5. Monstro bate o pé?
Bate.
Monstro ruge?
Ruge.
A Dona Lurdes, professora do Frederico,
faz tudo isso! E muito mais!
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8. Não admira pois que Frederico, um rapazinho de
cabelo sempre em pé e com especial predileção
por aviões de papel em sala de aula, tenha um
grande problema na escola. O problema tem
nome: Dona Lurdes, um
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10. Num sábado, Frederico e a sua monstruosa
professora se encontram, por acaso, fora da
escola.
11. Contrafeito com tal aparição, Frederico
percebe que não pode evitar o encontro.
A atrapalhação inicial, o pouco à vontade, a
intimidação que a figura do (ainda) monstro
lhe provoca são visíveis no pequeno.
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16. O desconforto da situação acaba, todavia, por ser
ultrapassado por uma ajuda exterior, uma rajada de vento.
17. O lindo chapéu da Dona Lurdes , oferecido pela avó (as
professoras também têm avós!) voa e é salvo por
Frederico.
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20. A sua cor verde, típica da figura de
ogre que nos é apresentada
inicialmente por Frederico, vai
lentamente cedendo lugar à
verdadeira cor de pele da Dona
Lurdes, os dentes afiados deixam de o
ser, as narinas vão adquirindo um
formato normal...
21. As barreiras ultrapassam-se, o desconforto dilui-se e
Frederico até acaba por convidar a Dona Lurdes para
conhecer o seu sítio preferido no parque. Lá, o
rapaz rende-se! Porque a sua professora teve uma
ideia magnífica!
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25. Será que a história perde o seu monstro? Pelo
menos, naquele sábado, os olhos de Frederico, agora
bem mais perto do coração, parecem ter deixado de
o ver.
Será este encontro suficiente para mudar as coisas
em sala de aula?
26. Nós apenas garantimos que a Dona Lurdes continua a bater o pé
e a rugir (embora não esqueçamos que também adora grasnar!).