papel grau cirúrgico; • Filme poliamida entre 50 e 100 micras de espessuras. • Containers metálicos com filtro microbiológico.
  • 60. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 60 Containers permitem que um conjunto de instrumentos não precise ser dividido. Porém, deve-se observar que este container não possua uma massa muito grande, superior a 7 kg, sob risco de influenciar na distribuição térmica dentro da câmara e na condensação excessiva do vapor d’água. Nesta situação, o recomendável é dividir a carga em diversos containers. A embalagem em papel grau cirúrgico para esterilização a vapor é adequada para tecidos e para os instrumentos cirúrgicos, porém, não é adequada para bandejas de medicamentos, materiais de pequeno porte ou materiais heterogêneos entre si que dependam de suporte. A técnica de embalagem deve permitir a abertura do pacote sem agredir a esterilidade dos objetos nele contido, por isso é necessário embalar os pacotes em dupla camada retangular usando um método que permita garantir a proteção efetiva de uma fácil abertura e uma extração anti-séptica do material esterilizado. O uso de duplo grau cirúrgico é necessário porque, devido a presença de microfuros, pode não ser barreira absoluta contra os microorganismos. A embalagem além de ser possível remover a camada externa antes da introdução do pacote em uma área de carga inferior de microrganismos, possui a vantagem de prevenir a entrada de poeira microscópica nela depositada durante a embalagem externa. Quando na confecção de uma embalagem, não utilizar alfinetes ou clipes para fechá-la. Cuidar para que materiais pontiagudos e cortantes estejam protegidos por suportes de plástico e que todas as bordas das bolsas estejam soldadas adequadamente. 5.5.9 Montagem da carga A colocação do material na autoclave deve ser executada de forma que o vapor possa circular livremente e passar por todo o pacote. Sugere-se um espaçamento de um centímetro entre os pacotes. Evite colocar em uma mesma carga de esterilização produtos feitos de materiais muito diferentes entre si, como por exemplo, tecidos com borracha, ou metais com borracha. A carga da autoclave deve ser distribuída de uma maneira uniforme, e não deve tocar as paredes internas. Todos os itens a serem esterilizados devem ser colocados de forma que cada superfície esteja diretamente exposta ao agente esterilizante, à temperatura e ao tempo previstos. Sempre que possível utilize cestos aramados para a colocação das bolsas e os pacotes. Estes devem ser posicionados de forma que estejam paralelos ao fluxo de vapor e não estejam pressionados entre si.
  • 61. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 61 Os pacotes tipo grau cirúrgicos devem ser posicionados para que o lado plástico esteja em contato com o lado plástico do outro pacote. Da mesma forma as superfícies de papel devem estar em contato entre si. Nunca monte a carga com o lado plástico em contato com o lado papel, pois isso pode gerar uma absorção de água condensada. Os pacotes menores devem ser colocados por cima dos pacotes de maiores dimensões. Os instrumentos cirúrgicos devem ser abertos, desmontados e com as superfícies livres para esterilização. Instrumentos de geometria particular, tais como containers, tubos, etc., devem ser colocados com a abertura virada para o fundo para evitar que o vapor condense-se ou forme gotas de água. Os tubos não devem ser fechados dos lados, nem dobrados. As luvas e materiais de borracha são impermeáveis ao vapor, por isso devem ser estendidos e nunca devem ser dobrados. Dependendo do tipo de material a ser esterilizado, o ciclo adequado deve ser escolhido. É fundamental conhecer as características físicas dos materiais da carga a ser esterilizada, para definir a temperatura máxima que poderá ser utilizada, sob risco de dano permanente na carga. 5.5.10 Descarga da autoclave No final do ciclo regularmente executado, poderá ser aberta a porta da câmara, e se esta for modelo duas portas, a abertura será no lado de descarga, para a retirada do material. Devem ser usadas luvas de proteção para a retirada da carga ainda quente de dentro da câmara de esterilização. Retire os materiais, evitando colocá-los, em superfícies frias, e torne a fechar a porta da autoclave. Verifique que as bolsas e os pacotes estejam secos por inteiro, e observando se houve a esperada alteração na cor dos indicadores de processo. 5.5.11 Prazo de Validade do Material Esterilizado
  • 62. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 62 É consenso na literatura que o prazo de validade deve ser estabelecido por cada serviço, de acordo com as características do invólucro selecionado, do método de selagem das embalagens, do número e condição de manipulação dos pacotes antes do uso e das condições de estocagem. Consideramos condições ideais de estocagem: setor fechado, janelas vedadas, ambiente limpo, com controle de temperatura e umidade por termohigrômetro e armários de fácil visualização para controle dos lotes. Tolerável para estocagem, sem condições ideais: setor fechado, com janelas fechadas ou teladas e ambiente limpo. Maiores detalhes sobre prazos relacionados às condições podem ser observados Na tabela abaixo. Tabela 1 - Referência para prazo de validade da esterilização por tipo de invólucro Invólucro Método Prazo de Validade Papel grau cirúrgico Vapor e LTSF 06 meses Papel crepado Vapor 06 meses Container com filtro microbiológico Vapor 06 meses Tecido de algodão crú duplo Vapor 07 dias a 14 dias NOTA: Observar sempre a integridade da embalagem. Nas instituições em que o material esterilizado não puder permanecer estocado na Central de Esterilização, o mesmo deve ficar o menor tempo possível nos setores, visto que estes podem não oferecer condições adequadas de armazenagem. 5.5.12 Relação entre Temperatura e Pressão do Vapor D’água Tabela 2 - Relação da Temperatura vs. Pressão do Vapor D’água Temperatura °C Pressão KPa Pressão mBar 100 93.9 939 101 98.2 982 102 102.7 1027 103 107.2 1072 104 111.8 1118
  • 63. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 63 105 116.4 1164 106 121.2 1212 107 126.0 1260 108 131.0 1310 109 136.0 1360 110 141.1 1411 111 146.4 1464 112 151.7 1517 113 157.1 1571 114 162.7 1627 115 168.3 1683 116 174.1 1741 117 180.0 1800 118 186.0 1860 119 192.1 1921 120 198.4 1984 121 204.8 2048 122 211.3 2113 123 218.0 2180 124 224.9 2249 125 231.8 2318 126 239.0 2390 127 246.3 2463 128 253.8 2538 129 261.4 2614 130 269.2 2692 131 277.2 2772 132 285.4 2854 133 293.9 2939 134 302.5 3025 135 311.3 3113 136 320.4 3204
  • 64. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 64 137 329.7 3297 138 339.2 3392 139 349.0 3490 140 359.1 3591
  • 65. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 65 6. PRECAUÇÕES, RESTRIÇÕES E ADVERTÊNCIAS Notas para Segurança As notas que seguem têm o propósito de reduzir o risco de acidentes para o pessoal que utilizará a autoclave, bem como evitar interpretações que comprometam a segurança do equipamento, devido a manutenção incorreta. Para isso os operadores ou o pessoal de manutenção devem seguir este manual para a utilização e a manutenção desta esterilizadora. Sempre que cuidados especiais na execução de algum reparo nos componentes, grupos ou pontos específicos deste manual se fizerem necessários aparecerá o símbolo ao lado. Maior cuidado deve ser tomado para abrir o quadro elétrico e bloco conector que apresentar o símbolo ao lado, que indica ‘perigo – alta voltagem’. Os operadores que utilizarem a esterilizadora devem ser qualificados para operá-la. A manutenção e o reparo da esterilizadora devem ser executados por técnicos especialmente treinados. A área de carga de material na esterilizadora deve ser mantida limpa e organizada para afastar condições perigosas, tais como chão escorregadio. Cestos, containeres, bandejas e embalagens em geral, bem como carrinhos internos devem ser manuseados por pessoas usando luvas especiais, para prevenir queimaduras no final do ciclo de esterilização. Luvas de proteção devem ser usadas sempre quando houver contato com a câmara quente de esterilização. Quando a esterilizadora estiver quente, cuidados devem ser tomados ao manusear todas aspartes internas não protegidas da mesma, uma vez que tais peças podem causar queimaduras durante a manutenção. Luvas de proteção devem ser usadas após verificação do trabalho da válvula de segurança. O aparelho deve ser desligado da corrente elétrica antes de iniciar-se qualquer reparo ou manutenção da esterilizadora. A limpeza dos painéis frontais da esterilizadora deve ser feita utilizando-se de um tecido macio e soluções que não agridam o aço inoxidável.
  • 66. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 66 A limpeza da câmara deve ser feita utilizando-se de um tecido macio e soluções que não agridam o aço inoxidável. Ferramentas pontiagudas não devem ser utilizadas para inserir ou remover a junta de vedação da câmara. O Instalador e Usuário têm a obrigação cumprir as disposições legais estabelecidas na Norma NBR 5410 para a instalação e/ou funcionamento do equipamento. Todas as autoclaves CISA passam por um teste de compatibilidade magnética, também com filtro de rede contra distúrbios externos. Por razão alguma não devem ser modificados ou alterados, sem aviso prévio, quaisquer componentes de segurança da esterilizadora. Notas Importantes para o Ciclo para Líquido No caso da autoclave com ciclo de acionamento liquido, seguem instruções para a correta execução do mesmo, evitando-se riscos de explosão de frascos que contenham líquidos quentes. NÃO ESTERILIZE LÍQUIDOS EM RECIPIENTES HERMÉTICAMENTE FECHADOSNESTE TIPO DE ESTERILIZADORA. INSERIR A SONDA FLEXÍVEL LOCALIZADA NA CÂMARA, NO RECIPIENTE COMLÍQUIDO A SER ESTERILIZADO. Para esterilizar líquidos em containeres abertos utilize, somente, o ciclo específico. Use containeres adequados para os líquidos e as temperaturas. Espere até finalizar o ciclo para abrir a porta. Por medida de segurança, a autoclave automaticamente destravará possibilitando a abertura da porta, somente quando a temperatura do produto esterilizado atingir 80°C. Manuseie cuidadosamente os containeres usando luvas protetoras. Notas sobre o Transporte e Armazenagem O transporte do produto da fábrica até o local de instalação deve ser realizado por uma empresa especializada. O produto embalado em caixas deve ser acondicionado em caminhões fechados (tipo baú). O produto deve ser armazenado em locais secos e de temperatura moderada, de forma a não colocar em risco seus componentes eletrônicos
  • 67. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 67 7. CONSERVAÇÃO, MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA A Manutenção e o Reparo da Autoclave HB CISA, devem ser realizados por pessoal técnico especializado. 1. Para a segurança do paciente, do operador e de terceiros, é recomendado realizar a manutenção preventiva do produto, nas partes, módulos e acessórios, em intervalos regulares de no máximo 12 meses. 2. A solicitação de manutenção pelo serviço autorizado pode ser solicitada no seguinte endereço: Fabricante/ Representante no Brasil: CisaBrasile Ltda. Rua Dona Francisca, 8300 - Bloco C6 Distrito Industrial 89239-270 Joinville – SC Tel: (47) 3437-9090/ Fax: (47) 3435-7592 E-Mail: cisa@cisabrasile.com.br Site: www.cisabrasile.com.br 7.1 INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE MANUTENÇÃO Todas as informações citadas neste capítulo são destinadas a pessoal especializado, que recebeu instruções adequadas sobre eletricidade e hidráulica para intervir em caso de falhas de diversas naturezas. Cuidado com a corrente e a engrenagem para levantamento das portas. A autoclave não tem uma chave geral. Antes de executar manutenção elétrica desligar a tensão em ponto anterior à autoclave. Algumas partes internas da autoclave (tubos, válvulas, superfícies) estão em altas temperaturas.
  • 68. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 68 Para acessar o interior da autoclave, a pessoa que fará a manutenção deve possuir a chave para abertura dos painéis frontais e laterais, depois de ter adotado todas as medidas de segurança para evitar contato direto com elementos energizados, em movimento ou a alta temperatura. 7.2 MANUTENÇÃO PROGRAMADA Através do menu principal é possível gerenciar os prazos para execução da manutenção preventiva de alguns componentes importantes. MANUTENÇÃO TIME LEFT Os números ao lado de cada componente mostram quantas horas faltam para efetuar a manutenção, troca ou limpeza de cada componente. MODIFICA SET Irá para o menu para alteração do valor restante de horas para manutenção dos componentes. SAIR Retorna ao menu anterior. 7.3 RECOMENDAÇÕES ÚTEIS SOBRE MANUTENÇÃO É recomendável executar periodicamente a manutenção preventiva das seguintes operações:
  • 69. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 69 VERIFICAR o funcionamento perfeito dos dispositivos de monitoramento, controle e comando tais como: manômetros, manovacuômetros, impressora, termostatos, transdutores de pressão, fechamento das portas, etc., bem como possíveis ajustes. A freqüência recomendada é mensal. VERIFICAR a planta hidráulica, controlando a estanqueidade e eliminando eventuais vazamentos. A freqüência recomendada é mensal. VERIFICAR e limpar os filtros tipo Y. A freqüência recomendada é trimestral. VERIFICAR a instalação elétrica com suas relativas conexões. A freqüência recomendada é semestral. VERIFICAR e reapertar sondas e as termoresistências (sensores de temperatura). A freqüência recomendada é mensal. VERIFICAR e lubrificar, quando necessário, as peças móveis. A freqüência recomendada é semestral. VERIFICAR o gerador de vapor elétrico com a desmontagem das resistências de aquecimento e a remoção dos depósitos de calcário. A freqüência recomendada é anual. A seguir são dados alguns valores de referência para execução da manutenção de alguns itens importantes da autoclave. Com a experiência adquirida pelos usuários, estes valores podem ser modificados, desde que se faça um acompanhamento documentado do uso e vida útil dos componentes.
  • 70. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 70 Tabela 1 – Tempo para manutenção de componentes da autoclave COMPONENTE TEMPO RECOMEN- DADO ATIVIDADE Filtro de ar bacteriológico 4320 horas ou 6 meses Substituição. Filtros de descarga da câmara 1440 horas ou 60 dias Limpeza do filtro. Eventual substituição. Válvulas de segurança 2160 horas ou 3 meses Acionar manualmente e vistoria visual. Válvulas de retenção 1440 horas ou 60 dias Teste de vácuo Válvulas pneumáticas 4320 horas ou 6 meses Verificação, através do acionamento via touch screen Bomba de vácuo 4320 horas ou 6 meses Verificar valores de setagem, velocidade de vácuo, ruídos, etc. Bloco de segurança das portas 2160 horas ou 3 meses Verificação visual no acionamento. Guarnição das portas 720 horas ou 1 mês Verificação da integridade física. Gerador 4320 horas ou 6 meses Verificar integridade dos sensores de nível. Compressor de ar (opcional) 720 horas ou 1 mês Verificar sistema pneumático, reguladores de pressão e atuar válvula de alívio. 7.4 LIMPEZA DA AUTOCLAVE Utilize sempre luvas e óculos de proteção. Certifique-se que a autoclave esteja desligada. Algumas superfícies apresentam elevada temperatura. Antes de iniciar a limpeza, espere a temperatura baixar até valores seguros. Todo produto químico utilizado deve ser compatível com o aço inox. Verifique o rótulo do produto antes de aplicá-lo na autoclave. 7.4.1 Interior da câmara Limpeza leve Deve ser realizada no mínimo semanalmente, enquanto não apresentar manchas sobre a superfície polida da câmara:
  • 71. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 71 1. Realizar a limpeza do filtro do dreno (pode ser utilizado ar comprimido para a expulsão de sujidades). 2. Verificar o difusor de vapor da Câmara, desmontando a peça se necessário, efetuar a limpeza e remover possíveis obstruções, reapertar. 3. Verificar a fixação e posicionamento do suporte da sonda do produto (para autoclaves com ciclos líquidos ou formaldeído - LTSF). 4. Lavar com água quente e sabão neutro, usando uma esponja ou pano macio, e eliminar qualquer resíduo de sabão. Limpeza pesada Deve ser realizada sempre que a superfície polida da câmara apresentar manchas, incrustações, ou perda acentuada do brilho: 1. Repetir todos os 4 passos da limpeza leve. 2. Remover as guarnições. 3. Lavar com água quente e com produtos específicos para limpeza de aço inox. 4. Mantenha o produto em contato com a superfície a ser limpa, de acordo com a intensidade da ação requerida, então remova-a, meticulosamente, com água, especialmente nos cantos. 5. Lavar novamente para eliminar qualquer resíduo do produto de limpeza e do sabão. 6. Recolocar e lubrificar as guarnições. Cuidados especiais para melhor preservação da câmara: 1. Nunca use ferramentas pontiagudas ou peças de metal nas superfícies polidas da câmara, pois as mesmas podem ser riscadas. Qualquer risco facilita o aparecimento de incrustações, além de reduzir a vida útil da câmara, por se tratar de um vaso de pressão. 2. Nunca utilize esponjas com abrasivo, pois as mesmas riscam o aço inox. 3. Nunca deixe o dreno com restos de fita adesiva, papel ou outros. Este material dificulta o trabalho da bomba de vácuo, aumento o tempo necessário para o nível de vácuo ser atingido. 4. A freqüência de limpeza é diretamente dependente das características da água, que pode conter diferentes tipos de metais e outros elementos químicos, em quantidades diferentes. O que pode diminuir a freqüência de limpeza pesada é não deixar a incrustarão de resíduos, o que pode obrigar a uma limpeza leve até mesmo diária. 5. Sempre siga as instruções de utilização dos produtos de limpeza específicos para o inox, pois o uso irregular pode danificar a superfície da câmara.
  • 72. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Ministério da Saúde Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001 INSTRUÇÕES DE USO 72 6. Sempre que for utilizado um produto para limpeza de aço inox, as guarnições devem ser retiradas, pois os produtos normalmente utilizam algum elemento ácido, que pode comprometer a integridade da guarnição. Lembrar-se sempre de lubrificar as guarnições com silicone spray. 7.4.2 Exterior da autoclave 1. Realizar a limpeza com pano macio ou esponja (não abrasiva), molhada em água quente ou morna e com sabão neutro. 2. Nunca utilize esponja abrasiva (p.e., Scotch Brite lado verde), palha de aço, instrumentos de metal, que podem danificar a superfície. As chapas são de aço escovado, sendo que a direção do escovamento é sempre a mesma. Qualquer limpeza que seja feita com materiais abrasivos pode danificar irreversivelmente a chapa. 3. Em caso de dúvida sobre os materiais de limpeza que serão utilizados na autoclave, consulte o fornecedor dos mesmos sobre a aplicação em aço inox. 7.5 SUBSTITUIÇÃO E LIMPEZA DA GUARNIÇÃO DA PORTA Para um funcionamento correto e seguro da autoclave é oportuno executar semanalmente a limpeza das guarnições de vedação das portas da câmara. Mensalmente, deve-se verificar mais atentamente a integridade física da mesma, e a substituição da guarnição de vedação das portas é recomendada a cada seis meses. Para estas operações proceder da seguinte forma: 1- Retire a guarnição de seu lugar usando uma ferramenta adequada; não utilize ferramentas pontiagudas; 2- Limpar a guarnição com álcool; 3- Limpar o canal da guarnição com um tecido embebido no álcool utilizando uma ferramenta adequada; não utilize ferramentas pontiagudas; 4- Vaporizar silicone para lubrificar o canal da guarnição, antes de colocá-la novamente; 5- Inserir a guarnição utilizando apenas as mãos.