1) O documento discute a igualdade de oportunidades na escola inclusiva e como a compreensão da diferença evoluiu ao longo da história para melhorar o atendimento a todos os alunos.
2) A noção de igualdade de oportunidades significa dar a cada aluno o que precisa, não necessariamente o mesmo, e tornar os sistemas sociais e ambientes acessíveis a todos.
3) Fatores como ritmos de aprendizagem diferenciados e a variável tempo são importantes para percursos educacionais menos restr
O documento discute como a educação no livro Admirável Mundo Novo reproduzia as relações sociais de forma rígida, privando as pessoas de liberdade e pensamento crítico. Também compara esta situação com os atuais sistemas educacionais brasileiros que parecem ter o objetivo de manter o status quo através do condicionamento desde cedo.
Este documento discute a emergência da infância através de três aspectos: 1) Experiências-limite da vida que desafiam visões naturalizadas da infância; 2) A ideia de infância está ligada às instituições como a casa e a escola; 3) A institucionalização da infância está ligada a projetos de governo da população, incluindo crianças.
1) O documento discute a história da educação especial no Brasil, desde sua concepção inicial como assistencial até movimentos mais recentes de integração.
2) Ele também analisa a construção histórica da deficiência ao longo dos tempos, desde a Antiguidade até a Idade Contemporânea.
3) O documento descreve os desafios da integração de pessoas com necessidades especiais na escola comum e as diferentes concepções que influenciaram essa integração.
1. O documento discute a educação inclusiva e a necessidade de a escola se adaptar para incluir todos os alunos, independentemente de características ou deficiências.
2. Analisa dois livros que abordam temas como o conhecimento produzido na escola, a construção do conhecimento e a educação como forma de intervenção no mundo.
3. Resume o livro "Pedagogia da Autonomia" de Paulo Freire, que defende a importância do diálogo entre professor e aluno, do respeito aos saberes dos educand
O documento discute os conceitos e caminhos da educação. Primeiramente, aborda o propósito da educação e se é possível um consenso universal. Em seguida, analisa o papel das universidades na aquisição de conhecimentos fundamentais pela sociedade. Por fim, questiona se estudantes e professores estão preparados para enfrentar os desafios educacionais atuais.
Este documento discute maneiras de motivar alunos no processo de aprendizagem, incluindo usar metodologias variadas, relacionar teoria à realidade dos alunos, e quebrar a relação de poder entre professor e aluno. O autor argumenta que uma educação de qualidade pode ajudar a melhorar problemas sociais no Brasil.
1) O documento discute a educação como um processo humano e ético fundamental para prevenir a barbárie e promover a emancipação.
2) Aborda a diferença entre a epistemologia do professor e a pragmática do educador, enfatizando a importância deste ter um projeto de vida e mundo claros.
3) Aponta desafios da realidade escolar como desânimo e violência e a síndrome de burnout dos professores.
Este documento discute a história da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil. Começa com os primórdios da educação na Grécia Antiga e no Brasil Colonial, e descreve como a EJA começou a se desenvolver a partir da década de 1930 devido às transformações sociais. Destaca o papel fundamental de Paulo Freire na alfabetização de adultos e discute os principais marcos da EJA no Brasil, como a Campanha Nacional de Educação de 1947 e o Movimento Brasileiro de Alfabetização na déc
O documento discute como a educação no livro Admirável Mundo Novo reproduzia as relações sociais de forma rígida, privando as pessoas de liberdade e pensamento crítico. Também compara esta situação com os atuais sistemas educacionais brasileiros que parecem ter o objetivo de manter o status quo através do condicionamento desde cedo.
Este documento discute a emergência da infância através de três aspectos: 1) Experiências-limite da vida que desafiam visões naturalizadas da infância; 2) A ideia de infância está ligada às instituições como a casa e a escola; 3) A institucionalização da infância está ligada a projetos de governo da população, incluindo crianças.
1) O documento discute a história da educação especial no Brasil, desde sua concepção inicial como assistencial até movimentos mais recentes de integração.
2) Ele também analisa a construção histórica da deficiência ao longo dos tempos, desde a Antiguidade até a Idade Contemporânea.
3) O documento descreve os desafios da integração de pessoas com necessidades especiais na escola comum e as diferentes concepções que influenciaram essa integração.
1. O documento discute a educação inclusiva e a necessidade de a escola se adaptar para incluir todos os alunos, independentemente de características ou deficiências.
2. Analisa dois livros que abordam temas como o conhecimento produzido na escola, a construção do conhecimento e a educação como forma de intervenção no mundo.
3. Resume o livro "Pedagogia da Autonomia" de Paulo Freire, que defende a importância do diálogo entre professor e aluno, do respeito aos saberes dos educand
O documento discute os conceitos e caminhos da educação. Primeiramente, aborda o propósito da educação e se é possível um consenso universal. Em seguida, analisa o papel das universidades na aquisição de conhecimentos fundamentais pela sociedade. Por fim, questiona se estudantes e professores estão preparados para enfrentar os desafios educacionais atuais.
Este documento discute maneiras de motivar alunos no processo de aprendizagem, incluindo usar metodologias variadas, relacionar teoria à realidade dos alunos, e quebrar a relação de poder entre professor e aluno. O autor argumenta que uma educação de qualidade pode ajudar a melhorar problemas sociais no Brasil.
1) O documento discute a educação como um processo humano e ético fundamental para prevenir a barbárie e promover a emancipação.
2) Aborda a diferença entre a epistemologia do professor e a pragmática do educador, enfatizando a importância deste ter um projeto de vida e mundo claros.
3) Aponta desafios da realidade escolar como desânimo e violência e a síndrome de burnout dos professores.
Este documento discute a história da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil. Começa com os primórdios da educação na Grécia Antiga e no Brasil Colonial, e descreve como a EJA começou a se desenvolver a partir da década de 1930 devido às transformações sociais. Destaca o papel fundamental de Paulo Freire na alfabetização de adultos e discute os principais marcos da EJA no Brasil, como a Campanha Nacional de Educação de 1947 e o Movimento Brasileiro de Alfabetização na déc
O documento discute a necessidade de uma educação mais humanizadora que valorize as emoções e relações interpessoais. Ele defende uma reformulação das práticas pedagógicas para aproximar a teoria e a prática, dinamizando o processo de ensino-aprendizagem e levando em conta a formação integral do estudante.
Este documento discute as relações entre psicanálise e educação. Apresenta definições de educação segundo diferentes autores e discute como a psicanálise pode questionar e apontar dificuldades no campo educacional. O objetivo é elencar os conflitos e contribuições entre educação e psicanálise, como a psicanálise pode contribuir para que a educação não se acomode.
São vários os problemas que se perpetuam e se intensificam nesse novo milênioTania Braga
O documento discute os desafios do sistema educacional brasileiro, incluindo problemas sociais como má distribuição de renda e fragilidade das estruturas familiares que afetam o desempenho dos estudantes. Também aborda a crescente indisciplina nas escolas e a sobrecarga de responsabilidades colocadas sobre os professores. Finalmente, defende uma abordagem construtivista e dialógica na educação.
1) O documento discute a educação dos filhos e sua conexão com a filosofia de vida e conceitos. 2) Historicamente, as correntes pedagógicas acompanham as doutrinas filosóficas, pois os homens educam de acordo com como pensam que se deve viver. 3) Atualmente, muitos têm uma visão naturalista da vida que reduz tudo a este mundo, sem preocupações morais ou religiosas, o que influencia negativamente a educação.
Este documento discute a evasão escolar de transexuais e as possíveis causas, como o preconceito e falta de inclusão. A pesquisadora realizou estudos sobre o tema e entrevistou diretores, professores e transexuais para investigar esta questão. Ela defende que a educação é essencial para a dignidade de todos e que as escolas devem ser ambientes de respeito à diversidade.
Este documento descreve o programa de uma conferência internacional sobre igualdade parental que ocorreu em Évora, Portugal em março de 2012. A conferência contou com três mesas de debates sobre temas como a evolução da família, legislação de igualdade parental e alienação parental. O programa incluiu também oficinas de discussão sobre experiências de pais separados. O objetivo da conferência era debater a importância da igualdade parental e da guarda compartilhada das crianças após divórcio ou separação.
Este documento discute a construção do Projeto Político Pedagógico (PPP) a partir de identidades. Apresenta uma analogia comparando conhecimento a compotas caseiras, destacando a importância do compartilhamento no século XXI. Também define organização, conceitua os três elementos do PPP (projeto, político e pedagógico) e discute identidades como histórica, cristã, social, epistemológica/metodológica e legislativa na construção do PPP.
Este documento apresenta orientações curriculares para o Programa de Educação de Jovens e Adultos (PEJA) da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro. Ele discute objetivos, conteúdos e sugestões de atividades para o bloco de Ciências no PEJA I, com foco em temas como meio ambiente, seres vivos e poluição. O documento enfatiza a importância de abordagens investigativas e debates sobre fenômenos naturais e sociais.
O documento discute a escola inclusiva do século 21 e as relações entre tempo e escola. Argumenta que a sociedade está passando por mudanças fundamentais que precisam ser efetivadas e adaptadas às novas exigências, como a capacidade de solidariedade entre as pessoas. Também defende que a escola urgentemente precisa mudar sua estrutura para ser verdadeiramente inclusiva, respeitando a individualidade de todos os alunos.
O documento discute os processos de integração e inclusão na educação. A integração envolve a inserção parcial de alunos com deficiência no ensino regular e especial, sem mudanças no sistema. Já a inclusão baseia-se na igualdade de direitos e requer que a escola se organize para atender a todos sem discriminação. Implementar a inclusão de fato é um desafio que exige mudança de paradigmas e gera inseguranças, mas é necessário para assegurar a todos o direito igualitário à educação.
Este documento discute o significado do silêncio no ensino à distância durante o período de confinamento. A autora defende que o silêncio também pode ser uma forma de comunicação, e que no ensino presencial os professores podem obter informações através da postura e comportamento dos alunos, mesmo quando estes estão em silêncio. No contexto atual, o silêncio dos alunos durante as aulas online torna-se ainda mais significativo.
O documento discute o que é ser humano de acordo com a perspectiva antropológica e filosófica. Segundo o texto, o ser humano é constituído de corpo, alma e espírito, e a sua realização consiste na harmonização destes três elementos. O corpo desempenha um papel fundamental para a existência humana, não sendo um mero objeto, mas sim aquilo que permite a expressão e relação com o mundo.
Este documento fornece instruções sobre como criar e gerenciar um blog. Explica como criar um blog no Blogger, escrever posts, visualizar o blog, editar ou apagar posts, configurar comentários e inserir imagens.
O documento descreve como a informática é usada em vários setores como supermercados, caixas automáticas, controle de tráfego e gestão de empresas. A informática permite o processamento automático de códigos de barras, levantamentos bancários, ajuste de semáforos e auxílio em tarefas como planejamento, controle de produção e estoque. A informática substitui o homem em tarefas repetitivas mas o homem continua controlando o computador.
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1) O documento discute a importância da escola inclusiva e da igualdade de oportunidades.
2) Argumenta que a escola deve atender a todas as crianças, independentemente de suas características ou limitações.
3) Defende que a acessibilidade aos conteúdos, serviços e informação é fundamental para promover a igualdade de oportunidades.
Preconceito e Discriminação no contexto escolarcaioamorim2000
Este documento fornece sugestões de atividades para educadores apoiarem o trabalho de educação preventiva com base nos direitos humanos. As atividades abordam temas como diversidade, violência, sexualidade e família por meio de discussões, dinâmicas e exercícios reflexivos. O objetivo é promover o respeito à dignidade humana e diminuir o preconceito.
Mantoan, maria tereza égler, integracao de pessoas com defimarcaocampos
1) O documento discute a integração de pessoas com deficiência, em particular sua inserção escolar, levantando questões para educadores. 2) Defende que a inclusão escolar de deficientes deve ocorrer naturalmente se princípios educacionais válidos para todos os alunos forem adicionados. 3) A integração deve ocorrer nos níveis social, político e cultural para que deficientes sejam membros reais da cultura.
O documento discute a importância da identificação precoce de altas habilidades/superdotação na educação infantil para que essas crianças recebam atendimento especializado e desenvolvam todo o seu potencial. Ele também aborda os desafios de incluir essas crianças na educação regular e a necessidade de professores estarem preparados para atendê-las adequadamente.
O documento discute a necessidade de uma educação mais humanizadora que valorize as emoções e relações interpessoais. Ele defende uma reformulação das práticas pedagógicas para aproximar a teoria e a prática, dinamizando o processo de ensino-aprendizagem e levando em conta a formação integral do estudante.
Este documento discute as relações entre psicanálise e educação. Apresenta definições de educação segundo diferentes autores e discute como a psicanálise pode questionar e apontar dificuldades no campo educacional. O objetivo é elencar os conflitos e contribuições entre educação e psicanálise, como a psicanálise pode contribuir para que a educação não se acomode.
São vários os problemas que se perpetuam e se intensificam nesse novo milênioTania Braga
O documento discute os desafios do sistema educacional brasileiro, incluindo problemas sociais como má distribuição de renda e fragilidade das estruturas familiares que afetam o desempenho dos estudantes. Também aborda a crescente indisciplina nas escolas e a sobrecarga de responsabilidades colocadas sobre os professores. Finalmente, defende uma abordagem construtivista e dialógica na educação.
1) O documento discute a educação dos filhos e sua conexão com a filosofia de vida e conceitos. 2) Historicamente, as correntes pedagógicas acompanham as doutrinas filosóficas, pois os homens educam de acordo com como pensam que se deve viver. 3) Atualmente, muitos têm uma visão naturalista da vida que reduz tudo a este mundo, sem preocupações morais ou religiosas, o que influencia negativamente a educação.
Este documento discute a evasão escolar de transexuais e as possíveis causas, como o preconceito e falta de inclusão. A pesquisadora realizou estudos sobre o tema e entrevistou diretores, professores e transexuais para investigar esta questão. Ela defende que a educação é essencial para a dignidade de todos e que as escolas devem ser ambientes de respeito à diversidade.
Este documento descreve o programa de uma conferência internacional sobre igualdade parental que ocorreu em Évora, Portugal em março de 2012. A conferência contou com três mesas de debates sobre temas como a evolução da família, legislação de igualdade parental e alienação parental. O programa incluiu também oficinas de discussão sobre experiências de pais separados. O objetivo da conferência era debater a importância da igualdade parental e da guarda compartilhada das crianças após divórcio ou separação.
Este documento discute a construção do Projeto Político Pedagógico (PPP) a partir de identidades. Apresenta uma analogia comparando conhecimento a compotas caseiras, destacando a importância do compartilhamento no século XXI. Também define organização, conceitua os três elementos do PPP (projeto, político e pedagógico) e discute identidades como histórica, cristã, social, epistemológica/metodológica e legislativa na construção do PPP.
Este documento apresenta orientações curriculares para o Programa de Educação de Jovens e Adultos (PEJA) da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro. Ele discute objetivos, conteúdos e sugestões de atividades para o bloco de Ciências no PEJA I, com foco em temas como meio ambiente, seres vivos e poluição. O documento enfatiza a importância de abordagens investigativas e debates sobre fenômenos naturais e sociais.
O documento discute a escola inclusiva do século 21 e as relações entre tempo e escola. Argumenta que a sociedade está passando por mudanças fundamentais que precisam ser efetivadas e adaptadas às novas exigências, como a capacidade de solidariedade entre as pessoas. Também defende que a escola urgentemente precisa mudar sua estrutura para ser verdadeiramente inclusiva, respeitando a individualidade de todos os alunos.
O documento discute os processos de integração e inclusão na educação. A integração envolve a inserção parcial de alunos com deficiência no ensino regular e especial, sem mudanças no sistema. Já a inclusão baseia-se na igualdade de direitos e requer que a escola se organize para atender a todos sem discriminação. Implementar a inclusão de fato é um desafio que exige mudança de paradigmas e gera inseguranças, mas é necessário para assegurar a todos o direito igualitário à educação.
Este documento discute o significado do silêncio no ensino à distância durante o período de confinamento. A autora defende que o silêncio também pode ser uma forma de comunicação, e que no ensino presencial os professores podem obter informações através da postura e comportamento dos alunos, mesmo quando estes estão em silêncio. No contexto atual, o silêncio dos alunos durante as aulas online torna-se ainda mais significativo.
O documento discute o que é ser humano de acordo com a perspectiva antropológica e filosófica. Segundo o texto, o ser humano é constituído de corpo, alma e espírito, e a sua realização consiste na harmonização destes três elementos. O corpo desempenha um papel fundamental para a existência humana, não sendo um mero objeto, mas sim aquilo que permite a expressão e relação com o mundo.
Este documento fornece instruções sobre como criar e gerenciar um blog. Explica como criar um blog no Blogger, escrever posts, visualizar o blog, editar ou apagar posts, configurar comentários e inserir imagens.
O documento descreve como a informática é usada em vários setores como supermercados, caixas automáticas, controle de tráfego e gestão de empresas. A informática permite o processamento automático de códigos de barras, levantamentos bancários, ajuste de semáforos e auxílio em tarefas como planejamento, controle de produção e estoque. A informática substitui o homem em tarefas repetitivas mas o homem continua controlando o computador.
Este documento fornece instruções sobre como criar e gerenciar um blog. Explica como criar um blog no Blogger, escrever posts, visualizar o blog, editar ou apagar posts, configurar comentários e inserir imagens.
Este documento fornece instruções sobre como criar e gerenciar um blog. Explica como criar um blog no Blogger, escrever posts, visualizar o blog, editar ou apagar posts, configurar comentários e inserir imagens.
1) O documento discute a importância da escola inclusiva e da igualdade de oportunidades.
2) Argumenta que a escola deve atender a todas as crianças, independentemente de suas características ou limitações.
3) Defende que a acessibilidade aos conteúdos, serviços e informação é fundamental para promover a igualdade de oportunidades.
Preconceito e Discriminação no contexto escolarcaioamorim2000
Este documento fornece sugestões de atividades para educadores apoiarem o trabalho de educação preventiva com base nos direitos humanos. As atividades abordam temas como diversidade, violência, sexualidade e família por meio de discussões, dinâmicas e exercícios reflexivos. O objetivo é promover o respeito à dignidade humana e diminuir o preconceito.
Mantoan, maria tereza égler, integracao de pessoas com defimarcaocampos
1) O documento discute a integração de pessoas com deficiência, em particular sua inserção escolar, levantando questões para educadores. 2) Defende que a inclusão escolar de deficientes deve ocorrer naturalmente se princípios educacionais válidos para todos os alunos forem adicionados. 3) A integração deve ocorrer nos níveis social, político e cultural para que deficientes sejam membros reais da cultura.
O documento discute a importância da identificação precoce de altas habilidades/superdotação na educação infantil para que essas crianças recebam atendimento especializado e desenvolvam todo o seu potencial. Ele também aborda os desafios de incluir essas crianças na educação regular e a necessidade de professores estarem preparados para atendê-las adequadamente.
O documento discute a importância da Educação de Jovens e Adultos (EJA) como promotora da inclusão social. Ele destaca que a EJA oferece oportunidades de educação para aqueles que não tiveram acesso quando jovens, combatendo a exclusão social. O texto também aborda como a EJA, além de ensinar leitura e escrita, forma cidadãos conscientes capazes de transformar a sociedade. Por fim, o documento apresenta a metodologia do projeto de pesquisa sobre os impactos da EJA na vida
O documento discute conceitos de filosofia e sociologia relacionados à educação. Aborda definições de Aristóteles sobre o que é o bem e a felicidade, além de discutir o papel social da educação, tipos de educação formal e informal, e a escola como grupo social e instituição.
INCLUSÃO ESCOLAR DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAISGlauciaAS
O documento discute a inclusão escolar de pessoas com necessidades especiais ao longo do tempo. Aborda como a deficiência era vista na antiguidade e como a inclusão ocorre na atualidade, analisando a realidade de uma escola regular em Sete Lagoas e o trabalho de inclusão realizado em um colégio da cidade. O objetivo é conhecer as estratégias de promoção da inclusão e compreender os aspectos sociofamiliares das pessoas com necessidades especiais.
O documento discute a importância da educação inclusiva, definindo escolas inclusivas como aquelas que acomodam todos os alunos independentemente de suas condições. Ele também destaca que a inclusão significa que a escola deve se adaptar aos alunos e não o contrário. Além disso, discute a noção de deficiência e necessidades especiais na perspectiva social.
O documento discute os benefícios da educação precoce para crianças com necessidades especiais, resumindo a história da educação especial no Brasil, caracterizando a educação precoce e descrevendo o programa de educação precoce do Distrito Federal.
O documento discute a educação para a saúde em meio escolar. Ele aborda como a educação para a saúde se integra na escola baseada nos direitos à educação e saúde, e como ela inclui experiências planejadas para ajudar os alunos a tomar decisões sobre sua saúde. O documento também discute os objetivos da educação para a saúde, como fazer os alunos compreenderem a saúde como responsabilidade compartilhada.
1. O documento discute o desenvolvimento e aprendizagem de adolescentes, com foco na influência da família e mídia.
2. A metodologia inclui entrevistas com professores e estudantes para analisar os mecanismos de reprovação e como melhorar as escolas.
3. As conclusões indicam que as famílias devem se envolver mais na educação dos filhos para promover valores positivos, já que a escola sozinha não pode substituir a influência familiar.
1) A concepção moderna de infância e criança surgiu no final do século XVIII e início do XIX;
2) Historicamente, a criança não era vista como um ser especial até essa época;
3) Pensadores pedagógicos como Comenius, Pestalozzi e Frobel passaram a defender uma educação centrada na criança e em suas características específicas em cada fase do desenvolvimento.
1) A concepção moderna de infância e criança surgiu no final do século XVIII e início do XIX;
2) Historicamente, a criança não era vista como um ser especial, diferente do adulto, até essa época;
3) Pensadores pedagógicos como Comenius, Pestalozzi e Frobel passaram a defender uma educação centrada na criança e em suas características específicas em cada fase do desenvolvimento.
1) O documento discute as dificuldades na inclusão de pessoas com deficiência (PNEs) na educação e no mercado de trabalho brasileiro, identificando os principais elementos que dificultam sua inserção, apesar da legislação de amparo existente.
2) As principais dificuldades evidenciadas são a inadequação do ambiente, falta de conhecimento sobre deficiência, ausência de programas de treinamento profissional eficazes, gestores não engajados na causa dos PNEs, e dificuldades dos
Este documento discute a educação especial e inclusão no Brasil. (1) A educação especial atende crianças com deficiências que não conseguem acompanhar o ensino regular. (2) Apesar de avanços, ainda há resistência de pais e educadores à inclusão, devido a preconceitos. (3) É necessário que educadores recebam mais formação para lidar com a diversidade e promover a inclusão.
O documento discute a educação de jovens e adultos no Paraná entre 2003-2006. Analisa as linhas de ação do Departamento de Jovens e Adultos e a proposta pedagógica vigente, buscando identificar avanços e retrocessos na implementação, com foco na estrutura de organização do tempo e espaço escolar. Também discute o perfil dos educandos da EJA e aspectos históricos e legais da modalidade.
1) O documento discute os desafios da educação de jovens e adultos no Brasil, como o alto número de pessoas sem educação básica completa.
2) Ele ressalta a importância de considerar as características dos alunos adultos, como sua motivação por conteúdos práticos e respeito ao ritmo individual de aprendizagem.
3) Também enfatiza princípios da pedagogia para adultos, como partir de suas experiências e usar metodologias participativas.
1) O documento discute os desafios da educação de jovens e adultos no Brasil, como o alto número de pessoas sem educação básica completa.
2) Ele ressalta a importância de considerar as características dos alunos adultos, como sua motivação por conteúdos práticos e respeito ao ritmo individual de aprendizagem.
3) Também enfatiza conceitos como letramento e aprendizagem significativa defendidos por Paulo Freire, que devem fundamentar o planejamento educacional para jovens e adultos.
1) O documento discute os desafios da educação de jovens e adultos no Brasil, como o alto número de pessoas sem escolaridade básica completa.
2) A pesquisa mostrou que mais da metade dos jovens entre 15-24 anos não estavam estudando e quase um quarto não completou o ensino fundamental.
3) O texto também destaca princípios pedagógicos importantes para a educação de adultos, como levar em conta suas experiências prévias e necessidades, e estimular a auto-avaliação.
Este documento discute um projeto de intervenção para alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) na cidade de Meruoca, Ceará. O projeto visa promover a inclusão social através da EJA, que é definida como uma modalidade de ensino voltada para jovens e adultos que não tiveram acesso à educação formal quando crianças. O projeto tem como objetivo despertar a importância da EJA para resgatar a dignidade humana e combater a exclusão social causada por uma sociedade preconceituosa
O documento discute as contribuições da psicologia para a inclusão de deficientes intelectuais no ensino regular. A psicologia auxilia na mediação deste processo, permitindo que os alunos se sintam acolhidos e capazes de produzir autonomia no ambiente escolar. As escolas precisam se preparar melhor para a inclusão, com formação de professores e espaços de debate sobre como atender melhor as necessidades especiais.
1) O documento discute as tecnologias da informação e comunicação (TIC) na educação, destacando suas vantagens como facilitar o acesso a conhecimento, permitir diferentes abordagens pedagógicas, e aumentar a motivação de alunos e professores.
2) As TIC precisam ser integradas de forma planejada no currículo escolar e requerem formação de professores, para que se aproveitem totalmente seus benefícios pedagógicos.
3) Tanto as potencialidades quanto as limitações das TIC na
1) O documento analisa as perspectivas de Paulo Freire e Mikhail Bakhtin sobre o uso de tecnologias da informação e comunicação na educação.
2) Freire e Bakhtin enfatizam a importância do diálogo e da interação entre educadores e estudantes, em oposição a uma comunicação unilateral.
3) Os autores argumentam que as tecnologias devem ser usadas para facilitar o diálogo e a troca de ideias, em vez de apenas transmitir informações de forma passiva.
1) O documento discute as tecnologias da informação e comunicação (TIC) na educação, notando suas vantagens como facilitar o acesso ao conhecimento e permitir novas formas de aprendizagem.
2) As TIC precisam ser integradas de forma planejada no currículo escolar com objetivos definidos e formação de professores, para aproveitar totalmente seus benefícios.
3) As TIC enfrentam limitações como escassez de software de qualidade e falta de tempo e formação de professores, mas podem motivar al
O documento descreve como a informática é usada em vários setores como supermercados, caixas automáticas, controle de tráfego e gestão de empresas. A informática permite o processamento automático de códigos de barras, realização de transações bancárias, ajuste de semáforos e auxílio em tarefas de planejamento, controle e gestão. A informática substitui o homem em tarefas repetitivas mas o homem continua controlando o computador.
O documento descreve como a informática é usada em diferentes setores como supermercados, caixas automáticas, controle de tráfego e gestão de empresas. A informática permite o processamento automático de códigos de barras, realização de transações bancárias, ajuste de semáforos e auxílio na produção, estoque e finanças de empresas. A informática substitui o homem em tarefas repetitivas mas é o homem que controla os computadores.
1) O documento discute a igualdade de oportunidades na escola inclusiva e como a compreensão da diferença evoluiu ao longo da história para melhorar o atendimento a todos os alunos.
2) A noção de igualdade de oportunidades significa dar a cada aluno o que precisa, não necessariamente o mesmo, e tornar os sistemas sociais e ambientes acessíveis a todos.
3) Fatores como ritmos de aprendizagem diferenciados e a variável tempo são importantes para percursos educacionais menos restr
O documento discute as perspectivas de Paulo Freire e Mikhail Bakhtin sobre o uso das tecnologias da informação e comunicação na educação. Segundo os autores, Freire e Bakhtin concebem a linguagem e a comunicação como dialógicas e enfatizam a importância da interação entre os sujeitos. Além disso, criticam a comunicação monológica e defendem que as novas tecnologias podem propiciar o diálogo educativo, desde que utilizadas para mediar interações significativas entre professores e alunos.
1) O documento discute as tecnologias da informação e comunicação (TIC) na educação, destacando suas vantagens como facilitar o acesso a conhecimento, permitir diferentes abordagens pedagógicas, e aumentar a motivação de alunos e professores.
2) As TIC precisam ser integradas de forma planejada no currículo escolar e requerem formação de professores, para que se aproveitem totalmente seus benefícios pedagógicos.
3) As TIC também apresentam limitações, como escassez de software
1. Análise Psicológica (2002), 3 (XX): 401-406
A Escola Inclusiva e a igualdade de
oportunidades
PAULA ZÊZERE (*)
Sócrates dizia que o fim último da educação Goffman, em 1975 dizia-nos que: «Na Amé-
era tornar as crianças inteligentes e boas. rica, existia apenas um tipo de homem adulto
Hoje a questão colocada na Escola é encon- que não corava,
trar, e para isso precisa procurar incessantemen-
- O jovem pai de família, casado, branco, ci-
te, quais as estratégias, as novas formas, de con-
tadino, nórdico, heterossexual, protestante,
seguir alcançar esse objectivo.
diplomado por uma Universidade, empre-
Tanto Freud como Ferenczi consideram o co-
nhecimento como uma fonte central de progresso gado a tempo inteiro, de boa saúde, com
e de humanização, e a ignorância como uma fon- um bom peso, uma altura suficiente e pra-
te da doença e da paixão irracional. Para eles o ticante de um desporto.»
conhecimento equivalia à compreensão e o recal- Actualmente, no início deste 3.º milénio, exis-
camento à ignorância. tem até palavras que os mais jovens têm pudor
A realidade socio-económica e cultural de em referenciar. Palavras com «amor», «felicida-
Portugal e do Mundo está definitivamente alte- de», «amizade», «crer», «escolher», «acreditar»,
rada. ou «optar» são hoje consideradas palavras com-
O sistema de valores mudou radicalmente. prometedoras e difusas no seu significado.
Actualmente há uma enorme e generalizada Só modificando atitudes, será possível, talvez,
dificuldade em encontrar normas, padrões e mo- percorrer o caminho do desenvolvimento de for-
delos reguladores do comportamento. Poucos ma mais consistente.
se arriscam a compromissos, por isso compro- É neste contexto que me fará sentido tentar
metedores, que impliquem indicadores de acção analisar, a preocupação tida ao longo da História,
e de pensamento que possam constituir-se como dada ao atendimento às pessoas portadoras de
modelos de referência, ainda mais, quando, po- deficiência.
derão ser apelidados de «não correctos social- É com o Cristianismo que a pessoa se eleva a
mente» ou de «politicamente incorrectos». uma categoria absoluta e, é também nesta época
que se iniciam as tentativas de compreensão,
diria o trabalho de dar significado à diferença.
Esta procura – dar significado à diferença –
(*) Instituto Superior de Psicologia Aplicada, Lis- ainda hoje se mantêm como uma procura inces-
boa. sante.
401
2. Aquando do nascimento de uma criança defi- Afinal todos nós, de uma forma ou de outra,
ciente no seu de uma família, a questão posta de apresentamos necessidades específicas ao longo
imediato pelos pais é «Porquê a nós» «O que fi- da vida, tendo por base contextos e acessibilida-
zemos de errado para merecer tal punição?». des na informação recebida, nos inputs, proces-
Existe um trabalho cognitivo e emocional in- samento e outputs que realizamos, fundamenta-
tenso, no sentido de tentar perceber o que falhou dos num suporte afectivo mais ou menos con-
e deu origem a esta «catástrofe humana». tentor das angústias e dos medos, das alegrias e
Percorrendo a história da História também ve- das paixões, poderia dizer da forma como viven-
rificamos que a preocupação tida no atendimento ciamos, aprendemos a experimentar e a sentir a
à diferença é, em si mesma, operadora de mu- VIDA.
danças irreversíveis e que contribui, inequivoca- Podemos então dizer que a Instituição Escola
mente, para melhorar o atendimento a todos. demorou, mas acabou finalmente por assumir,
Quem se lembra, hoje, como e porquê foi in- pelo menos no plano formal, aquilo a que se pro-
ventado o isqueiro? pôs desde o início do século XX, ser ela a pro-
Afinal teve como objectivo, permitir aos mu- motora da tão clamada «IGUALDADE DE
tilados, da 2.ª Guerra Mundial, poderem conti- OPORTUNIDADES».
nuar a acender os seus cigarros sem ajuda! A Constituição Portuguesa estabelece, no seu
Os novos olhares sobre os velhos problemas Artigo n.º 74 que:
são fonte de novas respostas, com base e susten- «O ensino deve contribuir para a superação de
tadas na criatividade e na vontade de mudar. desigualdades económicas, sociais e culturais.»
Exemplo do que acabo de expor é o Relatório Promover a igualdades de oportunidades não
Warnock, datado de 1978, que veio incrementar, é, de facto, dar o mesmo a todos, mas antes, dar
definitivamente, mudanças sociais irreversíveis, a cada um aquilo que lhe faz falta.
no atendimento às crianças com necessidades Este termo, tão mal compreendido e tão mal
educativas especiais. interpretado, é um dos pilares fundamentais da
Neste relatório enfatizam-se o tipo e o grau de construção do Estado que se quer Democrático,
problemas de aprendizagem ao nível psicopeda- fundado em princípios consignados nos Direitos
gógico e não ao nível médico, como até aí se fa- Humanos, Civis, Políticos, Religiosos e Sociais.
zia. No Documento das Nações Unidas sobre a
A mudança de paradigma poderá e virá, com IGUALDADE DE OPORTUNIDADES PARA
certeza, a transcender e a transpôr o seu âmbito PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, e datada de
de actuação, ou seja, não será apenas aplicável às 1998, define-se este conceito da seguinte forma:
crianças com deficiências comprovadas ou não,
mas sim a todas as crianças incluídas no sistema - «Processo pelo qual os diversos sistemas
regular de ensino, mais que não seja, a presença da sociedade e o meio envolvente (servi-
física de alunos com características especiais ços, actividades, informação, etc.) se tor-
obriga a alterações na forma e conteúdos progra- nem ACESSÍVEIS a todos.
máticos de todo o Plano Educativo e, por isso, na - Implica ainda que as necessidades de todos
própria dinâmica da Escola. e de cada um tenham igual importância,
A Escola passou a atender APENAS ALU- que sejam essas necessidades a base de pla-
NOS e não crianças com determinadas caracte- neamento das sociedades e que todos os re-
rísticas, excluindo, por isso, outras. cursos sejam utilizados de forma a garantir
Haverá algo mais injusto e desumano do que a cada pessoa uma igual oportunidade de
restringir a partilha entre pares? participação.
A escolaridade obrigatória passou a abranger - As pessoas com deficiência, quando atin-
TODOS os que tivessem idades compreendidas gem a igualdade de oportunidades, passam
entre os 6 e os 14 anos de idade, independente- também a ter iguais obrigações.
mente das suas competências ou limitações. - À medida que os direitos forem atingidos
Esta determinação está consagrada sob a for- as sociedades devem aumentar as suas ex-
ma de Decreto-Lei no n.º 319/ 91, onde se pro- pectativas face às pessoas com deficiên-
clama a «ESCOLA PARA TODOS». cia.»
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3. A tomada de consciência das noções funda- sado, para predizer, antecipar, planificar e orde-
mentais contidas neste conceito obriga-nos a nar os factos de um futuro imediato e/ou distan-
empreender esforços no sentido de tentarmos te.
responder, da forma mais eficaz possível e em As diferenças individuais de percepção tem-
tempo real (atempadamente), às necessidades poral podem estar relacionadas com factores
dos alunos abrangidos por esta medida. fisiológicos (reguladores internos) e com facto-
Outra noção fundamental é o conceito de res psicológicos, estes relacionados com o fenó-
ACESSIBILIDADE. meno da percepção de um aumento relativo, no
Hoje questionamos de forma, que considero aspecto qualitativo do tempo, com a diminuição
pertinente as questões da acessibilidade. real do intervalo de tempo, ou o fenómeno con-
Desde as questões arquitectónicas, as altera- trário.
ções programáticas, revistas sem conta e refor- Se anteriormente falámos de acessibilidade,
madas sem tempo de serem avaliadas (!), dão aqui o tempo é uma variável incontornável.
ênfase ao processo de ensino-aprendizagem fun- Hoje reconhecemos ritmos diferenciados nos
damentando-o em processos onde aprendizagens processos de adaptação cognitiva, no desenvolvi-
sem significado e, por isso, mais facilmente mento humano em geral e nos ritmos de aprendi-
aprendidas e apreendidas, para serem reutiliza- zagem.
das noutro contexto. Variáveis fundamentais quando preconizamos
Se não servem este objectivo, então para que percursos «o menos restritivos possíveis».
servem efectivamente? O estudo sobre literacia em Portugal, coorde-
Acessibilidade aos conteúdos programáticos, nado por Ana Benavente e editado pela Funda-
aos Serviços às actividades, aos locais e à infor- ção Calouste Gulbenkian em 1996 refere que o
mação são premissas fundamentais para que a insucesso prolongado e a renúncia à escolaridade
igualdade de oportunidades se incremente defini- obrigatória constituem um dos correntes fenóme-
tivamente, pelo menos, nunca seja esquecida no nos de exclusão.
plano dos princípios. Por este motivo a preocupação em encontrar
O TEMPO outra noção fundamental. as variáveis que tornam a Escola um local pouco
Questionado sobre o que era efectivamente o sugestivo e pouco agradável, tantas vezes refe-
TEMPO, Einstein dizia que: renciado como hostil e desinteressante, onde o
processo de ensino-aprendizagem, que deveria
- Tempo era aquilo que o relógio marcava.
ser de Descoberta constante e de encontro se
A percepção do tempo está condicionada por transforma num deserto afectivo de onde é ne-
diferenças individuais e culturais, nos seus as- cessário fugir a todo o custo!
pectos quantitativos e qualitativos, na orientação Muitos pais e professores querem que os seus
do passado, presente, futuro e, ainda, no ensino filhos e alunos aprendam muito e depressa. Este
da importância dada ao tempo na organização da convite à impulsividade, passagens rápidas à
experiência. acção, relembrando Pedro Strecht, na pág. 149
Há sociedades em que a importância dada ao do seu livro, a propósito da violência:
tempo é insignificante, contrastando com outras,
«os comportamentos são essencialmente
que se orgulham da pontualidade dos seus horá-
descargas de pulsões relativamente primá-
rios e que programam actividades com grande
rias, isto é, o comboio que leva a agir nun-
precisão.
ca parou no apeadeiro do pensar.»
As crianças, por norma, olham o futuro, an-
seiam «ser crescidos». Sabemos que passagens ao acto e comporta-
Os adultos gostam de olhar o passado, mas o mentos impulsivos, são em larga escala factores
adolescente típico, move-se à frente e activa- determinantes na origem do erro, promotores por
mente no tempo, interessado, principalmente, em isso do insucesso que se inicia, ou amplia na es-
viver o presente. cola, transformando-se em insucesso pessoal e
Sem consciência da continuidade e sucessão que se vai alastrar a vida profissional.
ordenada do tempo e do ritmo dos factos, a cri- O conflito pode ser a origem, e por isso o pon-
ança faz poucas tentativas para utilizar o pas- to de partida, da exclusão.
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4. A Escola deverá ser o local, de passagem é O Movimento preconizado pela Escola Inclu-
verdade, mas parte integrante de um percurso siva tem como meta atingir, e alicerçar, a cons-
pessoal e social que se quer o mais harmonioso trução de uma nova forma de Estar e Ser social,
possível, para possa ser construído à semelhança a Sociedade Inclusiva.
das expectativas individuais. Uma sociedade que se quer mais justa e, por
Para os jovens, trabalho deverá significar isso, obrigatoriamente mais solidária.
uma das portas de entrada na vida adulta e, con- O percurso escolar, tal como o nome indica,
sequentemente, a conquista da autonomia só faz sentido enquanto uma fase, uma etapa,
pessoal e social, afinal é para isso que se cresce! tem, por isso, de servir como instrumento pro-
A Escola, como a entendo, deveria ser um lo- motor do desenvolvimento pessoal e social, logo
cal de passagem, é verdade, mas, acima de tudo o veículo facilitador da inserção social, servindo
um local de VERDADE. efectivamente para tornar mais acessível a tran-
Por outro lado constatamos, segundo dados sição para a vida adulta, promovendo o senti-
oficiais, que o desemprego atinge fundamental- mento de competência, a eficácia, o bem-estar,
mente, preferencialmente e, diria, cirurgicamente ser um veículo promotor da efectiva melhoria da
os grupos específicos de jovens e mulheres com qualidade de vida.
baixas qualificações académicas ou baixas quali-
ficações profissionais (ex. recém-licenciados), Se não é esse um dos seus objectivos, então
paradoxal, já que sendo detentores de altas quali- para que serve?
ficações académicas não lhes são reconhecidas
competências profissionais, então para que ser- Pretende-se que o adulto, a PESSOA, seja de-
vem os estudos superiores? Supostamente, ou se- tentora da sua vida e as possibilidades de opção
rá tradicionalmente, as faculdades davam com- existam efectivamente.
petência profissional... Que a escola cumpra a sua missão, funcione
Na companhia da falta de rendimentos, o de- como um «operador» da inserção social, a vários
semprego traz a frustração social e pessoal. níveis.
Os processos de exclusão ancoram nos elos de Por um lado promova a aquisição efectiva de
cadeia de «negatividades», como por exemplo: competências de literacia (ao nível da leitura, da
- Redes familiares fragilizadas escrita e do cálculo), mas também a capacitação
- Insucesso escolar e definição de possibilidades de localização no
- Desemprego mundo do trabalho, mais precisamente do em-
- Isolamento social prego e de acesso às hipóteses de ascenção de
- Dificuldades de acesso a bens de consumo. classe social.
Segundo Garcia (2000), outra constatação,
Um ciclo difícil de quebrar mas ainda mais «aterradora», digo eu, é verificarmos que a Es-
difícil de suportar! cola acolhe melhor os que não precisam, do pon-
to de vista social, de ser tão bem acolhidos e
Outra noção fundamental é o conceito de acolhe pior aqueles que mais precisariam de si.
NEE – Necessidade Educativa Especial. Sabemos ainda que são os pais mais esclare-
A sua maior virtude é assentar sobre a funcio- cidos, logo os que precisariam menos, os que
nalidade do próprio conceito. Hoje importa, aci- mais vezes se deslocam e participam na vida es-
ma de tudo, o ESTADO FUNCIONAL, reme- colar, mas também os mais ouvidos.
tendo a sua análise para aquilo que todos os alu- São os professores mais atentos aqueles que,
nos esperam do sistema educativo, enquanto normalmente, procuram e solicitam mais infor-
frequentam a Escola, ou seja, que efectivamente mação, enfim, um rol de constatações preocu-
o atendimento pedagógico percepcionado tenha pantes, que nos obrigam a reflectir e a tentar per-
em atenção as características e particularidades e ceber os porquês!
que os apoios e serviços se organizem de forma a Também verificamos que são os alunos que
chegarem onde são necessários. apresentam padrões mais reguladores, tanto em
Esperam que a Escola os reconheça indivi- termos cognitivos como sociais os que da Escola
dualmente, enquanto PESSOAS. recebem maior gratificação.
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5. Diria que me sinto a «jogar» um jogo viciado - Todas as crianças têm direito a tentarem
e por isso sem validade! manter-se acordadas até tarde numa noite
Assim não vale! de Verão, na esperança de verem uma es-
Vou agora transcrever um texto que considero trela cadente e pedirem três desejos (a jus-
magnífico e, que contem em si tudo aquilo que tiça devia fazer acontecer sempre pelo me-
quero dizer. nos um).
O texto é de Pedro Strecht, conhecido pedo- - Todas as crianças têm direito a escrever ou
psiquiatra que não precisa de apresentações. a falar uma linguagem inventada por elas
Este texto pertence ao livro da sua autoria in- (ou que julgam inventada por elas), como
titulado «CRESCER VAZIO», 3.ª edição, 1998: por exemplo a «linguagem dos pês»: «apa
linpingupuapagempem dospos pêspês».
ALGUNS DIREITOS/MUITAS INGENUI- - Todas as crianças têm direito a imaginar o
DADES que vão querer fazer quando forem grandes
- Todas as crianças com mais de cinco anos (habitualmente coisas extravagantes) e a
têm direito a desabafar. perguntar aos adultos «o que queres ser
- Todas as crianças até aos onze ou doze quando fores pequenino?».
anos têm direito a andar grátis no Carrocel - Todas as crianças têm direito a dormir nu-
quando estão de férias. ma cama sua, sentindo o cheiro da roupa
- Todas as crianças que andam na Escola têm lavada, e a terem um espaço próprio na ca-
direito a serem alegres, terem amigos e a sa, pelo menos a partir do ano de idade.
brincarem com os outros. Têm direito a ter - Todas as crianças têm direito a passear na
uma Professora que não grite com elas. rua tentando pisar apenas o empedrado
- Todas as crianças têm direito a ver o mar branco (ou só o preto); em opção, têm di-
verdadeiro, especialmente em dia de maré reito a fazer uma viagem contando quantos
vazia. carros vermelhos passam na faixa contrária.
- Todas as crianças têm direito a, pelo menos - Todas as crianças meninos têm direito a,
uma vez na vida, escolher um chocolate pelo menos uma vez na vida, perguntar a
que lhes apeteça. uma menina «queres ser a minha namora-
- Todas as crianças têm direito a terem or- da?» e todas as meninas têm direito a, pelo
gulho na sua existência. menos uma vez na vida, responder, «sim,
- Todas as crianças têm direito a pensar e a quero».
sentir como lhes manda o coração, até se- - Todas as crianças têm direito a ouvir um
rem velhas, aí com uns vinte anos. adulto contar pelo menos uma destas histó-
- Todas as crianças têm direito a terem em rias: Peter Pan, o Principezinho ou o Prín-
casa o Pai e a Mãe, os irmãos, se houver, e cipe Feliz.
comida. Se o Pai e Mãe não conseguirem - Todas as crianças têm direito a ter alegria
viver juntos têm direito a que cada um de- suficiente para imaginar coisas boas antes
les respeite o outro. de dormirem e depois, a sonhar com elas.
- Todas as crianças têm direito a deitarem-se - Todas as crianças têm direito a ter um bo-
no chão para ver as nuvens passar, imagi- neco de peluche preferido, especialmente
nando formas de todos os bichos do Mundo quando velho, já lavado e mesmo com um
combinadas com as coisas que quiserem olho a menos.
(por exemplo, um cão a andar de patins ou - Todas as crianças (especialmente se já ado-
uma girafa de orelhas compridas). lescentes) têm direito a usar os ténis prefe-
- Todas as crianças têm direito a começarem ridos, mesmo que rotos e com cheiro tóxi-
uma colecção não interessa de quê. co.
- Todas as crianças têm direito a chupar o - Todas as crianças têm direito a poder tomar
dedo indicador que espetaram num bolo banho sozinhas e a experimentar mergulhar
acabado de fazer ou então lamber a colher na banheira contando o tempo que aguen-
com que raparam a taça em que ele foi tam sem respirar.
feito. - Todas as crianças têm direito a jogar aos
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6. polícias e ladrões, preferindo inevitavel- Quero ainda aqui relembrar Bertolt Brecht
mente serem ladrões. (1930), que nos deixou, entre outras, estas reco-
- Todas as crianças têm direito a ter um colo mendações essenciais:
onde se possam sentar, enroscar como nu- «Devem desconfiar de tudo
ma concha e receber mimos. até do mais pequeno pormenor,
- Todas as crianças têm direito a nascer mesmo que lhes pareça insignificante.
iguais em direitos. Procurem ver se está certo,
- Todas as crianças têm direito a conhecer o principalmente se é como de costume!
sítio onde nasceram e a visitá-lo livremen- Pedimos expressamente que não achem natu-
te. ral!
- Todas as crianças têm direito a não ficarem Aquilo que acontece sempre! (...)
sozinhas a chorar. Devem estranhá-lo embora não seja estranho,
- Todas as crianças têm direito a viver num
achá-lo inexplicável embora seja usual,
País que tenha um Ministério da Infância e
incompreensível embora seja a regra (...)»
Juventude, que olhe verdadeiramente pelo
crescimento afectivo e bem-estar interior
(sem preconceitos adultocênticos ou hipo- UM VIVA À VIDA.
crisias com ares de cromo abrilhantado).
- Todas as crianças têm direito a acreditar
RESUMO
que têm um adulto que olha por elas e as
ama sem condição prévia (nem que seja
A autora faz uma reflexão sobre a nova ordem so-
Nosso Senhor). cio-económica e cultural e a sua influência sobre a ela-
- Todas as crianças têm direito a viver felizes boração de normas, padrões e modelos que regulam os
e a ter paz nos seus pensamentos e senti- comportamentos.
mentos. É feita referência às respostas acessíveis às pessoas
com necessidades especiais nomeadamente nos planos
Pelo que apresentei, considero muito impor- legal e educativo.
tante tomar consciência que no plano formal É ainda destacada a Escola Inclusiva, paradigma
muito está feito. que permitiu deslocar o enfoque da intervenção do
domínio estritamente médico para o âmbito psicopeda-
A disparidade existe, fundamentalmente, no
gógico.
confronto absurdo entre o que a Lei consagra e o Palavras-chave: Pessoas com necessidades especi-
que efectivamente se pratica, passando sistema- ais, educação, Escola Inclusiva.
ticamente por cima de enunciados importantes,
sem respeito, que pelos actos ninguém se respon-
sabilize. ABSTRACT
Habitualmente refiro, que a última invenção
foi a pólvora, hoje o importante é recriar mode- The author reflects on the new social-economic and
los, reinventar soluções, mudar pontos de refe- cultural order and its influence on norms, patterns and
rência, confrontar pontos de vista e, talvez assim, models that regulate behaviours.
encontrar novas respostas para velhos proble- A reference is made to the answers available to
mas. people with special needs, namely on the legal and
educational level.
Acreditar, crer, escolher melhor, saber dizer
Inclusive School, the paradigm that allowed inter-
sim e também não, ter convicções e não ser faná- vention to move from the medical domain into the psy-
tico, ter valores mesmo quando parecem ridí- chopedagogical domain, is emphasised.
culos, no fundo, creio, TORNARMO-NOS PES- Key words: People with special needs, education,
SOAS. Inclusive School.
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