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Uma empresa do Grupo CEPPO
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mar.-24 2
A IMPORTANCIA DOS
PRIMEIROS SOCORROS
mar.-24 3
A grande maioria dos acidentes poderia ser evitada.
Porém quando eles ocorrem, alguns conhecimento
simples podem diminuir o sofrimento, evitar
complicações futuras e até mesmo salvar vidas.
mar.-24 4
Lembrança...
O acidente e uma soma de
erros...
Não existe um acidente igual
a outro...
Não seja um Herói, seja um
profissional...
mar.-24 5
EM CASO DE ACIDENTE
O fundamental e saber
que em situações de
Emergência deve-se
manter a calma e ter
em mente que a
prestação de primeiros
socorros não exclui a
importância de um
Medico.
mar.-24 6
A ENERGIA CINETICA
peso x velocidade 2
2
EC =
A energía Cinética e a energía do movimiento.
mar.-24 7
Exemplo de Energía Cinética
Uma Pessoa de 80 kg. viajando a 80 km / ph. = 256.000 unid. EC
Uma Pessoa de 80 kg. viajando a 120 km / ph. = 576.000 unid. EC
Uma Pessoa de 120 kg. viajando a 80 km / ph. = 384.000 unid. EC
O Que seria mais importante a
Velocidade ou peso?
mar.-24 8
CINEMATICA E.....
Saber o que busca, entender o que
encontra e prevenir o que está por
Acontecer
OS 10 MINUTOS DE PLATINA
Avaliação pré paciente
Segurança na Cena
Recursos
Situação (Triagem)
mar.-24 9
AVALIAÇÃO CENA
1. O que aconteceu? Cinemática
• ESCUTAR
• OLHAR
• PENSAR
2. Qual o mecanismo lesional?
Acidente veicular: Tipo de impacto
Queda: de que altura? Local?
Ferimento penetrante: projétil/calibre?
Punhal/sexo do agressor?
Explosão: distância? Fragmentos?
10
SEGURANÇA NA CENA
Prioridades
1º EU
2º Minha equipe
3º Vítima
Recursos
Tenho condições de atender?
Necessito de apoio?
mar.-24 11
O que poderia acontecer com
uma pessoa que viajando sem o
cinto de segurança bate com a
cabeça no parabrisa do carro.
Fraturas.
Les. dos tecidos.
Les. no cerebro.
Les. na medula.
mar.-24 12
Lesões no tórax
Fraturas nas costelas.
Dano pulmonar e
cardíaco.
Dano de órgãos
abdominais.
Lesões de
grandes vasos.
mar.-24 13
Lesões nas extremidades.
Fraturas.
Lesões nos
ligamentos.
Lesões nos
tecidos.
mar.-24 14
Tipos de acidentes com veículos
Impacto frontal
Impacto lateral
Impacto rotacional
Impacto posterior
Capotagem
mar.-24 15
Impacto frontal
Que tipo de lesão podemos
encontrar neste tipo
De acidente?
mar.-24 16
LEÇOES POR BAIXO E POR CIMA
Lesões de crânio.
Lesões espinhais.
Lesões no tórax.
Lesões abdominais.
Fratura na pelvis.
mar.-24 17
IMPACTO POSTERIOR
IMPACTO LATERAL
Pescoço
Tórax
Pélvis
Cabeça
mar.-24 19
IMPACTO
ROTACIONAL
mar.-24 20
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mar.-24 21
CINTO DE SEGURANÇA
Colocação de forma incorreta
CINTO DE SEGURANÇA
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GRAÇAS AO USO DO CINTO DE SEGURANÇA
24
AIRBAG
25
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A utilização do capacete foi uma
das causas da diminuição de até
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Frontal
Lateral
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26
ATROPELAMENTO
Qual a diferença entre o adulto e a criança neste
Tipo de impacto ?
27
QUEDAS DE ALTURA
Superficie de impacto
(A maior superficie = maior lesão)
Peso
(O maior peso = maior lesão)
As quedas de mais de 3 vezes a altura
da pessoa produzem lesões críticas.
Lesões observadas
em pacientes por
queda de pé:
mar.-24 28
mar.-24 29
DANOS E LESÕES POR EXPLOSÃO
mar.-24 30
TRAUMAS
PENETRANTES
31
AVALIAÇAO INICIAL
Sinais:
Aquilo que o socorrista vê e observa no
paciente.
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Aquilo que o paciente informa ao socorrista.
Abordagem e Avaliação da vítima
32
Sinais vitais
 Níveis de Consciência
 Respiração (V.A./pulmões)
 Pulsação (coração)
 Temperatura (pele)
 Pressão Arterial(circulação)
33
Respiração
 Adulto: 12 a 20 / min
 Criança: 20 a 30 / min
 Lactente: 30 a 40 / min
– Alterações
– Procedimentos
– Ventilação Resgate < 8 /min
ABORDAGEM E
AVALIAÇÃO DA VÍTIMA
34
 Adulto: 60 a 80 bpm
 Criança: 80 a 120
bpm
 Lactente: acima 120
bpm
– Alterações
Pulsação
ABORDAGEM E AVALIAÇÃO DA
VÍTIMA
TEMPERATURA
 Normal (adulto):
36º a 36,7º C
 Hipotermia
 Hipertermia
PRESSÃO ARTERIAL
 Normal:
120 x 80 mm hg
 Medição
mar.-24 37
 É TODA A PERDA SANGUÍNEA
POR UM CONSTANTE
DERRAMAMENTO DE SANGUE
PARA FORA DOS VASOS; ENTÃO;
É A RUPTURA DE VASOS
SANGUÍNEO COM
EXTRAVAZAMENTO DE SANGUE.
HEMORRAGIA
mar.-24 38
 A GRAVIDADE DA
HEMORRAGIA SE
MEDE PELA:
GRAVIDADE DA HEMORRAGIA
 RAPIDEZ E
QUANTIDADE DE
SANGUE
EXTRAVASADO
mar.-24 39
 QUANTO MAIOR A PERDA DE SANGUE
MAIS
GRAVE É A HEMORRAGIA;
 GERALMENTE A PERDA DE SANGUE
NÃO
PODE SER MEDIDA, MAS PODE SER
ESTIMADA
ATRAVÉS DA AVALIAÇÃO DO PACIENTE.
(SINAIS DE CHOQUE, ETC...).
 ESTA PERDA DE SANGUE PODE
OCASIONAR ESTADO DE CHOQUE E
LEVAR A VÍTIMA A MORTE.
SANGUE PERDIDO
mar.-24 40
 CONFORME O TIPO
DE VASO
SANGUÍNEO:
 ARTERIAL, VENOSO
E CAPILAR
CLASSIFICAÇÃO DAS
HEMORRAGIAS
MORFOLOGIA DOS VASOS
SANGUÍNEOS
Levam sangue ao
coração. Suas
paredes são mais
finas que as
artérias.
VEIAS
Levam sangue
do coração ao
corpo. Suas
paredes são
espessas e
dilatáveis
ARTÉRIAS
Levam sangue
à todos os
tecidos. Ligam
as artérias as
veias
CAPILARES
mar.-24 42
 CONFORME A
LOCALIZAÇÃO
DO VASO
SANGUÍNEO:
INTERNA E
EXTERNA.
CLASSIFICÇÃO DAS
HEMORRAGIAS
mar.-24 43
 SANGRAMENTO EM
JATO (PULSÁTIL),
ACOMPANHANDO A
CONTRAÇÃO
CARDÍACA
 GERALMENTE O
SANGUE É DE
COLORAÇÃO
VERMELHO-VIVA.
ARTERIAL
mar.-24 44
 SANGRAMENTO
CONTÍNUO
 PODE SER LENTO
 GERALMENTE
COLORAÇÃO
ESCURA
VENOSA
mar.-24 45
LOCALIZAÇÃO DO VASO SANGUÍNEO
INTERNA - É O
RESULTADO DE UM
FERIMENTO
PROFUNDO COM LESÃO
DE ÓRGÃOS INTERNOS.
SÃO MAIS DIFÍCEIS DE
SEREM
RECONHECIDAS.
mar.-24 46
SANGRAMENTOS EXTERNOS O QUE FAZER?
 ELEVAÇÃO DO MEMBRO
 COMPRESSÃO DO LOCAL
COM GAZE
 SE O SANGRAMENTO
CONTINUAR PONHA
NOVAS ATADURAS
 QUANDO HOUVER SANGRAMENTOS INTENSOS E A COMPRESSÃO NÃO
FOR SUFICIENTE PARA ESTANCAR COMPRIMA AS ARTERIAS OU A
VEIA RESPONSÁVEL PELO SANGRAMENTO CONTRA O OSSO
mar.-24 47
SANGRAMENTOS INTERNOS COMO
VERIFICAR, O QUE FAZER?
ACIDENTES
GRAVES,
SOBRETUDO COM A
PRESENÇA DE
FRATURAS PODEM
CAUSAR
SANGRAMENTOS
INTERNOS.
mar.-24 48
SANGRAMENTOS INTERNOS COMO
VERIFICAR, O QUE FAZER?
OS SINAIS MAIS
EVIDENTES SÃO:
PULSO FRACO, PELE
FRIA, SUORES
ABUNDANTES,
PALIDEZ INTENSA,
SEDE, LÁBIOS
AZULADOS.
mar.-24 49
SANGRAMENTOS INTERNOS COMO
VERIFICAR, O QUE FAZER?
DEITAR O ACIDENTADO, ELEVAR MIs
NÃO DÊ ALIMENTOS E NEM AQUEÇA DEMAIS COM
COBERTORES;
PEÇAAUXÍLIO MÉDICO IMEDIATO
1. PRESSÃO DIRETA SOBRE FERIMENTO
MANOBRA COMBINADA
COMPRESSÃO
LOCAL
PONTO DE
PRESSÃO
E
L
E
V
A
Ç
Ã
O
mar.-24 52
ESTADO DE CHOQUE
 É A FALÊNCIA DO
SISTEMA
CIRCULATÓRIO,
PROVOCANDO A
INTERRUPÇÃO OU
ALTERAÇÃO NO
ABASTECIMENTO
DE SANGUE AO
CÉREBRO
CLASSIFICAÇÃO
DO CHOQUE
 HIPOVOLÊMICO
 CARDIOGÊNICO
 NEUROGÊNICO
 SÉPTICO
 ANAFILÁTICO
 OBSTRUTIVO
 DISTRIBUTIVO CHOQUE
Tecido mal
oxigenado
Falha na
perfusão
AVALIAÇÃO DO CHOQUE HIPOVOLÊMICO
Compensado Descompensado
Pulso
Aumentado,
taquicardia
Muito aumentado;
Taquicardia acentuada, que pode
evoluir para bradicardia
Pele
Pálida, fria e
úmida
Pálida, fria e cérea
Pressão
arterial
Normal Baixa
Nível de
consciência
Inalterado
Alterado, indo da desorientação
ao coma
mar.-24 55
ESTADO DE CHOQUE QUANDO
OCORRE
 EM TODOS OS
CASOS DE LESÕES
GRAVES, TERROR,
HEMORRAGIAS OU
FORTES EMOÇÕES,
PODE SURGIR O
ESTADO DE
CHOQUE.
mar.-24 56
OUTROS CASOS DE
ESTADOS DE CHOQUE
 - QUEIMADURAS
GRAVES;
 - FERIMENTOS
GRAVES OU
EXTENSOS
 - ESMAGAMENTOS
 - PERDA DE SANGUE
 - ENVENENAMENTO
POR PRODUTOS
QUÍMICOS
 - ATAQUE CARDÍACO
 - DOR AGUDA
 - FRATURAS
 - INTOXICAÇÃO POR
ALIMENTOS
 - EXPOSIÇÃO A EXTREMOS
DE CALOR OU FRIO
 INFECÇÃO
mar.-24 57
SINAIS DO ESTADO DE CHOQUE
 PELE FRIA E PEGAJOSA
 SUOR: NA TESTA E NA
PALMAS DAS MÃOS
 FACE: PÁLIDA, COM
EXPRESSÃO DE
ANSIEDADE
 NÁUSEAS E VÔMITOS
 RESPIRAÇÃO CURTA
RÁPIDA E IRREGULAR
 FRIO
 A VÍTIMA QUEIXA-SE DE
SENSAÇÃO DE FRIO,
CHEGANDO AS VEZES A
TER TREMORES
 VISÃO NUBLADA
 SEDE, AGITAÇÃO E
CONFUSÃO MENTAL
 PULSO FRACO E RÁPIDO
mar.-24 58
PROCEDIMENTOS - O QUE FAZER
AFROUXE A ROUPAAPERTADA
NO PESCOÇO, NO PEITO E NA
CINTURA
RETIRE DA BOCA, CASO EXISTA
DENTADURA, GOMA DE MASCAR,
ETC...
- CASO A VÍTIMA VOMITE, VIRE-
LHE A CABEÇA PARA O LADO
CASO NÃO HAJA FRATURAS
LEVANTE AS PERNAS DA VÍTIMA
SE FOR POSSÍVEL MANTENHAA
CABEÇA MAIS BAIXO QUE O
CORPO
mar.-24 59
- BEBIDAS
ALCOÓLICAS EM
NENHUMA HIPÓTESE
- LÍQUIDOS A UMA
PESSOA INCONSCIENTE
OU SEMICONCIENTE
- LÍQUIDOS CASO
SUSPEITE DE LESÃO
ABDOMINAL
NÃO OFEREÇA
A coluna vertebral está
formada por
habitualmente 33 ossos,
denominados vértebras.
 7 Cervicais
 12 Torácicas
 5 Lombares
 9 Pélvicas
ANATOMIA
A cabeça humana pesa entre 7 a 10 kg,
aproximadamente o mesmo peso de uma bola de
boliche. O peso e posição da cabeça sobre o pescoço,
assim como as forças exercidas sobre a cabeça, fazem
que a coluna cervical seja particularmente suscetível a
lesão
ANATOMIA
FRATURAS
 É a quebra de um osso causado por uma pancada
muito forte, uma queda ou esmagamento.
Existem dois tipos de fratura:
 Fechada: apesar do choque deixam a pele intacta.
 Aberta: quando o osso atravessa a pele, seguido de
sangramento.
CONCEITO DE FRATURA
mar.-24 64
TIPOS DE FRATURA
 FRATURAS ABERTAS:
QUANDO O OSSO
QUEBRA FERINDO E
CORTANDO A PELE.
NESTE CASO OCORRE
SIMULTANEA-MENTE
UM QUADRO DE
HEMORRAGIA
EXTERNA, EXISTINDO
AINDA O RISCO DE
INFECÇÃO.
FRATURAS ABERTAS
mar.-24 66
FRATURA FECHADA
SINAIS IDENTIFICADORES
 DOR LOCAL;
 INCAPACIDADE FUNCIONAL;
 ADORMECIMENTO OU
FORMIGAMENTO DA REGIÃO;
 DEFORMAÇÃO OU INCHAÇO;
 CREPITAÇÃO ÓSSEA;
 MOBILIDADE ANORMAL.
FRATURAS: O QUE FAZER?
Fratura fechada Fratura aberta
Alinhar a fratura Alinhar a fratura
Imobilizar
com ataduras
Cobrir o ferimento
com gaze limpa
Colocar talas
Se sangramento ativo,
compressão no local
Colocar tala
AMPUTAÇÃO
COMPLETA PARCIAL
observar sangramento ativo e
comprimir
evitar cortar tecidos
cobrir com gaze limpa e colocar
ataduras
alinhar a fratura
colocar o membro amputado,
se possível, dentro de um saco
plástico envolto por gaze
umedecida com soro fisiológico
cobrir com gaze limpa
o ferimento
comprimir,
se sangramento ativo
levar junto com a vítima ao
hospital.
colocar tala
 Fraturas e
amputações são,
antes de tudo,
causadoras de
choque.
 Perda excessiva de
sangue pode causar
uma hipovolemia.
IMPORTANTE
mar.-24 70
O QUE NÃO FAZER
 NÃO MOVIMENTE
A VÍTIMA ATÉ
IMOBILIZAR O
LOCAL ATINGIDO;
 NÃO DÊ
QUALQUER
ALIMENTO NEM
MESMO ÁGUA.
mar.-24 71
 NÍNGUEM É MELHOR PARA
MANTER A IMOBILIZAÇÃO
DO QUE A PRÓPRIA VÍTIMA;
 EM TODOS OS TIPOS DE
FRATURAS A PRIMEIRA
COISA A FAZER É IMPEDIR
O MOVIMENTO DA ÁREAS
AFETADAS;
 SOCORRO MÉDICO DEVE
SER IMEDIATO;
 SEMPRE TRANSPORTE EM
MACA RÍGIDA.
LESÃO POR
OBJETO EMPALADO
CHOQUE ELÉTRICO E
QUEIMADURAS
ERROS COMUNS
CHOQUE ELÉTRICO
ACIDENTES COM
ELETRICIDADE
CHOQUE ELÉTRICO
mar.-24 76
 PARA O SOCORRISTA O PRINCIPAL
FATOR É A SEGURANÇA DA CENA.
 SEMPRE DESLIGAR A CORRENTE
ELÉTRICA;
 VERIFICAR SE NÃO HÁ ÁGUA NO
CHÃO.
mar.-24 77
 A CORRENTE ELÉTRICA TEM UM
PONTO DE ENTRADA E SAÍDA
ATRAVÉS DO CORPO DA VÍTIMA,
PROVOCANDO LESÕES EXTERNAS
NESSAS ÁREAS
mar.-24 78
QUEIMADURAS
Queimaduras são lesões da pele,
provocadas pelo calor, radiação,
produtos químicos ou certos animais e
vegetais, que causam dores fortes e
podem levar a infecções
Causadores:
 Superfícies Quentes;
 Fogo;
 Gelo;
 Eletricidade;
 Produtos Químicos;
 Queimadura por contato;
 Incidências de raios solares.
 Queimadura que apresenta vermelhidão,
apresentando muita dor local. Ex: queimadura
solar.
 Característica: Atinge somente a 1° camada da
pele.
 Tratamento: hidratação da pele com água a
temperatura ambiente, exceto quando a
extensão da queimadura for muito grande, neste
caso deve-se encaminhar ao centro
especializado.
QUEIMADURAS DE 1º GRAU
QUEIMADURAS DE 1º GRAU
 Também conhecidas como queimadura de espessura
parcial. Envolvem as camadas da epiderme e partes
variadas da derme;
 Características: aparecimento de bolhas, causando muita
dor, apresentando base brilhante e úmida;
 OBS: Se não tratadas podem progredir para necrose,
convertendo para uma ferida.
 Tratamento: água a temperatura natural e remoção ao
hospital mais próximo.
QUEIMADURAS DE 2º GRAU
QUEIMADURAS DE 2º GRAU
 Apresenta-se em forma de feridas secas,
esbranquiçadas com aspecto de couro, independente
de raça e coloração da pele.
 Característica: Paciente muitas vezes tem dor, porque
geralmente são circundadas por queimaduras de 2°
grau. Podendo ter risco de vida.
 Tratamento: sendo necessária a excisão imediata e
reabilitação intensiva em centro especializado.
QUEIMADURAS DE 3º GRAU
QUEIMADURAS DE 3º GRAU
 São as que atingem todas as camadas da pele, como
também queimam o tecido adiposo, ossos e órgãos
internos.
 Características: Profunda carbonização; paciente
comumente não sente dor; com risco de morte.
 Tratamento: Deve-se remover imediatamente o
paciente a um centro especializado de queimaduras.
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mar.-24 87
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Técnicas de Resgate Nivel I basico atual.ppt

  • 1. Uma empresa do Grupo CEPPO www.ceppo.com.br
  • 2. mar.-24 2 A IMPORTANCIA DOS PRIMEIROS SOCORROS
  • 3. mar.-24 3 A grande maioria dos acidentes poderia ser evitada. Porém quando eles ocorrem, alguns conhecimento simples podem diminuir o sofrimento, evitar complicações futuras e até mesmo salvar vidas.
  • 4. mar.-24 4 Lembrança... O acidente e uma soma de erros... Não existe um acidente igual a outro... Não seja um Herói, seja um profissional...
  • 5. mar.-24 5 EM CASO DE ACIDENTE O fundamental e saber que em situações de Emergência deve-se manter a calma e ter em mente que a prestação de primeiros socorros não exclui a importância de um Medico.
  • 6. mar.-24 6 A ENERGIA CINETICA peso x velocidade 2 2 EC = A energía Cinética e a energía do movimiento.
  • 7. mar.-24 7 Exemplo de Energía Cinética Uma Pessoa de 80 kg. viajando a 80 km / ph. = 256.000 unid. EC Uma Pessoa de 80 kg. viajando a 120 km / ph. = 576.000 unid. EC Uma Pessoa de 120 kg. viajando a 80 km / ph. = 384.000 unid. EC O Que seria mais importante a Velocidade ou peso?
  • 8. mar.-24 8 CINEMATICA E..... Saber o que busca, entender o que encontra e prevenir o que está por Acontecer OS 10 MINUTOS DE PLATINA Avaliação pré paciente Segurança na Cena Recursos Situação (Triagem)
  • 9. mar.-24 9 AVALIAÇÃO CENA 1. O que aconteceu? Cinemática • ESCUTAR • OLHAR • PENSAR 2. Qual o mecanismo lesional? Acidente veicular: Tipo de impacto Queda: de que altura? Local? Ferimento penetrante: projétil/calibre? Punhal/sexo do agressor? Explosão: distância? Fragmentos?
  • 10. 10 SEGURANÇA NA CENA Prioridades 1º EU 2º Minha equipe 3º Vítima Recursos Tenho condições de atender? Necessito de apoio?
  • 11. mar.-24 11 O que poderia acontecer com uma pessoa que viajando sem o cinto de segurança bate com a cabeça no parabrisa do carro. Fraturas. Les. dos tecidos. Les. no cerebro. Les. na medula.
  • 12. mar.-24 12 Lesões no tórax Fraturas nas costelas. Dano pulmonar e cardíaco. Dano de órgãos abdominais. Lesões de grandes vasos.
  • 13. mar.-24 13 Lesões nas extremidades. Fraturas. Lesões nos ligamentos. Lesões nos tecidos.
  • 14. mar.-24 14 Tipos de acidentes com veículos Impacto frontal Impacto lateral Impacto rotacional Impacto posterior Capotagem
  • 15. mar.-24 15 Impacto frontal Que tipo de lesão podemos encontrar neste tipo De acidente?
  • 16. mar.-24 16 LEÇOES POR BAIXO E POR CIMA Lesões de crânio. Lesões espinhais. Lesões no tórax. Lesões abdominais. Fratura na pelvis.
  • 21. mar.-24 21 CINTO DE SEGURANÇA Colocação de forma incorreta
  • 23. mar.-24 23 GRAÇAS AO USO DO CINTO DE SEGURANÇA
  • 25. 25 ACIDENTES DE MOTO A utilização do capacete foi uma das causas da diminuição de até 300% de mortes pelo TCE. Frontal Lateral Quantos tipos de impactos se produziram nesta batida?
  • 26. 26 ATROPELAMENTO Qual a diferença entre o adulto e a criança neste Tipo de impacto ?
  • 27. 27 QUEDAS DE ALTURA Superficie de impacto (A maior superficie = maior lesão) Peso (O maior peso = maior lesão) As quedas de mais de 3 vezes a altura da pessoa produzem lesões críticas. Lesões observadas em pacientes por queda de pé:
  • 29. mar.-24 29 DANOS E LESÕES POR EXPLOSÃO
  • 31. 31 AVALIAÇAO INICIAL Sinais: Aquilo que o socorrista vê e observa no paciente. Sintomas: Aquilo que o paciente informa ao socorrista. Abordagem e Avaliação da vítima
  • 32. 32 Sinais vitais  Níveis de Consciência  Respiração (V.A./pulmões)  Pulsação (coração)  Temperatura (pele)  Pressão Arterial(circulação)
  • 33. 33 Respiração  Adulto: 12 a 20 / min  Criança: 20 a 30 / min  Lactente: 30 a 40 / min – Alterações – Procedimentos – Ventilação Resgate < 8 /min ABORDAGEM E AVALIAÇÃO DA VÍTIMA
  • 34. 34  Adulto: 60 a 80 bpm  Criança: 80 a 120 bpm  Lactente: acima 120 bpm – Alterações Pulsação ABORDAGEM E AVALIAÇÃO DA VÍTIMA
  • 35. TEMPERATURA  Normal (adulto): 36º a 36,7º C  Hipotermia  Hipertermia
  • 36. PRESSÃO ARTERIAL  Normal: 120 x 80 mm hg  Medição
  • 37. mar.-24 37  É TODA A PERDA SANGUÍNEA POR UM CONSTANTE DERRAMAMENTO DE SANGUE PARA FORA DOS VASOS; ENTÃO; É A RUPTURA DE VASOS SANGUÍNEO COM EXTRAVAZAMENTO DE SANGUE. HEMORRAGIA
  • 38. mar.-24 38  A GRAVIDADE DA HEMORRAGIA SE MEDE PELA: GRAVIDADE DA HEMORRAGIA  RAPIDEZ E QUANTIDADE DE SANGUE EXTRAVASADO
  • 39. mar.-24 39  QUANTO MAIOR A PERDA DE SANGUE MAIS GRAVE É A HEMORRAGIA;  GERALMENTE A PERDA DE SANGUE NÃO PODE SER MEDIDA, MAS PODE SER ESTIMADA ATRAVÉS DA AVALIAÇÃO DO PACIENTE. (SINAIS DE CHOQUE, ETC...).  ESTA PERDA DE SANGUE PODE OCASIONAR ESTADO DE CHOQUE E LEVAR A VÍTIMA A MORTE. SANGUE PERDIDO
  • 40. mar.-24 40  CONFORME O TIPO DE VASO SANGUÍNEO:  ARTERIAL, VENOSO E CAPILAR CLASSIFICAÇÃO DAS HEMORRAGIAS
  • 41. MORFOLOGIA DOS VASOS SANGUÍNEOS Levam sangue ao coração. Suas paredes são mais finas que as artérias. VEIAS Levam sangue do coração ao corpo. Suas paredes são espessas e dilatáveis ARTÉRIAS Levam sangue à todos os tecidos. Ligam as artérias as veias CAPILARES
  • 42. mar.-24 42  CONFORME A LOCALIZAÇÃO DO VASO SANGUÍNEO: INTERNA E EXTERNA. CLASSIFICÇÃO DAS HEMORRAGIAS
  • 43. mar.-24 43  SANGRAMENTO EM JATO (PULSÁTIL), ACOMPANHANDO A CONTRAÇÃO CARDÍACA  GERALMENTE O SANGUE É DE COLORAÇÃO VERMELHO-VIVA. ARTERIAL
  • 44. mar.-24 44  SANGRAMENTO CONTÍNUO  PODE SER LENTO  GERALMENTE COLORAÇÃO ESCURA VENOSA
  • 45. mar.-24 45 LOCALIZAÇÃO DO VASO SANGUÍNEO INTERNA - É O RESULTADO DE UM FERIMENTO PROFUNDO COM LESÃO DE ÓRGÃOS INTERNOS. SÃO MAIS DIFÍCEIS DE SEREM RECONHECIDAS.
  • 46. mar.-24 46 SANGRAMENTOS EXTERNOS O QUE FAZER?  ELEVAÇÃO DO MEMBRO  COMPRESSÃO DO LOCAL COM GAZE  SE O SANGRAMENTO CONTINUAR PONHA NOVAS ATADURAS  QUANDO HOUVER SANGRAMENTOS INTENSOS E A COMPRESSÃO NÃO FOR SUFICIENTE PARA ESTANCAR COMPRIMA AS ARTERIAS OU A VEIA RESPONSÁVEL PELO SANGRAMENTO CONTRA O OSSO
  • 47. mar.-24 47 SANGRAMENTOS INTERNOS COMO VERIFICAR, O QUE FAZER? ACIDENTES GRAVES, SOBRETUDO COM A PRESENÇA DE FRATURAS PODEM CAUSAR SANGRAMENTOS INTERNOS.
  • 48. mar.-24 48 SANGRAMENTOS INTERNOS COMO VERIFICAR, O QUE FAZER? OS SINAIS MAIS EVIDENTES SÃO: PULSO FRACO, PELE FRIA, SUORES ABUNDANTES, PALIDEZ INTENSA, SEDE, LÁBIOS AZULADOS.
  • 49. mar.-24 49 SANGRAMENTOS INTERNOS COMO VERIFICAR, O QUE FAZER? DEITAR O ACIDENTADO, ELEVAR MIs NÃO DÊ ALIMENTOS E NEM AQUEÇA DEMAIS COM COBERTORES; PEÇAAUXÍLIO MÉDICO IMEDIATO
  • 50. 1. PRESSÃO DIRETA SOBRE FERIMENTO
  • 52. mar.-24 52 ESTADO DE CHOQUE  É A FALÊNCIA DO SISTEMA CIRCULATÓRIO, PROVOCANDO A INTERRUPÇÃO OU ALTERAÇÃO NO ABASTECIMENTO DE SANGUE AO CÉREBRO
  • 53. CLASSIFICAÇÃO DO CHOQUE  HIPOVOLÊMICO  CARDIOGÊNICO  NEUROGÊNICO  SÉPTICO  ANAFILÁTICO  OBSTRUTIVO  DISTRIBUTIVO CHOQUE Tecido mal oxigenado Falha na perfusão
  • 54. AVALIAÇÃO DO CHOQUE HIPOVOLÊMICO Compensado Descompensado Pulso Aumentado, taquicardia Muito aumentado; Taquicardia acentuada, que pode evoluir para bradicardia Pele Pálida, fria e úmida Pálida, fria e cérea Pressão arterial Normal Baixa Nível de consciência Inalterado Alterado, indo da desorientação ao coma
  • 55. mar.-24 55 ESTADO DE CHOQUE QUANDO OCORRE  EM TODOS OS CASOS DE LESÕES GRAVES, TERROR, HEMORRAGIAS OU FORTES EMOÇÕES, PODE SURGIR O ESTADO DE CHOQUE.
  • 56. mar.-24 56 OUTROS CASOS DE ESTADOS DE CHOQUE  - QUEIMADURAS GRAVES;  - FERIMENTOS GRAVES OU EXTENSOS  - ESMAGAMENTOS  - PERDA DE SANGUE  - ENVENENAMENTO POR PRODUTOS QUÍMICOS  - ATAQUE CARDÍACO  - DOR AGUDA  - FRATURAS  - INTOXICAÇÃO POR ALIMENTOS  - EXPOSIÇÃO A EXTREMOS DE CALOR OU FRIO  INFECÇÃO
  • 57. mar.-24 57 SINAIS DO ESTADO DE CHOQUE  PELE FRIA E PEGAJOSA  SUOR: NA TESTA E NA PALMAS DAS MÃOS  FACE: PÁLIDA, COM EXPRESSÃO DE ANSIEDADE  NÁUSEAS E VÔMITOS  RESPIRAÇÃO CURTA RÁPIDA E IRREGULAR  FRIO  A VÍTIMA QUEIXA-SE DE SENSAÇÃO DE FRIO, CHEGANDO AS VEZES A TER TREMORES  VISÃO NUBLADA  SEDE, AGITAÇÃO E CONFUSÃO MENTAL  PULSO FRACO E RÁPIDO
  • 58. mar.-24 58 PROCEDIMENTOS - O QUE FAZER AFROUXE A ROUPAAPERTADA NO PESCOÇO, NO PEITO E NA CINTURA RETIRE DA BOCA, CASO EXISTA DENTADURA, GOMA DE MASCAR, ETC... - CASO A VÍTIMA VOMITE, VIRE- LHE A CABEÇA PARA O LADO CASO NÃO HAJA FRATURAS LEVANTE AS PERNAS DA VÍTIMA SE FOR POSSÍVEL MANTENHAA CABEÇA MAIS BAIXO QUE O CORPO
  • 59. mar.-24 59 - BEBIDAS ALCOÓLICAS EM NENHUMA HIPÓTESE - LÍQUIDOS A UMA PESSOA INCONSCIENTE OU SEMICONCIENTE - LÍQUIDOS CASO SUSPEITE DE LESÃO ABDOMINAL NÃO OFEREÇA
  • 60. A coluna vertebral está formada por habitualmente 33 ossos, denominados vértebras.  7 Cervicais  12 Torácicas  5 Lombares  9 Pélvicas ANATOMIA
  • 61. A cabeça humana pesa entre 7 a 10 kg, aproximadamente o mesmo peso de uma bola de boliche. O peso e posição da cabeça sobre o pescoço, assim como as forças exercidas sobre a cabeça, fazem que a coluna cervical seja particularmente suscetível a lesão ANATOMIA
  • 63.  É a quebra de um osso causado por uma pancada muito forte, uma queda ou esmagamento. Existem dois tipos de fratura:  Fechada: apesar do choque deixam a pele intacta.  Aberta: quando o osso atravessa a pele, seguido de sangramento. CONCEITO DE FRATURA
  • 64. mar.-24 64 TIPOS DE FRATURA  FRATURAS ABERTAS: QUANDO O OSSO QUEBRA FERINDO E CORTANDO A PELE. NESTE CASO OCORRE SIMULTANEA-MENTE UM QUADRO DE HEMORRAGIA EXTERNA, EXISTINDO AINDA O RISCO DE INFECÇÃO.
  • 66. mar.-24 66 FRATURA FECHADA SINAIS IDENTIFICADORES  DOR LOCAL;  INCAPACIDADE FUNCIONAL;  ADORMECIMENTO OU FORMIGAMENTO DA REGIÃO;  DEFORMAÇÃO OU INCHAÇO;  CREPITAÇÃO ÓSSEA;  MOBILIDADE ANORMAL.
  • 67. FRATURAS: O QUE FAZER? Fratura fechada Fratura aberta Alinhar a fratura Alinhar a fratura Imobilizar com ataduras Cobrir o ferimento com gaze limpa Colocar talas Se sangramento ativo, compressão no local Colocar tala
  • 68. AMPUTAÇÃO COMPLETA PARCIAL observar sangramento ativo e comprimir evitar cortar tecidos cobrir com gaze limpa e colocar ataduras alinhar a fratura colocar o membro amputado, se possível, dentro de um saco plástico envolto por gaze umedecida com soro fisiológico cobrir com gaze limpa o ferimento comprimir, se sangramento ativo levar junto com a vítima ao hospital. colocar tala
  • 69.  Fraturas e amputações são, antes de tudo, causadoras de choque.  Perda excessiva de sangue pode causar uma hipovolemia. IMPORTANTE
  • 70. mar.-24 70 O QUE NÃO FAZER  NÃO MOVIMENTE A VÍTIMA ATÉ IMOBILIZAR O LOCAL ATINGIDO;  NÃO DÊ QUALQUER ALIMENTO NEM MESMO ÁGUA.
  • 71. mar.-24 71  NÍNGUEM É MELHOR PARA MANTER A IMOBILIZAÇÃO DO QUE A PRÓPRIA VÍTIMA;  EM TODOS OS TIPOS DE FRATURAS A PRIMEIRA COISA A FAZER É IMPEDIR O MOVIMENTO DA ÁREAS AFETADAS;  SOCORRO MÉDICO DEVE SER IMEDIATO;  SEMPRE TRANSPORTE EM MACA RÍGIDA.
  • 76. mar.-24 76  PARA O SOCORRISTA O PRINCIPAL FATOR É A SEGURANÇA DA CENA.  SEMPRE DESLIGAR A CORRENTE ELÉTRICA;  VERIFICAR SE NÃO HÁ ÁGUA NO CHÃO.
  • 77. mar.-24 77  A CORRENTE ELÉTRICA TEM UM PONTO DE ENTRADA E SAÍDA ATRAVÉS DO CORPO DA VÍTIMA, PROVOCANDO LESÕES EXTERNAS NESSAS ÁREAS
  • 78. mar.-24 78 QUEIMADURAS Queimaduras são lesões da pele, provocadas pelo calor, radiação, produtos químicos ou certos animais e vegetais, que causam dores fortes e podem levar a infecções
  • 79. Causadores:  Superfícies Quentes;  Fogo;  Gelo;  Eletricidade;  Produtos Químicos;  Queimadura por contato;  Incidências de raios solares.
  • 80.  Queimadura que apresenta vermelhidão, apresentando muita dor local. Ex: queimadura solar.  Característica: Atinge somente a 1° camada da pele.  Tratamento: hidratação da pele com água a temperatura ambiente, exceto quando a extensão da queimadura for muito grande, neste caso deve-se encaminhar ao centro especializado. QUEIMADURAS DE 1º GRAU
  • 82.  Também conhecidas como queimadura de espessura parcial. Envolvem as camadas da epiderme e partes variadas da derme;  Características: aparecimento de bolhas, causando muita dor, apresentando base brilhante e úmida;  OBS: Se não tratadas podem progredir para necrose, convertendo para uma ferida.  Tratamento: água a temperatura natural e remoção ao hospital mais próximo. QUEIMADURAS DE 2º GRAU
  • 84.  Apresenta-se em forma de feridas secas, esbranquiçadas com aspecto de couro, independente de raça e coloração da pele.  Característica: Paciente muitas vezes tem dor, porque geralmente são circundadas por queimaduras de 2° grau. Podendo ter risco de vida.  Tratamento: sendo necessária a excisão imediata e reabilitação intensiva em centro especializado. QUEIMADURAS DE 3º GRAU
  • 86.  São as que atingem todas as camadas da pele, como também queimam o tecido adiposo, ossos e órgãos internos.  Características: Profunda carbonização; paciente comumente não sente dor; com risco de morte.  Tratamento: Deve-se remover imediatamente o paciente a um centro especializado de queimaduras. QUEIMADURAS DE 4º GRAU