Este estudo avaliou diferentes programas nutricionais na produção de soja. Foram testados fertilizantes convencionais e revestidos, tratamento de sementes e adubação foliar. Os tratamentos que aplicaram fertilizante fósforo revestido, tratamento de sementes e adubação foliar apresentaram as maiores produtividades, chegando a 4.361 kg/ha. O fertilizante fósforo convencional teve menor produtividade, de 2.130 kg/ha.
Soja 2008 - Resposta da soja à aplicação de micronutrientes, aminoácidos e fi...kimberlit
O documento estuda o efeito de diferentes adubos na produtividade da soja. Os resultados mostraram que o tratamento com LGP-MAP teve maior produtividade do que MAP. A aplicação de Exion Total na semente não aumentou a produtividade. O tratamento com adubação foliar de Exion Max e Nutril Vigor DA borado teve a maior produtividade, embora a diferença não tenha sido estatisticamente significativa.
Soja 2004 - Produtividade de soja em função do programa nutricional kimberlitkimberlit
(1) O estudo avaliou a produtividade de soja em função do Programa Nutricional Kimberlit em Chapadão do Sul, MS. (2) Os resultados mostraram que o Programa aumentou significativamente o peso de 100 sementes e a produtividade da soja em 10,6%, gerando um lucro de R$135,15/ha. (3) Portanto, o Programa Nutricional Kimberlit melhorou a produtividade da soja de forma rentável.
1) O projeto avaliou o efeito de substituir monensina sódica por óleos funcionais na dieta de terminação de novilhos Nelore confinados, comparando quatro tratamentos.
2) Foram avaliados parâmetros zootécnicos e de carcaça. O estudo foi realizado por 124 dias com 240 animais na ESALQ/USP.
3) Os resultados permitirão avaliar se óleos funcionais podem ser usados como alternativa aos antibióticos na alimentação de bovinos confinados.
Fixação biológica na soja ocorre através da associação simbiótica entre bactérias do gênero Rhizobium e as raízes de plantas de soja, resultando na formação de nódulos nas raízes onde ocorre a fixação de nitrogênio atmosférico. A inoculação das sementes de soja com estirpes eficientes de Rhizobium promove maior fixação biológica de nitrogênio e economia na aplicação de fertilizantes nitrogenados.
Apresentação Aspectos Fisiológicos da Cultura da SojaGustavo Avila
O documento discute aspectos fisiológicos do desenvolvimento da soja, incluindo fotossíntese, crescimento vegetativo e reprodutivo, desenvolvimento radicular, e efeitos de fatores ambientais como umidade, radiação solar, fotoperíodo e temperatura.
Programa Nutricional Kimberlit na Cultura da SojaANDRE BONILHA
O documento avalia o programa nutricional Kimberlit para soja na região central do Brasil. O estudo aplicou diferentes tratamentos de micronutrientes e bioativadores via semente e foliar e mediu a produtividade. Os resultados mostraram que o tratamento completo do programa Kimberlit aumentou levemente a produtividade em comparação com a testemunha sem tratamento.
O documento descreve uma campanha para conscientizar produtores rurais sobre a importância do uso do refúgio em suas lavouras de soja, milho e algodão para manter a eficácia das tecnologias de combate a pragas e evitar o surgimento de resistência. A campanha será divulgada por meio de programas de TV, eventos, site e mídias sociais para engajar os produtores na prática do refúgio e garantir a sustentabilidade da produção agrícola.
O documento descreve um projeto de ensino à distância para profissionais do agronegócio, oferecendo cursos sobre diversos temas por meio de teleaulas transmitidas no Canal Rural. O projeto tem como objetivo capacitar produtores rurais e outros profissionais do setor. As teleaulas serão gravadas na ESALQ-USP e contarão com a parceria do Canal Rural para transmissão. Os alunos terão acesso a material didático online e poderão obter certificação após avaliação. O projeto busca patrocinadores
Soja 2008 - Resposta da soja à aplicação de micronutrientes, aminoácidos e fi...kimberlit
O documento estuda o efeito de diferentes adubos na produtividade da soja. Os resultados mostraram que o tratamento com LGP-MAP teve maior produtividade do que MAP. A aplicação de Exion Total na semente não aumentou a produtividade. O tratamento com adubação foliar de Exion Max e Nutril Vigor DA borado teve a maior produtividade, embora a diferença não tenha sido estatisticamente significativa.
Soja 2004 - Produtividade de soja em função do programa nutricional kimberlitkimberlit
(1) O estudo avaliou a produtividade de soja em função do Programa Nutricional Kimberlit em Chapadão do Sul, MS. (2) Os resultados mostraram que o Programa aumentou significativamente o peso de 100 sementes e a produtividade da soja em 10,6%, gerando um lucro de R$135,15/ha. (3) Portanto, o Programa Nutricional Kimberlit melhorou a produtividade da soja de forma rentável.
1) O projeto avaliou o efeito de substituir monensina sódica por óleos funcionais na dieta de terminação de novilhos Nelore confinados, comparando quatro tratamentos.
2) Foram avaliados parâmetros zootécnicos e de carcaça. O estudo foi realizado por 124 dias com 240 animais na ESALQ/USP.
3) Os resultados permitirão avaliar se óleos funcionais podem ser usados como alternativa aos antibióticos na alimentação de bovinos confinados.
Fixação biológica na soja ocorre através da associação simbiótica entre bactérias do gênero Rhizobium e as raízes de plantas de soja, resultando na formação de nódulos nas raízes onde ocorre a fixação de nitrogênio atmosférico. A inoculação das sementes de soja com estirpes eficientes de Rhizobium promove maior fixação biológica de nitrogênio e economia na aplicação de fertilizantes nitrogenados.
Apresentação Aspectos Fisiológicos da Cultura da SojaGustavo Avila
O documento discute aspectos fisiológicos do desenvolvimento da soja, incluindo fotossíntese, crescimento vegetativo e reprodutivo, desenvolvimento radicular, e efeitos de fatores ambientais como umidade, radiação solar, fotoperíodo e temperatura.
Programa Nutricional Kimberlit na Cultura da SojaANDRE BONILHA
O documento avalia o programa nutricional Kimberlit para soja na região central do Brasil. O estudo aplicou diferentes tratamentos de micronutrientes e bioativadores via semente e foliar e mediu a produtividade. Os resultados mostraram que o tratamento completo do programa Kimberlit aumentou levemente a produtividade em comparação com a testemunha sem tratamento.
O documento descreve uma campanha para conscientizar produtores rurais sobre a importância do uso do refúgio em suas lavouras de soja, milho e algodão para manter a eficácia das tecnologias de combate a pragas e evitar o surgimento de resistência. A campanha será divulgada por meio de programas de TV, eventos, site e mídias sociais para engajar os produtores na prática do refúgio e garantir a sustentabilidade da produção agrícola.
O documento descreve um projeto de ensino à distância para profissionais do agronegócio, oferecendo cursos sobre diversos temas por meio de teleaulas transmitidas no Canal Rural. O projeto tem como objetivo capacitar produtores rurais e outros profissionais do setor. As teleaulas serão gravadas na ESALQ-USP e contarão com a parceria do Canal Rural para transmissão. Os alunos terão acesso a material didático online e poderão obter certificação após avaliação. O projeto busca patrocinadores
1) O documento descreve a história e o impacto da ferrugem asiática da soja no Brasil e no mundo desde sua primeira ocorrência.
2) Ele fornece detalhes sobre as perdas econômicas causadas pela doença no Brasil entre 2000-2008 e os custos de controle.
3) O texto também discute as diferenças morfológicas e moleculares entre as duas espécies de ferrugem da soja, Phakopsora pachyrhizi e Phakopsora meibomiae.
1) O documento discute a fertilidade do solo e nutrição da soja, incluindo tópicos como amostragem do solo, interpretação da análise do solo, calagem, gessagem e nutrição mineral da soja.
2) É importante realizar a amostragem corretamente para refletir com precisão a fertilidade do solo e tomar decisões de adubação adequadas. A calagem é essencial para elevar o pH do solo e disponibilizar nutrientes.
3) A nutrição mineral da soja, especialmente de macronutrientes como
Aplicações Foliares - Nutrição e FitormôniosGeagra UFG
A apresentação em destaque contempla o uso de aplicações foliares, ou seja, o uso de adubos foliares, indutores de resistências, produtos hormonais e produtos percursores hormonais, no intuito de promover incremento de produtividade na lavoura de soja. No entanto, existe uma série de parâmetros que devem ser seguidos e obedecidos para que a eficiência do uso dessa ferramenta de manejo tenha sua efetivação máxima. Dessa forma o importante é saber diagnosticar, analisar e investigar a situação relacionada ao uso desses produtos, objetivando traçar a melhor estratégia de manejo e sempre visando a maior rentabilidade para o produtor.
Escolha das Cultivares de Soja - 1ª SafraGeagra UFG
A apresentação sobre “Escolha de Cultivares de Soja” explanou sobre os diversos critérios que devem ser levados em conta na escolha de uma cultivar para uma determinada região. Alguns desses critérios são: o ciclo da cultivar, o histórico da área e o intuito de se fazer uma segunda safra ou não. A apresentação expôs ainda sobre a nomenclatura das cultivares, bem como o significado das siglas e numeração na definição das mesmas, como a sigla RR (Roundup Ready) e a tecnologia intacta (proteção contra lagartas, alta produtividade e resistência ao glifosato). Foi explicado na apresentação que há inúmeras cultivares adaptadas para diversas regiões, como a área escolhida situada na região de Piracanjuba-Goiás, a escolha deve ser levada em consideração aos fatores mencionados anteriormente. O momento da compra, fator também imprescindível no sucesso da safra, foi discutido, levando a conclusão que esse momento deve ser baseado na estratégia do produtor, sempre buscando o menor custo e a maior segurança e eficácia para o sucesso das etapas de plantio e consequentemente da safra em geral.
Tecnologia de produção de soja região central - embrapaDanilo Tkacz
Este documento fornece informações sobre tecnologias de produção de soja para a região central do Brasil em 2012 e 2013. Aborda tópicos como exigências climáticas, rotação de culturas, manejo do solo, correção da fertilidade do solo, cultivares, tecnologia de sementes e colheita, fixação biológica de nitrogênio, instalação da lavoura, controle de plantas daninhas, manejo de insetos-pragas, doenças e medidas de controle.
Em um lançamento inédito para a cultura da Soja, a Unidade de Proteção de Cultivos da BASF necessitava comunicar seu novo produto. O conceito de comunicação para o Sistema AgCelence Soja – “Sua soja turbinada, do plantio à colheita”, procurou expressar a inovação tecnológica que, além de proteger, potencializa a produtividade da planta durante todo o seu ciclo. A campanha consistiu na criação de anúncios impressos, spot de rádio e vídeo para TV e web. Leia, na íntegra, a mais um case de sucesso da e21.
II WSF, São Paulo - Rafael Moreira - FERRUGEM ASIÁTICA DA SOJA: Impacto da en...Oxya Agro e Biociências
O documento discute a ferrugem asiática da soja no Brasil, incluindo seu histórico de ocorrência desde 2000/2001, causando perdas significativas de produção e custos de controle elevados. As principais estratégias de controle incluem o manejo cultural, químico e legislativo, além do desenvolvimento de cultivares resistentes. O Consórcio Anti-ferrugem reúne várias instituições para enfrentar os desafios impostos por essa doença.
Este documento resume um relatório do programa Soja Plus MG realizado pela equipe AgroPlus da UFV. O relatório descreve (1) o programa Soja Plus e seus objetivos de promover a gestão sustentável da soja, (2) as atividades realizadas pela equipe como seminários, workshops e capacitações, (3) o programa de estágio que colocou estagiários em 10 fazendas.
O documento discute os aspectos do preparo do solo para cultivo, incluindo a importância de eliminar fatores químicos, biológicos e físicos que limitam o crescimento de plantas. Detalha os processos de preparo do solo como aração, gradagem, subsolagem e adubação com foco em fornecer condições ótimas para o desenvolvimento da cultura.
Fundamentos SituaçãO Atual E Perspectiva Da SojaGustavo Avila
O documento discute os fundamentos, situação atual e perspectivas da soja no Brasil. Ele descreve a importância da soja para a agricultura brasileira, sua história no país, a produção e exportação mundial e nacional, os principais produtos derivados da soja e as tendências de demanda e oferta futuras.
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DA SOJA Geagra UFG
O manejo correto de plantas daninhas resulta em melhores condições para que a cultura da soja se desenvolva livre de plantas que promovem competição por fatores de produção e livre de plantas hospedeiras, pragas e doenças. Com isso a soja tem maiores chances de expressar todo o seu potencial produtivo.
O Manejo Integrado de Pragas é usado com medida para diminuir o uso de agrotóxicos , buscando promover melhor qualidade das plantas. Nesta apresentação é possível conhecer as principais bases e pilares do MIP, além de ter uma pequena noção das principais pragas que atingem a cultura da soja.
O documento descreve um estudo sobre o Manejo Integrado de Pragas (MIP) para o controle de percevejos na cultura da soja. Foram avaliadas 108 unidades de MIP em diferentes regiões e constatou-se que o MIP foi eficiente no controle de percevejos sem reduzir a produtividade ou qualidade dos grãos em comparação com os métodos dos produtores. O monitoramento dos percevejos é fundamental para a tomada de decisão sobre o controle.
Dessecação na Cultura da Soja: Pré-Colheita Geagra UFG
O documento discute a dessecação pré-colheita da soja, incluindo quando realizá-la no estágio R7, os produtos químicos utilizados como paraquat e diquat, e fatores importantes como condições climáticas e equipamentos na aplicação.
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJAGeagra UFG
O documento descreve a morfologia e fisiologia da soja, incluindo sua classificação, histórico, componentes, características das raízes, caule, folhas, flores e frutos. Detalha também os estádios de desenvolvimento, exigências de temperatura, disponibilidade hídrica e fotoperíodo para o cultivo da soja.
Manejo de Insetos nas cultura de soja, milho e algodão na Região de Goiás e M...IRAC-BR
O documento resume as principais culturas e pragas da região de Goiás e Mato Grosso do Sul, com foco em soja, milho e algodão. Apresenta dados de monitoramento de pragas como lagartas e percevejos nas diferentes culturas. Discutem estratégias de manejo integrado de pragas considerando a sucessão de culturas e o uso de tecnologias como inseticidas e cultivares transgênicas.
O documento discute o Manejo Integrado de Doenças na Soja (MID), que visa controlar doenças abaixo do limiar econômico de dano de forma ambientalmente sustentável. Ele descreve princípios do MID como identificação da doença, controle biológico, cultural, físico e químico com monitoramento constante. Também lista e mostra imagens de importantes doenças fúngicas, bacterianas e causadas por nematóides que afetam a soja.
O documento discute a adubação potássica na cultura da soja. Aborda a importância do potássio para as plantas, fontes de potássio no solo, sintomas de deficiência, épocas e doses de aplicação, avaliação econômica e resposta da cultura. Recomenda doses de adubação corretiva e de manutenção considerando análises de solo e foliar e a expectativa de produtividade.
O Brasil é o segundo maior produtor de soja do mundo, perdendo apenas para os EUA. No ranking dos principais centros produtores estão atualmente: Mato Grosso ocupando a primeira colocação, seguido de Paraná e Rio Grande do Sul.
Novas tecnologias são constantemente inseridas para aumentar a produtividade desta cultura, consequentemente, novas alternativas para um sistema produtivo mais sustentável surgem como: Sistema de Plantio Direto (SPD) e Integração Lavoura Pecuária e Floresta (ILPF). Portanto, estes e outros assuntos podem ser conferidos à seguir.
Soja 2004 - Aminoácidos e micronutrientes na cultura da sojakimberlit
(1) O estudo avaliou os efeitos da adubação foliar com micronutrientes e aminoácidos na cultura da soja. (2) Os resultados mostraram que a adubação aumentou a produtividade da soja, porém não alterou outras variáveis como altura da planta. (3) A adição de Exion Total não teve efeito significativo na produtividade.
Algodão 2004 - Adubação foliar na cultura do algodãokimberlit
O documento descreve um estudo que avaliou o efeito da adubação foliar com micronutrientes no algodão. Dois tratamentos foram testados: uma testemunha e um programa nutricional da Kimberlit. O programa nutricional aumentou a produtividade de algodão em caroço em 15,4%, porém não afetou o peso de capulhos. O documento fornece detalhes sobre a metodologia, resultados e conclusões do estudo.
1) O documento descreve a história e o impacto da ferrugem asiática da soja no Brasil e no mundo desde sua primeira ocorrência.
2) Ele fornece detalhes sobre as perdas econômicas causadas pela doença no Brasil entre 2000-2008 e os custos de controle.
3) O texto também discute as diferenças morfológicas e moleculares entre as duas espécies de ferrugem da soja, Phakopsora pachyrhizi e Phakopsora meibomiae.
1) O documento discute a fertilidade do solo e nutrição da soja, incluindo tópicos como amostragem do solo, interpretação da análise do solo, calagem, gessagem e nutrição mineral da soja.
2) É importante realizar a amostragem corretamente para refletir com precisão a fertilidade do solo e tomar decisões de adubação adequadas. A calagem é essencial para elevar o pH do solo e disponibilizar nutrientes.
3) A nutrição mineral da soja, especialmente de macronutrientes como
Aplicações Foliares - Nutrição e FitormôniosGeagra UFG
A apresentação em destaque contempla o uso de aplicações foliares, ou seja, o uso de adubos foliares, indutores de resistências, produtos hormonais e produtos percursores hormonais, no intuito de promover incremento de produtividade na lavoura de soja. No entanto, existe uma série de parâmetros que devem ser seguidos e obedecidos para que a eficiência do uso dessa ferramenta de manejo tenha sua efetivação máxima. Dessa forma o importante é saber diagnosticar, analisar e investigar a situação relacionada ao uso desses produtos, objetivando traçar a melhor estratégia de manejo e sempre visando a maior rentabilidade para o produtor.
Escolha das Cultivares de Soja - 1ª SafraGeagra UFG
A apresentação sobre “Escolha de Cultivares de Soja” explanou sobre os diversos critérios que devem ser levados em conta na escolha de uma cultivar para uma determinada região. Alguns desses critérios são: o ciclo da cultivar, o histórico da área e o intuito de se fazer uma segunda safra ou não. A apresentação expôs ainda sobre a nomenclatura das cultivares, bem como o significado das siglas e numeração na definição das mesmas, como a sigla RR (Roundup Ready) e a tecnologia intacta (proteção contra lagartas, alta produtividade e resistência ao glifosato). Foi explicado na apresentação que há inúmeras cultivares adaptadas para diversas regiões, como a área escolhida situada na região de Piracanjuba-Goiás, a escolha deve ser levada em consideração aos fatores mencionados anteriormente. O momento da compra, fator também imprescindível no sucesso da safra, foi discutido, levando a conclusão que esse momento deve ser baseado na estratégia do produtor, sempre buscando o menor custo e a maior segurança e eficácia para o sucesso das etapas de plantio e consequentemente da safra em geral.
Tecnologia de produção de soja região central - embrapaDanilo Tkacz
Este documento fornece informações sobre tecnologias de produção de soja para a região central do Brasil em 2012 e 2013. Aborda tópicos como exigências climáticas, rotação de culturas, manejo do solo, correção da fertilidade do solo, cultivares, tecnologia de sementes e colheita, fixação biológica de nitrogênio, instalação da lavoura, controle de plantas daninhas, manejo de insetos-pragas, doenças e medidas de controle.
Em um lançamento inédito para a cultura da Soja, a Unidade de Proteção de Cultivos da BASF necessitava comunicar seu novo produto. O conceito de comunicação para o Sistema AgCelence Soja – “Sua soja turbinada, do plantio à colheita”, procurou expressar a inovação tecnológica que, além de proteger, potencializa a produtividade da planta durante todo o seu ciclo. A campanha consistiu na criação de anúncios impressos, spot de rádio e vídeo para TV e web. Leia, na íntegra, a mais um case de sucesso da e21.
II WSF, São Paulo - Rafael Moreira - FERRUGEM ASIÁTICA DA SOJA: Impacto da en...Oxya Agro e Biociências
O documento discute a ferrugem asiática da soja no Brasil, incluindo seu histórico de ocorrência desde 2000/2001, causando perdas significativas de produção e custos de controle elevados. As principais estratégias de controle incluem o manejo cultural, químico e legislativo, além do desenvolvimento de cultivares resistentes. O Consórcio Anti-ferrugem reúne várias instituições para enfrentar os desafios impostos por essa doença.
Este documento resume um relatório do programa Soja Plus MG realizado pela equipe AgroPlus da UFV. O relatório descreve (1) o programa Soja Plus e seus objetivos de promover a gestão sustentável da soja, (2) as atividades realizadas pela equipe como seminários, workshops e capacitações, (3) o programa de estágio que colocou estagiários em 10 fazendas.
O documento discute os aspectos do preparo do solo para cultivo, incluindo a importância de eliminar fatores químicos, biológicos e físicos que limitam o crescimento de plantas. Detalha os processos de preparo do solo como aração, gradagem, subsolagem e adubação com foco em fornecer condições ótimas para o desenvolvimento da cultura.
Fundamentos SituaçãO Atual E Perspectiva Da SojaGustavo Avila
O documento discute os fundamentos, situação atual e perspectivas da soja no Brasil. Ele descreve a importância da soja para a agricultura brasileira, sua história no país, a produção e exportação mundial e nacional, os principais produtos derivados da soja e as tendências de demanda e oferta futuras.
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DA SOJA Geagra UFG
O manejo correto de plantas daninhas resulta em melhores condições para que a cultura da soja se desenvolva livre de plantas que promovem competição por fatores de produção e livre de plantas hospedeiras, pragas e doenças. Com isso a soja tem maiores chances de expressar todo o seu potencial produtivo.
O Manejo Integrado de Pragas é usado com medida para diminuir o uso de agrotóxicos , buscando promover melhor qualidade das plantas. Nesta apresentação é possível conhecer as principais bases e pilares do MIP, além de ter uma pequena noção das principais pragas que atingem a cultura da soja.
O documento descreve um estudo sobre o Manejo Integrado de Pragas (MIP) para o controle de percevejos na cultura da soja. Foram avaliadas 108 unidades de MIP em diferentes regiões e constatou-se que o MIP foi eficiente no controle de percevejos sem reduzir a produtividade ou qualidade dos grãos em comparação com os métodos dos produtores. O monitoramento dos percevejos é fundamental para a tomada de decisão sobre o controle.
Dessecação na Cultura da Soja: Pré-Colheita Geagra UFG
O documento discute a dessecação pré-colheita da soja, incluindo quando realizá-la no estágio R7, os produtos químicos utilizados como paraquat e diquat, e fatores importantes como condições climáticas e equipamentos na aplicação.
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJAGeagra UFG
O documento descreve a morfologia e fisiologia da soja, incluindo sua classificação, histórico, componentes, características das raízes, caule, folhas, flores e frutos. Detalha também os estádios de desenvolvimento, exigências de temperatura, disponibilidade hídrica e fotoperíodo para o cultivo da soja.
Manejo de Insetos nas cultura de soja, milho e algodão na Região de Goiás e M...IRAC-BR
O documento resume as principais culturas e pragas da região de Goiás e Mato Grosso do Sul, com foco em soja, milho e algodão. Apresenta dados de monitoramento de pragas como lagartas e percevejos nas diferentes culturas. Discutem estratégias de manejo integrado de pragas considerando a sucessão de culturas e o uso de tecnologias como inseticidas e cultivares transgênicas.
O documento discute o Manejo Integrado de Doenças na Soja (MID), que visa controlar doenças abaixo do limiar econômico de dano de forma ambientalmente sustentável. Ele descreve princípios do MID como identificação da doença, controle biológico, cultural, físico e químico com monitoramento constante. Também lista e mostra imagens de importantes doenças fúngicas, bacterianas e causadas por nematóides que afetam a soja.
O documento discute a adubação potássica na cultura da soja. Aborda a importância do potássio para as plantas, fontes de potássio no solo, sintomas de deficiência, épocas e doses de aplicação, avaliação econômica e resposta da cultura. Recomenda doses de adubação corretiva e de manutenção considerando análises de solo e foliar e a expectativa de produtividade.
O Brasil é o segundo maior produtor de soja do mundo, perdendo apenas para os EUA. No ranking dos principais centros produtores estão atualmente: Mato Grosso ocupando a primeira colocação, seguido de Paraná e Rio Grande do Sul.
Novas tecnologias são constantemente inseridas para aumentar a produtividade desta cultura, consequentemente, novas alternativas para um sistema produtivo mais sustentável surgem como: Sistema de Plantio Direto (SPD) e Integração Lavoura Pecuária e Floresta (ILPF). Portanto, estes e outros assuntos podem ser conferidos à seguir.
Soja 2004 - Aminoácidos e micronutrientes na cultura da sojakimberlit
(1) O estudo avaliou os efeitos da adubação foliar com micronutrientes e aminoácidos na cultura da soja. (2) Os resultados mostraram que a adubação aumentou a produtividade da soja, porém não alterou outras variáveis como altura da planta. (3) A adição de Exion Total não teve efeito significativo na produtividade.
Algodão 2004 - Adubação foliar na cultura do algodãokimberlit
O documento descreve um estudo que avaliou o efeito da adubação foliar com micronutrientes no algodão. Dois tratamentos foram testados: uma testemunha e um programa nutricional da Kimberlit. O programa nutricional aumentou a produtividade de algodão em caroço em 15,4%, porém não afetou o peso de capulhos. O documento fornece detalhes sobre a metodologia, resultados e conclusões do estudo.
Este documento descreve uma pesquisa sobre os resíduos de glyphosate e AMPA, produtividade, teor de óleo, conteúdo de proteína e aminoácidos em soja geneticamente modificada para resistir ao glyphosate após a aplicação de diferentes formulações. O estudo avaliou o efeito de formulações distintas aplicadas em momentos diferentes na cultura.
Algodão 2003 - Produtividade do algodão em função do programa nutricional kim...kimberlit
O documento descreve um estudo que avaliou a produtividade do algodão em função de um programa nutricional. O programa nutricional aumentou a produtividade em 12,7% em relação ao tratamento controle, com uma produtividade de 227,4 sacos/hectare com o programa versus 201,7 sacos/hectare no controle. O peso de capulhos não foi afetado pelos tratamentos.
Digestor larga-escala para vermicompostagemFuturamb
O documento descreve um sistema de digestão vertical em larga escala chamado Futuramb com 8 compartamentos para tratamento de resíduos orgânicos como lamas de ETAR e borras de café. O sistema permite maior controle de fatores como temperatura e umidade e aumenta a superfície de substrato para minhocas, melhorando a qualidade do vermicomposto produzido.
Soja 2004 - Aminoácidos na cultura da sojakimberlit
O documento avalia o efeito do tratamento de sementes de soja com aminoácidos no rendimento e características da planta. O tratamento com Exion Total aumentou a produtividade em 5,1 sacos por hectare de forma economicamente viável, porém não alterou as características morfológicas ou o estado nutricional da planta.
O documento discute sistemas de produção pecuária sustentáveis no Brasil. Apresenta exemplos de pesquisas científicas que demonstraram que a integração lavoura-pecuária e a rotacionação de pastagens podem aumentar o estoque de carbono no solo e reduzir as emissões de gases do efeito estufa em comparação a sistemas tradicionais. Também descreve um projeto piloto de pecuária de baixo carbono em propriedades do sul do Brasil.
1) O documento discute o conceito e benefícios dos sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF).
2) Esses sistemas permitem a integração de atividades agrícolas, pecuárias e florestais na mesma área de forma sustentável, buscando sinergias entre os componentes.
3) Estimativas indicam que os sistemas iLPF podem aumentar a produção de carne em 62%, grãos em 40% e madeira em 185% em relação aos sistemas convencionais
O documento discute as práticas de calagem e adubação para o cultivo de beterraba no Estado de São Paulo. Ele fornece informações sobre os nutrientes extraídos pela beterraba, as recomendações de calagem e pH do solo, e as recomendações de adubação orgânica e mineral para a cultura. O documento também apresenta dados sobre coeficientes técnicos e custos de produção em São José do Rio Pardo.
O documento descreve um experimento científico que avaliou diferentes tecnologias Kimberlit na cultura de algodão. Os tratamentos não afetaram variáveis como altura, número de capulhos e rendimento. Alguns teores nutricionais como K, Mg, S, B, Cu e Mn foram influenciados pelos tratamentos, mas o rendimento de algodão não foi reduzido quando nitrogênio e fósforo foram fornecidos em 50% menos.
A União Europeia está considerando novas regras para veículos autônomos. As propostas incluem exigir que os fabricantes de veículos autônomos assumam responsabilidade legal por acidentes e garantam que os sistemas de direção sejam projetados para priorizar a segurança de pedestres e ciclistas em situações de emergência.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, processador mais rápido e bateria de maior duração. O dispositivo também possui tela maior e armazenamento expansível, com preço sugerido a partir de $799. Analistas esperam que o aparelho ajude a empresa a aumentar sua participação no competitivo mercado de smartphones.
O documento apresenta resultados de testes realizados com o aditivo ADX 500 em diferentes fertilizantes. Os testes demonstraram a eficiência do ADX 500 em remover pó dos fertilizantes, mantendo suas propriedades físicas e apresentando alta fluidez. O ADX 500 também mostrou ser eficiente em manter os níveis baixos de pó nos fertilizantes após 90 dias de armazenamento.
O documento apresenta resultados de testes realizados com o aditivo ADX 500 em diferentes fertilizantes. Os testes demonstraram a eficiência do ADX 500 em remover pó dos fertilizantes, mantendo suas propriedades físicas e apresentando alta fluidez. O ADX 500 também mostrou ser eficiente em manter os níveis baixos de pó nos fertilizantes após 90 dias de armazenamento.
Os estudos demonstraram que a redução das doses de fertilizantes nitrogenados, fosfatados e potássicos formulados no produto Kimcoat não afetaram a produtividade de culturas como algodão, milho e soja. Em muitos casos, o Kimcoat proporcionou aumentos de produtividade mesmo com redução significativa nas doses aplicadas.
As três frases são:
1) Vários experimentos mostraram que a redução de até 50% na adubação com Kimcoat não afetou a produtividade de culturas como algodão, soja, milho e cana-de-açúcar.
2) O Kimcoat produziu maiores produtividades em comparação com outros fertilizantes como ureia e MAP, mesmo com reduções de até 25% na aplicação.
3) Experimentos realizados no Brasil entre 2005 e 2011 avaliaram o desempenho do Kimcoat em diversas culturas e condições
O documento apresenta resultados de testes realizados com o aditivo ADX 500 em diferentes fertilizantes. Os testes demonstraram a eficiência do ADX 500 em remover pó dos fertilizantes, mantendo suas propriedades físicas e apresentando alta fluidez. O ADX 500 também mostrou ser eficiente em manter os níveis baixos de pó nos fertilizantes após 90 dias de armazenamento.
Soja 2006 - Produção de soja em função de programas nutricionaiskimberlit
Este documento relata uma pesquisa sobre a produção de soja em função de diferentes programas nutricionais. O estudo avaliou a eficiência do fertilizante MAP revestido com polímero em comparação com MAP convencional, o efeito do tratamento de sementes com Exion Total, a eficiência de fritas e do Solumix 582, e dois manejos de adubação foliar. Os resultados indicaram que os tratamentos com Exion Total, KimCoat LGP, fritas e Solumix 582, além de adubação foliar, proporcion
Milho 2004 - Micronutrientes e aminoácidos na cultura do milhokimberlit
(1) O estudo avaliou o efeito da adubação foliar com micronutrientes e aminoácidos na cultura do milho. (2) Os resultados mostraram que os tratamentos de adubação foliar melhoraram o equilíbrio nutricional das plantas e aumentaram a produtividade de milho em até 12,6 sacos por hectare. (3) Economicamente, os tratamentos de adubação foliar foram viáveis, com aumento da receita superior aos custos dos insumos.
Algodão 2006 - Tecnologia kimberlit na cultura de algodãokimberlit
O documento descreve um experimento científico que avaliou o rendimento de algodão e estado nutricional de plantas sob diferentes tecnologias Kimberlit. A redução de 50% no fornecimento de nitrogênio e fósforo não afetou o rendimento de algodão nem os teores desses nutrientes nas folhas. Mais estudos são necessários para avaliar a disponibilidade de fósforo no solo com adubação reduzida em longo prazo.
Soja 2008 - Resposta da soja à aplicação de micronutrientes, aminoácidos e fi...kimberlit
O documento estuda o efeito de diferentes adubos de liberação lenta, micronutrientes, aminoácidos e fitohormônios na produtividade da soja em Goiás, Brasil. Os resultados mostraram que o adubo LGP-MAP resultou em maior produtividade do que MAP sozinho. Aplicações foliares de micronutrientes e fitohormônios aumentaram levemente a produtividade, com o tratamento combinando Exion Max e Nutril Vigor DA borado mostrando o maior rendimento.
Algodão 2006 - Tecnologia kimberlit na cultura de algodãokimberlit
O documento descreve um experimento científico sobre o uso da tecnologia Kimberlit na cultura de algodão. Foram avaliados diferentes fontes e níveis de nitrogênio, fósforo e tratamentos foliares. Os resultados mostraram que a redução de 50% no fornecimento de nitrogênio e fósforo não afetou o rendimento de algodão. Alguns nutrientes como potássio, magnésio, enxofre, boro, cobre e manganês apresentaram teores significativamente diferentes entre os tratamentos.
Algodão 2006 - Tecnologia kimberlit na cultura de algodão
Soja
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27. Universidade Federal de Uberlândia
Instituto de Ciências Agrárias
Curso de Agronomia
Produção de soja em função de
programas nutricionais
RELATÓRIO FINAL DE PESQUISA
KIMBERLIT
__________________________________________
Prof.a Dr.a. Regina Maria Quintão Lana
Uberlândia-MG
Agosto-2006
28. Universidade Federal de Uberlândia
Instituto de Ciências Agrárias
Curso de Agronomia
Produção de soja em função de
programas nutricionais
1. INTRODUÇÃO
Considerando que os solos agrícolas são geralmente ácidos e pobres, não há
como cultivá-los racionalmente sem correção e adubação. Além das necessidades das
culturas, existem perdas por erosão, lixiviação, volatilização, etc., fazendo com que os
nutrientes sejam aplicados em doses maiores do que as reais exigências das culturas.
Por outro lado, a correção e a adubação do solo, ainda que sejam de suma importância,
não são os únicos fatores de produção. A eles, somam-se outros, como a disponibilidade
de água, as condições climáticas, os tratos culturais, o controle de pragas e doenças e a
disponibilidade do nutriente pelo fertilizante.
A soja é uma cultura exigente em nutrientes. A adubação é a prática que, tomada
isoladamente, mais retorno traz em produtividade e rentabilidade. Com uma boa
adubação, em conjunto com outras práticas adequadas, muitos agricultores no país já
estão produzindo mais de 3.000 kg ha-1 de soja.
As operações agrícolas envolvidas no manejo da nutrição mineral da cultura da
soja, relacionadas com a aplicação de corretivos e fertilizantes, ganham importância
fundamental, pois associadas aos outros fatores produtivos, podem maximizar a
produtividade da cultura. Muitas vezes os aspectos ligados à tecnologia de aplicação de
insumos são negligenciados pelos produtores, e até mesmo por técnicos de setor
agropecuário, que somente despertam para a questão, quando se deparam no campo com
os problemas que podem surgir decorrente da falta de cuidado com a interação produto
x implemento. Encontra-se distinção entre as modalidades de adubação, sendo essas
subdivididas em corretivas e manutenção. No tocante às corretivas, destacam-se:
calagem (Cálcio e Magnésio), gessagem (Cálcio e Enxofre), fosfatagem (Fósforo) e
potassagem (Potássio). Por outro lado, destacam-se as adubações de manutenção, que
29. estão associadas aos macronutrientes primários Nitrogênio, Fósforo e Potássio, mais
Enxofre, cuja recomendação de reposição, através da adubação, é feita com base na
extração e exportação pelos grãos. Normalmente o fornecimento desses nutrientes é
feito no momento da semeadura, posicionando-se preferencialmente ao lado e abaixo da
semente, em sulco separado da semente. Atualmente, em alguns casos, em solos de
fertilidade elevada os produtores têm aplicado os fertilizantes a lanço em área total, na
condição de pré-plantio. Esse procedimento aumenta a capacidade operacional, pois no
momento da semeadura a adubadora semeadora não fará a distribuição do fertilizante.
Além dos macronutrientes, vem ocupando posição de destaque, em termos de
utilização, os micronutrientes, quer seja pelos baixos níveis do solo ou pela baixa
disponibilidade desses, devido a calagem excessiva ou com desuniformidade de
distribuição o que está diretamente ligado a tecnologia de aplicação. Os micronutrientes
podem ser supridos via agregação aos fertilizantes sólidos, ou através da adubação
foliar.
2. OBJETIVOS
Este trabalho teve como objetivos:
• Avaliar a eficiência da aplicação do fertilizante MAP revestido com polímero,
de liberação gradual de fósforo, comparado com a aplicação do fertilizante
MAP convencional na produtividade da soja;
• Avaliar o efeito da aplicação do Exion Total no tratamento de sementes na
produtividade da soja;
• Avaliar a eficiência agronômica das fritas (BR-12) e do Solumix 582;
• Avaliar a eficiência agronômica dos dois manejos de adubação foliar.
3. MATERIAL E MÉTODOS
30. 3.1 Descrição da área
O experimento foi conduzido na Fazenda Pinus Plan, localizada no município de
Uberlândia, MG, no ano de 2005. As características químicas do solo se encontram nas
Tabelas 1 e 2.
Tabela 1. Análise química do solo da Fazenda Pinus Plan. Uberlândia – MG, 2005.
pH P K Al3+ Ca+2 Mg+2 H+Al SB t T V M.O.
1:2,5 .....mg dm3..... .................................cmolc.dm3............................... ........%........
5,6 4,9 81,0 0 2,8 1,1 4,7 4,1 4,1 8,8 47 4,3
-1 -1 -1
P, K ( HCl 0,05 mol L + H2So4 0,025 mol L ); Al, Ca, Mg =(KCl mol L ); M.O. = (Walkley-Black), SB= soma de
bases/t =CTC efetiva/ T=CTC a pH 7,0/ V= Sat. por bases.
Tabela 2. Análise de micronutrientes do solo da Fazenda Pinus Plan. Uberlândia – MG,
2005.
B Cu Fe Mn Zn S-SO4-2
..................................................................mg.dm3.................................................................
0,10 1,1 51 3,0 1,7 39
B = [BaCl2.2H2O a 0,125% à quente]; Cu,Fe,Mn,Zn = [DTPA 0,005M+CaCl 0,01M+ TEA 0,1M a pH 7,3]; S-SO42-
= Ca(H2PO4)2 0,01 mol L-1.
Gráfico 1. Fertigrama do solo da Fazenda Pinus Plan. Uberlândia – MG, 2005.
3.2 Delineamento Experimental
O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com 7
tratamentos e 4 repetições, totalizando 28 parcelas. Cada parcela possuía 6 linhas de 6
31. m, espaçadas entre si de 0,45 m, totalizando 16,2 m2. A área útil colhida foi de 9 m2, ou
seja, 4 linhas de 5 m.
Os tratamentos utilizados nesse experimento se encontram na Tabela 3.
Tabela 3. Relação dos tratamentos.
Adubação Foliar
Tratamento
Tratamento Semeadura Pré-
de Sementes Estádio V3
florescimento
MAP
1 (T1) - (300 kg ha-1) - -
KimCoat LGP
2 (T2) - (150 kg ha-1) - -
Exion Total KimCoat LGP
3 (T3) (100 ml 100 kg-1 (150 kg ha-1) - -
sementes)
KimCoat LGP
(150 kg ha-1)
Exion Total
+
4 (T4) (100 ml 100 kg-1 - -
BR-12
sementes)
(20 kg ha-1)
KimCoat LGP
(150 kg ha-1)
Exion Total
+
5 (T5) (100 ml 100 kg-1 - -
Solumix 582
sementes)
(20 kg ha-1)
Nutril Supremo
KimCoat LGP
(1,5 L ha-1) Nutril Flower
(150 kg ha-1)
Exion Total + (2,0 L ha-1)
+
6 (T6) (100 ml 100 kg-1 Nutril Organo- +
Solumix 582
sementes) Mineral Nutril K-bor
(20 kg ha-1)
(1,0 L ha-1) (2,0 L ha-1)
Nutril Vigor
KimCoat LGP D.A. 00-30-20
(150 kg ha-1) Borado
Exion Total
+ Exion Max (1,5 L ha-1)
7 (T7) (100 ml 100 kg-1
Solumix 582 (2,0 L ha-1) +
sementes)
(20 kg ha-1) Nutril Flower
(2,0 L ha-1)
• MAP: 11% de N na forma de NH4+ e 54% de P2O5;
• KimCoat LGP: 10 % de N e 49% de P2O5;
• Solumix 582: 5% Zn, 8,5% Mn, 2% B, 0,8% Cu e 20% S.
32. CROQUI DO EXPERIMENTO
Início
3A 7A 4A 5A 1A 2A 6A
5B 1B 2B 7B 3B 6B 4B
1C 6C 3C 4C 2C 7C 5C
3D 6D 5D 2D 1D 4D 7D
3.3. Condução do experimento
O experimento foi conduzido em sistema plantio direto, durante o período de
novembro de 2005 a abril de 2006. A semeadura ocorreu no dia 18/11/2005 e a colheita
no dia 04/04/2006.
A variedade de soja escolhida para a semeadura foi a Vencedora, cujas sementes
foram tratadas com fungicida Vitavax (200 a 300 ml para 40 kg sem-1) e inoculadas
na ocasião da semeadura. A adubação de fósforo foi realizada conforme os
tratamentos e a aplicação de potássio na semeadura foi feita a lanço em todas as
parcelas, na dose de 80 kg ha-1 de K2O.
Foi realizada a aplicação do inseticida Endolsufan (1,0 L ha-1) no dia
07/12/2005, e a aplicação de fungicidas foi realizada pelo produtor, seguindo seus
padrões. Foi feita uma adubação de cobertura potássica no dia 15/12/05, a lanço e na
dose de 47 kg ha-1 de K2O. A aplicação dos fertilizantes foliares nos tratamentos 6 e 7,
foi realizada nos estágios V3 e pré-florescimento, no dia 27/12/2005.
Avaliou-se a produtividade (kg ha-1), o peso de 1000 grãos (g) e os teores
foliares de macro e micronutrientes.
Para avaliar os teores de nutrientes nas folhas, coletaram-se amostras no período
de pleno florescimento, retirando a terceira folha a partir do ápice na haste principal,
juntamente com o pecíolo. Estas folhas foram secas em estufa de ventilação forçada a
65oC, até peso constante. Em seguida elas foram moídas para análise química, que foi
realizada no Laboratório de Solos do IBRA.
33. Os dados de produtividade foram analisados com o auxílio do programa Sisvar,
pelo método de contrastes. Para os dados de peso de 1000 grãos e teores de macro e
micronutrientes foliares, utilizou-se o Programa de Análises Estatísticas – ESTAT.
Efetuou-se a análise de variância para os parâmetros estudados, sendo as médias
comparadas pelo teste de Tukey a 5% de significância.
4. RESULTADOS
Tabela 4. Produtividade da soja (kg ha-1). Uberlândia – MG, 2006.
Tratamento Bloco A Bloco B Bloco C Bloco D
1 2.383 2.344 2.000 1.794
2 3.183 2.383 3.022 3.028
3 3.222 3.289 2.839 2.944
4 3.161 3.172 2.855 2.905
5 4.222 3.278 3.333 3.222
6 4.250 3.494 3.855 3.333
7 4.333 4.333 4.555 4.222
Tabela 5. Produtividade média (kg ha-1) da soja. Uberlândia – MG, 2006.
Tratamentos Médias
1 2.130
2 2.904
3 3.073
4 3.023
5 3.514
6 3.733
7 4.361
Tabela 6. Médias dos contrastes para a variável produtividade (kg ha-1) na soja.
Uberlândia – MG, 2006.
Contrastes F Probabilidade
-1
1- Semeadura: MAP (300 kg ha )
(T1)
X
17,711* 0,0005
Semeadura: KimCoat LGP (150 kg ha-1)
(T2)
34. 2- Semeadura: MAP (300 kg ha-1)
(T1)
X
26,321* 0,0001
Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg-1 sem.)
+
Semeadura: KimCoat LGP (150 kg ha-1)
(T3)
3- Semeadura: MAP (300 kg ha-1)
(T1)
X
23,591* 0,0001
Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg-1 sem)
+
Semeadura: KimCoat LGP (150 kg ha-1) + BR12 (20 kg ha-1)
(T4)
4- Semeadura: MAP (300 kg ha-1)
(T1)
X
56,625* 0,0000
Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg-1 sem)
+
Semeadura: KimCoat LGP(150 kg ha-1) + Solumix 582(20 kg ha-1)
(T5)
5- Semeadura: MAP (300 kg ha-1)
(T1)
X
Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg-1 sem)
+
Semeadura: KimCoat LGP(150 kg ha-1) + Solumix 582(20 kg ha-1)
75,995* 0,0000
+
Aplicação foliar: Nutril Supremo (1,5 L ha-1) +
Nutril Organo-mineral (1,0 L ha-1) em V3
+
Aplicação foliar: Nutril Flower (2,0 L ha-1) +
Nutril K-bor (2,0 L ha-1) em pré-florescimento
(T6)
6- Semeadura: MAP (300 kg ha-1)
(T1)
X
Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg-1 sem)
+
Semeadura: KimCoat LGP(150 kg ha-1) + Solumix 582(20 kg ha-1) 147,183* 0,0000
+
Aplicação foliar: Exion Max (2,0 L ha-1) em V3
+
Aplicação foliar: Nutril Vigor D.A.00-30-20 Borado (1,5 L ha-1) +
Nutril Flower (2,0 L ha-1) em pré-florescimento
(T7)
35. 7- Semeadura: KimCoat LGP (150 kg ha-1)
(T2)
X
0,850ns 0,3688
Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg-1 sem.)
+
Semeadura: KimCoat LGP (150 kg ha-1)
(T3)
8- Semeadura: KimCoat LGP (150 kg ha-1)
(T2)
X
0,421ns 0,5248
Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg-1 sem)
+
Semeadura: KimCoat LGP (150 kg ha-1) + BR12 (20 kg ha-1)
(T4)
9- Semeadura: KimCoat LGP (150 kg ha-1)
(T2)
X
10,999* 0,0038
Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg-1 sem)
+
Semeadura: KimCoat LGP(150 kg ha-1) + Solumix 582(20 kg ha-1)
(T5)
10- Semeadura: KimCoat LGP (150 kg ha-1)
(T2)
X
Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg-1 sem)
+
Semeadura: KimCoat LGP(150 kg ha-1) + Solumix 582(20 kg ha-1)
20,331* 0,0003
+
Aplicação foliar: Nutril Supremo (1,5 L ha-1) +
Nutril Organo-mineral (1,0 L ha-1) em V3
+
Aplicação foliar: Nutril Flower (2,0 L ha-1) +
Nutril K-bor (2,0 L ha-1) em pré-florescimento
(T6)
11- Semeadura: KimCoat LGP (150 kg ha-1)
(T2)
X
Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg-1 sem)
+
Semeadura: KimCoat LGP(150 kg ha-1) + Solumix 582(20 kg ha-1) 62,780* 0,0000
+
Aplicação foliar: Exion Max (2,0 L ha-1) em V3
+
Aplicação foliar: Nutril Vigor D.A.00-30-20 Borado (1,5 L ha-1) +
Nutril Flower (2,0 L ha-1) em pré-florescimento
(T7)
36. 12- Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg ha-1sem)
+
Semeadura: KimCoat LGP (150 kg ha-1)
(T3)
X
0,075ns 0,7877
-1
Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg sem)
+
Semeadura: KimCoat LGP (150 kg ha-1) + BR12 (20 kg ha-1)
(T4)
13- Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg ha-1sem)
+
Semeadura: KimCoat LGP (150 kg ha-1)
(T3)
X
5,734* 0,0277
-1
Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg sem)
+
Semeadura: KimCoat LGP(150 kg ha-1) + Solumix 582(20 kg ha-1)
(T5)
14- Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg ha-1sem)
+
Semeadura: KimCoat LGP (150 kg ha-1)
(T3)
X
Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg-1 sem)
+
12,867* 0,0021
Semeadura: KimCoat LGP(150 kg ha-1) + Solumix 582(20 kg ha-1)
+
Aplicação foliar: Nutril Supremo (1,5 L ha-1) +
Nutril Organo-mineral (1,0 L ha-1) em V3
+
Aplicação foliar: Nutril Flower (2,0 L ha-1) +
Nutril K-bor (2,0 L ha-1) em pré-florescimento
(T6)
37. 15- Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg ha-1sem)
+
Semeadura: KimCoat LGP (150 kg ha-1)
(T3)
X
Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg-1 sem)
+ 49,021* 0,0000
Semeadura: KimCoat LGP(150 kg ha-1) + Solumix 582(20 kg ha-1)
+
Aplicação foliar: Exion Max (2,0 L ha-1) em V3
+
Aplicação foliar: Nutril Vigor D.A.00-30-20 Borado (1,5 L ha-1) +
Nutril Flower (2,0 L ha-1) em pré-florescimento
(T7)
16- Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg-1 sem)
+
Semeadura: KimCoat LGP (150 kg ha-1) + BR12 (20 kg ha-1)
(T4)
X
7,118* 0,0157
-1
Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg sem)
+
Semeadura: KimCoat LGP(150 kg ha-1) + Solumix 582(20 kg ha-1)
(T5)
17- Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg-1 sem)
+
Semeadura: KimCoat LGP (150 kg ha-1) + BR12 (20 kg ha-1)
(T4)
X
Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg-1 sem)
+
14,903* 0,0011
Semeadura: KimCoat LGP(150 kg ha-1) + Solumix 582(20 kg ha-1)
+
Aplicação foliar: Nutril Supremo (1,5 L ha-1) +
Nutril Organo-mineral (1,0 L ha-1) em V3
+
Aplicação foliar: Nutril Flower (2,0 L ha-1) +
Nutril K-bor (2,0 L ha-1) em pré-florescimento
(T6)
38. 18- Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg-1 sem)
+
Semeadura: KimCoat LGP (150 kg ha-1) + BR12 (20 kg ha-1)
(T4)
X
Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg-1 sem)
+ 52,922* 0,0000
Semeadura: KimCoat LGP(150 kg ha-1) + Solumix 582(20 kg ha-1)
+
Aplicação foliar: Exion Max (2,0 L ha-1) em V3
+
Aplicação foliar: Nutril Vigor D.A.00-30-20 Borado (1,5 L ha-1) +
Nutril Flower (2,0 L ha-1) em pré-florescimento
(T7)
19- Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg-1 sem)
+
Semeadura: KimCoat LGP(150 kg ha-1) + Solumix 582(20 kg ha-1)
(T5)
X
Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg-1 sem)
+
1,422ns 0,2485
Semeadura: KimCoat LGP(150 kg ha-1) + Solumix 582(20 kg ha-1)
+
Aplicação foliar: Nutril Supremo (1,5 L ha-1) +
Nutril Organo-mineral (1,0 L ha-1) em V3
+
Aplicação foliar: Nutril Flower (2,0 L ha-1) +
Nutril K-bor (2,0 L ha-1) em pré-florescimento
(T6)
20- Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg-1 sem)
+
Semeadura: KimCoat LGP(150 kg ha-1) + Solumix 582(20 kg ha-1)
(T5)
X
Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg-1 sem)
+ 21,224* 0,0002
Semeadura: KimCoat LGP(150 kg ha-1) + Solumix 582(20 kg ha-1)
+
Aplicação foliar: Exion Max (2,0 L ha-1) em V3
+
Aplicação foliar: Nutril Vigor D.A.00-30-20 Borado (1,5 L ha-1) +
Nutril Flower (2,0 L ha-1) em pré-florescimento
(T7)
39. 21- Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg-1 sem)
+
Semeadura: KimCoat LGP(150 kg ha-1) + Solumix 582(20 kg ha-1)
+
Aplicação foliar: Nutril Supremo (1,5 L ha-1) +
Nutril Organo-mineral (1,0 L ha-1) em V3
+
Aplicação foliar: Nutril Flower (2,0 L ha-1) +
Nutril K-bor (2,0 L ha-1) em pré-florescimento
(T6)
X 11,658* 0,0031
Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg-1 sem)
+
Semeadura: KimCoat LGP(150 kg ha-1) + Solumix 582(20 kg ha-1)
+
Aplicação foliar: Exion Max (2,0 L ha-1) em V3
+
Aplicação foliar: Nutril Vigor D.A.00-30-20 Borado (1,5 L ha-1) +
Nutril Flower (2,0 L ha-1) em pré-florescimento
(T7)
CV% 8,00
ns
• *e significativo e não significativo, respectivamente pelo teste F a 5% de probabilidade.
Tabela 7. Peso médio de 1000 grãos (g) de soja. Uberlândia – MG, 2006.
Tratamentos Médias
1 111,4 A
2 111,2 A
3 116,4 A
4 106,8 A
5 114,1 A
6 110,2 A
7 112,0 A
DMS 1,1389
CV% 4,37
• Médias seguidas pela mesma letra não diferem significativamente pelo Teste de Tukey a 5%
Tabela 8. Médias dos contrastes para a variável peso de 1000 grãos. Uberlândia –
MG, 2006.
Contrastes F Probabilidade
1- Semeadura: MAP (300 kg ha-1)
(T1)
X 0,000ns 0,9861
Semeadura: KimCoat LGP (150 kg ha-1)
(T2)
40. 2- Semeadura: KimCoat LGP (150 kg ha-1)
(T2)
X
Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg-1 sem.) 0,138ns 0,7147
+
Semeadura: KimCoat LGP (150 kg ha-1)
(T3)
3- Tratamento de sementes: Exion Total
(100 ml 100 kg ha-1sem)
+
Semeadura: KimCoat LGP (150 kg ha-1)
(T3)
0,428ns 0,5212
X
Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg-1 sem)
+
Semeadura: KimCoat LGP (150 kg ha-1) + BR12 (20 kg ha-1)
(T4)
4- Tratamento de sementes: Exion Total
(100 ml 100 kg ha-1sem)
+
Semeadura: KimCoat LGP (150 kg ha-1)
(T3)
X 0,025ns 0,8753
Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg-1 sem)
+
Semeadura: KimCoat LGP(150 kg ha-1)+
Solumix 582 (20 kg ha-1)
(T5)
5- Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg-1 sem)
+
Semeadura: KimCoat LGP (150 kg ha-1) + BR12 (20 kg ha-1)
(T4)
X
0,245ns 0,6265
Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg-1 sem)
+
Semeadura: KimCoat LGP(150 kg ha-1)+
Solumix 582(20 kg ha-1)
(T5)
41. 6- Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg-1 sem)
+
Semeadura: KimCoat LGP(150 kg ha-1)+
Solumix 582 (20 kg ha-1)
(T5)
X
Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg-1 sem)
+
Semeadura: KimCoat LGP(150 kg ha-1)+ 0,080ns 0,7804
Solumix 582(20 kg ha-1)
+
Aplicação foliar: Nutril Supremo (1,5 L ha-1) +
Nutril Organo-mineral (1,0 L ha-1) em V3
+
Aplicação foliar: Nutril Flower (2,0 L ha-1) +
Nutril K-bor (2,0 L ha-1) em pré-florescimento
(T6)
7- Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg-1 sem)
+
Semeadura: KimCoat LGP(150 kg ha-1)+
Solumix 582(20 kg ha-1)
(T5)
X
Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg-1 sem)
+
2,943ns 0,1034
Semeadura: KimCoat LGP(150 kg ha-1)+
Solumix 582(20 kg ha-1)
+
Aplicação foliar: Exion Max (2,0 L ha-1) em V3
+
Aplicação foliar: Nutril Vigor D.A.00-30-20 Borado(1,5 Lha-1)
+ Nutril Flower (2,0 L ha-1) em pré-florescimento
(T7)
42. 8- Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg-1 sem)
+
Semeadura: KimCoat LGP(150 kg ha-1)+
Solumix 582(20 kg ha-1)
+
Aplicação foliar: Nutril Supremo (1,5 L ha-1) +
Nutril Organo-mineral (1,0 L ha-1) em V3
+
Aplicação foliar: Nutril Flower (2,0 L ha-1) +
Nutril K-bor (2,0 L ha-1) em pré-florescimento
(T6)
2,052ns 0,1691
X
Tratamento de sementes: Exion Total (100 ml 100 kg-1 sem)
+
Semeadura: KimCoat LGP(150 kg ha-1)+
Solumix 582(20 kg ha-1)
+
Aplicação foliar: Exion Max (2,0 L ha-1) em V3
+
Aplicação foliar: Nutril Vigor D.A.00-30-20 Borado(1,5 Lha-1)
+ Nutril Flower (2,0 L ha-1) em pré-florescimento
(T7)
CV% 18,43
• * e ns significativo e não significativo, respectivamente pelo teste F a 5% de probabilidade.
Tabela 9. Teor foliar médio de macronutrientes na cultura da soja. Uberlândia – MG,
2006.
Macronutrientes
g kg-1
Tratamentos N P K Ca Mg S
S.
Nitroperclor Nitroperclor Nitroperclor Nitroperclor Nitroperclor
Sulfurosa
1 39,9 A 0,90 A 17,07 A 6,25 AB 2,75 A 2,00 A
2 36,3 A 1,00 A 17,77 A 6,27 AB 2,80 A 1,80 A
3 37,9 A 1,00 A 17,65 A 6,52 AB 2,95 A 1,92 A
4 39,4 A 1,05 A 16,40 A 5,62 B 2,60 A 1,75 A
5 38,5 A 0,95 A 18,87 A 6,40 AB 2,95 A 1,87 A
6 40,5 A 1,05 A 19,07 A 6,40 AB 2,97 A 1,85 A
7 41,5 A 1,02 A 19,05 A 7,07 A 3,02 A 1,90 A
DMS 6,0104 0,3889 4,0592 1,2932 0,7397 0,6553
CV% 6,58 16,71 9,67 8,70 11,06 15,00
• Médias seguidas pela mesma letra não diferem significativamente pelo Teste de Tukey a 5%
43. Tabela 10. Médias dos contrastes para a variável teor foliar de macronutrientes.
Uberlândia – MG, 2006.
N K Ca
-1
Contrastes g kg
F Prob. F Prob. F Prob.
1
3,767ns 0,0681 0,345ns 0,5643 0,315ns 0,5815
(T1 x T2)
2
0,692ns 0,4164 0,153ns 0,7000 1,260ns 0,2764
(T2 x T3)
3
0,692ns 0,4164 0,613ns 0,4438 2,835ns 0,1095
(T3 x T4)
4
0,173ns 0,6824 1,878ns 0,1874 0,315ns 0,5815
(T3 x T5)
5
0,173ns 0,6824 4,637* 0,0451 1,260ns 0,2764
(T4 x T5)
6
1,230ns 0,2820 0,000ns 1,0000 0,000ns 1,0000
(T5 x T6)
7
3,428ns 0,883 0,038ns 0,8470 2,835ns 0,1095
(T5 x T7)
8
0,480ns 0,4971 0,038ns 0,8470 2,835ns 0,1095
(T6 x T7)
CV% 6,52 9,97 9,64
ns
• *e significativo e não significativo, respectivamente pelo teste F a 5% de probabilidade.
Tabela 11. Continuação das médias dos contrastes para a variável teor foliar de
macronutrientes. Uberlândia – MG, 2006.
Mg S
-1
Contrastes g kg
F Prob. F Prob.
1
0,000ns 1,0000 0,000ns 1,0000
(T1 x T2)
2
0,000ns 1,0000 0,955ns 0,3415
(T2 x T3)
3
3,038ns 0,0627 0,955ns 0,3415
(T3 x T4)
4
0,000ns 1,0000 0,955ns 0,3415
(T3 x T5)
5
3,938ns 0,0627 0,000ns 1,0000
(T4 x T5)
6
0,000ns 1,0000 0,000ns 1,0000
(T5 x T6)
7
0,000ns 1,0000 0,000ns 1,0000
(T5 x T7)
8
0,000ns 1,0000 0,000ns 1,0000
(T6 x T7)
CV% 12,17 18,42
• * e ns significativo e não significativo, respectivamente pelo teste F a 5% de probabilidade.
44. Tabela 12. Teor foliar médio de micronutrientes na cultura da soja. Uberlândia – MG,
2006.
Micronutrientes
mg kg-1
Tratamentos
Zn Mn Fe Cu Al Na
Nitroperclor Nitroperclor Nitroperclor Nitroperclor Nitroclorid. Nitroperclor
1 29,63 A 33,75 A 121,25 A 10,00 C 125,00 A 134,25 A
2 27,00 A 32,50 A 116,25 A 9,63 C 105,00 A 122,38 A
3 29,25 A 33,75 A 117,50 A 9,75 C 103,75 A 136,38 A
4 32,88 A 30,00 A 122,50 A 10,38 BC 97,5 A 125,00 A
5 31,50 A 33,75 A 121,25 A 9,00 C 103,75 A 153,00 A
6 38,50 A 37,50 A 117,50 A 13,25 A 95,00 A 146,75 A
7 35,38 A 40,00 A 122,50 A 12,50 AB 107,50 A 136,88 A
DMS 12,3162 10,4528 23,3732 2,3684 42,7514 56,3328
CV% 16,47 12,99 8,35 9,53 17,38 17,69
• Médias seguidas pela mesma letra não diferem significativamente pelo Teste de Tukey a 5%
Tabela 13. Médias dos contrastes para a variável teor foliar de micronutrientes.
Uberlândia – MG, 2006.
Zn Mn Fe
Contrastes mg kg-1
F Prob. F Prob. F Prob.
1
0,539ns 0,4723 0,156ns 0,6976 0,499ns 0,4890
(T1 x T2)
2
0,445ns 0,5130 0,156ns 0,6976 0,031ns 0,8618
(T2 x T3)
3
0,753ns 0,3070 1,403ns 0,2516 0,400ns 0,1800
(T3 x T4)
4
0,285ns 0,5999 0,000ns 1,0000 0,281ns 0,6027
(T3 x T5)
5
0,111ns 0,7425 1,403ns 0,2516 0,031ns 0,8618
(T4 x T5)
6
3,746ns 0,0688 1,403ns 0,2516 0,281ns 0,6027
(T5 x T6)
7
0,539ns 0,4723 3,899ns 0,0639 0,031ns 0,8618
(T5 x T7)
8
1,443ns 0,2452 0,624ns 0,4399 0,400ns 0,4800
(T6 x T7)
CV% 16,46 12,99 8,35
ns
*e significativo e não significativo, respectivamente pelo teste F a 5% de probabilidade
45. Tabela 14. Continuação das médias dos contrastes para a variável teor foliar de
micronutrientes. Uberlândia – MG, 2006.
Cu Al Na
-1
Contrastes mg kg
F Prob. F Prob. F Prob.
1
0,000ns 1,0000 3,387ns 0,1398 0,039ns 0,8449
(T1 x T2)
2
0,104ns 0,7512 0,009ns 0,9241 0,097ns 0,7587
(T2 x T3)
3
0,414ns 0,5278 0,233ns 0,6351 0,407ns 0,5315
(T3 x T4)
4
1,658ns 0,2142 0,000ns 1,0000 0,903ns 0,3547
(T3 x T5)
5
3,730ns 0,0693 0,233ns 0,6351 2,522ns 0,1297
(T4 x T5)
6
20,046* 0,0000 0,457ns 0,5077 0,126ns 0,7271
(T5 x T6)
7
23,314* 0,0001 0,084ns 0,7754 0,824ns 0,3761
(T5 x T7)
8
0,414ns 0,5278 0,932ns 0,3471 0,306ns 0,5871
(T6 x T7)
CV% 10,02 17,38 18,09
• * e ns significativo e não significativo, respectivamente pelo teste F a 5% de probabilidade.
5. DISCUSSÃO
Observa-se que o tratamento testemunha, recebeu 132 kg ha-1 de P2O5
utilizando o MAP que possui a seguinte garantia: 11% de N na forma de NH4+ +
54% de P2O5, e nos demais tratamentos utilizaram o P2O5 de acordo com o
programa nutricional da Kimberlit. O solo utilizado apresentava teor baixo de P, e
a adubação com 132 kg ha-1 de P2O5 (MAP) foi feita de acordo com a adubação
padrão (CFSEMG, 1999). Nota-se que a testemunha resultou numa produtividade
inferior e significativamente diferente de todos os demais tratamentos (Tabela 5).
Com relação ao produto KimCoat LGP, suas garantias são: 10% de N + 49% de
P2O5 e as garantias do Solumix 582 são: 5% Zn, 8,5% Mn, 2% B, 0,8% Cu e 20%
S.
Para avaliar estatisticamente a produtividade de cada tratamento foram
estabelecidos contrastes entre a testemunha e os demais tratamentos, bem como, todos
entre si (Tabela 6).
46. Observa-se no contraste 1 (T1 X T2), a comparação de 300 kg ha-1 de MAP
com 150 kg ha-1 de KimCoat LGP, ambos aplicados na semeadura. Observou-se
produtividade superior do KimCoat LGP, diferindo significativamente da
testemunha, com acréscimo de 773,75 kg ha-1 (12,9 sacas ha-1) na produtividade da
soja.
No contraste 2 foram comparados os tratamentos 300 kg ha-1 de MAP (T1) e
Exion no tratamento de sementes + KimCoat LGP na semeadura (T3). A produtividade
foi superior no tratamento que recebeu Exion + KimCoat LGP, diferindo
estatisticamente com aumento de 943,25 kg ha-1 (15,7 sacas ha-1) em relação ao MAP.
O resultado do contraste 3 foi significativo, ocorrendo aumento (893,0 kg ha-1/
14,9 sacas ha-1) na produção de soja quando utilizou Exion Total no tratamento de
sementes, e KimCoat LGP + BR12 na semeadura (T4), comparado com a aplicação de
MAP (T1).
Também o contraste 4 foi significativo apresentado aumento de 1.383,5 kg ha-1
(23,1 sacas ha-1) na produtividade do tratamento onde foi aplicado Exion Total no
tratamento de sementes e KimCoat LGP + Solumix 582 na semeadura (T5), quando
comparado à aplicação de MAP (T1). Observa-se que o Solumix na semeadura
associado ao KimCoat LGP resultou em elevado acréscimo de produtividade, quando se
compara com o MAP (testemunha), bem como com o tratamento de KimCoat LGP +
tratamento de sementes com Exion. Nota-se que o Solumix resultou efeito significativo
na produtividade da soja.
O contraste 5 também apresentou aumento significativo na produtividade
(1.602,75 kg ha-1 ou 26,7 sacas a mais), devido ao tratamento Exion nas sementes,
KimCoat LGP + Solumix 582 na semeadura, Nutril Supremo + Nutril Organo-mineral
via foliar no estágio V3 e Nutril Flower + Nutril K-bor também via foliar em pré-
florescimento (T6) em relação ao MAP na semeadura (testemunha). A soja sendo uma
cultura exigente em nutrientes, respondeu significativamente à aplicação foliar de macro
e micronutrientes, segundo o programa nutricional da Kimberlit, resultando em aumento
de produção de 1,6 t ha-1.
A aplicação de Exion Total no tratamento de sementes, KimCoat LGP +
Solumix 582 na semeadura, Exion Max via foliar em V3 e Nutril Vigor D.A.00-30-20
Borado + Nutril Flower via foliar em pré-florescimento (T7), resultou em um
incremento produtivo significativo de 2.230,5 kg ha-1 (37,2 sacas ha-1), quando
comparado à aplicação de MAP na semeadura (contraste 6). Esse resultado confirma a
47. resposta positiva da soja à aplicação de nutrientes via foliar, com produção de até 2,2 t
ha-1 superior à adubação somente com P no plantio.
Observou-se durante a condução do experimento, que as plantas bem nutridas
resistiram melhor à incidência de ferrugem asiática, bem como, ao estresse causado pelo
veranico. Neste ano agrícola, ocorreu na região falta de chuva e um severo ataque de
ferrugem asiática, pois mesmo com duas a três aplicações de fungicida para o controle
da doença, as plantas menos nutridas apresentaram queda brusca na produção de grãos.
Os contrastes 7 e 8 não apresentaram diferenças significativas. Nesses
contrastes avaliou-se a presença do Exion nas sementes e do BR-12 na semeadura
em relação a somente a aplicação do KimCoat LGP na semeadura (T2 X T3 e T2 X
T4). A aplicação do Exion na semente resultou num pequeno aumento de 169,5 kg
ha-1 (2,8 sacas ha-1) e o BR-12 aumentou apenas 119,25 kg ha-1 (1,9 sacas ha-1), o
que não foi significativo, em relação apenas ao KimCoat LGP na semeadura.
Já no contraste 9 a aplicação de Exion Total no tratamento de sementes e de
KimCoat LGP + Solumix 582 na semeadura levou a um aumento significativo na
produção da soja de 609,75 kg ha-1 (10,2 sacas ha-1), quando comparado à aplicação de
KimCoat LGP na semeadura (T2). Essa mesma aplicação (T2) foi comparada à
aplicação de Exion Total no tratamento de sementes, KimCoat LGP + Solumix 582 na
semeadura, Nutril Supremo + Nutril Organo-mineral no estágio V3 e Nutril Flower +
Nutril K-bor em pré-florescimento (T6) (contraste 10) e apresentou aumento
significativo desse último tratamento de 829,0 kg ha-1 ou 13,8 sacas ha-1.
O resultado do contraste 11 foi significativo, ocorrendo aumento de 1.456,75 kg
-1
ha (24,3 sacas ha-1) quando foi aplicado Exion Total no tratamento de sementes,
KimCoat LGP + Solumix 582 na semeadura, Exion Max via foliar no estágio V3 e
Nutril Vigor D.A. 00-30-20 Borado + Nutril Flower (T7), comparado à aplicação de
KimCoat LGP na semeadura. Observa-se o grande efeito significativo da adubação
foliar na soja nos estágios V3 e pré-florescimento.
No contraste 12 (T3 X T4), a comparação foi feita entre a aplicação de Exion
Total no tratamento de sementes e KimCoat LGP na semeadura (T3) com a aplicação de
Exion Total no tratamento de sementes e KimCoat LGP + BR-12 na semeadura (T4). O
resultado do contraste não foi significativo, apresentando um aumento de produtividade
no tratamento 3 de 50,25 kg ha-1.
O contraste 13 apresentou aumento significativo (440,25 kg ha-1, ou 7,3
sacas ha-1) na produtividade, quando foi aplicado Exion Total no tratamento de
48. sementes e KimCoat LGP + Solumix 582 na semeadura (T5), em comparação à
aplicação de Exion Total no tratamento de sementes e apenas KimCoat LGP na
semeadura (T3). Esse contraste mostra o aumento de produtividade devido ao
Solumix 582.
Nos contrastes 14 e 15, o tratamento 3 (Exion total no tratamento de sementes e
KimCoat LGP na semeadura) apresentou produtividades inferiores aos tratamentos com
aplicação de Exion Total (tratamento de sementes), KimCoat LGP + Solumix 582
(semeadura), Nutril Supremo + Nutril Organo-mineral (via foliar em V3) e Nutril
Flower + Nutril K-bor (via foliar no pré-florescimento) (T6) e T7 (Exion Total
(tratamento de sementes), KimCoat LGP + Solumix 582 (semeadura), Exion Max (em
V3, via foliar) e Nutril Vigor D.A. 00-30-20 Borado + Nutril Flower (via foliar em pré-
florescimento). Os aumentos de produtividade foram de 659,5 e 1.287,25 kg ha-1 (10,9 e
21,5 sacas ha-1) respectivamente, e ambos significativos. Notou-se um aumento
significativo de 21,5 sacas ha-1 quando utilizou-se adubação foliar com Exion Max e
Nutril Vigor e Nutril Flower.
Os contrastes 16, 17 e 18 tratam-se da comparação entre o tratamento T4 em
que foi aplicado Exion Total no tratamento de sementes e KimCoat LGP + BR12
(semeadura), com os tratamentos T5 (Exion Total no tratamento de sementes e
KimCoat LGP + Solumix 582 na semeadura), T6 (Exion Total no tratamento de
sementes, KimCoat LGP + Solumix 582 na semeadura, Nutril Supremo + Nutril
Organo-mineral via foliar em V3 e Nutril Flower + Nutril K-bor via foliar em pré-
florescimento) e T7 (Exion Total no tratamento de sementes, KimCoat LGP + Solumix
582 na semeadura, Exion Max em V3 e Nutril Vigor D.A.00-30-20 Borado em pré-
florescimento). Os três contrastes apresentaram diferenças significativas de 490,5
kg ha-1 ou 8,2 sacas ha-1 (contraste 16), 709,75 kg ha-1 ou 11,8 sacas ha-1 (contraste
17) e 1.337,5 kg ha-1 ou 22,3 sacas ha-1 (contraste 18). Esses dados reforçam o aumento
significativo da adubação foliar realizada, mesmo quando foi aplicado via solo o BR-12.
No contraste 19 (T5 X T6) foram comparadas as aplicações de Exion Total no
tratamento de sementes e KimCoat LGP + Solumix 582 na semeadura (T5) com a
aplicação de Exion Total no tratamento de sementes, KimCoat LGP + Solumix 582 na
semeadura, Nutril Supremo + Nutril Organo-mineral via foliar em V3 e Nutril Flower +
Nutril K-bor via foliar em pré-florescimento (T6). Embora o tratamento 6 tenha
apresentado produtividade 219,25 kg ha-1 ou 3,7 sacas ha-1 superior ao tratamento sem
adubação foliar (T5), esse aumento não foi estatisticamente significativo.
49. O contraste 20 (T5 X T7) apresentou aumento significativo na
produtividade da soja quando houve a aplicação de Exion Total (sementes),
KimCoat LGP + Solumix 582 (semeadura), Exion Max (V3, via foliar) e Nutril
Vigor D.A. 00-30-20 Borado + Nutril Flower (pré-florescimento via foliar). Esse
aumento foi de 847,0 kg ha-1 ou 14,1 sacas ha-1 de soja. Isso mostra o efeito positivo
da adubação foliar, mesmo quando aplicado o Solumix 582.
O contraste 21 (T6 X T7) mostrou uma produção significativa, resultando
num aumento de 628 kg ha-1 (10,5 sacas ha-1). Isto demonstrou a maior eficiência
do Exion Max, Nutril Vigor + Nutril Flower, comparativamente ao Nutril
Supremo, Nutril Organo-mineral, Nutril Flower e Nutril K-bor, ambos nos
estágios V3 e pré-florescimento da soja. No entanto, a produção do tratamento 6
(Nutril Supremo, Nutril Organo-mineral, Nutril Flower e Nutril K-bor) resultou
num pequeno aumento de 219 kg ha-1, não significativo em relação ao T5,
enquanto o T7 resultou num aumento significativo de 847,0 kg ha-1 (14,1 sacas ha-1)
em relação ao T5.
Com relação aos macronutrientes, apenas o teor de Ca apresentou diferenças
significativas entre os tratamentos (Tabela 6). A aplicação de Exion Total no tratamento
de sementes, seguida de KimCoat LGP + Solumix 582 na semeadura e as pulverizações
de Exion Max no estádio V3 e da mistura de Nutril Vigor Borado + Nutril Flower mo
período de pré-floração (tratamento 7), apresentou teores de Ca superiores aos demais
tratamentos realizados. Os demais elementos (N, P, K, Mg e S) não apresentaram
diferenças significativas entre si. O efeito positivo da adubação foliar, provavelmente se
deve à melhor redistribuição dos nutrientes na planta, bem como o balanceamento entre
eles.
Os contrastes para o peso de 1000 grãos (Tabela 8) deram resultados não
significativos. Isso demonstra que o aumento de produtividade apresentado pelos
tratamentos, não foi devido ao aumento do peso das sementes, mas sim ao número
de grãos produzidos.
Observa-se nas Tabelas 10 e 11, que apenas o teor de K apresentou
diferença significativa no contraste 5 (T4 x T5), onde foram comparadas a
aplicação de Exion Total no tratamento de sementes e KimCoat LGP + BR-12 na
semeadura (T4) com a aplicação de Exion Total no tratamento de sementes com
KimCoat LGP + Solumix 582 na semeadura. A presença do Solumix 582 levou ao
aumento significativo de 2,75 g kg-1 de K presente nas folhas de soja.
50. Já, com relação aos micronutrientes (Tabelas 13 e 14), apenas o teor de Cu
apresentou diferenças significativas nos contrastes 6 (T5 x T6) e 7 (T5 x T7). É
possível observar que no contraste 6, a aplicação de Nutril Supremo + Nutril
Organo-mineral via foliar no estágio V3 e Nutril Flower + Nutril K-bor também
via foliar em pré-florescimento causou um aumento de 4,25 mg kg-1 no teor foliar
de Cu. Da mesma forma, no contraste 7 houve um aumento significativo de 3,75
mg kg-1 no teor foliar de Cu no tratamento 7, onde aplicou-se Exion Total
(tratamento de sementes), KimCoat LGP + Solumix 582 (semeadura), Exion Max
(via foliar em V3 ) e Nutril Vigor + Nutril Flower (via foliar em pré-florescimento).
* Foram consideradas sacas de soja de 60,0 kg.
6. CONCLUSÕES
De acordo com os resultados discutidos, pode-se concluir que:
• A aplicação somente do MAP na semeadura, sem micros e adubação
foliar resultou numa produtividade inferior a todos os demais
tratamentos, indicando a importância dos micronutrientes e adubação
foliar para soja, em solos com baixa fertilidade natural.
• O tratamento que apresentou produtividade superior a todos os demais, foi o
Exion Total no tratamento de sementes, 150 kg ha-1 de KimCoat LGP + 20
kg ha-1 de Solumix 582 na semeadura, 2,0 L ha-1 de Exion Max aplicados via
foliar no estágio V3 da soja e 1,5 L ha-1 de Nutril Vigor D.A. 00-30-20
Borado + 2,0 L ha-1 de Nutril Flower também aplicado via foliar em pré-
florescimento da soja (T7).
• A adubação foliar resultou num grande aumento de produtividade,
correspondendo a 37 sacas ha-1 quando comparado com MAP e de 24,3 sacas
ha-1 quando comparado com o KimCoat LGP, ambos aplicados na
semeadura.
• A aplicação do Solumix 582 resultou num aumento de produção de 1.383,5
kg ha-1 (23,1 sacas ha-1) em relação ao MAP e de 609,75 kg ha-1 (10,2 sacas
ha-1) em relação ao KimCoat LGP.
51. • A aplicação do Solumix 582 em relação ao BR-12 resultou em um aumento
de 8,2 sacas ha-1 de soja.
• Os tratamentos onde foram feitas adubações foliares apresentaram
produtividades superiores aos demais tratamentos.
• A aplicação de KimCoat LGP e Solumix 582 na semeadura levou a um
aumento de 2,75 g kg-1 no teor foliar de K.
• As adubações foliares tanto com Nutril Supremo + Nutril Organo-
Mineral (V3) e Nutril Flower + Nutril K-bor (pré-florescimento),
realizada no tratamento 6, quanto com Exion Max (V3) e Nutril Vigor +
Nutril Flower (pré-florescimento) realizada no tratamento 7, elevaram o
teor foliar de Cu em 4,25 e 3,75 mg kg-1, respectivamente.
52. RESPOSTA DA SOJA À APLICAÇÃO DE ADUBOS DE
LIBERAÇÃO LENTA, DE MICRONUTRIENTES,
AMINOÁCIDOS E FITOHORMÔNIO
Tarcísio Cobucci
Flávio Jesus Wruck
Objetivo
Estudar o efeito da aplicação de adubos de liberação lenta, micronutrientes, aminoácidos e
fitohormônio, em diferentes fases fisiológicas da planta, na produtividade da soja cultivada sob
sistema de plantio direto.
Material e Métodos
Local: Fazenda Capivara, Santo Antônio de Goiás, GO.
Solo: Latossolo Vermelho, distroférrico, textura franco-argilosa.
O experimento será instalado em um solo com as características descritas no Quadro 1.
Quadro 1 - Análise química e física do solo (0-20 cm).
pH Al Ca Mg H+Al K SB T MO m V P S B Cu Fe Mn Zn Argila Silte Areia
(água) mmolc/dm³ g/kg % mg/dm³ g/kg
0,0 30,0 16,2 44,0 3,8 - - 28,0 - - 6,1 - - - - - - 340 100 560
Data e Época de plantio: 20/12/2005, cultivo de verão.
Cultivar: Luziânia
Sistema de cultivo: plantio direto após o consórcio milho + braquiária.
Tratamentos: aplicações, em diferentes doses e fases fisiológicas da planta, de micronutrientes,
aminoácidos e fitohormônios preconizados pela empresa Kimberlit Agrociências (Quadro 2).
Quadro 2. Tratamentos empregados no ensaio.
Tratamento Tratamento de Plantio Adubação Foliar
Sementes
Estádio V3 Pré-florescimento
01 MAP (300Kg/ha)
02 LGP-MAP(150Kg/ha)
03 Exion Total LGP-MAP(150Kg/ha)
(100mL/100Kg)
04 Exion Total LGP-MAP (150Kg/ha)+
(100mL/100Kg) BR-12 (20Kg/ha)
05 Exion Total LGP-MAP (150Kg/ha)+
(100mL/100Kg) Solumix582 (20Kg/ha)
06 Exion Total LGP-MAP (150Kg/ha)+ Nutril Supremo (1,5L/ha)+ Nutril Flower2 (2,0L/ha) +
(100mL/100Kg) Solumix582 (20Kg/ha) Nutril organomineral (1,0L/ha) Nutril K-Bor (2,0L/ha)
07 Exion Total LGP-MAP (150Kg/ha)+ Exion Max (2,0L/ha) Nutril Vigor DA borado (1,5L/ha) +
(100mL/100Kg) Solumix582 (20Kg/ha) Nutril Flower2 (2,0L/ha)
53. Resultados e Discussões
Os resultados mostraram que apesar de não haver diferença estatística a produção de grãos de
soja no tratamento (2) , LGP-MAP (50 kg/ha) foi superior ao tratamento (1) MAP com 300 kg/há
(Quadro 3). Com o LGP-MAP obteve-se 17,30 kg de soja por kg do adubo e o tratamento 1, foi
conseguido 7,61 kg de soja por kg do adubo. Tal resultado pode estar associado a menor fixação
de P com o uso do adubo LGP-MAP.
A aplicação na semente de Exion Total não proporcionou aumento da produtividade da soja. O
mesmo aconteceu a a aplicação no plantio dos adubos Solumix 582 e BR-12.
Foi verificado um aumento da produtividade da soja, apesar de não significativo, dos tratamentos
com adubações foliares, sendo o tratamento 7, a maior produtividade do grão com aplicações de
Exion Max no V3 e Nutri Vigor DA borado e Nutril Flower2 no pré-florescimento.
Quadro 3. Produtividade de soja (kg/ha) em função dos tratamentos testados. Santo Antônio de
Goiás, GO, 2005/2006.
Tratamento Tratamento de Plantio Adubação Foliar Produtividade
Sementes
Estádio V3 Pré-florescimento Kg/ha
01 MAP (300Kg/ha) 2285 b
02 LGP-MAP(150Kg/ha) 2596 ab
03 Exion Total LGP-MAP(150Kg/ha) 2550 ab
(100mL/100Kg)
04 Exion Total LGP-MAP (150Kg/ha)+ 2515 ab
(100mL/100Kg) BR-12 (20Kg/ha)
05 Exion Total LGP-MAP (150Kg/ha)+ 2593 ab
(100mL/100Kg) Solumix582 (20Kg/ha)
06 Exion Total LGP-MAP (150Kg/ha)+ Nutril Supremo Nutril Flower2 (2,0L/ha) + 2623 ab
(100mL/100Kg) Solumix582 (20Kg/ha) (1,5L/ha)+ Nutril K-Bor (2,0L/ha)
Nutril organomineral
(1,0L/ha)
07 Exion Total LGP-MAP (150Kg/ha)+ Exion Max (2,0L/ha) Nutril Vigor DA borado 2833 a
(100mL/100Kg) Solumix582 (20Kg/ha) (1,5L/ha) +
Nutril Flower2 (2,0L/ha)
C.V. 13,6