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O contributo da Gestão
da Informação e do
Conhecimento nos
Ecossistemas de e/b-
learning
Paula Peres (pperes@iscap.ipp.pt)
Politécnico do Porto
ISCAP
Games Interaction and Learning Technologies R&D Center
Porto, Portugal
Objetivo
• Contributo da Gestão da Informação e do Conhecimento nos
Ambientes de e/b-learning
• Revisão da literatura relativamente aos seguintes conceitos:
• Gestão do Conhecimento e Gestão da Informação
• Aprendizagem Organizacional
• e-Learning e b-Learning
• Ensino a Distância e Educação a Distância
• Acrescenta a Prática nesta área deste 2003
CONTEXTO
• O conhecimento resulta das nossas experiências, valores e informação contextual
• Esta é uma sociedade dinâmica de contínuas alterações, às quais não se excluem os ambientes de ensino
e aprendizagem
• Os conhecimentos individuais dos profissionais e colaboradores tornaram-se um recurso valioso às IES,
nomeadamente, no que concerne aos ambientes de e/b-learning
• Importa entender a gestão do conhecimento como uma vantagem competitiva, aceleradora dos
processos de inovação e transformação digital, principalmente, quando existe uma tendência cada vez
maior à globalização da educação superior
• Não basta criar novos conhecimentos, é necessário saber geri-los e partilhá-los no enquadramento
evolutivo da atividade das IES
• As ferramentas tecnológicas que são usadas como suporte à gestão do conhecimento podem e devem
ser utilizadas para gerir o conhecimento advindo dos espaços de educação online
Modelo SECI em EaD
Modelo SECI Exemplo de Práticas de gestão do conhecimento em EaD
Socialização
(Tácito-Tácito)
Programas de Tutoria para os estudantes
Suporte aos docentes
Partilha de boas práticas
Brainstorming
Nonaka e Takeuchi apresentam o modelo SECI que explica como as interações entre o conhecimento tácito e
explicito podem resultar em conhecimento organizacional.
De seguida apresenta-se as práticas de GC consideradas mais importantes pelos 22 docentes do P.PORTO
envolvidos em projetos de desenvolvimento de sistemas de educação a distância na instituição.
A socialização, envolve a partilha de conhecimento tácito entre indivíduos.
Modelo SECI em EaD
Modelo SECI Exemplo de Práticas de gestão do conhecimento em EaD
Externalização
Tácito-Explicito
Fóruns técnicos
Ações de Formação
Memória Organizacional
Encontros técnicos
A externalização requer a expressão do conhecimento tácito e a sua tradução em formas compreensíveis que possam ser
entendidas por outros, isto significa que as ideias e intenções do indivíduo se fundem e se integram com as do grupo.
Portanto, existe uma conversão de conhecimento tácito em conhecimento explicito
Modelo SECI em EaD
Modelo SECI Exemplo de Práticas de gestão do conhecimento em EaD
Internalização
Explicito-Tácito
Rotação de funções técnicas
Rotação de funções de gestão
Estágios
Reuniões presenciais
A internalização é o processo de incorporação do conhecimento explicito em conhecimento tácito, internalizando as
experiências adquiridas através de outros modelos de criação de conhecimento na forma de modelos mentais partilhados e
práticas de trabalho.
Modelo SECI em EaD
Modelo SECI Exemplo de Práticas de gestão do conhecimento em EaD
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A combinação, por sua vez, é o processo de criar conhecimento explicito ao juntar conhecimento explicito de um número
variado de fontes.
O indivíduos trocam e combinam os seus conhecimentos explícitos através de chamadas, reuniões, memorandos, entre outras
formas de comunicação.
RESULTADOS
Verifica-se também pelas narrativas obtidas que a forma como se gere a informação e o conhecimento que é possível
extrair dos ecossistemas de e/b-learning tem implicações diretas no sucesso de cada iniciativa e pode ser enquadrado
em diferentes níveis de informação:
O contributo da Gestão
da Informação e do
Conhecimento nos
Ecossistemas de e/b-
learning
Paula Peres (pperes@iscap.ipp.pt)
Politécnico do Porto
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O Contributo da Gestão da Informação e do Conhecimentos nos Ecossistemas de e/b-learning

  • 1. O contributo da Gestão da Informação e do Conhecimento nos Ecossistemas de e/b- learning Paula Peres (pperes@iscap.ipp.pt) Politécnico do Porto ISCAP Games Interaction and Learning Technologies R&D Center Porto, Portugal
  • 2. Objetivo • Contributo da Gestão da Informação e do Conhecimento nos Ambientes de e/b-learning • Revisão da literatura relativamente aos seguintes conceitos: • Gestão do Conhecimento e Gestão da Informação • Aprendizagem Organizacional • e-Learning e b-Learning • Ensino a Distância e Educação a Distância • Acrescenta a Prática nesta área deste 2003
  • 3. CONTEXTO • O conhecimento resulta das nossas experiências, valores e informação contextual • Esta é uma sociedade dinâmica de contínuas alterações, às quais não se excluem os ambientes de ensino e aprendizagem • Os conhecimentos individuais dos profissionais e colaboradores tornaram-se um recurso valioso às IES, nomeadamente, no que concerne aos ambientes de e/b-learning • Importa entender a gestão do conhecimento como uma vantagem competitiva, aceleradora dos processos de inovação e transformação digital, principalmente, quando existe uma tendência cada vez maior à globalização da educação superior • Não basta criar novos conhecimentos, é necessário saber geri-los e partilhá-los no enquadramento evolutivo da atividade das IES • As ferramentas tecnológicas que são usadas como suporte à gestão do conhecimento podem e devem ser utilizadas para gerir o conhecimento advindo dos espaços de educação online
  • 4. Modelo SECI em EaD Modelo SECI Exemplo de Práticas de gestão do conhecimento em EaD Socialização (Tácito-Tácito) Programas de Tutoria para os estudantes Suporte aos docentes Partilha de boas práticas Brainstorming Nonaka e Takeuchi apresentam o modelo SECI que explica como as interações entre o conhecimento tácito e explicito podem resultar em conhecimento organizacional. De seguida apresenta-se as práticas de GC consideradas mais importantes pelos 22 docentes do P.PORTO envolvidos em projetos de desenvolvimento de sistemas de educação a distância na instituição. A socialização, envolve a partilha de conhecimento tácito entre indivíduos.
  • 5. Modelo SECI em EaD Modelo SECI Exemplo de Práticas de gestão do conhecimento em EaD Externalização Tácito-Explicito Fóruns técnicos Ações de Formação Memória Organizacional Encontros técnicos A externalização requer a expressão do conhecimento tácito e a sua tradução em formas compreensíveis que possam ser entendidas por outros, isto significa que as ideias e intenções do indivíduo se fundem e se integram com as do grupo. Portanto, existe uma conversão de conhecimento tácito em conhecimento explicito
  • 6. Modelo SECI em EaD Modelo SECI Exemplo de Práticas de gestão do conhecimento em EaD Internalização Explicito-Tácito Rotação de funções técnicas Rotação de funções de gestão Estágios Reuniões presenciais A internalização é o processo de incorporação do conhecimento explicito em conhecimento tácito, internalizando as experiências adquiridas através de outros modelos de criação de conhecimento na forma de modelos mentais partilhados e práticas de trabalho.
  • 7. Modelo SECI em EaD Modelo SECI Exemplo de Práticas de gestão do conhecimento em EaD Combinação Explicito-explicito Relatório de Benchmarking Encontros de lições aprendidas e respetivos registos Fóruns de discussão online Reuniões de revisão após a ação e respetivos registos Catálogos de especialistas Comunidades de práticas online Portais/ intranet/extranet Grupo Online de revisão de projetos Registos de indicadores de performance (KPI) Repositório de informações Sistemas de Workflow A combinação, por sua vez, é o processo de criar conhecimento explicito ao juntar conhecimento explicito de um número variado de fontes. O indivíduos trocam e combinam os seus conhecimentos explícitos através de chamadas, reuniões, memorandos, entre outras formas de comunicação.
  • 8. RESULTADOS Verifica-se também pelas narrativas obtidas que a forma como se gere a informação e o conhecimento que é possível extrair dos ecossistemas de e/b-learning tem implicações diretas no sucesso de cada iniciativa e pode ser enquadrado em diferentes níveis de informação:
  • 9. O contributo da Gestão da Informação e do Conhecimento nos Ecossistemas de e/b- learning Paula Peres (pperes@iscap.ipp.pt) Politécnico do Porto ISCAP Games Interaction and Learning Technologies R&D Center Porto, Portugal

Notas do Editor

  1. A adoção dos sistemas de e/b-Learning Quebrar resistências – aculturação Resultou do processo de investigação – r
  2. Atualmente, vivemos na era da informação e do conhecimento. O conhecimento resulta das nossas experiências, valores e informação contextual contruída sobre dados que recolhemos e os organizamos de forma útil. Esta é uma sociedade dinâmica de contínuas alterações, às quais não se excluem os ambientes de ensino e aprendizagem. Os conhecimentos individuais dos profissionais e colaboradores tornaram-se um recurso valioso às Instituições de Ensino Superior (IES), nomeadamente, no que concerne aos ambientes de e/b-learning. O conhecimento sobre o recurso às tecnologias e ferramentas da informação para suportar o ensino e a aprendizagem é cada vez mais um elemento preponderante na evolução das IES. Soluções de e/b-learning, entre elas o LMS (Learning Management System), constituem um instrumento indissociável da práticas diárias das IES. Diante do desafio constante do ensino-aprendizagem, investigação e compromisso societal que as instituições enfrentam, é crucial explorar estratégias de gestão do conhecimento que facilitem a apropriação tecnológica. Importa, assim, entender a gestão do conhecimento como uma vantagem competitiva, aceleradora dos processos de inovação e transformação digital, principalmente, quando existe uma tendência cada vez maior à globalização da educação superior. Não basta criar novos conhecimentos, é necessário saber geri-los e partilhá-los no enquadramento evolutivo da atividade das IES. Torna-se premente a reflexão sobre o uso de técnicas e ferramentas de gestão do conhecimento para promover melhorias no desenvolvimento de projetos de educação a distância. As ferramentas tecnológicas que são usadas como suporte à gestão do conhecimento podem e devem ser utilizadas para gerir o conhecimento advindo dos espaços de educação online. Estas ferramentas incluem soluções de LMS, intranet; servidores web e browsers, mensagens em tempo real; portal corporativo, videoconferência, repositório de conhecimentos e memória organizacional, fóruns de discussão, mapas de conhecimento, armazenamento de conteúdos, wikis, entre outras.
  3. .
  4. As práticas de partilha e transferência de informação e conhecimento surgem como pilares para a eficácia dos ecossistemas de ensino e aprendizagem online. Verifica-se que as práticas de gestão do conhecimento favorecem a aprendizagem de como criar, gerir, manter e fazer evoluir um sistema de educação a distancia, potencializando a inovação e proporcionando avanços no conhecimento organizacional. Através da interação entre os membros da organização é possível estabelecer novas conexões e canais de partilha de conhecimento que estimulam a criação de novos fluxos de informação organizacional. Mais do que partilhar informações, ao partilhar experiências, as pessoas atribuem valor à informação e incorporam-nas seus processos cognitivos, interpretando-as e transmitindo aquilo que é absorvido como novo conhecimento.