O documento discute objetivos e metas do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio, incluindo a universalização e ressignificação do Ensino Médio no Brasil com foco em contextualização, currículo, formação cidadã e do ser humano integral. Além disso, aborda temas como a adolescência, juventude e desafios enfrentados por jovens, com ênfase na importância de se entender as particularidades desse público e de se promover políticas públicas que atendam suas necessidades.
1. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - MEC
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA – SEB
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS –
SEE/MG
SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE ENSINO DE PATOS
DIRETORIA EDUCACIONAL – DIRE
EQUIPE DE FORMADORE S REGIONAIS
EQUIPE DE ORIENTADORES DE ESTUDOS
PROFESSORES CURSISTAS
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2. OBJETIVOS E METAS
PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO
UNIVERSALIZAÇÃO DO ENSINO MÉDIO NO
BRASIL.
RESSIGNIFICAÇÃO DO ENSINO MÉDIO.
- Contextualização
- Ressignificação do currículo
- Formação cidadã
- Formação do Ser Humano Integral.
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3. Caderno II - Pacto Nacional pelo Fortalecimento
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Jovens de hoje: indisciplina... Falta de
respeito... Irresponsabilidade... Dispersão...
Rebeldia... Jeito de se vestir...
4. Não! Agora, trata-se da busca de compreensão a
respeito do que significa ser jovem e estudante
em nossos dias.
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6. Período de transformações e emoções
intensas...
Questionamentos sobre seu corpo, valores, escolhas e
seu lugar na sociedade.
Se afasta da identidade infantil ( caminho natural)
construindo pouco a pouco uma nova definição de si
mesmo.
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7. Contestações, rebeldias, rupturas, inquietações ou até
transgressões: reflexão sobre seu próprio existir nesse
mundo.
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8. IDENTIDADE...
Quem sou eu?
Como sou eu?
Qual o meu valor?
Quem me valoriza?
O que quero?
O que quero ser?
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9. Passagem do mundo infantil para o mundo adulto.
O AMOR, A AMIZADE, O TRABALHO A ESCOLA,
A FAMÍLIA E O PROJETO DE VIDA
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10. JOVENS FILHOS
DA CLASSE
TRABALHADORA
Dificuldade em
alcançar
escolaridade e
formação
profissional
satisfatórias, leva
muitas vezes o
jovem do meio
popular a ingressar
prematuramente no
mundo do trabalho,
sem o preparo e o
acompanhamento
adequados.
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11. O CONTEXTO SOCIAL INTERFERE
NAS PARTICULARIDADES
Em essência e natureza pessoal... “SOMOS TODOS UM !”
Formas de ver o mundo
Formas de reagir
Formas de expressar
sentimentos ...
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12. NA ADOLESCÊNCIA...
Se manifesta a expressão dos sofrimentos
reprimidos da infância e esse contexto é que o
torna tão difícil de ser compreendido.
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13. ADOLESCÊNCIA... COISA BOA...
Tende a não lançar mais frases-registro negativas
no seu inconsciente.
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14. E aí...
Vai deixando paulatinamente sua
atitude mental passiva, a de receber
impressões e registros, de responder
com reações comandadas pelo
inconsciente de impressionar-se
vitalmente com os acontecimentos
de conotação afetivo-emocional que
o atingem para assumir o
comportamento ativo de
diferenciação dos outros, para fazer
suas análises racionais, para tecer
comparações e correlações, para
formular opiniões e críticas e tomar
decisões a favor ou contra os fatos.
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PIAGET dizia que é a
“época da conquista do
pensamento”
15. AMBIVALÊNCIA
PROCESSOS PSÍQUICOS E
COMPORTAMENTOS
CONTRADITÓRIOS.
INSEGURANÇA
“Resolvi fazer uma festa, mas
pedi a meus pais que não
interferissem... Agora me vejo
na sala, tudo pronto e eu
sozinha. Estou insegura... Não
sei se os amigos vêm. Meus pais
estão no quarto... Eu queria que
estivessem aqui, ao meu lado.”
AMBIVALÊNCIA
INSEGURANÇA
DEPENDÊNCIA... Ao lado do
desejo de independência.
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16. NECESSIDADE DE AUTO-AFIRMAÇÃO: fazer frente
à dependência que vinha da infância
AUTO-AFIRMAÇÃO
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Reações
impulsivamente
violentas,
agressivas e
contestadoras
Timidez,
retraimento e
serenidade
17. “Comportamentos indesejáveis”
São expressões de
reação, defesa e
libertação de seus
sofrimentos.
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18. A ESCOLA PRECISA ASSUMIR SEU PAPEL
TRANFORMADOR...
O JOVEM SER DONO DE SEU DESEJO E ACREDITAR NO SEU PODER
DE TRANSFORMAÇÃO.
...Escola: lugar de
desenvolver o potencial
intelectual...
Habilidades de leitura,
escrita e interpretação
de mundo...
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19. TÉDIO: falta de ter o que fazer ou falta de vontade de
fazer algo... Ou não sabe o que fazer com o seu tempo...
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?
20. Devido à insegurança e
necessidade de auto-afirmação
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Dá grande valor ao a seu
aspecto físico
21. A ATITUDE DOS PAIS E PROFESSORES... “SEM EXPLICAÇÃO”... E O
AUTORITARISMO NÃO CABEM MAIS NA ADOLESCÊNCIA E NA JUVENTUDE!
Mudança na adolescência E
JUVENTUDE não é problema... Se os filhos nada
manifestam...
É normal e necessária! Se estão
abafados,
reprimidos...
Está sujeito a
problemas mais
sérios.
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22. A QUEIXA
“ Pais e professores mandam,
desmandam, proibem... e sem
explicações!”
As queixas expressam a
desatenção a 3 novas
realidades do adolescente:
1 - A capacidade de raciocínio
consciente;
2 – O desejo de tomar decisões
próprias;
3 – O conflito dependência /
independência.
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23. AUTORITARISMO e SUPERPROTEÇÃO
AUTORITARISMO
SUPERPROTEÇÃO
LIBERDADE: anseio que precisa ser compreendido.
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BLOQUEIA
INCOMODA
24. BOM CONSELHO PARA OS
ADOLESCENTES E JOVENS:
Os seus amigos também passam pela
INSEGURANÇA!
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...UFA !
25. JOVEM:por natureza idealista e deseja um mundo
melhor...
O IDEAL É O MAIOR DOM
NATURAL DA JUVENTUDE
Entusiasma-se com facilidade diante da meta de
construir um mundo mais sadio e equilibrado,
mesmo que este mundo seja apenas o de seu corpo
e de suas relações
Mas é preciso dar-lhe
oportunidade e uma sólida
formação para que possa agir
com convicção.
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26. POSSUIR UM IDEAL É O IMPULSO MAIS FORTE E
POSITIVO DA JUVENTUDE!
Francisco de Assis, Maria...
Che Guevara...
Arnold Schwarzenegger: o
exterminador do futuro...
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27. IDEAIS
Grande recurso da Educação para superar os
problemas da adolescência a caminho da
juventude.
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JUVENTUDE... Momento de transformações
biológicas, psicológicas
e de inserção social !
28. Como os jovens vêem as Escolas?
A Escola está distante de seus
interesses e necessidades!
Será que nós professores estamos
acrescentando algo à sua formação?
Esta pergunta também emerge nos
diálogos.
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29. Parecer do Conselho Nacional de
Educação
Artigo III: “ o aprimoramento do educando como
pessoa humana, incluindo a formação ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico...” no Artigo VII: “ o
reconhecimento e aceitação da diversidade e da
realidade concreta dos sujeitos do processo educativo,
das formas de produção, dos processos de trabalho e
das culturas a eles subjacentes.”
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30. Recorremos à Antropologia...
O reconhecimento de saberes, experiências e
identidade culturais... É condição fundamental para
o relacionamento e o diálogo...
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31. Representações sobre a
JUVENTUDE
Como canta Charlie Brown Jr.:
“NÃO É SÉRIO”
“ Vejo na TV o que eles falam
sobre o jovem não é sério
O Jovem no Brasil nunca é
levado a sério [...}
Sempre quis falar, nunca tive
chance
Tudo que eu queria estava
fora do meu alcance [...]
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32. É NECESSÁRIO CONSOLIDAR POLÍTICAS PÚBLICAS
PARA A JUVENTUDE
O ECA – 1990
Estatuto da Juventude –
2013
PEC da Juventude:
proposta de emenda
constitucional nº 65
Garantir políticas públicas
para acesso a bens materiais e
culturais, além de espaços e
tempo para que os jovens
possam vivenciar plenamente
essa fase tão importante da
vida.
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Acesse a página do Conselho Nacional
da Juventude
33. Problemas que afetam a Juventude!
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É preciso ter cuidado para não transformar a juventude
em idade problemática, confundindo-a com os
problemas que possam lhe afligir!
34. Sobre as potencialidades e
possibilidades da juventude!
Acreditamos que as
recentes manifestações
de rua iniciadas no
Brasil, em junho de 2013
servirão para relativizar o
“velho” impulso
desqualificador da
capacidade de atuação
política das presentes
gerações de jovens
brasileiros.
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35. JUVENTUDE
O AMOR, A AMIZADE, O
TRABALHO A ESCOLA,
A FAMÍLIA E O PROJETO DE
VIDA
Consideramos a categoria
juventude parte de um processo
de crescimento totalizante, que
ganha contornos específicos a
partir do conjunto das
experiências vivenciadas pelos
indivíduos no seu contexto
social. Isto significa entender a
juventude NÃO como uma etapa
com um fim predeterminado e
muito menos como um
momento de preparação a ser
superado quando se entrar na
vida adulta.
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36. JUVENTUDE
O indivíduo vai se
descobrindo,
descortinando as
possibilidades em todas
as instâncias da vida
social, desde a dimensão
afetiva até a profissional.
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37. JUVENTUDES
Na realidade, não
há tanto uma
juventude e sim
jovens, enquanto
sujeitos que a
experimentam e a
sentem segundo
determinado contexto
sociocultural em que
se inserem...
JUVENTUDES...
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38. CONHECENDO O PERFIL SOCIAL,
CULTURAL E AFETIVO DOS JOVENS
Sugestão de trabalho:
Leitura de desenhos de Carl Gustav Jung.
Convidamos os jovens a fazer
uma desenho, uma paisagem
que contém 8 elementos.
Logo a seguir trabalhamos o
mapa de leitura jungiana com
eles. Este momento pode se
constituir num precioso
momento de auto-
conhecimento, diálogo e
compartilhamento.
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39. Nem estereótipos... Nem
abstrações do “jovem ideal”...
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40. REFLEXÃO E AÇÃO
Professores e estudantes se culpam mutuamente e os
dois lados parecem não saber muito bem para que serve a
escola nos dia de hoje? Que tal... Promovermos uma
“roda de conversa” sobre os sentidos de estar na
escola para professores e estudantes?
Para isso use de estratégias para promover o
reconhecimento mútuo... Dinâmicas e apresentações para
sala de aula.
Buscar perceber como os jovens estudantes constroem o
seu modo próprio de ser jovem é um passo para
compreender suas experiências, necessidades e
expectativas.
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Para dinamizar sugerimos a obra: Serrão, Margarida; Baleeiro, Maria Clarice.
Aprendendo a Ser e Conviver. 2ª edição, São Paulo, FTD, 1999.
41. Na juventude se alicerçam nosso futuro... E de toda a
sociedade... Seu percurso será importante no caminhar
de toda nossa vida...
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42. JUVENTUDE e EDUCAÇÃO
Uma das mais
importantes tarefas das
instituições educativas
hoje está em contribuir
para que os jovens possam
realizar escolhas
conscientes sobre suas
trajetórias pessoais e
constituir os seus próprios
acervos de valores e
conhecimentos não mais
impostos como heranças
familiares ou
institucionais.
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43. GAIA: obra de Alex Grey desenha o mundo em que
vivemos e seus antagonismos...
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44. E você professor ?
... Já parou para pensar que, debaixo do uniforme da escola,
existe um “corpo cultural” coexistindo fora dela?
Como sua escola lida com as diferentes manifestações e
identidades culturais juvenis?
As culturas juvenis ( musicais, artísticas, culturais, sociais e
políticas) podem se manifestar em sua escola ou somente a
“condição de estudante ou aluno” é aceita nos seus espaços-
tempos?
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45. Jovens em suas tecnologias digitais
Dados da pesquisa do TIC2012 do Comitê
Gestor da Internet no Brasil
POPULAÇÃO ACESSO À
INTERNET
CAMPO 22%
CIDADE 60%
JOVENS DE 16
A 24 ANOS
83%
PESSOAS
ENTRE 35 e 45
ANOS
53%
CLASSE A 95%
CLASSE D/E 20%
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46. Jovens em suas tecnologias digitais
Dados da pesquisa do TIC2012 do Comitê
Gestor da Internet no Brasil
JOVENS
16 e 24 anos
ACESSO À
INTERNET
68% diariamente
94% Para se comunicar
85% Atividade de lazer
65% Fins educacionais
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47. Jovens em suas tecnologias digitais
Dados da pesquisa do TIC2012 do Comitê
Gestor da Internet no Brasil
POPULAÇÃO USO DE CELULAR
ÁREA URBANA 87%
ÁREA RURAL 67%
JOVENS DE 16 A 24 ANOS 92%
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48. Jovens em suas tecnologias digitais
Os jovens em sua maioria estão imersos na
internet e ligados em seus celulares.
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Aqueles que não estão conectados
falam que sentem-se “ peixes fora
d’água”.
Um deles disse: “ sou discriminado
por não participar de nenhuma
rede social. É como se eu fosse um
alien!”
49. “ Digita no google. Se não aparecer
nada é porque não existe”
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50. Redes sociais digitais
“Dependência”
Conheça a experiência de um
grupo de estudantes de um
Colégio Estadual de Ensino
Médio do Rio de Janeiro que
tentou ficar uma semana sem
acessar a internet.
Disponível em:
www.revistapontocom.org.
br/materiais/sem-internet
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51. Depoimento de um jovem...
“Pensei em ficar fora
uma semana pelo menos,
mas não dei conta de
ficar nem um dia. Vi que
se eu não estiver lá, eu
não vou existir como ser
humano”.
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52. Tecnologias digitais e cultura
juvenil
As tecnologias digitais
são importante elemento
constitutivo da cultura
juvenil.
Os jovens de hoje são
chamados de “nativos
digitais”: uma geração
nascida na era da
internet.
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53. Tecnologias digitais e cultura juvenil
É bastante recorrente
ouvir depoimentos de
profissionais da educação
preocupados com o modo
de ser dessa juventude
tecnológica e conectada.
Alguns professores
parecem não compreender
as novas formas juvenis de
conduzir a própria
existência, produzidas pela
intensa conexão com as
tecnologias digitais.
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54. Tecnologias digitais e cultura juvenil
Esses professores expressam
muita dificuldade em
entender as transformações
ocorridas na relação dos
jovens com o acesso à
informação e suas formas de se
relacionar com o
conhecimento.
A sensação é que a escola e
os conhecimentos curriculares
estão perdendo terreno na
disputa com o ciberespaço e a
cibercultura.
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55. Geralmente os jovens possuem
maior domínio das tecnologias...
E isto pode colocar em
xeque a relação de poder e
as hierarquias do saber na
sala de aula. É como se a
cibercultura ameaçasse o
status de autoridade do
professor enquanto
exclusivo detentor do
conhecimento. Veremos em
outro momento as contribuições
de Foulcault para este assunto.
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56. O CELULAR... ELEITO O GRANDE VILÃO...
USO DO CELULAR COMO
FERRAMENTA PEDAGÓGICA
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Não são raras as escolas que
criam estratégias para evitar de
todas as formas o uso das
tecnologias de comunicação
pessoal por parte dos estudantes.
Outras escolas procuram
aproveitar este universo
cibercultural para dele extrair
sentidos de participação e
interesse para as atividades
curriculares.
57. A crescente popularização da internet está
possibilitando a emergência de novas culturas de
participação e de espaços-tempos de aprendizagem não
hierarquicamente organizados.
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58. No Portal do Professor do MEC, você encontra sugestões
de atividades que utilizam o celular na sala de aula.
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59. O chamado “mundo virtual” da internet ...
É espaço-tempo
pleno de possibilidades
de reais interações
humanas.
As redes sociais de
relacionamentos ( facebook,
twitter, google+, Orkut, etc)
já podem ser consideradas
um traço civilizatório
organizador dos modos de
vida de jovens em todo o
mundo.
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60. Vamos refletir? Que mundo é esse que está se
constituindo?
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61. Entendendo as redes “virtuais” e digitais...
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62. As manifestações culturais
juvenis...
Podem e devem ser
utilizadas como ferramentas
que facilitem a interlocução
e o diálogo entre os jovens,
profissionais da educação e
a escola, contribuindo assim
com desenvolvimento de
práticas pedagógicas
inovadoras em comunidade
de aprendizagens
superadoras das tradicionais
hierarquias de práticas e
saberes ainda tão presentes
nas instituições escolares.
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63. O PROBLEMA SE TRANSFORMA EM FERRAMENTA
E NOVAS POSSIBILIDADES
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A CIBERCULTURA PODE
SER UMA ALIADA DO
TRABALHO ESCOLAR!
64. A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
No contexto das
juventudes digitais,
tecnológicas,
cibernéticas... A Escola
deve orientar, cuidar,
instruir e formar...
Como relata o antropólogo
israelense: “ Internet,
ou atoleiro virtual de
porcarias”...
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...ou uma ferramenta educativa!
65. Repensar à luz de Foucault a relação SABER-PODER-PRAZER
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É este modelo que nos inspira?
... Ou estes?
66. REFLEXÃO E AÇÃO
Que tal propor um diálogo
com os estudantes na escola
sobre as conversas na
internet?
Sua escola está aberta para
um diálogo com as culturas
juvenis que envolvem os
jovens fora da escola?
Primeiro assistam o
documentário: “ O desafio
do passinho: uma forma
de expressão corporal e
multicultural”.
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67. PROJETOS DE VIDA, ESCOLA E
TRABALHO
“Quem sou eu?...” “ para
onde eu vou?”... “qual o
rumo devo dar à minha
vida?”
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Que tal a gente
praticar
algumas
dinâmicas ?
68. JUVENTUDE E ESCOLHAS
A escolha também é objeto
de aprendizagem:
aprendemos a escolher e a
nos responsabilizar por
nossas escolhas.
Vamos praticar um
“exercício de prevenção
psicológica”. Um exercício de
tomada de decisão!
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69. EXERCÍCIO: 5 Regras de Psico-higiene
TOMADA DE DECISÃO
Aconselhamento para a juventude
REGRA I
As decisões existencialmente importantes não devem ser questionadas ou
submetidas a novas decisões mais do que o estritamente necessário. Exemplo:
Pensar... refletir... ponderar: ESTÁ DECIDIDO !
REGRA II As decisões de mais gravidade e responsabilidade devem ser tomadas de acordo com a
consciência e não de acordo com o superego.
REGRA III Devemos assumir a responsabilidade por todas as decisões tomadas na vida.
REGRA IV Não devemos tentar tirar das outras pessoas as decisões que elas têm que tomar.
REGRA V Do sentido e do não-sentido do sacrifício: uma renúncia tem que ter sentido, do
contrário ela torna-se patológica ou patogênica.
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Fonte: Lúkas, Elizabeth. Prevenção Psicológica. Vozes, Petrópolis, 2000
70. REGRA DE OURO: renúncia com sentido!
Renúncia patológica: masoquismo, auto-tortura.
Pessoas que põem a coroa de espinhos em sua cabeça e
por nada do mundo querem retirá-la. Gostam de se
fazer de “mártires”. Um a certa perversidade e histeria.
Degustam o sofrimento auto-infligido.
Renúncia patogênica: típica dos egoístas que querem
satisfazer a todo mundo. Sacrifícios realizados por
fraqueza interior. Medo de decepcionar, medo de ser
rejeitado.
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71. FORMAÇÃO DE JOVENS AUTÔNOMOS
Será que os jovens
estudantes estão tendo
oportunidade de
exercitar, de aprender a
escolher no cotidiano
escolar? Quais espaços
e tempos que vêm
estimulando a
formação de jovens
autônomos?
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72. O trabalho com “narrativas biográficas”
É muito importante
estimular nos jovens a
capacidade de projetar e
acreditar nos seus
sonhos e desejos. O ato
educativo deve
contribuir para que
desenvolvam as
capacidades para realizá-
los.
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Indelegável e
intransferível
73. PROJETOS DE VIDA... SONHOS...
Os educadores podemos ser
parceiros e coconstrutores
desses projetos para o futuro
dos jovens estudantes. Um
caminho para isso é
proporcionar oportunidades
para que os jovens falem de si
e de seus projetos.
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74. A relação dos jovens com o mundo do trabalho
Grande parte dos jovens que
frequentam o ensino médio em
nossas escolas públicas passam
por condição sócio-econômica
marcada pela pobreza. Esta
dupla condição social e
econômica interfere
diretamente na trajetória de
vida e nas possibilidades e
sentidos que assumem a
vivência juvenil.
Para um grande número de
jovens, o desafio cotidiano para
a garantia da própria
sobrevivência, uma tensão
constante entre a busca de
gratificação imediata e um
possível projeto de vida.
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Sustento da casa, lazer,
namoro e consumo.
75. Ponte do caderno I e II
Para uma boa parte da
juventude brasileira, a
escola e o trabalho são
realidades combinadas e
cotidianas.
O Brasil ainda não
estruturou uma rede de
proteção social ( para
todos) que possibilite um
período de formação e
preparação anterior ao
trabalho.
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Ensino Médio - Formador Regional - SRE/Ubá
76. Caderno II - Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino
Médio - Formador Regional - SRE/Ubá
O que leva
os jovens ao
trabalho
Necessidades
materiais
Busca de
autonomia
Busca de auto-
afirmação
Que outras
motivações
levam os jovens
ao trabalho?
77. OIT e o Trabalho Decente
Em um quadro de grandes desigualdades
sociais, o desemprego e o trabalho precário ou sem
proteção legal têm sido a marca da inserção juvenil
no mundo do trabalho. A OIT ( Organização
Internacional do Trabalho) defende a bandeira do
trabalho decente: necessidades juvenis de
formação, desenvolvimento profissional,
participação social e acesso ao lazer e à cultura.
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78. O Brasil já conta com dispositivos legais...
... Que protegem o trabalho
juvenil e buscam fornecer a
dimensão formativa:
• Constituição Federal de 1988;
• Estatuto da Criança e do
Adolescente – ECA ( Lei
8.069 de 13/07/1990.
• Lei da Aprendizagem ( 10.097
de 19/12/2000)
• Lei do Estágio ( Lei 11.788, de
25/09/2008).
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Ensino Médio - Formador Regional - SRE/Ubá
Tais dispositivos são
instrumentos importantes
na luta por políticas
públicas e cuidados com o
trabalho juvenil.
79. Os jovens, os sentidos do trabalho
e a escola
O trabalho é também espaço de
socialização e sociabilidade, de
construção de valores e construção
de identidades.
Toda atenção para os múltiplos
sentidos que o trabalho pode ter
para os jovens.
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Ensino Médio - Formador Regional - SRE/Ubá
Sobrevivência
Autonomia
Auto-
afirmação
80. Os jovens, os sentidos do trabalho
e a escola
O trabalho também faz
juventude. Para esta, a
escola e o trabalho são
projetos que se
superpõem ou poderão
sofrer ênfases diversas de
acordo com o momento
do ciclo da vida e as
condições sociais que
lhes permitam viver a
condição juvenil.
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81. Como está escrito na LDB 9.394/96 e reafirmado nas
novas Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino
Médio...
A Escola deve
proporcionar uma
formação geral para a vida,
articulando ciência,
trabalho e cultura.
O trabalho é entendido
como princípio educativo.
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82. As DCN EM conceituam o trabalho em “[...] sua
perspectiva ontológica ( = o homem se humaniza, se fazer no
trabalho) de transformação da natureza, como
realização inerente ao ser humano e como mediação
no processo de produção e existência”.
(BRASIL, 2012, capítulo II, Art. 5º, capítulo VII, inciso I, p. 2)
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83. Por outro lado... o modelo capitalista o transforma em
trabalho assalariado, alienado e produtor de ilusões...
Meio de subsistência!
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Que tal assistirmos “Tempos Modernos”
de Charlie Chaplin?
84. ONDE ESTÁ A DIMENSÃO
EDUCATIVA DO TRABALHO?
Na experiência da
ambiguidade, entre
formador e deformador...
Homens e mulheres,
produzem culturas,
saberes e identidades
que muitas vezes se
opõem à desumanização
do trabalho.
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85. Existe diálogo das Escolas com as experiências
de seus jovens estudantes que trabalham?
Buscar construir uma
boa e equilibrada relação
entre Escola e Trabalho.
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86. A Juventude no território
Pensar a relação dos jovens com os seus territórios
de vida contribui para compreender a relação entre
escolas e juventudes.
O contexto histórico-sócio-geográfico devem ser
elementos da construção coletiva de um Projeto
Político Pedagógico da Escola.
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87. ESCOLA PÚBLICA ÚNICA E DE QUALIDADE PARA
TODOS...
Milton Santos (2000): o
território se define pelo uso
que as sociedades e
comunidades humanas fazem
do espaço. Assim, o território é
espaço vivido. Envolve as
dimensões da produção
material da existência, da
circulação e do consumo, bem
como as dimensões subjetivas,
simbólicas, culturais, éticas,
morais, estéticas e outras.
... E atenta às características de
sua territorialidade.
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88. Pensando os territórios
Quais bairros são mais
vitimados pela violência?
Quais são mais
privilegiados com
investimentos em
saneamento pelo poder
público? E o que dizer
das diferenças de
condições de vida entre o
campo e a cidade?
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89. A ocupação do territórios reflete as relações de poder.
As desigualdades entre campo e cidade, norte e sul,
centro e periferia são tão visíveis...
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90. Desigualdades econômicas, políticas e sociais e
diferenças linguísticas e culturais.
Muitos jovens moradores
de favelas evitam dizer
seu endereço quando vão
procurar emprego...
Alguns jovens do campo
tentam esconder este
aspecto de suas
identidades... com
intuito de evitar serem
tratados como inferiores.
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91. Os jovens do vídeo “ Diz aí
juventude rural”...www.emdialogo.uff.br
Sugerimos a música
“Herdeiros da Pampa
Pobre” – Engenheiros do
Havaí e “Asa Branca” de
Luís Gonzaga para
refletir o tema da
migração.
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Ensino Médio - Formador Regional - SRE/Ubá
92. No território os jovens acumulam
diferentes saberes...
...que podem ser
explorados dentro da
escola e trabalhados por
professores de diferentes
áreas.
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Plantar uma
horta... Organizar
um evento
cultural...
Necessitam de conhecimentos de
botânica, matemática, biologia,
língua portuguesa...
93. FUNDO DE SABERES ou BANCOS SOCIAIS DE
CONHECIMENTO
A escola pode dialogar com essas experiências para promover
aprendizagens significativas.
A vivência no território também leva para dentro da escola a pluralidade
linguística que pode e deve ser explorada.
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94. FUNDO DE SABERES ou BANCOS
SOCIAIS DE CONHECIMENTO
O conceito de “fundo de saberes” está ligado ao
conceito de “fundo do conhecimento” – ou bancos
sociais de conhecimento ( Luis C. Moll e James
B.Greenberg).
Trata-se de um conjunto de conhecimentos, saberes,
destrezas e habilidades que existem numa dada
comunidade e que, de modo geral, são desconhecidos
para as comunidades escolares e poder público.
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95. FUNDO DE SABERES ou BANCOS
SOCIAIS DE CONHECIMENTO
A Escola pode convidar
sujeitos de determinados
saberes e experiência de
trabalho para
compartilhar seus
conhecimentos com
professores e estudantes,
buscando conexões entre
os conceitos, as teorias e
os saberes da
experiência.
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Ensino Médio - Formador Regional - SRE/Ubá
96. Caderno II - Pacto Nacional pelo Fortalecimento do
Ensino Médio - Formador Regional - SRE/Ubá
Construir uma Fundo de Saberes tendo como referência os
jovens e seus territórios. Isto pode alargar nossa compreensão
sobre como os jovens estudantes vivem e convivem em seus
territórios de vida familiar, lazer e trabalho.
97. REFLEXÃO E AÇÃO
Caderno II - Pacto Nacional pelo Fortalecimento do
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98. REFLEXÃO E AÇÃO
O que os nossos jovens
querem falar?
... o presente e seus projetos
de vida futura?
Quantos estudantes
trabalham? Que trabalho
realizam?
Sob quais
condições? Se
tem segurança e
proteção? Ou
vivem condições
de exploração e
desproteção?
Seus estudantes
tem consciência
de seus direitos?
Não trabalham...
Mas pensam em
trabalhar?
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99. Formação das Juventudes,
participação e escola
A formação teórica para a
vida cidadã, aprendizagem de
valores, conteúdos cívicos e
históricos da democracia,
regras institucionais... Mas
também a criação de espaços e
tempos para experimentação
cotidiana do exercício da
participação democrática na
própria instituição escolar e
em outros espaços públicos.
Caderno II - Pacto Nacional pelo Fortalecimento
do Ensino Médio - Formador Regional - SRE/Ubá
100. Formação das Juventudes,
participação e escola
O que nos diz?
A participação dos
jovens em grupos
esportivos, culturais e
religiosos ou a
participação de jovens
em movimentos sociais,
coletivos culturais,
ONG’s, associações
comunitárias e
movimento estudantil ?
Caderno II - Pacto Nacional pelo Fortalecimento
do Ensino Médio - Formador Regional - SRE/Ubá
101. A EXPERIÊNCIA
PARTICIPATIVA É
POR SUA
NATUREZA
EDUCATIVA E
FORMATIVA
A vivência de valores:
solidariedade,
cooperação,
democracia,
alteridade...
Superando os
individualismos que
enfraquecem os
ideais.
É preciso apoiar
experiências
positivas dos jovens.
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Ensino Médio - Formador Regional - SRE/Ubá
102. Um jovem que participa
do Grêmio Estudantil, de
associação comunitária ou
de um grupo de hip-hop
pode se tornar uma
liderança positiva na sala
de aula.
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103. IMAGENS E VISÕES QUE TEMOS DA
ESCOLA
Visão tradicional
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Médio - Formador Regional - SRE/Ubá
104. Os jovens e estudantes de hoje...
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Esta foto ilustra
bem o que estamos
querendo refletir!
105. ATENÇÃO! NADA DE “CULPADOS”
O “desafino” entre instituição escolar e seus
estudantes não deve ser entendido como uma
incompetência da escola em lidar com seus jovens
estudantes... Nem desinteresse dos jovens para com o
mundo escolar.
Caderno II - Pacto Nacional pelo Fortalecimento do
Ensino Médio - Formador Regional - SRE/Ubá
VIVEMOS UM MOMENTO DE
GRANDES TRANSFORMAÇÕES !
106. As experiências vividas
em uma sociedade
marcada por relações
desiguais e diferenças em
termos de raça, gênero,
religião e classe social,
vão emergir dentro da
escola.
Caderno II - Pacto Nacional pelo Fortalecimento do
Ensino Médio - Formador Regional - SRE/Ubá
107. A escola é uma instituição central na vida
dos jovens. É um lugar de fazer amigos,
compartilhar experiências, valores e
delinear projetos de vida... E apesar de
todas as dificuldades... Os jovens
alimentam expectativas de que a escola
pode contribuir com suas vidas,
favorecendo a continuidade dos estudos e
uma boa inserção profissional.
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Ensino Médio - Formador Regional - SRE/Ubá
108. Quando os escutamos, podemos perceber que
estes possuem experiências...
...significativas e olhares aguçados
que, se compreendidos, apontam
caminhos para a superação de
muitos problemas das escolas
públicas. A falta de investimento e
a precária infraestrutura de
muitas escolas, as difíceis e
injustas condições de trabalho dos
professores, o modo pouco
dinâmico e criativo que muitas
aulas acontecem, as dificuldades
de relacionamento inter-pessoal
professor – aluno... Tudo isso pode
gerar um olhar de
desencantamento!
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109. Os sentidos e os significados da escola para os
jovens
Jovens de classe média...
Jovens das camadas
populares...
...São filhos de pais
escolarizados. Para eles uma
longa escolarização é algo
esperado e na qual “apostam
suas fichas”.
...As experiências dos
pais e dos outros amigos
de bairro nem sempre
acenam para um futuro
promissor a partir da
escolarização. A inserção
destes jovens em
agrupamentos juvenis:
igrejas, grupos culturais e
projetos sociais podem
contribuir para um maior
engajamento escolar.
Caderno II - Pacto Nacional pelo Fortalecimento do
Ensino Médio - Formador Regional - SRE/Ubá
110. Os sentidos e os significados da escola para
os jovens
Para alguns jovens estudantes a escola
representa uma obrigação que os pais ou a
sociedade impõem, para outros, estudar está
diretamente relacionado à sua inserção no
mercado de trabalho. Assim, traçam planos para
o futuro profissional e espera que a escola
contribua para sua mobilidade social. Outros
valorizam a escola considerando os aprendizados
que ela proporciona para a vida. Para muitos, o
valor da escola está no fato de seu um lugar em
que encontram amigos, fazem amizades e se
relacionam. Por vezes, a escola é um abrigo
protetor em meio a territórios de moradia
ameaçadores da própria vida.
A sociabilidade é uma dimensão central na
vida juvenil que a escola não pode esquecer.
Caderno II - Pacto Nacional pelo Fortalecimento do
Ensino Médio - Formador Regional - SRE/Ubá
111. NÃO SE PODE PENSAR QUE SER JOVEM E SER
ESTUDANTE SÃO COISAS INCOMPATÍVEIS!
A tarefa da escola é construir um vínculo entre a
identidade juvenil e a experiência de se aluno. As
pesquisas indicam que os jovens demandam uma
escola que faça sentido para vida e que contribua para a
compreensão da realidade.
Caderno II - Pacto Nacional pelo Fortalecimento do
Ensino Médio - Formador Regional - SRE/Ubá
112. Sabemos que nem tudo depende do professor e não pode
pesar sobre ele toda a responsabilidade pela qualidade da
educação no país. Mas sabemos o lugar central que o
professor ocupa nos processos educativos escolares.
Caderno II - Pacto Nacional pelo Fortalecimento do
Ensino Médio - Formador Regional - SRE/Ubá
113. “ NA RELAÇÃO PROFESSOR E ALUNO ESTÁ O CORAÇÃO
DA DOCÊNCIA”
C0mo está o clima das
relações que cada um de
nós estabelece com os
jovens estudantes na
escola?
Caderno II - Pacto Nacional pelo Fortalecimento do
Ensino Médio - Formador Regional - SRE/Ubá
114. RAZÕES DA
PERMANÊNCIA E DO
ABANDONO ESCOLAR
•Os jovens assumem a
responsabilidade pelos
fracassos ou erros.
•Outros atribuem a
problemas internos da
escola, como a falta de
infraestrutura ou
problemas na relação
professor-aluno.
•Os tempos, conteúdos,
a relação e os métodos
utilizados pelos
professores.
Caderno II - Pacto Nacional pelo Fortalecimento do
Ensino Médio - Formador Regional - SRE/Ubá
115. Caderno II - Pacto Nacional pelo Fortalecimento do
Ensino Médio - Formador Regional - SRE/Ubá
116. Refletindo sobre AUTORIDADE a
partir de Hannah Arendt
Caderno II - Pacto Nacional pelo Fortalecimento
do Ensino Médio - Formador Regional - SRE/Ubá
“A existência dos totalitarismos e “autoritarismos” de sua
época não se mostra a causa do fim da ideia de autoridade, e
sim, uma consequência deste fato.
A autoridade, na visão de Arendt, necessita obediência, mas
exclui tanto a violência quanto a argumentação. Se precisar usar
força, a autoridade falhou; se precisar argumentar, suspende-se a
autoridade. Esta ideia faz parte de uma tríade, autoridade,
religião e tradição.”
117. RELAÇÕES INEXTRINCÁVEIS
SABER-PODER-PRAZER
a partir de Michel Foulcault
Contribuições ao Caderno II - Pacto Nacional pelo Fortalecimento do
Ensino Médio - Formador Regional - SRE/Ubá
PROFESSOR ALUNO
Os desafios, a indisciplina, o
teste, os grupos de apoio, as
demonstrações de astúcia, a
esperteza, a percepção da perda
de controle do professor, os
sermões, os nervosismos, os
murros na mesa, a visita à sala do
diretor...
O controle da sala, o
controle do saber, o respeito
aos rituais, o controle das
notas, o respeito
hierárquico, o poder de
decisão, a regulação do
tempo, a aplicação de
regras...
SABER PODER PRAZER
Deste lado o professor Deste lado o aluno
118. O PROBLEMA DA VIOLÊNCIA E A
ESCOLA
É cada vez mais
comum nos depararmos
com notícias associadas a
situações de violência e
agressão na escola. São
ocorrências dentro dela
ou ao seu redor, mas que
a atingem e, muitas
vezes, interferem em sua
organização e nas
atividades cotidianas da
instituição.
Caderno II - Pacto Nacional pelo Fortalecimento do
Ensino Médio - Formador Regional - SRE/Ubá
119. INDISCIPLINA NA ESCOLA
Agitação e gritaria na
sala de aula, falta de
respeito com colegas e
professores, a falta de
concentração no
conteúdo das aulas, os
burburinhos, as
mentiras, as
manipulações e os
conflitos diários.
Caderno II - Pacto Nacional pelo Fortalecimento do
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120. Contribuições ao Caderno II - Pacto Nacional pelo Fortalecimento
do Ensino Médio - Formador Regional - SRE/Ubá
121. REGIMENTO ESCOLAR DEMOCRÁTICO
As regras escolares
são impostas ou
construídas?
OPOSTO-IMPOSTO-DEPOSTO
Eu não pertenço, não
participo, não interajo ( me é
oposto). Então ele será
imposto ( implantado ao
invés de plantado, cultivado),
mais cedo ou mais tarde ser á
deposto, pela falta de sentido
e significado.
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122. REGIMENTO ESCOLAR DEMOCRÁTICO
VIOLÊNCIA
( ATO
INFRACIONAL)
É contra a lei e seu dano não restringe ao
espaço escolar: lesões, extorsão, tráfico,
insultos graves.
INDISCIPLINA É um ato de transgressão ao regimento escolar
e suas regras.
INCIVILIDADE Contraria regras de boa convivência. Falta de
boas maneiras, de gentileza, ou ainda as
gritarias e correrias transtornando o
ambiente.
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Ensino Médio - Formador Regional - SRE/Ubá
123. REGIMENTO ESCOLAR DEMOCRÁTICO
Todo cuidado é pouco para não
cairmos na armadilha da
“EPIDEMIA DA VIOLÊNCIA” ...
Esta epidemia é produtora de
mais violência...
Caderno II - Pacto Nacional pelo Fortalecimento do
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124. REGIMENTO ESCOLAR DEMOCRÁTICO
A escola é também o lugar de aprendizagens (
além das congnitivas, dos conteúdos) atitudinais. A
escola é também um lugar social de vivência e
experiência da condição juvenil.
Isto traz o desafio de construir regras escolares
de forma participativa e que sejam normas claras e
respeitadas.
É preciso pensar como as regras são definidas,
quem as define e como são aplicadas.
Caderno II - Pacto Nacional pelo Fortalecimento do
Ensino Médio - Formador Regional - SRE/Ubá
125. Umas das maiores reclamações dos
jovens alunos...
... É que são os professores,
junto aos diretores e à
coordenação pedagógica,
quem definem as regras,
quando devem ser
aplicadas e quais sanções
os alunos devem ser
submetidos.
Reclamam que não só
não compartilham das
regras como também estão
sujeitos a punições e
sanções das quais não têm
clareza.
Caderno II - Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino
Médio - Formador Regional - SRE/Ubá
126. CONHEÇA A FÁBRICA DE
INDISCIPLINA
Caderno II - Pacto Nacional pelo Fortalecimento do
Ensino Médio - Formador Regional - SRE/Ubá
127. CONHEÇA A FÁBRICA DE INDISCIPLINA
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128. CONHEÇA A FÁBRICA DE INDISCIPLINA
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129. PELA CULTURA DE PAZ NAS ESCOLAS
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130. REFLEXÃO E AÇÃO
Vamos perguntar:
Como os jovens pensam e sentem a escola de Ensino
Médio?
Seria possível surgir desta escuta e diálogo
alternativas para a superação de crônicos problemas de
relacionamentos e convivências na vida escolar?
Que tal usarmos o “Diálogo com Cartas”?
Caderno II - Pacto Nacional pelo Fortalecimento do
Ensino Médio - Formador Regional – SER/Patos