Apresentação | Propostas da Indústria para as Eleições 2014
Encontro discute desafios da indústria brasileira
1. ENCONTRO NACIONALENCONTRO NACIONAL
DA INDÚSTRIADA INDÚSTRIA
““DESAFIOS PARA A INDÚSTRIA BRASILEIRA:DESAFIOS PARA A INDÚSTRIA BRASILEIRA:
INSERÇÃO INTERNACIONAL E INOVAÇÃO”INSERÇÃO INTERNACIONAL E INOVAÇÃO”
Rodrigo CostaRodrigo Costa dada Rocha LouresRocha Loures
Presidente da FIEP e do COPIN - CNIPresidente da FIEP e do COPIN - CNI
Brasília – 29 de junho de 2006Brasília – 29 de junho de 2006
2. RENDA “PER CAPITA” COMPARADA EM ∆ (%) a. a.
BRASIL E MUNDO – 1900-2004
Brasil Mundo
1900-1950 2,22% 0,92%
1950-1980 4,39% 2,83%
1980-2004 0,43% 1,04%
1900 - 1980 3,04% 1,92%
Brasil Mundo
1900-1950 2,22% 0,92%
1950-1980 4,39% 2,83%
1980-2004 0,43% 1,04%
1900 - 1980 3,04% 1,92%
BrasilBrasilBrasil MundoMundoMundo
1900-19501900-19501900-1950 2,22%2,22%2,22% 0,92%0,92%0,92%
1950-19801950-19801950-1980 4,39%4,39%4,39% 2,83%2,83%2,83%
1980-20041980-20041980-2004 0,43%0,43%0,43% 1,04%1,04%1,04%
1900 - 19801900 - 19801900 - 1980 3,04%3,04%3,04% 1,92%1,92%1,92%
Fonte: Paulo CunhaFonte: Paulo Cunha
3. APROFUNDAR A POLÍTICAAPROFUNDAR A POLÍTICA
INDUSTRIALINDUSTRIAL
““UMA POLÍTICA INDUSTRIAL DEVEUMA POLÍTICA INDUSTRIAL DEVE
CONTRIBUIR PARA COLOCAR A NAÇÃOCONTRIBUIR PARA COLOCAR A NAÇÃO
NO TRILHO DA EXPANSÃO ECONÔMICANO TRILHO DA EXPANSÃO ECONÔMICA
E CONECTAR O PAÍS ÀS TENDÊNCIASE CONECTAR O PAÍS ÀS TENDÊNCIAS
INTERNACIONAIS DE TRANSFORMAÇÃOINTERNACIONAIS DE TRANSFORMAÇÃO
TECNOLÓGICA À PARTIR DO FOMENTOTECNOLÓGICA À PARTIR DO FOMENTO
À INOVAÇÃO.”À INOVAÇÃO.”
4. DOUTORES FORMADOS INTERNAMENTE
BRASIL, CORÉIA, ÍNDIA E CHINA
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
1975 1979 1983 1987 1991 1995 1999 2003
Doutoradosporano
Brasil
Coréia
India
China
5. DISTRIBUIÇÃO DOS CIENTISTAS E
ENGENHEIROS – BRASIL e CORÉIA
29.086
90.635
51.527
5.924
13.913
94.333
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
Brasil (2000) Coréia (2000)
CientistaseEngenheiros
Empresas
Universidades
Institutos
7. TECNOLOGIAS E SETORESTECNOLOGIAS E SETORES
ALTAMENTE COMPETITIVOSALTAMENTE COMPETITIVOS
Aviões a jato - EMBRAERAviões a jato - EMBRAER
Automação BancáriaAutomação Bancária
Exploração de petróleo em águas profundasExploração de petróleo em águas profundas
(1.886 m) – PETROBRÁS(1.886 m) – PETROBRÁS
Imposto de Renda via InternetImposto de Renda via Internet
Votação Eletrônica: 100 milhões de eleitoresVotação Eletrônica: 100 milhões de eleitores
(resultado no mesmo dia)(resultado no mesmo dia)
Biotecnologia na agricultura – EMBRAPABiotecnologia na agricultura – EMBRAPA
Agronegócio: maior e mais eficiente produtor deAgronegócio: maior e mais eficiente produtor de
Etanol; soja mais produtivaEtanol; soja mais produtiva
Veículo Flex-FuelVeículo Flex-Fuel
8. TECNOLOGIAS E SETORESTECNOLOGIAS E SETORES
PORTADORES DE FUTUROPORTADORES DE FUTURO
Tecnologias da Informação e Comunicação
Biotecnologia (agrícola, florestal, alimentos e saúde)
Nanotecnologia
Genômica
Robótica
Tecnologia de Hidrogênio
Energias Alternativas e Renováveis
Eficiência Energética
Alimentos Funcionais
Conservação e Embalagens de Alimentos
Segurança e Qualidade de Alimentos
Tecnologias de Combustíveis
Tecnologias Ambientais
Gestão da Inovação
9. CONTEXTO MACROECONÔMICO
Mix perverso das variáveis macroeconômicas básicas: juros, câmbio,
tributos e dispêndio governamental
Crescimento pífio do PIB face à média mundial e aos países emergentes,
incluíndo os BRICs
Instrumentos da Política Industrial insuficientes para reverter os danos
macroeconômicos: no longo prazo caminhamos para uma
“desindustrialização precoce”
Renda per capita cresceu 0,7% a.a. em média na última década:
levaremos 100 anos para dobrar e alcançar o patamar atual da Coréia do
Sul e Portugal
“ Sociedade Rentista e Antiempreendedora”
10. PERDENDO OPORTUNIDADES
DE NOVOS MERCADOS
Desperdício das oportunidades geradas pela expansão da demanda
agregada mundial (em quantidades e preços)
A supervalorização cambial retira competitividade das atividades
industriais de maior valor agregado e conduz à exportação de empregos
O câmbio supervalorizado abre oportunidades para os exportadores
estrangeiros tomarem crescentes fatias de mercado de empresas
brasileiras, as quais em condições de tratamento cambial isonômico
estariam absorvendo mercados externos
Enquanto na China os empresários contam com políticas proativas de
apoio à expansão das empresas (câmbio, crédito, exportações,
tecnologia,etc), no Brasil estamos subordinados à obtenção da confiança
dos investidores financeiros, que acredita-se “um dia virão nos
desenvolver”
“Isonomia de paridade cambial com os emergentes”
11. OS GRANDES DESAFIOSOS GRANDES DESAFIOS
• AOS EMPRESÁRIOS: faltam culturaAOS EMPRESÁRIOS: faltam cultura
inovadora e recursos financeirosinovadora e recursos financeiros
• AOS GOVERNOS: faltam políticasAOS GOVERNOS: faltam políticas
públicas perenes e consistentes parapúblicas perenes e consistentes para
estimular P&D&Iestimular P&D&I
• AO PAÍS: ausência de uma boa políticaAO PAÍS: ausência de uma boa política
econômica que proporcione um ambienteeconômica que proporcione um ambiente
plenamente favorável aos negócios eplenamente favorável aos negócios e
investimentos de forma sustentadainvestimentos de forma sustentada
12. METAS DESAFIADORAS
PARA 2010
4.000 INDÚSTRIAS INOVADORAS COM
PRODUTOS DIFERENCIADOS
(PINTEC/IBGE)
500 INDÚSTRIAS COM PROCESSOS
INOVADORES DE IMPACTO MUNDIAL
2% DO PIB INVESTIDOS EM P&D
13. O QUE FAZER?
Agenda microeconômica: racionalização e gestão
empresarial para a produtividade, inovação e
competitividade
Agenda macroeconômica:
Governança da política econômica: incluir todos os
interesses da sociedade
Gasto público: aumento da eficiência e eficácia
visando reduzir o montante dos tributos
Expansão comandada por investimentos como
verdadeiro antídoto antiinflacionário
Políticas de longo prazo: não existe política
industrial emergencial