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SINCERA
A TRAJETÓRIA
DE MAYRA
DIAS GOMES
SEU
JORGEAGITA E MOSTRA
A QUE VEIO
O LUXO E O GLAMOUR
DO PRETO NA AREIA
E NO MAR
VINCENT CASSEL
EM “NOSSO DIA
CHEGARÁ
IDENTIDADE
ARTE
CORPORAL
TATUAGENS: O QUE
ELAS REVELAM
SOBRE VOCÊ
julho 2012 N. 01 R$ 10,00
vitorzerbinato.com.br
jul/2012
26xadrez
sempre!
20na luz
do dia
46música
da boa
37
novidades
56tecnologia
todo mês aqui...
EDITORIAL
UM DEDO DE PROSA
MODA
BEAUTY
MISCELLANEOUS
TATOO
ESTÉTICA
BARULINHO BOM
LITERATURA & CINEMA
ARTE & CULTURA
VIAGEM
GADGETS
GASTRONOMIA
BUSINESS
CRÔNICA
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Diretora de Redação: Dione Nègre | Diretora Comercial: Grabriela Ramos
Diagramação: Criação What If | Repórter: Thaís Mazini | Revisão: Diuale Corrêa e Témi Costa
Colaboradores: Diuale Corrêa, Armindo Ferreira, Témi Costa, Ana Ligia Dal Bello, Carol Nobre,
Magô Pool, Tieli Nakamura, Andreas Rauh.
WHAT IF MAGAZINE ®
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Impressa por Resolução Gráfica
Comercial: 12 3302-1247 | 12 8128-9102
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SUA GARAGEM, O ATELIER.
No terreno dos 4x4, a Mitsubishi sempre dita tendência.
Então, aproveite a oportunidade e venha conhecer o
seu modelo para as próximas estações.
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A PARTIR DEWhatifmagazine if_mag
08pura
emoção
seja
what if
if CARTA DA DIRETORA
CAPA
Modelo: Bárbara Beluco (Joy
Model Management). Foto:
Rafael Ribeiro. Produção e
Edição: Dani Manna. Beleza:
Rafael Salviano. Jaqueta e hot
paints: Vitor Zerbinato.
Sereia ou Rocker?
Ficamos muito em
dúvida na hora de
escolher a capa.
A
lgumas pessoas acreditam que
seguir as tendências da moda é
ter estilo. Engano... Em primeiro
lugar, gostaria de explicar um pou-
co a proposta da WHAT IF: criar
tendências. Segui-las está fora de cogitação. A
palavra tendência é conceitualmente afastado-
ra da prática “CTRL C, CTRL V”. Por definição,
tendência é um impulso que nos orienta para di-
reções que, uma vez alcançadas, nos propiciam
normalmente prazer. Pois é... Tendência não é
nada sem autoconhecimento. Como ter prazer
sem saber do que se gosta? Estilo pressupõe
que se saiba onde se quer chegar, que se saiba o
que te dá satisfação. Ter estilo exige personali-
dade, seja ela qual for. A moda não é ditada, ela
é proposta e devese saber utilizá-la. WHAT IF
veio para isto. Proporcionar DIREÇÕES sem DI-
TADURAS, que excluem a liberdade de decisão e
o prazer das pessoas. Ter estilo é ter coerência
consigo. É se RECONHECER para ser autêntica o
suficiente para ser RECONHECIDA como VOCÊ,
única, exclusiva! Nada mais na moda que poder
viver do nosso jeito, sem medo do que vão falar,
julgar, pensar. Desejo que as pessoas deixem de
ser reféns daqueles que pregam caminhos retilí-
neos. A vida é tão cheia de curvas, então, por
que não aproveitar as tendências para fazer a
NOSSA curva com a NOSSA potência, NOSSA ve-
locidade? Encontre-se! Descubra-se! Benvindos
à WHAT IF!
WHAT if 7
if um dedo de prosa
Simplesmente
Mayra Dias Gomespor Dione Nègre
Apaixonante, intensa, corajosa. São as palavras que melhor
exprimem o que senti ao entrevistar Mayra Dias Gomes Shives.
Profundamente ligada ao mundo do rock, Mayra é filha
do dramaturgo baiano Dias Gomes (autor de clássicos
globais como Roque Santeiro e O Pagador de Promessas)
com a atriz Bernadeth Lyzio. Afilhada de Jorge Amado e
ZéliaGattai.CasadacomoastroderockcanadenseCoyoteShivers.
repórter da Folha de S. Paulo, Rolling Stone e Contigo.
De Hollywood (L.A.)
8 WHAT if WHAT if 98 WHAT if WHAT if 9
te mais interessante de morar aqui, além
da qualidade de vida. As pessoas vêm para
Hollywood para realizar grandes sonhos e
isso torna esta cidade um lugar único. Re-
almente seria muito fácil me deixar levar
pela futilidade ou pelo mundo destrutivo
de Hollywood, mas passei por tudo isso na
adolescência, e hoje minha meta é outra.
As duas coisas mais importantes para mim
aqui são meu casamento e meu trabalho. E,
em ambos aspectos, nenhuma outra cidade
me fez tão feliz. O lado negro de Hollywood
me inspira a escrever, e por acaso é o tema
do meu próximo livro, baseado num assas-
sinato que presenciei no antigo prédio onde
eu morava, na Calçada da Fama. Quero falar
sobre o lado ruim da cidade – sobre a com-
petição, a ganância, a inveja, a obsessão por
fama. Para a escrita, tudo isso é muito inte-
ressante.
IF - Você se sente mais livre sendo
você mesma fora do Brasil?
Mayra - Muito mais livre. Nos Estados
Unidos eu sinto que estou me reconectando
com a criança que eu era. Eu tive uma in-
fância muito feliz, saudável, criativa, ativa.
A infância foi a época mais feliz da minha
vida e o fim dela foi marcado pela morte do
meu pai. Como eu estudei na Escola Ameri-
cana do Rio de Janeiro e sempre viajei para
os EUA, chegando a morar em diferentes
cidades durante a pré-adolescência, sinto
que aqui eu consigo chegar mais perto do
que eu sentia durante aquela época, antes
dos meus problemas com depressão, dro-
gas e relacionamentos aparecerem. Aqui eu
tenho mais contato com quem eu realmen-
te sou, longe da imagem de “drogas, sexo e
rock’n’roll”, por qual eu sou conhecida no
Brasil. Sinto muita saudade do Brasil, mas
O mundo é
hipócrita,
mas eu
não sou!
S
ão apenas 24 anos e três li-
vros lançados: o de autoficção
“Fugalaça” (Editora Record,
2007), o de ficção “Mil e uma
noite de silêncio” (Editora Re-
cord, 2009) - ambos fenômenos na cena
underground lançados antes mesmo dela
sair da adolescência, e o mais recente, “Dias
Gomes” (Editora Azougue, 2012), é uma co-
letânea das entrevistas inéditas do pai, or-
ganizada por ela e pela irmã Luana.
Com mais de 20 tatuagens espalhadas
pelo corpo, inteligentíssima, dá para ima-
ginar ela linda fazendo ensaios fotográficos
para VIP, Playboy, Sexy? Inspirador!
IF - Qual foi a importância da depres-
são em sua vida? Você buscou refúgio
nas drogas, mas e a superação?
Mayra - Sem a depressão, provavelmente
não haveria livros. Se estamos falando da im-
portânciaedaprofundidadedossentimentos
que eu senti durante alguns anos da minha
adolescência, tenho que reconhecer isso. Foi
por causa da tristeza que eu sentia que co-
mecei a escrever. Como já disse muitas vezes,
meu primeiro livro “Fugalaça” surgiu da mi-
nha necessidade de colocar meus problemas
e sentimentos no papel e tentar entendê-los,
paradepoisdeixá-losparatrás.Oprocessofoi
extremamente revelador e pela primeira vez
me deu expectativas e esperanças de que eu
encontraria um propósito para a minha vida
em um momento em que eu acreditava que
não havia propósito na minha existência, e
que, sem o amor do garoto que eu amava, eu
preferia não estar viva. Devo minha carreira
à depressão. Depois que lancei Fugalaça, re-
almente dei a volta por cima. Quanto mais eu
falava sobre meus problemas, mais eu conhe-
cia adolescentes que se sentiam como eu e
que diziam ter tido suas vidas mudadas pelas
minhas palavras. Foi quando eu percebi que
toda a minha dor tinha sim um propósito A
exposição de “Fugalaça” ainda acabou me le-
vando para o jornalismo.
IF - Como é sobreviver no mundo su-
perficial de Hollywood?
Mayra - Hollywood é uma cidade cheia
de oportunidades, histórias inspiradoras e
pessoas talentosas. Para mim essa é a par-
10 WHAT if WHAT if 11
quando fui para casa recentemente, lem-
brei de como me sentia quando tinha de-
pressão. Preciso aprender a voltar para o
Brasil e focar nas coisas boas.
IF - Temos uma coluna especialmente
dedicada à tatuagem...algo inédito na re-
gião. Qual a relação que você identifica
entre a tatoo e a moda, e com a forma de
se comunicar com o mundo?
Mayra - Ambas são maneiras de se ex-
pressar, naturalmente. A diferença é que a
moda é passageira e a tatuagem é para sem-
pre. Minha roupa diz muito sobre como estou
me sentindo e minhas tatuagens dizem sobre
como um dia eu me senti.
IF - Como você lida com seus momen-
tos de solidão?
Mayra - Eu não sei lidar com a solidão.
Tanto que este foi o tema do meu segundo
livro, “Mil e Uma Noites de Silêncio”. Meus
livros sempre falam de coisas que me inco-
modam. A verdade é que eu detesto ficar
sozinha. Às vezes me dá crise de pânico.
IF - A morte repentina de seu pai foi um
IF - A maternidade, o que pensa a res-
peito?
Mayra - Eu e meu marido queremos
muito ter um bebê. Talvez em dois anos. Eu
acho que vou ser uma ótima mãe. Sempre
fico pensando nos erros que eu cometi e
numa maneira de ensinar certas lições para
os meus filhos.
IF - Além de marido, qual o papel que
Coyote Shivers tem exercido em sua vida?
Mayra - O Coyote é o meu amor, meu me-
lhor amigo, é a pessoa de quem eu dependo
para me ensinar a vida adulta. Estamos muito
felizes juntos e tentamos sempre ser influên-
cias positivas um para o outro.
IF - Conte-nos um pouquinho sobre
seu novo livro. E qual a previsão de lan-
çamento no Brasil? Seus projetos futu-
ros vão além da literatura?
Mayra - No momento estou lançando o
livro “Dias Gomes”, da coleção Encontros da
Editora Azougue. É um livro que traz as en-
trevistas mais marcantes do meu pai desde
os anos 60 até sua morte. Ainda estou traba-
lhando no meu quarto livro, um thriller ins-
pirado no assassinato da minha vizinha no
prédio onde eu morava em Hollywood. Além
disso, meu primeiro livro “Fugalaça” vai virar
filme, e estou também em negociações com
um canal de TV, mas não posso falar à respei-
to. Também estou trabalhando em um docu-
mentário e um livro com meu marido.
IF - Seu primeiro livro foi polêmico,
original, corajoso. Como foi ser tão ver-
dadeira num mundo muitas vezes tão
hipócrita?
Mayra - Foi extremamente assustador,
mas também revigorante. O mundo é hipó-
crita, mas eu não sou. Não tenho o menor
problema em falar sobre meus problemas e
admitir meus erros porque é a única manei-
ra de crescer. Sei que isso incomoda muita
gente, mas como disse meu pai: “quem veio
ao mundo para não incomodar, não devia
ter nascido”.
IF - Poderia dizer algumas palavras
para nossos jovens?
Mayra - Seja você mesmo, sempre.
divisor de águas em sua vida. Houve um
questionamento religioso nesse sentido?
Como você lida com a fé, vida e morte?
Mayra - Houve um questionamento re-
ligioso brutal. Eu tinha 11 anos de idade e
não conseguia entender como Deus havia
levado meu pai embora sem que eu sequer
pudesse dar tchau. Meu pai e minha mãe
foram assistir a um musical e meu pai nun-
ca mais voltou para casa. Não só isso, mas
ninguém me contou que ele havia morrido.
Eu tive que descobrir pela internet. Naque-
le momento eu fiquei com muita raiva de
Deus. Na verdade fiquei com raiva de todos
a minha volta. Meu pai era ateu e aquilo me
preocupava: para onde ele foi se ele não
acredita em Deus? Eu sempre fui extre-
mamente atraída por espíritos e assuntos
paranormais, então passei a acreditar em
espiritismo, mas nunca cheguei a me apro-
fundar muito, pois quanto mais eu lia, mais
ficava obcecada pela ideia de me comunicar
com espíritos, e aí não conseguia dormir.
Hoje eu não sigo nenhuma religião, mas
tenho fé no Universo, numa Força Superior
que me guia e que me ajuda a ser uma pes-
soa melhor.
Não tenho o
menor problema em
falar sobre meus
problemas e admitir
meus erros.
if um dedo de prosa
FUGALAÇA
Depois que
lancei Fugalaça,
realmente dei a
volta por cima.
12 WHAT if WHAT if 13
if MODA
vestido TESSUTI, colares e
pulseiras FRANCESCA
ROMANA DIANNA.
BLACKBIRDRendas, fendas e babados. A
levesa e o glamour dos
pássaros negros em forma
de diva sob o sol carioca.
fotografia Lucio Luna
camisa CHECKLIST, vestido
MY PHILOSOPHY, broche
K.L.K e colar FRANCESCA
ROMANA DIANNA.
vestido LUCCI, colares e pulseiras
FRANCESCA ROMANA DIANNA.
blusa IOKE, shorts DIEGO
ERNESTO, brincos ZUM ZUM
em
plena
luz
do diamodelos e tecidos nobres
pedem licença para a noite
e invadem o day by day.
moda Bruna Tau
fotografia Nelson Faria
beleza Andrea Mafer
modelo Kat Torres
vestido IOKE, anéis ZUM ZUM.
A dir.: vestido IOKE, sapato
JIMMY CHOO.
jaqueta e camisa IOKE, anel ZUM ZUM.
Ao lado: camisa IOKE, shorts SOME-
DAY, bolsa IOKE, anel ZUM ZUM,
sapato LUCIANA GIMENEZ.
Xeque
mate
moda Dani Manna fotografia Rafael Ribeiro beleza Rafael Salviano modelo Bruno Santos
Miúdos ou largos, discretos ou coloridos. Cheio de
bossa o xadrez resiste às tendências, enfrenta o
novo e permanece firme no closet masculino.
Extrapola limites e no dia a dia encara qualquer estilo.
camiseta OSKLEN, jaqueta SÉGIO K,
blazer OSKLEN, bermuda VR, tênis OSKLEN.
camiseta OsklEn, camisa manDi,
calça manDi, tênis OsklEn
camiseta SÉRGIO K, camisa
OSKLEN, sobretudo RICARDO
ALMEIDA, calça SÉRGIO K.
Agradecimento à Nadia Conceito que forneceu todas as peças deste editorial.
camisa DUDALINA,
malha MANDI, calça VR,
gravata VR, sapato VR,
mochila VICTOR INOX.
Ao lado: camisa, malha,
blazer, calça, sapato,
mochila, tudo VR.
m
a
k
e
u
p
esconde
ou revela
a beleza
feminina?
Por Tieli C. Nakamura
Ao longo dos séculos, a relação en-
tre mulher e maquiagem foi contro-
versa e polêmica. Ora símbolo de
status, ora tida como bruxaria, ela
sempre teve papel fundamental –
mesmo que de forma implícita – na
história da humanidade. Mas, afinal
de contas, a maquiagem está ou não
a favor da mulher?
Sabemos que as mulheres são
vaidosas desde que a humanidade
criou mecanismos para registrar sua
história. Começando com Cleópatra,
relatada como a primeira mulher
a utilizar a maquiagem para fins
estéticos: seus marcantes olhos
delineados impunham seu poder, e
ainda é referência depois de milênios.
if Beauty
imagem:Shutterstock
WHAT if 35
sua sombra azul e batom cor-de-rosa. Somente na
década de 90 a mulher começa, aos poucos, a assu-
mir sua própria identidade. Hoje em dia, a socieda-
de valoriza a pluralidade de personalidades. Não há
mais regras: são lançadas tendências – que podem
ou não serem seguidas – e é assim, de um jeito quase
imperceptível, que a maquiagem tornou-se a forma
mais democrática de expressão feminina.
A relação com a beleza, porém, agora se depa-
ra com um desafio maior. A maquiagem é aceita
por grande parte da população, milhões de produ-
tos são lançados e o consumo cresce cada vez mais.
Mas, diante disso tudo, mulheres perdidas no meio
de tanta informação confessam “eu não sei me ma-
quiar!” e se sentem inseguras
em relação à própria imagem. E
é exatamente aqui que o desafio
encontra-se: a maquiagem ago-
ra é um ritual individual, onde
é preciso olhar-se no espelho,
analisar seus prós e contras, e
entender que esta é uma arte única, onde cada rosto
é uma tela diferente. Maquiar-se não é mais seguir
um padrão: é revelar sua própria beleza, seu estado
de espírito, transmitindo uma mensagem através
de seu rosto. Um olhar sedutor, lábios destacados
e pele iluminada podem transmitir a imagem de
uma mulher que se cuida, é consciente de sua pró-
pria imagem e sabe do que pode ser capaz. De outro
lado, olheiras, manchas e espinhas podem transmitir
uma imagem completamente diferente. Portanto, a
maquiagem está a seu favor na hora de esconder e
revelar, tornando-se um jogo artístico de contrastes.
E depois que se aprende tudo isso, a pergunta muda
e passa a ser: que tipo de imagem você quer revelar
de si mesma?
S
em várias civilizações, em vários perío-
dos da história, a maquiagem aparece
de forma marcante – porém muitas
vezes implícita – na maneira de re-
tratar a relação da mulher e da sua
imagem perante a sociedade. No Japão, as gueixas
se distinguiam por sua maquiagem característica.
Na Europa, a fascinação das mulheres pela beleza
foi sustentada pela realeza e a aristocracia, que
ostentavam sua condição de status não só pelas
roupas e pelo luxo, mas também pelos truques de
maquiagem que as tornavam mais belas. Tamanha
luxúria, porém, é repreendida pela Igreja como ato
pecaminoso, e no século XVIII a maquiagem passa
a ser considerada bruxaria, por
enganar os homens e alimentar
paixões por uma beleza que não
condizia com a verdade.
Porém, os avanços tecnológi-
cos da Revolução Industrial e da
ciência começaram a permitir
que as mulheres ao redor do mundo consumissem
cada vez mais produtos de beleza. Com o lançamen-
to das grandes grifes francesas como Chanel e Dior,
e a criação de revistas de moda, como a Vogue em
1892, o consumo da maquiagem crescia significan-
temente, e manteve-se em crescimento até mesmo
durante os períodos de guerra.
Mas, mesmo tendo maior facilidade para adquirir
tais produtos, as mulheres ainda eram influenciadas
pela propaganda e pelos ícones fashion, que ditavam
a imagem da época. Marilyn Monroe, seus lábios
vermelhos e olhos delineados, representa a imagem
da década de 50; Twiggy, com seus cílios inferiores
marcados, era o modelo a ser seguido nos anos 60,
e mesmo Madonna, nos anos 80, era referência com
if Beauty if Miscellaneous
Beleza
1. Estojo compacto com trio de sombras e duo
de gloss. Cores verão 2013 - Dior.
2. Sem óleo sintético e com 95% de argan. Hi-
drata os cabelos mais ressecados - BioPoint.
3. Corretivo facial que trata a pele, reduz bolsas,
olheiras, rugas e linhas de expressão - La Prairie.
4. Além de colorir, o esmalte trata as unhas,
deixando-as mais fortes - Mavala.
5. Pincel com cerdas naturais, essenciais para
perfeita aplicação do produto - Dior.
6. Máscara para cílios com textura intensa e
toque de glitter - Givenchy
TUDO DA RIVOLI PERFUMARIA
Trate a sua pele com a es-
sência do luxo, diamantes e
caviar, associam - se neste
extraordinário sérum regenera-
dor, rico em nutrientes, ajuda a
recuperar a tez firme, luminosa
e jovem que pensava ter desa-
parecido para sempre.
A sua espantosa fórmula
reparadora, contém Extratos
de Caviar, que reconstroem,
preenchem e refirmam a sua
pele. Repõe a hidratação, suavi-
za e uniformiza a textura da su-
perfície da pele, reacendendo a
luminosidade da juventude.
Reacende o brilho natural da
sua pele, recuperando o que o
tempo levou.
fotos:Arquivo
Produtos diferenciados
com resultados marcantes.
Skin Caviar
Crystalline
Concentre
Marilyn Monroe, seus
lábios vermelhos e olhos
delineados, representa a
imagem da década de 50.
36 WHAT if WHAT if 37
if Miscellaneous
Feito
à mão
Criativos
Tons Terrosos
1. Vaso Marajoara - Marajó
2. Namoradeira - Pernambuco
3. Quitanda - Minas
4. Puleiro - Taubaté
5. Galinha colorida - Minas
6. Porta retrato Marchet - Acre
TUDO DA ARTE CEARÁ
1. Relógio de mesa 2. Pen Drive 3. Caneta
4. Case p/ iPad 5. Mouse Pad 6. Caneca
7. Despertador | TUDO DA IMAGINARIUM
1. Bolsa 2. Tênis 3. Bota
4. Sneaker | TUDO NA HATEN
fotos:RafaelRibeiro|GustavoToledo|Arquivo
fotos:RafaelRibeiro|GustavoToledo
Um pouquinho da nossa
cultura através das mãos
do nosso povo.
if Miscellaneous
O simples inusitado!
Do cru ao tabaco, os tons de
marrom estão sempre em alta.
38 WHAT if WHAT if 39
WHAT if 41
if TATOO
MOSTRE-ME SUA
tatuagem
e direi queM VOCÊ É!
Recentemente saiu uma pesquisa nas principais capitais
entrevistando as brasileiras sobre seu comportamento
sexual. Até aí nenhuma novidade, porém os dados
revelaram vinculações entre a postura sexual feminina
e as artes corporais que elas traziam. Então se fez uma
conexão entre a postura na cama com a tatuagem no
corpo. Interessante, não é mesmo?
por Magô Pool
B
em,oprimeiroitemqueficouclaro
éque73%dasmulheresentrevis-
tadasquedisseramgostarmaisde
sexo eram tatuadas e quase meta-
dedasmulheresnãotatuadasque
disse adorar sexo tinha intenção de fazer uma
tatuagem, ou seja, começa a fazer um elo entre
o conceito da tatuagem (que implica a dor que
sesente,aquebradetabus,aliberdadeexposta
napele)easatisfaçãosexual(ofetiche).
É claro que isso não é uma regra. Então,
se você tem uma fada tatuada nas costas, não
vai querer tirar amanhã essa tatuagem, isso é
apenas um estudo, não um julgamento. Agora,
uma coisa eu posso dizer: para os homens esta
pesquisaserviudeguia,elesestãoolhandodife-
rente para uma tatuagem com “duplo sentido”,
Quem não tem uma amiga bem moderna e meio maluca que
tem a tatuagem “Carpe Diem” no corpo? Todo mundo conhece
alguém e das entrevistadas 96% das mulheres que tem
tatuada a frase Carpe Diem são adeptas do sexo no primeiro
encontro.
o fato é que isso é apenas mais uma forma de
abordagem social ou, em português de boteco,
ofamosoxaveco.
Constatou-se que 82% das mulheres com
tatuagem de estrela disseram preferir sexo sel-
vagem. E este dado já foi bem peculiar. Imagine
só que todos nós conhecemos mulheres que
têm uma estrelinha tatuada em alguma parte
do corpo, eu mesma tenho algumas estrelas.
Agora esta é para quem têm uma fada tatuada
no corpo, presta atenção: 42% das mulheres
que têm fada disseram que preferem sexo oral.
Bem,estedeveseromotivodafadanãolargara
suavaradecondãopornadanestemundo!
Quem não tem uma amiga bem moderna e
meiomalucaquetêmatatuagem“CarpeDiem”
no corpo? Todo mundo conhece alguém e das
entrevistadas 96% das mulheres que tem ta-
tuada a frase Carpe Diem são adeptas do sexo
no primeiro encontro. Definitivamente essas aí,
sabem realmente aproveitar o dia, ou melhor,
anoite.
Isso me intriga muito, pense que se quase a
maioria das mulheres que têm tatuado Carpe
Diem” têm tendência a fazer sexo no primeiro
encontro,oquediriamdemulheresquetêmta-
tuadoapalavra“Hardcorenanuca?Ouquetem
um personagem do Snoopy fazendo necessi-
dades biológicas tatuado no ombro? Não riam,
eu tenho! E ainda bem que isso não entrou em
pauta, mas mesmo que entrasse uma coisa eu
posso dizer, sem medo de ser feliz, tatuagem é
umaartetotalmentepessoal,sóvêbelezaquem
entende o processo. E outra, pessoal, se a gente
seguir a lógica de que sexo faz bem para a pele
(e faz), sorte das tatuadas que têm vida sexual
ativa para garantir a cútis boa e deixar as tatua-
gensaindamaislindas!
if TATOO
Na Escola Planetário, seu filho se forma de maneira global,
tendo sempre como objetivo principal o preparo para a vida.
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rí n eg n g l Co n d F ria : j ne ro j hMe nteggral | Innteggral olôn
do ob et pr nc pando bjetivoo princcipaal o repparoo paara
se ilho e foorm de mmaneiira
Formando
PESSOAS
FELIZES!
42 WHAT if
lentes de contato dental
o poder
de um
sorriso
if estética
N
unca tive dúvidas sobre o
poder de um sorriso. Abre
portas, estabelece amizades,
bons relacionamentos. Um
belo sorriso pode ser trans-
formador e uma das melhores ferramentas
de marketing pessoal. Por isso, já fiz diver-
sos tratamentos nos últimos anos, desde
a pasta dental clareadora até o tradicional
clareamento. Mas esse ano encontrei no
mercado um produto super novo no Brasil
e inédito no mercado regional: as lentes de
contato para dente. Muito na moda!
	 Chamadas nos Estados Unidos de Lumi-
neers, e desenvolvidas com a porcelana Ce-
rinate, fiquei encantada quando vi aquelas
finas lâminas de porcelana de apenas 0,2
mm de espessura (mais forte e mais fina
do que as facetas laminadas tradicionais e
similar à espessura de uma lente de contato
ocular).
	 Elas simplesmente recobrem os dentes
amarelados, com manchas ou meio desal-
inhados, sem precisar desgastar os dentes
com brocas (sim, aquelas, com aquele ba-
rulho que nos apavora, as brocas!). E o mel-
hor, que motivou meu encantamento final:a
aplicação dispensa anestesia, , as visitas ao
dentista são geralmente rápidas e o pro-
cesso é reversível. O adesivo utilizado na
aplicação também é o diferencial na du-
rabilidade das lentes, por sua qualidade e
duralibilidade.
	 Em conversa com os dentistas Márcio e
Danilo Esper, da Brasildonto, um introdu-
toresdoprodutonomercadoregional,pude
compreender as vantagens do uso dessas
lentes. Além de nos deixar com um rosto
mais jovem, um sorriso muito mais bonito,
o produto é resistente ao desgaste, tem um
aspecto natural e não sofre mudança de cor
com o tempo. Posso ter minhas lentes por
até dez anos! E sem a dor ou a sensibilidade
que muitos tratamentos tradicionais pro-
movem.
“...o produto é resistente
ao desgaste, tem um
aspecto natural e não
sofre mudança de cor
com o tempo.”
	 Naturalmente, “cada caso é um caso”. É
primordial fazer uma avaliação inicial com
o dentista. Para algumas pessoas, o trata-
mento tradicional é o mais indicado. Mas
do ponto de vista estético, as lentes de con-
tato superam as expectativas.
	 Como já dizia Jabor: “Bom mesmo é ter
problema na cabeça, sorriso na boca e paz
no coração!”. Já que os problemas a gente
não consegue controlar, a paz depende de
tantas variáveis, que tal resolver o possível?
Então, que seja um sorriso lindo!
por Dione Nègre
WHAT if 4544 WHAT if
WHAT if 47
Churrasco, cerveja e
Seu Jorge
if Barulhinho Bom
D
e forma brilhante, Seu Jorge
agitou a plateia. Aliás, este
foi um grande diferencial.
Seu jorge e sua banda, o Con-
juntão Pesadão, pareciam
estar se divertindo muito com o show,
contagiando a todos. Formada por Pret-
inho da Serrinha (cavaco, percussão e di-
reção musical), Sidão Santos (baixo), Adri-
ano Trindade (bateria), Jorge Quininho
(percussão), Rodrigo Tavares (teclados),
Claudinho Andrade (teclados), Jr. Gaiatto
(violino e gaita), Edy Trombone (trom-
bone), Fernando Bastos (sax), Paulinho
Viveiro (trompete), Fernando Vidal (gui-
tarra) e DJ Cia, a apresentação da banda é
um espetáculo à parte.
Uma apresentação impecável, que real-
mente merece ser aplaudida por todos de
pé. Ovacionado, Seu Jorge encanta a pla-
teia de tal forma que seus fãs parecem até
mesmo hipnotisados.
Esperado há tempos em São José dos Campos, Seu Jorge
fez uma rápida passagem no mês de maio, com seu
show Músicas para churrasco Volume 1 e já deixou saudades.
Abrindo com o sucesso “Dia de Comemorar”, o cantor,
compositor, instrumentista, produtor e ator, ja foi mostrando a
que veio. Um show intenso, vibrantee altamente dançante do
começo ao fim, e que ainda contou com clássicas canções,
como “Mina do Condomínio”, “Tive Razão”, “Burguezinha”,
“Carolina”, “São Gonça”, entre muitas outras. por Thaís Mazini
WHAT if 4746 WHAT if
Churrasco com champagne
	 Seu Jorge conquistou respeito por onde
passou, mas agora seu foco é o Brasil. “Ado-
ro a Europa, a França é minha segunda
casa, tenho o respeito e o carinho de toda
a imprensa e público da Inglaterra, a curio-
sidade e o interesse de todo o público ale-
mão, a alegria e despojamento do pessoal
da Espanha e Portugal, nos EUA também
há um interesse e a vontade de continuar
uma edificação ali, mas sinto que há uma
demanda aqui, o futuro é aqui; o meu país,
assim como o meu povo, são minhas priori-
dades”, avisa. E os brasileiros agradecem!
	 Mas essa fascinação que o público tem
pelo seu trabalho não se dá somente pela
sua música. Suas atuações em filmes como
Cidade de Deus, Tropa de Elite 2 e Life
Aquatic o impulsionaram para todo esse
sucesso. Além disso, Seu Jorge participou
de muitos outros trabalhados com
grandes nomes da música, como
U2, Ivete Sangalo e Alexandre
Pires. “Quando eu ia ima-
ginar que o U2 iria
chegar no Brasil
e me convi-
dar para
fazer um som com eles? As coisas aconte-
cem de forma inesperada, mas em momen-
tos especiais, como os duetos com a Ivete e
o Alexandre, tudo isso vai me empurrando
para mais perto do público”, diz ele.
Músicas para churrasco
por Seu Jorge
	 Este disco, criado num insight durante
a turnê com o projeto Almaz, foi feito para
ser tocado em um churrasco ou em uma
cervejada, de acordo com o próprio Seu
Jorge. “Eu imaginei uma grande vizinhança
e um disco de músicas animadas. Pensando
nessas pessoas que nos finais de semana se
juntam, se encontram para comer, dançar e
beber”, diz ele.
E ainda completa, “o disco tem vários
componentes, não posso classificar o todo
como um gênero só, porque passeia muito
pelas influências da música brasileira e da
música do mundo. Então acho que qual-
quer definição fica a cargo do público. Eles
que vão dizer e reconhecer”.
Trilogia?
	Sim. O álbum Músicas para Chur-
rasco faz parte, na verdade, de
um projeto muito maior:
uma trilogia. Neste pri-
meiro trabalho, a
abordagem
traz persona-
gens suburbanos
típicos, já nos próxi-
mos volumes, Seu Jorge
pretende abordar lugares e si-
tuações. O formato escolhido por
ele se assemelha à obra “Os Sertões”,
de Euclides da Cunha, mas o trabalho não
deve se restringir apenas a discos. Seu Jor-
ge quer levar suas abordagens também ao
cinema. Agora, é esperar pelos próximos
trabalhos, que certamente farão o mesmo
sucesso que o Músicas Para Churrasco –
Volume 1.
Volume 1
	 Neste primeiro disco, Seu Jorge traz dez
músicas que representam bem a identida-
de do cantor. Com letras que expressam sua
formação social, Seu Jorge garante que os
personagens aproximam o público através
de uma “rapsódia suburbana” embalada
por um suingue próprio, como o que corre
nas veias de todos os brasileiros.
	 Abrindo o álbum, “A Doida” já mostra
logo de cara como será o clima do disco. As
letras são sempre muito bem humoradas,
como em “Meu Parceiro”, que segue o clima
exaltando o amigo fiel e farrista. O disco se-
gue com as músicas “A Véia”, traduzindo a
típica coroa que, depois de criar os filhos,
vai curtir a vida com as amigas e esquece do
marido em casa; “Dois Beijinhos”, para dan-
çar coladinho; “Vizinha”, que conduz a ima-
ginação sobre a moça que mora ao lado e
que todos querem saber se tem namorado;
“Quando eu ia imaginar
que o U2 iria chegar no
Brasil e me convidar para
fazer um som com eles?”
“Ami-
ga da
Minha Mu-
lher”; o hino “Dia
de Comemorar”; o
fetiche masculino em “Ja-
ponesa”; o ritmo é embalado
de “Olê, Olê”, para dançar muito;
e, fechando com chave-ouro e com um
gostinho de quero mais indicando o cami-
nho do volume 2 da trilogia, a despedida é
com “Quem Não Quer Sou Eu”.
Mas, para Seu Jorge, “O fim não é o fim.
Estou ativamente no campo de trabalho, es-
tou participando e na área”, avisa, cheio de
planos para o futuro. Agora é esperar pelo
que vem por aí e torcer para que venha
logo, pois o público já quer muito mais de
Seu Jorge!
“O fim não é o fim. Estou
ativamente no campo
de trabalho, estou
participando e na área.”
if Barulhinho Bom
WHAT if 49
if Barulhinho Bom
foto:PedroIvoPrates
por Andreas Rauh
A música
está na moda
H
oje não se separa mais moda
de música. Não importa se é
na rua, na passarela, na tela
ou qualquer lugar em que se
veja qualquer coisa que lem-
bre moda, você provavelmente estará escu-
tando ou pensando em uma música. Numa
loja escolhendo alguma coisa pra vestir?
Som ambiente. Vendo um desfile? Um dj
tocando. Olhando uma revista? Aquela mú-
sica que combina com a imagem logo vem
à cabeça. Não importa qual tipo
de moda, a música anda junto.
Essa conexão entre moda e
música não é uma coincidência
atual. Uma das primeiras pes-
soas a deixar isso explícito foi o
músico árabe Ziryab que, no sé-
culo VIII, inspirou o mundo muçulmano, de
Bagdá até Córdoba, a usar roupas de acor-
do com a mudança das estações e das horas
no dia. No inverno ele recomendava cores
mais escuras e tecidos mais pesados, e no
verão uma roupa mais leve de cores claras e
tecidos refrescantes. Ziryab provavelmente
não foi o primeiro músico a falar de moda,
mas é um dos primeiros registros que te-
mos e mostra quão antiga é a conexão.
O mais interessante dessa relação não
é necessariamente a questão estética, mas
sim seu lado funcional, especialmente no
cotidiano. Por que escolhemos o que es-
colhemos para vestir e ouvir? Mesmo que
algumas vezes não sintamos que não te-
mos muitas alternativas, o fato é que isso
também revela bastante. Construímos uma
identidade audiovisual baseada em nos-
sas escolhas de roupas e trilha
sonora. Tudo isso reflete senti-
mentos, realidades e, em parte,
define quem somos.
O nome do jogo hoje é veloci-
dade, novidades, tendências, mu-
danças e agilidade. Tudo cheio de
tecnologia e com prazo de validade curto. O
passado serve como inspiração para um fu-
turo que vai ser meio parecido com o mesmo
passado que o inspirou. Então, da próxima
vez que você estiver ouvindo um som en-
quanto se veste pra sair pra rua, lembre-se
que isso pode ser mais do que só uma roupa
e uma música.
Tudo cheio de
tecnologia e
com prazo de
validade curto.
50 WHAT if
Nosso Dia Chegarápor Ana Lígia Dal Bello
if literatura & cinema
F
ilho do cineasta grego Costa-Gavras, Ro-
main-Gavras estreia no campo dos longas-
metragens com o filme Nosso Dia Chegará,
lançado na França, em setembro de 2010.
Até então, o jovem dedicava-se à produção
de videoclipes e curtas-metragens. É aí que avaliamos
se o que sempre funcionou para filmes curtos se en-
caixa também em produções mais elaboradas. Se um
curta não precisa necessariamente de uma história
sólida, o longa já o requer, além de um
roteiro muito bem “costurado”.
	 Nosso Dia Chegará conta, não sem
sarcasmo e humor negro, a trajetória de
dois homens que se unem, graças a uma
peculiaridade em comum, para fazer
justiça. “Eles não têm língua, nem país,
nem exército: eles são ruivos”.
	 O encontro se dá quando Rémy (Olivier Barthele-
my),umrapazquenãodefiniusuaprópriaidentidade,
foge de casa após se rebelar contra a mãe e a irmã,
por quem é rebaixado constantemente. No caminho,
é abordado por Patrick (Vincent Cassel, sempre bril-
hante), um orientador educacional e psicanalista en-
tediado.
	 A despeito de sua profissão, Patrick é debochado,
sarcástico e indiferente (o que é demonstrado na
primeira cena em que aparece, quando, em plena
consulta, abre um pacote de salgadinho para mas-
tigar enquanto sua paciente lamenta a condição de
grávida sem recursos psicológicos e financeiros).
Nesta história, seu personagem faz as vezes de um
libertador, na medida em que não perde a chance de
dar um soco (metafórico) nas fuças de seu novo par-
ceiro ruivo ou nas de qualquer outro “loser” que so-
fra de complexo de inferioridade (ou de submissão).
O filme, no entanto, não é sobre bullying! Sua maior
virtude é ser constantemente e explicitamente pro-
vocativo. Provocação à sociedade francesa, tão “co-
mum, entediante e sem estilo” (e xenófoba).
	 O sonho de Rémy é escapar para a Ir-
landa para se sentir igual ao ruivos que
lá existem, todavia, é incapaz de com-
preender que lá também ele será um
diferente, pois viverá sob a condição de
imigrante.
	 “Meu cabelo te incomoda? Vou deixá-
lo crescer. Minhas ações, minhas ati-
tudes te perturbam? Então vou fazer ainda mais. E
quando, enfim, sob a chuva do seu sarcasmo eu for
indiferente diante de ti e quando eu puder, final-
mente, ser eu mesmo, apesar da repulsa, apesar
da vergonha, apesar de tudo você me amará pelo
que sou”. Dito isto, Patrick (mais maduro e vivido)
e Rémy (amiúde ridículo e inexperiente) dão início
à sua vingança social com destino à “terra prometi-
da”: uma sucessão de atos violentos (às vezes sem
propósito) que acabam desencadeando, na verdade,
um tipo de suicídio social. Um filme que vale a pena
ser assistido pela sua ideia.
“Eles não têm
língua, nem
país, nem
exército: eles
são ruivos”.
WHAT if 53
if arte & cultura
S
anta Teresa, bairro conhecido pela sua
arquitetura histórica aqui na cidade do
Rio, vem se tornando uma das princi-
pais atrações turísticas da cidade, também re-
sultado da revitalização do centro da cidade.
É também conhecido como a “Montmartre
carioca”, pois abriga muitos artistas e ateliês
de arte.
Sou frequentadora do bairro desde adoles-
cente, faltando em muita aula no colégio só
para subir as ladeiras de Santa com meus ami-
gos e sentar na mesa de um bar para conhecer
gente interessante. Esse círculo de artistas, ar-
tesões, sempre me atraiu muito! 
Voltei ao bairro há pouco tempo pra visitar
um brechó
muito charmo-
so, o “Eu amo”,
que considero
um dos mais
bonitos da ci-
dade. Conheci
o espaço em
2009 quando
fui fotografar
com algumas
roupas dele.
Pra quem gosta de roupa vintage, vale a visita,
pois as peças estão sempre em ótimo estado,
super bem cuidadas e cheirosas. Encontram-se
roupas de várias épocas, que estão distribuí-
das nas araras por palheta de cores, além de
acessórios e bolsas lindas dos anos 60, 70, e
80! A novidade é que agora há uma parte ex-
clusiva só com roupas masculinas. Além dis-
so, existem peças para aluguel, incríveis, que
incluem marcas famosas, de Gucci a Dolce &
Gabbana. Tudo isso sendo muito bem recebi-
dos com uma cachaça de gengibre da casa. A
“Eu amo” fica na Rua Monte Alegre, 374 e fun-
ciona de segunda à sábado.
if Viagem
SANTA
TERESA
PARA
TODOS
Vestido de
tricô rayon,
feito com fios
de seda dos
anos 70 (R$
100) e pulseira
de acrílico
dos anos 80
(R$ 25).
foto:JorgeBispo
por Carol Nobre
D
e todas as coisas que realmente gosto, viajar é
minha preferência disparada. Não porque para
mim viagem significa férias, mas porque rep-
resenta fugir da rotina, ampliar horizontes, encontrar
novas pessoas, conhecer outros costumes e culturas e,
principalmente, aprender.
O barato já começa no aeroporto, onde, na sala de em-
barque, devido ao atraso causado pela aeronave invari-
avelmente com “problemas técnicos”, a leitura de um
livro, de uma revista ou de um prosaico jornal ganha
sabor de novidade.
Gosto de planejar minhas viagens. Sempre leio vários
livros sobre o país (o Guia da Folha é leitura obrigatória)
e, ainda assim, muitas vezes me surpreendo com o local.
E assim foi com a maravilhosa Cuba.
Fui para lá numa viagem de mergulho, esquivando-me
do circuito turístico “para inglês ver” Varadero-Cayo
Largo-resorts de luxo (não, isso não é uma crítica, pois
também adoro algumas comodidades, opções comerci-
ais e até excursões). Embora a beleza no fundo do mar
seja indescritível, especialmente na Ilha da Juventude,
as capitais Havana e Nueva Gerona me impressionaram,
não pelas riquezas naturais ou cartões postais continu-
amente clicados, mas pela genuinidade de seu povo,
simples, festeiro, simpático, culto, receptivo.
Mas imaginem viver num país em que não há liberdade
de expressão, onde os bens de consumo são impos-
tos pelo governo, onde o maior salário pago é de 40
dólares (não diários, mas mensais!!!), onde a prostitu-
ição familiar e infantil é vista com naturalidade e como
necessidade...
Sem falar do mundialmente estampado Che Guevara
(vá lá, sei que ele era argentino), da baía de Guantâna-
mo, do rum, dos melhores charutos do mundo e da
sonoridade do país, a robustez da história, política,
cultura e educação (sabia que a taxa de analfabetismo
épróximadezeroequepraticamentetodaapopulação
adulta tem nível universitário?) daquela ilha até hoje
me intrigam, mesmo depois do passaporte carimbado
em dezenas de países.
Mas, para finalizar este texto sem julgamentos (o pre-
tenso viajante tem que fazer o seu) e, ainda, para aque-
les que não pretendem ir àquele país, indico o livro do
mergulhador cubano campeão mundial de mergulho
livre Pipín Ferreras, “O Mergulho”, que inspira um filme
em produção dirigido por James Cameron. Trata-se de
umromancebaseadonumahistóriaverídica,complexa
de amor e persistência levada ao limite, que vitimou a
também mergulhadora Audrey Mestre. Certamente
será uma linda viagem àquela inesquecível ilha.
Que
viagem!
por Témi Costa
fotos:PauloKrug
WHAT if 5554 WHAT if
O
s computadores eram cai-
xas beges esquisitas que
não combinavam nem com
muita boa vontade em
qualquer projeto arquite-
tônico, isso para não falar dos fios que sem-
pre ficavam aparentes.
Mas aí veio a Apple e mostrou que os
nossos queridos gadgets podem ser, sim,
além de funcionais, bonitos. Não sei dizer
se a Apple foi a pioneira nisso ou onde sur-
giu o primeiro gadget bacanudo de design,
mas, sem dúvida, deu uma contribuição in-
crível para isso tudo.
Vem daí o iPod (que praticamente ma-
tou o Disk Man) e os aparelhos mais cobi-
çados hoje, que são o iPhone e iPad. Mas
não pense que tudo isso se resume à Apple,
porque hoje existe uma infinidade de pe-
quenas preciosidades em formato eletrônico.
Gadget pra
vestir?
Uma procura rápida no Google e você
verá, por exemplo, pen-drives com cristais
Swarovski em vários formatos, de coração,
brincos e pulseiras. Já a Dell possui uma
linha inteira de notebooks e netbooks co-
loridos que agradam a mesa mais exigente.
Com certeza um vai combinar com a sua
mesa ou, quem sabe, roupa do dia.
Mas se você quer mesmo aliar moda e
gadgets não tem como não falar do incrível
LG Prada. Com 1GB de memória e 8GB de
armazenamento, o aparelho apresenta uma
configuração potente. Mas o diferencial fica
por conta de um sistema operacional An-
droid com configuração da tela customi-
zada para a marca (tons prata e preto) e a
tampa do celular que tem a textura imitan-
do a bolsa Prada. O produto deve ter suas
vendas liberadas ainda este semestre.
Lá se vai o tempo em que nossos aparelhos eletrônicos do dia a dia eram só
funcionais. Eu já usei um pager colocado no meu cinto que apitava sempre que
eu recebia uma mensagem (a aparência devia lembrar muito a de uma pochete
hoje em dia) e usei também um Motorola PT 950 que ficou conhecido popu-
larmente como tijolão, e acreditem, ocupava um espaço considerável no bolso.
Notebook Dell Inspiron 15R Special
Edition com processador Intel I7, 8 GB
de memória e tela de Tela LED Full HD
(1080p) de 15.6 polegadas, widescreen.
Já vem com sistema Operacional Win-
dows. Na sua versão básica sai por
cerca de R$ 3.500,00 no site dell.com.br.
Quem tem notebook pre-
cisa de uma sleeve char-
mosa. Uma dica é optar
por esta da Imaginarium.
Ela tem uma alça que imita
uma bolsa normal. Sai por
R$ 69,00 na loja virtual.
loja.imaginarium.com.br
E para encerrar a lista do
mês uma caixa amplifi-
cadora para conectar o
seu iPod e ouvir em bom
som suas músicas favori-
tas. E tudo isso no formato
da Hello Kit. Também na
Imaginarium sai por cerca
de R$ 300,00.
loja.imaginarium.com.br
Novo iPad com tela retina.
Como a nova câmera tem
imagens lindas e pesadas,
aposte na versão com de
64GB com wifi+3g. Não
se esqueça de garantir
sua smartcover de couro.
Nesta configuração ,o iPad
sai cerca de R$ 2.600,00.
Você pode montar seu
iPad e receber em casa,
comprando pelo endereço
store.apple.com.
compras do mês
por Armindo Ferreira
if gadgets
WHAT if 5756 WHAT if
if GastROnOmia
Carnes
Autóctones
e
lBaqueano.Onomesignifica“aquelequeconhece
uma região ou um caminho”, no caso particular
o gastronômico. O jovem casal de proprietários,
Fernando Rivarola e Gabriela Lafuente, atende apenas
20 pessoas por noite. Fernando, chef executivo, é mes-
trenaartedeprepararcarnesautóctones–consumidas
nas distintas regiões de seu país – com interpretações
muito criativas. Gabriela fica responsável não só pela
carta de vinhos, mas tam-
bém pelo excelente serviço
da casa. Juntos oferecem
menu degustação de 7
passos e menu de vinhos
harmonizados com cada
prato. Numa noite fria de
17 de junho, Gabriela, muito simpática, nos atendeu
pessoalmente, explicou o menu do dia e ofereceu as
cartas de vinho e de água em um Ipad. Usando luvas
brancas, trouxe talheres de prata em uma pequena
bandeja e foi substituindo-os ao término de cada pra-
to. Em seguida, ofereceu, para começar, um aperitivo
de boas vindas: “Texturas de Batatas.” Um aparente
creme de batata ocultava batatinhas cozidas, assadas,
fritas, além de bulbo de batata. Depois, vieram os pas-
sos propriamente ditos: I.- “Salada Morna de Vizcacha”,
uma espécie de chinchila selvagem, servida com salada
escabeche. II.- “Coxinha de Jacaré”, acompanhada de
molhos de pimenta e limão. Gabriela fez estágio no
DOM de Alex Atala e conheceu a coxinha no Brasil. Daí
a razão deste passo. Aqui, no entanto, o recheio leva
carne de jacaré. III.- “Nossa Interpretação de Mous-
saka com carne de Lhama”. O tradicional prato grego
(ou turco) com berinjela, tomate e carneiro ganha uma
criativa interpretação com carne moída de lhama. IV.-
“Búfalo enrolado com Pasta Frita”. A única carne com
sabor mais intenso da noite é servida com penne rigate
frito e ervilhas. V.- “Uma Representação dos Bosques
do Atlântico” com carne de lebre e texturas de cogume-
los silvestres. Sem dúvida, o prato mais impressionante
da noite. Deliciosas texturas comestíveis representam
a terra dos bosques e sobre elas shiitake, shimeji, boli-
nho de cogumelos, caracóis, lebre desfiada, folhas e flo-
res. Um espetáculo aos olhos, uma explosão de sabores
na boca. Antes da sobremesa, mas longe do fim, uma
surpresa: “Mini Algodão Doce com Recheio Líquido de
Melancia”. Depois, VI.- “Texturas de Pera com Sopa de
2 Chocolates”. Pera in natura, frita, cozida, desidratada
e sorbet de pera com sopas de chocolate branco e ao
leite. Para terminar, VII.- “Doce de Abóbora Cristali-
zado, Sopa de Queijo e Sorvete de Torrontés.” Preciso
dizer algo mais? Ah... não é um jantar. É uma delicio-
sa, singular e inesquecível experiência gastronômica
numa esquina de San Telmo, o bairro dos antiquários e
das preciosidades, dentre elas, o El Baqueano.
el Baqueano é
um dos mais
impressionantes
restaurantes de
Buenos Aires.
de boas vindas: “Texturas de Batatas.” Um aparente
creme de batata ocultava batatinhas cozidas, assadas,
fritas, além de bulbo de batata. Depois, vieram os pas-
sos propriamente ditos: I.- “Salada Morna de Vizcacha”,
uma espécie de chinchila selvagem, servida com salada
escabeche. II.- “Coxinha de Jacaré”, acompanhada de
molhos de pimenta e limão. Gabriela fez estágio no
DOM de Alex Atala e conheceu a coxinha no Brasil. Daí
a razão deste passo. Aqui, no entanto, o recheio leva
carne de jacaré. III.- “Nossa Interpretação de Mous-
saka com carne de Lhama”. O tradicional prato grego
(ou turco) com berinjela, tomate e carneiro ganha uma
por Douglas Oliveira
fotos: Douglas Oliveira
if GastROnOmia
S
aborosa e exótica, especialmente preparada pelo Quattro Gastronomia, a carne de Javali é
o prato principal desse inverno. São 12 pratos servidos a cada estação: é o menu sazonal
com uma seleção de pratos dos quatro cantos do mundo. Esse não é o único ingrediente
especial do Quattro Gastronomia. Localizado no Vila Ema, bairro mais charmoso de São José,
possui 90 rótulos de vinho em uma adega de livre acesso ao cliente. Fabrício Freire e Milton
Carvalho, proprietários do restaurante, destacam-se no mercado pelo excelente atendimento da
equipe,doambienteaconcheganteedaqualidadedosprodutos.OschefsCésarMendes,Vanessa
Franco e Ricardo Araújo surpreendem a cada dia!
Rua Padre Rodolfo, 211. Reservas: 12 3206-4446.
foto: Rafael Ribeiro
Javali, imperdível nesse inverno!
WHAT if 5958 WHAT if
Ana Ligia Dal Bello - anita_dalbello@yahoo.com.br
Andreas Rauh - www.soundcloud.com/djrauh
Armindo Ferreira - www.cruzeferreira.com.br
Carol Nobre - caroline.inepac@gmail.com
Douglas Oliveira - mdoliveira@gmail.com
Diuale Corrêa - reciprocitate.blogspot.com.br
Magô Pool - www.magopool.com.br
Témi Costa - temicosta@bol.com.br
Tieli Nakamura - tielinakamura.wordpress.com
OZZ Eyewer
por Dione Nègre
O
setor de franquias no Brasil movimen-
tou em 2010 R$ 55 bilhões para R$ 63
bilhões em 2011. A previsão da Asso-
ciação Brasileira de Franchising para
2012demonstraaforçadosetor:15%
de crescimento. Cidades do interior de SP (como Tau-
baté e São José dos Campos) são peças-chaves desse
sucesso.
A OZZ Eyewear, marca de óculos, relógios e calça-
dos, de Taubaté, única franqueadora da região, faz
parte desse quadro animador da economia brasileira.
Fundada em 2005 pelas empresárias Lu Moreira e Gi
Pardal, a marca abriu 6 franquias em apenas 2 anos.
A primeira cidade a acreditar no negócio foi Poços de
Caldas (MG), logo em seguida a OZZ se estabeleceu em
Cruzeiro, Taubaté (onde fica a matriz) e mais 3 em São
José dos Campos. No mês de Junho, a última franquia
foiinauguradanaáreaexpandidadoValeSulShopping.
Lançamento da linha de calçados fortalece a marca
Por que a franquia da OZZ está dando tão certo?
Simples: valor acessível (investimento entre R$ 80 a
R$ 120 mil), com retorno de 6 meses a 1 ano, capital
de giro em torno de R$ 10 mil, produto de fácil ad-
ministração, com uma supervisora da OZZ focada no
suporte diário às franquias. Mas o grande diferencial é
o atendimento personalizado e de qualidade realizado
tanto pelos colaboradores da marca quanto pelas pró-
prias empresárias ao franqueado.
“A qualidade de atendimento é nosso grande dife-
rencial.Enossosprodutossãoacessíveisatodosospú-
blicos.Alinhadeóculos,porexemplo,vaideR$77aR$
217 reais”, afirma Gil Pardal. A principal novidade da
marca é a linha de calçados, lançada agora em junho.
A OZZ já está presente em diversas cidades de São
Paulo,nacidadedoRiodeJaneiroeemoutubroestreia
em Salvador. Orgulho da região, a OZZ é uma marca do
Vale, presente em diversas cidades brasileiras.
if business
foto:DayaneOhira
Arte Ceará
www.artecearabrasil.com.br
Bellagio Vini
www.belaggiovini.com.br
Brasildonto
www.brasildonto.com.br
Facemodel
www.facemodelbrasil.com.br
Haten
ww.hatencalcados.com.br
Imaginarium - Shopping Colinas
www.imaginarium.com.br
Ioke
www.ioke.com.br
Nadia Conceito
11 4726-1473
Ozz Eyewear
www.ozzeyewear.com.br
Quattro Gastronomia
quatro@terra.com.br
Trópikos Expresso Gourmet
www.expressogourmet.com.br
Vitor Zerbinato
www.vitorzerbinato.com.br
produtos&serviços
colaboradores
if onde
encontrar
60 WHAT if WHAT if 61
if Crônicas
C
omo uma pesquisadora do comportamento humano por hobby, eu preciso sem-
pre me atualizar e me manter informada sobre as novidades que existem no
universo feminino e masculino. Por isso, só por isso (aham!), fiz um curso num
fim de semana desses qualquer, em que você tem tempo sobrando... O folder
dizia: Curso de Sensualidade Feminina: autoestima, autoconfi-
ança, fuga da rotina, como ser sexy... O folder já é engraçadíssimo, porque é muito
louco pensar que alguém pode te ensinar a ser sexy... Como seria a prática disso? O anúncio já
cria mil dúvidas e uma curiosidade absurda. Eu nunca me contentei em desconhecer as coisas,
sempre procurei buscar novas experiências... Aí, não podia deixar de participar. O investimento
financeiro era tranquilo, então liguei imediatamente para minha amiga mais louca e disse que
a inscreveria também. Claro, ela topou! Amiga que é amiga sempre topa. Bom, fomos quase que
escondidas atrás de nossas imensas bolsas e vergonha. Ao chegar à porta do curso, em outra
cidade (fator esse motivador para nossa inscrição, pois achávamos que ficaríamos absoluta-
mente preservadas em outro lugar), encontramos uma amiga... E, claro, quem deve, teme... Já
denunciamos que estávamos aprontando. Ela sacou na hora que algo estranho acontecia. Cor-
remos para a loja, que era um sex shop meio disfarçado de loja de lingerie... Cada dia me sur-
preendo mais com como as pessoas sabem ganhar dinheiro. Ficamos cinco horas escutando
tudo de fracassado que fizemos em nossas relações. Descobri que pijama de bichinho
é horrível e que confortável para gente é sinônimo de desleixo para os
homens. Você fica arrasada, pensa quase que alto: “lógico que meu relacionamento não deu
certo, existe uma maldita mulher como essa que faz tudo perfeito...” rsrsrsr... Depois de alguns
momentos de revolta interna, de autodepreciação e culpa, você percebe que não dá pra ser tão
perfeita assim como a mulher propõe...ela é utopia... Ou, senão, a arte de conquistar alguém,
ou simplesmente de fazer sexo com qualidade, quase exige um curso superior, visto a com-
plexidade. E outra coisa: tempo, haja tempo... porque tem que pensar no aroma, na textura da
roupa, no som bacana, na luz do ambiente, na cor da boca, lingerie e tamanho do salto. Affff
Maria... Sem condição... A vida não funciona assim. E ainda bem... Ficaria tudo muito artificial.
Bom mesmo é quando nada é planejado e tudo é perfeito, não é não? Sabe quando você chega
do trabalho e encontra seu amor no corredor de casa e tudo acontece? Pois é... Assim que é gos-
toso, espontâneo, real. Claro que fazer uma coisa diferente, de vez em quando, é legal, mas o
melhor mesmo é quando o que é comum toda vez parece extraordinário.
O curso nos dá o certificado com o título de “Deusas do Amor”. Brega, né? Fiquei pensando
como cinco horas podiam mudar minha vida para eu virar uma expert e receber um certificado
desses... Mas nada muda, óbvio. Claro que algumas dicas foram preciosas e essas eu não vou
contar... Tenho que ter alguma vantagem com esse investimento...rsrsr... Mas, no geral, o que
descobri é que nada melhor que amar alguém e ser amada para você ser sexy, aos seus olhos e
aos olhos do outro . E que nenhum curso no mundo pode te fazer diferente, a
não ser o curso da vida, que nos obriga a novas perspectivas...
Por Diuale Corrêa
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A trajetória de Mayra Dias Gomes

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A trajetória de Mayra Dias Gomes

  • 1. SINCERA A TRAJETÓRIA DE MAYRA DIAS GOMES SEU JORGEAGITA E MOSTRA A QUE VEIO O LUXO E O GLAMOUR DO PRETO NA AREIA E NO MAR VINCENT CASSEL EM “NOSSO DIA CHEGARÁ IDENTIDADE ARTE CORPORAL TATUAGENS: O QUE ELAS REVELAM SOBRE VOCÊ julho 2012 N. 01 R$ 10,00
  • 3. jul/2012 26xadrez sempre! 20na luz do dia 46música da boa 37 novidades 56tecnologia todo mês aqui... EDITORIAL UM DEDO DE PROSA MODA BEAUTY MISCELLANEOUS TATOO ESTÉTICA BARULINHO BOM LITERATURA & CINEMA ARTE & CULTURA VIAGEM GADGETS GASTRONOMIA BUSINESS CRÔNICA 07 08 14 34 37 40 44 46 52 54 55 56 58 60 62 Diretora de Redação: Dione Nègre | Diretora Comercial: Grabriela Ramos Diagramação: Criação What If | Repórter: Thaís Mazini | Revisão: Diuale Corrêa e Témi Costa Colaboradores: Diuale Corrêa, Armindo Ferreira, Témi Costa, Ana Ligia Dal Bello, Carol Nobre, Magô Pool, Tieli Nakamura, Andreas Rauh. WHAT IF MAGAZINE ® Av. Anchieta, 895 - sala 6 - Jardim Esplanada Impressa por Resolução Gráfica Comercial: 12 3302-1247 | 12 8128-9102 gabriela@ifmagazine.com.br Jornalismo: 12 8240-4889 dione.negre@ifmagazine.com.br Cintodesegurançasalvavidas A RUA É A PASSARELA. SUA GARAGEM, O ATELIER. No terreno dos 4x4, a Mitsubishi sempre dita tendência. Então, aproveite a oportunidade e venha conhecer o seu modelo para as próximas estações. Virage São José do Campos Av. Dep. Benedito Matarazzo, 5201 (12) 3932-2999 Fotoilustrativa Virage Taubaté Av. Itália, 850 (12) 3411-5999 Virage Guaratinguetá Av. Jusc. Kubitschek de Oliveira, 777 (12) 3128-5858 Virage Caraguatatuba Av. Pres. Campos Salles, 270 (12) 3886-2999 ASX R$ 79.990 A PARTIR DEWhatifmagazine if_mag 08pura emoção
  • 4. seja what if if CARTA DA DIRETORA CAPA Modelo: Bárbara Beluco (Joy Model Management). Foto: Rafael Ribeiro. Produção e Edição: Dani Manna. Beleza: Rafael Salviano. Jaqueta e hot paints: Vitor Zerbinato. Sereia ou Rocker? Ficamos muito em dúvida na hora de escolher a capa. A lgumas pessoas acreditam que seguir as tendências da moda é ter estilo. Engano... Em primeiro lugar, gostaria de explicar um pou- co a proposta da WHAT IF: criar tendências. Segui-las está fora de cogitação. A palavra tendência é conceitualmente afastado- ra da prática “CTRL C, CTRL V”. Por definição, tendência é um impulso que nos orienta para di- reções que, uma vez alcançadas, nos propiciam normalmente prazer. Pois é... Tendência não é nada sem autoconhecimento. Como ter prazer sem saber do que se gosta? Estilo pressupõe que se saiba onde se quer chegar, que se saiba o que te dá satisfação. Ter estilo exige personali- dade, seja ela qual for. A moda não é ditada, ela é proposta e devese saber utilizá-la. WHAT IF veio para isto. Proporcionar DIREÇÕES sem DI- TADURAS, que excluem a liberdade de decisão e o prazer das pessoas. Ter estilo é ter coerência consigo. É se RECONHECER para ser autêntica o suficiente para ser RECONHECIDA como VOCÊ, única, exclusiva! Nada mais na moda que poder viver do nosso jeito, sem medo do que vão falar, julgar, pensar. Desejo que as pessoas deixem de ser reféns daqueles que pregam caminhos retilí- neos. A vida é tão cheia de curvas, então, por que não aproveitar as tendências para fazer a NOSSA curva com a NOSSA potência, NOSSA ve- locidade? Encontre-se! Descubra-se! Benvindos à WHAT IF! WHAT if 7
  • 5. if um dedo de prosa Simplesmente Mayra Dias Gomespor Dione Nègre Apaixonante, intensa, corajosa. São as palavras que melhor exprimem o que senti ao entrevistar Mayra Dias Gomes Shives. Profundamente ligada ao mundo do rock, Mayra é filha do dramaturgo baiano Dias Gomes (autor de clássicos globais como Roque Santeiro e O Pagador de Promessas) com a atriz Bernadeth Lyzio. Afilhada de Jorge Amado e ZéliaGattai.CasadacomoastroderockcanadenseCoyoteShivers. repórter da Folha de S. Paulo, Rolling Stone e Contigo. De Hollywood (L.A.) 8 WHAT if WHAT if 98 WHAT if WHAT if 9
  • 6. te mais interessante de morar aqui, além da qualidade de vida. As pessoas vêm para Hollywood para realizar grandes sonhos e isso torna esta cidade um lugar único. Re- almente seria muito fácil me deixar levar pela futilidade ou pelo mundo destrutivo de Hollywood, mas passei por tudo isso na adolescência, e hoje minha meta é outra. As duas coisas mais importantes para mim aqui são meu casamento e meu trabalho. E, em ambos aspectos, nenhuma outra cidade me fez tão feliz. O lado negro de Hollywood me inspira a escrever, e por acaso é o tema do meu próximo livro, baseado num assas- sinato que presenciei no antigo prédio onde eu morava, na Calçada da Fama. Quero falar sobre o lado ruim da cidade – sobre a com- petição, a ganância, a inveja, a obsessão por fama. Para a escrita, tudo isso é muito inte- ressante. IF - Você se sente mais livre sendo você mesma fora do Brasil? Mayra - Muito mais livre. Nos Estados Unidos eu sinto que estou me reconectando com a criança que eu era. Eu tive uma in- fância muito feliz, saudável, criativa, ativa. A infância foi a época mais feliz da minha vida e o fim dela foi marcado pela morte do meu pai. Como eu estudei na Escola Ameri- cana do Rio de Janeiro e sempre viajei para os EUA, chegando a morar em diferentes cidades durante a pré-adolescência, sinto que aqui eu consigo chegar mais perto do que eu sentia durante aquela época, antes dos meus problemas com depressão, dro- gas e relacionamentos aparecerem. Aqui eu tenho mais contato com quem eu realmen- te sou, longe da imagem de “drogas, sexo e rock’n’roll”, por qual eu sou conhecida no Brasil. Sinto muita saudade do Brasil, mas O mundo é hipócrita, mas eu não sou! S ão apenas 24 anos e três li- vros lançados: o de autoficção “Fugalaça” (Editora Record, 2007), o de ficção “Mil e uma noite de silêncio” (Editora Re- cord, 2009) - ambos fenômenos na cena underground lançados antes mesmo dela sair da adolescência, e o mais recente, “Dias Gomes” (Editora Azougue, 2012), é uma co- letânea das entrevistas inéditas do pai, or- ganizada por ela e pela irmã Luana. Com mais de 20 tatuagens espalhadas pelo corpo, inteligentíssima, dá para ima- ginar ela linda fazendo ensaios fotográficos para VIP, Playboy, Sexy? Inspirador! IF - Qual foi a importância da depres- são em sua vida? Você buscou refúgio nas drogas, mas e a superação? Mayra - Sem a depressão, provavelmente não haveria livros. Se estamos falando da im- portânciaedaprofundidadedossentimentos que eu senti durante alguns anos da minha adolescência, tenho que reconhecer isso. Foi por causa da tristeza que eu sentia que co- mecei a escrever. Como já disse muitas vezes, meu primeiro livro “Fugalaça” surgiu da mi- nha necessidade de colocar meus problemas e sentimentos no papel e tentar entendê-los, paradepoisdeixá-losparatrás.Oprocessofoi extremamente revelador e pela primeira vez me deu expectativas e esperanças de que eu encontraria um propósito para a minha vida em um momento em que eu acreditava que não havia propósito na minha existência, e que, sem o amor do garoto que eu amava, eu preferia não estar viva. Devo minha carreira à depressão. Depois que lancei Fugalaça, re- almente dei a volta por cima. Quanto mais eu falava sobre meus problemas, mais eu conhe- cia adolescentes que se sentiam como eu e que diziam ter tido suas vidas mudadas pelas minhas palavras. Foi quando eu percebi que toda a minha dor tinha sim um propósito A exposição de “Fugalaça” ainda acabou me le- vando para o jornalismo. IF - Como é sobreviver no mundo su- perficial de Hollywood? Mayra - Hollywood é uma cidade cheia de oportunidades, histórias inspiradoras e pessoas talentosas. Para mim essa é a par- 10 WHAT if WHAT if 11
  • 7. quando fui para casa recentemente, lem- brei de como me sentia quando tinha de- pressão. Preciso aprender a voltar para o Brasil e focar nas coisas boas. IF - Temos uma coluna especialmente dedicada à tatuagem...algo inédito na re- gião. Qual a relação que você identifica entre a tatoo e a moda, e com a forma de se comunicar com o mundo? Mayra - Ambas são maneiras de se ex- pressar, naturalmente. A diferença é que a moda é passageira e a tatuagem é para sem- pre. Minha roupa diz muito sobre como estou me sentindo e minhas tatuagens dizem sobre como um dia eu me senti. IF - Como você lida com seus momen- tos de solidão? Mayra - Eu não sei lidar com a solidão. Tanto que este foi o tema do meu segundo livro, “Mil e Uma Noites de Silêncio”. Meus livros sempre falam de coisas que me inco- modam. A verdade é que eu detesto ficar sozinha. Às vezes me dá crise de pânico. IF - A morte repentina de seu pai foi um IF - A maternidade, o que pensa a res- peito? Mayra - Eu e meu marido queremos muito ter um bebê. Talvez em dois anos. Eu acho que vou ser uma ótima mãe. Sempre fico pensando nos erros que eu cometi e numa maneira de ensinar certas lições para os meus filhos. IF - Além de marido, qual o papel que Coyote Shivers tem exercido em sua vida? Mayra - O Coyote é o meu amor, meu me- lhor amigo, é a pessoa de quem eu dependo para me ensinar a vida adulta. Estamos muito felizes juntos e tentamos sempre ser influên- cias positivas um para o outro. IF - Conte-nos um pouquinho sobre seu novo livro. E qual a previsão de lan- çamento no Brasil? Seus projetos futu- ros vão além da literatura? Mayra - No momento estou lançando o livro “Dias Gomes”, da coleção Encontros da Editora Azougue. É um livro que traz as en- trevistas mais marcantes do meu pai desde os anos 60 até sua morte. Ainda estou traba- lhando no meu quarto livro, um thriller ins- pirado no assassinato da minha vizinha no prédio onde eu morava em Hollywood. Além disso, meu primeiro livro “Fugalaça” vai virar filme, e estou também em negociações com um canal de TV, mas não posso falar à respei- to. Também estou trabalhando em um docu- mentário e um livro com meu marido. IF - Seu primeiro livro foi polêmico, original, corajoso. Como foi ser tão ver- dadeira num mundo muitas vezes tão hipócrita? Mayra - Foi extremamente assustador, mas também revigorante. O mundo é hipó- crita, mas eu não sou. Não tenho o menor problema em falar sobre meus problemas e admitir meus erros porque é a única manei- ra de crescer. Sei que isso incomoda muita gente, mas como disse meu pai: “quem veio ao mundo para não incomodar, não devia ter nascido”. IF - Poderia dizer algumas palavras para nossos jovens? Mayra - Seja você mesmo, sempre. divisor de águas em sua vida. Houve um questionamento religioso nesse sentido? Como você lida com a fé, vida e morte? Mayra - Houve um questionamento re- ligioso brutal. Eu tinha 11 anos de idade e não conseguia entender como Deus havia levado meu pai embora sem que eu sequer pudesse dar tchau. Meu pai e minha mãe foram assistir a um musical e meu pai nun- ca mais voltou para casa. Não só isso, mas ninguém me contou que ele havia morrido. Eu tive que descobrir pela internet. Naque- le momento eu fiquei com muita raiva de Deus. Na verdade fiquei com raiva de todos a minha volta. Meu pai era ateu e aquilo me preocupava: para onde ele foi se ele não acredita em Deus? Eu sempre fui extre- mamente atraída por espíritos e assuntos paranormais, então passei a acreditar em espiritismo, mas nunca cheguei a me apro- fundar muito, pois quanto mais eu lia, mais ficava obcecada pela ideia de me comunicar com espíritos, e aí não conseguia dormir. Hoje eu não sigo nenhuma religião, mas tenho fé no Universo, numa Força Superior que me guia e que me ajuda a ser uma pes- soa melhor. Não tenho o menor problema em falar sobre meus problemas e admitir meus erros. if um dedo de prosa FUGALAÇA Depois que lancei Fugalaça, realmente dei a volta por cima. 12 WHAT if WHAT if 13
  • 8. if MODA vestido TESSUTI, colares e pulseiras FRANCESCA ROMANA DIANNA. BLACKBIRDRendas, fendas e babados. A levesa e o glamour dos pássaros negros em forma de diva sob o sol carioca. fotografia Lucio Luna
  • 9. camisa CHECKLIST, vestido MY PHILOSOPHY, broche K.L.K e colar FRANCESCA ROMANA DIANNA.
  • 10. vestido LUCCI, colares e pulseiras FRANCESCA ROMANA DIANNA.
  • 11. blusa IOKE, shorts DIEGO ERNESTO, brincos ZUM ZUM em plena luz do diamodelos e tecidos nobres pedem licença para a noite e invadem o day by day. moda Bruna Tau fotografia Nelson Faria beleza Andrea Mafer modelo Kat Torres
  • 12. vestido IOKE, anéis ZUM ZUM. A dir.: vestido IOKE, sapato JIMMY CHOO.
  • 13. jaqueta e camisa IOKE, anel ZUM ZUM. Ao lado: camisa IOKE, shorts SOME- DAY, bolsa IOKE, anel ZUM ZUM, sapato LUCIANA GIMENEZ.
  • 14. Xeque mate moda Dani Manna fotografia Rafael Ribeiro beleza Rafael Salviano modelo Bruno Santos Miúdos ou largos, discretos ou coloridos. Cheio de bossa o xadrez resiste às tendências, enfrenta o novo e permanece firme no closet masculino. Extrapola limites e no dia a dia encara qualquer estilo. camiseta OSKLEN, jaqueta SÉGIO K, blazer OSKLEN, bermuda VR, tênis OSKLEN.
  • 15. camiseta OsklEn, camisa manDi, calça manDi, tênis OsklEn
  • 16. camiseta SÉRGIO K, camisa OSKLEN, sobretudo RICARDO ALMEIDA, calça SÉRGIO K.
  • 17. Agradecimento à Nadia Conceito que forneceu todas as peças deste editorial. camisa DUDALINA, malha MANDI, calça VR, gravata VR, sapato VR, mochila VICTOR INOX. Ao lado: camisa, malha, blazer, calça, sapato, mochila, tudo VR.
  • 18. m a k e u p esconde ou revela a beleza feminina? Por Tieli C. Nakamura Ao longo dos séculos, a relação en- tre mulher e maquiagem foi contro- versa e polêmica. Ora símbolo de status, ora tida como bruxaria, ela sempre teve papel fundamental – mesmo que de forma implícita – na história da humanidade. Mas, afinal de contas, a maquiagem está ou não a favor da mulher? Sabemos que as mulheres são vaidosas desde que a humanidade criou mecanismos para registrar sua história. Começando com Cleópatra, relatada como a primeira mulher a utilizar a maquiagem para fins estéticos: seus marcantes olhos delineados impunham seu poder, e ainda é referência depois de milênios. if Beauty imagem:Shutterstock WHAT if 35
  • 19. sua sombra azul e batom cor-de-rosa. Somente na década de 90 a mulher começa, aos poucos, a assu- mir sua própria identidade. Hoje em dia, a socieda- de valoriza a pluralidade de personalidades. Não há mais regras: são lançadas tendências – que podem ou não serem seguidas – e é assim, de um jeito quase imperceptível, que a maquiagem tornou-se a forma mais democrática de expressão feminina. A relação com a beleza, porém, agora se depa- ra com um desafio maior. A maquiagem é aceita por grande parte da população, milhões de produ- tos são lançados e o consumo cresce cada vez mais. Mas, diante disso tudo, mulheres perdidas no meio de tanta informação confessam “eu não sei me ma- quiar!” e se sentem inseguras em relação à própria imagem. E é exatamente aqui que o desafio encontra-se: a maquiagem ago- ra é um ritual individual, onde é preciso olhar-se no espelho, analisar seus prós e contras, e entender que esta é uma arte única, onde cada rosto é uma tela diferente. Maquiar-se não é mais seguir um padrão: é revelar sua própria beleza, seu estado de espírito, transmitindo uma mensagem através de seu rosto. Um olhar sedutor, lábios destacados e pele iluminada podem transmitir a imagem de uma mulher que se cuida, é consciente de sua pró- pria imagem e sabe do que pode ser capaz. De outro lado, olheiras, manchas e espinhas podem transmitir uma imagem completamente diferente. Portanto, a maquiagem está a seu favor na hora de esconder e revelar, tornando-se um jogo artístico de contrastes. E depois que se aprende tudo isso, a pergunta muda e passa a ser: que tipo de imagem você quer revelar de si mesma? S em várias civilizações, em vários perío- dos da história, a maquiagem aparece de forma marcante – porém muitas vezes implícita – na maneira de re- tratar a relação da mulher e da sua imagem perante a sociedade. No Japão, as gueixas se distinguiam por sua maquiagem característica. Na Europa, a fascinação das mulheres pela beleza foi sustentada pela realeza e a aristocracia, que ostentavam sua condição de status não só pelas roupas e pelo luxo, mas também pelos truques de maquiagem que as tornavam mais belas. Tamanha luxúria, porém, é repreendida pela Igreja como ato pecaminoso, e no século XVIII a maquiagem passa a ser considerada bruxaria, por enganar os homens e alimentar paixões por uma beleza que não condizia com a verdade. Porém, os avanços tecnológi- cos da Revolução Industrial e da ciência começaram a permitir que as mulheres ao redor do mundo consumissem cada vez mais produtos de beleza. Com o lançamen- to das grandes grifes francesas como Chanel e Dior, e a criação de revistas de moda, como a Vogue em 1892, o consumo da maquiagem crescia significan- temente, e manteve-se em crescimento até mesmo durante os períodos de guerra. Mas, mesmo tendo maior facilidade para adquirir tais produtos, as mulheres ainda eram influenciadas pela propaganda e pelos ícones fashion, que ditavam a imagem da época. Marilyn Monroe, seus lábios vermelhos e olhos delineados, representa a imagem da década de 50; Twiggy, com seus cílios inferiores marcados, era o modelo a ser seguido nos anos 60, e mesmo Madonna, nos anos 80, era referência com if Beauty if Miscellaneous Beleza 1. Estojo compacto com trio de sombras e duo de gloss. Cores verão 2013 - Dior. 2. Sem óleo sintético e com 95% de argan. Hi- drata os cabelos mais ressecados - BioPoint. 3. Corretivo facial que trata a pele, reduz bolsas, olheiras, rugas e linhas de expressão - La Prairie. 4. Além de colorir, o esmalte trata as unhas, deixando-as mais fortes - Mavala. 5. Pincel com cerdas naturais, essenciais para perfeita aplicação do produto - Dior. 6. Máscara para cílios com textura intensa e toque de glitter - Givenchy TUDO DA RIVOLI PERFUMARIA Trate a sua pele com a es- sência do luxo, diamantes e caviar, associam - se neste extraordinário sérum regenera- dor, rico em nutrientes, ajuda a recuperar a tez firme, luminosa e jovem que pensava ter desa- parecido para sempre. A sua espantosa fórmula reparadora, contém Extratos de Caviar, que reconstroem, preenchem e refirmam a sua pele. Repõe a hidratação, suavi- za e uniformiza a textura da su- perfície da pele, reacendendo a luminosidade da juventude. Reacende o brilho natural da sua pele, recuperando o que o tempo levou. fotos:Arquivo Produtos diferenciados com resultados marcantes. Skin Caviar Crystalline Concentre Marilyn Monroe, seus lábios vermelhos e olhos delineados, representa a imagem da década de 50. 36 WHAT if WHAT if 37
  • 20. if Miscellaneous Feito à mão Criativos Tons Terrosos 1. Vaso Marajoara - Marajó 2. Namoradeira - Pernambuco 3. Quitanda - Minas 4. Puleiro - Taubaté 5. Galinha colorida - Minas 6. Porta retrato Marchet - Acre TUDO DA ARTE CEARÁ 1. Relógio de mesa 2. Pen Drive 3. Caneta 4. Case p/ iPad 5. Mouse Pad 6. Caneca 7. Despertador | TUDO DA IMAGINARIUM 1. Bolsa 2. Tênis 3. Bota 4. Sneaker | TUDO NA HATEN fotos:RafaelRibeiro|GustavoToledo|Arquivo fotos:RafaelRibeiro|GustavoToledo Um pouquinho da nossa cultura através das mãos do nosso povo. if Miscellaneous O simples inusitado! Do cru ao tabaco, os tons de marrom estão sempre em alta. 38 WHAT if WHAT if 39
  • 21. WHAT if 41 if TATOO MOSTRE-ME SUA tatuagem e direi queM VOCÊ É! Recentemente saiu uma pesquisa nas principais capitais entrevistando as brasileiras sobre seu comportamento sexual. Até aí nenhuma novidade, porém os dados revelaram vinculações entre a postura sexual feminina e as artes corporais que elas traziam. Então se fez uma conexão entre a postura na cama com a tatuagem no corpo. Interessante, não é mesmo? por Magô Pool
  • 22. B em,oprimeiroitemqueficouclaro éque73%dasmulheresentrevis- tadasquedisseramgostarmaisde sexo eram tatuadas e quase meta- dedasmulheresnãotatuadasque disse adorar sexo tinha intenção de fazer uma tatuagem, ou seja, começa a fazer um elo entre o conceito da tatuagem (que implica a dor que sesente,aquebradetabus,aliberdadeexposta napele)easatisfaçãosexual(ofetiche). É claro que isso não é uma regra. Então, se você tem uma fada tatuada nas costas, não vai querer tirar amanhã essa tatuagem, isso é apenas um estudo, não um julgamento. Agora, uma coisa eu posso dizer: para os homens esta pesquisaserviudeguia,elesestãoolhandodife- rente para uma tatuagem com “duplo sentido”, Quem não tem uma amiga bem moderna e meio maluca que tem a tatuagem “Carpe Diem” no corpo? Todo mundo conhece alguém e das entrevistadas 96% das mulheres que tem tatuada a frase Carpe Diem são adeptas do sexo no primeiro encontro. o fato é que isso é apenas mais uma forma de abordagem social ou, em português de boteco, ofamosoxaveco. Constatou-se que 82% das mulheres com tatuagem de estrela disseram preferir sexo sel- vagem. E este dado já foi bem peculiar. Imagine só que todos nós conhecemos mulheres que têm uma estrelinha tatuada em alguma parte do corpo, eu mesma tenho algumas estrelas. Agora esta é para quem têm uma fada tatuada no corpo, presta atenção: 42% das mulheres que têm fada disseram que preferem sexo oral. Bem,estedeveseromotivodafadanãolargara suavaradecondãopornadanestemundo! Quem não tem uma amiga bem moderna e meiomalucaquetêmatatuagem“CarpeDiem” no corpo? Todo mundo conhece alguém e das entrevistadas 96% das mulheres que tem ta- tuada a frase Carpe Diem são adeptas do sexo no primeiro encontro. Definitivamente essas aí, sabem realmente aproveitar o dia, ou melhor, anoite. Isso me intriga muito, pense que se quase a maioria das mulheres que têm tatuado Carpe Diem” têm tendência a fazer sexo no primeiro encontro,oquediriamdemulheresquetêmta- tuadoapalavra“Hardcorenanuca?Ouquetem um personagem do Snoopy fazendo necessi- dades biológicas tatuado no ombro? Não riam, eu tenho! E ainda bem que isso não entrou em pauta, mas mesmo que entrasse uma coisa eu posso dizer, sem medo de ser feliz, tatuagem é umaartetotalmentepessoal,sóvêbelezaquem entende o processo. E outra, pessoal, se a gente seguir a lógica de que sexo faz bem para a pele (e faz), sorte das tatuadas que têm vida sexual ativa para garantir a cútis boa e deixar as tatua- gensaindamaislindas! if TATOO Na Escola Planetário, seu filho se forma de maneira global, tendo sempre como objetivo principal o preparo para a vida. Rua Pascoal Moreira, 485 Jd. Esplanada São José dos Campos SP T 12 3941-9076 www.escolaplanetario.com.br Meio período | Semi-integral | Integral | Colônia de Férias: janeiro e julho ra ww 4 ww e 5 esco d olap Es plan a eta ão m br o r d s ampoRu oal ra, 4485 Jdd. Essplaanad São Joosé s Camppos SPP rí n eg n g l Co n d F ria : j ne ro j hMe nteggral | Innteggral olôn do ob et pr nc pando bjetivoo princcipaal o repparoo paara se ilho e foorm de mmaneiira Formando PESSOAS FELIZES! 42 WHAT if
  • 23. lentes de contato dental o poder de um sorriso if estética N unca tive dúvidas sobre o poder de um sorriso. Abre portas, estabelece amizades, bons relacionamentos. Um belo sorriso pode ser trans- formador e uma das melhores ferramentas de marketing pessoal. Por isso, já fiz diver- sos tratamentos nos últimos anos, desde a pasta dental clareadora até o tradicional clareamento. Mas esse ano encontrei no mercado um produto super novo no Brasil e inédito no mercado regional: as lentes de contato para dente. Muito na moda! Chamadas nos Estados Unidos de Lumi- neers, e desenvolvidas com a porcelana Ce- rinate, fiquei encantada quando vi aquelas finas lâminas de porcelana de apenas 0,2 mm de espessura (mais forte e mais fina do que as facetas laminadas tradicionais e similar à espessura de uma lente de contato ocular). Elas simplesmente recobrem os dentes amarelados, com manchas ou meio desal- inhados, sem precisar desgastar os dentes com brocas (sim, aquelas, com aquele ba- rulho que nos apavora, as brocas!). E o mel- hor, que motivou meu encantamento final:a aplicação dispensa anestesia, , as visitas ao dentista são geralmente rápidas e o pro- cesso é reversível. O adesivo utilizado na aplicação também é o diferencial na du- rabilidade das lentes, por sua qualidade e duralibilidade. Em conversa com os dentistas Márcio e Danilo Esper, da Brasildonto, um introdu- toresdoprodutonomercadoregional,pude compreender as vantagens do uso dessas lentes. Além de nos deixar com um rosto mais jovem, um sorriso muito mais bonito, o produto é resistente ao desgaste, tem um aspecto natural e não sofre mudança de cor com o tempo. Posso ter minhas lentes por até dez anos! E sem a dor ou a sensibilidade que muitos tratamentos tradicionais pro- movem. “...o produto é resistente ao desgaste, tem um aspecto natural e não sofre mudança de cor com o tempo.” Naturalmente, “cada caso é um caso”. É primordial fazer uma avaliação inicial com o dentista. Para algumas pessoas, o trata- mento tradicional é o mais indicado. Mas do ponto de vista estético, as lentes de con- tato superam as expectativas. Como já dizia Jabor: “Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração!”. Já que os problemas a gente não consegue controlar, a paz depende de tantas variáveis, que tal resolver o possível? Então, que seja um sorriso lindo! por Dione Nègre WHAT if 4544 WHAT if
  • 24. WHAT if 47 Churrasco, cerveja e Seu Jorge if Barulhinho Bom D e forma brilhante, Seu Jorge agitou a plateia. Aliás, este foi um grande diferencial. Seu jorge e sua banda, o Con- juntão Pesadão, pareciam estar se divertindo muito com o show, contagiando a todos. Formada por Pret- inho da Serrinha (cavaco, percussão e di- reção musical), Sidão Santos (baixo), Adri- ano Trindade (bateria), Jorge Quininho (percussão), Rodrigo Tavares (teclados), Claudinho Andrade (teclados), Jr. Gaiatto (violino e gaita), Edy Trombone (trom- bone), Fernando Bastos (sax), Paulinho Viveiro (trompete), Fernando Vidal (gui- tarra) e DJ Cia, a apresentação da banda é um espetáculo à parte. Uma apresentação impecável, que real- mente merece ser aplaudida por todos de pé. Ovacionado, Seu Jorge encanta a pla- teia de tal forma que seus fãs parecem até mesmo hipnotisados. Esperado há tempos em São José dos Campos, Seu Jorge fez uma rápida passagem no mês de maio, com seu show Músicas para churrasco Volume 1 e já deixou saudades. Abrindo com o sucesso “Dia de Comemorar”, o cantor, compositor, instrumentista, produtor e ator, ja foi mostrando a que veio. Um show intenso, vibrantee altamente dançante do começo ao fim, e que ainda contou com clássicas canções, como “Mina do Condomínio”, “Tive Razão”, “Burguezinha”, “Carolina”, “São Gonça”, entre muitas outras. por Thaís Mazini WHAT if 4746 WHAT if
  • 25. Churrasco com champagne Seu Jorge conquistou respeito por onde passou, mas agora seu foco é o Brasil. “Ado- ro a Europa, a França é minha segunda casa, tenho o respeito e o carinho de toda a imprensa e público da Inglaterra, a curio- sidade e o interesse de todo o público ale- mão, a alegria e despojamento do pessoal da Espanha e Portugal, nos EUA também há um interesse e a vontade de continuar uma edificação ali, mas sinto que há uma demanda aqui, o futuro é aqui; o meu país, assim como o meu povo, são minhas priori- dades”, avisa. E os brasileiros agradecem! Mas essa fascinação que o público tem pelo seu trabalho não se dá somente pela sua música. Suas atuações em filmes como Cidade de Deus, Tropa de Elite 2 e Life Aquatic o impulsionaram para todo esse sucesso. Além disso, Seu Jorge participou de muitos outros trabalhados com grandes nomes da música, como U2, Ivete Sangalo e Alexandre Pires. “Quando eu ia ima- ginar que o U2 iria chegar no Brasil e me convi- dar para fazer um som com eles? As coisas aconte- cem de forma inesperada, mas em momen- tos especiais, como os duetos com a Ivete e o Alexandre, tudo isso vai me empurrando para mais perto do público”, diz ele. Músicas para churrasco por Seu Jorge Este disco, criado num insight durante a turnê com o projeto Almaz, foi feito para ser tocado em um churrasco ou em uma cervejada, de acordo com o próprio Seu Jorge. “Eu imaginei uma grande vizinhança e um disco de músicas animadas. Pensando nessas pessoas que nos finais de semana se juntam, se encontram para comer, dançar e beber”, diz ele. E ainda completa, “o disco tem vários componentes, não posso classificar o todo como um gênero só, porque passeia muito pelas influências da música brasileira e da música do mundo. Então acho que qual- quer definição fica a cargo do público. Eles que vão dizer e reconhecer”. Trilogia? Sim. O álbum Músicas para Chur- rasco faz parte, na verdade, de um projeto muito maior: uma trilogia. Neste pri- meiro trabalho, a abordagem traz persona- gens suburbanos típicos, já nos próxi- mos volumes, Seu Jorge pretende abordar lugares e si- tuações. O formato escolhido por ele se assemelha à obra “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, mas o trabalho não deve se restringir apenas a discos. Seu Jor- ge quer levar suas abordagens também ao cinema. Agora, é esperar pelos próximos trabalhos, que certamente farão o mesmo sucesso que o Músicas Para Churrasco – Volume 1. Volume 1 Neste primeiro disco, Seu Jorge traz dez músicas que representam bem a identida- de do cantor. Com letras que expressam sua formação social, Seu Jorge garante que os personagens aproximam o público através de uma “rapsódia suburbana” embalada por um suingue próprio, como o que corre nas veias de todos os brasileiros. Abrindo o álbum, “A Doida” já mostra logo de cara como será o clima do disco. As letras são sempre muito bem humoradas, como em “Meu Parceiro”, que segue o clima exaltando o amigo fiel e farrista. O disco se- gue com as músicas “A Véia”, traduzindo a típica coroa que, depois de criar os filhos, vai curtir a vida com as amigas e esquece do marido em casa; “Dois Beijinhos”, para dan- çar coladinho; “Vizinha”, que conduz a ima- ginação sobre a moça que mora ao lado e que todos querem saber se tem namorado; “Quando eu ia imaginar que o U2 iria chegar no Brasil e me convidar para fazer um som com eles?” “Ami- ga da Minha Mu- lher”; o hino “Dia de Comemorar”; o fetiche masculino em “Ja- ponesa”; o ritmo é embalado de “Olê, Olê”, para dançar muito; e, fechando com chave-ouro e com um gostinho de quero mais indicando o cami- nho do volume 2 da trilogia, a despedida é com “Quem Não Quer Sou Eu”. Mas, para Seu Jorge, “O fim não é o fim. Estou ativamente no campo de trabalho, es- tou participando e na área”, avisa, cheio de planos para o futuro. Agora é esperar pelo que vem por aí e torcer para que venha logo, pois o público já quer muito mais de Seu Jorge! “O fim não é o fim. Estou ativamente no campo de trabalho, estou participando e na área.” if Barulhinho Bom WHAT if 49
  • 26. if Barulhinho Bom foto:PedroIvoPrates por Andreas Rauh A música está na moda H oje não se separa mais moda de música. Não importa se é na rua, na passarela, na tela ou qualquer lugar em que se veja qualquer coisa que lem- bre moda, você provavelmente estará escu- tando ou pensando em uma música. Numa loja escolhendo alguma coisa pra vestir? Som ambiente. Vendo um desfile? Um dj tocando. Olhando uma revista? Aquela mú- sica que combina com a imagem logo vem à cabeça. Não importa qual tipo de moda, a música anda junto. Essa conexão entre moda e música não é uma coincidência atual. Uma das primeiras pes- soas a deixar isso explícito foi o músico árabe Ziryab que, no sé- culo VIII, inspirou o mundo muçulmano, de Bagdá até Córdoba, a usar roupas de acor- do com a mudança das estações e das horas no dia. No inverno ele recomendava cores mais escuras e tecidos mais pesados, e no verão uma roupa mais leve de cores claras e tecidos refrescantes. Ziryab provavelmente não foi o primeiro músico a falar de moda, mas é um dos primeiros registros que te- mos e mostra quão antiga é a conexão. O mais interessante dessa relação não é necessariamente a questão estética, mas sim seu lado funcional, especialmente no cotidiano. Por que escolhemos o que es- colhemos para vestir e ouvir? Mesmo que algumas vezes não sintamos que não te- mos muitas alternativas, o fato é que isso também revela bastante. Construímos uma identidade audiovisual baseada em nos- sas escolhas de roupas e trilha sonora. Tudo isso reflete senti- mentos, realidades e, em parte, define quem somos. O nome do jogo hoje é veloci- dade, novidades, tendências, mu- danças e agilidade. Tudo cheio de tecnologia e com prazo de validade curto. O passado serve como inspiração para um fu- turo que vai ser meio parecido com o mesmo passado que o inspirou. Então, da próxima vez que você estiver ouvindo um som en- quanto se veste pra sair pra rua, lembre-se que isso pode ser mais do que só uma roupa e uma música. Tudo cheio de tecnologia e com prazo de validade curto. 50 WHAT if
  • 27. Nosso Dia Chegarápor Ana Lígia Dal Bello if literatura & cinema F ilho do cineasta grego Costa-Gavras, Ro- main-Gavras estreia no campo dos longas- metragens com o filme Nosso Dia Chegará, lançado na França, em setembro de 2010. Até então, o jovem dedicava-se à produção de videoclipes e curtas-metragens. É aí que avaliamos se o que sempre funcionou para filmes curtos se en- caixa também em produções mais elaboradas. Se um curta não precisa necessariamente de uma história sólida, o longa já o requer, além de um roteiro muito bem “costurado”. Nosso Dia Chegará conta, não sem sarcasmo e humor negro, a trajetória de dois homens que se unem, graças a uma peculiaridade em comum, para fazer justiça. “Eles não têm língua, nem país, nem exército: eles são ruivos”. O encontro se dá quando Rémy (Olivier Barthele- my),umrapazquenãodefiniusuaprópriaidentidade, foge de casa após se rebelar contra a mãe e a irmã, por quem é rebaixado constantemente. No caminho, é abordado por Patrick (Vincent Cassel, sempre bril- hante), um orientador educacional e psicanalista en- tediado. A despeito de sua profissão, Patrick é debochado, sarcástico e indiferente (o que é demonstrado na primeira cena em que aparece, quando, em plena consulta, abre um pacote de salgadinho para mas- tigar enquanto sua paciente lamenta a condição de grávida sem recursos psicológicos e financeiros). Nesta história, seu personagem faz as vezes de um libertador, na medida em que não perde a chance de dar um soco (metafórico) nas fuças de seu novo par- ceiro ruivo ou nas de qualquer outro “loser” que so- fra de complexo de inferioridade (ou de submissão). O filme, no entanto, não é sobre bullying! Sua maior virtude é ser constantemente e explicitamente pro- vocativo. Provocação à sociedade francesa, tão “co- mum, entediante e sem estilo” (e xenófoba). O sonho de Rémy é escapar para a Ir- landa para se sentir igual ao ruivos que lá existem, todavia, é incapaz de com- preender que lá também ele será um diferente, pois viverá sob a condição de imigrante. “Meu cabelo te incomoda? Vou deixá- lo crescer. Minhas ações, minhas ati- tudes te perturbam? Então vou fazer ainda mais. E quando, enfim, sob a chuva do seu sarcasmo eu for indiferente diante de ti e quando eu puder, final- mente, ser eu mesmo, apesar da repulsa, apesar da vergonha, apesar de tudo você me amará pelo que sou”. Dito isto, Patrick (mais maduro e vivido) e Rémy (amiúde ridículo e inexperiente) dão início à sua vingança social com destino à “terra prometi- da”: uma sucessão de atos violentos (às vezes sem propósito) que acabam desencadeando, na verdade, um tipo de suicídio social. Um filme que vale a pena ser assistido pela sua ideia. “Eles não têm língua, nem país, nem exército: eles são ruivos”. WHAT if 53
  • 28. if arte & cultura S anta Teresa, bairro conhecido pela sua arquitetura histórica aqui na cidade do Rio, vem se tornando uma das princi- pais atrações turísticas da cidade, também re- sultado da revitalização do centro da cidade. É também conhecido como a “Montmartre carioca”, pois abriga muitos artistas e ateliês de arte. Sou frequentadora do bairro desde adoles- cente, faltando em muita aula no colégio só para subir as ladeiras de Santa com meus ami- gos e sentar na mesa de um bar para conhecer gente interessante. Esse círculo de artistas, ar- tesões, sempre me atraiu muito!  Voltei ao bairro há pouco tempo pra visitar um brechó muito charmo- so, o “Eu amo”, que considero um dos mais bonitos da ci- dade. Conheci o espaço em 2009 quando fui fotografar com algumas roupas dele. Pra quem gosta de roupa vintage, vale a visita, pois as peças estão sempre em ótimo estado, super bem cuidadas e cheirosas. Encontram-se roupas de várias épocas, que estão distribuí- das nas araras por palheta de cores, além de acessórios e bolsas lindas dos anos 60, 70, e 80! A novidade é que agora há uma parte ex- clusiva só com roupas masculinas. Além dis- so, existem peças para aluguel, incríveis, que incluem marcas famosas, de Gucci a Dolce & Gabbana. Tudo isso sendo muito bem recebi- dos com uma cachaça de gengibre da casa. A “Eu amo” fica na Rua Monte Alegre, 374 e fun- ciona de segunda à sábado. if Viagem SANTA TERESA PARA TODOS Vestido de tricô rayon, feito com fios de seda dos anos 70 (R$ 100) e pulseira de acrílico dos anos 80 (R$ 25). foto:JorgeBispo por Carol Nobre D e todas as coisas que realmente gosto, viajar é minha preferência disparada. Não porque para mim viagem significa férias, mas porque rep- resenta fugir da rotina, ampliar horizontes, encontrar novas pessoas, conhecer outros costumes e culturas e, principalmente, aprender. O barato já começa no aeroporto, onde, na sala de em- barque, devido ao atraso causado pela aeronave invari- avelmente com “problemas técnicos”, a leitura de um livro, de uma revista ou de um prosaico jornal ganha sabor de novidade. Gosto de planejar minhas viagens. Sempre leio vários livros sobre o país (o Guia da Folha é leitura obrigatória) e, ainda assim, muitas vezes me surpreendo com o local. E assim foi com a maravilhosa Cuba. Fui para lá numa viagem de mergulho, esquivando-me do circuito turístico “para inglês ver” Varadero-Cayo Largo-resorts de luxo (não, isso não é uma crítica, pois também adoro algumas comodidades, opções comerci- ais e até excursões). Embora a beleza no fundo do mar seja indescritível, especialmente na Ilha da Juventude, as capitais Havana e Nueva Gerona me impressionaram, não pelas riquezas naturais ou cartões postais continu- amente clicados, mas pela genuinidade de seu povo, simples, festeiro, simpático, culto, receptivo. Mas imaginem viver num país em que não há liberdade de expressão, onde os bens de consumo são impos- tos pelo governo, onde o maior salário pago é de 40 dólares (não diários, mas mensais!!!), onde a prostitu- ição familiar e infantil é vista com naturalidade e como necessidade... Sem falar do mundialmente estampado Che Guevara (vá lá, sei que ele era argentino), da baía de Guantâna- mo, do rum, dos melhores charutos do mundo e da sonoridade do país, a robustez da história, política, cultura e educação (sabia que a taxa de analfabetismo épróximadezeroequepraticamentetodaapopulação adulta tem nível universitário?) daquela ilha até hoje me intrigam, mesmo depois do passaporte carimbado em dezenas de países. Mas, para finalizar este texto sem julgamentos (o pre- tenso viajante tem que fazer o seu) e, ainda, para aque- les que não pretendem ir àquele país, indico o livro do mergulhador cubano campeão mundial de mergulho livre Pipín Ferreras, “O Mergulho”, que inspira um filme em produção dirigido por James Cameron. Trata-se de umromancebaseadonumahistóriaverídica,complexa de amor e persistência levada ao limite, que vitimou a também mergulhadora Audrey Mestre. Certamente será uma linda viagem àquela inesquecível ilha. Que viagem! por Témi Costa fotos:PauloKrug WHAT if 5554 WHAT if
  • 29. O s computadores eram cai- xas beges esquisitas que não combinavam nem com muita boa vontade em qualquer projeto arquite- tônico, isso para não falar dos fios que sem- pre ficavam aparentes. Mas aí veio a Apple e mostrou que os nossos queridos gadgets podem ser, sim, além de funcionais, bonitos. Não sei dizer se a Apple foi a pioneira nisso ou onde sur- giu o primeiro gadget bacanudo de design, mas, sem dúvida, deu uma contribuição in- crível para isso tudo. Vem daí o iPod (que praticamente ma- tou o Disk Man) e os aparelhos mais cobi- çados hoje, que são o iPhone e iPad. Mas não pense que tudo isso se resume à Apple, porque hoje existe uma infinidade de pe- quenas preciosidades em formato eletrônico. Gadget pra vestir? Uma procura rápida no Google e você verá, por exemplo, pen-drives com cristais Swarovski em vários formatos, de coração, brincos e pulseiras. Já a Dell possui uma linha inteira de notebooks e netbooks co- loridos que agradam a mesa mais exigente. Com certeza um vai combinar com a sua mesa ou, quem sabe, roupa do dia. Mas se você quer mesmo aliar moda e gadgets não tem como não falar do incrível LG Prada. Com 1GB de memória e 8GB de armazenamento, o aparelho apresenta uma configuração potente. Mas o diferencial fica por conta de um sistema operacional An- droid com configuração da tela customi- zada para a marca (tons prata e preto) e a tampa do celular que tem a textura imitan- do a bolsa Prada. O produto deve ter suas vendas liberadas ainda este semestre. Lá se vai o tempo em que nossos aparelhos eletrônicos do dia a dia eram só funcionais. Eu já usei um pager colocado no meu cinto que apitava sempre que eu recebia uma mensagem (a aparência devia lembrar muito a de uma pochete hoje em dia) e usei também um Motorola PT 950 que ficou conhecido popu- larmente como tijolão, e acreditem, ocupava um espaço considerável no bolso. Notebook Dell Inspiron 15R Special Edition com processador Intel I7, 8 GB de memória e tela de Tela LED Full HD (1080p) de 15.6 polegadas, widescreen. Já vem com sistema Operacional Win- dows. Na sua versão básica sai por cerca de R$ 3.500,00 no site dell.com.br. Quem tem notebook pre- cisa de uma sleeve char- mosa. Uma dica é optar por esta da Imaginarium. Ela tem uma alça que imita uma bolsa normal. Sai por R$ 69,00 na loja virtual. loja.imaginarium.com.br E para encerrar a lista do mês uma caixa amplifi- cadora para conectar o seu iPod e ouvir em bom som suas músicas favori- tas. E tudo isso no formato da Hello Kit. Também na Imaginarium sai por cerca de R$ 300,00. loja.imaginarium.com.br Novo iPad com tela retina. Como a nova câmera tem imagens lindas e pesadas, aposte na versão com de 64GB com wifi+3g. Não se esqueça de garantir sua smartcover de couro. Nesta configuração ,o iPad sai cerca de R$ 2.600,00. Você pode montar seu iPad e receber em casa, comprando pelo endereço store.apple.com. compras do mês por Armindo Ferreira if gadgets WHAT if 5756 WHAT if
  • 30. if GastROnOmia Carnes Autóctones e lBaqueano.Onomesignifica“aquelequeconhece uma região ou um caminho”, no caso particular o gastronômico. O jovem casal de proprietários, Fernando Rivarola e Gabriela Lafuente, atende apenas 20 pessoas por noite. Fernando, chef executivo, é mes- trenaartedeprepararcarnesautóctones–consumidas nas distintas regiões de seu país – com interpretações muito criativas. Gabriela fica responsável não só pela carta de vinhos, mas tam- bém pelo excelente serviço da casa. Juntos oferecem menu degustação de 7 passos e menu de vinhos harmonizados com cada prato. Numa noite fria de 17 de junho, Gabriela, muito simpática, nos atendeu pessoalmente, explicou o menu do dia e ofereceu as cartas de vinho e de água em um Ipad. Usando luvas brancas, trouxe talheres de prata em uma pequena bandeja e foi substituindo-os ao término de cada pra- to. Em seguida, ofereceu, para começar, um aperitivo de boas vindas: “Texturas de Batatas.” Um aparente creme de batata ocultava batatinhas cozidas, assadas, fritas, além de bulbo de batata. Depois, vieram os pas- sos propriamente ditos: I.- “Salada Morna de Vizcacha”, uma espécie de chinchila selvagem, servida com salada escabeche. II.- “Coxinha de Jacaré”, acompanhada de molhos de pimenta e limão. Gabriela fez estágio no DOM de Alex Atala e conheceu a coxinha no Brasil. Daí a razão deste passo. Aqui, no entanto, o recheio leva carne de jacaré. III.- “Nossa Interpretação de Mous- saka com carne de Lhama”. O tradicional prato grego (ou turco) com berinjela, tomate e carneiro ganha uma criativa interpretação com carne moída de lhama. IV.- “Búfalo enrolado com Pasta Frita”. A única carne com sabor mais intenso da noite é servida com penne rigate frito e ervilhas. V.- “Uma Representação dos Bosques do Atlântico” com carne de lebre e texturas de cogume- los silvestres. Sem dúvida, o prato mais impressionante da noite. Deliciosas texturas comestíveis representam a terra dos bosques e sobre elas shiitake, shimeji, boli- nho de cogumelos, caracóis, lebre desfiada, folhas e flo- res. Um espetáculo aos olhos, uma explosão de sabores na boca. Antes da sobremesa, mas longe do fim, uma surpresa: “Mini Algodão Doce com Recheio Líquido de Melancia”. Depois, VI.- “Texturas de Pera com Sopa de 2 Chocolates”. Pera in natura, frita, cozida, desidratada e sorbet de pera com sopas de chocolate branco e ao leite. Para terminar, VII.- “Doce de Abóbora Cristali- zado, Sopa de Queijo e Sorvete de Torrontés.” Preciso dizer algo mais? Ah... não é um jantar. É uma delicio- sa, singular e inesquecível experiência gastronômica numa esquina de San Telmo, o bairro dos antiquários e das preciosidades, dentre elas, o El Baqueano. el Baqueano é um dos mais impressionantes restaurantes de Buenos Aires. de boas vindas: “Texturas de Batatas.” Um aparente creme de batata ocultava batatinhas cozidas, assadas, fritas, além de bulbo de batata. Depois, vieram os pas- sos propriamente ditos: I.- “Salada Morna de Vizcacha”, uma espécie de chinchila selvagem, servida com salada escabeche. II.- “Coxinha de Jacaré”, acompanhada de molhos de pimenta e limão. Gabriela fez estágio no DOM de Alex Atala e conheceu a coxinha no Brasil. Daí a razão deste passo. Aqui, no entanto, o recheio leva carne de jacaré. III.- “Nossa Interpretação de Mous- saka com carne de Lhama”. O tradicional prato grego (ou turco) com berinjela, tomate e carneiro ganha uma por Douglas Oliveira fotos: Douglas Oliveira if GastROnOmia S aborosa e exótica, especialmente preparada pelo Quattro Gastronomia, a carne de Javali é o prato principal desse inverno. São 12 pratos servidos a cada estação: é o menu sazonal com uma seleção de pratos dos quatro cantos do mundo. Esse não é o único ingrediente especial do Quattro Gastronomia. Localizado no Vila Ema, bairro mais charmoso de São José, possui 90 rótulos de vinho em uma adega de livre acesso ao cliente. Fabrício Freire e Milton Carvalho, proprietários do restaurante, destacam-se no mercado pelo excelente atendimento da equipe,doambienteaconcheganteedaqualidadedosprodutos.OschefsCésarMendes,Vanessa Franco e Ricardo Araújo surpreendem a cada dia! Rua Padre Rodolfo, 211. Reservas: 12 3206-4446. foto: Rafael Ribeiro Javali, imperdível nesse inverno! WHAT if 5958 WHAT if
  • 31. Ana Ligia Dal Bello - anita_dalbello@yahoo.com.br Andreas Rauh - www.soundcloud.com/djrauh Armindo Ferreira - www.cruzeferreira.com.br Carol Nobre - caroline.inepac@gmail.com Douglas Oliveira - mdoliveira@gmail.com Diuale Corrêa - reciprocitate.blogspot.com.br Magô Pool - www.magopool.com.br Témi Costa - temicosta@bol.com.br Tieli Nakamura - tielinakamura.wordpress.com OZZ Eyewer por Dione Nègre O setor de franquias no Brasil movimen- tou em 2010 R$ 55 bilhões para R$ 63 bilhões em 2011. A previsão da Asso- ciação Brasileira de Franchising para 2012demonstraaforçadosetor:15% de crescimento. Cidades do interior de SP (como Tau- baté e São José dos Campos) são peças-chaves desse sucesso. A OZZ Eyewear, marca de óculos, relógios e calça- dos, de Taubaté, única franqueadora da região, faz parte desse quadro animador da economia brasileira. Fundada em 2005 pelas empresárias Lu Moreira e Gi Pardal, a marca abriu 6 franquias em apenas 2 anos. A primeira cidade a acreditar no negócio foi Poços de Caldas (MG), logo em seguida a OZZ se estabeleceu em Cruzeiro, Taubaté (onde fica a matriz) e mais 3 em São José dos Campos. No mês de Junho, a última franquia foiinauguradanaáreaexpandidadoValeSulShopping. Lançamento da linha de calçados fortalece a marca Por que a franquia da OZZ está dando tão certo? Simples: valor acessível (investimento entre R$ 80 a R$ 120 mil), com retorno de 6 meses a 1 ano, capital de giro em torno de R$ 10 mil, produto de fácil ad- ministração, com uma supervisora da OZZ focada no suporte diário às franquias. Mas o grande diferencial é o atendimento personalizado e de qualidade realizado tanto pelos colaboradores da marca quanto pelas pró- prias empresárias ao franqueado. “A qualidade de atendimento é nosso grande dife- rencial.Enossosprodutossãoacessíveisatodosospú- blicos.Alinhadeóculos,porexemplo,vaideR$77aR$ 217 reais”, afirma Gil Pardal. A principal novidade da marca é a linha de calçados, lançada agora em junho. A OZZ já está presente em diversas cidades de São Paulo,nacidadedoRiodeJaneiroeemoutubroestreia em Salvador. Orgulho da região, a OZZ é uma marca do Vale, presente em diversas cidades brasileiras. if business foto:DayaneOhira Arte Ceará www.artecearabrasil.com.br Bellagio Vini www.belaggiovini.com.br Brasildonto www.brasildonto.com.br Facemodel www.facemodelbrasil.com.br Haten ww.hatencalcados.com.br Imaginarium - Shopping Colinas www.imaginarium.com.br Ioke www.ioke.com.br Nadia Conceito 11 4726-1473 Ozz Eyewear www.ozzeyewear.com.br Quattro Gastronomia quatro@terra.com.br Trópikos Expresso Gourmet www.expressogourmet.com.br Vitor Zerbinato www.vitorzerbinato.com.br produtos&serviços colaboradores if onde encontrar 60 WHAT if WHAT if 61
  • 32. if Crônicas C omo uma pesquisadora do comportamento humano por hobby, eu preciso sem- pre me atualizar e me manter informada sobre as novidades que existem no universo feminino e masculino. Por isso, só por isso (aham!), fiz um curso num fim de semana desses qualquer, em que você tem tempo sobrando... O folder dizia: Curso de Sensualidade Feminina: autoestima, autoconfi- ança, fuga da rotina, como ser sexy... O folder já é engraçadíssimo, porque é muito louco pensar que alguém pode te ensinar a ser sexy... Como seria a prática disso? O anúncio já cria mil dúvidas e uma curiosidade absurda. Eu nunca me contentei em desconhecer as coisas, sempre procurei buscar novas experiências... Aí, não podia deixar de participar. O investimento financeiro era tranquilo, então liguei imediatamente para minha amiga mais louca e disse que a inscreveria também. Claro, ela topou! Amiga que é amiga sempre topa. Bom, fomos quase que escondidas atrás de nossas imensas bolsas e vergonha. Ao chegar à porta do curso, em outra cidade (fator esse motivador para nossa inscrição, pois achávamos que ficaríamos absoluta- mente preservadas em outro lugar), encontramos uma amiga... E, claro, quem deve, teme... Já denunciamos que estávamos aprontando. Ela sacou na hora que algo estranho acontecia. Cor- remos para a loja, que era um sex shop meio disfarçado de loja de lingerie... Cada dia me sur- preendo mais com como as pessoas sabem ganhar dinheiro. Ficamos cinco horas escutando tudo de fracassado que fizemos em nossas relações. Descobri que pijama de bichinho é horrível e que confortável para gente é sinônimo de desleixo para os homens. Você fica arrasada, pensa quase que alto: “lógico que meu relacionamento não deu certo, existe uma maldita mulher como essa que faz tudo perfeito...” rsrsrsr... Depois de alguns momentos de revolta interna, de autodepreciação e culpa, você percebe que não dá pra ser tão perfeita assim como a mulher propõe...ela é utopia... Ou, senão, a arte de conquistar alguém, ou simplesmente de fazer sexo com qualidade, quase exige um curso superior, visto a com- plexidade. E outra coisa: tempo, haja tempo... porque tem que pensar no aroma, na textura da roupa, no som bacana, na luz do ambiente, na cor da boca, lingerie e tamanho do salto. Affff Maria... Sem condição... A vida não funciona assim. E ainda bem... Ficaria tudo muito artificial. Bom mesmo é quando nada é planejado e tudo é perfeito, não é não? Sabe quando você chega do trabalho e encontra seu amor no corredor de casa e tudo acontece? Pois é... Assim que é gos- toso, espontâneo, real. Claro que fazer uma coisa diferente, de vez em quando, é legal, mas o melhor mesmo é quando o que é comum toda vez parece extraordinário. O curso nos dá o certificado com o título de “Deusas do Amor”. Brega, né? Fiquei pensando como cinco horas podiam mudar minha vida para eu virar uma expert e receber um certificado desses... Mas nada muda, óbvio. Claro que algumas dicas foram preciosas e essas eu não vou contar... Tenho que ter alguma vantagem com esse investimento...rsrsr... Mas, no geral, o que descobri é que nada melhor que amar alguém e ser amada para você ser sexy, aos seus olhos e aos olhos do outro . E que nenhum curso no mundo pode te fazer diferente, a não ser o curso da vida, que nos obriga a novas perspectivas... Por Diuale Corrêa DeusasdoAmor A enoteca mais charmosa do Vale Av. Barão do Rio Branco, 323 Jd. Esplanada S.J.Campos SP T. 12 3911.6570 www.belaggiovini.com.br queijos e frios importados espaço para petit comité venda consignada para eventos Wine Bar com 1.800 rótulos nacionais e importados. 62 WHAT if