SlideShare uma empresa Scribd logo
Timor
http://www.mapas-asia.com/mapas/timor.jpg
A Ilha foi descoberta pelos portugueses que chegaram a Timor em 15121
.
Durante quatro séculos os portugueses utilizaram o território timorense para
fins comerciais, explorando os recursos naturais da ilha. Quando os primeiros
mercadores e missionários portugueses aportaram na ilha de Timor
encontraram populações organizadas em pequenos estados, reunidos em
duas confederações: Servião e Belos (primeiras tribos) que praticavam
religiões animistas. No 3º quartel do século XVI chegam a Timor os primeiros
frades dominicanos portugueses, através dos quais se vai desenvolvendo uma
progressiva influência religiosa, ao mesmo tempo que se vai estabelecendo a
dominação portuguesa.
Em 1859, um tratado firmado entre Portugal e Holanda fixa a fronteira entre o Timor Português (actual Timor-Leste) e o Timor Holandês
(Timor Ocidental).
1
http://ideiasoltas.no.sapo.pt/projectos/Timor_leste.htm (adaptado)
http://static.panoramio.com/photos/large/1739937.jpg
Em 1945 a Indonésia obteve a sua independência, passando o Timor Ocidental a fazer parte de seu território.
A Revolução de 25 de Abril de 1974, que restaurou a democracia em Portugal, consagrou o respeito pelo direito à autodeterminação das
colónias portuguesas.
Em 28 de Novembro de 1975 dá-se a Proclamação unilateral da Independência de Timor-Leste pela FRETILIN e pelo primeiro Presidente
da República, Xavier do Amaral, assumindo o cargo de Primeiro-Ministro Nicolau Lobato, que viria a ser o primeiro líder da Resistência
Armada. Com a proclamação da Independência tem também início a guerra civil.
Xanana Gusmão
http://1.bp.blogspot.com/-KMbQPf2rRkQ/T101Kva9TDI/AAAAAAAAANY/0HZwoFRbXOQ/s1600/01-proklamasi-kemerdekaan-timor-leste-1975.jpg
Fretilin na clandestinidade
Em 1996, JOSÉ RAMOS-HORTA e o bispo de Díli, D. XIMENES BELO receberam o
Nobel da Paz pela defesa dos direitos humanos e
da independência de Timor-Leste. Em 1998,
com a queda de Suharto, após o fim do "milagre
económico indonésio", B.J.Habibie assumiu a
presidência desse país, tendo acabado por
concordar com a realização de um referendo
onde a população votaria "sim" se quisesse a
integração na Indonésia com autonomia, e "não"
se preferisse a independência. O referendo foi realizado em 30/08/1999 e, com mais de 90% de participação no referendo e 78,5% de
votos, o Povo Timorense rejeitou a autonomia proposta pela Indonésia, escolhendo, assim, a independência formal. Apesar disso, a violência
e os confrontos continuaram. A autonomia não fora aceite pela Indonésia.
http://sydney.edu.au/images/content/news/2010/jun/ramos_horta.jpg
http://media-2.web.britannica.com/eb-media/16/21116-004-C7DC2F44.jpg
As imagens despertaram protestos em vários países do mundo junto às embaixadas da Indonésia, norte-americanas e britânicas, e
também junto às Nações Unidas, exigindo a rápida intervenção para cessar os assassinatos.
Em Portugal nunca se viram tantas manifestações populares de norte a sul do país desde o 25 de Abril de 1974. Pela primeira vez
também a Internet foi utilizada em massa na divulgação de campanhas pró Timor e a favor da rápida intervenção da ONU. Gradualmente, a
situação foi sendo controlada (com a forte intervenção dos “capacetes azuis”), com o progressivo desarmamento das milícias e o início da
reconstrução de moradias, escolas e das restantes infraestruturas.
Xanana Gusmão (então exilado) regressou ao país, assim como
outros Timorenses.
Foram realizadas eleições para a Assembleia Constituinte que
elaborou a actual Constituição de Timor-Leste, que passou a vigorar no
dia 20 de maio de 2002, quando foi devolvida a soberania ao país
passando este dia a ser assinalado como Dia da Restauração da
Independência.
http://www.radio-acbd.gov.tl/media/images/noticias/IMG_7362.JPG
Francisco BORJA DA COSTA, um poeta, uma Fundação. Quando florescer o arroz2
...
Francisco Borja da Costa, nasceu em Fatu-belak na região de Manatuto no dia 14 de Outubro de 1946.
Filho do Rei António Costa e irmão de Luís Costa.
Borja da Costa foi autor do dicionário Tétum-Português, poeta e militante indepedentista e compositor do
Hino Nacional de Timor Leste “Pátria-Pátria”.
Fez quarta classe em Soibada e, depois, seguiu para Díli. Entrou para a função pública, em 1967, a
título experimental. De 1968 a 1971 cumpriu o serviço militar obrigatório e, terminado o mesmo, regressou à
função pública, na categoria de aspirante da Repartição de Gabinete.
2
http://octocabudoreal.wordpress.com/2012/12/14/literatura-do-francisco-borja-da-costa/
http://octocabudoreal.files.wordpress.com/2012/12/borja.jpg?w=593&h=483
O dia 25 de Abril apanhou-o em Lisboa, a estagiar no “Diário de Notícias”, regressando à ilha, já como jornalista, para o jornal “Voz de
Timor”. Depois da fundação da Fretilin, cujo nome terá sido proposto por ele próprio, regressou a Lisboa, para um novo estágio na
“República”.
De regresso a Díli participou mais ativamente nos encontros nacionalistas e, quando se deu o 25 de Abril de 1974, entrou para o
movimento ASDT (Associação Social Democrática Timorense).
No dia 7 de Dezembro de 1975, dia da invasão da Indonésia, Borja da Costa foi assassinado à frente da sua residência em Kolan-Ibun,
na areia da praia Bairo dos Grilos junto a Lecidere.
“Um Minuto de Silêncio”
Calai
Montes
Vales e fontes
Regatos e ribeiros
Pedras dos caminhos
E ervas do chão,
Calai
Calai
Pássaros do ar
E ondas do mar
Ventos que sopram
Nas praias que sobram
De terras de ninguém,
Calai
Calai
Canas e bambus
Árvores e “ai-rús”
Palmeiras e capim
Na verdura sem fim
Do pequeno Timor,
Calai
Calai
Calai-vos e calemo-nos
POR UM MINUTO
É tempo de silêncio
No silêncio do tempo
Ao tempo de vida
Dos que perderam a vida
Pela Pátria
Pela Nação
Pelo Povo
Pela Nossa
Libertação
Calai – Um minuto de silêncio…
http://c9.quickcachr.fotos.sapo.pt/i/Ba706783e/8214407_duibb.jpeg
LUÍS CARDOSO
3
Luís Cardoso nasceu em Timor-Leste. É autor de quatro romances: Crónica de uma travessia
(1997),Olhos de coruja olhos de gato bravo (2002), A última morte do coronel Santiago (2003)
e Requiem para o navegador solitário (2007).
Timor-Leste, país marcado por sucessivas invasões e conflitos intensos, é, como diz o próprio autor, “uma
colcha de retalhos etnolinguísticos”. Além disso, há neste país forte
tradição da cultura oral. Por isso, Luís Cardoso é considerado o primeiro
autor timorense a escrever em língua portuguesa. O autor, entretanto,
rejeita o rótulo.
3
http://www.saraivaconteudo.com.br/Entrevistas/Post/10304 (excerto)
FotodeTomásRangel

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Timor-Leste

Timor Leste_Visita de D. Ximenes Belo
Timor Leste_Visita de D. Ximenes BeloTimor Leste_Visita de D. Ximenes Belo
Timor Leste_Visita de D. Ximenes Belo
aanabelamaria
 
A questão de Timor
A questão de TimorA questão de Timor
A questão de Timor
khistoria
 
Ramos horta ana
Ramos horta anaRamos horta ana
Ramos horta ana
vanda300
 
Ramos Horta
Ramos HortaRamos Horta
Ramos Horta
Em Dormir
 
Países lusofonos
Países lusofonosPaíses lusofonos
Países lusofonos
Filipa Julião
 
Maçonaria no Haiti.pdf
Maçonaria no Haiti.pdfMaçonaria no Haiti.pdf
Maçonaria no Haiti.pdf
WagnerDaCruz2
 
República Dominicana
República DominicanaRepública Dominicana
República Dominicana
alruschel
 
História de Santa Catarina -parte 03
História de Santa Catarina -parte 03História de Santa Catarina -parte 03
História de Santa Catarina -parte 03
Daniel Alves Bronstrup
 
Relatorio ii.teresinha.corrigido
Relatorio ii.teresinha.corrigidoRelatorio ii.teresinha.corrigido
Relatorio ii.teresinha.corrigido
Luana Gabryelly
 
A implantação da república- 5 de Outubro
A implantação da república- 5 de OutubroA implantação da república- 5 de Outubro
A implantação da república- 5 de Outubro
André Santos
 
MáRio Soares
MáRio Soares MáRio Soares
MáRio Soares
Ana Barreiros
 
C.L.C. 7 - Portugal antes e depois do 25 de Abril
C.L.C. 7 - Portugal antes e depois do 25 de AbrilC.L.C. 7 - Portugal antes e depois do 25 de Abril
C.L.C. 7 - Portugal antes e depois do 25 de Abril
I.Braz Slideshares
 
Historia do tocantins karen lowhany costa
Historia do tocantins   karen lowhany costaHistoria do tocantins   karen lowhany costa
Historia do tocantins karen lowhany costa
Karen Costa
 
2º ciclo , 25 Abril
2º ciclo ,  25 Abril2º ciclo ,  25 Abril
2º ciclo , 25 Abril
guest4550a6
 
Ditadura militar
Ditadura militarDitadura militar
Resistência e repressão na ditadura militar
Resistência  e repressão na ditadura militarResistência  e repressão na ditadura militar
Resistência e repressão na ditadura militar
Hernane Freitas
 
Roteiros republicanos do concelho de oeiras i
Roteiros republicanos do concelho de oeiras iRoteiros republicanos do concelho de oeiras i
Roteiros republicanos do concelho de oeiras i
Escola Secundaria luis de freitas Branco
 
Roteiros republicanos do concelho de oeiras i
Roteiros republicanos do concelho de oeiras iRoteiros republicanos do concelho de oeiras i
Roteiros republicanos do concelho de oeiras i
Escola Secundaria luis de freitas Branco
 
25 de abril
25 de abril25 de abril
25 de abril
quendadeira
 
Tiradentes
TiradentesTiradentes
Tiradentes
ANDRÉA FERREIRA
 

Semelhante a Timor-Leste (20)

Timor Leste_Visita de D. Ximenes Belo
Timor Leste_Visita de D. Ximenes BeloTimor Leste_Visita de D. Ximenes Belo
Timor Leste_Visita de D. Ximenes Belo
 
A questão de Timor
A questão de TimorA questão de Timor
A questão de Timor
 
Ramos horta ana
Ramos horta anaRamos horta ana
Ramos horta ana
 
Ramos Horta
Ramos HortaRamos Horta
Ramos Horta
 
Países lusofonos
Países lusofonosPaíses lusofonos
Países lusofonos
 
Maçonaria no Haiti.pdf
Maçonaria no Haiti.pdfMaçonaria no Haiti.pdf
Maçonaria no Haiti.pdf
 
República Dominicana
República DominicanaRepública Dominicana
República Dominicana
 
História de Santa Catarina -parte 03
História de Santa Catarina -parte 03História de Santa Catarina -parte 03
História de Santa Catarina -parte 03
 
Relatorio ii.teresinha.corrigido
Relatorio ii.teresinha.corrigidoRelatorio ii.teresinha.corrigido
Relatorio ii.teresinha.corrigido
 
A implantação da república- 5 de Outubro
A implantação da república- 5 de OutubroA implantação da república- 5 de Outubro
A implantação da república- 5 de Outubro
 
MáRio Soares
MáRio Soares MáRio Soares
MáRio Soares
 
C.L.C. 7 - Portugal antes e depois do 25 de Abril
C.L.C. 7 - Portugal antes e depois do 25 de AbrilC.L.C. 7 - Portugal antes e depois do 25 de Abril
C.L.C. 7 - Portugal antes e depois do 25 de Abril
 
Historia do tocantins karen lowhany costa
Historia do tocantins   karen lowhany costaHistoria do tocantins   karen lowhany costa
Historia do tocantins karen lowhany costa
 
2º ciclo , 25 Abril
2º ciclo ,  25 Abril2º ciclo ,  25 Abril
2º ciclo , 25 Abril
 
Ditadura militar
Ditadura militarDitadura militar
Ditadura militar
 
Resistência e repressão na ditadura militar
Resistência  e repressão na ditadura militarResistência  e repressão na ditadura militar
Resistência e repressão na ditadura militar
 
Roteiros republicanos do concelho de oeiras i
Roteiros republicanos do concelho de oeiras iRoteiros republicanos do concelho de oeiras i
Roteiros republicanos do concelho de oeiras i
 
Roteiros republicanos do concelho de oeiras i
Roteiros republicanos do concelho de oeiras iRoteiros republicanos do concelho de oeiras i
Roteiros republicanos do concelho de oeiras i
 
25 de abril
25 de abril25 de abril
25 de abril
 
Tiradentes
TiradentesTiradentes
Tiradentes
 

Mais de Maria Paredes

Frankenstein - JÚLIA.pptx
Frankenstein - JÚLIA.pptxFrankenstein - JÚLIA.pptx
Frankenstein - JÚLIA.pptx
Maria Paredes
 
ENGLISH VINGLISH - JÚLIA.pptx
ENGLISH VINGLISH - JÚLIA.pptxENGLISH VINGLISH - JÚLIA.pptx
ENGLISH VINGLISH - JÚLIA.pptx
Maria Paredes
 
English Vinglish - BEATRIZ GUI.docx
English Vinglish - BEATRIZ GUI.docxEnglish Vinglish - BEATRIZ GUI.docx
English Vinglish - BEATRIZ GUI.docx
Maria Paredes
 
Frankenstein - JÚLIA.pptx
Frankenstein - JÚLIA.pptxFrankenstein - JÚLIA.pptx
Frankenstein - JÚLIA.pptx
Maria Paredes
 
Nicolinas - ORIANA.pptx
Nicolinas - ORIANA.pptxNicolinas - ORIANA.pptx
Nicolinas - ORIANA.pptx
Maria Paredes
 
GUALTERIANAS - BEATRIZ GUIMARÃES -URL -FORM.pptx
GUALTERIANAS - BEATRIZ GUIMARÃES -URL -FORM.pptxGUALTERIANAS - BEATRIZ GUIMARÃES -URL -FORM.pptx
GUALTERIANAS - BEATRIZ GUIMARÃES -URL -FORM.pptx
Maria Paredes
 
CHRISTMAS TRADITIONS - BEATRIZ GUI.pptx
CHRISTMAS TRADITIONS - BEATRIZ GUI.pptxCHRISTMAS TRADITIONS - BEATRIZ GUI.pptx
CHRISTMAS TRADITIONS - BEATRIZ GUI.pptx
Maria Paredes
 
NOSSA SENHORA DA AGONIA - ANA LUÍSA-CRISTIANA.pptx
NOSSA SENHORA DA AGONIA - ANA LUÍSA-CRISTIANA.pptxNOSSA SENHORA DA AGONIA - ANA LUÍSA-CRISTIANA.pptx
NOSSA SENHORA DA AGONIA - ANA LUÍSA-CRISTIANA.pptx
Maria Paredes
 
Texto 4 - A carta formal
Texto 4 - A carta formalTexto 4 - A carta formal
Texto 4 - A carta formal
Maria Paredes
 
Textos 2 e 3 - Pequenos corações verdes
Textos 2 e 3 - Pequenos corações verdesTextos 2 e 3 - Pequenos corações verdes
Textos 2 e 3 - Pequenos corações verdes
Maria Paredes
 
Ficha informativa +ficha de trabalho dicionário
Ficha informativa +ficha de trabalho dicionárioFicha informativa +ficha de trabalho dicionário
Ficha informativa +ficha de trabalho dicionário
Maria Paredes
 
Ficha de trabalho quem é quem +correção
Ficha de trabalho   quem é quem +correçãoFicha de trabalho   quem é quem +correção
Ficha de trabalho quem é quem +correção
Maria Paredes
 
Avaliação do aluno na leitura
Avaliação do aluno na leituraAvaliação do aluno na leitura
Avaliação do aluno na leitura
Maria Paredes
 
Descrição das sessões
Descrição das sessõesDescrição das sessões
Descrição das sessões
Maria Paredes
 
Melody - compreensão na leitura- INGLÊS
Melody -  compreensão na leitura- INGLÊSMelody -  compreensão na leitura- INGLÊS
Melody - compreensão na leitura- INGLÊS
Maria Paredes
 
Melody - compreensão na leitura
Melody -   compreensão na leitura  Melody -   compreensão na leitura
Melody - compreensão na leitura
Maria Paredes
 
Página de um diário - Leon leyson
Página de um diário -  Leon leysonPágina de um diário -  Leon leyson
Página de um diário - Leon leyson
Maria Paredes
 
Textos do principezinho e o confinamento 10 lh4
Textos do principezinho e o confinamento   10 lh4Textos do principezinho e o confinamento   10 lh4
Textos do principezinho e o confinamento 10 lh4
Maria Paredes
 
Portefólios do 10 LH4
Portefólios do 10 LH4Portefólios do 10 LH4
Portefólios do 10 LH4
Maria Paredes
 
I am the tourism ambassador of my country
I am the tourism ambassador of my countryI am the tourism ambassador of my country
I am the tourism ambassador of my country
Maria Paredes
 

Mais de Maria Paredes (20)

Frankenstein - JÚLIA.pptx
Frankenstein - JÚLIA.pptxFrankenstein - JÚLIA.pptx
Frankenstein - JÚLIA.pptx
 
ENGLISH VINGLISH - JÚLIA.pptx
ENGLISH VINGLISH - JÚLIA.pptxENGLISH VINGLISH - JÚLIA.pptx
ENGLISH VINGLISH - JÚLIA.pptx
 
English Vinglish - BEATRIZ GUI.docx
English Vinglish - BEATRIZ GUI.docxEnglish Vinglish - BEATRIZ GUI.docx
English Vinglish - BEATRIZ GUI.docx
 
Frankenstein - JÚLIA.pptx
Frankenstein - JÚLIA.pptxFrankenstein - JÚLIA.pptx
Frankenstein - JÚLIA.pptx
 
Nicolinas - ORIANA.pptx
Nicolinas - ORIANA.pptxNicolinas - ORIANA.pptx
Nicolinas - ORIANA.pptx
 
GUALTERIANAS - BEATRIZ GUIMARÃES -URL -FORM.pptx
GUALTERIANAS - BEATRIZ GUIMARÃES -URL -FORM.pptxGUALTERIANAS - BEATRIZ GUIMARÃES -URL -FORM.pptx
GUALTERIANAS - BEATRIZ GUIMARÃES -URL -FORM.pptx
 
CHRISTMAS TRADITIONS - BEATRIZ GUI.pptx
CHRISTMAS TRADITIONS - BEATRIZ GUI.pptxCHRISTMAS TRADITIONS - BEATRIZ GUI.pptx
CHRISTMAS TRADITIONS - BEATRIZ GUI.pptx
 
NOSSA SENHORA DA AGONIA - ANA LUÍSA-CRISTIANA.pptx
NOSSA SENHORA DA AGONIA - ANA LUÍSA-CRISTIANA.pptxNOSSA SENHORA DA AGONIA - ANA LUÍSA-CRISTIANA.pptx
NOSSA SENHORA DA AGONIA - ANA LUÍSA-CRISTIANA.pptx
 
Texto 4 - A carta formal
Texto 4 - A carta formalTexto 4 - A carta formal
Texto 4 - A carta formal
 
Textos 2 e 3 - Pequenos corações verdes
Textos 2 e 3 - Pequenos corações verdesTextos 2 e 3 - Pequenos corações verdes
Textos 2 e 3 - Pequenos corações verdes
 
Ficha informativa +ficha de trabalho dicionário
Ficha informativa +ficha de trabalho dicionárioFicha informativa +ficha de trabalho dicionário
Ficha informativa +ficha de trabalho dicionário
 
Ficha de trabalho quem é quem +correção
Ficha de trabalho   quem é quem +correçãoFicha de trabalho   quem é quem +correção
Ficha de trabalho quem é quem +correção
 
Avaliação do aluno na leitura
Avaliação do aluno na leituraAvaliação do aluno na leitura
Avaliação do aluno na leitura
 
Descrição das sessões
Descrição das sessõesDescrição das sessões
Descrição das sessões
 
Melody - compreensão na leitura- INGLÊS
Melody -  compreensão na leitura- INGLÊSMelody -  compreensão na leitura- INGLÊS
Melody - compreensão na leitura- INGLÊS
 
Melody - compreensão na leitura
Melody -   compreensão na leitura  Melody -   compreensão na leitura
Melody - compreensão na leitura
 
Página de um diário - Leon leyson
Página de um diário -  Leon leysonPágina de um diário -  Leon leyson
Página de um diário - Leon leyson
 
Textos do principezinho e o confinamento 10 lh4
Textos do principezinho e o confinamento   10 lh4Textos do principezinho e o confinamento   10 lh4
Textos do principezinho e o confinamento 10 lh4
 
Portefólios do 10 LH4
Portefólios do 10 LH4Portefólios do 10 LH4
Portefólios do 10 LH4
 
I am the tourism ambassador of my country
I am the tourism ambassador of my countryI am the tourism ambassador of my country
I am the tourism ambassador of my country
 

Último

livro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdflivro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
cmeioctaciliabetesch
 
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxPP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
DECIOMAURINARAMOS
 
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
AntnioManuelAgdoma
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
Marlene Cunhada
 
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).pptepidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
MarceloMonteiro213738
 
Atividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º anoAtividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º ano
fernandacosta37763
 
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdfTestes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
lveiga112
 
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
MessiasMarianoG
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
TomasSousa7
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
wagnermorais28
 
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua PortuguesaD20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
eaiprofpolly
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
Pastor Robson Colaço
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
AurelianoFerreirades2
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Mary Alvarenga
 
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptxAVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AntonioVieira539017
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
LucianaCristina58
 
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIASA SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
HisrelBlog
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
AmiltonAparecido1
 

Último (20)

livro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdflivro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
 
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxPP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
 
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
 
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).pptepidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
 
Atividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º anoAtividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º ano
 
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdfTestes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
 
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
 
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua PortuguesaD20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
 
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
 
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptxAVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
 
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIASA SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
 

Timor-Leste

  • 2. A Ilha foi descoberta pelos portugueses que chegaram a Timor em 15121 . Durante quatro séculos os portugueses utilizaram o território timorense para fins comerciais, explorando os recursos naturais da ilha. Quando os primeiros mercadores e missionários portugueses aportaram na ilha de Timor encontraram populações organizadas em pequenos estados, reunidos em duas confederações: Servião e Belos (primeiras tribos) que praticavam religiões animistas. No 3º quartel do século XVI chegam a Timor os primeiros frades dominicanos portugueses, através dos quais se vai desenvolvendo uma progressiva influência religiosa, ao mesmo tempo que se vai estabelecendo a dominação portuguesa. Em 1859, um tratado firmado entre Portugal e Holanda fixa a fronteira entre o Timor Português (actual Timor-Leste) e o Timor Holandês (Timor Ocidental). 1 http://ideiasoltas.no.sapo.pt/projectos/Timor_leste.htm (adaptado) http://static.panoramio.com/photos/large/1739937.jpg
  • 3. Em 1945 a Indonésia obteve a sua independência, passando o Timor Ocidental a fazer parte de seu território. A Revolução de 25 de Abril de 1974, que restaurou a democracia em Portugal, consagrou o respeito pelo direito à autodeterminação das colónias portuguesas. Em 28 de Novembro de 1975 dá-se a Proclamação unilateral da Independência de Timor-Leste pela FRETILIN e pelo primeiro Presidente da República, Xavier do Amaral, assumindo o cargo de Primeiro-Ministro Nicolau Lobato, que viria a ser o primeiro líder da Resistência Armada. Com a proclamação da Independência tem também início a guerra civil. Xanana Gusmão http://1.bp.blogspot.com/-KMbQPf2rRkQ/T101Kva9TDI/AAAAAAAAANY/0HZwoFRbXOQ/s1600/01-proklamasi-kemerdekaan-timor-leste-1975.jpg Fretilin na clandestinidade
  • 4. Em 1996, JOSÉ RAMOS-HORTA e o bispo de Díli, D. XIMENES BELO receberam o Nobel da Paz pela defesa dos direitos humanos e da independência de Timor-Leste. Em 1998, com a queda de Suharto, após o fim do "milagre económico indonésio", B.J.Habibie assumiu a presidência desse país, tendo acabado por concordar com a realização de um referendo onde a população votaria "sim" se quisesse a integração na Indonésia com autonomia, e "não" se preferisse a independência. O referendo foi realizado em 30/08/1999 e, com mais de 90% de participação no referendo e 78,5% de votos, o Povo Timorense rejeitou a autonomia proposta pela Indonésia, escolhendo, assim, a independência formal. Apesar disso, a violência e os confrontos continuaram. A autonomia não fora aceite pela Indonésia. http://sydney.edu.au/images/content/news/2010/jun/ramos_horta.jpg http://media-2.web.britannica.com/eb-media/16/21116-004-C7DC2F44.jpg
  • 5. As imagens despertaram protestos em vários países do mundo junto às embaixadas da Indonésia, norte-americanas e britânicas, e também junto às Nações Unidas, exigindo a rápida intervenção para cessar os assassinatos. Em Portugal nunca se viram tantas manifestações populares de norte a sul do país desde o 25 de Abril de 1974. Pela primeira vez também a Internet foi utilizada em massa na divulgação de campanhas pró Timor e a favor da rápida intervenção da ONU. Gradualmente, a situação foi sendo controlada (com a forte intervenção dos “capacetes azuis”), com o progressivo desarmamento das milícias e o início da reconstrução de moradias, escolas e das restantes infraestruturas. Xanana Gusmão (então exilado) regressou ao país, assim como outros Timorenses. Foram realizadas eleições para a Assembleia Constituinte que elaborou a actual Constituição de Timor-Leste, que passou a vigorar no dia 20 de maio de 2002, quando foi devolvida a soberania ao país passando este dia a ser assinalado como Dia da Restauração da Independência. http://www.radio-acbd.gov.tl/media/images/noticias/IMG_7362.JPG
  • 6. Francisco BORJA DA COSTA, um poeta, uma Fundação. Quando florescer o arroz2 ... Francisco Borja da Costa, nasceu em Fatu-belak na região de Manatuto no dia 14 de Outubro de 1946. Filho do Rei António Costa e irmão de Luís Costa. Borja da Costa foi autor do dicionário Tétum-Português, poeta e militante indepedentista e compositor do Hino Nacional de Timor Leste “Pátria-Pátria”. Fez quarta classe em Soibada e, depois, seguiu para Díli. Entrou para a função pública, em 1967, a título experimental. De 1968 a 1971 cumpriu o serviço militar obrigatório e, terminado o mesmo, regressou à função pública, na categoria de aspirante da Repartição de Gabinete. 2 http://octocabudoreal.wordpress.com/2012/12/14/literatura-do-francisco-borja-da-costa/ http://octocabudoreal.files.wordpress.com/2012/12/borja.jpg?w=593&h=483
  • 7. O dia 25 de Abril apanhou-o em Lisboa, a estagiar no “Diário de Notícias”, regressando à ilha, já como jornalista, para o jornal “Voz de Timor”. Depois da fundação da Fretilin, cujo nome terá sido proposto por ele próprio, regressou a Lisboa, para um novo estágio na “República”. De regresso a Díli participou mais ativamente nos encontros nacionalistas e, quando se deu o 25 de Abril de 1974, entrou para o movimento ASDT (Associação Social Democrática Timorense). No dia 7 de Dezembro de 1975, dia da invasão da Indonésia, Borja da Costa foi assassinado à frente da sua residência em Kolan-Ibun, na areia da praia Bairo dos Grilos junto a Lecidere. “Um Minuto de Silêncio” Calai Montes Vales e fontes Regatos e ribeiros Pedras dos caminhos E ervas do chão, Calai Calai
  • 8. Pássaros do ar E ondas do mar Ventos que sopram Nas praias que sobram De terras de ninguém, Calai Calai Canas e bambus Árvores e “ai-rús” Palmeiras e capim Na verdura sem fim Do pequeno Timor, Calai Calai Calai-vos e calemo-nos
  • 9. POR UM MINUTO É tempo de silêncio No silêncio do tempo Ao tempo de vida Dos que perderam a vida Pela Pátria Pela Nação Pelo Povo Pela Nossa Libertação Calai – Um minuto de silêncio… http://c9.quickcachr.fotos.sapo.pt/i/Ba706783e/8214407_duibb.jpeg
  • 10. LUÍS CARDOSO 3 Luís Cardoso nasceu em Timor-Leste. É autor de quatro romances: Crónica de uma travessia (1997),Olhos de coruja olhos de gato bravo (2002), A última morte do coronel Santiago (2003) e Requiem para o navegador solitário (2007). Timor-Leste, país marcado por sucessivas invasões e conflitos intensos, é, como diz o próprio autor, “uma colcha de retalhos etnolinguísticos”. Além disso, há neste país forte tradição da cultura oral. Por isso, Luís Cardoso é considerado o primeiro autor timorense a escrever em língua portuguesa. O autor, entretanto, rejeita o rótulo. 3 http://www.saraivaconteudo.com.br/Entrevistas/Post/10304 (excerto) FotodeTomásRangel