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A TV INCITA VIOLÊNCIA EM SEUS TELESPECTADORES?


          É sabido que as mídias, e em especial a televisão, bem presente na maioria dos domicílios
brasileiros é assistido por dos que compõem este domicilio, inclusive por crianças de tenra idade e de forma
especial aprendem a manipular o controle remoto; há ainda os que passam grande parte do dia diante de uma
tv, não de forma voluntária, mas porque seus pais ou babás ali os colocam enquanto fazem outras atividades.
          O mercado, tanto de industrialização quanto de comercialização de produção fonográfica, é um
campo de crescimento indiscutível, principalmente quanto de tem um evento de cunho internacional e que
desperte o patriotismo, mesmo que de quatro em quatro ano, a copa do mundo, por exemplo, faz disparar o
comércio de aparelhos televisores, e assim as emissoras têm mais uma clientela a conquistar, uma vez cativa,
esta mesma clientela, que está cada vez mais “televisiva”, pois o acesso aos programas da televisão, está se
diferenciando e se diversificando, cada vez mais aparelhos celulares, computadores, já vem em sua interface
tecnológica, sistema que captam sinais de tv, e com o advento da tv digital e da interatividade que esta
proporciona, a tv analógica terá seu preço reduzido [assim eu creio], o que permitirá que mais pessoas as
adquiram aumentando assim um novo nicho de clientes a ser conquistado.
          Por proporcionar entretenimento, informação, cultura, uma atividade, ainda que passiva, aos estão
assistindo, a tv utiliza deste espaço para vender as mercadorias de seus mantenedores, que em muitas vezes
não passam de uma violência aos princípios éticos, morais, ao vincular matérias impróprias em
determinados horários, ou inadequados para a faixa etária a que se propõe.
          A televisão em si é inofensiva, ofensivos são certos conteúdos que propagam por ela, não somente
pela sua carga, mas e principalmente pela maneira que é levada ao público.
          A violência que se vê pela televisão e pela maneira que é transmitida, transformada em
dramatizações e superexploração do assunto, deixa a entender que o mundo é só violência, e gasta se muito
tempo fazendo cobertura de episódios violentos do que conteúdos informativos reais e que de fato fazem a
população melhorar como ser humano e construção de sua cidadania. "A mídia interfere no fato, dramatiza e
exagera na cobertura do episódio violento", observa Elizabeth Rondelli, do Núcleo de Estudos e Projetos em
Comunicação da UFRJ.
          Vale ressaltar que até programas destinado ao público infanto/juvenil, está impregnado de
violência e de incentivo “a se dar bem na vida” a todo e qualquer custo, por exemplo os episódios do Pica
Pau, são mostras explícitas de violências, também cito o caso do marinheiro Popoye, que apesar de ter
cumprido o papel principal nos anos 1929, apesar de estudos hoje ser contrários1 ao consumo de espinafre, e
nem por isso menos violento, incentivou as crianças naquela época comer a verdura e ainda ajudou na
economia do estado do Texas nos Estados Unidos. Wilker de Jesus Lira relata em seu trabalho monográfico:
O merchandising capitalista no Desenho Bob Esponja2 p.14, cita Calazans em trecho tirado do jornal “A
Tribuna de Santos de 11 de Julho de 1987, Calazans (1992, p. 70),

                                    “Segundo o publicitário Jorge Abid, um dos primeiros veículos do
                                    merchandising foi o marinheiro Popeye, que ajudou o governo americano a
                                    acelerar o consumo de uma supersafra de espinafre. As crianças, que não
                                    eram muito chegadas às verduras em geral, passaram a acreditar que
                                    ficariam fortes como o Popeye, se consumissem espinafre como ele comia”

          A tv então veicula, não somente violência de forma prática, mas manipula pesquisas e atendem a
interesses tecnorracionalista e mensagens sublinhares e até mesmo merchandising, mesmo sabendo ambos,
que tal informação é uma inverdade, Wilker de Jesus Lira, cita novamente Calazans (1992, p. 72) que nos
dá outro exemplo:

                                    Na novela “Pai Herói”3, foram inseridos diversos personagens que
                                    consumiam com prazer e alegria milho verde, inclusive um velhinho que
                                    atribuía ao milho verde sua virilidade. Quinze dias depois de o velhinho
                                    contar o segredo de sua potência sexual, os armazéns da Cobal [o

 ______________
 1 – Telenovela exibida pela Rede Globo em 29 de janeiro a 18 de agosto de 1979.
merchandising foi influenciado pelo governo, devido ao excesso de milho
                               verde nos armazéns da Cobal] estavam vazios de milho verde.

          No caso em discurso, a violência propagada pela Tv, ainda se discute muito sobre a influência que
a mesma exerce sobre seus telespectadores, segundo EURASQUIN (1983), existem dois princípios básicos
a serem considerados: a mimese: frustração + imagem violenta = comportamento agressivo, retrata a
influência da tv sobre uma pessoa frutada que quando assiste cenas de violência, a tendência é que esta
pessoa apresente certos comportamentos de violência: a catarse, que é: frustração + imagem violenta =
diminuição da agressividade, e retrata a influência da tv sobre uma pessoa frustrada, submetida,
involuntariamente ou não, a cenas de violências, libera a tensão e as energias negativas acumuladas
internamente, provocando alívio a esta pessoa e acalmando-a, e esta uma vez calma não pratica atos
violentos.
          O que se vê de acordo com o autor EURASQUIN, cujo estudo é ambíguo, é que não se chegou a
uma conclusão comum se a tv incita ou não os telespectadores a praticarem atos violentos, sendo portando
vastos os pesquisadores, segundo PORTÃO, 1980, que defendem a idéia de que a tv estimula ou dinamiza a
agressividade social.
          A “inconclusão” deste estudo se encontra principalmente por causa que os pesquisadores,
trabalham com definições de violências diferentes, metodologias de pesquisas também diferentes.
Cazenueve (1977) afirma que não existe definitivas às hipóteses segundo a qual a tv incita os receptores à
agressividade e que esta questão divide juristas e profissionais das ciências humanas há décadas.
          Notável é que a tv tem espetacularizado a violência, principalmente pelo enfoque dado a ela, como
também a formatação e editoração da noticia em que envolve a violência, assim como a tv utiliza a imagem,
parte da realidade será ilusão que a população verá, sendo aqui o momento da manipulação das verdades,
onde se omite ou não as informações. (Michaud 1989 p. 50)
          Wilker de Jesus Lira em seu trabalho monográfico em 2005 relata:

                               “ [...]
                               Para divulgar as idéias da classe dominante através da indústria cultural,
                               nenhum instrumento é tão eficiente quanto a televisão. Mas, uma vez que ela
                               foi inventada, não há mais como voltar atrás. A TV e tudo o que ela produziu
                               não pode, simplesmente, desaparecer. E como não pode desaparecer e é uma
                               realidade, só nos resta entender seus mecanismos e fazer o melhor uso
                               possível dela.
                               [...]
                               Entretanto, certamente a educação e o conhecimento podem ser a vacina que
                               imunize os telespectadores contra toda ideologia.”

           Por mais que o ramo fonográfico cresça, mais telespectadores terá e mais este poder paralelo se
consolida, e seu ramo de atuação sempre será adaptados às novas tendências mundiais (se ela não ditar as
novas tendências), é inegável que sempre existirá violência entre nos seres humanos, e que a Tv sempre
noticiará isso, igualmente continuará a espetacularizar a violência, dará grande parte de seu expediente a esta
tipo de noticiário, apesar de que alguns canais de tv já se estarem inovando e mantendo programas mais
educativos, informativos, ainda estamos longe de alcançar um meio de comunicação que seja menos poluído
com violência, e de certa forma compete a nós telespectadores, a escolher o que queremos assistir e
igualmente educar nossas crianças e aos que estão próximos a nós, a ver programas menos sensacionalistas,
e menos violentos, embora não haja estudos suficientes e definitivos se a tv incita a violência, algumas cenas
violentas, por si só já devem ser evitadas.
           Uma vez mudado o pensamento e melhor seleção dos canais, a audiência diminuída, as emissoras
de tvs repensarão sua programação, podendo com isso a população sair ganhando na qualidade e diversidade
de conteúdos, até por que hoje temos pouca opção, haja vista que os programas são quase todos semelhantes.
Fonte de Pesquisa:

http://www2.uol.com.br/vyaestelar/espinafre.htm acesso em 13/03/2011 às 18:02h
http://virtualbooks.terra.com.br/osmelhoresautores/download/O%20merchandisingcapitalistanoDesenhoBob
Esponja.pdf p.14 acesso em 13/03/2011 às 18:35
Material constante no Cd-Rom do curso.




                                                                              Enivaldo Alves da Silva

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A TV INCITA A VIOLÊNCIA

  • 1. A TV INCITA VIOLÊNCIA EM SEUS TELESPECTADORES? É sabido que as mídias, e em especial a televisão, bem presente na maioria dos domicílios brasileiros é assistido por dos que compõem este domicilio, inclusive por crianças de tenra idade e de forma especial aprendem a manipular o controle remoto; há ainda os que passam grande parte do dia diante de uma tv, não de forma voluntária, mas porque seus pais ou babás ali os colocam enquanto fazem outras atividades. O mercado, tanto de industrialização quanto de comercialização de produção fonográfica, é um campo de crescimento indiscutível, principalmente quanto de tem um evento de cunho internacional e que desperte o patriotismo, mesmo que de quatro em quatro ano, a copa do mundo, por exemplo, faz disparar o comércio de aparelhos televisores, e assim as emissoras têm mais uma clientela a conquistar, uma vez cativa, esta mesma clientela, que está cada vez mais “televisiva”, pois o acesso aos programas da televisão, está se diferenciando e se diversificando, cada vez mais aparelhos celulares, computadores, já vem em sua interface tecnológica, sistema que captam sinais de tv, e com o advento da tv digital e da interatividade que esta proporciona, a tv analógica terá seu preço reduzido [assim eu creio], o que permitirá que mais pessoas as adquiram aumentando assim um novo nicho de clientes a ser conquistado. Por proporcionar entretenimento, informação, cultura, uma atividade, ainda que passiva, aos estão assistindo, a tv utiliza deste espaço para vender as mercadorias de seus mantenedores, que em muitas vezes não passam de uma violência aos princípios éticos, morais, ao vincular matérias impróprias em determinados horários, ou inadequados para a faixa etária a que se propõe. A televisão em si é inofensiva, ofensivos são certos conteúdos que propagam por ela, não somente pela sua carga, mas e principalmente pela maneira que é levada ao público. A violência que se vê pela televisão e pela maneira que é transmitida, transformada em dramatizações e superexploração do assunto, deixa a entender que o mundo é só violência, e gasta se muito tempo fazendo cobertura de episódios violentos do que conteúdos informativos reais e que de fato fazem a população melhorar como ser humano e construção de sua cidadania. "A mídia interfere no fato, dramatiza e exagera na cobertura do episódio violento", observa Elizabeth Rondelli, do Núcleo de Estudos e Projetos em Comunicação da UFRJ. Vale ressaltar que até programas destinado ao público infanto/juvenil, está impregnado de violência e de incentivo “a se dar bem na vida” a todo e qualquer custo, por exemplo os episódios do Pica Pau, são mostras explícitas de violências, também cito o caso do marinheiro Popoye, que apesar de ter cumprido o papel principal nos anos 1929, apesar de estudos hoje ser contrários1 ao consumo de espinafre, e nem por isso menos violento, incentivou as crianças naquela época comer a verdura e ainda ajudou na economia do estado do Texas nos Estados Unidos. Wilker de Jesus Lira relata em seu trabalho monográfico: O merchandising capitalista no Desenho Bob Esponja2 p.14, cita Calazans em trecho tirado do jornal “A Tribuna de Santos de 11 de Julho de 1987, Calazans (1992, p. 70), “Segundo o publicitário Jorge Abid, um dos primeiros veículos do merchandising foi o marinheiro Popeye, que ajudou o governo americano a acelerar o consumo de uma supersafra de espinafre. As crianças, que não eram muito chegadas às verduras em geral, passaram a acreditar que ficariam fortes como o Popeye, se consumissem espinafre como ele comia” A tv então veicula, não somente violência de forma prática, mas manipula pesquisas e atendem a interesses tecnorracionalista e mensagens sublinhares e até mesmo merchandising, mesmo sabendo ambos, que tal informação é uma inverdade, Wilker de Jesus Lira, cita novamente Calazans (1992, p. 72) que nos dá outro exemplo: Na novela “Pai Herói”3, foram inseridos diversos personagens que consumiam com prazer e alegria milho verde, inclusive um velhinho que atribuía ao milho verde sua virilidade. Quinze dias depois de o velhinho contar o segredo de sua potência sexual, os armazéns da Cobal [o ______________ 1 – Telenovela exibida pela Rede Globo em 29 de janeiro a 18 de agosto de 1979.
  • 2. merchandising foi influenciado pelo governo, devido ao excesso de milho verde nos armazéns da Cobal] estavam vazios de milho verde. No caso em discurso, a violência propagada pela Tv, ainda se discute muito sobre a influência que a mesma exerce sobre seus telespectadores, segundo EURASQUIN (1983), existem dois princípios básicos a serem considerados: a mimese: frustração + imagem violenta = comportamento agressivo, retrata a influência da tv sobre uma pessoa frutada que quando assiste cenas de violência, a tendência é que esta pessoa apresente certos comportamentos de violência: a catarse, que é: frustração + imagem violenta = diminuição da agressividade, e retrata a influência da tv sobre uma pessoa frustrada, submetida, involuntariamente ou não, a cenas de violências, libera a tensão e as energias negativas acumuladas internamente, provocando alívio a esta pessoa e acalmando-a, e esta uma vez calma não pratica atos violentos. O que se vê de acordo com o autor EURASQUIN, cujo estudo é ambíguo, é que não se chegou a uma conclusão comum se a tv incita ou não os telespectadores a praticarem atos violentos, sendo portando vastos os pesquisadores, segundo PORTÃO, 1980, que defendem a idéia de que a tv estimula ou dinamiza a agressividade social. A “inconclusão” deste estudo se encontra principalmente por causa que os pesquisadores, trabalham com definições de violências diferentes, metodologias de pesquisas também diferentes. Cazenueve (1977) afirma que não existe definitivas às hipóteses segundo a qual a tv incita os receptores à agressividade e que esta questão divide juristas e profissionais das ciências humanas há décadas. Notável é que a tv tem espetacularizado a violência, principalmente pelo enfoque dado a ela, como também a formatação e editoração da noticia em que envolve a violência, assim como a tv utiliza a imagem, parte da realidade será ilusão que a população verá, sendo aqui o momento da manipulação das verdades, onde se omite ou não as informações. (Michaud 1989 p. 50) Wilker de Jesus Lira em seu trabalho monográfico em 2005 relata: “ [...] Para divulgar as idéias da classe dominante através da indústria cultural, nenhum instrumento é tão eficiente quanto a televisão. Mas, uma vez que ela foi inventada, não há mais como voltar atrás. A TV e tudo o que ela produziu não pode, simplesmente, desaparecer. E como não pode desaparecer e é uma realidade, só nos resta entender seus mecanismos e fazer o melhor uso possível dela. [...] Entretanto, certamente a educação e o conhecimento podem ser a vacina que imunize os telespectadores contra toda ideologia.” Por mais que o ramo fonográfico cresça, mais telespectadores terá e mais este poder paralelo se consolida, e seu ramo de atuação sempre será adaptados às novas tendências mundiais (se ela não ditar as novas tendências), é inegável que sempre existirá violência entre nos seres humanos, e que a Tv sempre noticiará isso, igualmente continuará a espetacularizar a violência, dará grande parte de seu expediente a esta tipo de noticiário, apesar de que alguns canais de tv já se estarem inovando e mantendo programas mais educativos, informativos, ainda estamos longe de alcançar um meio de comunicação que seja menos poluído com violência, e de certa forma compete a nós telespectadores, a escolher o que queremos assistir e igualmente educar nossas crianças e aos que estão próximos a nós, a ver programas menos sensacionalistas, e menos violentos, embora não haja estudos suficientes e definitivos se a tv incita a violência, algumas cenas violentas, por si só já devem ser evitadas. Uma vez mudado o pensamento e melhor seleção dos canais, a audiência diminuída, as emissoras de tvs repensarão sua programação, podendo com isso a população sair ganhando na qualidade e diversidade de conteúdos, até por que hoje temos pouca opção, haja vista que os programas são quase todos semelhantes.
  • 3. Fonte de Pesquisa: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/espinafre.htm acesso em 13/03/2011 às 18:02h http://virtualbooks.terra.com.br/osmelhoresautores/download/O%20merchandisingcapitalistanoDesenhoBob Esponja.pdf p.14 acesso em 13/03/2011 às 18:35 Material constante no Cd-Rom do curso. Enivaldo Alves da Silva