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AGRISSÊNIOR
NOTICIAS
Pasquim informativo e virtual.
Opiniões, humor e mensagens
EDITORES: Luiz Ferreira da Silva
(luizferreira1937@gmail.com) e
Jefferson Dias (jffercarlos@gmail.com)
Edição 618– ANO XIII Nº 35 – 02 de maio de 2017
OS FOCOS DE GUERRA NO MUNDO E SUAS PERSPECTIVAS
Fernando Alcoforado, 77
Membro da Academia Baiana de Educação, Engenheiro e Doutor em Planejamento
Territorial e Desenvolvimento Regional.
Vários são os países que podem se constituir em
focos de eclosão de guerras no mundo
destacando-se, entre eles, a Síria, Palestina,
Israel, Irã e Coreia do Norte. Na era
contemporânea, o xadrez geopolítico
internacional aponta a existência de 3 grandes
protagonistas: Estados Unidos, China e Rússia.
Do confronto que se estabeleça no futuro entre
estas 3 grandes potências militares poderão
resultar cenários alternativos ao atual que se
caracteriza pela perda da hegemonia dos
Estados Unidos na cena mundial desde o fim do
mundo bipolar em que se confrontaram os
Estados Unidos e a União Soviética.
A Síria é hoje o epicentro de uma batalha que
reúne vários atores: as grandes potências
regionais inimigas (Irã muçulmana xiita e
Arábia Saudita muçulmana sunita) e os
aliados históricos (os Estados Unidos aliados
da Arábia Saudita e a Rússia aliada do Irã). O
conflito sírio começou quando o presidente
Bachar Al Assad lançou uma ofensiva contra
os rebeldes do exército livre da Síria.
Entretanto, outros atores entraram em cena,
no seio do próprio movimento rebelde,
seguidos pelos extremistas do Estado
Islâmico (ISIS) e pelos curdos. Tornou-se
claro que os interesses geopolíticos das
partes envolvidas são muito diferentes.
Pode-se afirmar que a Síria tem uma
importância estratégica fundamental porque é
a última pedra do xadrez geopolítico existente
na região cuja queda de Bachar Al Assad
levaria ao cerco do Irã, possibilitando aos
aliados ocidentais atingirem o território deste
país pelo Mar Mediterrâneo e pelo Iraque que
garantiria passagem para tropas aliadas
atingirem fronteiras iranianas. A Síria, que faz
fronteira com Israel, sempre foi importante no
Oriente Médio e, sobretudo hoje, faz parte de
um xadrez geopolítico muito delicado porque
é um país aliado do Irã, junto com quem
patrocina movimentos terroristas
extremamente agressivos, como o Hezbollah
e o Hamas em oposição ao Estado de Israel.
O recente ataque norte-americano por
decisão do presidente dos Estados Unidos,
Donald Trump, a uma base aérea de Bashar
al-Assad na Síria ampliou o impasse que já
existia entre Estados Unidos e Rússia sobre a
guerra civil, com ambos os lados prometendo
um recrudescimento no uso da força. O tom
adotado pelas duas potências nucleares foi de
ameaça, elevando a tensão entre Washington
e Moscou num nível semelhante ao vivido na
Guerra Fria. O Kremlin chamou a ação norte-
americana de “agressão” e “violação da lei
internacional” e afirmou que suspenderia o
canal de comunicação com forças dos
Estados Unidos usado para impedir que os
dois países se atacassem na Síria, já que
ambos atuam no país.
Palestina e Israel são focos de uma nova
guerra mundial porque estão em conflito
desde o final da 1ª Guerra Mundial quando
judeus sionistas expressaram o desejo de
criar um Estado moderno em sua terra
ancestral e começaram a criar assentamentos
na região, na época ainda controlada pelo
Império Otomano. Tanto israelenses quanto
palestinos reivindicam sua parte da terra com
base na história, na religião e na cultura. As
grandes potências vencedoras da Primeira
Guerra Mundial decidiram o destino da
Palestina a favor dos judeus, servindo-se para
isso da Liga das Nações, configurando, desta
forma, a prepotência que sempre
caracterizaram as relações internacionais ao
longo da história. Os palestinos viram no
patrocínio que deram primeiro a Grã-Bretanha e
depois a Liga das Nações ao projeto sionista de
criação do lar nacional judaico na Palestina a
negação do seu direito à independência.
Desde então, houve muita violência e
controvérsia em torno da questão, assim
como vários processos de negociações de
paz durante o século XX. O Estado de Israel
foi fundado em 1948, após o Plano de Partilha
elaborado pela ONU, que dividiu a região,
então sob o domínio britânico, em Estados
árabes e judeus. Após a Segunda Guerra
Mundial, houve vários conflitos entre
palestinos e nações árabes vizinhas que não
concordam com a divisão territorial das
antigas terras palestinas. Desde a criação do
Estado de Israel, o conflito que o opõe aos
palestinos tem sido o epicentro de um conflito
entre Israel e o conjunto dos países árabes,
com fortes repercussões mundiais. Houve
guerras com o Egito, a Jordânia, a Síria e o
Líbano, mas sem que a tensão na região
diminuísse. Durante este período, Israel
ocupou a península do Sinai, a Cisjordânia, a
faixa de Gaza, as Colinas de Golã e o sul do
Líbano. O Estado de Israel tem soberania
sobre grande parte do território que foi
conquistado após a derrota dos árabes em
duas guerras - o conflito árabe-israelense de
1948 e a Guerra dos Seis Dias, de 1967.
Em 1993, foi assinado o Acordo de Oslo, que
deu início ao processo de paz com os
palestinos. Pelo acordo, a faixa de Gaza e a
Cisjordânia passariam a ser território
administrado pela ANP (Autoridade Nacional
Palestina). Em 2005, Israel retirou suas tropas
e colonos judeus - sob os protestos destes -
da faixa de Gaza. Apesar da devolução da
faixa de Gaza e de partes da Cisjordânia para
o controle palestino, um acordo final ainda
precisava ser estabelecido. Para isso, seria
preciso resolver os principais pontos de
discórdia, que são o status de Jerusalém, o
destino de refugiados palestinos e os
assentamentos judeus. É pouco provável que
o conflito entre palestinos e judeus seja
solucionado na atualidade porque as
instituições internacionais existentes não são
capazes de construir uma saída negociada
para o conflito entre estes dois povos e entre
Israel e os países árabes.
O Irã é, também, foco de eclosão de uma
nova guerra mundial quando decidiu há
alguns anos possuir armas nucleares e se
tornar uma potência regional - enraizada tanto
no nacionalismo persa como no islã xiita –
para acabar com seu temor de ser vítima de
uma agressão bélica americana e/ou
israelense. O governo iraniano se convenceu
de que só a verdadeira posse de armas de
destruição em massa pode livrá-lo de um
ataque externo. Há 40 anos, foram impostas
restrições pelas grandes potências que
desenvolveram armas nucleares aos demais
países não nucleares, entre eles o Irã,
limitando o uso da energia nuclear aos fins
pacíficos, evitando que fosse usada para fins
militares. Isso foi feito por meio do Tratado de
Não-Proliferação Nuclear (TNP), firmado em
1968, que legitimou a posse de armas
nucleares pelos Estados Unidos, pela União
Soviética, pela Inglaterra, pela França e pela
China e tentou evitar que outras nações as
desenvolvessem, restringindo seu acesso à
tecnologia.
Na atualidade, além dos Estados Unidos,
Rússia, China, Reino Unido e França, são
detentores de armas nucleares a India, Coréia
do Norte, Paquistão e Israel. Israel não
confirma ou desmente os relatórios de
especialistas que o acusam de possuir amplo
arsenal nuclear estimado em mais de 100
ogivas, sendo assim o único com tal
armamento no Oriente Médio. Por sua vez, Irã
e Síria são acusados de terem programas
secretos de armas nucleares. Até o presente
momento, 187 países ratificaram o TNP e
nenhum deles se retirou do pacto, exceto a
Coreia do Norte que assim o fez em 2003.
Vários países têm criticado o monopólio
nuclear perpétuo que o tratado impõe pelo
fato de legitimar as armas existentes e não
admite que outros países as possuam. O Irã é
signatário do TNP que impede o país de
desenvolver armas nucleares, mas concede o
direito de uso e desenvolvimento da
tecnologia nuclear para fins pacíficos. Os
Estados Unidos consideram que o programa
de energia nuclear do Irã tem como objetivo a
produção de armas nucleares e não visa fins
pacíficos como alega o governo iraniano.
A Coreia do Norte pode se constituir em foco
de uma nova guerra mundial porque a tensão
entre Estados Unidos e Coreia do Norte existe
há muitos anos, mas que se intensificou
desde que Donald Trump assumiu a Casa
Branca, em janeiro deste ano. Donald Trump
ameaça atacar o país asiático caso o regime
de Pyongyang continue com seus testes
militares. Cabe observar que, entre 1950 e
1953 ocorreu a Guerra da Coreia que se
inseriu na disputa geopolítica entre Estados
Unidos e União Soviética. Foi o primeiro
conflito armado da Guerra Fria, causando
apreensão no mundo todo, pois houve um
risco iminente de uma guerra nuclear em
função do envolvimento direto entre as duas
superpotências militares da época. É oportuno
observar que após o fim da Segunda Guerra
Mundial com a rendição e retirada das tropas
japonesas, o norte passou a ser aliado dos
soviéticos e chineses, enquanto o sul ficou
sob a influência norte-americana.
Os Estados Unidos entraram na guerra ao
lado da Coreia do Sul, enquanto a China
(aliada da União Soviética) enviou tropas para
a zona de conflito para apoiar a Coreia do
Norte. Em 1953, a Coreia do Sul, apoiada
pelos Estados Unidos e outros países
capitalistas, obteve várias vitórias militares.
Em 1953, o governo norte-americano
ameaçou usar armas nucleares contra a
Coreia do Norte e a China caso a guerra não
fosse finalizada com a rendição norte-
coreana. Em 28 de março de 1953, Coreia do
Norte e China aceitaram a proposta de paz
das Nações Unidas. Com o fim da guerra, as
duas Coreias permaneceram divididas e os
conflitos geopolíticos continuaram, embora
não fossem mais para a área militar.
Atualmente a Coreia do Norte permanece
com o regime comunista, enquanto a Coreia
do Sul segue no sistema capitalista. No
momento atual, Estados Unidos e Coreia do
Norte estão a um passo da guerra cujo
conflito pode começar a qualquer momento.
É chegada a hora da humanidade se dotar o
mais urgentemente possível de instrumentos
necessários à construção de um mundo de
paz. A ONU que foi fundada após a 2ª Guerra
Mundial tem sido inoperante ao longo de sua
história. Ela não tem sido bem sucedida na
construção de um mundo de paz. Urge
reestruturar a ONU a fim de que ela possa
exercer uma governança mundial que
possibilite mediar os conflitos internacionais e
assegurar a paz mundial. A governança
mundial a ser exercida pela ONU teria por
objetivo a defesa dos interesses gerais do
planeta, zelaria no sentido de cada Estado
nacional respeitar os direitos de cada cidadão
do mundo e buscaria impedir a propagação
dos riscos sistêmicos mundiais. Ela evitaria o
império de um só e a anarquia de todos.
O MUNDO QUE NOS ESPERA
Luiz Ferreira da Silva
(IN. O Sol Poente da Vida; Scortecci Editora, 2017)
Depois que se sai da barriga da mãe,
protegido e só vendo a banda passar,
defronta-se com um mundo inóspito, exigindo
um caminhar com muitos obstáculos nas
diversas fases da existência. De pronto, um
ano de luta para ficar de pé, invejando os
patinhos que, ao saírem do ovo, já correm
para dentro d’água, sem nunca terem feito um
curso de natação. É que eles, como quase
todos os animais, já nascem prontos, com o
cérebro desenvolvido, faltando-lhes apenas
engordar o corpo, atingindo o seu tamanho
normal. Enquanto isso, a espécie humana vai
ter que ralar por vários anos até atingir a sua
racionalidade. As dificuldades para andar,
para falar, para executar as tarefas simples de
higiene, para aprender as primeiras letras,
param se virar sozinho sem a proteção dos
pais. Já pronto, ou quase pronto, pois pronto
mesmo vai levar muito tempo, vêm as
provações, os testes existenciais, as
provocações, as limitações, os compromissos,
as tarefas, as doenças, os acidentes, as
perdas. Enfim, outro caldo de cultura que
nada tem a ver com o liquido amniótico da
placenta da mãe. E não tem outro jeito, senão
se preparar para enfrentar a vida, que é tudo
isso, de nada adiantando a fuga, o colocar
debaixo do tapete, o chamar os pais e outros
protetores, inclusive de cunho religioso, que
podem até dar uma forcinha, melhor dizendo,
um empurrãozinho, mas a solução é com a
gente. Vai ter que se virar, não mais tendo
muletas e nem boias para se agarrar. Na
melhor das hipóteses, conseguir parceiros, não
para colo, mas para caminhar juntos, num
esforço em mão dupla. Nada de reclamar,
lamentar-se da sorte, correr da raia. Mas, fazer
o melhor, enfrentar as vicissitudes e rogar aos
Céus: força, paciência, tolerância e muita fé. É
a realidade da vida e dela ninguém escapa?!
Ao chegar aos 80 anos, paro para pensar e
me vem à mente essa primeira indagação É
importante para tentar explicar o nosso
comportamento ao longo da vida. Desde o
aparecimento do homem na terra que muitos
senões rondam a nossa cabeça. No geral, o
homem, para evitar conflitos com os seus
pares e consigo mesmo, prefere não
esquentar a cuca e vai no vai da valsa,
convivendo com os dogmas, preceitos
religiosos e as “verdades” que vem dos
ancestrais. E isso se agrava quando
constatamos que somos desiguais e não nos
foi facultado um manual quando nascemos
exigindo que cada um construa o seu. Como
é sabido, o Homo sapiens é uma espécie bem
diferente das demais que compõem o reino
animal, sobretudo por possuir um cérebro
desenvolvido em termos do que se
convencionou chamar de inteligência – a sua
maior capacidade de engenhar. Outra
constatação, como Agrônomo que sou, refere-
se ao que chamamos de racionalidade. Nós,
os racionais; enquanto os animais não têm as
suas razões. Seria assim, ao pé da letra?
Parece-me que não é isso, sobretudo
comparando certos comportamentos. O
homem tem sentimentos deletérios em vários
aspectos, ultrapassando os limites da sua
sobrevivência, que estaria dentro da
racionalidade da vida. Exercita o poder pelo
poder; despreza os mais fracos; individualista
e imediatista; valoriza o supérfluo; cultiva a
inveja e procura levar vantagens sem
merecimentos. Em contrapartida, invoquemos
o exemplo da abelha. Ela trabalha
diuturnamente buscando néctar das flores
para suprir as necessidades da sua
comunidade, assumindo uma solidariedade
plena. Sua responsabilidade não lhe permite
deixar de cumprir as suas tarefas e,
diferentemente da gente, não pode
negligenciá-las com argumentos de que está
com TPM, bebeu um pouco mais na noite
anterior ou está desmotivada. Então? Quem é
o irracional? Nesta nova estrada, cada qual
escolhe os seus atalhos, procurando
sobreviver, sabendo que nada se alcança
sem se doar. E o trabalho, o suor, o
comprometimento com suas metas vão lhe
balizar no objetivo maior que é a procura da
paz e da felicidade. Isso é claro como doce de
coco. Ninguém escapa, a não ser quem nasce
em berço de ouro ou numa família de políticos
brasileiros. Estes não precisam fazer força.
Outra assertiva que se deve ter em mente é
que nada se ganha sem se perder. É o
famoso “trend off” dos americanos. É a lei da
compensação humana. Para eu edificar uma
família, vou ter que abdicar da vida mundana
de solteiro. Para gozar férias em viagens
sonhadas vou ter que aguentar os aeroportos
ou as maçantes viagens terrestres. Para
satisfazer uma vontade gastronômica,
comendo suculenta feijoada com bastante
caipirinhas, a conta vem depois. E dessa
forma, é preciso se ter essa concepção de
dependência e limites. Muitos não a têm e
vivem se lamentando, especialmente
invocando o “eu não tenho sorte ou tudo é
difícil comigo”. A Natureza nos faculta um
ensinamento providencial, sobretudo no Reino
Vegetal. Refiro-me à capacidade de
adaptação. Como exemplo, há uma árvore de
belos frutos que ornamenta os logradouros
públicos chamada de castanhola (Praça da
Faculdade, Maceió, Al), originariamente de
terrenos encharcados – daí o nome científico:
Bombax aquaticum – que se adaptou aos
solos do alto, bem drenados. No geral,
detestamos sair da nossa comodidade e
preferimos o mesmo diapasão,
independentemente do mundo externo e o
seu próprio estão a exigir outro manual. Isso
nas diversas atividades humanas. Um só
exemplo para aclarar, justamente o que dói
nos nossos bolsos. Estamos numa boa, o
salário sobra e investimos até em supérfluos
atraídos pela mídia e pela nossa doença
consumista. De repente, como agora, o vento
mudou e o sapato apertou iniciando a fazer
calos. E muitos não se dão conta, relutam em
rever seus paradigmas, e vão se lascar – no
popular – mais adiante. Há outra constatação
que devemos ficar atentos. Somos todos
desiguais. Cada qual é o seu cada qual.
Querer tratar todo mundo como uma estátua
ou, o pior, que todos sigam o nosso padrão
que estipulamos é viver nos frustrando dia a
dia. E finalmente, neste contexto, o esforço
maior é fazer o bem – religião maior da vida –
exercitar a gratidão e não esperar
recompensa. Pois é, meu caro leitor. São 80
anos tentando seguir essas premissas. E
vamos ver no que deu.
A POESIA DA SEMANA
Monte Castelo
Renato Russo
Ainda que eu falasse a língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor eu nada seria
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade
O amor é bom, não quer o mal
Não sente inveja ou se envaidece
O amor é o fogo que arde sem se ver
É ferida que dói e não se sente
É um contentamento descontente
É dor que desatina sem doer
Ainda que eu falasse a língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor eu nada seria
É um não querer mais que bem querer
É solitário andar por entre a gente
É um não contentar-se de contente
É cuidar que se ganha em se perder
É um estar-se preso por vontade
É servir a quem vence, o vencedor
É um ter com quem nos mata a lealdade
Tão contrário a si é o mesmo amor
Estou acordado e todos dormem
Todos dormem, todos dormem
Agora vejo em parte
Mas então veremos face a face
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade
Ainda que eu falasse a língua dos homens
E falasse a língua do anjos
Sem amor eu nada seria.
A PIADA DA SEMANA
A sogra vai à casa do genro após o
casamento: TOC! TOC! TOC! Bom dia meu
genro.
-Mas minha sogra, você aqui? O que a
senhora veio fazer?
- Eu vou ficar aqui até vocês enjoarem de
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-Mas ué! Não vai esperar nem um cafezinho?
oOo
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AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 618 an 02 maiol 2017.

  • 1. AGRISSÊNIOR NOTICIAS Pasquim informativo e virtual. Opiniões, humor e mensagens EDITORES: Luiz Ferreira da Silva (luizferreira1937@gmail.com) e Jefferson Dias (jffercarlos@gmail.com) Edição 618– ANO XIII Nº 35 – 02 de maio de 2017 OS FOCOS DE GUERRA NO MUNDO E SUAS PERSPECTIVAS Fernando Alcoforado, 77 Membro da Academia Baiana de Educação, Engenheiro e Doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional. Vários são os países que podem se constituir em focos de eclosão de guerras no mundo destacando-se, entre eles, a Síria, Palestina, Israel, Irã e Coreia do Norte. Na era contemporânea, o xadrez geopolítico internacional aponta a existência de 3 grandes protagonistas: Estados Unidos, China e Rússia. Do confronto que se estabeleça no futuro entre estas 3 grandes potências militares poderão resultar cenários alternativos ao atual que se caracteriza pela perda da hegemonia dos Estados Unidos na cena mundial desde o fim do mundo bipolar em que se confrontaram os Estados Unidos e a União Soviética. A Síria é hoje o epicentro de uma batalha que reúne vários atores: as grandes potências regionais inimigas (Irã muçulmana xiita e Arábia Saudita muçulmana sunita) e os aliados históricos (os Estados Unidos aliados da Arábia Saudita e a Rússia aliada do Irã). O conflito sírio começou quando o presidente Bachar Al Assad lançou uma ofensiva contra os rebeldes do exército livre da Síria. Entretanto, outros atores entraram em cena, no seio do próprio movimento rebelde, seguidos pelos extremistas do Estado Islâmico (ISIS) e pelos curdos. Tornou-se claro que os interesses geopolíticos das partes envolvidas são muito diferentes. Pode-se afirmar que a Síria tem uma importância estratégica fundamental porque é a última pedra do xadrez geopolítico existente na região cuja queda de Bachar Al Assad levaria ao cerco do Irã, possibilitando aos aliados ocidentais atingirem o território deste país pelo Mar Mediterrâneo e pelo Iraque que garantiria passagem para tropas aliadas atingirem fronteiras iranianas. A Síria, que faz fronteira com Israel, sempre foi importante no Oriente Médio e, sobretudo hoje, faz parte de um xadrez geopolítico muito delicado porque é um país aliado do Irã, junto com quem patrocina movimentos terroristas extremamente agressivos, como o Hezbollah e o Hamas em oposição ao Estado de Israel. O recente ataque norte-americano por decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a uma base aérea de Bashar al-Assad na Síria ampliou o impasse que já existia entre Estados Unidos e Rússia sobre a guerra civil, com ambos os lados prometendo um recrudescimento no uso da força. O tom adotado pelas duas potências nucleares foi de ameaça, elevando a tensão entre Washington e Moscou num nível semelhante ao vivido na Guerra Fria. O Kremlin chamou a ação norte- americana de “agressão” e “violação da lei internacional” e afirmou que suspenderia o canal de comunicação com forças dos Estados Unidos usado para impedir que os dois países se atacassem na Síria, já que ambos atuam no país. Palestina e Israel são focos de uma nova guerra mundial porque estão em conflito
  • 2. desde o final da 1ª Guerra Mundial quando judeus sionistas expressaram o desejo de criar um Estado moderno em sua terra ancestral e começaram a criar assentamentos na região, na época ainda controlada pelo Império Otomano. Tanto israelenses quanto palestinos reivindicam sua parte da terra com base na história, na religião e na cultura. As grandes potências vencedoras da Primeira Guerra Mundial decidiram o destino da Palestina a favor dos judeus, servindo-se para isso da Liga das Nações, configurando, desta forma, a prepotência que sempre caracterizaram as relações internacionais ao longo da história. Os palestinos viram no patrocínio que deram primeiro a Grã-Bretanha e depois a Liga das Nações ao projeto sionista de criação do lar nacional judaico na Palestina a negação do seu direito à independência. Desde então, houve muita violência e controvérsia em torno da questão, assim como vários processos de negociações de paz durante o século XX. O Estado de Israel foi fundado em 1948, após o Plano de Partilha elaborado pela ONU, que dividiu a região, então sob o domínio britânico, em Estados árabes e judeus. Após a Segunda Guerra Mundial, houve vários conflitos entre palestinos e nações árabes vizinhas que não concordam com a divisão territorial das antigas terras palestinas. Desde a criação do Estado de Israel, o conflito que o opõe aos palestinos tem sido o epicentro de um conflito entre Israel e o conjunto dos países árabes, com fortes repercussões mundiais. Houve guerras com o Egito, a Jordânia, a Síria e o Líbano, mas sem que a tensão na região diminuísse. Durante este período, Israel ocupou a península do Sinai, a Cisjordânia, a faixa de Gaza, as Colinas de Golã e o sul do Líbano. O Estado de Israel tem soberania sobre grande parte do território que foi conquistado após a derrota dos árabes em duas guerras - o conflito árabe-israelense de 1948 e a Guerra dos Seis Dias, de 1967. Em 1993, foi assinado o Acordo de Oslo, que deu início ao processo de paz com os palestinos. Pelo acordo, a faixa de Gaza e a Cisjordânia passariam a ser território administrado pela ANP (Autoridade Nacional Palestina). Em 2005, Israel retirou suas tropas e colonos judeus - sob os protestos destes - da faixa de Gaza. Apesar da devolução da faixa de Gaza e de partes da Cisjordânia para o controle palestino, um acordo final ainda precisava ser estabelecido. Para isso, seria preciso resolver os principais pontos de discórdia, que são o status de Jerusalém, o destino de refugiados palestinos e os assentamentos judeus. É pouco provável que o conflito entre palestinos e judeus seja solucionado na atualidade porque as instituições internacionais existentes não são capazes de construir uma saída negociada para o conflito entre estes dois povos e entre Israel e os países árabes. O Irã é, também, foco de eclosão de uma nova guerra mundial quando decidiu há alguns anos possuir armas nucleares e se tornar uma potência regional - enraizada tanto no nacionalismo persa como no islã xiita – para acabar com seu temor de ser vítima de uma agressão bélica americana e/ou israelense. O governo iraniano se convenceu de que só a verdadeira posse de armas de destruição em massa pode livrá-lo de um ataque externo. Há 40 anos, foram impostas restrições pelas grandes potências que desenvolveram armas nucleares aos demais países não nucleares, entre eles o Irã, limitando o uso da energia nuclear aos fins pacíficos, evitando que fosse usada para fins militares. Isso foi feito por meio do Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP), firmado em 1968, que legitimou a posse de armas nucleares pelos Estados Unidos, pela União Soviética, pela Inglaterra, pela França e pela China e tentou evitar que outras nações as desenvolvessem, restringindo seu acesso à tecnologia. Na atualidade, além dos Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido e França, são detentores de armas nucleares a India, Coréia do Norte, Paquistão e Israel. Israel não confirma ou desmente os relatórios de especialistas que o acusam de possuir amplo arsenal nuclear estimado em mais de 100 ogivas, sendo assim o único com tal armamento no Oriente Médio. Por sua vez, Irã e Síria são acusados de terem programas secretos de armas nucleares. Até o presente momento, 187 países ratificaram o TNP e nenhum deles se retirou do pacto, exceto a Coreia do Norte que assim o fez em 2003.
  • 3. Vários países têm criticado o monopólio nuclear perpétuo que o tratado impõe pelo fato de legitimar as armas existentes e não admite que outros países as possuam. O Irã é signatário do TNP que impede o país de desenvolver armas nucleares, mas concede o direito de uso e desenvolvimento da tecnologia nuclear para fins pacíficos. Os Estados Unidos consideram que o programa de energia nuclear do Irã tem como objetivo a produção de armas nucleares e não visa fins pacíficos como alega o governo iraniano. A Coreia do Norte pode se constituir em foco de uma nova guerra mundial porque a tensão entre Estados Unidos e Coreia do Norte existe há muitos anos, mas que se intensificou desde que Donald Trump assumiu a Casa Branca, em janeiro deste ano. Donald Trump ameaça atacar o país asiático caso o regime de Pyongyang continue com seus testes militares. Cabe observar que, entre 1950 e 1953 ocorreu a Guerra da Coreia que se inseriu na disputa geopolítica entre Estados Unidos e União Soviética. Foi o primeiro conflito armado da Guerra Fria, causando apreensão no mundo todo, pois houve um risco iminente de uma guerra nuclear em função do envolvimento direto entre as duas superpotências militares da época. É oportuno observar que após o fim da Segunda Guerra Mundial com a rendição e retirada das tropas japonesas, o norte passou a ser aliado dos soviéticos e chineses, enquanto o sul ficou sob a influência norte-americana. Os Estados Unidos entraram na guerra ao lado da Coreia do Sul, enquanto a China (aliada da União Soviética) enviou tropas para a zona de conflito para apoiar a Coreia do Norte. Em 1953, a Coreia do Sul, apoiada pelos Estados Unidos e outros países capitalistas, obteve várias vitórias militares. Em 1953, o governo norte-americano ameaçou usar armas nucleares contra a Coreia do Norte e a China caso a guerra não fosse finalizada com a rendição norte- coreana. Em 28 de março de 1953, Coreia do Norte e China aceitaram a proposta de paz das Nações Unidas. Com o fim da guerra, as duas Coreias permaneceram divididas e os conflitos geopolíticos continuaram, embora não fossem mais para a área militar. Atualmente a Coreia do Norte permanece com o regime comunista, enquanto a Coreia do Sul segue no sistema capitalista. No momento atual, Estados Unidos e Coreia do Norte estão a um passo da guerra cujo conflito pode começar a qualquer momento. É chegada a hora da humanidade se dotar o mais urgentemente possível de instrumentos necessários à construção de um mundo de paz. A ONU que foi fundada após a 2ª Guerra Mundial tem sido inoperante ao longo de sua história. Ela não tem sido bem sucedida na construção de um mundo de paz. Urge reestruturar a ONU a fim de que ela possa exercer uma governança mundial que possibilite mediar os conflitos internacionais e assegurar a paz mundial. A governança mundial a ser exercida pela ONU teria por objetivo a defesa dos interesses gerais do planeta, zelaria no sentido de cada Estado nacional respeitar os direitos de cada cidadão do mundo e buscaria impedir a propagação dos riscos sistêmicos mundiais. Ela evitaria o império de um só e a anarquia de todos. O MUNDO QUE NOS ESPERA Luiz Ferreira da Silva (IN. O Sol Poente da Vida; Scortecci Editora, 2017) Depois que se sai da barriga da mãe, protegido e só vendo a banda passar, defronta-se com um mundo inóspito, exigindo um caminhar com muitos obstáculos nas diversas fases da existência. De pronto, um ano de luta para ficar de pé, invejando os patinhos que, ao saírem do ovo, já correm para dentro d’água, sem nunca terem feito um curso de natação. É que eles, como quase todos os animais, já nascem prontos, com o cérebro desenvolvido, faltando-lhes apenas engordar o corpo, atingindo o seu tamanho normal. Enquanto isso, a espécie humana vai ter que ralar por vários anos até atingir a sua racionalidade. As dificuldades para andar, para falar, para executar as tarefas simples de higiene, para aprender as primeiras letras, param se virar sozinho sem a proteção dos
  • 4. pais. Já pronto, ou quase pronto, pois pronto mesmo vai levar muito tempo, vêm as provações, os testes existenciais, as provocações, as limitações, os compromissos, as tarefas, as doenças, os acidentes, as perdas. Enfim, outro caldo de cultura que nada tem a ver com o liquido amniótico da placenta da mãe. E não tem outro jeito, senão se preparar para enfrentar a vida, que é tudo isso, de nada adiantando a fuga, o colocar debaixo do tapete, o chamar os pais e outros protetores, inclusive de cunho religioso, que podem até dar uma forcinha, melhor dizendo, um empurrãozinho, mas a solução é com a gente. Vai ter que se virar, não mais tendo muletas e nem boias para se agarrar. Na melhor das hipóteses, conseguir parceiros, não para colo, mas para caminhar juntos, num esforço em mão dupla. Nada de reclamar, lamentar-se da sorte, correr da raia. Mas, fazer o melhor, enfrentar as vicissitudes e rogar aos Céus: força, paciência, tolerância e muita fé. É a realidade da vida e dela ninguém escapa?! Ao chegar aos 80 anos, paro para pensar e me vem à mente essa primeira indagação É importante para tentar explicar o nosso comportamento ao longo da vida. Desde o aparecimento do homem na terra que muitos senões rondam a nossa cabeça. No geral, o homem, para evitar conflitos com os seus pares e consigo mesmo, prefere não esquentar a cuca e vai no vai da valsa, convivendo com os dogmas, preceitos religiosos e as “verdades” que vem dos ancestrais. E isso se agrava quando constatamos que somos desiguais e não nos foi facultado um manual quando nascemos exigindo que cada um construa o seu. Como é sabido, o Homo sapiens é uma espécie bem diferente das demais que compõem o reino animal, sobretudo por possuir um cérebro desenvolvido em termos do que se convencionou chamar de inteligência – a sua maior capacidade de engenhar. Outra constatação, como Agrônomo que sou, refere- se ao que chamamos de racionalidade. Nós, os racionais; enquanto os animais não têm as suas razões. Seria assim, ao pé da letra? Parece-me que não é isso, sobretudo comparando certos comportamentos. O homem tem sentimentos deletérios em vários aspectos, ultrapassando os limites da sua sobrevivência, que estaria dentro da racionalidade da vida. Exercita o poder pelo poder; despreza os mais fracos; individualista e imediatista; valoriza o supérfluo; cultiva a inveja e procura levar vantagens sem merecimentos. Em contrapartida, invoquemos o exemplo da abelha. Ela trabalha diuturnamente buscando néctar das flores para suprir as necessidades da sua comunidade, assumindo uma solidariedade plena. Sua responsabilidade não lhe permite deixar de cumprir as suas tarefas e, diferentemente da gente, não pode negligenciá-las com argumentos de que está com TPM, bebeu um pouco mais na noite anterior ou está desmotivada. Então? Quem é o irracional? Nesta nova estrada, cada qual escolhe os seus atalhos, procurando sobreviver, sabendo que nada se alcança sem se doar. E o trabalho, o suor, o comprometimento com suas metas vão lhe balizar no objetivo maior que é a procura da paz e da felicidade. Isso é claro como doce de coco. Ninguém escapa, a não ser quem nasce em berço de ouro ou numa família de políticos brasileiros. Estes não precisam fazer força. Outra assertiva que se deve ter em mente é que nada se ganha sem se perder. É o famoso “trend off” dos americanos. É a lei da compensação humana. Para eu edificar uma família, vou ter que abdicar da vida mundana de solteiro. Para gozar férias em viagens sonhadas vou ter que aguentar os aeroportos ou as maçantes viagens terrestres. Para satisfazer uma vontade gastronômica, comendo suculenta feijoada com bastante caipirinhas, a conta vem depois. E dessa forma, é preciso se ter essa concepção de dependência e limites. Muitos não a têm e vivem se lamentando, especialmente invocando o “eu não tenho sorte ou tudo é difícil comigo”. A Natureza nos faculta um ensinamento providencial, sobretudo no Reino Vegetal. Refiro-me à capacidade de adaptação. Como exemplo, há uma árvore de belos frutos que ornamenta os logradouros públicos chamada de castanhola (Praça da Faculdade, Maceió, Al), originariamente de terrenos encharcados – daí o nome científico: Bombax aquaticum – que se adaptou aos solos do alto, bem drenados. No geral,
  • 5. detestamos sair da nossa comodidade e preferimos o mesmo diapasão, independentemente do mundo externo e o seu próprio estão a exigir outro manual. Isso nas diversas atividades humanas. Um só exemplo para aclarar, justamente o que dói nos nossos bolsos. Estamos numa boa, o salário sobra e investimos até em supérfluos atraídos pela mídia e pela nossa doença consumista. De repente, como agora, o vento mudou e o sapato apertou iniciando a fazer calos. E muitos não se dão conta, relutam em rever seus paradigmas, e vão se lascar – no popular – mais adiante. Há outra constatação que devemos ficar atentos. Somos todos desiguais. Cada qual é o seu cada qual. Querer tratar todo mundo como uma estátua ou, o pior, que todos sigam o nosso padrão que estipulamos é viver nos frustrando dia a dia. E finalmente, neste contexto, o esforço maior é fazer o bem – religião maior da vida – exercitar a gratidão e não esperar recompensa. Pois é, meu caro leitor. São 80 anos tentando seguir essas premissas. E vamos ver no que deu. A POESIA DA SEMANA Monte Castelo Renato Russo Ainda que eu falasse a língua dos homens E falasse a língua dos anjos Sem amor eu nada seria É só o amor, é só o amor Que conhece o que é verdade O amor é bom, não quer o mal Não sente inveja ou se envaidece O amor é o fogo que arde sem se ver É ferida que dói e não se sente É um contentamento descontente É dor que desatina sem doer Ainda que eu falasse a língua dos homens E falasse a língua dos anjos Sem amor eu nada seria É um não querer mais que bem querer É solitário andar por entre a gente É um não contentar-se de contente É cuidar que se ganha em se perder É um estar-se preso por vontade É servir a quem vence, o vencedor É um ter com quem nos mata a lealdade Tão contrário a si é o mesmo amor Estou acordado e todos dormem Todos dormem, todos dormem Agora vejo em parte Mas então veremos face a face É só o amor, é só o amor Que conhece o que é verdade Ainda que eu falasse a língua dos homens E falasse a língua do anjos Sem amor eu nada seria. A PIADA DA SEMANA A sogra vai à casa do genro após o casamento: TOC! TOC! TOC! Bom dia meu genro. -Mas minha sogra, você aqui? O que a senhora veio fazer? - Eu vou ficar aqui até vocês enjoarem de mim! -Mas ué! Não vai esperar nem um cafezinho? oOo Acessar: www.r2cpress.com.br