SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 5
REDE SOCIAL<br />Uma rede social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objectivos comuns. Uma das características fundamentais na definição das redes é a sua abertura e porosidade, possibilitando relacionamentos horizontais e não hierárquicos entre os participantes. quot;
Redes não são, portanto, apenas uma outra forma de estrutura, mas quase uma não estrutura, no sentido de que parte de sua força está na habilidade de se fazer e desfazer rapidamente.quot;
 [1]<br />Muito embora um dos princípios da rede seja sua abertura e porosidade, por ser uma ligação social, a conexão fundamental entre as pessoas se dá através da identidade. quot;
Os limites das redes não são limites de separação, mas limites de identidade. (...) Não é um limite físico, mas um limite de expectativas, de confiança e lealdade, o qual é permanentemente mantido e renegociado pela rede de comunicações.quot;
 [2]<br />As redes sociais podem operar em diferentes níveis, como, por exemplo, redes de relacionamentos ( HYPERLINK quot;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Facebookquot;
 facebook, orkut, myspace, twitter, tymr), redes profissionais ( HYPERLINK quot;
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Linkedin&action=edit&redlink=1quot;
  quot;
Linkedin (página não existe)quot;
 linkedin), redes comunitárias (redes sociais em bairros ou cidades), redes políticas, dentre outras, e permitem analisar a forma como as organizações desenvolvem a sua actividade, como os indivíduos alcançam os seus objectivos ou medir o capital social – o valor que os indivíduos obtêm da rede social.<br />Um ponto em comum dentre os diversos tipos de rede social é o compartilhamento de informações, conhecimentos, interesses e esforços em busca de objetivos comuns. A intensificação da formação das redes sociais, nesse sentido, reflete um processo de fortalecimento da Sociedade Civil, em um contexto de maior participação democrática e mobilização social.<br />ANÁLISE DE REDES SOCIAIS<br />A análise de redes sociais (relacionada com as redes complexas) surgiu como uma técnica chave na sociologia moderna. O conceito surgiu na Sociologia e Antropologia Social. No final do século XX, o termo passou a ser olhado como um novo paradigma das ciências sociais, vindo ser aplicada e desenvolvida no âmbito de disciplinas tão diversas como a antropologia, a biologia, os estudos de comunicação, a economia, a geografia, as ciências da informação, a psicologia social e, sobretudo, no serviço social.<br />A ideia de rede social começou a ser usada há cerca de um século atrás, para designar um conjunto complexo de relações entre membros de um sistema social a diferentes dimensões, desde a interpessoal à internacional.<br />Em 1954, J. A. Barnes começou a usar o termo sistematicamente para mostrar os padrões dos laços, incorporando os conceitos tradicionalmente usados quer pela sociedade quer pelos cientistas sociais: grupos bem definidos (ex.: tribos, famílias) e categorias sociais (ex.: género, grupo étnico).<br />Académicos como S.D. Berkowitz, Stephen Borgatti, Ronald Burt, Kathleen Carley, Martin Everett, Katherine Faust, Linton Freeman, Mark Granovetter, David Knoke, David Krackhardt, Peter Marsden, Nicholas Mullins, Anatol Rapoport, Stanley Wasserman, Barry Wellman, Douglas R. White ou Harrison White expandiram e difundiram o uso sistemático da análise de redes sociais.[3]<br />Em teoria, na estrutura das redes sociais os atores sociais se caracterizam mais pelas suas relações do que pelos seus atributos (gênero, idade, classe social). Estas relações tem uma densidade variável, a distância que separa dois atores é maior ou menor e alguns atores podem ocupar posições mais centrais que outros. Este fenômeno é explicado por alguns téoricos apontando a existência de laços fortes e fracos e a dos buracos estruturais onde se encontram os atores que não podem comunicar entre si a não ser por intermédio dum terceiro. HYPERLINK quot;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Redes_sociaisquot;
  quot;
cite_note-3quot;
 [4]<br />No estudo da estrutura das redes sociais é necessário incluir as relações de parentesco de seus membros, redes sociométricas, capital social, redes de apoio, de mobilização, interconexões entre empresas e redes de política pública.<br />REDES NAS CIÊNCIAS SOCIAIS <br />Entre as diversas significações que quot;
redequot;
 (network) vem adquirindo, apesar de não se limitar somente a elas, servem ao propósito deste artigo as seguintes: sistema de nodos e elos; uma estrutura sem fronteiras; uma comunidade não geográfica; um sistema de apoio ou um sistema físico que se pareça com uma árvore ou uma rede. A rede social, derivando deste conceito, passa a representar um conjunto de participantes autônomos, unindo idéias e recursos em torno de valores e interesses compartilhados. <br />O conceito de redes é tributário de um conflito permanente entre diferentes correntes nas ciências sociais, que criam os pares dicotômicos - indivíduo/sociedade; ator/estrutura; abordagens subjetivistas/objetivistas; enfoques micro ou macro da realidade social -, colocando cada qual a ênfase analítica em uma das partes. Por exemplo, a antropologia estrutural entende as redes como descritivas, servindo para identificar o caráter perene das organizações e dos comportamentos sociais. Já a linha do individualismo metodológico desconstrói essa concepção, privilegiando o ponto de vista do agente que produz sentido, e as relações sociais na formação do seu agir. As redes surgem como um novo instrumento face aos determinismos institucionais. <br />Por outro lado, o trabalho pessoal em redes de conexões é tão antigo quanto a história da humanidade, mas, apenas nas últimas décadas, as pessoas passaram a percebê-lo como uma ferramenta organizacional. quot;
O que é novo no trabalho em redes de conexões é sua promessa como uma forma global de organização com raízes na participação individual. Uma forma que reconhece a independência enquanto apóia a interdependência. O trabalho em redes de conexões pode conduzir a uma perspectiva global baseada na experiência pessoalquot;
 (Lipnack & Stamps, 1992: 19). <br />Houve grande investimento acadêmico nos estudos de redes a partir do campo das relações internacionais, tendo significação na história recente das ciências políticas. A origem da reflexão se dá ao fim da II Guerra Mundial e tem progresso com o fim da Guerra Fria, quando há redefinição dos atores nas relações internacionais. Novos caminhos de pesquisa surgem, nascidos a partir da reflexão de ordem e desordem nos sistemas políticos, ligados à elaboração da noção de globalização (Colonomos, 1995). <br />Nas redes sociais, há valorização dos elos informais e das relações, em detrimento das estruturas hierárquicas. Hoje o trabalho informal em rede é uma forma de organização humana presente em nossa vida cotidiana e nos mais diferentes níveis de estrutura das instituições modernas. <br />O estudo das redes coloca assim em evidência um dado da realidade social contemporânea que ainda está sendo pouco explorado, ou seja, de que os indivíduos, dotados de recursos e capacidades propositivas, organizam suas ações nos próprios espaços políticos em função de socializações e mobilizações suscitadas pelo próprio desenvolvimento das redes. Mesmo nascendo em uma esfera informal de relações sociais, os efeitos das redes podem ser percebidos fora de seu espaço, nas interações com o Estado, a sociedade ou outras instituições representativas. Decisões micro são influenciadas pelo macro, tendo a rede como intermediária. <br /> <br />METODOLOGIA DE ANÁLISE DE REDES SOCIAIS <br />Desde os estudos clássicos de redes sociais até os mais recentes, concorda-se que não existe uma quot;
teoria de redes sociaisquot;
 e que o conceito pode ser empregado com diversas teorias sociais, necessitando de dados empíricos complementares, além da identificação dos elos e relações entre indivíduos2. A análise de redes pode ser aplicada no estudo de diferentes situações e questões sociais. <br />A análise de redes estabelece um novo paradigma na pesquisa sobre a estrutura social. Para estudar como os comportamentos ou as opiniões dos indivíduos dependem das estruturas nas quais eles se inserem, a unidade de análise não são os atributos individuais (classe, sexo, idade, gênero), mas o conjunto de relações que os indivíduos estabelecem através das suas interações uns com os outros. A estrutura é apreendida concretamente como uma rede de relações e de limitações que pesa sobre as escolhas, as orientações, os comportamentos, as opiniões dos indivíduos. <br />A análise de redes não constitui um fim em si mesma. Ela é o meio para realizar uma análise estrutural cujo objetivo é mostrar em que a forma da rede é explicativa dos fenômenos analisados. O objetivo é demonstrar que a análise de uma díade ( interação entre duas pessoas) só tem sentido em relação ao conjunto das outras díades da rede, porque a sua posição estrutural tem necessariamente um efeito sobre sua forma, seu conteúdo e sua função. Portanto, a função de uma relação depende da posição estrutural dos elos, e o mesmo ocorre com o status e o papel de um ator. Uma rede não se reduz a uma simples soma de relações, e a sua forma exerce uma influência sobre cada relação (Degenne & Forse, 1994: 7-12). <br />As redes nas ciências sociais designam normalmente – mas não exclusivamente – os movimentos fracamente institucionalizados, reunindo indivíduos e grupos em uma associação cujos termos são variáveis e sujeitos a uma reinterpretação em função dos limites que pesam sobre suas ações. É composta de indivíduos, grupos ou organizações, e sua dinâmica está voltada para a perpetuação, a consolidação e o desenvolvimento das atividades dos seus membros. <br />Nos espaços informais, as redes são iniciadas a partir da tomada de consciência de uma comunidade de interesses e/ou de valores entre seus participantes. Entre as motivações mais significativas para o desenvolvimento das redes estão os assuntos que relacionam os níveis de organização social-global, nacional, regional, estadual, local, comunitário. Independentemente das questões que se busca resolver, muitas vezes a participação em redes sociais envolve direitos, responsabilidades e vários níveis de tomada de decisões. <br />De forma diferente das instituições, as redes não supõem necessariamente um centro hierárquico e uma organização vertical, sendo definidas pela multiplicidade quantitativa e qualitativa dos elos entre os seus diferentes membros, orientada por uma lógica associativa. Sua estrutura extensa e horizontal não exclui a existência de relações de poder e de dependência nas associações internas e nas relações com unidades externas (Colonomos, 1995: 22-24). <br />Estudar a informação através das redes sociais significa considerar as relações de poder que advêm de uma organização não-hierárquica e espontânea e procurar entender até que ponto a dinâmica do conhecimento e da informação interfere nesse processo. <br /> <br />REDES DE MOVIMENTOS SOCIAIS <br />Os movimentos sociais em geral designam um tipo de ação coletiva orientada para a mudança, em que uma coletividade de pessoas é dirigida, de modo não-hierárquico, por um ator social. Os movimentos logram maior duração e integração e são eles em geral que originam as organizações, os partidos, as associações, a partir de uma consciência de grupo e das afinidades percebidas por indivíduos submetidos às mesmas pressões sociais ou que enfrentam idênticas dificuldades e obstáculos (Dicionário de Ciências Sociais, 1987). <br />Numerosos estudos, nas últimas décadas, têm mostrado as mudanças no perfil e na dinâmica dos movimentos sociais. A mudança básica estaria relacionada à alteração do seu foco mobilizador e reivindicatório da esfera da produção e do trabalho para as quot;
condições de vida da populaçãoquot;
. Essa nova face dos movimentos os caracteriza como ações de exigência de atendimento de novas necessidades e, portanto, como lutas pela ampliação do acesso ao espaço político e aos benefícios do desenvolvimento econômico3. <br />Os novos movimentos sociais surgem como conseqüência das contradições geradas na desigualdade na propriedade, na apropriação do produto social e no planejamento produtivo. Embora sejam universais tais contradições, é a partir do seu contexto social específico que os movimentos as enfrentam e associam às carências básicas da população. Seu projeto fundamental é a construção da democracia em dupla perspectiva: institucional e das relações sociais ou quot;
cultura democráticaquot;
, a qual depende da capacidade de articulação de um espectro mais amplo de atores sociais e da reconstrução prática da cidadania. É um processo que aponta para a liberdade, para a igualdade, para a autonomia, para a autogestão, para o respeito à vida, para a representação política alternativa pelo próprio movimento, que são valores inerentes à cidadania e à sua conquista e exercício (Senna Filho, 1994). <br />Nos países pobres, o atendimento da agenda de reivindicações dos novos movimentos sociais tem sido o mais forte elemento de construção democrática. <br />Nas análises mais recentes, o enfoque das redes está sendo empregado para a leitura mais abrangente dos elementos constitutivos dos movimentos, como o papel dos atores que os organizam e orientam; a coordenação social ou constituição dos movimentos e as dificuldades de organizar uma colectividade de pessoas de modo não-hierárquico; e o problema da estratégia política ou orientação para a mudança. <br />A reivindicação de políticas sociais continua sendo necessária e justa, mas não é mais a única estratégia dos movimentos. Pensa-se em um caminho complementar, de solução autônoma dos problemas por parte da sociedade, já que o Estado se mostra inoperante ou ausente. O fortalecimento da sociedade civil aparece como alternativa mais aberta aos problemas sociais e à reelaboração de novas formas de relação entre sociedade e Estado. É necessário levar em conta a visão das pessoas e colectividades sobre os seus problemas, bem como sobre as soluções que constroem (Valla, 1998). <br />Trata-se, nessa nova abordagem dos movimentos, de visualizar novos espaços de mobilização e novas formas de se movimentar ou de acções colectivas, e entender seus significados políticos e culturais4. <br />A inovação mais recente nos movimentos encontra-se no surgimento de práticas políticas articulatórias das acções localizadas, de redes de movimentos (networks) e na busca de metodologias que permitam entendê-las. Trata-se também de perceber as interconexões entre o local (comunitário) e o global (supranacional, transnacional), o que gera uma cultura política que tem levado os movimentos e suas lideranças quot;
...a alargarem suas visão cotidiana original e a descartarem os remanescentes de seu sectarismo restritivo, se ramificarem em várias direcções e juntarem forças em frentes unificadas de ação... Trata-se de passar da análise de organizações sociais específicas, fragmentadas, para a compreensão do movimento real que ocorre na articulação dessas organizações, nas redes de movimentosquot;
 (Scherer-Warren, 1993: 22). <br />O enfoque das redes de movimentos deixa transparecer a evidência de que as redes de movimentos sociais são tributárias de dinâmicas sociais híbridas. Sua existência e funcionalidade fazem transparecer uma hibridação entre o comunitário e o associativo. A dinâmica associativa está fundada no recurso da estruturação organizacional da acção (como nas organizações não-governamentais), enquanto o comunitário está vivo na mensagem religiosa que as igrejas, grupos e entidades difundem. <br />Essas constatações têm demandado uma visão reticular das mobilizações dos movimentos sociais, suas lógicas sociais plurifuncionais, com dimensões ao mesmo tempo integradoras, utilitárias e contestatórias, que fazem aparecer a multiplicidade de funções que essas redes desenvolvem na condução das suas estratégias. <br /> <br />Título Trabalho: between if wanting skirt if it will be able … entre se quiser, saia se puder!<br />Nets that if cross … redes que se cruzam!<br />
Trabalho redes sociais
Trabalho redes sociais
Trabalho redes sociais
Trabalho redes sociais

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Estudos de redes sociais
Estudos de redes sociaisEstudos de redes sociais
Estudos de redes sociaisSayonara Costa
 
A cidade, as fotos e suas inscrições: a formatação de mapas através de regist...
A cidade, as fotos e suas inscrições: a formatação de mapas através de regist...A cidade, as fotos e suas inscrições: a formatação de mapas através de regist...
A cidade, as fotos e suas inscrições: a formatação de mapas através de regist...Paulo Victor Sousa
 
Redes sociais(1)
Redes sociais(1)Redes sociais(1)
Redes sociais(1)Bianca Rosa
 
Análise da criação, manutenção e exclusão das redes de relacionamentos (netwo...
Análise da criação, manutenção e exclusão das redes de relacionamentos (netwo...Análise da criação, manutenção e exclusão das redes de relacionamentos (netwo...
Análise da criação, manutenção e exclusão das redes de relacionamentos (netwo...Milton Henrique do Couto Neto
 
Gerenciamento de impressões pessoais através de aplicativos sociais: uma prop...
Gerenciamento de impressões pessoais através de aplicativos sociais: uma prop...Gerenciamento de impressões pessoais através de aplicativos sociais: uma prop...
Gerenciamento de impressões pessoais através de aplicativos sociais: uma prop...Tarcízio Silva
 
Ambientes sociais em rede
Ambientes sociais em redeAmbientes sociais em rede
Ambientes sociais em redeInês Amaral
 
As Mídias Sociais no Processo de Gestão de Relacionamentos Corporativos
As Mídias Sociais no Processo de Gestão de Relacionamentos CorporativosAs Mídias Sociais no Processo de Gestão de Relacionamentos Corporativos
As Mídias Sociais no Processo de Gestão de Relacionamentos CorporativosMarcielly
 
Redes Sociais e Comunicação
Redes Sociais e ComunicaçãoRedes Sociais e Comunicação
Redes Sociais e Comunicaçãoguest803d466
 
Redes Sociais na Internet: Sociabilidades Emergentes
Redes Sociais na Internet: Sociabilidades EmergentesRedes Sociais na Internet: Sociabilidades Emergentes
Redes Sociais na Internet: Sociabilidades EmergentesInês Amaral
 
Uso e desenvolvimento de aplicativos sociais: perspectiva da teoria ator-rede
Uso e desenvolvimento de aplicativos sociais: perspectiva da teoria ator-redeUso e desenvolvimento de aplicativos sociais: perspectiva da teoria ator-rede
Uso e desenvolvimento de aplicativos sociais: perspectiva da teoria ator-redeTarcízio Silva
 
Artigo - Redes Sociais na Internet: a marca e suas implicações
Artigo - Redes Sociais na Internet: a marca e suas implicaçõesArtigo - Redes Sociais na Internet: a marca e suas implicações
Artigo - Redes Sociais na Internet: a marca e suas implicaçõesJoão Trevisan
 

Mais procurados (16)

Estudos de redes sociais
Estudos de redes sociaisEstudos de redes sociais
Estudos de redes sociais
 
Cap. 18 redes porosas e contextos sobrepostos desafios metodológicos no est...
Cap. 18   redes porosas e contextos sobrepostos desafios metodológicos no est...Cap. 18   redes porosas e contextos sobrepostos desafios metodológicos no est...
Cap. 18 redes porosas e contextos sobrepostos desafios metodológicos no est...
 
Chapter 18 source pt-br Redes porosas e contextos sobrepostos
Chapter 18 source pt-br Redes porosas e contextos sobrepostosChapter 18 source pt-br Redes porosas e contextos sobrepostos
Chapter 18 source pt-br Redes porosas e contextos sobrepostos
 
Luiz felipe
Luiz felipeLuiz felipe
Luiz felipe
 
A cidade, as fotos e suas inscrições: a formatação de mapas através de regist...
A cidade, as fotos e suas inscrições: a formatação de mapas através de regist...A cidade, as fotos e suas inscrições: a formatação de mapas através de regist...
A cidade, as fotos e suas inscrições: a formatação de mapas através de regist...
 
Redes sociais(1)
Redes sociais(1)Redes sociais(1)
Redes sociais(1)
 
Análise da criação, manutenção e exclusão das redes de relacionamentos (netwo...
Análise da criação, manutenção e exclusão das redes de relacionamentos (netwo...Análise da criação, manutenção e exclusão das redes de relacionamentos (netwo...
Análise da criação, manutenção e exclusão das redes de relacionamentos (netwo...
 
Informatica6
Informatica6Informatica6
Informatica6
 
Gerenciamento de impressões pessoais através de aplicativos sociais: uma prop...
Gerenciamento de impressões pessoais através de aplicativos sociais: uma prop...Gerenciamento de impressões pessoais através de aplicativos sociais: uma prop...
Gerenciamento de impressões pessoais através de aplicativos sociais: uma prop...
 
Ambientes sociais em rede
Ambientes sociais em redeAmbientes sociais em rede
Ambientes sociais em rede
 
5 e61f960d01
5 e61f960d015 e61f960d01
5 e61f960d01
 
As Mídias Sociais no Processo de Gestão de Relacionamentos Corporativos
As Mídias Sociais no Processo de Gestão de Relacionamentos CorporativosAs Mídias Sociais no Processo de Gestão de Relacionamentos Corporativos
As Mídias Sociais no Processo de Gestão de Relacionamentos Corporativos
 
Redes Sociais e Comunicação
Redes Sociais e ComunicaçãoRedes Sociais e Comunicação
Redes Sociais e Comunicação
 
Redes Sociais na Internet: Sociabilidades Emergentes
Redes Sociais na Internet: Sociabilidades EmergentesRedes Sociais na Internet: Sociabilidades Emergentes
Redes Sociais na Internet: Sociabilidades Emergentes
 
Uso e desenvolvimento de aplicativos sociais: perspectiva da teoria ator-rede
Uso e desenvolvimento de aplicativos sociais: perspectiva da teoria ator-redeUso e desenvolvimento de aplicativos sociais: perspectiva da teoria ator-rede
Uso e desenvolvimento de aplicativos sociais: perspectiva da teoria ator-rede
 
Artigo - Redes Sociais na Internet: a marca e suas implicações
Artigo - Redes Sociais na Internet: a marca e suas implicaçõesArtigo - Redes Sociais na Internet: a marca e suas implicações
Artigo - Redes Sociais na Internet: a marca e suas implicações
 

Destaque

Redes sociais edislane
Redes sociais   edislaneRedes sociais   edislane
Redes sociais edislaneJoel Barbosa
 
Conf web & creation 2012 CCI de Lyon
Conf web & creation 2012 CCI de LyonConf web & creation 2012 CCI de Lyon
Conf web & creation 2012 CCI de Lyoncharlenemarliac
 
Inec ambiente-estadisticas-
Inec ambiente-estadisticas-Inec ambiente-estadisticas-
Inec ambiente-estadisticas-Yunior Rodas
 
Revelado en cámara
Revelado en cámaraRevelado en cámara
Revelado en cámaralelemc16
 
normas tecnicas de los queso
normas tecnicas de los quesonormas tecnicas de los queso
normas tecnicas de los quesomartlunamar
 
Marketing management book 1 st sem mba @ bec doms
Marketing management book 1 st sem mba @ bec domsMarketing management book 1 st sem mba @ bec doms
Marketing management book 1 st sem mba @ bec domsBabasab Patil
 
Como conseguir atrair, captar e fidelizar clientes em consultórios - Psicólog...
Como conseguir atrair, captar e fidelizar clientes em consultórios - Psicólog...Como conseguir atrair, captar e fidelizar clientes em consultórios - Psicólog...
Como conseguir atrair, captar e fidelizar clientes em consultórios - Psicólog...Rafael Bronísio
 
MéTodos De LocalizacióN De Proyectos Deza 2
MéTodos De LocalizacióN De Proyectos Deza 2MéTodos De LocalizacióN De Proyectos Deza 2
MéTodos De LocalizacióN De Proyectos Deza 2UNIVERSIDAD DE BOYACÁ
 
Proyecto de Vida Milton salcedo v
Proyecto  de Vida Milton salcedo vProyecto  de Vida Milton salcedo v
Proyecto de Vida Milton salcedo vmiltonsalcedov
 

Destaque (20)

Redes sociais edislane
Redes sociais   edislaneRedes sociais   edislane
Redes sociais edislane
 
Conocimiento Básicos del basquetboll
Conocimiento Básicos del basquetbollConocimiento Básicos del basquetboll
Conocimiento Básicos del basquetboll
 
Conf web & creation 2012 CCI de Lyon
Conf web & creation 2012 CCI de LyonConf web & creation 2012 CCI de Lyon
Conf web & creation 2012 CCI de Lyon
 
Inec ambiente-estadisticas-
Inec ambiente-estadisticas-Inec ambiente-estadisticas-
Inec ambiente-estadisticas-
 
El uso de las cartas de suelos
 El uso de las cartas de suelos El uso de las cartas de suelos
El uso de las cartas de suelos
 
Tics
TicsTics
Tics
 
Revelado en cámara
Revelado en cámaraRevelado en cámara
Revelado en cámara
 
Antiespumante
AntiespumanteAntiespumante
Antiespumante
 
normas tecnicas de los queso
normas tecnicas de los quesonormas tecnicas de los queso
normas tecnicas de los queso
 
Marketing management book 1 st sem mba @ bec doms
Marketing management book 1 st sem mba @ bec domsMarketing management book 1 st sem mba @ bec doms
Marketing management book 1 st sem mba @ bec doms
 
Unidad1 modulo2
Unidad1 modulo2Unidad1 modulo2
Unidad1 modulo2
 
Marketing Digital
Marketing DigitalMarketing Digital
Marketing Digital
 
Introducción
IntroducciónIntroducción
Introducción
 
Regressão Espacial
Regressão EspacialRegressão Espacial
Regressão Espacial
 
Cuadernos evoca
Cuadernos evocaCuadernos evoca
Cuadernos evoca
 
Atletismo dossic3aa-do-prodessor
Atletismo dossic3aa-do-prodessorAtletismo dossic3aa-do-prodessor
Atletismo dossic3aa-do-prodessor
 
Como conseguir atrair, captar e fidelizar clientes em consultórios - Psicólog...
Como conseguir atrair, captar e fidelizar clientes em consultórios - Psicólog...Como conseguir atrair, captar e fidelizar clientes em consultórios - Psicólog...
Como conseguir atrair, captar e fidelizar clientes em consultórios - Psicólog...
 
MéTodos De LocalizacióN De Proyectos Deza 2
MéTodos De LocalizacióN De Proyectos Deza 2MéTodos De LocalizacióN De Proyectos Deza 2
MéTodos De LocalizacióN De Proyectos Deza 2
 
El Sistema Monetario Internacional
El Sistema Monetario InternacionalEl Sistema Monetario Internacional
El Sistema Monetario Internacional
 
Proyecto de Vida Milton salcedo v
Proyecto  de Vida Milton salcedo vProyecto  de Vida Milton salcedo v
Proyecto de Vida Milton salcedo v
 

Semelhante a Trabalho redes sociais

2007 10 03_17_02_29_2007_09_06_17_59_25_redes_sociais_apresentacao
2007 10 03_17_02_29_2007_09_06_17_59_25_redes_sociais_apresentacao2007 10 03_17_02_29_2007_09_06_17_59_25_redes_sociais_apresentacao
2007 10 03_17_02_29_2007_09_06_17_59_25_redes_sociais_apresentacaoEdenilton Pinkoski Agostinho, CRC
 
Informação e medidas em análise de redes sociais aplicada às empresas
Informação e medidas em análise de redes sociais aplicada às empresasInformação e medidas em análise de redes sociais aplicada às empresas
Informação e medidas em análise de redes sociais aplicada às empresasGonçalo Costa Ferreira
 
Aula 6 copia alunos redes sociais - tópicos avançados
Aula 6   copia alunos redes sociais - tópicos avançadosAula 6   copia alunos redes sociais - tópicos avançados
Aula 6 copia alunos redes sociais - tópicos avançadosAngelo Peres
 
Avaliação qualitativa de interações em redes sociais: Relacionamentos no blog...
Avaliação qualitativa de interações em redes sociais: Relacionamentos no blog...Avaliação qualitativa de interações em redes sociais: Relacionamentos no blog...
Avaliação qualitativa de interações em redes sociais: Relacionamentos no blog...Alex Primo
 
Pressupostos para a construção de uma sociologia das redes sociais
Pressupostos para a construção de uma sociologia das redes sociaisPressupostos para a construção de uma sociologia das redes sociais
Pressupostos para a construção de uma sociologia das redes sociaisLeonor Alves
 
Apresentação da Defesa do Doutorado - Análise de redes sociais de colaboração...
Apresentação da Defesa do Doutorado - Análise de redes sociais de colaboração...Apresentação da Defesa do Doutorado - Análise de redes sociais de colaboração...
Apresentação da Defesa do Doutorado - Análise de redes sociais de colaboração...Dalton Martins
 
Apresentação cibercultura
Apresentação ciberculturaApresentação cibercultura
Apresentação ciberculturaFilipe Soares
 
Interação nas redes sociais
Interação nas redes sociais Interação nas redes sociais
Interação nas redes sociais Filipe Soares
 
Aula 5 redes sociais - gestao de pessoas i
Aula 5   redes sociais - gestao de pessoas iAula 5   redes sociais - gestao de pessoas i
Aula 5 redes sociais - gestao de pessoas iAngelo Peres
 
Seminário_Análises_de_Redes_Sociais_na_CI_2.pptx
Seminário_Análises_de_Redes_Sociais_na_CI_2.pptxSeminário_Análises_de_Redes_Sociais_na_CI_2.pptx
Seminário_Análises_de_Redes_Sociais_na_CI_2.pptxJeanNunesFolmann
 
Módulo 3 b redes sociais
Módulo 3 b   redes sociaisMódulo 3 b   redes sociais
Módulo 3 b redes sociaisThiago Skárnio
 
Redes Sociais e Análises.pptx
Redes Sociais e Análises.pptxRedes Sociais e Análises.pptx
Redes Sociais e Análises.pptxJeanNunesFolmann
 
O impacto das redes sociais na identidade psicologia e sociedade
O impacto das redes sociais na identidade psicologia e sociedadeO impacto das redes sociais na identidade psicologia e sociedade
O impacto das redes sociais na identidade psicologia e sociedadeAndré Melquezedeck Heck Silva
 
Redes Sociais - Aula 1 - Da complexidade a emergencia
Redes Sociais - Aula 1 - Da complexidade a emergenciaRedes Sociais - Aula 1 - Da complexidade a emergencia
Redes Sociais - Aula 1 - Da complexidade a emergenciaDalton Martins
 
Complexidade e Redes Sociais - Aula 1 - Da complexidade a emergência
Complexidade e Redes Sociais - Aula 1 - Da complexidade a emergênciaComplexidade e Redes Sociais - Aula 1 - Da complexidade a emergência
Complexidade e Redes Sociais - Aula 1 - Da complexidade a emergênciaDalton Martins
 
Aula Redes Socias - Curso no Gens
Aula Redes Socias - Curso no GensAula Redes Socias - Curso no Gens
Aula Redes Socias - Curso no GensDalton Martins
 

Semelhante a Trabalho redes sociais (20)

Redes Sociais2
Redes Sociais2Redes Sociais2
Redes Sociais2
 
2007 10 03_17_02_29_2007_09_06_17_59_25_redes_sociais_apresentacao
2007 10 03_17_02_29_2007_09_06_17_59_25_redes_sociais_apresentacao2007 10 03_17_02_29_2007_09_06_17_59_25_redes_sociais_apresentacao
2007 10 03_17_02_29_2007_09_06_17_59_25_redes_sociais_apresentacao
 
Informação e medidas em análise de redes sociais aplicada às empresas
Informação e medidas em análise de redes sociais aplicada às empresasInformação e medidas em análise de redes sociais aplicada às empresas
Informação e medidas em análise de redes sociais aplicada às empresas
 
Aula 6 copia alunos redes sociais - tópicos avançados
Aula 6   copia alunos redes sociais - tópicos avançadosAula 6   copia alunos redes sociais - tópicos avançados
Aula 6 copia alunos redes sociais - tópicos avançados
 
Avaliação qualitativa de interações em redes sociais: Relacionamentos no blog...
Avaliação qualitativa de interações em redes sociais: Relacionamentos no blog...Avaliação qualitativa de interações em redes sociais: Relacionamentos no blog...
Avaliação qualitativa de interações em redes sociais: Relacionamentos no blog...
 
Pressupostos para a construção de uma sociologia das redes sociais
Pressupostos para a construção de uma sociologia das redes sociaisPressupostos para a construção de uma sociologia das redes sociais
Pressupostos para a construção de uma sociologia das redes sociais
 
Apresentação da Defesa do Doutorado - Análise de redes sociais de colaboração...
Apresentação da Defesa do Doutorado - Análise de redes sociais de colaboração...Apresentação da Defesa do Doutorado - Análise de redes sociais de colaboração...
Apresentação da Defesa do Doutorado - Análise de redes sociais de colaboração...
 
Apresentação cibercultura
Apresentação ciberculturaApresentação cibercultura
Apresentação cibercultura
 
Interação nas redes sociais
Interação nas redes sociais Interação nas redes sociais
Interação nas redes sociais
 
Aula 5 redes sociais - gestao de pessoas i
Aula 5   redes sociais - gestao de pessoas iAula 5   redes sociais - gestao de pessoas i
Aula 5 redes sociais - gestao de pessoas i
 
Seminário_Análises_de_Redes_Sociais_na_CI_2.pptx
Seminário_Análises_de_Redes_Sociais_na_CI_2.pptxSeminário_Análises_de_Redes_Sociais_na_CI_2.pptx
Seminário_Análises_de_Redes_Sociais_na_CI_2.pptx
 
Módulo 3 b redes sociais
Módulo 3 b   redes sociaisMódulo 3 b   redes sociais
Módulo 3 b redes sociais
 
Redes sociais
Redes sociaisRedes sociais
Redes sociais
 
Redes Sociais e Análises.pptx
Redes Sociais e Análises.pptxRedes Sociais e Análises.pptx
Redes Sociais e Análises.pptx
 
O impacto das redes sociais na identidade psicologia e sociedade
O impacto das redes sociais na identidade psicologia e sociedadeO impacto das redes sociais na identidade psicologia e sociedade
O impacto das redes sociais na identidade psicologia e sociedade
 
Fichamento leila rosa2
Fichamento leila rosa2Fichamento leila rosa2
Fichamento leila rosa2
 
Redes Sociais - Aula 1 - Da complexidade a emergencia
Redes Sociais - Aula 1 - Da complexidade a emergenciaRedes Sociais - Aula 1 - Da complexidade a emergencia
Redes Sociais - Aula 1 - Da complexidade a emergencia
 
Complexidade e Redes Sociais - Aula 1 - Da complexidade a emergência
Complexidade e Redes Sociais - Aula 1 - Da complexidade a emergênciaComplexidade e Redes Sociais - Aula 1 - Da complexidade a emergência
Complexidade e Redes Sociais - Aula 1 - Da complexidade a emergência
 
P
PP
P
 
Aula Redes Socias - Curso no Gens
Aula Redes Socias - Curso no GensAula Redes Socias - Curso no Gens
Aula Redes Socias - Curso no Gens
 

Último

Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de venda
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de vendaConferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de venda
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de vendaE-Commerce Brasil
 
Questionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
QuestionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnQuestionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
QuestionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnGustavo144776
 
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplaceConferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplaceE-Commerce Brasil
 
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?Michael Rada
 
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | O custo real de uma operação
Conferência SC 24 | O custo real de uma operaçãoConferência SC 24 | O custo real de uma operação
Conferência SC 24 | O custo real de uma operaçãoE-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 2024 | De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendas
Conferência SC 2024 |  De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendasConferência SC 2024 |  De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendas
Conferência SC 2024 | De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendasE-Commerce Brasil
 
Introdução à Multimídia e seus aspectos.pdf
Introdução à Multimídia e seus aspectos.pdfIntrodução à Multimídia e seus aspectos.pdf
Introdução à Multimídia e seus aspectos.pdfVivianeVivicka
 
Analise Ergonomica FisioPrev aula de ergonomia
Analise Ergonomica FisioPrev aula de ergonomiaAnalise Ergonomica FisioPrev aula de ergonomia
Analise Ergonomica FisioPrev aula de ergonomiaGabrielPasquinelli1
 
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...E-Commerce Brasil
 
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagensEP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagensLuizPauloFerreira11
 
66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx
66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx
66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...E-Commerce Brasil
 
Ética NO AMBIENTE DE TRABALHO, fundamentosdas relações.pdf
Ética NO AMBIENTE DE TRABALHO,  fundamentosdas relações.pdfÉtica NO AMBIENTE DE TRABALHO,  fundamentosdas relações.pdf
Ética NO AMBIENTE DE TRABALHO, fundamentosdas relações.pdfInsttLcioEvangelista
 

Último (20)

Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de venda
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de vendaConferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de venda
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de venda
 
Questionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
QuestionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnQuestionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
Questionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
 
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplaceConferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
 
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?
 
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
 
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...
 
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
 
Conferência SC 24 | O custo real de uma operação
Conferência SC 24 | O custo real de uma operaçãoConferência SC 24 | O custo real de uma operação
Conferência SC 24 | O custo real de uma operação
 
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)
 
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024
 
Conferência SC 2024 | De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendas
Conferência SC 2024 |  De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendasConferência SC 2024 |  De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendas
Conferência SC 2024 | De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendas
 
Introdução à Multimídia e seus aspectos.pdf
Introdução à Multimídia e seus aspectos.pdfIntrodução à Multimídia e seus aspectos.pdf
Introdução à Multimídia e seus aspectos.pdf
 
Analise Ergonomica FisioPrev aula de ergonomia
Analise Ergonomica FisioPrev aula de ergonomiaAnalise Ergonomica FisioPrev aula de ergonomia
Analise Ergonomica FisioPrev aula de ergonomia
 
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
 
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...
 
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagensEP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
 
66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx
66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx
66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx
 
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?
 
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...
 
Ética NO AMBIENTE DE TRABALHO, fundamentosdas relações.pdf
Ética NO AMBIENTE DE TRABALHO,  fundamentosdas relações.pdfÉtica NO AMBIENTE DE TRABALHO,  fundamentosdas relações.pdf
Ética NO AMBIENTE DE TRABALHO, fundamentosdas relações.pdf
 

Trabalho redes sociais

  • 1. REDE SOCIAL<br />Uma rede social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objectivos comuns. Uma das características fundamentais na definição das redes é a sua abertura e porosidade, possibilitando relacionamentos horizontais e não hierárquicos entre os participantes. quot; Redes não são, portanto, apenas uma outra forma de estrutura, mas quase uma não estrutura, no sentido de que parte de sua força está na habilidade de se fazer e desfazer rapidamente.quot; [1]<br />Muito embora um dos princípios da rede seja sua abertura e porosidade, por ser uma ligação social, a conexão fundamental entre as pessoas se dá através da identidade. quot; Os limites das redes não são limites de separação, mas limites de identidade. (...) Não é um limite físico, mas um limite de expectativas, de confiança e lealdade, o qual é permanentemente mantido e renegociado pela rede de comunicações.quot; [2]<br />As redes sociais podem operar em diferentes níveis, como, por exemplo, redes de relacionamentos ( HYPERLINK quot; http://pt.wikipedia.org/wiki/Facebookquot; facebook, orkut, myspace, twitter, tymr), redes profissionais ( HYPERLINK quot; http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Linkedin&action=edit&redlink=1quot; quot; Linkedin (página não existe)quot; linkedin), redes comunitárias (redes sociais em bairros ou cidades), redes políticas, dentre outras, e permitem analisar a forma como as organizações desenvolvem a sua actividade, como os indivíduos alcançam os seus objectivos ou medir o capital social – o valor que os indivíduos obtêm da rede social.<br />Um ponto em comum dentre os diversos tipos de rede social é o compartilhamento de informações, conhecimentos, interesses e esforços em busca de objetivos comuns. A intensificação da formação das redes sociais, nesse sentido, reflete um processo de fortalecimento da Sociedade Civil, em um contexto de maior participação democrática e mobilização social.<br />ANÁLISE DE REDES SOCIAIS<br />A análise de redes sociais (relacionada com as redes complexas) surgiu como uma técnica chave na sociologia moderna. O conceito surgiu na Sociologia e Antropologia Social. No final do século XX, o termo passou a ser olhado como um novo paradigma das ciências sociais, vindo ser aplicada e desenvolvida no âmbito de disciplinas tão diversas como a antropologia, a biologia, os estudos de comunicação, a economia, a geografia, as ciências da informação, a psicologia social e, sobretudo, no serviço social.<br />A ideia de rede social começou a ser usada há cerca de um século atrás, para designar um conjunto complexo de relações entre membros de um sistema social a diferentes dimensões, desde a interpessoal à internacional.<br />Em 1954, J. A. Barnes começou a usar o termo sistematicamente para mostrar os padrões dos laços, incorporando os conceitos tradicionalmente usados quer pela sociedade quer pelos cientistas sociais: grupos bem definidos (ex.: tribos, famílias) e categorias sociais (ex.: género, grupo étnico).<br />Académicos como S.D. Berkowitz, Stephen Borgatti, Ronald Burt, Kathleen Carley, Martin Everett, Katherine Faust, Linton Freeman, Mark Granovetter, David Knoke, David Krackhardt, Peter Marsden, Nicholas Mullins, Anatol Rapoport, Stanley Wasserman, Barry Wellman, Douglas R. White ou Harrison White expandiram e difundiram o uso sistemático da análise de redes sociais.[3]<br />Em teoria, na estrutura das redes sociais os atores sociais se caracterizam mais pelas suas relações do que pelos seus atributos (gênero, idade, classe social). Estas relações tem uma densidade variável, a distância que separa dois atores é maior ou menor e alguns atores podem ocupar posições mais centrais que outros. Este fenômeno é explicado por alguns téoricos apontando a existência de laços fortes e fracos e a dos buracos estruturais onde se encontram os atores que não podem comunicar entre si a não ser por intermédio dum terceiro. HYPERLINK quot; http://pt.wikipedia.org/wiki/Redes_sociaisquot; quot; cite_note-3quot; [4]<br />No estudo da estrutura das redes sociais é necessário incluir as relações de parentesco de seus membros, redes sociométricas, capital social, redes de apoio, de mobilização, interconexões entre empresas e redes de política pública.<br />REDES NAS CIÊNCIAS SOCIAIS <br />Entre as diversas significações que quot; redequot; (network) vem adquirindo, apesar de não se limitar somente a elas, servem ao propósito deste artigo as seguintes: sistema de nodos e elos; uma estrutura sem fronteiras; uma comunidade não geográfica; um sistema de apoio ou um sistema físico que se pareça com uma árvore ou uma rede. A rede social, derivando deste conceito, passa a representar um conjunto de participantes autônomos, unindo idéias e recursos em torno de valores e interesses compartilhados. <br />O conceito de redes é tributário de um conflito permanente entre diferentes correntes nas ciências sociais, que criam os pares dicotômicos - indivíduo/sociedade; ator/estrutura; abordagens subjetivistas/objetivistas; enfoques micro ou macro da realidade social -, colocando cada qual a ênfase analítica em uma das partes. Por exemplo, a antropologia estrutural entende as redes como descritivas, servindo para identificar o caráter perene das organizações e dos comportamentos sociais. Já a linha do individualismo metodológico desconstrói essa concepção, privilegiando o ponto de vista do agente que produz sentido, e as relações sociais na formação do seu agir. As redes surgem como um novo instrumento face aos determinismos institucionais. <br />Por outro lado, o trabalho pessoal em redes de conexões é tão antigo quanto a história da humanidade, mas, apenas nas últimas décadas, as pessoas passaram a percebê-lo como uma ferramenta organizacional. quot; O que é novo no trabalho em redes de conexões é sua promessa como uma forma global de organização com raízes na participação individual. Uma forma que reconhece a independência enquanto apóia a interdependência. O trabalho em redes de conexões pode conduzir a uma perspectiva global baseada na experiência pessoalquot; (Lipnack & Stamps, 1992: 19). <br />Houve grande investimento acadêmico nos estudos de redes a partir do campo das relações internacionais, tendo significação na história recente das ciências políticas. A origem da reflexão se dá ao fim da II Guerra Mundial e tem progresso com o fim da Guerra Fria, quando há redefinição dos atores nas relações internacionais. Novos caminhos de pesquisa surgem, nascidos a partir da reflexão de ordem e desordem nos sistemas políticos, ligados à elaboração da noção de globalização (Colonomos, 1995). <br />Nas redes sociais, há valorização dos elos informais e das relações, em detrimento das estruturas hierárquicas. Hoje o trabalho informal em rede é uma forma de organização humana presente em nossa vida cotidiana e nos mais diferentes níveis de estrutura das instituições modernas. <br />O estudo das redes coloca assim em evidência um dado da realidade social contemporânea que ainda está sendo pouco explorado, ou seja, de que os indivíduos, dotados de recursos e capacidades propositivas, organizam suas ações nos próprios espaços políticos em função de socializações e mobilizações suscitadas pelo próprio desenvolvimento das redes. Mesmo nascendo em uma esfera informal de relações sociais, os efeitos das redes podem ser percebidos fora de seu espaço, nas interações com o Estado, a sociedade ou outras instituições representativas. Decisões micro são influenciadas pelo macro, tendo a rede como intermediária. <br /> <br />METODOLOGIA DE ANÁLISE DE REDES SOCIAIS <br />Desde os estudos clássicos de redes sociais até os mais recentes, concorda-se que não existe uma quot; teoria de redes sociaisquot; e que o conceito pode ser empregado com diversas teorias sociais, necessitando de dados empíricos complementares, além da identificação dos elos e relações entre indivíduos2. A análise de redes pode ser aplicada no estudo de diferentes situações e questões sociais. <br />A análise de redes estabelece um novo paradigma na pesquisa sobre a estrutura social. Para estudar como os comportamentos ou as opiniões dos indivíduos dependem das estruturas nas quais eles se inserem, a unidade de análise não são os atributos individuais (classe, sexo, idade, gênero), mas o conjunto de relações que os indivíduos estabelecem através das suas interações uns com os outros. A estrutura é apreendida concretamente como uma rede de relações e de limitações que pesa sobre as escolhas, as orientações, os comportamentos, as opiniões dos indivíduos. <br />A análise de redes não constitui um fim em si mesma. Ela é o meio para realizar uma análise estrutural cujo objetivo é mostrar em que a forma da rede é explicativa dos fenômenos analisados. O objetivo é demonstrar que a análise de uma díade ( interação entre duas pessoas) só tem sentido em relação ao conjunto das outras díades da rede, porque a sua posição estrutural tem necessariamente um efeito sobre sua forma, seu conteúdo e sua função. Portanto, a função de uma relação depende da posição estrutural dos elos, e o mesmo ocorre com o status e o papel de um ator. Uma rede não se reduz a uma simples soma de relações, e a sua forma exerce uma influência sobre cada relação (Degenne & Forse, 1994: 7-12). <br />As redes nas ciências sociais designam normalmente – mas não exclusivamente – os movimentos fracamente institucionalizados, reunindo indivíduos e grupos em uma associação cujos termos são variáveis e sujeitos a uma reinterpretação em função dos limites que pesam sobre suas ações. É composta de indivíduos, grupos ou organizações, e sua dinâmica está voltada para a perpetuação, a consolidação e o desenvolvimento das atividades dos seus membros. <br />Nos espaços informais, as redes são iniciadas a partir da tomada de consciência de uma comunidade de interesses e/ou de valores entre seus participantes. Entre as motivações mais significativas para o desenvolvimento das redes estão os assuntos que relacionam os níveis de organização social-global, nacional, regional, estadual, local, comunitário. Independentemente das questões que se busca resolver, muitas vezes a participação em redes sociais envolve direitos, responsabilidades e vários níveis de tomada de decisões. <br />De forma diferente das instituições, as redes não supõem necessariamente um centro hierárquico e uma organização vertical, sendo definidas pela multiplicidade quantitativa e qualitativa dos elos entre os seus diferentes membros, orientada por uma lógica associativa. Sua estrutura extensa e horizontal não exclui a existência de relações de poder e de dependência nas associações internas e nas relações com unidades externas (Colonomos, 1995: 22-24). <br />Estudar a informação através das redes sociais significa considerar as relações de poder que advêm de uma organização não-hierárquica e espontânea e procurar entender até que ponto a dinâmica do conhecimento e da informação interfere nesse processo. <br /> <br />REDES DE MOVIMENTOS SOCIAIS <br />Os movimentos sociais em geral designam um tipo de ação coletiva orientada para a mudança, em que uma coletividade de pessoas é dirigida, de modo não-hierárquico, por um ator social. Os movimentos logram maior duração e integração e são eles em geral que originam as organizações, os partidos, as associações, a partir de uma consciência de grupo e das afinidades percebidas por indivíduos submetidos às mesmas pressões sociais ou que enfrentam idênticas dificuldades e obstáculos (Dicionário de Ciências Sociais, 1987). <br />Numerosos estudos, nas últimas décadas, têm mostrado as mudanças no perfil e na dinâmica dos movimentos sociais. A mudança básica estaria relacionada à alteração do seu foco mobilizador e reivindicatório da esfera da produção e do trabalho para as quot; condições de vida da populaçãoquot; . Essa nova face dos movimentos os caracteriza como ações de exigência de atendimento de novas necessidades e, portanto, como lutas pela ampliação do acesso ao espaço político e aos benefícios do desenvolvimento econômico3. <br />Os novos movimentos sociais surgem como conseqüência das contradições geradas na desigualdade na propriedade, na apropriação do produto social e no planejamento produtivo. Embora sejam universais tais contradições, é a partir do seu contexto social específico que os movimentos as enfrentam e associam às carências básicas da população. Seu projeto fundamental é a construção da democracia em dupla perspectiva: institucional e das relações sociais ou quot; cultura democráticaquot; , a qual depende da capacidade de articulação de um espectro mais amplo de atores sociais e da reconstrução prática da cidadania. É um processo que aponta para a liberdade, para a igualdade, para a autonomia, para a autogestão, para o respeito à vida, para a representação política alternativa pelo próprio movimento, que são valores inerentes à cidadania e à sua conquista e exercício (Senna Filho, 1994). <br />Nos países pobres, o atendimento da agenda de reivindicações dos novos movimentos sociais tem sido o mais forte elemento de construção democrática. <br />Nas análises mais recentes, o enfoque das redes está sendo empregado para a leitura mais abrangente dos elementos constitutivos dos movimentos, como o papel dos atores que os organizam e orientam; a coordenação social ou constituição dos movimentos e as dificuldades de organizar uma colectividade de pessoas de modo não-hierárquico; e o problema da estratégia política ou orientação para a mudança. <br />A reivindicação de políticas sociais continua sendo necessária e justa, mas não é mais a única estratégia dos movimentos. Pensa-se em um caminho complementar, de solução autônoma dos problemas por parte da sociedade, já que o Estado se mostra inoperante ou ausente. O fortalecimento da sociedade civil aparece como alternativa mais aberta aos problemas sociais e à reelaboração de novas formas de relação entre sociedade e Estado. É necessário levar em conta a visão das pessoas e colectividades sobre os seus problemas, bem como sobre as soluções que constroem (Valla, 1998). <br />Trata-se, nessa nova abordagem dos movimentos, de visualizar novos espaços de mobilização e novas formas de se movimentar ou de acções colectivas, e entender seus significados políticos e culturais4. <br />A inovação mais recente nos movimentos encontra-se no surgimento de práticas políticas articulatórias das acções localizadas, de redes de movimentos (networks) e na busca de metodologias que permitam entendê-las. Trata-se também de perceber as interconexões entre o local (comunitário) e o global (supranacional, transnacional), o que gera uma cultura política que tem levado os movimentos e suas lideranças quot; ...a alargarem suas visão cotidiana original e a descartarem os remanescentes de seu sectarismo restritivo, se ramificarem em várias direcções e juntarem forças em frentes unificadas de ação... Trata-se de passar da análise de organizações sociais específicas, fragmentadas, para a compreensão do movimento real que ocorre na articulação dessas organizações, nas redes de movimentosquot; (Scherer-Warren, 1993: 22). <br />O enfoque das redes de movimentos deixa transparecer a evidência de que as redes de movimentos sociais são tributárias de dinâmicas sociais híbridas. Sua existência e funcionalidade fazem transparecer uma hibridação entre o comunitário e o associativo. A dinâmica associativa está fundada no recurso da estruturação organizacional da acção (como nas organizações não-governamentais), enquanto o comunitário está vivo na mensagem religiosa que as igrejas, grupos e entidades difundem. <br />Essas constatações têm demandado uma visão reticular das mobilizações dos movimentos sociais, suas lógicas sociais plurifuncionais, com dimensões ao mesmo tempo integradoras, utilitárias e contestatórias, que fazem aparecer a multiplicidade de funções que essas redes desenvolvem na condução das suas estratégias. <br /> <br />Título Trabalho: between if wanting skirt if it will be able … entre se quiser, saia se puder!<br />Nets that if cross … redes que se cruzam!<br />