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Caio A. Talarico V07 – THAU III (PROFESSSORA: AlineVargas)
RESUMODO LIVRO “Uma nova agenda para Arquitetura:
Uma antologia teórica” – NESBITT K.
PARTE II C – Temas Arquitetônicos Pós-Modernos
Este capítulo do livro tem como objetivo sintetizar a compreensão
teórica dos ideais que compõem a Arquitetura Pós-Modernista, através de
temas gerais que agrupam características fundamentais para entender as
linhas de pensamento deste movimento e suas ramificações, de modo que
são comparadas em diversas relações com a corrente teórica antecedente,
o modernismo. Os temas apontados são: O historicismo, o sentido e o
lugar.
O Historicismo critica o fato de arquitetura ter perdido sua relação
com a arte e a estética durante o modernismo na medida que este rejeitou
a história em sua concepção, regido por um ideal vanguardista de “ruptura
com o passado”. Em função disso, o historicismo vem para resgatar tais
virtude em uma nova arquitetura, por meio da “apropriação” de valores e
estilos, o que seria definido como “a história das influências”, considera-se
que este tema possui duas definições importantes: uma atitude de
interesses pelas tradições anteriores; e uma prática artística que faz uso de
formas anteriores.
Nessa perspectiva, o movimento pós-moderno caminha em
seguimentos que categorizam sua atitude, seja ela antimoderna ou pró-
moderna, alimentada de teorias que podem ser críticas, reacionárias, de
resistência, progressistas, conservadoras, etc. As teorias antimodernas se
traduzem em um rompimento radical com o modernismo, no qual estão
vinculadas a uma “neovanguarda”, buscando uma nova visão critica
orientada para o futuro, ou uma “retaguarda” que retomam as condições
de pré-moderno ou pré-industrial, reconhecida como o retorno ao
classicismo. Já as teorias pró-modernas são de vertente progressista, que
se estabelece uma continuidade ao modernismo cujo é valorizado a
autonomia de crítica social deste movimento pelos idealizadores deste
seguimento, logo integram novas características e novas visões para fundir
a arquitetura de uma modernidade superada.
O sentido é o segundo tema que contempla o pós-modernismo e ela
caracterizado em três elementos: o tipo, a forma e a tectônica. No que diz
respeito o significado das circunstâncias de criação de uma arquitetura.
Esses elementos são a essência da elaboração de um projeto, no qual
oferecem um acervo de tipologias genéricas e destituídas de estilo, no
qual possibilita uma gama de variações formais, logo este princípio é
dotado de uma origem racional de um processo projetual subjetivo, um
conceito paradoxal. Desta forma, percebe-se a alma do pós-modernismo,
que se apropria de interpretações, modificações e principalmente de
sentido para vencer o desafio da complexidade de ideias, a polivalência da
arquitetura e a periodização de estilos dogmáticos.
O Lugar, é o tema mais concreto dos fundamentos pós-modernos,
ele lida diretamente com o homem e sua relação com a arquitetura, e
ainda exalta a natureza e sua ocupação, de modo que se questiona a
definição do “lugar”. É notório que este pensamento estabelece uma nova
visão que se difere ao modernismo, este que está análogo a máquina e
oposto ao orgânico, onde o foco era o espaço coletivo das cidades ou
“máquinas de morar”, em contra sentido, uma nova arquitetura deveria se
estabelecer com a criação de lugares, que contemplem a natureza e a
paisagem, por meio de elementos estruturais, este seria o ato primordial
da arquitetura.
Baseado nisso, os arquitetos pós-modernos estimularam novos conceitos
que se figuram na harmonia com o espaço natural, uma relação
responsável de interação, esses que podem até ganhar um sentido mais
espiritual por alguns arquitetos. Outra característica importante que
concedeu essa corrente teórica, é o regionalismo, que prega uma
arquitetura experiencial e contextualizada com o ambiente. Desta
maneira, os projetos atenderiam a medidas que se preocupem com as
condições locais, tal como clima, topografia, materiais, cultura, pessoas,
no qual resultam em projetos únicos empíricos, em resumo, a arquitetura
deve se contextualizar com a circunstâncias locais.

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Uma nova agenda para Arquitetura: Uma antologia teórica PARTE II C – Temas Arquitetônicos Pós-Modernos

  • 1. Caio A. Talarico V07 – THAU III (PROFESSSORA: AlineVargas) RESUMODO LIVRO “Uma nova agenda para Arquitetura: Uma antologia teórica” – NESBITT K. PARTE II C – Temas Arquitetônicos Pós-Modernos Este capítulo do livro tem como objetivo sintetizar a compreensão teórica dos ideais que compõem a Arquitetura Pós-Modernista, através de temas gerais que agrupam características fundamentais para entender as linhas de pensamento deste movimento e suas ramificações, de modo que são comparadas em diversas relações com a corrente teórica antecedente, o modernismo. Os temas apontados são: O historicismo, o sentido e o lugar. O Historicismo critica o fato de arquitetura ter perdido sua relação com a arte e a estética durante o modernismo na medida que este rejeitou a história em sua concepção, regido por um ideal vanguardista de “ruptura com o passado”. Em função disso, o historicismo vem para resgatar tais virtude em uma nova arquitetura, por meio da “apropriação” de valores e estilos, o que seria definido como “a história das influências”, considera-se que este tema possui duas definições importantes: uma atitude de interesses pelas tradições anteriores; e uma prática artística que faz uso de formas anteriores. Nessa perspectiva, o movimento pós-moderno caminha em seguimentos que categorizam sua atitude, seja ela antimoderna ou pró- moderna, alimentada de teorias que podem ser críticas, reacionárias, de resistência, progressistas, conservadoras, etc. As teorias antimodernas se traduzem em um rompimento radical com o modernismo, no qual estão vinculadas a uma “neovanguarda”, buscando uma nova visão critica orientada para o futuro, ou uma “retaguarda” que retomam as condições de pré-moderno ou pré-industrial, reconhecida como o retorno ao classicismo. Já as teorias pró-modernas são de vertente progressista, que se estabelece uma continuidade ao modernismo cujo é valorizado a autonomia de crítica social deste movimento pelos idealizadores deste
  • 2. seguimento, logo integram novas características e novas visões para fundir a arquitetura de uma modernidade superada. O sentido é o segundo tema que contempla o pós-modernismo e ela caracterizado em três elementos: o tipo, a forma e a tectônica. No que diz respeito o significado das circunstâncias de criação de uma arquitetura. Esses elementos são a essência da elaboração de um projeto, no qual oferecem um acervo de tipologias genéricas e destituídas de estilo, no qual possibilita uma gama de variações formais, logo este princípio é dotado de uma origem racional de um processo projetual subjetivo, um conceito paradoxal. Desta forma, percebe-se a alma do pós-modernismo, que se apropria de interpretações, modificações e principalmente de sentido para vencer o desafio da complexidade de ideias, a polivalência da arquitetura e a periodização de estilos dogmáticos. O Lugar, é o tema mais concreto dos fundamentos pós-modernos, ele lida diretamente com o homem e sua relação com a arquitetura, e ainda exalta a natureza e sua ocupação, de modo que se questiona a definição do “lugar”. É notório que este pensamento estabelece uma nova visão que se difere ao modernismo, este que está análogo a máquina e oposto ao orgânico, onde o foco era o espaço coletivo das cidades ou “máquinas de morar”, em contra sentido, uma nova arquitetura deveria se estabelecer com a criação de lugares, que contemplem a natureza e a paisagem, por meio de elementos estruturais, este seria o ato primordial da arquitetura. Baseado nisso, os arquitetos pós-modernos estimularam novos conceitos que se figuram na harmonia com o espaço natural, uma relação responsável de interação, esses que podem até ganhar um sentido mais espiritual por alguns arquitetos. Outra característica importante que concedeu essa corrente teórica, é o regionalismo, que prega uma arquitetura experiencial e contextualizada com o ambiente. Desta maneira, os projetos atenderiam a medidas que se preocupem com as condições locais, tal como clima, topografia, materiais, cultura, pessoas, no qual resultam em projetos únicos empíricos, em resumo, a arquitetura deve se contextualizar com a circunstâncias locais.