Trabalho sobre o livro: O Falcão Maltês - Fernando Reis de Arruda Alves; Marcelo Alves de Macedo Leandro; Viviane Lopes
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Trabalho apresentado no 2º semestre de 2010 para a disciplina Lógica ministrada pela Profa. Roseli Gatti.
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Trabalho sobre o livro: O Falcão Maltês - Fernando Reis de Arruda Alves; Marcelo Alves de Macedo Leandro; Viviane Lopes
- 1. FESP-SP Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FaBIC – 2º Semestre/Noturno Trabalho sobre livro “O Falcão Maltês” F e rn an d o R e is d e Ar r u d a Alv e s M arc elo Alv e s d e M ace d o L e an d ro Viv ia n e L o p e s Di sc ip lin a d e L ó g i ca P ro f es so r a Ro se li G a t t i São Paulo 2010
- 2. 1. No cap.2: “Morte no Nevoeiro”, quando o detetive Spade chega ao local do crime e começa a reconstruir o acontecimento do assassinato de seu sócio. Que tipo de raciocínio ele constrói, conduzindo sua investigação? (Argumente sua resposta, extraindo do texto sentenças lógicas) Archer foi baleado na altura do peito. Archer foi achado deitado sobre a parte de cima da cerca, na frente de uma rocha, embaixo de uma ladeira. Portanto, ele levou um tiro de costas para a cerca, levando a parte de cima dela consigo e desmoronou ladeira abaixo, até que a rocha o segurou. 2. (na última página) 3. Escolha um capítulo do livro e, utilizando a lógica das preposições, construa a tabela verdade. Capítulo 19: O toque do russo Se, e somente se Gutman concordar com Spade, Wilmer ou Cairo será o bode expiatório. Gutman concordou com Spade. Cairo não será o bode expiatório. p = Gutman concorda com Spade q = Wilmer é o bode expiatório r = Cairo é o bode expiatório p ↔ (q v r) p ______ ~r p q r qvr p ↔ (q v r) ~r 1 1 1 1 1 0 1 1 0 1 1 1 1 0 1 1 1 0 1 0 0 0 0 1 0 1 1 1 0 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 1 1 (2ª premissa) (1ª premissa) (Conclusão) Inválida 4. Seria possível comprovar que, no final do livro, a razão leva a vantagem sobre a paixão? Em caso afirmativo, e de acordo com a narrativa, argumente a favor dessa conclusão.
- 3. Sim, a paixão por Brigid acaba perdendo para a razão de Spade, que não a livra da polícia no fim da trama, por ter assassinado seu sócio. Isso se evidencia neste trecho do discurso final de Spade à Brigid: “Mas suponha que eu [te] ame. E daí? Talvez no mês que vem eu não ame mais. Já passei por isso antes, nas vezes em que durou tanto tempo. E depois? Depois, vou pensar assim: banquei o otário. (...) se eu mandar você para a cadeia, vou me lamentar para burro, vou passar algumas noites péssimas, mas tudo isso passa”. (p. 290)