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 Foi o sistema político vigente em Portugal, após a queda da Monarquia
Portuguesa, na qual o governo implementou várias medidas, desde a nível social,
a nível educacional, a nível político, cultural e económico, tais como:
 A nível social:
• Direito à greve
• Proteção na doença e na velhice
• Horário de trabalho semanal de 48h
• Igualdade de direitos entre conjugues
• Igualdade entre filhos legítimos e ilegítimos
 A nível Educacional
• Criação de jardins escolas
• Estabelecimento da escolaridade obrigatória entre os 6 e os 10 anos
• Aumento do número de escolas primárias
• Reforma do ensino
técnico
• Criação das universidades de Lisboa e do Porto
• Reorganização da universidade de Coimbra
 A nível político
A constituição de 1911 estabeleceu a separação dos poderes:
• Legislativo cabia ao Parlamento ou Congresso
• Judicial competia aos Tribunais.
• Executivo pertencia ao Presidente da República
 A nível cultural
• Fundaram-se bibliotecas e museus
• Organizaram-se exposições, conferências gratuitas e concertos musicais
 A nível Económico
• Foi feito um esforço de restrição das despesas públicas para tentar equilibrar o défice
do Estado
• Recuperação económica do pais.
 Portugal em 1914 entrou na 2ª fase da 1ª Guerra Mundial e como se
tinha recentemente tornado numa república, o seu exército não se
encontrava bem constituído.
 As tropas portuguesas estavam:
-mal equipadas,
-mal preparadas
-pouco motivadas
 Com toda esta situação a população fez sentir a sua insatisfação e o
seu desespero com uma intensidade impar ao longo dos anos do
conflito. O elevado grau de dependência externa, o esforço
financeiro associado às despesas de guerra, os montantes atingidos
pelo endividamento interno e externo, foram as causas que
arrastaram o País para um contexto de crise económica e
financeira, cujas consequências perduraram para além do fim do
conflito.
 A I Guerra Mundial teve um impacto globalmente negativo no percurso económico
português.
-agravou uma crise económica endémica
 Interrompeu o equilíbrio orçamental conseguido por Afonso Costa e pelos Democráticos
em 1913, inibindo quaisquer possibilidades de progresso económico, a médio e longo
prazo.
 Queda de grande parte das suas produções.
 Dificuldades de acesso a determinados fatores de produção (sementes, adubos).
 Retraimento da exportação de alguns produtos base da economia agrícola,
nomeadamente o vinho do Porto.
 O tabelamento de preços e a obrigatoriedade do manifesto das produções, acabaram
por ter também reflexos negativos, gerando o descontentamento nos meios agrários.
 Os direitos trabalhistas serviam para equilibrar as posições de trabalho.Havia
uma grande divisão entre:
-os que tinham meios económicos de manter uma família
-os que tinham apenas força de trabalho para sustento próprio
 As condições de vida de um operário no século XIX eram degradantes, estavam
expostos à fome e aos diversos tipos de doenças.
 Mulheres e crianças trabalhavam em regimes parecidos ao do homem e ganhavam
menos, o que deixava a produção mais barata e aumentava os lucros. Levando,
consequentemente, a aumentar o desemprego entre homens adultos.
 A classe operária não gozava de nenhum amparo jurídico, os governos
organizavam-se para interromper o que poderia ser o crescimento de novos ideais
revolucionários.
• Os direitos para as mulheres eram inexistentes.
• Era juridicamente incapaz.
• Em 1907, foi fundado o Grupo Português dos Estudos
Feministas e é em torno deste núcleo que se vai fundar a
Liga Republicana das Mulheres Portuguesas.
• A 27 de novembro de 1910, entregaram uma petição ao
governo em que reclamavam a revisão imediata do
Código Civil, a lei do divórcio e o direito ao voto.
• Durante os seus anos de atividade, a LRMP manteve
sempre uma forte campanha pela instrução da mulher
embora apenas podiam votar as que tivessem cursos
secundários ou superiores, enquanto para os homens
continuava a bastar saber ler e escrever.
 Com a formação da primeira república foram aprovadas leias sobre a
família e o casamento. Essas leias consistiam em:
-todos têm o direito de constituir família e de dissolver o casamento em
condições de plena igualdade;
-a lei regula os requisitos e os efeitos do casamento e da sua dissolução,
por morte ou divórcio, independentemente da forma de celebração;
-os filhos nascidos fora do casamento não podem, por esse motivo, ser
objeto de qualquer discriminação e a lei ou as repartições oficiais não
podem usar designações discriminatórias relativas à filiação;
-os pais têm o direito e o dever de educação e manutenção dos filhos;
-os filhos não podem ser separados dos pais, salvo quando estes não
cumpram os seus deveres fundamentais para com eles e sempre
mediante decisão judicial.
 Logo após a I guerra mundial as pessoas depararam-se com mais trabalho devido
ao impacto que o país sofreu, as mulheres tiveram tendência de ficar em casa a
cuidar dos filhos e a trabalhar ao mesmo tempo.
 Nessa altura os casamentos eram antecipados (era um casamento muito juvenil) e
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Sociedade republicana

  • 1.
  • 2.  Foi o sistema político vigente em Portugal, após a queda da Monarquia Portuguesa, na qual o governo implementou várias medidas, desde a nível social, a nível educacional, a nível político, cultural e económico, tais como:  A nível social: • Direito à greve • Proteção na doença e na velhice • Horário de trabalho semanal de 48h • Igualdade de direitos entre conjugues • Igualdade entre filhos legítimos e ilegítimos
  • 3.  A nível Educacional • Criação de jardins escolas • Estabelecimento da escolaridade obrigatória entre os 6 e os 10 anos • Aumento do número de escolas primárias • Reforma do ensino técnico • Criação das universidades de Lisboa e do Porto • Reorganização da universidade de Coimbra
  • 4.  A nível político A constituição de 1911 estabeleceu a separação dos poderes: • Legislativo cabia ao Parlamento ou Congresso • Judicial competia aos Tribunais. • Executivo pertencia ao Presidente da República  A nível cultural • Fundaram-se bibliotecas e museus • Organizaram-se exposições, conferências gratuitas e concertos musicais  A nível Económico • Foi feito um esforço de restrição das despesas públicas para tentar equilibrar o défice do Estado • Recuperação económica do pais.
  • 5.  Portugal em 1914 entrou na 2ª fase da 1ª Guerra Mundial e como se tinha recentemente tornado numa república, o seu exército não se encontrava bem constituído.  As tropas portuguesas estavam: -mal equipadas, -mal preparadas -pouco motivadas  Com toda esta situação a população fez sentir a sua insatisfação e o seu desespero com uma intensidade impar ao longo dos anos do conflito. O elevado grau de dependência externa, o esforço financeiro associado às despesas de guerra, os montantes atingidos pelo endividamento interno e externo, foram as causas que arrastaram o País para um contexto de crise económica e financeira, cujas consequências perduraram para além do fim do conflito.
  • 6.  A I Guerra Mundial teve um impacto globalmente negativo no percurso económico português. -agravou uma crise económica endémica  Interrompeu o equilíbrio orçamental conseguido por Afonso Costa e pelos Democráticos em 1913, inibindo quaisquer possibilidades de progresso económico, a médio e longo prazo.  Queda de grande parte das suas produções.  Dificuldades de acesso a determinados fatores de produção (sementes, adubos).  Retraimento da exportação de alguns produtos base da economia agrícola, nomeadamente o vinho do Porto.  O tabelamento de preços e a obrigatoriedade do manifesto das produções, acabaram por ter também reflexos negativos, gerando o descontentamento nos meios agrários.
  • 7.  Os direitos trabalhistas serviam para equilibrar as posições de trabalho.Havia uma grande divisão entre: -os que tinham meios económicos de manter uma família -os que tinham apenas força de trabalho para sustento próprio  As condições de vida de um operário no século XIX eram degradantes, estavam expostos à fome e aos diversos tipos de doenças.  Mulheres e crianças trabalhavam em regimes parecidos ao do homem e ganhavam menos, o que deixava a produção mais barata e aumentava os lucros. Levando, consequentemente, a aumentar o desemprego entre homens adultos.  A classe operária não gozava de nenhum amparo jurídico, os governos organizavam-se para interromper o que poderia ser o crescimento de novos ideais revolucionários.
  • 8. • Os direitos para as mulheres eram inexistentes. • Era juridicamente incapaz. • Em 1907, foi fundado o Grupo Português dos Estudos Feministas e é em torno deste núcleo que se vai fundar a Liga Republicana das Mulheres Portuguesas. • A 27 de novembro de 1910, entregaram uma petição ao governo em que reclamavam a revisão imediata do Código Civil, a lei do divórcio e o direito ao voto. • Durante os seus anos de atividade, a LRMP manteve sempre uma forte campanha pela instrução da mulher embora apenas podiam votar as que tivessem cursos secundários ou superiores, enquanto para os homens continuava a bastar saber ler e escrever.
  • 9.  Com a formação da primeira república foram aprovadas leias sobre a família e o casamento. Essas leias consistiam em: -todos têm o direito de constituir família e de dissolver o casamento em condições de plena igualdade; -a lei regula os requisitos e os efeitos do casamento e da sua dissolução, por morte ou divórcio, independentemente da forma de celebração;
  • 10. -os filhos nascidos fora do casamento não podem, por esse motivo, ser objeto de qualquer discriminação e a lei ou as repartições oficiais não podem usar designações discriminatórias relativas à filiação; -os pais têm o direito e o dever de educação e manutenção dos filhos; -os filhos não podem ser separados dos pais, salvo quando estes não cumpram os seus deveres fundamentais para com eles e sempre mediante decisão judicial.
  • 11.  Logo após a I guerra mundial as pessoas depararam-se com mais trabalho devido ao impacto que o país sofreu, as mulheres tiveram tendência de ficar em casa a cuidar dos filhos e a trabalhar ao mesmo tempo.  Nessa altura os casamentos eram antecipados (era um casamento muito juvenil) e como costume criavam uma família numerosa.