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CONHECIMENTOS BÁSICOS SOBRE
ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO
A Metalúrgica LCR Ltda. tem entre seus
objetivos principais a busca de maior
competitividade do uso do alumínio, bem como
o incentivo às suas novas aplicações. O objetivo
deste material é promover a evolução do
mercado, auxiliando especificadores e até
consumidores de portas e janelas de alumínio a
tirar o máximo proveito das vantagens que estes
produtos oferecem.
VANTAGENS DO USO DE ESQUADRIAS DE
ALUMÍNIO
• As esquadrias de alumínio possuem grande
longevidade devido à resistência à corrosão,
um atributo do alumínio que se
complementa aos tratamentos de superfície,
como anodização ou pintura.
• A durabilidade é fator determinante para sua
recomendação em prédios e residências, uma
vez que a manutenção das edificações é cada
vez mais normatizada e os outros produtos
concorrentes não tem como ponto forte a
vida útil do material.
• A variedade de apresentação do alumínio
permite ao arquiteto explorar de forma
criativa sua combinação com outros
elementos das edificações, destacando-se por
sua estética, harmonia de tons e volumes,
que produzem um ambiente aconchegante e
agradável ao convívio interno.
.: Menor consumo de energia
.: Atributos que valorizam os imóveis
.: Ventilação e controle de exaustão
.: Variedade de acabamentos e padrões
.: Tendências internacionais de aplicação
Menor consumo de energia
• A economia no
consumo de energia
pode ser enfatizada nos
projetos com melhorias
de isolamento térmico,
utilizando detalhes que
combinam perfis de
alumínio com perfis de
poliamida para criar a
ponte de ruptura
térmica, bem como
vidros duplos com
câmara de ar seco para
melhor controle
térmico.
ISOLAMENTO ACÚSTICO
• A indústria brasileira de esquadrias de alumínio
está apta a oferecer soluções para qualquer nível
de solicitação. Há sistemas no mercado que
podem acomodar vidros com até 40mm de
espessura. A norma brasileira ABNT NBR 10821
estabelece os níveis máximos de ruído
admissíveis para os diversos tipos de ambientes
os quais são contemplados pelas linhas de
esquadrias de alumínio.
ISOLAMENTO TÉRMICO
• A indústria brasileira de esquadrias de
alumínio está apta a oferecer soluções
de comportamento térmico para
qualquer nível de solicitação, inclusive
com o recurso de perfis com "thermal
break".
ATRIBUTOS QUE VALORIZAM OS IMÓVEIS
• Por sua imbatível durabilidade,
baixo custo de manutenção,
desempenho, funcionalidade e
estética, as esquadrias de
alumínio valorizam os imóveis
onde são empregadas, em
confronto com outros materiais
menos nobres e eficientes.
DESIGN E APARÊNCIA
• Os produtores de alumínio disponibilizam para
o mercado linhas, modelos e sistemas os quais
permitem a indústria de esquadrias de alumínio
no Brasil, oferecerem uma ampla gama de
opções para personalização dos projetos. Há
perfis e acessórios que contemplam várias
alternativas em termos de estética, mantendo a
funcionalidade.
COMPORTAMENTO ESTRUTURAL
• comportamento estrutural adequado
pode ser garantido por análises e ensaios
executados antes da especificação
definitiva das esquadrias. A norma
brasileira ABNT NBR 10821 estabelece as
condições para as análises e ensaios.
Vedação à água e ao ar
• A indústria brasileira de esquadrias de
alumínio oferece soluções de muito bom
desempenho nos quesitos vedação à água e
ao ar. A norma ABNT NBR 10821
estabelece o desempenho mínimo exigível.
Existem no país câmaras de ensaios para
avaliar o produto antes de sua aplicação.
Manutenção: fator de competitividade
e economia
• A baixa manutenção exigida pelos caixilhos
de alumínio é um fator econômico que deve
ser levado em conta no investimento inicial
do imóvel. Além disso, do ponto de vista de
limpeza, sua manutenção também se
resume à água e sabão neutro.
Ventilação e controle de exaustão
• A regulagem precisa da ventilação e exaustão do
ambiente é outra característica comum aos vários
tipos de esquadrias existentes, permitindo
projetos adequados às diferentes condições.
Possibilidade de Automação
• De maneira geral, há no mercado recursos para
automação de praticamente quaisquer tipos de
esquadrias de alumínio, desde a simples manobra
de uma porta de garagem até a utilização de
sensores para movimentar uma esquadria na
ocorrência de chuva ou quando as condições de
iluminação natural forem alteradas.
Variedade de acabamentos e padrões
• As esquadrias de
alumínio apresentam
acabamentos variados,
desde a anodização
natural e o uso das
cores, como a pintura
em resinas e cores
diversificadas,
imitando inclusive
outros materiais, como
mármore e madeira.
Anodização
• A anodização é um
processo que produz nas
ligas de alumínio uma
película decorativa e
protetora de alta
qualidade, durabilidade
e resistência à corrosão,
cobrindo uma ampla
gama de aplicações,
algumas específicas,
como anodização para
fins arquitetônicos.
Conheça melhor as etapas deste processo,
bem como as normas que controlam a
Qualidade da Anodização:
.: Pré-tratamento - Mecânico / Químico
.: Camada Anódica
.: Coloração
.: Selagem
.: Qualidade da Anodização
Anodização
• Pré-tratamento
A anodização começa por uma
série de etapas que antecedem o
processo propriamente dito, cuja
função é preparar a superfície do
alumínio, criando condições
para o efeito decorativo
desejado, como:
• Mecânico: Escovamento,
Jateamento, Polimento
Mecânico etc,
Químico: Polimento Químico
e/ou Eletropolimento para
acabamento brilhante, fosco
acetinado etc.
Anodização
• Camada Anódica
A camada anódica, composta de óxido de alumínio, é
produzida na superfície do metal de forma controlada e
uniforme, em banhos eletrolíticos, sob agitação e
temperaturas controladas.
A camada anódica é obtida pela eletrólise de uma solução
de ácido sulfúrico, por meio da aplicação de um
diferencial de corrente contínua em temperatura e
agitação controladas.
A camada anódica, construída em conformidade com parâmetros técnicos de processo, como 200 g/l
de ácido sulfúrico, 18 volts, 19º C de temperatura e agitação constante, será extremamente dura,
porosa e transparente
• A estrutura da camada anódica é constituída por
células hexagonais, cada uma delas com um poro
central. No fundo dos poros forma-se uma camada
barreira, que separa o óxido em formação do
alumínio. O tamanho das células é determinado
pela voltagem de operação do banho, (17-19 volts),
enquanto que a espessura da camada é
determinada pela relação corrente x tempo. As
características da camada anódica dependem do
tamanho e do volume dos poros e estão
diretamente ligadas à remoção do calor gerado no
processo.
Anodização
• Coloração
• A porosidade da camada anódica, similar à estrutura do
tecido de algodão, permite sua coloração por meio de dois
processos:
- Coloração por imersão em anilinas orgânicas ou
inorgânicas
- Coloração Eletrolítica, por eletrólise de sais de metais.
Imersão Eletrolítica
A coloração por imersão, com uso
de anilinas é a mais empregada e
recomendada para o acabamento
do alumínio para uso interno
decorativo, como é o caso de
bens de consumo, frisos para
eletrodomésticos em geral,
molduras de quadros etc. Isto
porque os corantes orgânicos em
ambiente externo não suportam os
raios ultravioleta (UV) do sol,
havendo uma perda de cor muito
acentuada.
A coloração eletrolítica, muito
usada atualmente, consiste na
obtenção de uma camada de
óxido pelos métodos
convencionais, com ácido sulfúrico
e subsequente tratamento
eletrolítico em uma solução
levemente ácida de um sal de
metal, com uso de corrente
alternada.
Para a eletrocoloração do
alumínio, utiliza-se sal de estanho
como eletrólito, devido a sua alta
resistência aos raios UV, que
proporciona mais de 30 anos de
durabilidade.
A = Champanhe Claro, B = Champanhe, C = Bronze Claro, D= Bronze
Médio, E = Bronze Escuro, F = Preto
Anodização
• Selagem
A selagem é a etapa mais importante e obrigatória do processo de
anodização e coloração do alumínio, essencial para dar qualidade à camada
anódica.
A selagem é responsável pela resistência à corrosão atmosférica, impedindo
sua penetração pelos poros; bem como pela dureza e resistência à abrasão.
Atualmente, o processo de selagem é efetuado em duas etapas:
1º) O alumínio anodizado é imerso em uma solução, em temperatura
ambiente, composta por Sais de Níquel e Sais de Flúor, que reagem
formando um complexo gelatinoso nos poros da camada anódica de
Alumínio-Flúor-Níquel.
2º) Após a lavagem em água corrente, a reação é acelerada pela passagem
do alumínio anodizado em água desmineralizada a 60-70º Celsius.
Anodização
• Controle de Qualidade da Anodização
O controle de qualidade da anodização deve ser
efetuado conforme as Normas Técnicas da ABNT
- Associação Brasileira de Normas Técnicas
relacionadas a seguir:
Norma Descrição
NBR 12609 Tratamento de Superfície do Alumínio - Anodização para fins
arquitetônicos.
NBR 12610 Determinação da espessura da camada anódica.
NBR 12612 Determinação da resistência da camada anódica ao
intemperismo acelerado.
NBR 8094 Corrosão por névoa salina.
NBR 9243 Determinação da qualidade de selagem da anodização pelo
método de perda de massa.
NBR 12613 Determinação da qualidade de selagem da anodização pelo
método de absorção de corantes.
Classe de espessuras de camadas anódicas para
aplicações exteriores/interiores
Classe* Espessura da camada anódica
(micrômetro)
Nível de Agressividade Ambiente típico
A13 11 a 15 Baixa / Média Urbano / Rural
A18 16 a 20 Alta Litorâneo
A23 21 a 25 Excessiva Industrial /
Marítimo
Notas: * Os números 13, 18 e 23 que sucedem a letra A identificam o valor
médio da camada em micrômetros.
Para uma durabilidade de 30 anos em ambiente externo, recomenda-se uma
limpeza anual da camada anódica com detergentes neutros.
Pintura
• Para cumprir suas finalidades de
beleza e proteção, a pintura
eletrostática do alumínio utiliza
tecnologia de tintas e vernizes, nos
quais estão envolvidos muitos
conceitos científicos de química
orgânica e inorgânica, física de
polímeros e físico-química, bem
como um controle adequado de
qualidade.
• O revestimento utilizado no
alumínio para a construção civil é a
pintura eletrostática, que se
compõe de quatro etapas.
.: Pré-tratamento
.: Pintura eletrostática
.: Polimerização
.: Controle de qualidade da pintura
.: Tipos de tintas
Pintura
• Pré-tratamento
O alumínio deve ser
preparado
convenientemente para
conferir as propriedades
físico-químicas
fundamentais de
resistência à corrosão e
resistência ao
intemperismo.
Normalmente se utiliza
uma seqüência de
operações de pré-
tratamento composta
por:
Desengraxe
Lavagem
Desoxidação
Lavagem
Cromatização
Lavagem
Lavagem com água
Desmineralizada
Secagem
• A superfície do alumínio é convertida em uma
aderente e amorfa camada de misturas de óxidos
metálicos, de cor amarelo iridescente marron
claro, proporcionando resistência à corrosão,
aderência e ancoragem da tinta e durabilidade da
superfície do alumínio, quando pintadas. O
processo de conversão pode ser realizado por
imersão, spray ou manual em temperatura
ambiente.
Pintura
• Pintura eletrostática
A pintura eletrostática é o
processo mais conhecido e
largamente utilizado na
decoração e proteção do
alumínio. A aplicação de tinta
eletrostática, líquida ou em pó, é
feita automaticamente através de
pistolas especiais em cabines
especialmente projetadas para
esse fim. Tanto a pintura líquida
quanto a pintura que utiliza pó
requerem tipos de tinta com
características específicas para
cada finalidade de utilização, com
uma gama variada de cores.
Pintura eletrostática a pó ou líquida
Aplicação
• Os princípios da aplicação eletrostática são simples.
Cria-se uma diferença de potencial de
aproximadamente 100.000 Volts entre as partículas
pulverizadas da tinta e o objeto a ser pintado, o que
resulta na atração das partículas pelo objeto. Obtém-
se assim uma economia de tinta com uma cobertura
uniforme e sem falhas. A condutibilidade da tinta é
dada pelo balanceamento adequado das polaridades
dos seus componentes.
Pintura
• Polimerização
A Polimerização (cura ou secagem) das tintas
utilizadas na pintura eletrostática é obtida pelo
efeito do calor em estufas ou fornos construídos
especialmente para essa finalidade. Este método
de polimerização é utilizado tanto para as tintas
líquidas como para tintas em pó e requer uma
temperatura efetiva da superfície metálica entre
120º C e 200º C, durante um ciclo aproximado
de 20 minutos.
Pintura
• Controle de qualidade da pintura
O Controle da Qualidade da Pintura deve ser efetuado
conforme as Normas Técnicas da ABNT - Associação
Brasileira de Normas Técnicas relacionadas a seguir:
Norma Descrição
NBR 14.125
Alumínio e suas ligas
Tratamento de Superfície - Revestimento Orgânico - Pintura.
NBR 14.615
Alumínio e suas ligas
Determinação da flexibilidade por mandril cônico da Pintura.
NBR 14.622
Alumínio e suas ligas
para fins arquitetônicos
Determinação da aderência da pintura.
NBR 14.682
Alumínio e suas ligas Determinação da aderência úmida da pintura pelo método da panela de pressão.
NBR 14.849
Alumínio e suas ligas
Determinação da resistência do revestimento orgânico de tintas e vernizes em
relação ao grafite.
NBR 14.850
Alumínio e suas ligas
Determinação da resistência ao intemperismo artificial (UV) do revestimento
orgânico - Tintas e Vernizes.
NORMAS / PROJETOS EM FASE DE
PUBLICAÇÃO PELA "ABNT" :
Norma Descrição
Alumínio e suas ligas Determinação da resistência ao intemperismo natural do
revestimento orgânico de tintas e vernizes.
Alumínio e suas ligas Resistência à corrosão por exposição à nevoa salina acética
do revestimento orgânico de tintas e vernizes em relação ao
grafite.
Alumínio e suas ligas
Ensaio de Polimerização de tintas e vernizes .
Alumínio e suas ligas Ensaio de Machu do revestimento orgânico de tintas e
vernizes.
Pintura
• Tipos de tintas
TIPO CARACTERÍSTICA
Epóxi Boa resistência química e mecânica, indicada para peças
internas não expostas a intempéries e radiações
ultravioleta.
Poliéster Excelente resistência química e mecânica, indicada
especialmente para ambientes externos.
Híbrido Excelente resistência química e mecânica, indicada para
ambientes externos de forma não permanente.
Poliuretano Muito semelhante ao poliéster, porém, resiste ao ataque
de produtos como etanol que ataca o poliéster.
• Obs.: Para uma durabilidade de 10 anos em ambiente externo,
recomenda-se uma limpeza anual da pintura Poliéster com detergentes
neutros.
Tendências internacionais de aplicação
• Nos Estados Unidos e países europeus
difunde-se o uso de esquadrias isoladas
térmica e acusticamente, com vistas ao
conforto ambiental e à conservação de
energia (calefação ou ar condicionado).
• Utilizam-se vidros duplos com câmara de ar
seco, nos quais os perfis bipartidos e ligados
por perfis isolantes de poliamida quebram a
ponte térmica entre as faces interna e
externa do ambiente .
• Pesquisas feitas na Europa,
indicam que, na Espanha, 95%
das esquadrias são feitas em
alumínio. Na Itália, cujo
mercado é maior, o alumínio
participa com 70%, sendo que
30% dessas esquadrias utilizam
perfis com ponte de ruptura
térmica.
A ATENUAÇÃO SONORA
• Na norma, a atenuação sonora tem o objetivo de
orientar, sem ser exigência de conformidade, sobre os
valores recomendados para se ter conforto, levando-se
em consideração o uso e a atividade que serão
realizadas no ambiente e as condições a que este
ambiente será exposto.
• O uso e a atividade determinam a tolerância ao ruído
no ambiente interno, classificada em alta, média,
baixa e nula. As condições de exposição do nível de
ruído no ambiente externo, classificam-se em
naturais, ocasionais, incipientes, moderadas,
acentuadas e criticas.
• A esquadria é classificada conforme a quantidade de
ruídos ou sons que consegue impedir que passem de
um ambiente a outro. O indicador de desempenho
"CTS" (Classe de Transmissão Sonora) determina que
quanto maior seu valor, maior será a eficiência na
atenuação sonora.
Nível
de
Ruído
db(A)
Exemplos de Ruído Conversação Condição de
Exposição ao Ruído
Condições de Tolerância ao
Ruído
105 Buzina de automóvel a
1m de distância,
Aeroporto. Aos berros Críticas
40
<
CTS
40
<
CTS
40
<
CTS
40
<
CTS
95 Laterais de ferrovia,
Piano, indústria
95 Proximidade de ferrovia,
Pista de boliche.
Em voz
muito alta
Acentuadas
40
<
CTS
30 <
CTS
<=40
20 <
CTS
<=30
10 <
CTS
<=20
75 Cruzamento de
grandes avenidas,
Motor a diesel.
65 Grande centro urbano,
Motor a gasolina.
Em voz alta Moderadas
40
<
CTS
10 <
CTS
<=20
10 <
CTS
<=20
CTS
<=
20
55 Conversão em shopping
center, burburinho
urbano
45 Escritório silencioso.
Em voz normal Incipientes
40
<
CTS
CTS
<=
10
CTS
<=
10
CTS
<=
10
35 Praça silenciosa,
Rodovia a grande
distância
25 Madrugada em bairro
residencial Em voz sussurada Naturais ocasionais
40
<
CTS
CTS
<=
10
CTS
<=
10
CTS
<=
10
15 Cochicho, chuva branda.
Nula Baixa Média Alta
OS TIPOS E AS DIMENSÕES DE
ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO
• Como fator decisivo para competitividade,
a racionalização construtiva é hoje um foco
importante dos fabricantes de esquadrias
de alumínio, que se dedicam a elevar os
padrões de utilização destes produtos,
facilitando a vida de clientes e
fornecedores.
• A indústria vem utilizando duas
abordagens para elevar a qualidade de
atendimento ao mercado: difundir os tipos
de portas e janelas existentes e suas
respectivas características, bem como as
variadas dimensões que cada produto pode
ter, tomando como referência os vãos
modulares.
.: tipos de portas e janelas
.: vãos modulares
Principais tipos de portas e janelas de alumínio
• Conheça alguns dos principais tipos de portas e janelas
que estão no mercado e faça a melhor escolha!
.: Janela de tombar de eixo horizontal inferior
.: Janela projetante de eixo horizontal superior
.: Janela maxim-ar projetante deslizante
.: Janela de abrir francesa
.: Porta balcão de abrir para o exterior/interior
.: Janela e porta de correr
.: Janela pivotante horizontal
.: Janela pivotante vertical
.: Persianas de enrolar
.: Janela basculante de múltiplos elementos
.: Janela projetante e janela de tombar
.: Janela guilhotina
Janela de tombar de eixo horizontal
inferior
• É ideal para ventilar a parte superior do
ambiente e pode ser mantida aberta em caso de
chuva e ventos moderados, permitindo uma
graduação da abertura.
• Sua utilização é restrita a pequenos vãos, devido
ao mecanismo de abertura, que projeta a janela
para o interior do ambiente.
Janela projetante de eixo horizontal
superior
• Ventila mais as áreas inferiores do ambiente e
pode ser mantida aberta mesmo com chuva.
Tem boa estanqueidade, mas sua limpeza exige
esforço e requer dispositivos especiais para
evitar riscos.
Janela maxim-ar projetante deslizante
• Projeta-se na parte inferior para fora, enquanto
sua parte superior desliza para baixo. Sua
mobilidade de abertura e facilidade de limpeza a
torna preferida em muitos projetos, devendo
manter-se fechada em caso de ventos.
Janela de abrir francesa
• É o tipo de janela (porta balcão) mais utilizado
na Europa. De eixo vertical, abre-se para o
interior, podendo ter folha simples ou dupla.
Quando abertas, estas folhas se projetam para o
interior do ambiente, sendo de fácil limpeza.
Porta balcão de abrir para o
exterior/interior
• Permite excelente iluminação natural do
ambiente, quando o vão está totalmente aberto,
assim como a troca eficiente de ar. Seu uso em
residências é feito com ótimos resultados.
Janela e porta de correr
• É o tipo de janela de dormitórios mais utilizado no
Brasil, com opções de três ou seis folhas que
permitem a abertura de até 50% do vão. Suas
principais características são a construção simples e
econômica, o manejo fácil, a ventilação permanente
no período noturno (com as venezianas perfuradas),
dosagem na renovação do ar ou claridade e a
possibilidade de uso de telas, grades, cortinas ou
persianas.
Janela pivotante horizontal
• Possui abertura basculante, que projeta a parte
inferior para fora do ambiente e a superior para
dentro, com movimentos comandados por um
eixo horizontal, que permite abertura de até
180º, e grande eficiência na ventilação.
Janela pivotante vertical
• Permite realizar a abertura de grandes vãos com
uma única folha, girando verticalmente sobre
um eixo, podendo vir dotada de persianas
instaladas entre vidros selados térmicos ou
acústicos.
Persianas de enrolar
• Além da beleza e praticidade no controle da luz e
do arejamento do ambiente, são dotadas na
maioria dos casos de automação, oferecendo
comodidade e facilidade de limpeza.
Janela basculante de múltiplos elementos
• Conhecida como vitrô, é utilizada em residências
térreas, especialmente em cozinhas, banheiros e
áreas de serviço. Sua concepção é simples e
econômica e permite a ventilação constante do
ambiente.
Janela projetante e janela de tombar
• A área de ventilação será proporcional à
abertura da janela, com menor eficiência de
ventilação para ângulos pequenos (até 30º),
principalmente quando o vento incidir
perpendicularmente ao plano da janela. O
controle do direcionamento do ar só é possível
quando a janela for projetante e de tombar para
dentro.
Janela guilhotina
• Apresenta os mesmo comportamento da janela
de correr, embora não permita normalmente o
controle da área útil de ventilação, o que pode
ser evitado com um contrapeso que permita a
parada da folha em qualquer posição.
OS TIPOS E AS DIMENSÕES DE
ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO
• Vãos modulares e dimensões preferidas
de esquadrias
A dimensão precisa da esquadria é uma
decisão particular de cada fabricante em
função do projeto do produto e da
tecnologia empregada (desde que
responda aos critérios mínimos de
modulação de Vãos e Juntas
estabelecidos), as dimensões de
esquadrias sempre devem fazer
referência ao Vão Modular.
Vãos Modulares, Tipologias e Esquadrias
Preferidas
Vão Modular Múltiplo de 10cm
Vão Vedação Vão Modular + 1cm
Dimensão Esquadria Vão Modular - 5cm
Vão Iluminação Ventilação
Vão Modular - 10cm, ou
Dimensão Esquadria -
5cm
TIPOLOGIAS
VÃO
MODULAR
ESQUADRIA
DIMENSÃO
VÃO
VEDAÇÃO
VÃO
ILUMINAÇÃO
VENTILAÇÃO
JC-2F
Janela de Correr
2 Folhas
1200 x 1200 mm 1150 x 1150 mm 1210 x 1210 mm 1100 x 1100 mm
1500 x 1200 mm 1450 x 1150 mm 1510 x 1210 mm 1400 x 1100 mm
JC-3F/V
Janela Correr
3 Folhas
com Veneziana
1200 x 1200 mm 1150 x 1150 mm 1210 x 1210 mm 550 x 1100 mm
1500 x 1200 mm 1450 x 1150 mm 1510 x 1210 mm 700 x 1100 mm
PC-2F
Porta de Correr
2 Folhas
1500 x 2200 mm
2000 x 2200 mm
2400 x 2200 mm
1450 x 2150 mm
1950 x 2150 mm
2350 x 2150 mm
1510 x 2210 mm
2010 x 2210 mm
2410 x 2210 mm
1400 x 2100 mm
1900 x 2100 mm
2300 x 2100 mm
PC-3F/V
Porta de Correr
3 Folhas
com Veneziana
1500 x 2200 mm 1450 x 2150 mm 1510 x 2210 mm 700 x 2100 mm
2000 x 2200 mm 1950 x 2150 mm 2010 x 2210 mm 850 x 2100 mm
PC-4F
Porta de Correr
4 Folhas
3000 x 2200 mm 2950 x 2150 mm 3010 x 2210 mm 2900 x 2100 mm
TIPOLOGIAS
VÃO
MODULAR
ESQUADRIA
DIMENSÃO
VÃO
VEDAÇÃO
VÃO
ILUMINAÇÃO
VENTILAÇÃO
JC-2F/P
Janela de Correr
2 Folhas com
Persiana de Enrolar
1200 x 1200 mm 1150 x 1150 mm 1210 x 1210 mm 1100 x 1100 mm
1500 x 1200 mm 1450 x 1150 mm 1510 x 1210 mm 1400 x 1100 mm
PC-2F/P
Porta de Correr
2 Folhas com
Persiana de Enrolar
1200 x 2300 mm 1150 x 2250 mm 1210 x 2310 mm 1100 x 2100 mm
1500 x 2300 mm 1450 x 2250 mm 1510 x 2310 mm 1400 x 2100 mm
PA-1F
Porta Pivotante
Vertical 1 Folha
800 x 2200 mm 850 x 2150 mm 910 x 2210 mm 800 x 2100 mm
PA-2F
Porta de Abrir
2 Folhas
1500 x 2200 mm 1450 x 2150 mm 1510 x 2210 mm 1400 x 2100 mm
JC-2F/C
Janela de Correr
2 Folhas Camarão
1200 x 1200 mm 1150 x 1150 mm 1210 x 1210 mm 1100 x 1100 mm
1500 x 1200 mm 1450 x 1150 mm 1510 x 1210 mm 1400 x 1100 mm
PC-2F/C
Porta de Correr
2 Folhas Camarão
1500 x 2200 mm 450 x 2150 mm 1510 x 2210 mm 1400 x 2100 mm
2000 x 2200 mm 1950 x 2150 mm 2010 x 2210 mm 1900 x 2100 mm
TIPOLOGIAS
VÃO
MODULAR
ESQUADRIA
DIMENSÃO
VÃO
VEDAÇÃO
VÃO
ILUMINAÇÃO
VENTILAÇÃO
RF-1F
Requadro Fixo
1 Folha
600 x 600 mm 550 x 550 mm 610 x 610 mm 500 x 500 mm
800 x 600 mm 750 x 550 mm 810 x 610 mm 700 x 500 mm
Mx-1F
Maxim-ar
1 Folha
600 x 600 mm 550 x 550 mm 610 x 610 mm 500 x 500 mm
800 x 600 mm 750 x 550 mm 810 x 610 mm 700 x 500 mm
1000 x 600 mm 950 x 550 mm 1010 x 610 mm 900 x 500 mm
VP-2F
Ventilação
Permanente
2 Folhas
1200 x 1200 mm 1150 x 1150 mm 1210 x 1210 mm 1100 x 1100 mm
PC-1F/AS
Porta de Correr para
Área de Serviço
1500 x 2200 mm 1450 x 2150 mm 1510 x 2210 mm 1400 x 2100 mm
AS POSSIBILIDADES DE ACABAMENTO E A
VALORIZAÇÃO ESTÉTICA
• A aparência do alumínio é
valorizada pelo acabamento
aplicado sobre sua
superfície. Daí a
importância dos processos
empregados com essa
finalidade, que determinam
as características protetoras
e decorativas de alta
durabilidade.
• Os processos de
acabamento do alumínio
mais utilizados são a
Anodização e a Pintura.
.: Anodização
.: Pintura
DICAS PARA A LIMPEZA E A CONSERVAÇÃO
DAS ESQUADRIAS
• Para que as esquadrias de sua
edificação se mantenham como
novas e em perfeito
funcionamento por muitos
anos, observe atentamente as
seguintes recomendações
quanto à limpeza, lubrificação
e pinturas de parede.
.: Limpeza
.: Lubrificação
.: Proteção durante a
pintura
Limpeza
• 1. A limpeza das esquadrias, como um todo, inclusive
guarnições de borrachas e escovas, deverá ser feita com uma
solução de água e detergente neutro, a 5%, com auxílio de
esponja ou pano macios, nos seguintes intervalos de tempo:
- No mínimo, a cada 12 meses em zona urbana e rural
- No mínimo a cada 3 meses em zona marítima ou
industrial.
• 2. As janelas e portas de correr exigem que seus trilhos
inferiores sejam constantemente limpos, para se evitar o
acúmulo de poeira, que, com o passar do tempo, vão se
compactando pela ação de abrir e fechar, transformando-se
em crostas de difícil remoção, ao mesmo tempo que
comprometem o desempenho das roldanas exigindo sua
troca precoce.
• 3. Não usar, em hipótese alguma, fórmulas de detergentes
com saponáceos, esponjas de aço, de qualquer espécie, ou
qualquer outro material abrasivo.
• 4. Não usar produtos ácidos ou alcalinos. Sua aplicação
poderá manchar a anodização e tornar a pintura opaca.
• 5. Não utilizar objetos cortantes ou perfurantes para
auxiliar na limpeza de "cantinhos" de difícil acesso. Esta
operação poderá ser feita com o auxílio de um pincel de
cerdas macias embebido na solução indicada no ítem 1.
• 6. Não usar produtos derivados de petróleo (vaselina,
removedor, thiner etc.). O uso de tais produtos, num
primeiro instante, pode deixar a superfície mais brilhante
e bonita. Porém, em sua fórmula existem componentes
que vão atrair partícula de poeira que agirão como
abrasivo, reduzindo, em muito, a vida do acabamento
superficial do alumínio. De outro lado, os derivados de
petróleo, podem ressecar plásticos e borrachas, fazendo
com que percam a sua ação vedadora.
• Em caso de dúvida, antes de utilizar qualquer produto
que possa por em risco a beleza e funcionamento de suas
portas ou janelas, consulte o fabricante das esquadrias.
Pintura de paredes
• Antes de executar qualquer tipo
de pintura, seja com utilização
de tinta a óleo, látex ou cal,
tomar o devido cuidado de
proteger as esquadrias com fitas
adesivas de PVC. Evite a
utilização de fitas tipo "crepe".
Esta fita costuma manchar a
esquadria quando em contato
prolongado.
• Remover a fita protetora imediatamente após o término da
pintura. Na composição de sua cola existem ácidos e
produtos agressivos que em contato prolongado com as
esquadrias podem danificá-las.
• Caso haja contato da tinta com a esquadria, limpar
imediatamente, enquanto fresca, com pano seco e em
seguida com pano umedecido em solução de água e
detergente neutro.
RECOMENDAÇÕES PARA UMA BOA
ESPECIFICAÇÃO DE PROJETO
• Para todos os tipos de edificações, das mais
complexas e sofisticadas àquelas mais simples e
econômicas, o arquiteto deve estabelecer,
objetivamente, o desempenho exigido das
esquadrias, sob pena de instalar produtos não
alinhados com os conceitos gerais de seu projeto
e conviver com problemas de desempenho por
muito tempo.
.: A valiosa experiência dos profissionais
.: O conhecimento das normas técnicas
brasileiras
.: Assistência de um fabricante de esquadrias
.: Dicas para obter a melhor esquadria
.: Qualidade dos acessórios
.: Boa vedação garante desempenho
.: Exemplo de Projeto
As condições de desempenho devem ser registradas nas especificações de
esquadrias que integram o caderno de encargos do empreendimento.
Cientes das expectativas quanto aos seus produtos, os fabricantes de
esquadrias interessados no fornecimento poderão desenvolver
orçamentos adequados e oferecer sugestões, tanto ao arquiteto quanto ao
construtor e ao empreendedor, que não só atendam às exigências, mas
agreguem valor ao empreendimento.
A definição do nível de desempenho envolve muitos aspectos, que
assumem maior ou menor importância em função do tipo de edificação.
Alguns são qualitativos, como a aparência geral do conjunto, a aparência
dos acessórios visíveis, o acabamento de superfície a ser utilizado, a
maior ou menor facilidade de operação, de conservação e de manutenção.
Outros referem-se à conformidade das esquadrias, que pode ser
verificada por ensaios, como a estanqueidade à água e ao ar, o conforto
térmico e acústico, o comportamento estrutural e outros.
Diversos pontos são relevantes no trabalho de especificação, mas três
deles destacam-se: a própria experiência dos profissionais de arquitetura,
o conhecimento de todas as normas brasileiras pertinentes e a assistência
de um fabricante de esquadrias bem informado sobre os produtos
disponíveis no mercado.
Qualidade dos acessórios
• Os acessórios, embora sejam
elementos fundamentais para o
bom desempenho dos sistemas
de caixilharia, nem sempre
foram considerados, analisados,
desenvolvidos e fabricados como
as indústrias produzem
atualmente. Até meados da
década de 60, não havia espaço
empresarial para um fabricante
que produzisse exclusivamente
acessórios. Isso porque, até
então, eram as esquadrias de aço
e madeira que dominavam o
mercado, sendo seus acessórios
artesanalmente fabricados pelos
serralheiros, por pequenas
indústrias sem expressão ou
importadas de outros países, na
falta de outra opção.
.: Importância dos acessórios
.: Materiais utilizados
.: Desempenho e controle de qualidade
.: Modalidade de acessórios.
Qualidade dos acessórios
> Importância dos acessórios
• Em vista da grande variedade de esquadrias que são produzidas pelos serralheiros, o
mercado já oferece várias alternativas de peças adaptáveis aos mais variados tipos de
perfis.
•
O consumidor final deve assegurar-se da qualidade dos componentes usados nos
acessórios, para que não venham a ser causas de defeitos, devido a inadequações ou
incompatibilidades entre os componentes e a montagem final dos caixilhos.
• Existem algumas orientações gerais que devem ser seguidas por todos os fabricantes de
caixilhos de alumínio. Tais orientações indicam o uso de parafusos de aço inoxidável
para as montagens em alumínio, para que não venham a sofrer corrosão galvânica em
suas fixações no alumínio por diferenças dielétricas entre os materiais envolvidos.
• Outra orientação se refere ao uso de fechos cujo ciclo de vida útil seja garantido, mesmo
que sem manutenção, pois as condições de conservação nem sempre são favoráveis.
• Pode-se afirmar que a maioria dos defeitos encontrados no funcionamento de caixilhos
se deve à escolha inadequada dos acessórios. Esse problema é agravado porque em
muitos projetos de caixilharia não se estuda a fundo os acessórios. Desenvolvidos quase
sempre na última etapa do projeto, é muito comum haver adaptações, sem que a
compatibilização entre as necessidades do conjunto tenha sido feita com os elementos a
serem utilizados como acessórios.
• O mau assentamento dos caixilhos nos vãos também pode comprometer a vida útil dos
acessórios. Todos os movimentos das folhas se dão em função do uso de acessórios que
foram desenhados para funcionar sobre um suporte rígido. Obviamente, os esforços que
os acessórios recebem são em função da qualidade da instalação, pois devem ser
transmitidos para o marco, e este, se for o caso, ao contramarco, sustentando o conjunto
todo.
Materiais utilizados
• Os acessórios podem ser compostos por materiais como o alumínio
extrudado, alumínio fundido/injetado, latão, aço inox, zamak, nylon. A
escolha dos materiais deve se adequar ao processo de fabricação dos
acessórios, conforme o desempenho que se espera das peças. A boa
adequação é responsável pela robustez, durabilidade e acabamento. Por
isso, as ligas devem ser bem determinadas, de acordo com as necessidades
do acessório a ser fabricado.
• O aço inox é indicado para peças como lingüetas de fechos, contra-fechos,
parafusos, arruelas, sempre que se exigir resistência maior aos agentes
agressivos.
• O nylon é utilizado em peças que entram em atrito com o alumínio e o aço
inox, como roldanas, bicos de fechos, freio de braços e detalhes estéticos.
Normalmente, os fabricantes de acessórios utilizam nylon de engenharia de
primeira linha, inclusive para pequenos detalhes de acabamentos de
acessórios.
Desempenho e controle de qualidade
• Os acessórios de um caixilho devem contribuir para o
bom desempenho do conjunto, notadamente no que se
refere à estanqueidade ar/água, isolação termoacústica,
ventilação e estabilidade estrutural. O dimensionamento
dos acessórios deverá obedecer às necessidades da
esquadria.
• O conjunto de acessórios representa 8,5 % do custo da
esquadria acabada (Edifício residencial 18 andares, de
padrão médio/alto com 4 apartamentos por andar com 3
dormitorios) e é o maior responsável pelo bom
funcionamento das esquadrias. Isto demonstra que não
se deve economizar quanto à determinação e
especificação de materiais de boa qualidade para os
acessórios.
Desempenho e controle de qualidade
• Os acessórios de um caixilho devem contribuir para o
bom desempenho do conjunto, notadamente no que se
refere à estanqueidade ar/água, isolação termoacústica,
ventilação e estabilidade estrutural. O dimensionamento
dos acessórios deverá obedecer às necessidades da
esquadria.
• O conjunto de acessórios representa 8,5 % do custo da
esquadria acabada (Edifício residencial 18 andares, de
padrão médio/alto com 4 apartamentos por andar com 3
dormitorios) e é o maior responsável pelo bom
funcionamento das esquadrias. Isto demonstra que não
se deve economizar quanto à determinação e
especificação de materiais de boa qualidade para os
acessórios.
RECOMENDAÇÕES PARA UMA BOA
ESPECIFICAÇÃO DE PROJETO
• Boa vedação garante desempenho
O Sistema de vedação é importantíssimo para o bom
desempenho de um caixilho.
A caixilharia é o segundo item mais oneroso de uma
obra e, em alguns casos, chega a ser o primeiro item.
Por isso, é importante contar com um sistema de
vedação eficiente, pois se avaliarmos o
custo/benefício este valor é irrisório, equivalendo a
aproximadamente dois por cento do custo da
caixilharia. A seguir algumas recomendações
importantes para a instalação.
.: Fita vedadora
.: Perfis de vedação - características físico-químicas
.: Tipos de selantes - selantes de silicone
.: Capacidade de movimentação
.: Aderência ao suporte
.: Compatibilidade com os substratos e outras dicas
Fita vedadora
• Deve atender à Norma AAMA 701/1992. Para
cumprir realmente a sua função, a Fita Vedadora
deve ter os fios semiflexíveis, com
hidrorepelência comprovada.
• Sua composição é 100% de polipropileno, com
fios semiflexíveis estabilizados contra raios ultra
violeta, que permitem total resistência às
intempéries, água, maresias e pó. Por possuir
baixo coeficiente de atrito, sua base rígida desliza
suavemente no encaixe do perfil de alumínio.
• O conceito de vedação utilizado mundialmente é
duplo e contínuo para que não ocorra infiltração
de água no interior do caixilho.
• As Fitas Vedadoras Poly Bond são formadas
exclusivamente por fios de polipropileno e o grau
de compressão recomendado é de 20 à 25%.
• As Fitas Vedadoras Fin-Seal, são formadas por
fios e uma sólida barreira de polipropileno e o
grau de vedação recomendado é de 15%.
• Ambos possuem alturas que variam de 2 a
12mm, bases convencionais e especiais e cores de
acordo com as exigências de cada projeto.
• Produtos como cloro, aguarrás, ácido nítrico e
óleo combustível atacam a Fita Vedadora,
alterando assim suas características.
Perfis de vedação
• Os Elastômeros de EPDM devem atender às
especificações da Norma NBR 13756.
O EPDM é um polímero sintético constituído
por Etileno. Propileno. Dieno, Monomero,
material que apresenta como característica
principal uma excelente resistência à ação das
intempéries, ao ozônio e altas e baixas
temperaturas. É o único produto que está
normatizado pela ABNT, e possui uma
performance superior ao PVC, SBR e outros,
que são incompatíveis com as grandes
variações térmicas de nosso País.
Produtos como vaselina, combustíveis em
geral, solventes, querosene, tiner, gasolina,
lubrificantes, tolueno, toluol, atacam as
características físico químicas do EPDM.
Produtos como vaselina, combustíveis em
geral, solventes, querosene, tiner, gasolina,
lubrificantes, tolueno, toluol, atacam as
características físico químicas do EPDM.
Características físico-químicas
PROPRIEDADES UNIDADES REQUISITOS
5.1. Originais - -
5.1.1. Dureza (conforme NBR 7318) Durômetro Shore A 60 a 70
5.1.2. Tensão de ruptura conforme NBR 7462
corpo de prova modelo 1
MPa min. 7
5.1.3. Alongamento à ruptura conforme NBR 7462
corpo de prova modelo 1
% min. 250
5.2. Deformação permanente à compressão ASTM D
395
método B exposição durante 22 h a 70o C
% máx. 35
5.3. Resistência ao calor conforme NBR 6565 exposição
durante 70h à 70 Graus
- -
5.3.1. Variação da dureza Durômetro Shore A máx. +10
• Condições específicas - Guarnições para esquadrias - Material -
EDPM de acordo com a Norma NBR 13.756:
Características físico-químicas
PROPRIEDADES UNIDADES REQUISITOS
5.3.2. Variação a tensão de reptura % máx. -35
5.3.3. Variação do alongamento de ruptura % máx. -50
5.4. Resistência ao ozônio 70 h 40o C 50 ppcm* 20% de
tensão
(ver nota A)
índice de
fendimento
0
5.5. Teor de cinzas % 7
• Condições específicas - Guarnições para esquadrias - Material -
EDPM de acordo com a Norma NBR 13.756:
Tipos de selantes
• Selante é uma composição elastomérica à base de
materiais próprios para vedação, que consegue ser
aplicada em temperatura ambiente. É normalmente
usado na calafetação, colagem e isolação entre dois
suportes quaisquer. A sua principal característica deve ser
a capacidade de absorver movimentações, isto é, resistir
aos movimentos normais, cíclicos, de alongamento e
compressão de juntas, trabalhando em conjunto com os
suportes, sem soltar-se. Normalmente são usados em
juntas cheias.
• Existem vários tipos de selantes à disposição no mercado,
que se distinguem por seu desempenho, em face das
diversas propriedades que cada material possui. O mais
conhecido selante usado para a construção civil, no caso
de janelas e portas de alumínio, é o silicone.
Selantes de silicone
• Compostos por óleos reativos de silicone, catalizadores,
cargas, promotores de adesão e reticulantes, constituem a
terceira geração de selantes. As principais características
dizem respeito à grande elasticidade, absorvendo
movimentos de juntas de 12% a 100%, com memória
elástica quase total. Resistem bem ao envelhecimento e
aos agentes climáticos e garantem adesão sobre a maioria
dos substratos (com ou sem primer, conforme o tipo de
selante formulado). Não podem ser pintados e alguns
tipos de reticulação produzem odores desagradáveis.
No destaque, a aplicação de silicone
Aderência ao suporte
• Quanto maior a adesão aos suportes, maior a
garantia e vedação do conjunto. Cada material
utilizado na construção civil, como vidro,
alumínio, aço, cerâmica, plástico, fiberglass e
pré-fabricados de concreto, exige um tipo de
comportamento do selante. As garantias de
adesão e de dilatação compatíveis com os
suportes determinam o tipo de selante ideal em
cada caso. Ambas as características dependem
do módulo de deformação do selante. Módulos
de deformação correspondem à tensão
necessária para provocar uma deformação
(permanente ou não) de 100% num corpo-de-
prova de selante. Juntas de muita
movimentação requerem selantes de baixo
módulo para reduzir o nível de tensão nos
materiais e nas superfícies de contato, devido
aos deslocamentos dos suportes. Assim, evita-
se a fadiga precoce na área de adesão. O caso
inverso, ou seja, juntas de pouca
movimentação, pedem selantes de médio ou
alto módulos, e as aplicações típicas deste caso
são as juntas de aquários e a colagem de vidros
do tipo "Structural Glazing".
A BOA INSTALAÇÃO TAMBÉM ASSEGURA O
MELHOR DESEMPENHO
• Saiba como garantir um
processo de instalação
adequado para que as
esquadrias de alumínio
tenham o desempenho
esperado em sua obra,
fazendo este check-list
antes, durante e depois da
realização deste trabalho.
.: Antes
.: Durante
.: Depois
Detalhe de instalação de contramarco
Antes
• O início dos trabalhos de instalação das esquadrias
deverá ser precedido por uma inspeção conjunta
com o fabricante contratado, visando verificar:
1.Condições de dimensões, prumo, nível e taliscas dos vãos.
2. Não ocorrência de trabalhos adjacentes que possam
prejudicar a qualidade das esquadrias, principalmente jato de
areia, lavagens com produtos ácidos ou básicos, fatores que
prejudicarão o acabamento e o desempenho estrutural.
3. Na ocorrência de deflexões nas vigas e lajes, devidas a
cargas acidentais durante a construção, principalmente por
material estocado e equipamentos de obra.
4. Presença de vigas ou lajes ainda descimbradas e que
poderão gerar deflexões posteriores.
5. Acabamentos perimetrais, soleiras, peitoris, rejuntamentos
etc, quanto à sua forma, interface com o alumínio e qualidade
da impermeabilização.
Durante
• Iniciada a instalação deverão ser verificados os
seguintes ítens:
~30mm
1. O chumbamento do contramarco é o processo do qual
dependerá o bom desempenho da esquadria em relação à
estanqueidade à água e à segurança estrutural do
conjunto. Toda superfície do perfil deve ser preenchida
com argamassa de areia e cimento (traço em volume de
3:1), qualquer fresta ou falha será ponto de infiltração.
2. A folga razoável que permite "chapar" a argamassa é de
30mm entre o contramarco e a alvenaria, ou seja, o vão
deve estar 60mm maior que as dimensões do
contramarco. A folga poderá variar conforme a
necessidade e a conveniência da obra, sendo importante
apenas manter a boa qualidade do chumbamento.
Falha no
chumbamento
permite a percolação
da água para o lado
interno do ambiente.
3. Devido à forma de fabricação do contra marco de alumínio, é necessária, no
momento da instalação do caixilho propriamente dito, a vedação com mástique
nestes cantos inferiores, impedindo assim qualquer possibilidade de infiltração por
estes pontos.
4. A patologia de maior ocorrência é a da infiltração pela parte inferior do
contramarco, causada pela falha no chumbamento, resultando em contramarco
"oco" no peitoril.
5. O embarrigamento pode se manifestar como ondulações ao longo dos perfis ou
como torção no eixo transversal de cada perfil do conjunto do contramarco. A
própria atividade de chumbamento do contramarco, "chapando" a argamassa entre
o perfil de alumínio e a alvenaria, é uma situação propícia para o embarrigamento
dos perfis perimetrais do contramarco.
Esta patologia a princípio dificulta a instalação do caixilho no contramarco e, por
conseqüência, prejudica o funcionamento e o desempenho quanto à
estanqueidade.
Para evitar este problema, devemos utilizar réguas de alumínio ou gabarito,
amarrados nos perfis do contramarco, reforçando a peça para a execução do
chumbamento.
6. Nas portas de correr de sacada é importante manter o desnível mínimo entre o
trilho inferior e o piso interno do ambiente para se obter o desempenho de
estanqueidade necessário. O desnível é resultante das características climáticas da
localização da edificação.
Ao contrário do que se imagina suficiente, o desnível deve ocorrer entre o trilho e o
piso interno e não entre o piso externo da sacada e piso interno, como vem
ocorrendo normalmente nas construções, resultando em falta de espaço para a
instalação do contramarco.
Devemos prever espaço suficiente para a instalação do contramarco e a manta de
impermeabilização da laje da sacada.
Depois
• Terminada a instalação e revisão das esquadrias pelo fabricante contratado
recomenda-se uma inspeção conjunta observando bem:
1. …as condições de aperto dos parafusamentos e rebitagens aparentes das
esquadrias e dos acessórios de movimentação e segurança.
2. … em todos os contornos a aplicação e possível falta ou falhas de colocação de
gaxetas de elastômeros, fitas vedantes, silicones ou escovas de polipropileno,
conforme o caso.
3. … a aplicação correta de silicones nas juntas e interfaces com as paredes ou
outros elementos construtivos.
4. …que as partes em alumínio não possuam mossas, manchas ou riscos e que as
partes em alumínio ou vidro não tenham manchas de silicone.
5. …os cantos dos vidros não devem ter trincas ou defeitos conforme definições da
NBR7210, principalmente fissuras nascentes, trincas ou defeitos de borda.
6. ...com exceção de janelas de folhas fixas, em todos os outros casos, a execução
dos furos ou rasgos de drenagem de água conforme detalhes do projeto.
7. … se a abertura e fechamento se fazem suavemente, sem solavancos, atrito ou
ruídos exagerados.
8. … nas posições de máxima abertura, o funcionamento da trava de segurança e a
ausência de vibrações.
9. …na posição fechada, o ajuste e funcionamento do trinco ou fechadura bem
como a ocorrência de movimento ou vibração.
10. …se foram instalados batedores de borracha nos montantes.
Fixação com Contramarcos:
• Por que utilizar contramarcos para fixar as esquadrias de
alumínio?
Abaixo estão algumas comparações e dicas da vantagem
de sua utilização.
1-) A instalação do contramarco modula, nivela e apruma
o vão para fixação da esquadria após o acabamento final
da parede da obra (pintura, gesso, etc.).
Na instalação das esquadrias sem contramarco, ou
padronizadas, as peças são instaladas no vão por inteiro
e mesmo que estejam protegidas, recebem resíduos de
tinta e massa, podendo ser riscadas e manchadas.
2-) A instalação do contramarco previne
infiltrações de água e ar, pois é aplicado no
mesmo uma camada de silicone antes da fixação
da esquadria.
3-) Facilita a sua futura manutenção, pois a
esquadria é fixada com parafusos no contramarco
e não chumbada direta no vão, portanto ela pode
ser retirada completamente para troca ou revisão.
4-) Possibilita a instalação de arremates
(molduras ao redor da esquadria), através de
presilhas fixas nos contramarcos da própria cor
das esquadrias, possibilitando um melhor
acabamento visual da peça. Nas padronizadas o
fornecimento de arremate é opcional e a
instalação do mesmo é a cargo do cliente.
Veja o esquema de instalação dos
contramarcos:
Principais Tipologias:
Tipos Indicados para Banho, Closet e Despensa:
Janela de Correr com
02 fls. de vidro.
Fixo com variável para
01 ou mais módulos.
Maxim-ar com variável
para 01 ou mais módulos.
Maxim-ar, com bandeira
e peitoril fixos, com
variável para 01 ou mais
módulos.
Maxim-ar, com bandeira
fixa, com variável para
01 ou mais módulos.
Maxim-ar, com peitoril
fixo, com variável para
01 ou mais módulos
Tipos Indicados para Sala de
Estar/Jantar:
Porta de Correr com 02
fls. de vidro.
Porta de Correr com 03
fls. de vidro.
Porta de Correr com 04
fls. 02 fixas e 02
móveisde vidro.
Tipos Indicados para Diversos
Ambientes:
Porta de Giro com 01 fl.
de vidro.
Porta de Giro com 01 fl.
Com veneziana
Porta de Giro com 01 fl.,
sendo metade vidro,
metade veneziana.

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TREINAMENTO ALUMÍNIO.ppt

  • 2. A Metalúrgica LCR Ltda. tem entre seus objetivos principais a busca de maior competitividade do uso do alumínio, bem como o incentivo às suas novas aplicações. O objetivo deste material é promover a evolução do mercado, auxiliando especificadores e até consumidores de portas e janelas de alumínio a tirar o máximo proveito das vantagens que estes produtos oferecem.
  • 3. VANTAGENS DO USO DE ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO • As esquadrias de alumínio possuem grande longevidade devido à resistência à corrosão, um atributo do alumínio que se complementa aos tratamentos de superfície, como anodização ou pintura. • A durabilidade é fator determinante para sua recomendação em prédios e residências, uma vez que a manutenção das edificações é cada vez mais normatizada e os outros produtos concorrentes não tem como ponto forte a vida útil do material. • A variedade de apresentação do alumínio permite ao arquiteto explorar de forma criativa sua combinação com outros elementos das edificações, destacando-se por sua estética, harmonia de tons e volumes, que produzem um ambiente aconchegante e agradável ao convívio interno.
  • 4. .: Menor consumo de energia .: Atributos que valorizam os imóveis .: Ventilação e controle de exaustão .: Variedade de acabamentos e padrões .: Tendências internacionais de aplicação
  • 5. Menor consumo de energia • A economia no consumo de energia pode ser enfatizada nos projetos com melhorias de isolamento térmico, utilizando detalhes que combinam perfis de alumínio com perfis de poliamida para criar a ponte de ruptura térmica, bem como vidros duplos com câmara de ar seco para melhor controle térmico.
  • 6. ISOLAMENTO ACÚSTICO • A indústria brasileira de esquadrias de alumínio está apta a oferecer soluções para qualquer nível de solicitação. Há sistemas no mercado que podem acomodar vidros com até 40mm de espessura. A norma brasileira ABNT NBR 10821 estabelece os níveis máximos de ruído admissíveis para os diversos tipos de ambientes os quais são contemplados pelas linhas de esquadrias de alumínio.
  • 7. ISOLAMENTO TÉRMICO • A indústria brasileira de esquadrias de alumínio está apta a oferecer soluções de comportamento térmico para qualquer nível de solicitação, inclusive com o recurso de perfis com "thermal break".
  • 8. ATRIBUTOS QUE VALORIZAM OS IMÓVEIS • Por sua imbatível durabilidade, baixo custo de manutenção, desempenho, funcionalidade e estética, as esquadrias de alumínio valorizam os imóveis onde são empregadas, em confronto com outros materiais menos nobres e eficientes.
  • 9. DESIGN E APARÊNCIA • Os produtores de alumínio disponibilizam para o mercado linhas, modelos e sistemas os quais permitem a indústria de esquadrias de alumínio no Brasil, oferecerem uma ampla gama de opções para personalização dos projetos. Há perfis e acessórios que contemplam várias alternativas em termos de estética, mantendo a funcionalidade.
  • 10. COMPORTAMENTO ESTRUTURAL • comportamento estrutural adequado pode ser garantido por análises e ensaios executados antes da especificação definitiva das esquadrias. A norma brasileira ABNT NBR 10821 estabelece as condições para as análises e ensaios.
  • 11. Vedação à água e ao ar • A indústria brasileira de esquadrias de alumínio oferece soluções de muito bom desempenho nos quesitos vedação à água e ao ar. A norma ABNT NBR 10821 estabelece o desempenho mínimo exigível. Existem no país câmaras de ensaios para avaliar o produto antes de sua aplicação. Manutenção: fator de competitividade e economia • A baixa manutenção exigida pelos caixilhos de alumínio é um fator econômico que deve ser levado em conta no investimento inicial do imóvel. Além disso, do ponto de vista de limpeza, sua manutenção também se resume à água e sabão neutro.
  • 12. Ventilação e controle de exaustão • A regulagem precisa da ventilação e exaustão do ambiente é outra característica comum aos vários tipos de esquadrias existentes, permitindo projetos adequados às diferentes condições. Possibilidade de Automação • De maneira geral, há no mercado recursos para automação de praticamente quaisquer tipos de esquadrias de alumínio, desde a simples manobra de uma porta de garagem até a utilização de sensores para movimentar uma esquadria na ocorrência de chuva ou quando as condições de iluminação natural forem alteradas.
  • 13. Variedade de acabamentos e padrões • As esquadrias de alumínio apresentam acabamentos variados, desde a anodização natural e o uso das cores, como a pintura em resinas e cores diversificadas, imitando inclusive outros materiais, como mármore e madeira.
  • 14. Anodização • A anodização é um processo que produz nas ligas de alumínio uma película decorativa e protetora de alta qualidade, durabilidade e resistência à corrosão, cobrindo uma ampla gama de aplicações, algumas específicas, como anodização para fins arquitetônicos.
  • 15. Conheça melhor as etapas deste processo, bem como as normas que controlam a Qualidade da Anodização: .: Pré-tratamento - Mecânico / Químico .: Camada Anódica .: Coloração .: Selagem .: Qualidade da Anodização
  • 16. Anodização • Pré-tratamento A anodização começa por uma série de etapas que antecedem o processo propriamente dito, cuja função é preparar a superfície do alumínio, criando condições para o efeito decorativo desejado, como: • Mecânico: Escovamento, Jateamento, Polimento Mecânico etc, Químico: Polimento Químico e/ou Eletropolimento para acabamento brilhante, fosco acetinado etc.
  • 17. Anodização • Camada Anódica A camada anódica, composta de óxido de alumínio, é produzida na superfície do metal de forma controlada e uniforme, em banhos eletrolíticos, sob agitação e temperaturas controladas. A camada anódica é obtida pela eletrólise de uma solução de ácido sulfúrico, por meio da aplicação de um diferencial de corrente contínua em temperatura e agitação controladas. A camada anódica, construída em conformidade com parâmetros técnicos de processo, como 200 g/l de ácido sulfúrico, 18 volts, 19º C de temperatura e agitação constante, será extremamente dura, porosa e transparente
  • 18. • A estrutura da camada anódica é constituída por células hexagonais, cada uma delas com um poro central. No fundo dos poros forma-se uma camada barreira, que separa o óxido em formação do alumínio. O tamanho das células é determinado pela voltagem de operação do banho, (17-19 volts), enquanto que a espessura da camada é determinada pela relação corrente x tempo. As características da camada anódica dependem do tamanho e do volume dos poros e estão diretamente ligadas à remoção do calor gerado no processo.
  • 19. Anodização • Coloração • A porosidade da camada anódica, similar à estrutura do tecido de algodão, permite sua coloração por meio de dois processos: - Coloração por imersão em anilinas orgânicas ou inorgânicas - Coloração Eletrolítica, por eletrólise de sais de metais.
  • 20. Imersão Eletrolítica A coloração por imersão, com uso de anilinas é a mais empregada e recomendada para o acabamento do alumínio para uso interno decorativo, como é o caso de bens de consumo, frisos para eletrodomésticos em geral, molduras de quadros etc. Isto porque os corantes orgânicos em ambiente externo não suportam os raios ultravioleta (UV) do sol, havendo uma perda de cor muito acentuada. A coloração eletrolítica, muito usada atualmente, consiste na obtenção de uma camada de óxido pelos métodos convencionais, com ácido sulfúrico e subsequente tratamento eletrolítico em uma solução levemente ácida de um sal de metal, com uso de corrente alternada. Para a eletrocoloração do alumínio, utiliza-se sal de estanho como eletrólito, devido a sua alta resistência aos raios UV, que proporciona mais de 30 anos de durabilidade.
  • 21. A = Champanhe Claro, B = Champanhe, C = Bronze Claro, D= Bronze Médio, E = Bronze Escuro, F = Preto
  • 22. Anodização • Selagem A selagem é a etapa mais importante e obrigatória do processo de anodização e coloração do alumínio, essencial para dar qualidade à camada anódica. A selagem é responsável pela resistência à corrosão atmosférica, impedindo sua penetração pelos poros; bem como pela dureza e resistência à abrasão. Atualmente, o processo de selagem é efetuado em duas etapas: 1º) O alumínio anodizado é imerso em uma solução, em temperatura ambiente, composta por Sais de Níquel e Sais de Flúor, que reagem formando um complexo gelatinoso nos poros da camada anódica de Alumínio-Flúor-Níquel. 2º) Após a lavagem em água corrente, a reação é acelerada pela passagem do alumínio anodizado em água desmineralizada a 60-70º Celsius.
  • 23. Anodização • Controle de Qualidade da Anodização O controle de qualidade da anodização deve ser efetuado conforme as Normas Técnicas da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas relacionadas a seguir:
  • 24. Norma Descrição NBR 12609 Tratamento de Superfície do Alumínio - Anodização para fins arquitetônicos. NBR 12610 Determinação da espessura da camada anódica. NBR 12612 Determinação da resistência da camada anódica ao intemperismo acelerado. NBR 8094 Corrosão por névoa salina. NBR 9243 Determinação da qualidade de selagem da anodização pelo método de perda de massa. NBR 12613 Determinação da qualidade de selagem da anodização pelo método de absorção de corantes.
  • 25. Classe de espessuras de camadas anódicas para aplicações exteriores/interiores Classe* Espessura da camada anódica (micrômetro) Nível de Agressividade Ambiente típico A13 11 a 15 Baixa / Média Urbano / Rural A18 16 a 20 Alta Litorâneo A23 21 a 25 Excessiva Industrial / Marítimo Notas: * Os números 13, 18 e 23 que sucedem a letra A identificam o valor médio da camada em micrômetros. Para uma durabilidade de 30 anos em ambiente externo, recomenda-se uma limpeza anual da camada anódica com detergentes neutros.
  • 26. Pintura • Para cumprir suas finalidades de beleza e proteção, a pintura eletrostática do alumínio utiliza tecnologia de tintas e vernizes, nos quais estão envolvidos muitos conceitos científicos de química orgânica e inorgânica, física de polímeros e físico-química, bem como um controle adequado de qualidade. • O revestimento utilizado no alumínio para a construção civil é a pintura eletrostática, que se compõe de quatro etapas. .: Pré-tratamento .: Pintura eletrostática .: Polimerização .: Controle de qualidade da pintura .: Tipos de tintas
  • 27. Pintura • Pré-tratamento O alumínio deve ser preparado convenientemente para conferir as propriedades físico-químicas fundamentais de resistência à corrosão e resistência ao intemperismo. Normalmente se utiliza uma seqüência de operações de pré- tratamento composta por: Desengraxe Lavagem Desoxidação Lavagem Cromatização Lavagem Lavagem com água Desmineralizada Secagem
  • 28. • A superfície do alumínio é convertida em uma aderente e amorfa camada de misturas de óxidos metálicos, de cor amarelo iridescente marron claro, proporcionando resistência à corrosão, aderência e ancoragem da tinta e durabilidade da superfície do alumínio, quando pintadas. O processo de conversão pode ser realizado por imersão, spray ou manual em temperatura ambiente.
  • 29. Pintura • Pintura eletrostática A pintura eletrostática é o processo mais conhecido e largamente utilizado na decoração e proteção do alumínio. A aplicação de tinta eletrostática, líquida ou em pó, é feita automaticamente através de pistolas especiais em cabines especialmente projetadas para esse fim. Tanto a pintura líquida quanto a pintura que utiliza pó requerem tipos de tinta com características específicas para cada finalidade de utilização, com uma gama variada de cores. Pintura eletrostática a pó ou líquida
  • 30. Aplicação • Os princípios da aplicação eletrostática são simples. Cria-se uma diferença de potencial de aproximadamente 100.000 Volts entre as partículas pulverizadas da tinta e o objeto a ser pintado, o que resulta na atração das partículas pelo objeto. Obtém- se assim uma economia de tinta com uma cobertura uniforme e sem falhas. A condutibilidade da tinta é dada pelo balanceamento adequado das polaridades dos seus componentes.
  • 31. Pintura • Polimerização A Polimerização (cura ou secagem) das tintas utilizadas na pintura eletrostática é obtida pelo efeito do calor em estufas ou fornos construídos especialmente para essa finalidade. Este método de polimerização é utilizado tanto para as tintas líquidas como para tintas em pó e requer uma temperatura efetiva da superfície metálica entre 120º C e 200º C, durante um ciclo aproximado de 20 minutos.
  • 32. Pintura • Controle de qualidade da pintura O Controle da Qualidade da Pintura deve ser efetuado conforme as Normas Técnicas da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas relacionadas a seguir: Norma Descrição NBR 14.125 Alumínio e suas ligas Tratamento de Superfície - Revestimento Orgânico - Pintura. NBR 14.615 Alumínio e suas ligas Determinação da flexibilidade por mandril cônico da Pintura. NBR 14.622 Alumínio e suas ligas para fins arquitetônicos Determinação da aderência da pintura. NBR 14.682 Alumínio e suas ligas Determinação da aderência úmida da pintura pelo método da panela de pressão. NBR 14.849 Alumínio e suas ligas Determinação da resistência do revestimento orgânico de tintas e vernizes em relação ao grafite. NBR 14.850 Alumínio e suas ligas Determinação da resistência ao intemperismo artificial (UV) do revestimento orgânico - Tintas e Vernizes.
  • 33. NORMAS / PROJETOS EM FASE DE PUBLICAÇÃO PELA "ABNT" : Norma Descrição Alumínio e suas ligas Determinação da resistência ao intemperismo natural do revestimento orgânico de tintas e vernizes. Alumínio e suas ligas Resistência à corrosão por exposição à nevoa salina acética do revestimento orgânico de tintas e vernizes em relação ao grafite. Alumínio e suas ligas Ensaio de Polimerização de tintas e vernizes . Alumínio e suas ligas Ensaio de Machu do revestimento orgânico de tintas e vernizes.
  • 34. Pintura • Tipos de tintas TIPO CARACTERÍSTICA Epóxi Boa resistência química e mecânica, indicada para peças internas não expostas a intempéries e radiações ultravioleta. Poliéster Excelente resistência química e mecânica, indicada especialmente para ambientes externos. Híbrido Excelente resistência química e mecânica, indicada para ambientes externos de forma não permanente. Poliuretano Muito semelhante ao poliéster, porém, resiste ao ataque de produtos como etanol que ataca o poliéster. • Obs.: Para uma durabilidade de 10 anos em ambiente externo, recomenda-se uma limpeza anual da pintura Poliéster com detergentes neutros.
  • 35. Tendências internacionais de aplicação • Nos Estados Unidos e países europeus difunde-se o uso de esquadrias isoladas térmica e acusticamente, com vistas ao conforto ambiental e à conservação de energia (calefação ou ar condicionado). • Utilizam-se vidros duplos com câmara de ar seco, nos quais os perfis bipartidos e ligados por perfis isolantes de poliamida quebram a ponte térmica entre as faces interna e externa do ambiente . • Pesquisas feitas na Europa, indicam que, na Espanha, 95% das esquadrias são feitas em alumínio. Na Itália, cujo mercado é maior, o alumínio participa com 70%, sendo que 30% dessas esquadrias utilizam perfis com ponte de ruptura térmica.
  • 36. A ATENUAÇÃO SONORA • Na norma, a atenuação sonora tem o objetivo de orientar, sem ser exigência de conformidade, sobre os valores recomendados para se ter conforto, levando-se em consideração o uso e a atividade que serão realizadas no ambiente e as condições a que este ambiente será exposto. • O uso e a atividade determinam a tolerância ao ruído no ambiente interno, classificada em alta, média, baixa e nula. As condições de exposição do nível de ruído no ambiente externo, classificam-se em naturais, ocasionais, incipientes, moderadas, acentuadas e criticas. • A esquadria é classificada conforme a quantidade de ruídos ou sons que consegue impedir que passem de um ambiente a outro. O indicador de desempenho "CTS" (Classe de Transmissão Sonora) determina que quanto maior seu valor, maior será a eficiência na atenuação sonora.
  • 37. Nível de Ruído db(A) Exemplos de Ruído Conversação Condição de Exposição ao Ruído Condições de Tolerância ao Ruído 105 Buzina de automóvel a 1m de distância, Aeroporto. Aos berros Críticas 40 < CTS 40 < CTS 40 < CTS 40 < CTS 95 Laterais de ferrovia, Piano, indústria 95 Proximidade de ferrovia, Pista de boliche. Em voz muito alta Acentuadas 40 < CTS 30 < CTS <=40 20 < CTS <=30 10 < CTS <=20 75 Cruzamento de grandes avenidas, Motor a diesel. 65 Grande centro urbano, Motor a gasolina. Em voz alta Moderadas 40 < CTS 10 < CTS <=20 10 < CTS <=20 CTS <= 20 55 Conversão em shopping center, burburinho urbano 45 Escritório silencioso. Em voz normal Incipientes 40 < CTS CTS <= 10 CTS <= 10 CTS <= 10 35 Praça silenciosa, Rodovia a grande distância 25 Madrugada em bairro residencial Em voz sussurada Naturais ocasionais 40 < CTS CTS <= 10 CTS <= 10 CTS <= 10 15 Cochicho, chuva branda. Nula Baixa Média Alta
  • 38. OS TIPOS E AS DIMENSÕES DE ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO • Como fator decisivo para competitividade, a racionalização construtiva é hoje um foco importante dos fabricantes de esquadrias de alumínio, que se dedicam a elevar os padrões de utilização destes produtos, facilitando a vida de clientes e fornecedores. • A indústria vem utilizando duas abordagens para elevar a qualidade de atendimento ao mercado: difundir os tipos de portas e janelas existentes e suas respectivas características, bem como as variadas dimensões que cada produto pode ter, tomando como referência os vãos modulares. .: tipos de portas e janelas .: vãos modulares
  • 39. Principais tipos de portas e janelas de alumínio • Conheça alguns dos principais tipos de portas e janelas que estão no mercado e faça a melhor escolha! .: Janela de tombar de eixo horizontal inferior .: Janela projetante de eixo horizontal superior .: Janela maxim-ar projetante deslizante .: Janela de abrir francesa .: Porta balcão de abrir para o exterior/interior .: Janela e porta de correr .: Janela pivotante horizontal .: Janela pivotante vertical .: Persianas de enrolar .: Janela basculante de múltiplos elementos .: Janela projetante e janela de tombar .: Janela guilhotina
  • 40. Janela de tombar de eixo horizontal inferior • É ideal para ventilar a parte superior do ambiente e pode ser mantida aberta em caso de chuva e ventos moderados, permitindo uma graduação da abertura. • Sua utilização é restrita a pequenos vãos, devido ao mecanismo de abertura, que projeta a janela para o interior do ambiente.
  • 41. Janela projetante de eixo horizontal superior • Ventila mais as áreas inferiores do ambiente e pode ser mantida aberta mesmo com chuva. Tem boa estanqueidade, mas sua limpeza exige esforço e requer dispositivos especiais para evitar riscos.
  • 42. Janela maxim-ar projetante deslizante • Projeta-se na parte inferior para fora, enquanto sua parte superior desliza para baixo. Sua mobilidade de abertura e facilidade de limpeza a torna preferida em muitos projetos, devendo manter-se fechada em caso de ventos.
  • 43. Janela de abrir francesa • É o tipo de janela (porta balcão) mais utilizado na Europa. De eixo vertical, abre-se para o interior, podendo ter folha simples ou dupla. Quando abertas, estas folhas se projetam para o interior do ambiente, sendo de fácil limpeza.
  • 44. Porta balcão de abrir para o exterior/interior • Permite excelente iluminação natural do ambiente, quando o vão está totalmente aberto, assim como a troca eficiente de ar. Seu uso em residências é feito com ótimos resultados.
  • 45. Janela e porta de correr • É o tipo de janela de dormitórios mais utilizado no Brasil, com opções de três ou seis folhas que permitem a abertura de até 50% do vão. Suas principais características são a construção simples e econômica, o manejo fácil, a ventilação permanente no período noturno (com as venezianas perfuradas), dosagem na renovação do ar ou claridade e a possibilidade de uso de telas, grades, cortinas ou persianas.
  • 46. Janela pivotante horizontal • Possui abertura basculante, que projeta a parte inferior para fora do ambiente e a superior para dentro, com movimentos comandados por um eixo horizontal, que permite abertura de até 180º, e grande eficiência na ventilação.
  • 47. Janela pivotante vertical • Permite realizar a abertura de grandes vãos com uma única folha, girando verticalmente sobre um eixo, podendo vir dotada de persianas instaladas entre vidros selados térmicos ou acústicos.
  • 48. Persianas de enrolar • Além da beleza e praticidade no controle da luz e do arejamento do ambiente, são dotadas na maioria dos casos de automação, oferecendo comodidade e facilidade de limpeza.
  • 49. Janela basculante de múltiplos elementos • Conhecida como vitrô, é utilizada em residências térreas, especialmente em cozinhas, banheiros e áreas de serviço. Sua concepção é simples e econômica e permite a ventilação constante do ambiente.
  • 50. Janela projetante e janela de tombar • A área de ventilação será proporcional à abertura da janela, com menor eficiência de ventilação para ângulos pequenos (até 30º), principalmente quando o vento incidir perpendicularmente ao plano da janela. O controle do direcionamento do ar só é possível quando a janela for projetante e de tombar para dentro.
  • 51. Janela guilhotina • Apresenta os mesmo comportamento da janela de correr, embora não permita normalmente o controle da área útil de ventilação, o que pode ser evitado com um contrapeso que permita a parada da folha em qualquer posição.
  • 52. OS TIPOS E AS DIMENSÕES DE ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO • Vãos modulares e dimensões preferidas de esquadrias A dimensão precisa da esquadria é uma decisão particular de cada fabricante em função do projeto do produto e da tecnologia empregada (desde que responda aos critérios mínimos de modulação de Vãos e Juntas estabelecidos), as dimensões de esquadrias sempre devem fazer referência ao Vão Modular.
  • 53. Vãos Modulares, Tipologias e Esquadrias Preferidas Vão Modular Múltiplo de 10cm Vão Vedação Vão Modular + 1cm Dimensão Esquadria Vão Modular - 5cm Vão Iluminação Ventilação Vão Modular - 10cm, ou Dimensão Esquadria - 5cm
  • 54. TIPOLOGIAS VÃO MODULAR ESQUADRIA DIMENSÃO VÃO VEDAÇÃO VÃO ILUMINAÇÃO VENTILAÇÃO JC-2F Janela de Correr 2 Folhas 1200 x 1200 mm 1150 x 1150 mm 1210 x 1210 mm 1100 x 1100 mm 1500 x 1200 mm 1450 x 1150 mm 1510 x 1210 mm 1400 x 1100 mm JC-3F/V Janela Correr 3 Folhas com Veneziana 1200 x 1200 mm 1150 x 1150 mm 1210 x 1210 mm 550 x 1100 mm 1500 x 1200 mm 1450 x 1150 mm 1510 x 1210 mm 700 x 1100 mm PC-2F Porta de Correr 2 Folhas 1500 x 2200 mm 2000 x 2200 mm 2400 x 2200 mm 1450 x 2150 mm 1950 x 2150 mm 2350 x 2150 mm 1510 x 2210 mm 2010 x 2210 mm 2410 x 2210 mm 1400 x 2100 mm 1900 x 2100 mm 2300 x 2100 mm PC-3F/V Porta de Correr 3 Folhas com Veneziana 1500 x 2200 mm 1450 x 2150 mm 1510 x 2210 mm 700 x 2100 mm 2000 x 2200 mm 1950 x 2150 mm 2010 x 2210 mm 850 x 2100 mm PC-4F Porta de Correr 4 Folhas 3000 x 2200 mm 2950 x 2150 mm 3010 x 2210 mm 2900 x 2100 mm
  • 55. TIPOLOGIAS VÃO MODULAR ESQUADRIA DIMENSÃO VÃO VEDAÇÃO VÃO ILUMINAÇÃO VENTILAÇÃO JC-2F/P Janela de Correr 2 Folhas com Persiana de Enrolar 1200 x 1200 mm 1150 x 1150 mm 1210 x 1210 mm 1100 x 1100 mm 1500 x 1200 mm 1450 x 1150 mm 1510 x 1210 mm 1400 x 1100 mm PC-2F/P Porta de Correr 2 Folhas com Persiana de Enrolar 1200 x 2300 mm 1150 x 2250 mm 1210 x 2310 mm 1100 x 2100 mm 1500 x 2300 mm 1450 x 2250 mm 1510 x 2310 mm 1400 x 2100 mm PA-1F Porta Pivotante Vertical 1 Folha 800 x 2200 mm 850 x 2150 mm 910 x 2210 mm 800 x 2100 mm PA-2F Porta de Abrir 2 Folhas 1500 x 2200 mm 1450 x 2150 mm 1510 x 2210 mm 1400 x 2100 mm JC-2F/C Janela de Correr 2 Folhas Camarão 1200 x 1200 mm 1150 x 1150 mm 1210 x 1210 mm 1100 x 1100 mm 1500 x 1200 mm 1450 x 1150 mm 1510 x 1210 mm 1400 x 1100 mm PC-2F/C Porta de Correr 2 Folhas Camarão 1500 x 2200 mm 450 x 2150 mm 1510 x 2210 mm 1400 x 2100 mm 2000 x 2200 mm 1950 x 2150 mm 2010 x 2210 mm 1900 x 2100 mm
  • 56. TIPOLOGIAS VÃO MODULAR ESQUADRIA DIMENSÃO VÃO VEDAÇÃO VÃO ILUMINAÇÃO VENTILAÇÃO RF-1F Requadro Fixo 1 Folha 600 x 600 mm 550 x 550 mm 610 x 610 mm 500 x 500 mm 800 x 600 mm 750 x 550 mm 810 x 610 mm 700 x 500 mm Mx-1F Maxim-ar 1 Folha 600 x 600 mm 550 x 550 mm 610 x 610 mm 500 x 500 mm 800 x 600 mm 750 x 550 mm 810 x 610 mm 700 x 500 mm 1000 x 600 mm 950 x 550 mm 1010 x 610 mm 900 x 500 mm VP-2F Ventilação Permanente 2 Folhas 1200 x 1200 mm 1150 x 1150 mm 1210 x 1210 mm 1100 x 1100 mm PC-1F/AS Porta de Correr para Área de Serviço 1500 x 2200 mm 1450 x 2150 mm 1510 x 2210 mm 1400 x 2100 mm
  • 57. AS POSSIBILIDADES DE ACABAMENTO E A VALORIZAÇÃO ESTÉTICA • A aparência do alumínio é valorizada pelo acabamento aplicado sobre sua superfície. Daí a importância dos processos empregados com essa finalidade, que determinam as características protetoras e decorativas de alta durabilidade. • Os processos de acabamento do alumínio mais utilizados são a Anodização e a Pintura. .: Anodização .: Pintura
  • 58. DICAS PARA A LIMPEZA E A CONSERVAÇÃO DAS ESQUADRIAS • Para que as esquadrias de sua edificação se mantenham como novas e em perfeito funcionamento por muitos anos, observe atentamente as seguintes recomendações quanto à limpeza, lubrificação e pinturas de parede. .: Limpeza .: Lubrificação .: Proteção durante a pintura
  • 59. Limpeza • 1. A limpeza das esquadrias, como um todo, inclusive guarnições de borrachas e escovas, deverá ser feita com uma solução de água e detergente neutro, a 5%, com auxílio de esponja ou pano macios, nos seguintes intervalos de tempo: - No mínimo, a cada 12 meses em zona urbana e rural - No mínimo a cada 3 meses em zona marítima ou industrial. • 2. As janelas e portas de correr exigem que seus trilhos inferiores sejam constantemente limpos, para se evitar o acúmulo de poeira, que, com o passar do tempo, vão se compactando pela ação de abrir e fechar, transformando-se em crostas de difícil remoção, ao mesmo tempo que comprometem o desempenho das roldanas exigindo sua troca precoce. • 3. Não usar, em hipótese alguma, fórmulas de detergentes com saponáceos, esponjas de aço, de qualquer espécie, ou qualquer outro material abrasivo. • 4. Não usar produtos ácidos ou alcalinos. Sua aplicação poderá manchar a anodização e tornar a pintura opaca.
  • 60. • 5. Não utilizar objetos cortantes ou perfurantes para auxiliar na limpeza de "cantinhos" de difícil acesso. Esta operação poderá ser feita com o auxílio de um pincel de cerdas macias embebido na solução indicada no ítem 1. • 6. Não usar produtos derivados de petróleo (vaselina, removedor, thiner etc.). O uso de tais produtos, num primeiro instante, pode deixar a superfície mais brilhante e bonita. Porém, em sua fórmula existem componentes que vão atrair partícula de poeira que agirão como abrasivo, reduzindo, em muito, a vida do acabamento superficial do alumínio. De outro lado, os derivados de petróleo, podem ressecar plásticos e borrachas, fazendo com que percam a sua ação vedadora. • Em caso de dúvida, antes de utilizar qualquer produto que possa por em risco a beleza e funcionamento de suas portas ou janelas, consulte o fabricante das esquadrias.
  • 61. Pintura de paredes • Antes de executar qualquer tipo de pintura, seja com utilização de tinta a óleo, látex ou cal, tomar o devido cuidado de proteger as esquadrias com fitas adesivas de PVC. Evite a utilização de fitas tipo "crepe". Esta fita costuma manchar a esquadria quando em contato prolongado. • Remover a fita protetora imediatamente após o término da pintura. Na composição de sua cola existem ácidos e produtos agressivos que em contato prolongado com as esquadrias podem danificá-las. • Caso haja contato da tinta com a esquadria, limpar imediatamente, enquanto fresca, com pano seco e em seguida com pano umedecido em solução de água e detergente neutro.
  • 62. RECOMENDAÇÕES PARA UMA BOA ESPECIFICAÇÃO DE PROJETO • Para todos os tipos de edificações, das mais complexas e sofisticadas àquelas mais simples e econômicas, o arquiteto deve estabelecer, objetivamente, o desempenho exigido das esquadrias, sob pena de instalar produtos não alinhados com os conceitos gerais de seu projeto e conviver com problemas de desempenho por muito tempo. .: A valiosa experiência dos profissionais .: O conhecimento das normas técnicas brasileiras .: Assistência de um fabricante de esquadrias .: Dicas para obter a melhor esquadria .: Qualidade dos acessórios .: Boa vedação garante desempenho .: Exemplo de Projeto
  • 63. As condições de desempenho devem ser registradas nas especificações de esquadrias que integram o caderno de encargos do empreendimento. Cientes das expectativas quanto aos seus produtos, os fabricantes de esquadrias interessados no fornecimento poderão desenvolver orçamentos adequados e oferecer sugestões, tanto ao arquiteto quanto ao construtor e ao empreendedor, que não só atendam às exigências, mas agreguem valor ao empreendimento. A definição do nível de desempenho envolve muitos aspectos, que assumem maior ou menor importância em função do tipo de edificação. Alguns são qualitativos, como a aparência geral do conjunto, a aparência dos acessórios visíveis, o acabamento de superfície a ser utilizado, a maior ou menor facilidade de operação, de conservação e de manutenção. Outros referem-se à conformidade das esquadrias, que pode ser verificada por ensaios, como a estanqueidade à água e ao ar, o conforto térmico e acústico, o comportamento estrutural e outros. Diversos pontos são relevantes no trabalho de especificação, mas três deles destacam-se: a própria experiência dos profissionais de arquitetura, o conhecimento de todas as normas brasileiras pertinentes e a assistência de um fabricante de esquadrias bem informado sobre os produtos disponíveis no mercado.
  • 64. Qualidade dos acessórios • Os acessórios, embora sejam elementos fundamentais para o bom desempenho dos sistemas de caixilharia, nem sempre foram considerados, analisados, desenvolvidos e fabricados como as indústrias produzem atualmente. Até meados da década de 60, não havia espaço empresarial para um fabricante que produzisse exclusivamente acessórios. Isso porque, até então, eram as esquadrias de aço e madeira que dominavam o mercado, sendo seus acessórios artesanalmente fabricados pelos serralheiros, por pequenas indústrias sem expressão ou importadas de outros países, na falta de outra opção. .: Importância dos acessórios .: Materiais utilizados .: Desempenho e controle de qualidade .: Modalidade de acessórios.
  • 65. Qualidade dos acessórios > Importância dos acessórios • Em vista da grande variedade de esquadrias que são produzidas pelos serralheiros, o mercado já oferece várias alternativas de peças adaptáveis aos mais variados tipos de perfis. • O consumidor final deve assegurar-se da qualidade dos componentes usados nos acessórios, para que não venham a ser causas de defeitos, devido a inadequações ou incompatibilidades entre os componentes e a montagem final dos caixilhos. • Existem algumas orientações gerais que devem ser seguidas por todos os fabricantes de caixilhos de alumínio. Tais orientações indicam o uso de parafusos de aço inoxidável para as montagens em alumínio, para que não venham a sofrer corrosão galvânica em suas fixações no alumínio por diferenças dielétricas entre os materiais envolvidos. • Outra orientação se refere ao uso de fechos cujo ciclo de vida útil seja garantido, mesmo que sem manutenção, pois as condições de conservação nem sempre são favoráveis. • Pode-se afirmar que a maioria dos defeitos encontrados no funcionamento de caixilhos se deve à escolha inadequada dos acessórios. Esse problema é agravado porque em muitos projetos de caixilharia não se estuda a fundo os acessórios. Desenvolvidos quase sempre na última etapa do projeto, é muito comum haver adaptações, sem que a compatibilização entre as necessidades do conjunto tenha sido feita com os elementos a serem utilizados como acessórios. • O mau assentamento dos caixilhos nos vãos também pode comprometer a vida útil dos acessórios. Todos os movimentos das folhas se dão em função do uso de acessórios que foram desenhados para funcionar sobre um suporte rígido. Obviamente, os esforços que os acessórios recebem são em função da qualidade da instalação, pois devem ser transmitidos para o marco, e este, se for o caso, ao contramarco, sustentando o conjunto todo.
  • 66. Materiais utilizados • Os acessórios podem ser compostos por materiais como o alumínio extrudado, alumínio fundido/injetado, latão, aço inox, zamak, nylon. A escolha dos materiais deve se adequar ao processo de fabricação dos acessórios, conforme o desempenho que se espera das peças. A boa adequação é responsável pela robustez, durabilidade e acabamento. Por isso, as ligas devem ser bem determinadas, de acordo com as necessidades do acessório a ser fabricado. • O aço inox é indicado para peças como lingüetas de fechos, contra-fechos, parafusos, arruelas, sempre que se exigir resistência maior aos agentes agressivos. • O nylon é utilizado em peças que entram em atrito com o alumínio e o aço inox, como roldanas, bicos de fechos, freio de braços e detalhes estéticos. Normalmente, os fabricantes de acessórios utilizam nylon de engenharia de primeira linha, inclusive para pequenos detalhes de acabamentos de acessórios.
  • 67. Desempenho e controle de qualidade • Os acessórios de um caixilho devem contribuir para o bom desempenho do conjunto, notadamente no que se refere à estanqueidade ar/água, isolação termoacústica, ventilação e estabilidade estrutural. O dimensionamento dos acessórios deverá obedecer às necessidades da esquadria. • O conjunto de acessórios representa 8,5 % do custo da esquadria acabada (Edifício residencial 18 andares, de padrão médio/alto com 4 apartamentos por andar com 3 dormitorios) e é o maior responsável pelo bom funcionamento das esquadrias. Isto demonstra que não se deve economizar quanto à determinação e especificação de materiais de boa qualidade para os acessórios.
  • 68. Desempenho e controle de qualidade • Os acessórios de um caixilho devem contribuir para o bom desempenho do conjunto, notadamente no que se refere à estanqueidade ar/água, isolação termoacústica, ventilação e estabilidade estrutural. O dimensionamento dos acessórios deverá obedecer às necessidades da esquadria. • O conjunto de acessórios representa 8,5 % do custo da esquadria acabada (Edifício residencial 18 andares, de padrão médio/alto com 4 apartamentos por andar com 3 dormitorios) e é o maior responsável pelo bom funcionamento das esquadrias. Isto demonstra que não se deve economizar quanto à determinação e especificação de materiais de boa qualidade para os acessórios.
  • 69. RECOMENDAÇÕES PARA UMA BOA ESPECIFICAÇÃO DE PROJETO • Boa vedação garante desempenho O Sistema de vedação é importantíssimo para o bom desempenho de um caixilho. A caixilharia é o segundo item mais oneroso de uma obra e, em alguns casos, chega a ser o primeiro item. Por isso, é importante contar com um sistema de vedação eficiente, pois se avaliarmos o custo/benefício este valor é irrisório, equivalendo a aproximadamente dois por cento do custo da caixilharia. A seguir algumas recomendações importantes para a instalação. .: Fita vedadora .: Perfis de vedação - características físico-químicas .: Tipos de selantes - selantes de silicone .: Capacidade de movimentação .: Aderência ao suporte .: Compatibilidade com os substratos e outras dicas
  • 70. Fita vedadora • Deve atender à Norma AAMA 701/1992. Para cumprir realmente a sua função, a Fita Vedadora deve ter os fios semiflexíveis, com hidrorepelência comprovada. • Sua composição é 100% de polipropileno, com fios semiflexíveis estabilizados contra raios ultra violeta, que permitem total resistência às intempéries, água, maresias e pó. Por possuir baixo coeficiente de atrito, sua base rígida desliza suavemente no encaixe do perfil de alumínio. • O conceito de vedação utilizado mundialmente é duplo e contínuo para que não ocorra infiltração de água no interior do caixilho. • As Fitas Vedadoras Poly Bond são formadas exclusivamente por fios de polipropileno e o grau de compressão recomendado é de 20 à 25%. • As Fitas Vedadoras Fin-Seal, são formadas por fios e uma sólida barreira de polipropileno e o grau de vedação recomendado é de 15%. • Ambos possuem alturas que variam de 2 a 12mm, bases convencionais e especiais e cores de acordo com as exigências de cada projeto. • Produtos como cloro, aguarrás, ácido nítrico e óleo combustível atacam a Fita Vedadora, alterando assim suas características.
  • 71. Perfis de vedação • Os Elastômeros de EPDM devem atender às especificações da Norma NBR 13756. O EPDM é um polímero sintético constituído por Etileno. Propileno. Dieno, Monomero, material que apresenta como característica principal uma excelente resistência à ação das intempéries, ao ozônio e altas e baixas temperaturas. É o único produto que está normatizado pela ABNT, e possui uma performance superior ao PVC, SBR e outros, que são incompatíveis com as grandes variações térmicas de nosso País. Produtos como vaselina, combustíveis em geral, solventes, querosene, tiner, gasolina, lubrificantes, tolueno, toluol, atacam as características físico químicas do EPDM. Produtos como vaselina, combustíveis em geral, solventes, querosene, tiner, gasolina, lubrificantes, tolueno, toluol, atacam as características físico químicas do EPDM.
  • 72. Características físico-químicas PROPRIEDADES UNIDADES REQUISITOS 5.1. Originais - - 5.1.1. Dureza (conforme NBR 7318) Durômetro Shore A 60 a 70 5.1.2. Tensão de ruptura conforme NBR 7462 corpo de prova modelo 1 MPa min. 7 5.1.3. Alongamento à ruptura conforme NBR 7462 corpo de prova modelo 1 % min. 250 5.2. Deformação permanente à compressão ASTM D 395 método B exposição durante 22 h a 70o C % máx. 35 5.3. Resistência ao calor conforme NBR 6565 exposição durante 70h à 70 Graus - - 5.3.1. Variação da dureza Durômetro Shore A máx. +10 • Condições específicas - Guarnições para esquadrias - Material - EDPM de acordo com a Norma NBR 13.756:
  • 73. Características físico-químicas PROPRIEDADES UNIDADES REQUISITOS 5.3.2. Variação a tensão de reptura % máx. -35 5.3.3. Variação do alongamento de ruptura % máx. -50 5.4. Resistência ao ozônio 70 h 40o C 50 ppcm* 20% de tensão (ver nota A) índice de fendimento 0 5.5. Teor de cinzas % 7 • Condições específicas - Guarnições para esquadrias - Material - EDPM de acordo com a Norma NBR 13.756:
  • 74. Tipos de selantes • Selante é uma composição elastomérica à base de materiais próprios para vedação, que consegue ser aplicada em temperatura ambiente. É normalmente usado na calafetação, colagem e isolação entre dois suportes quaisquer. A sua principal característica deve ser a capacidade de absorver movimentações, isto é, resistir aos movimentos normais, cíclicos, de alongamento e compressão de juntas, trabalhando em conjunto com os suportes, sem soltar-se. Normalmente são usados em juntas cheias. • Existem vários tipos de selantes à disposição no mercado, que se distinguem por seu desempenho, em face das diversas propriedades que cada material possui. O mais conhecido selante usado para a construção civil, no caso de janelas e portas de alumínio, é o silicone.
  • 75. Selantes de silicone • Compostos por óleos reativos de silicone, catalizadores, cargas, promotores de adesão e reticulantes, constituem a terceira geração de selantes. As principais características dizem respeito à grande elasticidade, absorvendo movimentos de juntas de 12% a 100%, com memória elástica quase total. Resistem bem ao envelhecimento e aos agentes climáticos e garantem adesão sobre a maioria dos substratos (com ou sem primer, conforme o tipo de selante formulado). Não podem ser pintados e alguns tipos de reticulação produzem odores desagradáveis. No destaque, a aplicação de silicone
  • 76. Aderência ao suporte • Quanto maior a adesão aos suportes, maior a garantia e vedação do conjunto. Cada material utilizado na construção civil, como vidro, alumínio, aço, cerâmica, plástico, fiberglass e pré-fabricados de concreto, exige um tipo de comportamento do selante. As garantias de adesão e de dilatação compatíveis com os suportes determinam o tipo de selante ideal em cada caso. Ambas as características dependem do módulo de deformação do selante. Módulos de deformação correspondem à tensão necessária para provocar uma deformação (permanente ou não) de 100% num corpo-de- prova de selante. Juntas de muita movimentação requerem selantes de baixo módulo para reduzir o nível de tensão nos materiais e nas superfícies de contato, devido aos deslocamentos dos suportes. Assim, evita- se a fadiga precoce na área de adesão. O caso inverso, ou seja, juntas de pouca movimentação, pedem selantes de médio ou alto módulos, e as aplicações típicas deste caso são as juntas de aquários e a colagem de vidros do tipo "Structural Glazing".
  • 77. A BOA INSTALAÇÃO TAMBÉM ASSEGURA O MELHOR DESEMPENHO • Saiba como garantir um processo de instalação adequado para que as esquadrias de alumínio tenham o desempenho esperado em sua obra, fazendo este check-list antes, durante e depois da realização deste trabalho. .: Antes .: Durante .: Depois Detalhe de instalação de contramarco
  • 78. Antes • O início dos trabalhos de instalação das esquadrias deverá ser precedido por uma inspeção conjunta com o fabricante contratado, visando verificar: 1.Condições de dimensões, prumo, nível e taliscas dos vãos. 2. Não ocorrência de trabalhos adjacentes que possam prejudicar a qualidade das esquadrias, principalmente jato de areia, lavagens com produtos ácidos ou básicos, fatores que prejudicarão o acabamento e o desempenho estrutural. 3. Na ocorrência de deflexões nas vigas e lajes, devidas a cargas acidentais durante a construção, principalmente por material estocado e equipamentos de obra. 4. Presença de vigas ou lajes ainda descimbradas e que poderão gerar deflexões posteriores. 5. Acabamentos perimetrais, soleiras, peitoris, rejuntamentos etc, quanto à sua forma, interface com o alumínio e qualidade da impermeabilização.
  • 79. Durante • Iniciada a instalação deverão ser verificados os seguintes ítens: ~30mm
  • 80. 1. O chumbamento do contramarco é o processo do qual dependerá o bom desempenho da esquadria em relação à estanqueidade à água e à segurança estrutural do conjunto. Toda superfície do perfil deve ser preenchida com argamassa de areia e cimento (traço em volume de 3:1), qualquer fresta ou falha será ponto de infiltração. 2. A folga razoável que permite "chapar" a argamassa é de 30mm entre o contramarco e a alvenaria, ou seja, o vão deve estar 60mm maior que as dimensões do contramarco. A folga poderá variar conforme a necessidade e a conveniência da obra, sendo importante apenas manter a boa qualidade do chumbamento. Falha no chumbamento permite a percolação da água para o lado interno do ambiente.
  • 81. 3. Devido à forma de fabricação do contra marco de alumínio, é necessária, no momento da instalação do caixilho propriamente dito, a vedação com mástique nestes cantos inferiores, impedindo assim qualquer possibilidade de infiltração por estes pontos. 4. A patologia de maior ocorrência é a da infiltração pela parte inferior do contramarco, causada pela falha no chumbamento, resultando em contramarco "oco" no peitoril. 5. O embarrigamento pode se manifestar como ondulações ao longo dos perfis ou como torção no eixo transversal de cada perfil do conjunto do contramarco. A própria atividade de chumbamento do contramarco, "chapando" a argamassa entre o perfil de alumínio e a alvenaria, é uma situação propícia para o embarrigamento dos perfis perimetrais do contramarco. Esta patologia a princípio dificulta a instalação do caixilho no contramarco e, por conseqüência, prejudica o funcionamento e o desempenho quanto à estanqueidade. Para evitar este problema, devemos utilizar réguas de alumínio ou gabarito, amarrados nos perfis do contramarco, reforçando a peça para a execução do chumbamento. 6. Nas portas de correr de sacada é importante manter o desnível mínimo entre o trilho inferior e o piso interno do ambiente para se obter o desempenho de estanqueidade necessário. O desnível é resultante das características climáticas da localização da edificação. Ao contrário do que se imagina suficiente, o desnível deve ocorrer entre o trilho e o piso interno e não entre o piso externo da sacada e piso interno, como vem ocorrendo normalmente nas construções, resultando em falta de espaço para a instalação do contramarco. Devemos prever espaço suficiente para a instalação do contramarco e a manta de impermeabilização da laje da sacada.
  • 82. Depois • Terminada a instalação e revisão das esquadrias pelo fabricante contratado recomenda-se uma inspeção conjunta observando bem: 1. …as condições de aperto dos parafusamentos e rebitagens aparentes das esquadrias e dos acessórios de movimentação e segurança. 2. … em todos os contornos a aplicação e possível falta ou falhas de colocação de gaxetas de elastômeros, fitas vedantes, silicones ou escovas de polipropileno, conforme o caso. 3. … a aplicação correta de silicones nas juntas e interfaces com as paredes ou outros elementos construtivos. 4. …que as partes em alumínio não possuam mossas, manchas ou riscos e que as partes em alumínio ou vidro não tenham manchas de silicone. 5. …os cantos dos vidros não devem ter trincas ou defeitos conforme definições da NBR7210, principalmente fissuras nascentes, trincas ou defeitos de borda. 6. ...com exceção de janelas de folhas fixas, em todos os outros casos, a execução dos furos ou rasgos de drenagem de água conforme detalhes do projeto. 7. … se a abertura e fechamento se fazem suavemente, sem solavancos, atrito ou ruídos exagerados. 8. … nas posições de máxima abertura, o funcionamento da trava de segurança e a ausência de vibrações. 9. …na posição fechada, o ajuste e funcionamento do trinco ou fechadura bem como a ocorrência de movimento ou vibração. 10. …se foram instalados batedores de borracha nos montantes.
  • 83. Fixação com Contramarcos: • Por que utilizar contramarcos para fixar as esquadrias de alumínio? Abaixo estão algumas comparações e dicas da vantagem de sua utilização. 1-) A instalação do contramarco modula, nivela e apruma o vão para fixação da esquadria após o acabamento final da parede da obra (pintura, gesso, etc.). Na instalação das esquadrias sem contramarco, ou padronizadas, as peças são instaladas no vão por inteiro e mesmo que estejam protegidas, recebem resíduos de tinta e massa, podendo ser riscadas e manchadas.
  • 84. 2-) A instalação do contramarco previne infiltrações de água e ar, pois é aplicado no mesmo uma camada de silicone antes da fixação da esquadria. 3-) Facilita a sua futura manutenção, pois a esquadria é fixada com parafusos no contramarco e não chumbada direta no vão, portanto ela pode ser retirada completamente para troca ou revisão. 4-) Possibilita a instalação de arremates (molduras ao redor da esquadria), através de presilhas fixas nos contramarcos da própria cor das esquadrias, possibilitando um melhor acabamento visual da peça. Nas padronizadas o fornecimento de arremate é opcional e a instalação do mesmo é a cargo do cliente.
  • 85. Veja o esquema de instalação dos contramarcos:
  • 86.
  • 87. Principais Tipologias: Tipos Indicados para Banho, Closet e Despensa: Janela de Correr com 02 fls. de vidro. Fixo com variável para 01 ou mais módulos. Maxim-ar com variável para 01 ou mais módulos. Maxim-ar, com bandeira e peitoril fixos, com variável para 01 ou mais módulos. Maxim-ar, com bandeira fixa, com variável para 01 ou mais módulos. Maxim-ar, com peitoril fixo, com variável para 01 ou mais módulos
  • 88. Tipos Indicados para Sala de Estar/Jantar: Porta de Correr com 02 fls. de vidro. Porta de Correr com 03 fls. de vidro. Porta de Correr com 04 fls. 02 fixas e 02 móveisde vidro.
  • 89. Tipos Indicados para Diversos Ambientes: Porta de Giro com 01 fl. de vidro. Porta de Giro com 01 fl. Com veneziana Porta de Giro com 01 fl., sendo metade vidro, metade veneziana.