Cartilha com o Projeto Completo-metodologiasdeensinoparasalasmultisseriadas.pdf

AUTORES: Aila Santos de Andrade | Aldeiza Silva de Oliveira |
Alessandra de Souza Fonseca | Anne Caroline Freitas Vieira de Aragão
| Andrea Costa do Prado | Claudina Azevedo Maximiano | Marceli
Damasceno Rodrigues | Noemi Soares de Oliveira | Ofélia Munhois
Pereira | Valcleice Santos da Silva Apurinã | Vanessa Araújo Galvão
livro trata de questões metodológicas
e de fundamentação legal para a prá-
tica docente em sala multisseriada. Apresenta
experiências desenvolvidas por professores e
estimula o/a professor/a a acusar sua criativi-
dade na busca de fazer do planejamento um
espaço de estimulo a autoria de propostas
metodológicas que dialoguem com a realida-
de das comunidades e aldeias.
A proposta deste livro
é colaborar com o trabalho de
professores/as que atuam em
sala de aula multisseriadas na re-
gião doMédioPurus. Ser um sub-
sídio de apoio ao planejamento
das atividades docentes e insti-
gar a criatividade do professor/a
em seu fazer pedagógico.
A equipe organizadora
deste livro é formada por profes-
sores/pesquisadores do Institu-
to Federal do Amazonas, antro-
pólogas que atuam no Amazonas
acompanhando os movimentos
sociais e as questões relaciona-
das a educação e diversidade.
As autoras são pesquisado-
ras que atuam diretamente no
Observatório de Educação do
campo/flores e indígena da re-
gião do Médio Purus. Uma equi-
pe multidisciplinar formada por:
pedagogas, antropólogas, filó-
sofas, Licenciada em Letras,
Engenheira Florestal e Assisten-
te Social.
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Conselho Editorial Autografia
Adriene Baron Tacla
Doutora em Arqueologia pela Universidade de Oxford;
Professora do Departamento de História da Universidade Federal Fluminense.
Ana Paula Barcelos Ribeiro da Silva
Doutora em História Social pela UFF;
Professora Adjunta de História do Brasil do DCH e do PPGHS da UERJ/FFP.
Daniel Chaves
Pesquisador do Círculo de Pesquisas do Tempo Presente/CPTP;
Pesquisador do Observatório das Fronteiras do Platô das Guianas/OBFRON;
Professor do Mestrado em Desenvolvimento Regional - PPGMDR/Unifap.
Deivy Ferreira Carneiro
Professor do Instituto de História e do PPGHI da UFU;
Pós-doutor pela Université Paris I - Panthéon Sorbonne.
Elias Rocha Gonçalves
Professor/Pesquisador da SEEDUC/RJ.
Elione Guimarães
Professora e pesquisadora do Arquivo Histórico de Juiz de Fora.
Rivail Rolim
Professor do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História-UEM-PR.
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Rio de Janeiro, 2022
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DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO (CIP)
(EDOC BRASIL, BELO HORIZONTE/MG)
M593 Metodologias de ensino para salas multisseriadas na região do Médio Purus /
Organizadores Claudina Azevedo Maximiano, Francine Pereira Rebelo. – Rio de
Janeiro, RJ: Autografia, 2022.
86 p. : 14 x 21 cm
ISBN 978-85-518-4838-8
1. Educação. 2. Prática de ensino. 3. Professores – Formação. I. Título.
CDD 371.72
Elaborado por Maurício Amormino Júnior – CRB6/2422
Metodologias de ensino para salas multisseriadas na região do Médio Purus
maximiano, Claudina Azevedo (org.)
rebelo, Francine Pereira (org.)
1ª edição, outubro de 2022.
Editora Autografia Edição e Comunicação Ltda.
Rua MayrinkVeiga, 6 – 10° andar, Centro
rio de janeiro, rj – cep: 20090-050
www.autografia.com.br
Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução deste livro com fins comerciais sem
prévia autorização do autor e da Editora Autografia.
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SUMÁRIO
AUTORAS�� 7
CONHECENDO OS PERSONAGENS DO LIVRO�� 9
APRESENTAÇÃO DO OBSERVATÓRIO DE EDUCAÇÃO DO
CAMPO/FLORESTA E INDÍGENA�� 11
CONVERSANDO SOBRE LEGISLAÇÃO: NOSSOS DIREITOS
NA EDUCAÇÃO EM CANUTAMA, LÁBREA E PAUINI�� 15
BNCC: BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR�� 26
METODOLOGIAS PARA AS SALAS MULTISSERIADAS�� 29
PLANOS DE AULA�� 43
TRABALHANDO COM PROJETOS�� 53
PORTFÓLIO COMO EXEMPLO DE METODOLOGIA �� 65
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS�� 83
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AUTORAS
Aldeiza Silva de Oliveira, formada em curso Normal Superior
de graduação, na modalidade licenciatura e aluna do Curso de
Especialização em Desenvolvimento, Etnicidade e Políticas Pú-
blicas na Amazônia – DEPPA
Anne Caroline Freitas Vieira de Aragão, licenciatura plena em
Filosofia e aluna do Curso de Especialização em Desenvolvi-
mento, Etnicidade e Políticas Públicas na Amazônia – DEPPA,
IFAM e CMZL
Vanessa Araújo Galvão, graduada em Serviço Social e mestran-
da em Serviço Social e Sustentabilidade na Amazônia — UFAM
Andréa Costa do Prado, licenciatura em Pedagogia, mestranda
em Ensino das Ciências Ambientais – PROFCIAM
Alessandra de Souza Fonseca, engenheira florestal, professora
do IFAM
Aila Santos de Andrade, bolsista do Observatório de Educação
do Campo/Floresta e Indígena da Região do Médio Purus
Marceli Damasceno Rodrigues, bolsista do Observatório de
Educação do Campo/Floresta e Indígena da Região do Mé-
dio Purus
Valcleice Santos da Silva Apurinã, bolsista do Observatório de
Educação do Campo/Floresta e Indígena da Região do Mé-
dio Purus
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Claudina Azevedo Maximiano, antropóloga e professora
do IFAM
Ofélia Munhois Pereira, graduada em Letras, aluna do curso
de especialização em Desenvolvimento, Etnicidade e Políticas
Públicas na Amazônia – IFAM
Noemi Soares de Oliveira em Filosofia, aluna do curso de espe-
cialização em Desenvolvimento, Etnicidade e Políticas Públicas
na Amazônia – DEPPA, IFAM e CMZL
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CONHECENDO OS
PERSONAGENS DO LIVRO
Peixe-boi, o Buma, nome desse mamífero na Língua
do Povo Paumari. O peixe-boi do nosso livro é um
professor que atua há muito tempo na educação na
região do Médio Rio Purus e sabe muita coisa, tem
muitoconhecimentosobreeducaçãoparanosensinar.
Tartaruga, Siri, nome na língua do Povo Jarawara, é
uma professora nova, curiosa em aprender um pou-
co mais sobre como trabalhar melhor em uma sala
multisseriada.
Lombisomem (escrito assim mesmo, como é chama-
do nas estórias populares) é um personagem muito
conhecido no município de Pauini. Neste livro, ele
aparece fazendo a interação com os professores e
pedindo explicações para o Prof. Buma.
HISTÓRIA DO LOMBISOMEM DE PAUINI
Lá em Pauini tem um homem que vira lombisomem. Para ele vi-
rar, vai à meia noite se banhar onde o burro e o cavalo costumam
tomar banho. Aí, ele se transforma em lobisomem e sai pela
cidade, nas ruas à noite. Dizem que esse homi é o José Candido.
Uma noite um rapaz chamado Custódio deu uma furadinha
com a ponta da faca nele pensando que era o “bicho”. E ele se
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transformou em humano de novo, e desse dia em diante ele não
virou mais lobisomem. Quando se tira o sangue, ele não volta a
ser mais lombisomem.
O José Candido foi furado na pá, o Custódio sabia que ele era
mau, e quando derramou o sangue dele nunca mais apareceu
lobisomem em Pauini.
Nesse tempo, Pauini era pequeno, e só tinha a parte da cidade
baixa, a cidade de cima tinha só a rua principal PN 01, o almo-
xarifado. Foi exatamente no almoxarifado onde o lobisomem foi
atacado e virou gente pra sempre.
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APRESENTAÇÃO DO
OBSERVATÓRIO DE
EDUCAÇÃO DO CAMPO/
FLORESTA E INDÍGENA
Ronilson de Sousa Lopes
Pensando em Educação
A professora Claudina,
Co’as mulheres na ciência,
Pela centelha divina,
Projetou pro amanhã
E aprovou na FAPEAM,
Um projeto que fascina.
É um observatório
Dedicado à Educação
Do Campo, da Floresta
E Indígena, dessa região
Do nosso Médio Purus,
E assim poder lançar luz
Sobre essa discussão.
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Sendo direcionado
A partir da própria lida
Entendendo a vida
Em um plantio de feijão...
Que a Língua Portuguesa,
A Geografia, a História...
Podem ser articuladas
Com as muitas memórias
Do seu José, do seu João...
Da comunidade, região...
Em cada trajetória.
Os desafios são muitos:
Salas multisseriadas,
Poucos recursos didáticos,
Trabalho em tripla jornada.
Transformar em dados a vida
Pra referenciar outras lidas
É uma das metas traçadas.
Muito obrigado, Claudina
Por nos ensinar a sonhar!
E também a sua formação docente,
Tendo como objetivo
Articular habilmente
Dentro da metodologia
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O saber do dia a dia
O viver da nossa gente.
Mostrando ser possível
Fazer multiplicação,
Conta de mais e de menos
Tabuada e divisão
A equipe
Que está a lhe apoiar.
Muito obrigado, IFAM!
Obrigado, FAPEAM!
E aos que irão se formar.
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CONVERSANDO SOBRE LEGISLAÇÃO:
NOSSOS DIREITOS NA EDUCAÇÃO
EM CANUTAMA, LÁBREA E PAUINI
Professor, você sabe o que é a
Constituição Federal?
A Constituição Federal de 1988, a lei-maior do País, e nela po-
demos encontrar os direitos fundamentais dos cidadãos, e entre
eles, o direito à Educação!
E, para que esse direito seja efetivado, foi criada outra lei, a Lei
de Diretrizes e Bases da Educação, a famosa LDB (Lei 9394/96),
é ela que define e organiza todo o sistema educacional brasileiro.
Na da LDB, você, professor, encontra artigos que garantem que
o ensino de seus alunos, sejam eles de escolas do campo/floresta
ou escolas indígenas, possuam tratamento diferenciado das
demais escolas do sistema de ensino.
Art. 23. A educação básica poderá organizar-se em séries anuais,
períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de
estudos, grupos não seriados, com base na idade, na competên-
cia e em outros critérios, ou por forma diversa de organização,
sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o
recomendar.
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Art. 26. Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e
do ensino médio devem teruma base nacional comum, a sercomple-
mentada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento es-
colar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regio-
nais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos.
Veja os artigos 23 e 26 da LDB.
Bem Lembrado amigo, Buma! Existem
artigos que garantem outros direitos, como
a elaboração de um calendário escolar
diferenciado, merenda regionalizada, ensino
bilíngue e intercultural, e por aí vai.
Veja, professor!!! A LDB dá abertura de
muitas possibilidades para que de fato as
escolas possam responder as demandas da
comunidade e oferecer aos alunos um melhor
processo ensino- aprendizagem respeitando as
tradições do seu povo e a vida da comunidade.
Professor, que tal baixar a LDB no
seu celular para ter acesso aos outros
diversos direitos que são garantidos nesse
documento?Você pode começar pela
leitura dos artigos 4; 23; 26; 28; 78; e 79.
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A partir da LDB temos as Diretrizes para Educação
Escolar Indígena e Educação do Campo/Floresta
As diretrizes voltadas para a educação escolar indígena referem-
-se ao reconhecimento dos direitos dos povos indígenas.
Art. 78 da LDB. O Sistema de Ensino da União, com a colaboração
das agências federais de fomento à cultura e de assistência aos
índios, desenvolverá programas integrados de ensino e pesquisa,
para oferta de educação escolar bilíngue e intercultural aos povos
indígenas, com os seguintes objetivos:
I- proporcionar aos índios, suas comunidades e povos, a recu-
peração de suas memórias históricas; a reafirmação de suas
identidades étnicas; a valorização de suas línguas e ciências;
II - garantir aos índios, suas comunidades e povos, o acesso
às informações, conhecimentos técnicos e científicos da so-
ciedade nacional e demais sociedades indígenas e não-índias
(BRASIL, 1996).
Para a educação escolar do campo/floresta, o ensino deve dialo-
gar com a realidade das comunidades:
Art. 28 da LDB. Na oferta de educação básica para a população
rural, os sistemas de ensino promoverão as adaptações necessárias
à sua adequação às peculiaridades da vida rural e de cada região,
especialmente:
I-conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais ne-
cessidades e interesses dos alunos da zona rural;
II -organização escolar própria, incluindo adequação do
calendário escolar às fases do ciclo agrícola e às condições
climáticas; III – adequação à natureza do trabalho na zona rural
(BRASIL, 1996).
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Professor, você sabe como é
organizado a educação formal no
Brasil, no Estado e no Município?
Quem organiza a educação no Brasil é o MINISTÉRIO DA EDU-
CAÇÃO (MEC).
O MEC É principal órgão responsável
pela educação no País, é ele
quem elabora e executa a Política
Nacional de Educação (PNE).
Vou entrar nessa história para dizer que é
o MEC que envia os recursos para manter
a educação nos Estados e Municípios.
Professor,vocêsabeoqueéoFUNDEB?Eleéumfundoquereúne
um conjunto de diversos recursos financeiros e os redistribui aos Es-
tadoseMunicípiosparaquesemantenhafuncionandotodasaseta-
pasdaeducaçãobásicaetambémparaasuavalorização,professor.
Um dos recursos redistribuídos pelo FUNDEB
é para a merenda escolar, esse repasse é feito
diretamente aos estados e municípios.
A Legislação que rege o FUNDEB prevê que
o percentual mínimo de 70% dos valores
do fundo devem ser direcionados para a
valorização salarial dos servidores da Educação.
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Conhecendo os principais Conselhos...
Os Conselhos são as principais instâncias de controle social. O
Conselho Municipal de Educação é muito importante na cons-
trução de uma educação com qualidade.
Dele podem participar representantes
da prefeitura, da comunidade
escolar e da sociedade civil.
Sua existência está respaldada na Constituição Federal de 1988,
na LDB n° 9394/96 e no PNE, na estratégia 19.5 da meta 19:
“estimular a constituição e o fortalecimento de conselhos escolares
e conselhos municipais de educação, como instrumentos de parti-
cipação e fiscalização na gestão escolar e educacional, inclusive por
meio de programas de formação de conselheiros, assegurando-se
condições de funcionamento autônomo” (Brasil, 2014).
O Conselho de Alimentação Escolar-CAE
Caros professores, vocês sabiam que
existe o Conselho de Alimentação
Escolar, conhecido pela sigla: CAE?
O CAE - é um órgão colegiado de caráter fiscalizador, perma-
nente, deliberativo e de assessoramento, instituído nos Estados,
no Distrito Federal e nos Municípios. Deve ser composto por, no
mínimo, 7 (sete) membros titulares e seus respectivos suplentes,
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sendo, representantes do Poder Executivo, trabalhadores da
educação, alunos, pais de alunos.
Possui a função de zelar pela concretização da alimentação esco-
lar de qualidade, por meio da fiscalização dos recursos públicos
repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa-
ção (FNDE), que complementa o recurso dos Estados, Distrito
Federal e Municípios, para a execução do Programa Nacional de
Alimentação Escolar-PNAE.
A merenda escolar deve ser regionalizada!
A partir do orçamento do PNAE, 30% desse total devem ser
investidos na compra direta de produtos da agricultura familiar,
isso significa que, pode ser produzida na própria região ou
local de consumo, alguns desses ingredientes que podem ser
inseridos na alimentação escolar desses estudantes são: açaí com
tapioca, macaxeira, suco de polpa de frutas, feijão da praia, den-
tre outros. O mais importante é que ela pode ser comprada dos
próprios comunitários, gerando uma renda extra e garantindo
uma merenda mais saudável e livre de conservantes.
Agora vamos verificar como está organizada a Educação
no Estado do Amazonas.
A Secretaria de Educação do Estado do Amazonas-SEDUC é
responsável pela execução da educação básica: ensino funda-
mental e médio e outras modalidades de ensino.
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Por causa das longas distâncias, a SEDUC chega até as nossas
comunidades e aldeias através do Ensino Presencial com Media-
ção Tecnológica-EPMT — que consiste em aulas mediadas por
tecnologia.
Ensino Presencial com Mediação Tecnológica?
Parece complicado! Como isso funciona?
As aulas são ministradas por professores no centro de mídias,
que fica localizado em Manaus e são transmitidas via satélite
aos alunos das diversas comunidades do campo/floresta e
aldeias indígenas. Nessas comunidades e aldeias, os alunos
acompanham as aulas pela televisão e esclarecem suas
dúvidas com a ajuda do professor que fica em sala de aula,
auxiliando o aluno.
E no munícipio como funciona?
Nos municípios, a responsável pela área educacional é a Secretaria
MunicipaldeEducação,aSEMECouSEMED,planejando,coorde-
nando e controlando todos os serviços educacionais no município.
As Secretarias Municipais de Educação se organizam por meio de
coordenações, como porexemplo: coordenação escolarIndígena,
coordenação das escolas rurais, equipes multidisciplinares. Estas
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buscam realizar planejamentos para alcançar a qualidade do tra-
balho em sintonia com as metas do Plano Municipais de Educação.
Conhecendo os Planos de Educação
Buma, você conhece os planos de educação?
Conheço sim, afinal todo professor deve
saber! Eles são 3: Plano Nacional de Educação
– PNE, Plano Estadual de Educação – PEE,
Plano Municipal de Educação - PME
Cada um deles são elaborados a cada 10 anos. Deve ser construí-
do de forma democrática, com a participação de toda comuni-
dade escolar. É o PME de cada município que estabelece metas
e diretrizes a serem alcançadas. É a partir dessa Lei que toda a
comunidade escolar pode cobrar seus direitos e juntos construir
uma educação com qualidade e que atenda às suas necessidades.
Me conte um pouco sobre os Planos
Municipais de Canutama, Lábrea e Pauini.
Algumas metas são especificas para as
escolas do campo/floresta e indígenas.
Trazem os mais diversos temas: transporte,
calendário escolar especial, material
didático, formação de professores ...
dentre outros.Você precisa conhecer!
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O PME do Município de Lábrea foi instituído pela Lei Municipal
N° 446 de 21 de dezembro de 2020. Veja algumas estratégias
para se alcançar as metas:
Estratégia 2.7 da Meta 2: Desenvolver em regime de colaboração
com a união e estado o uso de tecnologias pedagógicas que
combinem, de maneira articulada, à organização do tempo e das
atividades didáticas entre a escola e o ambiente comunitário, em
prol da educação do campo e da educação indígena.
Estratégia 6.5 da Meta 6: Atender às escolas das comunidades
rurais na oferta de educação em tempo integral, com base em con-
sulta livre, prévia e informada, considerando-se as peculiaridades
locais.
Estratégia 7.2 da Meta 7: Garantir, em regime de colaboração
transporte gratuito de qualidade e contínua para todos os estu-
dantes da educação do campo na faixa etária da educação escolar
obrigatória.
Estratégia 12.10 da Meta 12: Expandir, em regime de colaboração,
atendimento específico a populações do campo e indígena, em re-
lação a acesso, permanência, conclusão e formação de profissionais
para atuação junto a estas populações.
O PME do Município de Pauini pela Lei Municipal N° 248 de 14
de julho de 2015.
Estratégia 7.5 da Meta 7: Desenvolver pesquisas de modelos alter-
nativos de atendimento escolar para a população das comunidades
rurais que considerem as especificidades locais e as boas práticas
estaduais e de outros municípios com realidades semelhantes.
Estratégia 20.11 da Meta 20: Assegurar no orçamento público
municipal recursos para a oferta da educação básica nas escolas do
campo e nas áreas indígenas, firmando ainda regime de colabora-
ção com o governo estadual e federal;
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O Plano Municipal de Educação de Canutama pela Lei N° 391
de 19 de junho de 2015.
Estratégia 7.4 da Meta 7: Ampliar a oferta de transporte gratuito
para todos os estudantes da Educação Básica do Campo/Rural,
mediante renovação e padronização integral da frota de veículos,
de acordo com especificações definidas pelo INMETRO, e finan-
ciamento compartilhado, com participação do Estado e União,
proporcional às necessidades do município, visando a reduzir a
evasão escolar e o tempo médio de deslocamento a partir de cada
situação local.
Estratégia 15.5 da Meta 5: Acompanhar a implementação progra-
mas específicos para formação de professores para as populações
do campo e povos indígenas, ensejando a valorização e o forta-
lecimento das línguas indígenas na formação e qualificação de
professores indígenas e na educação básica intercultural oferecida
nas escolas indígenas.
Estratégia 18.7 da Meta 18: Garantir vagas em concurso público
considerando as especificidades socioculturais dos povos indígenas
no provimento de cargos efetivos para as escolas indígenas.
Lembre-se: Cada secretaria municipal
de educação possuí uma comissão
de monitoramento dos PME, que
periodicamente se reuni para avaliar
as metas atingidas. Fique atento!
Busque o Plano Municipal de sua cidade na
Secretaria de Educação e baixe outras pela
internet outras Leis que garantem nossos direitos!
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Referências:
BRASIL [Constituição (1988)]. Constituição da República Federa-
tiva do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Brasília, 1988.
Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/
id/518231/CF88_Livro_EC91_2016.pdf. Acessado em: 11/08/2022.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CEB
nº 01/2002. Diretrizes Operacionais para a Educação Básica do
Campo. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/
CEB012002.pdf Acessado em: 11/08/2022.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Lei nº 9.394, de 20 de de-
zembro 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
Brasília, DF, 1996. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/
bitstream/handle/id/70320/65.pdf. Acessado em: 11/08/2022.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Lei nº 13.005 de 25 de
junho de 2014. Estabelece o Plano Nacional de Educação. Brasília, DF,
2014. Disponível em: http://pne.mec.gov.br/18-planos-subnacionais-
-de-educacao/543-plano-nacional-de-educacao-lei-n-13-005-2014.
Acessado em: 11/08/2022.
CANUTAMA. Câmara Municipal. Lei N° 391, de19 junho de 2015.
Estabelece o Plano Municipal de Educação do município de Canutama.
Canutama, AM, 2015.
LÁBREA. Câmara Municipal. Lei N° 446, de 21 de dezembro de 2020.
Estabelece o Plano Municipal de Educação do município de Lábrea.
Lábrea, AM, 2020.
PAUINI. Câmara Municipal. Lei N° 248, de 14 julho de 2015. Esta-
belece o Plano Municipal de Educação do município de Pauini.Pauini,
AM, 2015.
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BNCC: BASE NACIONAL
COMUM CURRICULAR
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METODOLOGIAS PARA AS
SALAS MULTISSERIADAS
De olho no planejamento
Como organizar sua sala de aula?
O conhecimento pode ser compartilhado entre os alunos, é
necessário dividir os alunos em grupos de série. As aulas podem
ser organizadas tendo como referência conceitual à Pedagogia
da Autonomia (Paulo Freire), seguindo a metodologia dos temas
geradores.
A ideia é organizar as aulas a partir das vivências dos alunos,
da realidade da aldeia ou comunidade, valorizando a oralidade
como fonte de conhecimento e fortalecimento da identidade
cultural.
O QUE SÃO TEMAS GERADORES?
São temas/assuntos que servem para
planejar a aula a partir da realidade concreta,
de um tema da vida. Exemplo: Rio
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Antes de começar, vamos planejar!
Planejar a aula significa pensar em alguns passos:
Nesse planejamento, o professor deve considerar:
Se você é professor indígena, lembre-se que seu planeja-
mento precisa considerar:
• O calendário: dinâmica da vida na aldeia (roçado, castanha,
farinha, pesca, caçadas, festas, idas e vindas para cidade,
assembleias e reuniões na aldeia);
• Cuidado com a Terra indígena e tradição do povo;
• Língua indígena (letramento);
• Matemática indígena;
• Medicina tradicional;
• Alimentos tradicionais;
• Brincadeiras tradicionais;
• Músicas tradicionais;
• História do povo indígena;
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Mas, se você trabalha nas escolas do campo/floresta, preci-
sa lembrar desses pontos para planejar suas aulas
• O calendário: dinâmica da vida na comunidade (roçado,
castanha, farinha, pesca, caçadas, festas, idas e vindas para
cidade, assembleias e reuniões na comunidade no campo);
• Cuidado com a Terra;
• Letramento;
• Numeramento;
• Alimentos tradicionais;
• Brincadeiras tradicionais;
• Músicas tradicionais;
• História dos comunitários;
Nas salas multisseriadas, o professor deve lembrar que:
· A sala de aula não precisa ser dividida por série ou
por idade;
· O conhecimento deve ser compartilhado por todos;
· Gerar sentimento de colaboração e coletividade entre os
alunos;
· Considerar os elementos do cotidiano dos alunos.
Avaliação
A avaliação deve ser feita como um processo contínuo, ao longo
dos bimestres, de forma integrada aos objetivos de cada aula
e atividade realizada; por isso os objetivos devem ser bem de-
finidos.
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A avaliação pode ser feita de várias formas: provas escritas,
produção textual, apresentação oral, desenhos, apresentação
cultural, produção de artesanato, entre outras.
A avaliação é a forma como verificamos se o aluno conseguiu
aprender o conteúdo trabalhado.
Ela mostra se os objetivos das aulas e atividades foram al-
cançados.
Não esqueça!!!
O objetivo da avaliação é verificar se houve aprendizagem dos
alunos. Caso os alunos demonstrem muitas dificuldades, o/a
professor/a deve voltarao conteúdo e criaroutras metodologias
para facilitar o aprendizado dos alunos.
Sugestões de Atividades
A seguir estamos sugerindo algumas atividades que podem
ajudar você, professor, na sua prática docente.
Atividade usando o nome próprio
Na Educação Infantil, o foco da exploração do nome próprio
está a serviço do desenvolvimento da identidade e da autonomia
e é um recurso para as crianças se aproximarem do mundo da
escrita. Já nos anos iniciais do Ensino Fundamental, ele pode ser
usado de maneira diretamente relacionada à alfabetização.
Significado dos nomes:
Planejar uma roda de conversa cujo tema será a história do nome
de cada um. Perguntar inicialmente o que sabem sobre o seu
nome e pedir quecontem um pouco sobre: quem escolheu, por
que escolheu e o significado.
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Caso os alunos não tenham as informações, solicitar que pes-
quisem em casa e tragam as respostas no dia seguinte. Todos
devem contar suas descobertas de memória com o objetivo de
desenvolver a linguagem oral.
Ao final, você pode organizar um livro contando a história dos
nomes de cada um ou somente do significado dos nomes.
Para esta atividade você precisa lembrar que:
• Alguns podem desconhecer o motivo da escola no seu
nome, então peça para os alunos perguntarem aos seus
pais ou parentes a respeito antes da aula.
Bingo dos Nomes
Nessa atividade, o professor entrega uma cartela (o modelo
encontra-se abaixo da cartela que você pode usar na sua aula).
Os alunos devem preencher suas cartelas colocando o nome dos
colegas da turma.
Após a escrita, inicia o sorteio, o professor deve retirar o nome
sorteado e os alunos devem marcar conforme sua cartela.
Para esta atividade você precisa lembrar de:
• Levar a aula uma Cartela para cada aluno, uma caixa ou um
saco para o sorteio.
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Detetive
Organizar os alunos em roda. Sortear um cartão da chamada
e apresentá-lo coberto por um pedaço de papel cobrindo de
modo que todo o nome fique escondido.
Explicar que terão que adivinhar de quem é o nome escondido.
Tirar o papel da primeira letra da palavra e questionar as possi-
bilidades.
Mostrar a segunda letra e pedir para que as crianças justifiquem
suas suspeitas de quem é o dono do nome.
Colocar o nome descoberto no quadro de chamada e repetir a
investigação.
•
Escrever o nome dos alunos em uma ficha de cartolina,
também pode ser usado papéis ou caixas de papelão.
Construção das listas de nomes da classe
Perguntarse as crianças sabem o que é uma lista e para que serve.
Propor que construam uma lista seguindo a ordem do alfabeto e
questionar como acham que essa.
Depois de ouvir as respostas, inicia-se a construção da lista.
Quem começar com A, deve mostrar o seu cartão. .
Colar, em um cartaz previamente preparado, cartões com os
nomes conforme forem sendo apresentados.
• Você vai precisar entregar um pedaço de papel ou cartolina
para os alunos;
• Peçaparaelesescreveremonomedelenessepedaçodepapel.
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Separando os nomes da turma
Oferecer, para os alunos, cartões com nomes de toda a classe.
Solicitarquerecortemoscartõeseencontremumaformadeseparar
e classificar os nomes de forma a colocar juntos os que se parecem:
podeserporiniciaisiguais,sílabasiguaisouquantidadedeletras.
• Elaborar os cartões com os nomes dos alunos da turma.
Percurso com as letras do alfabeto
Esseéumdivertidojogoondeosalunospodembrincareaprender
ao mesmo tempo. Divida os alunos em grupos e boa diversão!
• Imprimir ou desenhar o percurso para ser entregue para os
alunos. Ou até construir com pedaços de caixas de papelão
que você pode usar muitas vezes com os alunos, em vários
conteúdos colocando no chão da sala ou em outro lugar.
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Cantigas de roda
Nesta atividade, vamos trabalhar com as cantigas de roda, você
pode trabalhar com uma cantiga bem tradicional, pode inclusive
fazer um resgate à cultura.
Após a brincadeira de roda, os alunos devem realizar a seguinte
atividade.
Os alunos devem completar a Cantiga de Roda, lembre-se que
estas atividades serão de acordo com a cantiga que você esco-
lheu para trabalhar com os alunos.
• Imprimir a cantiga de roda para os alunos.
• Duranteasemanavamosconheceralgumascantigasderoda.
• Alguns alunos começaram a escrever, mas esqueceram o
restante da cantiga.
• Vamos ajudá-los a concluir a escrita da letra da música?
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Caça-palavras reciclado
Construa o caça-palavra usando caixa de papelão e tampinhas
de garrafas. Os alunos devem encontrar as palavras escondidas,
conforme os alunos forem encontrando as palavras, peça para
que registre no quadro ou no caderno.
Exemplo do caça-palavras (Figura disponível
em:www.aartedeensinareaprender.com)
Cartazes informativos
Selecione um cartaz informativo que já existe na escola que já
existe na escola na qual você está trabalhando.
Explore as características desse cartaz, para isso, pode perguntar
aos alunos:
Qual o assunto ou a mensagem que traz o cartaz?
Quais informações estão no cartaz?
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Os alunos podem explorar ainda mais o cartaz. Você pode pedir
para os alunos circularem as palavras com as mesmas iniciadas
pela letra do seu nome, por exemplo.
Professores, é importante lembrar que essas são apenas suges-
tões e podem ser adaptadas de acordo com o dia a dia na sua
escola.
APRENDENDO AS FORMAS GEOMÉTRICAS
Para fazer essa atividade, é bem simples:
— Primeiro, com uma fita, um barbante ou uma corda, desenhe o
formato das formas geométricas no chão;
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— Peça aos alunos para eles levarem para a aula 5 objetos di-
ferentes;
— Os alunos devem associar os objetos que trouxeram para a
aula com as formas geométricas desenhadas no chão.
Exemplo: O professor pode pegar uma folha de papel e
perguntar aos alunos qual é a forma geométrica dessa folha.
Pergunte as características da folha aos alunos, uma folha tem
4 lados, tem dois lados curtos e dois longos, então a forma
geométrica da folha de papel é um retângulo.
Use sempre objetos que fazem parte do dia a dia dos alunos.
DOMINÓ MATEMÁTICO
Professor, você já viu que o jogo de dominó pode ser usado na
matemática?
O dominó pode ser construído pelos alunos (nesse material tem
um modelo para você consultar).
Para trabalhar com os alunos, é muito fácil! É só dividir as pe-
ças entre os alunos, cada aluno deve esperar sua vez de jogar.
O aluno deve resolver a operação matemática que está dian-
te dele.
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Professor, para esta atividade é importante o aluno ter materiais
concretos para resolver a operação, ou para contar caso ele
precise. Você pode usar sementes, pode ser castanhas, feijão,
caroços de frutas, esse material vai para ajudar o aluno a contar.
Material de apoio
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Dicas sobre os PROBLEMAS MATEMÁTICOS
Professor ou professora, os problemas matemáticos são muito
comuns de serem trabalhados em sala de aula e estão presentes
no cotidiano dos alunos.
Mas, não esqueça que antes de resolver o problema matemáti-
co, precisamos chegar às possíveis soluções e os alunos podem
participar.
Pare para ouvir os alunos e como eles resolveram os problemas
que você pediu.
Use sempre o cotidiano dos alunos para melhor compreensão
dos problemas que estão sendo trabalhados.
REFERÊNCIAS
https://novaescola.org.br Acesso em: 02/08/2022.
https://www.aartedeensinareaprender.com/2016/03/ca-
ca-palavras-reciclado.html#google_vignette. Acesso em:
02/08/2022.
https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/1ano/
matematica/problemas-frequentes-no-cotidiano/668 Acesso
em: 02/08/2022.
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PLANOS DE AULA
Professor(a), neste espaço você poderá
observar exemplos de planos de
aula elaborados durante a formação.
Inspire-se e dê asas à sua criatividade!
Vamos socializar com vocês alguns planos de aulas organizados
pelos professores da região do Médio Purus. A partir do Curso
de Formação continuada para professores de Salas Multis-
seriadas.
Seja criativo crie seu próprio modelo de plano. O importante é
planejar bem suas aulas.
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Grupo Pauini: Valmira, Antônia, Josilene , Antônio José,
Valdinei, Maria, Regina, Goclini, Socorro, Sterfany.
Plano para sala multisseriada do ensino fundamental
(1º ao 5º)
Tema gerador: Castanheira
Conteúdo por área de conhe-
cimento:
Língua Indígena: Origem do nome
das castanheiras
Língua Portuguesa: Texto e leitura
de palavras
Geografia: Espaço e território
Ciência: Colheita
Matemática: Quantidade
Ensino Religioso: As diversidades religiosas
Educação Artística: Música e pintura
Educação Física: Movimentos corporais
Estratégia Metodológica:
Metodologia: Aula de passeio
Pedir que os alunos escrevam um
texto sobre o passeio (4º e 5º Ano)
Pedir que as crianças contem a his-
tória do passeio
Pedir que as crianças reproduzam
os sons das aves (pássaros)
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Pedir que os alunos contem ou enumerem as castanheiras
AVALIAÇÃO
Participação na aula
Leitura, escrita
Trabalho em grupo
Participação contínua
Oral
Por exemplo: Em matemática a partir da castanha pode
ser desenvolvidas as quatro operações: adição, subtração,
multiplicação e divisão. Pode trabalhar também: Noções de
peso e medida, formas geométricas.
Em ciência: partes das plantas, fotossíntese, seres vivos.
Em geografia: Solo, biomas, regiões, organização territorial
do Brasil, economia.
O planejamento é fundamental para que os alunos
aprendam!!!
Veja esse outro plano!
Grupo professores sul de Canutama: Eunice Alves Amorim
de Souza, Marinez Leite Veras, Celismar Viana do nasci-
mento e Jannyne da Silva Rodrigues
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(1º ao 5º )
Tema gerador: Animais
Componente curricular: Português, Ciências
CONTEÚDOS:
Cantigas populares
Higiene pessoal
Objetivo geral: incentivar a higiene pessoal
Objetivos específicos:
Apresentar o ambiente natural do sapo;
Promover a oralidade com o uso de cantigas;
Orientar hábitos de higiene com os pés
METODOLOGIA:
Cantigas de roda (o sapo não lava o pé);
Colagem.
Avaliação: Será individual e coletivo observando a participa-
ção oral.
Recursos: Cantiga de roda, colagem, cola, água, produtos de
higiene, caderno e o livro.
Cronograma: As aulas serão realizadas durante um bimestre.
Podemos ampliar esse plano!!!
Veja as dicas abaixo
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Exemplos:
O tema animais, pode ser trabalhado as questões dos co-
nhecimentos tradicionais.
No caso das escolas indígenas as histórias na língua indíge-
na sobre os animais.
Pode trabalhar conteúdos de língua portuguesa: Sílabas,
rimas, produção de frases, encontro vocálicos e conso-
nantais.
Em ciência: as partes do corpo dos animais e do ser huma-
no, habitat.
Educação física: pode se criar brincadeiras imitando os
animais.
Na metodologia: alfabeto móvel, tiras de palavras, brinca-
deiras que envolvam o corpo.
O planejamento é fundamental para que os alunos
aprendam!!!
Observe outro exemplo de plano!
Grupo Canutama comunidades Ribeirinhas
(1º ao 5º )
Tema gerador: Meio ambiente — João e o Pé de Feijão
Componente curricular: Português, Ciências, Geografia
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Conteúdos: a forma das plantas
Objetivo Geral: estimular a curiosidade natural das crianças
sobre as formas das plantas
Discutir e desenhar representações de cada estágio de cresci-
mento de uma determinada planta Trabalhar em equipe
Desenvolver a noção de sequência temporal (tempo)
Metodologia:
Iniciamos às atividades, os alunos serão incentivados a ler o
conto “João e o pé de feijão” no qual também será conceitua-
do o que são sementes e como funciona o crescimento das
plantas.
Mostrar aos alunos as sementes de feijão que você planeja usar e
pergunte se eles conseguem identificar.
Pergunte aos alunos o que as plantas precisam para crescer e
depois disso conduza uma breve discussão sobre o que é neces-
sário (luz solar, água, etc.)
Recursos: feijão, terra, água, papel, giz de cera ou lápis de cor,
garrafa PET
Avaliação: será realizada através da participação em sala de aula
nas atividades propostas
Cronograma: um mês de aula
Professor(a), esse plano pode ser desenvolvido
ao longo de um semestre ou até um ano. Além
disso, podemos ampliar as possibilidades
interdisciplinares. Observe os exemplos abaixo!
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Exemplos:
No tema meio ambiente, podem ser trabalhadas as rela-
ções dos povos tradicionais com a mãe natureza.
No caso das escolas indígenas, as histórias na língua indíge-
na sobre os animais, as plantas, os guardiões da floresta e o
respeito que devemos ter com a mãe Terra.
No caso das escolas ribeirinhas ou da floresta, pode-se
identificar as relações humano x natureza que existem para
quem vive na/da floresta.
Pode trabalhar conteúdos de língua portuguesa: produção
textual, construção de frases, contação de história, Alfabe-
to, vogais, gênero textual
Em ciências: os tipos de plantas, o nome das plantas, qual a
origem geográfica das plantas e frutos comestíveis de sua
comunidade.
Na metodologia: alfabeto móvel, caça-palavras, jogos
coletivos ou interativos. E mais: você pode utilizar músicas
para trabalhar em sala de aula! Pode inventar uma caçada
na mata, uma pescaria. Use a imaginação
Vamos finalizar mostrando esse
outro exemplo de plano!
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Grupo: Canutama comunidades Ribeirinhas
(1º ao 5º )
Tema: Lixo (Resíduos Sólidos)
Componente curricular: Português, Ciências, Matemática, Geo-
grafia e Artes
Conteúdos:
Conjunto de numerais
Produção textual
Artesanato
Decomposição
Poluição
Objetivo geral: Despertar na comunidade os 3 (R’s): Reciclar,
Reduzir, Reutilizar.
Mostrar aos alunos a forma correta para o descarte adequado
do lixo (resíduos sólidos)
Trabalhar a consciência ambiental
Demonstrar como fazer o aproveitamento do lixo (resíduos
sólidos)
Trabalhar o conteúdo sobre preservação da fauna e flora
Metodologia:
Cartazes livros, revistas e videoaulas;
Coleta seletiva do lixo, separando o lixo orgânico, vidro, plásti-
co, metal
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Recursos: Livros de didático, revistas, panfletos, cartazes, inter-
net, celular
Avaliação:
No final de cada semana, os alunos farão uma observação como
a comunidade ficou depois da reutilização do lixo;
Preenchimento de um formulário/questionário sobre o aspecto
físico da comunidade (O que melhorou?)
Cronograma: um bimestre
Em sala de aula, os cuidados que devemos ter com o lixo, na
quarta semana realizar a coleta e separação do lixo (resíduos
sólidos).
Professor(a), esperamos ter ajudado você
a ter boas ideias para elaborar seus planos
de aula. Agora use sua realidade. Olhe ao
seu redor e aproveite todos os espaços,
pessoas, histórias e elementos presentes
em sua comunidade para aprender e
ensinar! Bom trabalho e mãos à obra!
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TRABALHANDO
COM PROJETOS
Professor, você sabe o que é a
Constituição Federal?
Projetos na sala de aula e na escola
A metodologia de trabalho com projetos tem um caráter inter-
disciplinar.
Veja os artigos 23 e 26 da LDB.
Bem Lembrado amigo, Buma! Existem artigos que garantem
outros direitos, como a elaboração de um calendário escolar
diferenciado, merenda regionalizada, ensino bilíngue e intercul-
tural, e por aí vai.
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Veja, professor!!! A LDB dá abertura
de muitas possibilidades para que de
fato as escolas possam responder as
demandas da comunidade e oferecer
aos alunos um melhor processo ensino-
aprendizagem respeitando as tradições
do seu povo e a vida da comunidade.
Esse tempo envolve desde o início da ideia, a escrita do projeto,
a apresentação do mesmo para os alunos, e a execução das
atividades que envolvem o projeto (aulas, produtos, etc.). Caso o
projeto envolva a comunidade deverá ser apresentado a todos e
aprovado. Depois seguem as etapas de execução.
Professor, que tal baixar a LDB no seu celular para ter aces-
so aos outros diversos direitos que são garantidos nesse
documento? Você pode começar pela leitura dos artigos 4;
23; 26; 28; 78; e 79.
Lembre-se que Paulo Freire nos ensinou a trabalhar com temas
geradores!
Agora vou apresentar as partes do projeto:
Explicando as partes do projeto!
Título: É o nome do projeto (crie um nome que chame atenção
sobre os conteúdos que você vai trabalhar).
Justificativa: É um texto onde você vai explicar os motivos que
levaram você a criar o projeto.
Objetivos:
O objetivo geral é onde você quer chegar. O que você quer que
seus alunos aprendam.
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Os objetivos específicos são os meios que você vai utilizar para
alcançar o objetivo geral.
Metodologia: São as estratégias (aula expositiva, visita à horta,
trabalhos práticos, etc.) que você vai utilizar para desenvolver o
projeto. Sempre pensando nos seus objetivos.
Cronograma: O tempo que você vai levar para desenvolver as
atividades do projeto.
Referências bibliográficas: Os livros que você leu para organizar
os conteúdos que vão ser ensinados ao longo do projeto. Lem-
brando que tem um jeito certo de escrever o nome dos livros e
dos autores.
Olha só: FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade.
Editora Paz e Terra, 2014.
É assim que se escreve.
Agora que você já entendeu o que são as partes do projeto,
vamos ao exemplo.
Título: Cultivando saúde: apren-
dendo sobre a vida, lendo, escre-
vendo e contando com as plantas.
Tema gerador: Horta
Autora: professora Claudina
Maximiano
Componentes curriculares: Ciên-
cia, Língua Portuguesa, Matemática, Geografia e Artes
Justificativa: A proposta deste projeto foi organizada a partir
da ideia de se trabalhar questões a partir do concreto com as
crianças em uma sala multisseriada do 1º ao 5º ano do ensino
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fundamental. Tendo como referência os eixos temáticos: Terra e
Meio Ambiente e Corpo Humano e Saúde.
Considerando o que dizem os Planos Curriculares Nacionais:
Por intermédio de estratégias variadas os alunos podem
construir a noção de corpo humano como um todo integrado,
que expressa as histórias de vida dos indivíduos e cuja saúde
depende de um conjunto de atitudes e interações com o meio,
tais como alimentação, higiene pessoal e ambiental, vínculos
afetivos, inserção social, lazer e repouso adequados (Brasil,
1997, 62).
A proposta é produzir, com os alunos e a comunidade, uma
horta, onde vamos plantar várias hortaliças e plantas medicinais
para serem utilizadas na merenda escolar e pelas famílias da co-
munidade. A partir da horta vamos trabalhar os conteúdos das
disciplinas de ciência, língua portuguesa, geografia, matemática
e artes.
Objetivo geral:
Construir uma horta escolar que será um espaço concreto de
aprendizagem e troca de conhecimentos envolvendo os alunos
e a comunidade.
Construir uma horta na escola;
Fazer da horta um espaço de aprendizagem do conteúdo de ciên-
cia, língua portu-
guesa, matemática,
geografia e artes;
Melhorar a quali-
dade da merenda
escolar;
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Contribuir para melhorar a saúde dos alunos;
Envolver os pais nas atividades da escola.
Metodologia
Para a realização do projeto iniciaremos como 4 momentos com
a comunidade, sendo eles:
1º momento: reunião com a comunidade para apresentar a pro-
posta do projeto ;
2º momento: divisão de tarefas, por exemplo: quem vai ajudar
a produzir os canteiros, trazer terra preta e paú (adubo natural),
quem vai doar as mudas das verduras, quem vai ajudar a ensinar
os alunos a plantar.
3º momento: data da produção do canteiro (pode ser um sába-
do ou outro dia que a comunidade escolher);
4º momento: escolher algum membro da comunidade para
ensinar para crianças sobre as plantas medicinais e cuidados com
a horta.
Quanto à utilização da horta
como recurso pedagógico,
destacaremos os conteúdos
que iremos trabalhar.
Em ciência vamos trabalhar
dos conteúdos: saúde, meio
ambiente e alimentação
Língua Portuguesa: Alfabeto
da horta
Formação das palavras
Singular e plural
Separação de sílabas
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Família silábica
Leitura
Produção textual
Matemática: Números inteiros
Adição e subtração
Formas geométricas
Unidades de medidas
Geografia: Tipos de solo
Origem das plantas e nomenclatura (regionalismo)
A importância da água
Artes: Desenho
Produção de tintas naturais (que também é conteúdo de ciência)
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As aulas serão organizadas da seguinte forma:
Organização das aulas no mês
segunda-feira Apresentação do conteúdo aos alunos. | Fazer uma roda de conversa para
verificar o que os alunos sabem sobre o tema horta.
terça-feira Aula sobre resíduos sólidos – a importância de cuidar do meio
ambiente.
quarta-feira Coleta de garrafas PETs e outros resíduos sólidos (lixo) na comunidade.
quinta-feira Organização do material coletado. | O que pode ser reaproveitável. |
Criação de um depósito para pilhas e baterias de celular (para ser levado
para cidade – lixo tóxico). | Material que pode ser queimado.
sexta-feira Produção da horta junto com representantes da comunidade. | As crian-
ças devem ser organizadas para ajudar na construção de acordo com a
idade.
sábado Organização de equipe para cuidar da horta com os alunos maiores. (To-
dos os dias) | Os menores farão visitas em conjunto com o professor (a).
segunda-feira Produção textual sobre as atividades realizadas (alunos do 3º, 4º e 5º anos)
| Produção de desenhos que mostre os trabalhos da semana (1º e 2º anos)
| Leitura dos textos – verificação das dificuldades apresentadas pelos
alunos. | Exposição dos desenhos dos menores.
terça-feira Montagem do alfabeto da horta — montar o alfabeto juntamente com
os alunos — letras e desenhos. | Por exemplo: P para a pimenta | M para
maxixe, etc. | Todas as crianças participam dessa atividade — podem ser
organizados pequenos grupos os maiores ajudando os menores. | Para
essa atividade vai ser preciso: papel-madeira, ou cartolina ou até TNT,
cola, giz de cera, lápis de cor, cola.
quarta-feira Revisão do alfabeto da horta. | Início do trabalho: continuidade do
conteúdo meio ambiente. | Mostrar para as crianças o que é meio
ambiente e a importância de cuidar da: | Mata dos igarapés do
rio. | O porqu ê cuidar. | Pode ensinar uma cantiga sobre o meio
ambiente para as crianças. | Professor (a), você pode fazer um plá-
gio – aproveitar uma música que já existe e fazer outra para ensinar
para as crianças.
quinta-feira Trabalhar a música explorando: | O reconhecimento de letras e
família silábicas com os alunos do 1º e 2º anos | Explorar palavras
com sílabas complexas e separação de sílabas com os alunos do
3º, 4º e 5º anos. | Tarefinha para casa: | Fazer o desenho de tudo
que se encontra ao redor da casa. Identificar em quais lugares se
encontra o lixo.
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sexta-feira Iniciar a aula com a apresentação dos desenhos dos alunos. | Pedir que
todos falem sobre seus desenhos e os desenhos dos colegas. | Verificar o
que está correto com relação ao descarte dos resíduos sólidos (lixo) e o
que precisa melhorar. | Voltar a cantar a música. | Estimular os alunos do
3º, 4º e 5º anos a montar frases com palavras que encontramos na música.
| Com o 1º e 2º anos continuar a aventura de identificar as letras e sílabas
e montar novas palavras. | No final da aula vamos fazer uma visita à horta
para verificar como estão as plantas. | Combinar com as crianças que virá
no sábado molhar...
sábado
segunda-feira Roda de conversa sobre o final de semana. |Vamos à horta contar quantas
plantinhas conseguiram brotar. | Os alunos do 3º, 4º e 5º anos devem levar
o caderno para fazer anotações. Colocando o número de mudas e o nome
da espécie de hortaliça. | Vamos aproveitar para molhar as plantinhas
e retirar os matinhos – trabalho dos alunos do 1º e 2º anos. | Na sala no
quadro os alunos vão escrever os números e os nomes. | Todos devem
ser envolvidos. | Depois os alunos do 3º, 4º e 5º anos, serão motivados
a fazer contas de adição para identificar o número de tipos de plantas e
quantidade total de hortaliças presentes no canteiro. | O professor (a)
pode medir o tamanho das mudas. | Enquanto os alunos de 1º e 2º serão
estimulados em uma roda de conversa a falar sobre a quantidade de
plantas que eles viram na horta.
terça-feira Trabalhar as dificuldades dos alunos do 3º, 4º 5º ano na organização e
resolução dos problemas. | Exercício de fixação sobre escrita dos números
naturais com os alunos dos 1º e 2º ano. | Elaborar, com os alunos mais
velhos, problemas matemáticos, adição e subtração envolvendo a horta.
| Os alunos do 1º e 2º anos podem fazer desenho das plantas. | Criar a
tabuada do maxixe envolvendo a todos. | Tarefinha para casa desenhar a
tabuada do maxixe.
quarta-feira Conversando sobre o crescimento das plantas. | Vamos voltar na horta
para medir o tamanho das plantinhas. Escolher um ou dois alunos (5º ano)
para medir as mudinhas e falar em voz alta para que os demais anotem.
| Conversar com os menores para verificar se perceberam se as plantas
aumentaram de tamanho. | Na sala de aula conversar sobre as medidas.
| Pedir para os alunos do 1º e 2º ano desenharem como estava antes e
como está agora os canteiros. | Com os alunos do 3º, 4º e 5º anos construir
o problema sobre o quanto de crescimento foi observado da última
medição até agora.
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quinta-feira Vamos conversar sobre a importância das hortaliças para nossa saúde.
| Trazer desenho das hortaliças presentes no canteiro e mostrar quais
os nutrientes e porque é importante para o nosso organismo. | Aulas
conjuntas. | Mostrar figuras de pessoas que não comem corretamente
e pessoas que se alimentam de forma saudável. | Organizar um teatro
com a turma | sobre os vegetais. | Fazer a escolha dos alunos e dar um
pequeno texto para que cada um decore. | Pedir ajuda as mães para criar
as fantasias dos personagens ou confeccionar com os alunos.
sexta-feira Dia de ensaio da peça. | Verificar com as crianças fluências na voz, postu-
ra... | Ensaiar várias vezes. | Finalizar aula indo à horta para verificar e jogar
água. | Combinar quem vai cuidar no sábado.
sábado
segunda-feira Iniciar a aula. | Roda de conversa sobre o final de semana. | Apresentar o
tema tipo de solo. Trazer diversos tipos de solo para sala de aula. | Pedir
que os alunos do 3º , 4º e 5º anos anotem no caderno o nome do tipo dos
solos. | Os alunos de 1º e 2º ano vão desenhar o tipos de solo e pintar. | Es-
crever no quadro o nome dos tipos de solo para que os alunos verifiquem
se acertaram. | Para os do 1º e 2º — identificar as letras presentes no nome
dos tipos de solo. | Final da aula-ensaio da peça: os vegetais.
terça-feira Dia de voltar ao alfabeto da horta. | Vamos brincar de montar palavras
com as letras das plantinhas presentes na horta. Atividade com todos os
alunos. | No segundo momento da aula vamos ensaiar a nossa peça de
teatro. | No final da aula vamos à horta para molhar as plantas.
quarta-feira Vamos montar um convite para a peça de teatro. | 3º, 4º e 5º anos montam
textos em duplas. | Os alunos dos 1º e 2º pintar a capa do convite. |Vamos
trabalhar nas roupas e cenário da peça. Todas as crianças participam. |
Vamos | O quinto ano vai molhar as plantas na horta.
quinta-feira Roda de conversa para que os alunos leiam o convite e junto com a
professora façam a correção. Os alunos dos 1º e 2º anos vão mostrar o
desenho da capa. | A professora escreve o convite oficial no quadro e os
alunos do 3º, 4º e 5º anos passam para o papel desenhado pelos 1º e 2º
anos. | A professora com os alunos de 1º e 2º anos vão molhar a horta.
sexta-feira Roda de conversa sobre a apresentação teatral. Tirar todas as dúvidas. |
Verificar o cenário, as roupas e o material que vai ser utilizado. | O 3º ano
vai entregar os convites nas casas. | E os demais alunos ficam terminando
de arrumar o cenário.
sábado Apresentação da peça “Os vegetais” para a comunidade.
Recursos didáticos: A horta (mudas e sementes), material des-
cartável (garrafa PET), quadro branco, pincel, cartolina, cola,
figura, TNT, tinta, entre outros.
2022-11-21 19:20:16

62
Considerações finais
A proposta de trabalho desse projeto se situa na perspectiva da
pedagogia de Paulo Freire (2014) de trabalhar com um tema
gerador, neste caso, a horta. Todo o trabalho e sala de aula será
pautado no acompanhamento da horta. Um ponto importante
é que queremos envolver a comunidade a partir da construção e
de diversas outras ações.
A ideia é que os pais percebam a importância da escola na vida
de seus filhos e o quanto a sua presença nas atividades da escola
é importante para o desenvolvimento do processo ensino apren-
dizagem dos filhos. Outra questão é romper com o modelo de
que os pais só participam no momento da entrega de notas ou
reuniões formais. Vamos ao longo do projeto encontrar formas
variadas para o envolvimento da comunidade como por exemplo
na construção da horta, apresentação de peças teatrais, colheita
de hortaliças e mutirões (puxirum/ajuri) de cuidados com a hor-
ta, replantio.
A partir de toda essa dinâmica, esperamos que o projeto impac-
te o processo ensino-aprendizagem dos alunos. Lembrando que
as ações concretas devem ser pensadas como metodologias que
dialogam com a realidade dos alunos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares
nacionais: ciências naturais / Secretaria de Educação Fundamental. –
Brasília: MEC/SEF, 1997.
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Editora Paz e
Terra, 2014.
2022-11-21 19:20:16

63
Dicas:
Professores,
Fizemos o quadro como exemplo da organização de um mês
de aula. Porém, como o projeto é para um semestre (4 meses),
ainda deverão ser organizados mais três quadros com o restante
dos conteúdos. Então, a ideia é que você faça uma tabela (pa-
recida com a tabela acima) com a divisão dos conteúdos por
aula para os meses restantes. Sempre pensando o conteúdo e a
metodologia que será utilizada por você em cada aula. Sempre
lembrando os conteúdos que estão escritos no projeto para
cada disciplina.
2º Mês
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo
3º Mês
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo
2022-11-21 19:20:16

64
4º Mês
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado domingo
Outras metodologias que podem ser desenvolvidas neste
projeto:
Quando for a época da colheita na horta, você pode trabalhar
na cozinha fazendo o alimento junto com as crianças utilizando as
verduras, colhidas na horta.
Antes de ir para cozinha pode trabalhar a organização de re-
ceitas (textos que envolvem linguagem da língua portuguesa e
matemática).
O MEC É principal órgão responsável pela educação no
País, é ele quem elabora e executa a Política Nacional de
Educação (PNE).
A ideia é que as crianças participem da produção do alimento,
é o aprender fazendo, para que elas fazendo possa ter vontade
de provar, aos poucos vamos melhorando a alimentação, adqui-
rindo hábitos alimentares saudáveis, trabalhando aí a questão
da saúde.
SEJA CRIATIVO/A!
2022-11-21 19:20:16

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PORTFÓLIO COMO EXEMPLO
DE METODOLOGIA
OLÁ, PROFESSOR(A)!VOCÊ SABE OQUE É PORTFÓLIO?
O portfólio é uma pasta, arquivo ou caderno onde você pode
registrar uma coleção de suas produções, bem como: planeja-
mentos, projetos, avaliação, exercícios, tarefas, atividades com
a comunidade, brincadeiras, etc. Podemos dizer que são o
registro das tarefas e atividades realizadas durante um período
de tempo.
PARA QUE SERVE O PORTFÓLIO?
— Trata-se de um recurso utilizado para registrar atividades dos
alunos e dos professores a partir das ideias e momentos impor-
tantes em sala de aula ou de seus planejamentos, até mesmo os
que não obtiveram sucesso, para que ao final, você, professor(a),
possa refletir e repensar outras maneiras de agir.
REFAZER?
Sim, professor(a), o portfólio permite refletir sobre o que foi
feito e pensar sobre o que deve ser refeito, quando algo não deu
certo. Assim, você terá registro de todos os momentos, como
forma de aprimoramentos de suas habilidades.
2022-11-21 19:20:16

66
O QUE PODE SER REGISTRADO, PROFESSOR(A)?
Além de seus planejamentos, algumas atividades com os alunos,
momento na roça, por exemplo, uma aula ao ar livre, atividade a
ser desenvolvida de matemática, dinâmicas que buscam atingir
um objetivo específico, cantigas, histórias que você contou em
sala de aula, as atividades de datas comemorativas, um fato im-
portante que ocorreu na comunidade, jogos ou até mesmo um
tipo de brincadeira. Deve caber tudo que você achar relevante,
fica a seu critério.
Essas atividades podem ser registradas no portfólio no formato
de: desenhos, colagem, escritas, fotos impressas e até mesmo
vídeos dos melhores momentos – quando se tem acesso à tec-
nologia, organizada em uma pasta ou arquivo no computador.
VANTAGENS DO USO DO PORTFÓLIO
— Possibilita registrar o progresso e o desenvolvimento do aluno!
2022-11-21 19:20:16

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VOCÊ, PROFESSOR(A), JÁ EXPERIMENTOU REGISTRAR
OS SEUS PLANEJAMENTOS DE AULA, SEUS PROJETOS E
ATIVIDADES?
O trabalho com portfólio possibilita que os pais e responsáveis
acompanhem o que os filhos fazem na escola, sendo assim, é
uma ótima alternativa que os próprios alunos sejam autores
de suas produções e apresentem aos seus pais os trabalhos
desenvolvidos na escola. Trata-se também de uma ferramenta
que permite abordar várias questões de ensino de acordo com
a série e faixa etária de seus alunos, bem como trabalhar o re-
conhecimento das cores, identificação de letras e até mesmo a
coordenação motora.
QUE TAL COMEÇAR A FAZER O SEU PORTFÓLIO,
PROFESSOR(A)?
Você pode pegar o seu caderno de planejamento e transformar
no seu portfólio, colocando por exemplo:
Planejamento anual;
Planejamento de aula;
Descrição de dinâmicas;
Cantigas e músicas;
Brincadeiras;
Atividades realizadas com os alunos, etc.
Viu, professor(a), como você pode construir o seu portfólio? E
seus alunos também podem ter o deles.... o portfólio dos alunos
pode ser um bom instrumento para que você avalie o aprendiza-
do deles.
2022-11-21 19:20:16

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AQUI VÃO ALGUMAS IDEIAS DE PORTFÓLIOS PARA
O ALUNO.
Que tal começar e transformar o caderno do seu aluno em um
portfólio?
Lembrando que não existem regras, pode ser uma organização
de todos as suas anotações que achar relevante.
Por exemplos:
As atividades avaliativas;
As tarefas para casa;
As atividades de arte.
Atenção: Esse caderno ou pasta vai ser escolhido para ser o
portfólio. Não confundir pois não é o mesmo caderno que o
aluno usa na sala para atividades do dia a dia.
Dica:
Pode fazer a capa do portfólio com caixa de papelão, amarrar
com envira, utilizar folhas ou flores para decorar a capa do
caderno colando de acordo com a criatividade de cada auto.
Lembre-se de colocar uma capa bem bonita! Seja criativo!
Vamos agora conhecer alguns exemplos de portfólios desen-
volvidos pelos professores do campo/floresta da região do
Médio Purus.
1º AUTORA – Adriana Alves da Costa
FORMAÇÃO- Graduada em pedagogia – UNIR ( Universi-
dade Federal de Rondonia )
2022-11-21 19:20:16

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ESCOLA - Aldenora Amorim
COMUNIDADE- BR 319 KM 70
Distrito-Açuanópolis- Região Sul de Canutama- Amazonas
TURMA- 3º ano do ensino fundamental
Modelo de caderno como portfólio produzidos
pelos professores do Médio Purus
Capa e contracapa
Registro de alunos apresentando trabalhos e Plano de aula
2022-11-21 19:20:17

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Este é um portfólio onde foi registrado plano de aula. A profes-
sora faz um relato de sua história como educadora e uma breve
apresentação da comunidade (cultura, economia, geografia...).
Neste exemplo, a professora inseriu também seu plano de aula
(Língua Portuguesa e Matemática), fez registro com fotos da
turma e de alguns trabalhos produzidos pelos alunos.
2ª AUTORA- Professora LucieneV. Souza
FORMAÇÃO-Pedagogia
GRADUAÇÃO – Gestão Supervisão e orientação
ESCOLA – Aldenora Amorim
COMUNIDADE- BR 319 KM 70 Açuanopólis- Região Sul
de Canutama- Amazonas
TURMA – 1º E 2º ano
SALA- Multisseriada
Capa de caderno-portfólio Apresentação da turma
2022-11-21 19:20:18

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ALGUMAS ATIVIDADES TRABALHADAS COM ALUNOS
2022-11-21 19:20:18

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2022-11-21 19:20:18

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3ª AUTORA- Professora Tatiana Rodrigues da Silva
FORMAÇÃO- Magistério
ESCOLA – Aldenora Amorim
COMUNIDADE- BR 319 KM 70 Açuanopólis- Região Sul
TURMA – 6º, 7º, 8º e 9º ano
SALA - Multisseriada
DISCIPLINAS –Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Estu-
dos da arte
Neste modelo, a professora faz um caderno de portfólio, regis-
trando seu plano de aula, em especial, a disciplina Estudos das
Artes, onde ela trabalhou com teatro, faz registro e relatos dos
passos e decisões tomadas junto aos alunos, inclusive algumas
2022-11-21 19:20:18

74
situações que não deram certo, fazendo colagem dos melhores
momentos dos trabalhos apresentados pelos alunos.
Algumas fotos das atividades registradas com alunos
2022-11-21 19:20:18

75
2022-11-21 19:20:19

76
4º AUTOR- Professora Felipe Gama
FORMAÇÃO- Pedagogia
GRADUAÇÃO – matemática –Unopar ( ainda concluindo)
ESCOLA – E.M.E.I.F.Pedro Batalha Tavares II
COMUNIDADE- Tras-Purus - Região Sul de Canutama-
Amazonas
TURMA – 1º ao 5º ano
DISCIPLINAS –matemática e Língua portuguesa
Portfólio em forma de fichário, o professor registrou dois pla-
nos de aulas, Matemática e Língua Portuguesa, as atividades
trabalhadas com seus alunos, até um momento de aula externa,
relatando os resultados de seu projeto com os alunos.
Capa do fichário do portfólio e contracapa
2022-11-21 19:20:19

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Plano de aula de Matemática
Fotos da aula externa
2022-11-21 19:20:20

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5º AUTOR- Professora Maria Eliane Alves Pinto
FORMAÇÃO- Educação Física
ESCOLA – E.M.E.F. Aldenora Amorim
COMUNIDADE- Renascer – Vila Açuanópolis - Região Sul
TURMA – 4º e 5º ano
DISCIPLINAS – Educação Física, Matemática, Língua Por-
tuguesa, Artes e Geografia
Portfólio em caderno, a professora inicia sua construção apre-
sentando foto de sua turma, informando a escola e série que tra-
balha e seguiu anexando algumas tarefas realizada pelos alunos.
Capa
2022-11-21 19:20:20

79
6º AUTOR- Professor JosemarVeloso Gomes
FORMAÇÃO- Pedagogia
ESCOLA – E.M. Céu Azul
COMUNIDADE- km 33 Ramal Rio Azul- Região Sul de
Canutama- Amazonas
TURMAS – Pré II ao 9º ano do ensino fundamental e EJA
DISCIPLINAS – Alfabetização, Língua
Neste portfólio, o professor registra seu plano semanal, traba-
lhados com suas turmas e todas as atividades feitas pelos alunos,
tem vários relatos das atividades com fotos. Aqui ele enfatiza
momentos trabalhado com a turma do EJA.
2022-11-21 19:20:20

80
Capa do caderno-portfólio e Plano de aula semanal
2022-11-21 19:20:21

81
Registro do plano EJA Registro de trabalho, turma EJA
2022-11-21 19:20:21

Caro professor(a), esperamos que esse exemplo
de metodologia através da produção de portfólio
possa ajudar vocês no trabalho e registro do
desenvolvimento dos seus alunos.
2022-11-21 19:20:21

83
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL [Constituição (1988)]. Constituição da República Federa-
tiva do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Brasília, 1988.
Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/
id/518231/CF88_Livro_EC91_2016.pdf. Acessado em: 11/08/2022.
______. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CEB nº
01/2002. Diretrizes Operacionais para a Educação Básica do Cam-
po. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/
CEB012002.pdf Acessado em: 11/08/2022.
______. Conselho Nacional de Educação. Lei nº 9.394, de 20 de de-
zembro 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
Brasília, DF, 1996. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/
bitstream/handle/id/70320/65.pdf. Acessado em: 11/08/2022.
_______. Conselho Nacional de Educação. Lei nº 13.005 de 25 de junho
de 2014. Estabelece o Plano Nacional de Educação. Brasília, DF, 2014.
Disponível em: http://pne.mec.gov.br/18-planos-subnacionais-de-
-educacao/543-plano-nacional-de-educacao-lei-n-13-005-2014.
Acessado em: 11/08/2022.
CANUTAMA. Câmara Municipal. Lei N° 391, de19 junho de 2015.
Estabelece o Plano Municipal de Educação do município de Canutama.
Canutama, AM, 2015.
2022-11-21 19:20:21

84
FREITAS, Fabrício Monte; SILVA, João Alberto da; LEITE, Maria Cecília
Lorea. Diretrizes invisíveis e regras distributivas nas políticas curriculares
da nova BNCC. Currículo sem Fronteiras, v. 18, n. 3, p. 857-870, 2018.
GUSMAN, A.B. et al. Portfólio: conceito e construção. Universidade
de Uberaba/Minas Gerais-Brasil.
LÁBREA. Câmara Municipal. Lei N° 446, de 21 de dezembro de 2020.
Estabelece o Plano Municipal de Educação do município de Lábrea.
Lábrea, AM, 2020.
PAUINI. Câmara Municipal. Lei N° 248, de 14 julho de 2015. Esta-
belece o Plano Municipal de Educação do município de Pauini.Pauini,
AM, 2015.
PONTES, Edel Alexandre Silva. A arte de ensinar e aprender matemá-
tica na educação básica: um sincronismo ideal entre professor e aluno.
Revista Psicologia Saberes, v. 7, n. 8, p. 163-173, 2018.
NOVA ESCOLA. Problemas frequentes no cotidiano. Disponível
em: https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/1ano/
matematica/problemas-frequentes-no-cotidiano/668. Acesso em:
02/08/2022.
VILLAS BOAS, Benigna M. de Freitas. Portfólio, avaliação e trabalho
pedagógico. (Coleção Magistério: Formação e trabalho pedagógico)
8ª ed. Campinas, SP: Papirus, 2010.
2022-11-21 19:20:21

2022-11-21 19:20:21

Este livro foi composto em Noah
pela Editora Autografia e impresso
em papel offset 75 g/m2
.
2022-11-21 19:20:21

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