O documento discute a importância e dignidade da vida humana. Aborda vários tópicos como homicídio, aborto, eutanásia, suicídio, tortura, pena de morte, drogas, condução irresponsável, terrorismo e corrida aos armamentos. Defende que a vida é um dom sagrado e que nenhum ato deve colocar em risco ou tirar a vida de outras pessoas.
2. O Direito à Vida
Atualmente, na nossa cultura, há um interesse geral
pela vida humana e pela preocupação de melhorar
a qualidade de vida quanto aos cuidados de
saúde, a higiene, o ambiente, etc.
No mais fundo do coração humano, existe um
desejo de viver. Mas, apesar deste desejo, há
muitos gestos de destruição e de morte nas
pessoas, o impulso de destruir, de matar…
3. Nós, cristãos, esperamos
que todos tenham uma
consciência muito clara
da dignidade da vida
humana, bem como a
responsabilidade no
respeito, na defesa e na
promoção da mesma.
6. Aborto provocado
intencionalmente
É uma forma de homicídio. E um
atentado à vida humana em
gestação. Como sabemos, com a
fecundação do óvulo inicia-se uma
vida humana. Do óvulo fecundado
não se origina uma vida que dê um
cão ou um gato, mas sim uma
pessoa humana. O aborto
provocado é, pois, a supressão de
uma vida humana no começo ou
em desenvolvimento.
7. Eutanásia
É também uma forma de
homicídio. Trata-se duma ação
ou omissão direta e
intencionalmente realizada para
abreviar ou pôr termo à vida de
um doente a fim de evitar o
sofrimento.
8. Suicídio
É a negação explícita
da dignidade e do
valor da própria
vida, diante de Deus, e
da responsabilidade
em assumi-la, mesmo
no meio das
9. SUICÍDIO NO ALENTEJO
RELACIONADO COM A SOLIDÃO EM
IDOSOS COM MENOS FÉ
O sociólogo Manuel Villaverde Cabral justificou este sábado a elevada taxa de suicídios no Baixo Alentejo com o
facto de se verificarem muitos casos de solidão em pessoas idosas, que não possuem fé católica.
Em declarações à agência Lusa, o diretor do Instituto do Envelhecimento, que esteve num colóquio sexta feira à
noite em Odemira, relacionou o elevado número de suicídios, sobretudo nos homens viúvos, com a solidão, depois
da morte dos cônjuges.
Villaverde Cabral classificou o sexo masculino como "pouco inteligente" e "completamente dependente das
mulheres". No caso dos homens alentejanos, como "pessoas simples e que esperam que a vida seja simples e
natural", a expectativa é de que "as mulheres morram depois deles".
Por isso, o sociólogo não considera que o suicídio nos idosos seja uma "tragédia" mas sim um sinal de que já não
existe "um objetivo", relacionando a alta incidência no Baixo Alentejo com o carácter menos católico da população.
Quando a vida contraria esta expectativa, Villaverde Cabral acredita que as pessoas são "livres de sair pelo próprio
pé", não considerando que seja "uma tragédia" o suicídio de "uma pessoa que não tem um objetivo".
Segundo o sociólogo, é um fenómeno que "não acontece nas famílias gregárias, mais impregnadas de
catolicismo", onde as pessoas "acreditam na vida e na natureza", o que, "de uma forma geral", não se verifica no
10. Tortura e Mutilação
São violências que
atentam contra a
dignidade física e
psíquica da pessoa
humana.
11. Pena de morte
Além de ser inútil como
meio de dissuasão do
crime, é o símbolo duma
violência institucionalizada.
Corre o risco de condenar
inocentes de forma
irreversível.
12. Drogas e Alcoolismo
Destroem a saúde
física, psíquica e espiritual da
pessoa, privam - na da
liberdade e da
responsabilidade. São duas
formas de homicídio ou
suicídio.
13. Condução irresponsável
Por excesso de álcool ou
desrespeito das regras de
trânsito (excesso de
velocidade, manobras
perigosas, etc.), põe – se
em causa a segurança e a
vida das pessoas.
14. Terrorismo
É uma forma moderna de
homicídio voluntário. Tem a
particularidade de matar
indistintamente e
geralmente tenta atingir um
maior número possível de
pessoas.
15. Destruição de cidades e
regiões
Como aconteceu
com a bomba
atómica ou em
zonas do Iraque.
16. Corrida aos armamentos
Além de ser um incentivo à
guerra e à violência, tende a
desviar dinheiro que poderia
servir para saciar a fome a
milhões de pessoas.
17. A vida humana aparece como
um dom de Deus e criação
sua. O valor de cada ser
humano não assenta na sua
beleza física, no êxito ou
lugar social, ou na sua
inteligência. Mas
simplesmente, no facto de
existir como criatura de
Deus, por ele amada.
18. O valor da vida humana não se pode medir ou
quantificar, apesar de que para uns, a vida
humana vale 10 quilos de cerejas, para outros
100 quilos de uvas e ainda mesmo cem mil euros
para outros. No entanto, não há dinheiro que
pague o valor da vida humana, pois ela não é
mercadoria, não é material reciclável, mas é um
dom de Deus dado à própria pessoa. Por
isso, nenhum dom se negoceia, mas respeita-se.
19.
20. Catequistas:
José Parreira;
Susana Santos.
Trabalho realizado por:
Ana Cabilhas;
Diogo Silva;
José Paulo Soares; Grupo de Catequese de
José Pedro Soares; Albergaria-a-Nova
Rui Parreira; 9ºano
Tânia Bastos.
Março de 2012