Uma análise da mudança de paradigma na
gestão para os stakeholders aplicada ao
Conselho Administrativo de Defesa Econômica
(CADE), na implantação do projeto: CADE sem
papel (Sistema Eletrônico de Informações (SEI). Saiba mais: https://goo.gl/IQ1r79
Este documento apresenta o plano de implantação do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) na Enap. O plano inclui etapas como mapeamento e otimização de processos, treinamento de funcionários, mudança de cultura organizacional para adoção do sistema eletrônico, e implementação em duas fases entre fevereiro e agosto de 2015. A implantação do SEI está alinhada com os objetivos estratégicos da Enap de aperfeiçoar a gestão e uniformizar rotinas para melhorar a eficiência.
Ministério da Defesa - Sistema eletrônico de informações sob a perspectiva da...EloGroup
O documento discute a implantação do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) em órgãos governamentais e as vantagens que o SEI oferece, como aumento de produtividade e redução de custos. Também aborda desafios comuns na implantação de sistemas eletrônicos e como o SEI pode superá-los, além de estratégias-chave para o sucesso da implantação, como gestão de processos e comunicação.
O Sistema Eletrônico de Informações (SEI-MP) foi implantado no Ministério do Planejamento em quatro etapas, segundo os termos do Plano de Implantação do SEI. A partir da última etapa intensificaram-se os esforços de digitalização. Este documento traz informações para o tratamento do legado, ou seja, define os procedimentos a serem adotados pelas unidades para o trâmite dos processos que ainda permaneceram em papel.
Saiba mais no Curso SEI: https://goo.gl/IQ1r79
Implantação do SEI no Ministério do Planejamento Colaborativismo
O presente trabalho objetiva descrever de forma sucinta os passos desenvolvidos pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão na implantação da solução de processo administrativo eletrônico denominada Sistema Eletrônico de
Informações (SEI) como parte do projeto Processo Eletrônico Nacional (PEN), com ênfase na implantação dos processos-piloto selecionados: pagamento de faturas do Serpro, capacitação e prestação de contas a órgãos de controle. Saiba mais: Saiba mais: https://goo.gl/IQ1r79
Este documento propõe uma Arquitetura de Sistemas de Informação (ASI) integrada para o governo de Pernambuco, visando melhorar a governança, integração e orientação a resultados. A ASI proposta inclui uma arquitetura de software baseada em serviços e gestão de processos de negócio, além de estratégias de implementação gradual.
Implantação do SEI no Ministério do PlanejamentoColaborativismo
O documento descreve o processo de implantação do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) no Ministério do Planejamento para permitir a gestão eletrônica de documentos e atender à Lei de Acesso à Informação. Após avaliar diversas soluções, o SEI desenvolvido pelo Tribunal Regional Federal da 4a Região foi escolhido por atender às necessidades do governo de forma gratuita. Acordos foram firmados em 2013 para ceder o sistema e construir uma solução nacional de processos eletrônicos.
A correta execução dos procedimentos de Protocolo
evita o retrabalho e garante a rastreabilidade dos processos e a celeridade no processamento das informações. O presente Manual surge em conformidade com a nova dinâmica implementada pelo Sistema Eletrônico de Informações – SEI/ANAC, que alterou significativamente a gestão de informação na Agência Nacional de Aviação Civil. Saiba mais: https://goo.gl/IQ1r79
Este documento apresenta o plano de implantação do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) na Enap. O plano inclui etapas como mapeamento e otimização de processos, treinamento de funcionários, mudança de cultura organizacional para adoção do sistema eletrônico, e implementação em duas fases entre fevereiro e agosto de 2015. A implantação do SEI está alinhada com os objetivos estratégicos da Enap de aperfeiçoar a gestão e uniformizar rotinas para melhorar a eficiência.
Ministério da Defesa - Sistema eletrônico de informações sob a perspectiva da...EloGroup
O documento discute a implantação do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) em órgãos governamentais e as vantagens que o SEI oferece, como aumento de produtividade e redução de custos. Também aborda desafios comuns na implantação de sistemas eletrônicos e como o SEI pode superá-los, além de estratégias-chave para o sucesso da implantação, como gestão de processos e comunicação.
O Sistema Eletrônico de Informações (SEI-MP) foi implantado no Ministério do Planejamento em quatro etapas, segundo os termos do Plano de Implantação do SEI. A partir da última etapa intensificaram-se os esforços de digitalização. Este documento traz informações para o tratamento do legado, ou seja, define os procedimentos a serem adotados pelas unidades para o trâmite dos processos que ainda permaneceram em papel.
Saiba mais no Curso SEI: https://goo.gl/IQ1r79
Implantação do SEI no Ministério do Planejamento Colaborativismo
O presente trabalho objetiva descrever de forma sucinta os passos desenvolvidos pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão na implantação da solução de processo administrativo eletrônico denominada Sistema Eletrônico de
Informações (SEI) como parte do projeto Processo Eletrônico Nacional (PEN), com ênfase na implantação dos processos-piloto selecionados: pagamento de faturas do Serpro, capacitação e prestação de contas a órgãos de controle. Saiba mais: Saiba mais: https://goo.gl/IQ1r79
Este documento propõe uma Arquitetura de Sistemas de Informação (ASI) integrada para o governo de Pernambuco, visando melhorar a governança, integração e orientação a resultados. A ASI proposta inclui uma arquitetura de software baseada em serviços e gestão de processos de negócio, além de estratégias de implementação gradual.
Implantação do SEI no Ministério do PlanejamentoColaborativismo
O documento descreve o processo de implantação do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) no Ministério do Planejamento para permitir a gestão eletrônica de documentos e atender à Lei de Acesso à Informação. Após avaliar diversas soluções, o SEI desenvolvido pelo Tribunal Regional Federal da 4a Região foi escolhido por atender às necessidades do governo de forma gratuita. Acordos foram firmados em 2013 para ceder o sistema e construir uma solução nacional de processos eletrônicos.
A correta execução dos procedimentos de Protocolo
evita o retrabalho e garante a rastreabilidade dos processos e a celeridade no processamento das informações. O presente Manual surge em conformidade com a nova dinâmica implementada pelo Sistema Eletrônico de Informações – SEI/ANAC, que alterou significativamente a gestão de informação na Agência Nacional de Aviação Civil. Saiba mais: https://goo.gl/IQ1r79
Este documento aprova o Plano Diretor de Tecnologia da Informação do Tribunal de Contas da União para o biênio de 2010-2011, com o objetivo de ampliar a transparência e realizar parcerias estratégicas. O plano define indicadores e iniciativas para melhorar o portal do TCU e divulgar mais informações, além de estabelecer cooperação com outros órgãos públicos e a rede de controle.
O documento apresenta o relatório final de um grupo de trabalho sobre a SETIC de um órgão federal. O relatório descreve a missão, visão e valores da organização, seu organograma, objetivos e análise dos principais processos relacionados a dados, software, hardware, telecomunicações e gestão de pessoas. O grupo sugere ações estratégicas para melhorar esses processos visando otimizar os recursos e atender aos objetivos da organização.
Este documento resume o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação e Comunicação (PETIC) da Secretaria de Estado da Administração de Sergipe (SEAD/SE) para os anos de 2010-2012. O documento analisa a situação atual de TI da SEAD/SE, identifica problemas e oportunidades de melhoria, e propõe um contexto desejado de TI com soluções como a criação de um data warehouse, aquisição de novos equipamentos, contratação de pessoal qualificado, e adoção de modelos de qualidade para gestão de
Adm. Jorge Elias Aoni
Palestrante
Possui Graduação, Pós-Graduação e Mestrado em Administração de Empresas pela FGV-SP, com especialização em Administração Financeira; ministra cursos, palestras e treinamentos em gestão de rede de negócios, empreendedorismo, home-office, franquia, administração financeira e custos; Coordenador do grupo de Excelência em Empreendedorismo e Inovação do Conselho Regional de Administração de São Paulo – CRA; Diretor do Sindaesp – Sindicato das Empresas de Administração no Estado de São Paulo; Especialista em e-Social, publica posts de orientação sobre o programa no site da ADM-Associação Brasileira de Administração.
O documento apresenta o Sistema Eletrônico de Informações (SEI/MS) do Ministério da Saúde. O SEI/MS é uma plataforma que promove a eficiência administrativa por meio da gestão eletrônica de processos e documentos. O documento explica como o SEI/MS funciona no Ministério da Saúde e define alguns conceitos importantes como documentos eletrônicos, processos eletrônicos e assinatura digital.
O documento descreve 4 projetos em execução pela Administração de Tecnologia da Informação (ATI) para aprimorar a governança de TI no governo de Pernambuco. O Projeto 1 envolve a elaboração de Planos Diretores de TI para os órgãos e entidades públicas estaduais. Os demais projetos incluem a sistematização dos Planos Diretores, o Plano Estratégico de TI e o Plano de Compras de TI.
O documento discute um estudo quantitativo sobre a relação entre métodos de gestão de projetos e sucesso dos projetos. O estudo longitudinal coletou dados de 1387 projetos em 3 países nos últimos 3 anos. Os resultados mostraram uma influência positiva e significativa entre o grau de implementação de métodos de gestão de projetos e o sucesso dos projetos em termos de prazo.
1. O documento discute duas abordagens de gestão de projetos: a abordagem tradicional focada em planejamento e controle, e a abordagem adaptativa que enfatiza a contingência de cada projeto.
2. Uma pesquisa exploratória foi realizada com seis empresas brasileiras para verificar qual abordagem é predominante.
3. Os resultados indicaram a predominância da abordagem tradicional, mas também a presença de práticas adaptativas na gestão de projetos estratégicos, sugerindo que não existe uma abordagem "t
Este artigo tem por objetivo demonstrar um estudo de caso consolidado através do uso de uma ferramenta de Gerenciamento de Projetos aplicada em uma empresa do Vale do Paraíba. O PMI/PMBOK (Project Management Institute/ The Project to the Management Body of Knowledge) é um guia completo para gerenciamento de projetos a serem realizados de forma eficiente e eficaz, podendo inclusive ser utilizado para Gerenciar Projetos Ambientais. Este instrumento de gerenciamento possue uma estrutura pré-estabelecida, facilitando que todas as etapas sejam cumpridas conforme o planejado. Devido a relevância atual do comprometimento com o meio ambiente, as organizações estão em busca de melhor atender estes requisitos, percebendo a necessidade de buscar métodos para implantação de projetos que cumpram as exigências governamentais, sociais e organizacionais, que influenciam diretamente em seu sucesso. Na implantação de um projeto, todas as etapas e atividades estão interligadas, logo o desempenho deficiente em uma delas, compromete todo o projeto. A metodologia envolveu pesquisa bibliográfica e estudo de caso. Conclui-se que uma ferramenta de Gerenciamento de Projeto pode contribuir muito para a Gestão Ambiental de uma organização.
Este documento apresenta uma introdução ao gerenciamento de projetos, definindo projetos, operações e programas, e descrevendo os principais conceitos e processos de gerenciamento de projetos de acordo com o guia PMBOK.
Este artigo apresenta o uma revisão bibliográfica com a finalidade de avaliar a importância da gestão da comunicação em projetos. Foram analisados os temas projetos, gerencia de projetos e comunicação em projetos. Como resultado evidenciou que a gestão da comunicação é uma das áreas de relevantes em projetos, uma vez que o mesmo é conduzido por pessoas, as principais responsáveis pela movimentação da informação. E uma vez que uma informação é decifrada de maneira incorreta, pode comporte o sucesso do projeto.
1) O documento analisa a percepção dos usuários sobre a implementação de um sistema integrado de gestão (ERP governamental) no Ministério da Justiça brasileiro.
2) Em 2009, o Ministério da Justiça firmou parceria com uma universidade federal para implantar sistemas de gestão administrativa e de pessoas.
3) A pesquisa qualitativa e quantitativa identificou que os usuários reconhecem a importância do sistema para tomada de decisões e que a tecnologia da informação é fundamental para melhorar os processos.
Gerenciamento estratégico de projetos em tecnologia da informaçãoDouglas Souza
Este documento resume um artigo apresentado no XXIV Encontro Nacional de Engenharia de Produção sobre o gerenciamento estratégico de projetos de tecnologia da informação. O artigo descreve uma proposta de método para alinhar projetos de TI à estratégia organizacional e relata os resultados da implementação deste método em uma empresa. A pesquisa utilizou entrevistas, observação participante e seminários para entender problemas e implantar soluções para melhor gerenciar projetos de TI.
1) O documento discute a utilização do escritório de projetos para melhorar a gestão de projetos tecnológicos em instituições de pesquisa e desenvolvimento.
2) As instituições de P&D enfrentam desafios como projetos complexos, mudanças tecnológicas rápidas e necessidade de qualidade, exigindo boa gestão de projetos.
3) O escritório de projetos é uma ferramenta organizacional que estabelece metodologias e técnicas para selecionar, planejar, executar e final
A blindagem do escopo como fator de sucesso para o projetoAndreia Almeida
1) O documento discute a importância de um escopo bem definido para o sucesso de um projeto, identificando falhas comuns na definição do escopo e medidas para evitá-las ou corrigi-las.
2) O escopo é considerado crucial para o projeto pois define o trabalho a ser realizado, e um escopo mal definido pode levar ao fracasso do projeto.
3) O estudo comparou dois projetos e encontrou que um projeto com planejamento do escopo teve mais sucesso do que um projeto sem planejamento, demonstrando
Este documento descreve um estudo de caso realizado em uma empresa de automação industrial chamada PROJE-AUTO para investigar a gestão de projetos de automação. O estudo analisou dois projetos da empresa usando a metodologia do PMI e identificou desafios e oportunidades de melhoria. O documento defende que uma abordagem flexível de gestão de projetos que considere aprendizagem organizacional pode trazer maiores benefícios do que a aplicação isolada de uma única metodologia.
O documento discute a síndrome da "Bala de Prata" na gestão de projetos de TI, comparando as práticas do PMBOK e SCRUM. A pesquisa pretende demonstrar que não existe uma única metodologia de sucesso e que a prática escolhida deve estar alinhada com a estratégia e necessidade do cliente para garantir eficiência e qualidade.
O documento discute a síndrome da "Bala de Prata" na gestão de projetos de TI, comparando as práticas do PMBOK Guide e SCRUM. A pesquisa pretende demonstrar que não existe uma única metodologia certa, sendo necessário considerar a estratégia da organização e as necessidades do cliente. As metodologias devem ser usadas em conjunto para maximizar o ROI respeitando o escopo, prazo e orçamento do projeto.
O documento resume uma prova de recuperação para uma especialização em tecnologias para aplicações web, listando as disciplinas a serem cobradas e fornecendo informações sobre um curso de introdução ao gerenciamento de projetos, incluindo definições de projeto, ciclo de vida do projeto e partes interessadas.
1) O documento compara as metodologias de gerenciamento de projetos PMBok e PRINCE2, discutindo suas abordagens, processos e áreas de conhecimento.
2) O PMBok é um guia de boas práticas baseado em experiências, enquanto o PRINCE2 é uma metodologia estruturada em sete componentes.
3) Embora tenham abordagens diferentes, ambos podem ser usados em conjunto para melhor gerenciar projetos de forma a alcançar objetivos de tempo, custo e qualidade.
O documento discute a história e métodos de gerenciamento de projetos, comparando métodos tradicionais e ágeis. Também descreve as cinco fases de um projeto segundo o PMBOK: iniciação, planejamento, execução, controle e finalização. Finalmente, analisa um projeto específico que enfrentou desafios de planejamento e gestão de riscos.
O documento discute os desafios do terceiro setor em gerenciar projetos de forma eficiente, incluindo a necessidade de adotar processos lógicos de planejamento e execução de projetos e métricas para demonstrar resultados. Ele também apresenta uma metodologia básica de gerenciamento de projetos para o terceiro setor, descrevendo as principais etapas de iniciação, planejamento, execução, controle e encerramento de um projeto.
Este documento aprova o Plano Diretor de Tecnologia da Informação do Tribunal de Contas da União para o biênio de 2010-2011, com o objetivo de ampliar a transparência e realizar parcerias estratégicas. O plano define indicadores e iniciativas para melhorar o portal do TCU e divulgar mais informações, além de estabelecer cooperação com outros órgãos públicos e a rede de controle.
O documento apresenta o relatório final de um grupo de trabalho sobre a SETIC de um órgão federal. O relatório descreve a missão, visão e valores da organização, seu organograma, objetivos e análise dos principais processos relacionados a dados, software, hardware, telecomunicações e gestão de pessoas. O grupo sugere ações estratégicas para melhorar esses processos visando otimizar os recursos e atender aos objetivos da organização.
Este documento resume o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação e Comunicação (PETIC) da Secretaria de Estado da Administração de Sergipe (SEAD/SE) para os anos de 2010-2012. O documento analisa a situação atual de TI da SEAD/SE, identifica problemas e oportunidades de melhoria, e propõe um contexto desejado de TI com soluções como a criação de um data warehouse, aquisição de novos equipamentos, contratação de pessoal qualificado, e adoção de modelos de qualidade para gestão de
Adm. Jorge Elias Aoni
Palestrante
Possui Graduação, Pós-Graduação e Mestrado em Administração de Empresas pela FGV-SP, com especialização em Administração Financeira; ministra cursos, palestras e treinamentos em gestão de rede de negócios, empreendedorismo, home-office, franquia, administração financeira e custos; Coordenador do grupo de Excelência em Empreendedorismo e Inovação do Conselho Regional de Administração de São Paulo – CRA; Diretor do Sindaesp – Sindicato das Empresas de Administração no Estado de São Paulo; Especialista em e-Social, publica posts de orientação sobre o programa no site da ADM-Associação Brasileira de Administração.
O documento apresenta o Sistema Eletrônico de Informações (SEI/MS) do Ministério da Saúde. O SEI/MS é uma plataforma que promove a eficiência administrativa por meio da gestão eletrônica de processos e documentos. O documento explica como o SEI/MS funciona no Ministério da Saúde e define alguns conceitos importantes como documentos eletrônicos, processos eletrônicos e assinatura digital.
O documento descreve 4 projetos em execução pela Administração de Tecnologia da Informação (ATI) para aprimorar a governança de TI no governo de Pernambuco. O Projeto 1 envolve a elaboração de Planos Diretores de TI para os órgãos e entidades públicas estaduais. Os demais projetos incluem a sistematização dos Planos Diretores, o Plano Estratégico de TI e o Plano de Compras de TI.
O documento discute um estudo quantitativo sobre a relação entre métodos de gestão de projetos e sucesso dos projetos. O estudo longitudinal coletou dados de 1387 projetos em 3 países nos últimos 3 anos. Os resultados mostraram uma influência positiva e significativa entre o grau de implementação de métodos de gestão de projetos e o sucesso dos projetos em termos de prazo.
1. O documento discute duas abordagens de gestão de projetos: a abordagem tradicional focada em planejamento e controle, e a abordagem adaptativa que enfatiza a contingência de cada projeto.
2. Uma pesquisa exploratória foi realizada com seis empresas brasileiras para verificar qual abordagem é predominante.
3. Os resultados indicaram a predominância da abordagem tradicional, mas também a presença de práticas adaptativas na gestão de projetos estratégicos, sugerindo que não existe uma abordagem "t
Este artigo tem por objetivo demonstrar um estudo de caso consolidado através do uso de uma ferramenta de Gerenciamento de Projetos aplicada em uma empresa do Vale do Paraíba. O PMI/PMBOK (Project Management Institute/ The Project to the Management Body of Knowledge) é um guia completo para gerenciamento de projetos a serem realizados de forma eficiente e eficaz, podendo inclusive ser utilizado para Gerenciar Projetos Ambientais. Este instrumento de gerenciamento possue uma estrutura pré-estabelecida, facilitando que todas as etapas sejam cumpridas conforme o planejado. Devido a relevância atual do comprometimento com o meio ambiente, as organizações estão em busca de melhor atender estes requisitos, percebendo a necessidade de buscar métodos para implantação de projetos que cumpram as exigências governamentais, sociais e organizacionais, que influenciam diretamente em seu sucesso. Na implantação de um projeto, todas as etapas e atividades estão interligadas, logo o desempenho deficiente em uma delas, compromete todo o projeto. A metodologia envolveu pesquisa bibliográfica e estudo de caso. Conclui-se que uma ferramenta de Gerenciamento de Projeto pode contribuir muito para a Gestão Ambiental de uma organização.
Este documento apresenta uma introdução ao gerenciamento de projetos, definindo projetos, operações e programas, e descrevendo os principais conceitos e processos de gerenciamento de projetos de acordo com o guia PMBOK.
Este artigo apresenta o uma revisão bibliográfica com a finalidade de avaliar a importância da gestão da comunicação em projetos. Foram analisados os temas projetos, gerencia de projetos e comunicação em projetos. Como resultado evidenciou que a gestão da comunicação é uma das áreas de relevantes em projetos, uma vez que o mesmo é conduzido por pessoas, as principais responsáveis pela movimentação da informação. E uma vez que uma informação é decifrada de maneira incorreta, pode comporte o sucesso do projeto.
1) O documento analisa a percepção dos usuários sobre a implementação de um sistema integrado de gestão (ERP governamental) no Ministério da Justiça brasileiro.
2) Em 2009, o Ministério da Justiça firmou parceria com uma universidade federal para implantar sistemas de gestão administrativa e de pessoas.
3) A pesquisa qualitativa e quantitativa identificou que os usuários reconhecem a importância do sistema para tomada de decisões e que a tecnologia da informação é fundamental para melhorar os processos.
Gerenciamento estratégico de projetos em tecnologia da informaçãoDouglas Souza
Este documento resume um artigo apresentado no XXIV Encontro Nacional de Engenharia de Produção sobre o gerenciamento estratégico de projetos de tecnologia da informação. O artigo descreve uma proposta de método para alinhar projetos de TI à estratégia organizacional e relata os resultados da implementação deste método em uma empresa. A pesquisa utilizou entrevistas, observação participante e seminários para entender problemas e implantar soluções para melhor gerenciar projetos de TI.
1) O documento discute a utilização do escritório de projetos para melhorar a gestão de projetos tecnológicos em instituições de pesquisa e desenvolvimento.
2) As instituições de P&D enfrentam desafios como projetos complexos, mudanças tecnológicas rápidas e necessidade de qualidade, exigindo boa gestão de projetos.
3) O escritório de projetos é uma ferramenta organizacional que estabelece metodologias e técnicas para selecionar, planejar, executar e final
A blindagem do escopo como fator de sucesso para o projetoAndreia Almeida
1) O documento discute a importância de um escopo bem definido para o sucesso de um projeto, identificando falhas comuns na definição do escopo e medidas para evitá-las ou corrigi-las.
2) O escopo é considerado crucial para o projeto pois define o trabalho a ser realizado, e um escopo mal definido pode levar ao fracasso do projeto.
3) O estudo comparou dois projetos e encontrou que um projeto com planejamento do escopo teve mais sucesso do que um projeto sem planejamento, demonstrando
Este documento descreve um estudo de caso realizado em uma empresa de automação industrial chamada PROJE-AUTO para investigar a gestão de projetos de automação. O estudo analisou dois projetos da empresa usando a metodologia do PMI e identificou desafios e oportunidades de melhoria. O documento defende que uma abordagem flexível de gestão de projetos que considere aprendizagem organizacional pode trazer maiores benefícios do que a aplicação isolada de uma única metodologia.
O documento discute a síndrome da "Bala de Prata" na gestão de projetos de TI, comparando as práticas do PMBOK e SCRUM. A pesquisa pretende demonstrar que não existe uma única metodologia de sucesso e que a prática escolhida deve estar alinhada com a estratégia e necessidade do cliente para garantir eficiência e qualidade.
O documento discute a síndrome da "Bala de Prata" na gestão de projetos de TI, comparando as práticas do PMBOK Guide e SCRUM. A pesquisa pretende demonstrar que não existe uma única metodologia certa, sendo necessário considerar a estratégia da organização e as necessidades do cliente. As metodologias devem ser usadas em conjunto para maximizar o ROI respeitando o escopo, prazo e orçamento do projeto.
O documento resume uma prova de recuperação para uma especialização em tecnologias para aplicações web, listando as disciplinas a serem cobradas e fornecendo informações sobre um curso de introdução ao gerenciamento de projetos, incluindo definições de projeto, ciclo de vida do projeto e partes interessadas.
1) O documento compara as metodologias de gerenciamento de projetos PMBok e PRINCE2, discutindo suas abordagens, processos e áreas de conhecimento.
2) O PMBok é um guia de boas práticas baseado em experiências, enquanto o PRINCE2 é uma metodologia estruturada em sete componentes.
3) Embora tenham abordagens diferentes, ambos podem ser usados em conjunto para melhor gerenciar projetos de forma a alcançar objetivos de tempo, custo e qualidade.
O documento discute a história e métodos de gerenciamento de projetos, comparando métodos tradicionais e ágeis. Também descreve as cinco fases de um projeto segundo o PMBOK: iniciação, planejamento, execução, controle e finalização. Finalmente, analisa um projeto específico que enfrentou desafios de planejamento e gestão de riscos.
O documento discute os desafios do terceiro setor em gerenciar projetos de forma eficiente, incluindo a necessidade de adotar processos lógicos de planejamento e execução de projetos e métricas para demonstrar resultados. Ele também apresenta uma metodologia básica de gerenciamento de projetos para o terceiro setor, descrevendo as principais etapas de iniciação, planejamento, execução, controle e encerramento de um projeto.
Desenvolvendo a cultura de gestão de projetos em uma organização através da g...Fernando Baldim Zanin
Este documento descreve um caso de estudo sobre o desenvolvimento da cultura de gestão de projetos na empresa MGM Produtos Siderúrgicos através da gestão de processos. O estudo analisou o processo de controle de estoques da empresa e implementou melhorias através da modelagem e remodelagem dos processos com o envolvimento dos funcionários.
O documento discute a construção do Marco Lógico para programas públicos, incluindo: 1) A importância de se basear em teorias e evidências para definir objetivos, ações e indicadores; 2) Fatores pré-condicionantes como vontade política e recursos financeiros que permitem o surgimento de políticas; 3) A necessidade de avaliação estar presente em todas as etapas do programa desde o início.
Alana Figueiredo - TCC - GEEP45 - Gestão de ProjetosAlana Figueiredo
Este documento apresenta um resumo de um trabalho de conclusão de curso de MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Projetos. O trabalho propõe a criação de um plano parcial de projeto para gerenciamento de conflitos em equipes de alto desempenho, utilizando elementos dos processos de planejamento do PMBOK. O plano será elaborado com base na fundamentação teórica sobre conflitos em projetos e na metodologia qualitativa de pesquisa.
Introdução a Gerencia de Projetos e Gerenciamento da Integração.pdfFrancilvioRobertoAlf
O gerenciamento da integração ou também chamada de gestão de integração é uma disciplina do gerenciamento de projetos que envolve a coordenação e controle de todos os elementos de um projeto, garantindo que eles trabalhem juntos de maneira eficiente para alcançar os objetivos estabelecidos.
https://analisederequisitos.com.br/gerenciamento-da-integracao-do-projeto/
Hospedar ou participar de uma reunião no Microsoft TeamsColaborativismo
Este documento fornece instruções sobre como participar e organizar reuniões no Microsoft Teams. Ele explica como ingressar em uma reunião agendada ou improvisada, iniciar uma chamada ou compartilhar sua tela, e como agendar uma nova reunião e convidar participantes.
O documento fornece um guia rápido para o uso básico do Microsoft Teams, explicando como se conectar, escolher equipes e canais, iniciar conversas, chamadas e reuniões, compartilhar arquivos, pesquisar contatos e conteúdo, e encontrar aplicativos e configurações de perfil.
This document outlines the process and activities for a design sprint to solve problems and validate ideas over 4 days. It involves expert interviews on Day 1 to understand problems and frame them as design challenges. Teams then generate ideas and concepts and vote on the most promising ones. On Day 2, they create storyboards and prototypes. On Day 3, they conduct user testing of prototypes. On Day 4, they test prototypes with 5-7 external users, collect feedback, and identify lessons to apply to the next sprint. The outcome is a working prototype with validated user testing and accelerated learning about what works and doesn't work.
A União Europeia está considerando novas regras para veículos autônomos. As regras propostas exigiriam que os fabricantes de veículos autônomos assumam mais responsabilidade por acidentes e garantam que os sistemas de direção automatizados sejam seguros e éticos. Os legisladores da UE esperam que as novas regras ajudem a promover a inovação e a adoção segura de veículos autônomos na Europa.
Design Thinking, Lean StartUp, Business model Canvas ou Agile? Quando usar uma abordagem? Em que momento mudamos de fase? Quais perguntas devemos fazer?
Como podemos tornar o atendimento do ambulatório na pediatria do Instituto Fe...Colaborativismo
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e bateria de longa duração. O dispositivo também possui processador mais rápido e armazenamento expansível. O novo telefone será lançado em outubro por um preço inicial de US$799.
A União Europeia está preocupada com o impacto da inteligência artificial no mercado de trabalho. Estudos mostram que muitos empregos podem ser automatizados nos próximos anos, mas também que novos empregos serão criados. A UE quer garantir que os trabalhadores recebam treinamento para as novas habilidades necessárias e que os benefícios da IA sejam compartilhados por toda a sociedade.
O documento fornece um modelo para criar perfis de personagens (personas) descrevendo quem se quer influenciar, o que a pessoa representa, detalhes demográficos e o que se deseja mudar em suas opiniões ou comportamentos.
O documento fornece dicas para melhorar os serviços públicos, como investir em contatos pessoais, levar os serviços até onde os cidadãos estão, oferecer uma visão geral transparente do processo e estabelecer parcerias estratégicas.
Implantação do SEI na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Módulo Meu...Colaborativismo
Diante dessa situação, a motivação deste trabalho foi projetar o módulo Meus Processos dentro do SEI - UTFPR para permitir a criação de processos eletrônicos com caráter pessoal em uma área de acesso restrito aos demais servidores da mesma unidade, permitindo um canal de comunicação direta entre o proponente e a unidade destino. Saiba mais: https://goo.gl/IQ1r79
1. O documento fornece diretrizes sobre o arquivamento de documentos externos digitalizados no Sistema Eletrônico de Informações (SEI) da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
2. Inclui instruções sobre a criação e fechamento de caixas virtuais no SEI para arquivamento, etiquetagem, arquivamento dos documentos digitais nas caixas, e consulta posterior.
3. Também descreve os procedimentos para a transferência física dos documentos originais das unidades protocolizadoras para os
Implantação do SEI no Governo do Rio de JaneiroColaborativismo
Este manual apresenta um exame detalhado da metodologia adotada pelo Escritório de Processos da Superintendência de Gestão do Processo Digital no Rio de Janeiro. Desse modo, busca-se alcançar a padronização de representações de processos organizacionais identificados no Poder Executivo, ao longo do projeto de implantação de processos administrativos no Sistema SEI-RJ. Saiba mais: https://goo.gl/IQ1r79
Implantação do SEI na Universidade de BrasíliaColaborativismo
Esta dissertação analisa o impacto da implantação do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) na Universidade de Brasília (UnB), comparando-o com o antigo sistema UnBDoc. Foram entrevistados servidores da UnB para identificar os principais ganhos e perdas decorrentes da transição entre os sistemas de gestão documental. Os resultados apontam vantagens e desvantagens percebidas pelos usuários em relação às funcionalidades dos sistemas.
Implantação do SEI na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Acompanham...Colaborativismo
O objetivo do módulo é fornecer informações visuais sobre o andamento dos processos, ou seja, mostrar quais são os caminhos que o processo deve seguir e em qual etapa
ele se encontra. Além da visualização do andamento do processo, o módulo oferece opções para que o usuário possa criar e editar um fluxo de etapas descritas em BPMn (Business Process Modeling Notation) associadas ao processo, bem como, permite avançar e retornar etapas de acordo com o fluxo definido, até que o trâmite seja concluído. Saiba mais: https://goo.gl/IQ1r79
O documento discute a implantação do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) na administração pública do Distrito Federal como uma estratégia de governo digital inovadora. O SEI permite a gestão eletrônica de documentos e processos de forma colaborativa entre os órgãos, promovendo eficiência e transparência. O texto analisa os benefícios e desafios de implantar o SEI em 87 órgãos e entidades do governo distrital.
Este estudo investiga a atitude de usuários do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) adotado pelo Ministério da Justiça do Brasil. Questionários foram aplicados a 208 usuários para avaliar as dimensões de adoção de tecnologia de Moore e Benbasat. Os resultados mostraram atitude favorável ao SEI e que grupos de usuários que usam o sistema há mais tempo diferiram em aspectos como vantagem relativa e compatibilidade em relação a usuários iniciantes. O estudo recomenda reflexões sobre essas variáveis e no
O documento fornece diretrizes para criar redes de colaboração internas e externas para aumentar a eficiência. Ele discute a importância de se ter metas e propósitos compartilhados, liderança forte e processos claros de comunicação para facilitar a colaboração interna, bem como a necessidade de estabelecer parcerias para acelerar a inovação através da colaboração externa.
Para enfrentar os desafios das políticas públicas de hoje - pressões fiscais contínuas, expectativas sociais crescentes, questões de políticas públicas mais complexas - há uma necessidade crucial de aumentar o nível de inovação no setor público nos países da OCDE e dos Estados da UE para enfrentar os desafios do século XXI. Tal demanda vem aumentando principalmente pelas pressões fiscais originadas pela Crise de 2008.
Colaboração Internacional para Inovação: o caso do GNova e MindLabColaborativismo
Desde o início, não havia dúvidas de quão grande seria o desafio para que o novo laboratório fosse bem-sucedido. A quantidade de atores envolvidos e interessados era enorme. Haveria, sem dúvida, visões e ambições diferentes, e o equívoco comum de que o laboratório resolveria os problemas de todo mundo. Essa configuração nunca havia sido tentada antes e poderia muito bem se tornar o próximo “modelo ideal” para laboratórios de inovação. E ainda pode.
Imersão Ágil: Checagem de Realidade em Politicas PúblicasColaborativismo
Este documento descreve a metodologia Imersão Ágil, que envolve rapidamente especialistas, usuários e demais atores interessados na busca por entendimento ou criação de soluções para um problema ou desafio do setor público. A metodologia foi aplicada a um projeto da Enap sobre capacitação para incentivo à inovação na administração pública federal. O relato apresenta os objetivos da Imersão Ágil, o relato da sua aplicação ao projeto da Enap ao longo de cinco etapas, e os principais aprendizados obtidos com
Imersão Ágil: Checagem de Realidade em Politicas Públicas
SEI | Cade Sem Papel
1. DOI: 10.5102/un.gti.v6i2.4139
Dirceu Teixeira Polacchini1
*
Recebido em: 05/07/2016.
Aprovadoem: 20/09/2016.
1
Atuou durante 38 anos frente ao Sistema de
Gerenciamento de Rede de TELECOM. Ge-
rente de projetos na Telecomunicações do
Paraná - TELEPAR e posteriormente com
a privatização dei continuidade na Brasil
Telecom inicialmente como Coordenador
de Sistemas de Mediação e posteriormente
como Coordenador de Projetos e Sistemas
pela Diretoria de Operações. Atualmente
é Chefe de Serviço na Coordenação-Geral
de Tecnologia da Informação no Conselho
Administrativo de Defesa Econômica –
CADE. E-mail: dpolacchini@gmail.com.
Uma análise da mudança de paradigma na
gestão para os stakeholders aplicada ao
Conselho Administrativo de Defesa Econômica
(CADE), na implantação do projeto: CADE sem
papel (Sistema Eletrônico de Informações (SEI))*
A paradigm shift in stakeholders management
applied in project implementation at the
Administrative Council for Economic Defense
(CADE): CADE sem papel (Electronic Information
System (SEI))
Resumo
O presente artigo faz uma análise do impacto da sinergia na ges-
tão de stakeholders em projetos complexos, tomando por base o projeto
“CADE sem Papel” do Conselho Administrativo de Defesa Econômica
(CADE), cujo objetivo principal é a implantação do processo eletrônico
por meio da adoção do Sistema Eletrônico de Informação (SEI). O estudo
se baseia nos fundamentos estabelecidos no Project Managment Institute
(PMI) para o gerenciamento dos interessados seguindo o modelo tradi-
cional e considera a análise da sinergia na governança do projeto com
a aplicação da retroalimentação sistêmica e dinâmica (em tempo real)
visando minimizar os efeitos da entropia. O estudo parte de uma aná-
lise descritiva do caso por meio de pesquisa documental e participativa,
com resultados que evidenciam as integrações da metodologia do Guia do
Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (PMBOK). Os processos
sinérgicos foram efetivos a ponto de possibilitar a implantação da solução
em curto intervalo de tempo, gerando um processo global de mudança
nas áreas fim e meio, bem como para toda a sociedade. O marco tempo-
ral dessa mudança foi o dia 1º de janeiro de 2015, data a partir da qual o
CADE passou a utilizar. unicamente. processos eletrônicos. Para o suces-
so nas alterações dos procedimentos operacionais da autarquia, adota-se
um modelo efetivo de endomarketing que capacitou os 320 servidores,
incluindo os ocupantes de cargos mais elevados. O reconhecimento social
pode ser expresso por meio do prêmio da Transparência Ativa alcançado
por uma entrega do projeto em concurso promovido pela Controladoria-
-Geral da União (CGU).
Palavras-chave: Stakeholders. Sinergia. Entropia. PMBOK. Retroalimen-
tação.
Abstract
This manuscript analyzes the impact of synergy in stakeholder
management in complex projects, based on the project “CADE sem Pa-
pel”, implemented at the Administrative Council for Economic Defense
(CADE), whose main objective is the implementation of the electronic
process by adopting Electronic Information System (SEI) platform. The
study is based on the premises set forth in the Project Management Insti-
tute guide for stakeholder management, and considers synergy analysis in
2. 54
UniversitasGestãoeTI,Brasília,v.6,n.2,p.53-65,jul./Dez.2016 Dirceu Teixeira Polacchini
project governance, with the implementation of systemic
and dynamic (real-time) feedback, in order to minimize
entropy effects. The manuscript starts from a descriptive
analysis of the case through documental and participatory
research, with results that demonstrate the integration of
Knowledge Guide methodology in Project Management
(PMBOK). Synergistic processes were effective enough to
enable solution implementation in a short time, creating
an expansive change process at core and support areas
and delivering a relevant impact for society. In order to
guarantee the success of the project, an effective model
of internal marketing was adopted, training 320 servers,
including those occupying higher positions. The social
recognition can be expressed through the Active Trans-
parency award achieved by a project delivery in competi-
tion sponsored by the Comptroller General (CGU).
Keywords: Stakeholders. Sinergy. Entropy. PMBOK. Fe-
edback .
1 Introdução
Considerando a necessidade de as organizações
públicas prestarem serviços de qualidade, é fundamental
o alinhamento das expectativas dos usuários, sociedade e
demais partes interessadas para a otimização dos resulta-
dos. Uma das ferramentas para alcançar esse objetivo de
melhoria é a adoção de metodologias de gerenciamento
de projetos pela esfera pública.
Algumas particularidades do setor público podem
ensejar que o gerenciamento de projetos esteja mais sen-
sível às influências de interesses pontuais, tanto internos
como externos, e ocasionar mudanças de escopo e cená-
rios de incertezas no planejamento, gerando, na maioria
das vezes, interrupção, atraso ou até mesmo o cancela-
mento de projetos.
Nessa linha, o gerenciamento das partes inte-
ressadas (stakeholders) tem sido o foco dos gerentes
de projetos pelo seu alto grau de influência, pois essas
partes compõem o universo de pessoas que podem tan-
to impactar ou serem impactadas de forma positiva ou
negativa as expectativas com relação aos resultados do
projeto. Essa preocupação, também, se faz presente no
setor privado.
Então, o que são stakeholders? A palavra inglesa
stakeholders é formada pela junção da palavra stake com
a palavra holder. A palavra stake pode ter a conotação de
prêmio, risco, interesse, parte. Já a palavra holder pode
significar proprietário, dono. A expressão “parte interes-
sada” é uma das possíveis traduções para a palavra sta-
keholder em português, sendo essa a expressão adotada
no guia PMBOK, um Guia do Conhecimento em Geren-
ciamento de Projeto (PROJECT MANAGMENT INSTI-
TUTE, 2013). Doravante, ao longo deste trabalho, será
adotada a palavra “stakeholder” ao se fazer referência à
parte interessada.
Ressalta-se que a equipe de projeto e os stakehol-
ders são fortemente impactados em todas as ações dos
projetos, seja no planejamento, na execução ou no con-
trole. Tudo depende do grau de comprometimento, de
cooperação e de coesão dos agentes. O PMBOK dedica
um capítulo exclusivo ao gerenciamento dos stakeholders
que participam do projeto (PMBOK, 2013).
O nível de complexidade de um projeto cresce
conforme o número de variáveis ou dimensões envolvi-
das, sejam as pessoas, organizações ou atividades, o que
ocasiona proporcionalmente maiores dificuldades em sua
gestão (PMBOK, 2013).
Um projeto só será exequível e gerará os resulta-
dos desejados se houver coesão e apoio suficientemente
fortes. Sem isso, qualquer projeto estará fadado ao in-
sucesso. Por outro lado, se for bem-sucedido, algo novo
deve surgir. Mudanças podem agradar ou desagradar, em
maior ou menor grau, àqueles a quem afeta. Contudo, há
que se ter em mente que a novidade é uma mudança que
interfere no estado anterior das coisas.
Assim, a adequada gestão e a busca sistêmica pelo
comprometimento dos stakeholders tendem a levar ao su-
cesso os projetos (BOUTILLIER, 2012).
Nesse contexto estabelece-se a seguinte problemá-
tica: qual a influência da sinergia na gestão dos stakehol-
ders no desenvolvimento de projetos complexos?
Este artigo tem como objetivo geral analisar o im-
pacto da sinergia entre os stakeholders no desenvolvimen-
to de projetos por meio do Estudo de Caso do Projeto
CADE sem Papel.
A consecução do objetivo se dará pelo alcance dos
seguintes específicos:
• Identificar e analisar os fatores que influenciam
os processos de sinergia em gerenciamento de
projetos tradicionais e de alta complexidade;
• Comparar as práticas de gestão de stakeholders
no modelo tradicional com as utilizadas no
projeto SEI;
• Avaliar os resultados obtidos na gestão das par-
3. 55
UniversitasGestãoeTI,Brasília,v.6,n.2,p.53-65,jul./Dez.2016
Uma análise da mudança de paradigma na gestão para os stakeholders aplicada ao Conselho Administrativo
de Defesa Econômica (CADE), na implantação do projeto: CADE sem papel (Sistema Eletrônico de Informações (SEI))
tes interessadas durante a implantação do pro-
jeto SEI.
As falhas em projetos podem decorrer de questões
de interação humana, baixo entendimento na definição
do escopo, elevado número de solicitações de mudanças,
patrocínio com baixo índice de poder, estimativas subdi-
mensionadas, falhas de comunicação, entre outras. Outro
ponto crucial diz respeito à sistematização do gerencia-
mento dos stakeholders no projeto.
Na ausência de um modelo genérico que possa
atender a todos os projetos no que tange à questão das
relações humanas, criou-se uma série de ferramentas e
instrumentos para controlar a duração, os resultados e os
riscos. Entretanto, essas ferramentas não medem o com-
prometimento ou motivação da equipe dentro do projeto.
Este estudo evidencia que a análise dessa intera-
ção é denominada sinergia, sendo esta acompanhada de
leis físicas que esclarecem o momento ideal para as ações
de retomada ou retroalimentação para fins de ajustes no
projeto. Essas ações são originárias de entropias negativas
que poderão ser representadas por essa sinergia, e atuam
diretamente nas relações humanas levando em conside-
ração os três pilares: Coesão, Colaboração e Convergên-
cia (CCC).
2 Referencial teórico
2.1 O Fator Humano na gestão de stakeholders
Segundo o PMBOK (2013), identificar os sta-
keholders é o processo de reconhecer as pessoas, grupos
ou organizações que podem afetar ou serem afetadas por
uma decisão, atividade ou resultado do projeto. Busca
analisar e documentar informações relevantes relativas a
seus interesses, nível de engajamento, interdependências,
influência e seu possível impacto no sucesso do projeto.
O principal objetivo desse processo é possibilitar que o
gerente de projetos identifique o direcionamento apro-
priado para cada stakeholder ou grupo de stakeholders.
O gerenciamento dos stakeholders é composto por
quatro processos:
• Identificar os stakeholders – o processo de iden-
tificar pessoas, grupos ou organizações que po-
dem afetar ou serem afetados por uma decisão,
atividade ou resultado do projeto. Analisar e
documentar informações relevantes aos seus
interesses, nível de engajamento, interdepen-
dências, influência e seu impacto no projeto;
• Planejar o gerenciamento dos stakeholders – o
processo de desenvolver estratégias apropria-
das de gerenciamento para engajar os stakehol-
ders de maneira eficaz no decorrer de todo o
ciclo do projeto com base na análise das suas
necessidades, interesses e impacto potencial no
sucesso do projeto;
• Gerenciar o engajamento dos stakeholders – o
processo de se comunicar e trabalhar com os
stakeholders para atender às suas necessidades/
expectativas, abordar as questões à medida que
elas ocorrem e incentivar o engajamento apro-
priado dos stakeholders nas atividades do pro-
jeto em todo o ciclo de vida deste.
• Controlar o engajamento dos stakeholders – o
processo de monitorar os relacionamentos dos
stakeholders no projeto em geral e ajustar as es-
tratégias e planos para o engajamento destes.
A Figura 1 ilustra uma visão geral dos processos
que compõem o gerenciamento dos stakeholders.
Figura 1 – Visão geral do gerenciamento dos stakeholders.
Fonte: PMBOK, 2013.
Tendo como premissa que o termo stakeholders
envolve pessoas e organizações tais como clientes, patro-
cinadores, a organização executora e o público ativamen-
te envolvido, suas ações podem exercer influência sobre
as entradas e saídas do projeto. Os stakeholders podem
estar em diversos níveis da organização e ter diferentes
graus de autoridade, ou estar fora da organização execu-
tora do projeto. É fundamental para o sucesso do projeto
identificá-los desde o início do planejamento e analisar
seus níveis de interesse e expectativas individuais, assim
como sua importância e influência. Considerando-se o
tamanho, tipo e grau de complexidade, o processo de ge-
renciamento de stakeholders deve ser interativo e ocorrer
ao longo de todo o projeto.
O gerenciamento dinâmico (em tempo real) e sis-
têmico dos stakeholders se justifica em função da necessi-
dade da interação destes com as fases do projeto. As fases
4. 56
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de um projeto são compostas por processos. São definidas
como uma série de ações que geram produtos ou serviços
(BRASIL, 2014a). Esse conjunto de processos, ilustrado
na Figura 2, mostra o importante papel que os diversos
agentes exercem em todos os aspectos do projeto:
a) Grupo de processos de Iniciação – define e au-
toriza o projeto ou uma fase do projeto;
b) Grupo de processos de planejamento – define
e refina os objetivos e planeja a ação necessária
para alcançar os objetivos e o escopo para os
quais o projeto foi realizado;
c) Grupo de processos de execução – integra pes-
soas e outros recursos para realizar o plano de
gerenciamento do projeto;
d) Grupo de processos de monitoramento e
controle – mede e monitora regularmente o
processo de identificar variações em relação
ao plano de gerenciamento do projeto de for-
ma que possam ser tomadas ações corretivas,
quando necessário, para atender aos objetivos
do projeto;
e) Grupo de processos de encerramento – forma-
liza a aceitação do produto, serviço ou resulta-
do e conduz o projeto ou uma fase do projeto a
um final ordenado.
Figura 2 - Fases do Projeto.
Fonte: BRASIL, 2014a.
Sternberg (1999) define stakeholder como uma
pessoa que tem participação em algo que é desenvolvido
por outros. Essa visão está relacionada com o fato de que
algo está “em jogo, em processo de mudança”.
Existe, portanto, um risco de ganho ou de perda
de algo pelo stakeholder. Com base nessa premissa, repor-
tamos alguns conceitos segundo Sternberg (1999):
(ι) Interesse – é mais provável que as pessoas
deem maior importância a um processo
quando possuem interesse em seu resultado.
Considera-se inclusive que o interesse não
necessariamente é de ordem financeira;
(ιι) Complexidade da realidade – a realidade é
complexa. Diversos atores estão envolvidos e
podem exercer influência sobre determinado
projeto. Até quem não tem interesse direto
num projeto pode prejudicar o andamento
em função de suas ações ou falta de ações; e
(ιιι) Stakeholders são detentores de direitos – esse
conceito não está relacionado com a motivação
financeira ou relações funcionais com o projeto.
O conceito de stakeholders existe em função da
existência de direitos destes em receber algo que esteja
em conformidade com a sustentabilidade das gerações
futuras, ou seja, as gerações futuras merecem herdar um
mundo ambientalmente preservado, por essa razão, há o
entendimento de que há legitimidade da intervenção do
estado em qualquer tipo de projeto (STERNBERG, 1999).
Rita Mulcahy (2013) preconiza a importância de se
verificar pontos fundamentais quando do gerenciamento
dos stakeholders ao longo dos projetos. O produto final os
identifica nominalmente: seu cargo, papel no projeto, in-
formações para contato, principais requisitos e expectati-
vas, impacto e influência, atitude em relação ao projeto e as
classificações em que o indivíduo se enquadra. A Figura 3
ilustra um modelo de registro de stakeholders.
Figura 3 – Modelo de Registro de Stakeholders.
Fonte: Mulcahy, 2013.
5. 57
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Uma análise da mudança de paradigma na gestão para os stakeholders aplicada ao Conselho Administrativo
de Defesa Econômica (CADE), na implantação do projeto: CADE sem papel (Sistema Eletrônico de Informações (SEI))
Nessa linha, o conceito de gerenciamento dos
stakeholders torna-se problemático e complexo. Esse ge-
renciamento aborda processos que não são incorporados
pelo gerenciamento dos stakeholders, como coletar requi-
sitos, planejar o gerenciamento das comunicações, ge-
renciar as comunicações e planejar o gerenciamento dos
recursos humanos, entre outros. No entanto, ele retrata o
importante papel dos stakeholders em todos os aspectos
do projeto.
A Figura 4 apresenta um mapa mental que destaca
pontos fundamentais no gerenciamento de stakeholders.
Figura 4 – Pontos fundamentais no gerenciamento de Stakehol-
ders.
Fonte: Mulcahy, 2013 (com adaptações).
2.2 A sinergia, a entropia e a retroalimentação em
projetos complexos
Entende-se como sinergia o efeito multiplicador
das partes de um sistema que o leva a um resultado final
maior do que seria a soma dos resultados parciais dessas
partes, se acontecessem isoladamente (CHIAVENATO,
2004).
Quando uma equipe atua de forma sinérgica, fo-
cada no resultado comum e compartilhado, a tendência é
que os resultados sejam positivos e os objetivos atingidos.
Isso se deve à convergência de interesses e esforços. Des-
sa forma, os membros da equipe passam a fazer parte de
algo maior e a compartilhar do objetivo comum, que é
alcançar o bom para todos.
Evidencia-se, assim, um convívio mais agradável,
pois os desafios colocados são sempre encarados como
uma tarefa em equipe, de modo que as pessoas passam a se
sentir parte de algo que está acima dos seus interesses indi-
viduais (soma do todo). Isso gera identidade para a equipe
e tende a ser uma referência para futuros trabalhos.
Outro aspecto importante diz respeito ao fato de
que todo projeto tende à entropia (caos), que é a principal
causa de falhas em projetos. Entende-se como entropia
a desordem ou “bagunça” que pode resultar em perdas
de energia (comunicação, informação, motivação etc.) e,
consequentemente, degradação do sistema (CHIAVEN-
NATO, 2004).
Se a entropia é um processo pelo qual um sis-
tema tende à exaustão, à desorganização, à de-
sintegração e, por fim à morte, para sobreviver
o sistema precisa abrir-se e reabastecer-se de
energia e de informação para manter a sua es-
trutura. Sabe-se que para evitar os efeitos e im-
pactos da entropia os processos de retroalimen-
tação são fundamentais para manter a sinergia
ao longo da realização dos projetos (ALVARES,
[2016], p.).
A retroalimentação é uma parte da energia de saí-
da de um sistema que retorna à sua entrada. Esse processo
serve para comparar de alguma forma como o sistema se
comporta em relação ao padrão estabelecido. Se ocorrer
algum desvio ou discrepância, a retroalimentação se en-
carrega de alertar o sistema, viabilizando com que ajustes
ou melhorias sejam realizadas.
Para que ocorra a efetiva retroalimentação, é
imperativo que haja um processo sistêmico de coleta
de informações ao longo de todos os processos de de-
senvolvimento do projeto. Um sistema retroalimentado
é, necessariamente, um sistema dinâmico, ou seja, uma
saída é capaz de alterar a entrada que a gerou, e, conse-
quentemente, a si própria. Sendo assim, a interação com
o ambiente no sistema aberto gera retroalimentações que
podem ser positivas ou negativas, criando, dessa forma, a
autorregulação regenerativa, que, por sua vez, cria novas
propriedades que podem ser benéficas ou maléficas para
o todo, independente das partes. (ALVARES, [2016]). A
Figura 5 ilustra de forma simplificada o processo de re-
troalimentação.
Figura 5 – Processo de Retroalimentação.
Fonte: Alvares, [2016].
Os sistemas são conjuntos de elementos dinami-
camente relacionados para atingir um objetivo. Os prin-
cipais conceitos relacionados com os sistemas são:
6. 58
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• Entradas (inputs): o que alimenta o sistema
para que ele possa operar. Constitui tudo o que
o sistema recebe de seu mundo exterior (am-
biente) e, genericamente, pode ser: materiais,
informação e energia;
• Saídas (output): tudo o que o sistema produz é
informação que serve como entrada para ou-
tros processos ou para a própria retroalimen-
tação. Neste estudo de caso, a informação é
subsídio para a redução de incerteza, pois é o
conhecimento utilizado para orientar a ação e
reduzir o grau de dúvida ou insegurança que
cercam as decisões cotidianas;
• Processamento: é um conceito que exprime
todo o trabalho (processo) que o sistema exe-
cuta internamente para produzir suas saídas
a partir das entradas que recebe, mas que não
pode ser desvendado, pois os elementos inter-
nos são desconhecidos. Ele (o interno ao siste-
ma) se dá a conhecer, apenas, mostrando como
as manipulações e as entradas levam a tais ou
quais resultados; e
• Retroalimentação: também denominado como
feedback ou retro informação, constitui-se no
retorno de uma parcela da energia de saída de
um sistema à entrada para informar e promo-
ver mudanças necessárias.
Bertalanffy (1975), por meio da Teoria Geral
dos Sistemas, demonstra o isomorfismo das várias
ciências. Essa teoria é, essencialmente, totalizante: os
sistemas não podem ser plenamente compreendidos
apenas pela análise separada e exclusiva de cada uma
de suas partes. Ela se baseia na compreensão da depen-
dência de todos os processos e da necessidade de sua
integração.
Então, o processo de retroalimentação é, na ver-
dade, uma ação homeostática, ou seja, a busca constante
do equilíbrio dinâmico, traduzindo-se em novos procedi-
mentos de reconstrução, desconstrução e autorregulação.
3 Método de pesquisa
No que se refere à metodologia científica, a presen-
te pesquisa pode ser definida como aplicada e descritiva.
Segundo Vergara (2000), a pesquisa descritiva expõe as
características de determinada população ou fenômeno,
estabelece correlações entre variáveis e define sua natureza.
O delineamento da pesquisa é qualitativo na me-
dida em que o estudo de caso possui como fontes os da-
dos primários do Projeto CADE sem Papel, como rela-
tórios, fluxos processuais e atas de reunião. A pesquisa
documental é bastante utilizada em trabalhos puramente
teóricos e naqueles em que o delineamento principal é o
estudo de caso, pois exigem, em boa parte dos casos, a
coleta de documentos para análise (MARCONI; LAKA-
TOS, 1996).
Esta pesquisa considera a observação participativa
que é uma coleta de dados para conseguir informações
sob determinados aspectos da realidade. Visa identificar
as inferências das relações causais tendo contato direto
com a realidade, como cita Marconi e Lakatos (1996, p.
42): “[...] identificar e obter provas a respeito de objetivos
sobre os quais os indivíduos não têm consciência, mas
que orientam seu comportamento”.
Para observar os processos sinérgicos e os fatores
que influenciam o desempenho de um projeto com a ade-
quada gestão para os stakeholders, escolheu-se o projeto
CADE sem Papel, cuja principal entrega foi a implanta-
ção do processo eletrônico no órgão por meio da adoção
do Sistema Eletrônico de Informações (SEI), cedido sem
ônus pelo Tribunal da 4ª Região da Justiça Federal (que
inclui os três estados da região sul do Brasil - PR, RS, SC),
a partir da celebração de Acordo de Cooperação Técnica
(ACT).2
4 Desenvolvimento
4.1 Análise comparativa no modelo tradicional de
gestão e o modelo adotado no projeto SEI
A demanda que ensejou os trabalhos do Projeto
CADE sem Papel originou-se em 2009, em razão da ne-
cessidade identificada pelo Conselho de tornar mais efi-
ciente a troca de processos e informações entre os três
órgãos do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência
(SBDC) existente na época, a saber: CADE, Secretaria de
Direito Econômico (SDE/MJ) e Secretaria de Acompa-
nhamento Econômico (Seae/MF).
Com a aprovação da Nova Lei da Concorrência
(Lei n. 12.529/11, de 30 de novembro de 2011), que rees-
truturou o SBDC e centralizou no CADE as atividades
2
Minuta de Acordo de Cooperação Técnica – ACT. Disponí-
vel em: <https://softwarepublico.gov.br/social/sei/arquivos/
minuta.act.pen.sei.docx>. Acesso em: 08 maio 2016.
7. 59
UniversitasGestãoeTI,Brasília,v.6,n.2,p.53-65,jul./Dez.2016
Uma análise da mudança de paradigma na gestão para os stakeholders aplicada ao Conselho Administrativo
de Defesa Econômica (CADE), na implantação do projeto: CADE sem papel (Sistema Eletrônico de Informações (SEI))
de instrução e julgamento de processos (de condutas
anticoncorrenciais e de controle de concentrações), bem
como instituiu novo procedimento de notificação prévia
de Atos de Concentração (AC), o plano do projeto CADE
sem Papel precisou ser alterado para se ajustar ao novo
arranjo institucional e às novas competências da autar-
quia (CADE, 2015).
Tendo como premissa que o ponto essencial para
qualquer projeto é a conformação entre as necessidades
dos stakeholders ou a busca pela harmonia entre as neces-
sidades dos stakeholders e os objetivos do projeto, de nada
adianta desenvolver um projeto se, ao final, o produto en-
tregue não corresponde às expectativas e/ou necessidades
destes.
Para além dos diversos agentes de um projeto, as
entregas pretendidas devem focar no cliente. O atendi-
mento das expectativas do cliente passa pelo conceito de
valor. Valor é algo que é reconhecido quando os clien-
tes enxergam algum benefício. (JAYASWAL; PATTON;
ZULTNER, 2007).
A forma adotada na condução do projeto com
foco na mudança de paradigma fez com que o CADE se
tornasse referência na implantação do SEI. Esse desafio
pode ser traduzido pela busca em gerenciar o projeto
para os stakeholders em vez de haver preocupação em
realizar o gerenciamento dos stakeholders do projeto.3
As
pessoas entendem, erroneamente, que gerenciar stakehol-
ders envolvem processos formais e burocráticos para ge-
rir suas expectativas. Isso é mais ou menos como planejar
um projeto e depois definir estratégias de maneira a evitar
interferências dos stakeholders em sua execução. Na reali-
dade estudada, a estratégia foi gerenciar o projeto para os
stakeholders. Não se trata de um simples jogo de palavras,
mas de uma grande mudança de paradigma (TRENTIM,
2013).
Portanto, o gerenciamento para os stakeholders
deve estar fundamentado em sólida base de identificação
dos benefícios desejados, definição e criação de valor e
relacionamentos, em um processo de retroalimentação
contínuo. A Figura 6 ilustra o gerenciamento dos sta-
keholders focado em valor (TRENTIM, 2013).
3
O SEI foi adotado por 25 instituições do Executivo Federal
desde 2014, e outras 119 manifestaram interesse em ade-
rir. O Cade tornou-se referência nessa implantação, sendo
requerido para disseminar a sua metodologia de gerencia-
mento de projeto, o que deu ensejo a várias apresentações do
projeto para os mais diversos órgãos do governo.
Figura 6 – Gerenciamento dos stakeholders focados em valor.
Fonte: Trentim, 2013.
É fundamental identificar e listar os stakeholders
desde o início da concepção do projeto. Essa lista tende a
crescer ao longo do planejamento como forma de garan-
tir que as áreas internas e externas da organização sejam
contempladas. Deve-se considerar a premissa de que os
stakeholders têm o poder de influenciar os destinos do
projeto.
É essencial identificar, de forma clara, a relação
entre o poder e o interesse no projeto em desenvolvimen-
to como forma de minimizar o impacto sobre os resulta-
dos esperados.
A matriz da Figura 7 ilustra a identificação do
grau de poder versus o nível de interesse, tendo como re-
ferência a seguinte análise:
• Grade de poder/interesse: agrupar os stakehol-
ders nos seus níveis de autoridade [“PODER”]
e nos seus níveis de preocupações [“INTERES-
SE”] a respeito das entregas do projeto.
• Grade de poder/influência: agrupar os sta-
keholders com base nos seus níveis de autori-
dade [“PODER”] e nos seus envolvimentos ati-
vos [INFLUÊNCIA”] no projeto.
• Grade de influência/impacto: agrupar os sta-
keholders com base nos seus níveis de envolvi-
mento ativo [“INFLUÊNCIA”] no projeto e nas
suas capacidades de efetuar mudanças no plano
de projeto ou na execução [“IMPACTO”].
• Grade de importância: classificar os stakehol-
ders com base nos seus poderes [“CAPACIDA-
DE DE IMPOR A SUA VONTADE”], urgência
[“NECESSIDADE DE ATENÇÃO IMEDIA-
TA”] e legitimidade [“SEU ENVOLVIMENTO
É APROPRIADO”].
8. 60
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Figura 7 – Matriz de Relacionamento: poder versus interesse.
Fonte: Do Autor
Recursos humanos são ativos fundamentais no
desenvolvimento de projetos. Daí a necessidade de sele-
cioná-los de maneira tal que todas as áreas em que o pro-
jeto poderá impactar ou ser afetado tenham stakeholders
participativos. Essa seleção deve ser quantitativa e qua-
litativa, como forma de minimizar os riscos do projeto.
Devem ser identificados claramente seus papéis, habili-
dades necessárias, níveis de conhecimento e relaciona-
mento. O projeto CADE sem Papel atendeu à premissa
de identificação da relação “Poder versus Interesse” com
a instalação dos diversos perfis demandados em um local
específico para o trabalho, por meio da instalação do que
foi intitulado “Sala de Guerra” do projeto.
4.2 Aplicação da sinergia no desenvolvimento do
projeto sei
Segundo Bertalanffy (1975), uma organização
retroalimentada e autogerenciada gera um sistema cujo
funcionamento é dinâmico e independente, ou seja, au-
torregulado, no qual o todo assume as tarefas da parte que
falhou. A equipe do projeto CADE sem Papel, responsá-
vel por instituir o SEI na autarquia, utilizou procedimen-
tos que estão alinhados com essa visão e corroboram o
entendimento de que o organismo é um todo maior que a
soma das partes – o que chamamos de sinergia.
Para manter a sinergia, o processo de comunica-
ção efetiva entre os agentes, é essencial. Segundo Kro-
gh, Ichiro e Nonaka (2001), as conversas que inspiram
a criação do conhecimento exigem abertura, paciência,
capacidade de ouvir, experimentação de novos termos e
conceitos, polidez, formação de argumentos convincen-
tes e coragem. O gerente de projeto é como um diretor
de cinema.
Este quer que cada um dos atores seja tão cria-
tivo e capaz quanto possível os estimula a de-
sempenhar seu papel com o máximo de foco e
energia. A primeira tarefa é definir o papel dos
atores e para o gerente de projeto é encorajar
a participação ativa nas conversas, ajudando
a formar micro comunidades, onde e quando
necessário. O diretor por vezes efetua cortes
para assegurar a qualidade do filme e também
intervém quando a integração entre atores é
deficiente. Do mesmo modo, os bons gerentes
de projeto interferirão nas conversas quando a
qualidade dos conceitos discutidos for inacei-
tável, quando se abordarem ao mesmo tempo
muitas ideias ou quando a compreensão entre
os participantes parecer inadequada. Infeliz-
mente gerentes de projeto, ao contrário dos
diretores de cinema, não dispõe de roteiros em
que se basear as intervenções (KROGH; ICHI-
RO; NONAKA, 2001, p. 95).
Para que se tenha, plenas, condições de man-
ter a sinergia na gestão dos stakeholders, é fundamental
atentar-se para a entropia natural que ocorre ao longo
do desenvolvimento dos projetos, independentemente
do porte e, para tanto, a ferramenta de retroalimentação
deve ser um processo vivo e interativo, visando garantir a
visão compartilhada do todo. Do ponto de vista de Senge
(1990, p. 30):
Uma visão compartilhada é uma força no cora-
ção das pessoas, uma força de impressionante
poder. Pode ser inspirada por uma ideia, mas
quando evolui deixa de ser abstração. Torna-se
palpável. Os stakeholders passam a vê-la como
se existisse. Poucas forças, se é que existe uma,
nas questões humanas são tão poderosas quan-
to uma visão compartilhada.
O desenvolvimento de projetos complexos, por
si só, representa grandes desafios. Para que a equipe de
projeto tenha sucesso, é crítico selecionar pessoas que te-
nham o desejo de solucionar problemas, para que a siner-
gia se mantenha viva. É fundamental que essas pessoas se
sintam parte integrante da solução e tenham o sentimen-
to claro da responsabilidade pela transformação da visão
em realidade.
Senge (1990, p. 30) enfatiza que “não se pode fazer
coisa alguma para impor a participação ou o comprome-
timento de outra pessoa. Participação e comprometimen-
to exigem liberdade de escolha”. E sugere três regras para
o desafio:
1ª regra: Participe. Não há motivo para tentar
encorajar a participação de uma outra pessoa se
você não participa. Isso seria venda e não par-
ticipação. Na melhor das hipóteses, produzirá
uma forma superficial de acordo ou aceitação.
Pior, espalhará as sementes de futuros ressen-
timentos.
2ª regra: Fale sempre a verdade. Não aumente
os benefícios e não esconda os problemas. Des-
creva a visão de forma mais simples e honesta
possível.
3ª regra: Dê aos colaboradores o direito da es-
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UniversitasGestãoeTI,Brasília,v.6,n.2,p.53-65,jul./Dez.2016
Uma análise da mudança de paradigma na gestão para os stakeholders aplicada ao Conselho Administrativo
de Defesa Econômica (CADE), na implantação do projeto: CADE sem papel (Sistema Eletrônico de Informações (SEI))
colha. Não é necessário convencê-los dos be-
nefícios da visão. Quanto mais disposto você
estiver ao dar o direito da escolha, mais livre
ele se sentirá. Isto pode ser difícil no relaciona-
mento com subordinados que frequentemente
estão condicionados a se sentir na obrigação de
segui-lo. Mesmo assim você pode ajudar, dan-
do-lhes tempo e segurança para que possam
desenvolver sua própria interpretação da visão,
participação e comprometimento exigem liber-
dade de escolha.
Dentre as possíveis estratégias para manter viva a
integração entre todos os stakeholders, o endomarketing
foi adotado como campanha que contemplava a gestão
de mudanças. A equipe de projeto transitava livremente
pelas diversas áreas da organização buscando identificar
potenciais restrições ao projeto, tendo como missão levar
esclarecimentos sobre sua importância para a organiza-
ção. De maneira simétrica, a equipe ouvia todas as críti-
cas e sugestões apresentadas pelos integrantes do órgão,
as analisava e avaliava a possibilidade de sua incorpora-
ção ao projeto por meio do comitê de mudanças.
Para que o SEI entrasse em produção de forma
segura, estável e atendendo aos anseios do órgão e da so-
ciedade, foi implementado um plano de capacitação dos
usuários. O plano englobou a totalidade dos 320 colabo-
radores, em suas áreas e atividades específicas. Também
foi realizada capacitação pontual para as autoridades da
autarquia. A tabela 1 ilustra o plano de capacitação apli-
cado. Segundo Krogh, Ichiro e Nonaka (2001), promover
o conhecimento estimula a inovação. Essa técnica de in-
tervenção e moderação inspira as conversas que surgem
a partir de ferramentas de comunicação. A exemplo dos
“banners” distribuídos ao longo das dependências da au-
tarquia com palavras relacionadas aos objetivos do pro-
jeto, os “broches” utilizados pelos integrantes da equipe
após os treinamentos, com os dizeres “Eu SEI, pergunte-
-me como” garantiam seu fácil reconhecimento.
Para o processo de capacitação, foram identifica-
dos três tipos de perfis básicos:
• Alta direção: são os ocupantes de cargos de Di-
reção e Assessoramento Superiores - DAS 4, 5,
6 e Natureza Especial - NE. Precisam de conhe-
cimentos básicos do sistema em suas rotinas
de trabalho. Não serão operadores frequentes
do sistema, pois muitas rotinas não são de suas
responsabilidades, mas precisam entender pro-
cedimentos básicos do SEI e algumas de suas
aplicações às dinâmicas específicas do CADE;
• Usuário padrão: todos aqueles que operam o
sistema, elaboram documentos e buscam infor-
mações. É a grande maioria dos colaboradores
do CADE;
• Coordenação-Geral Processual - CGP: usuá-
rios cujas rotinas serão alteradas de maneira
mais contundente, exigindo maior esforço para
a organização da equipe e redesenho de tarefas.
A partir dos tipos de perfis, foram caracterizados
os seguintes tipos de treinamentos:
• Básico: é o treinamento padrão mínimo para
todos os colaboradores. Inclui sensibilização
sobre o SEI, panorama do sistema e funciona-
lidades básicas. Ministrado no espaço do ple-
nário do CADE sem necessidade de suporte do
computador;
• Específico: envolve sugestões de processos de
trabalho para as rotinas e uso mais avançado
das ferramentas do sistema. Exige a utilização
de computador o que torna as turmas menores.
Constitui-se de três blocos: área meio, área-fim
e CGP;
• Sensibilização: reunião com todas as chefias do
CADE para ressaltar a importância do uso do
módulo de treinamento do sistema e da utiliza-
ção de suas funcionalidades.
Com esse plano de capacitação, o CADE garan-
tiu que todas as unidades onde estão distribuídos seus
colaboradores estariam em plenas condições de enfren-
tar o grande desafio de uma mudança de paradigma nas
suas rotinas diárias. Tratava-se de uma virada total nos
seus métodos de trabalho - até 31 de dezembro de 2014
trabalhava-se com processos em papel e, a partir de 2 de
janeiro de 2015, todos os processos passaram a ser 100%
digitais, tanto para a área meio como a área-fim.
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UniversitasGestãoeTI,Brasília,v.6,n.2,p.53-65,jul./Dez.2016 Dirceu Teixeira Polacchini
Tabela 1 – Plano de capacitação.
Título Descrição Quem? Objetivos de Instrução
Módulo Básico
Apresentação geral do SEI e regras
de funcionamento do CADE a partir
de 2015, e apresentar os impactos
de implementação para a unidade
interna e externa (máx. 70 pessoas)
TODOS: Servidores, estagiários,
apoio administrativos e secretárias
de todos os setores do CADE (área
meio e fim)
Conhecimentos:
Compreender as premissas do SEI (navegação por unidade, níveis de acesso
Reconhecer as funcionalidades no menu do SEI
Identificar as principais ferramentas do sistema
Identificar os impactos da implantação do SEI nas rotinas internas e externas de
trabalho.
Habilidades: uso das funcionalidades do SEI (link de documentos) necessárias.
Atitudes: explorar o ambiente de treinamento
Módulo 1
Principais comandos para criar
e movimentar processos e
documentos, relacionamento entre
processos, funcionalidades de gestão
interna (máx. 36 pessoas)
TODOS: Servidores, estagiários,
apoio administrativos e secretárias
de todos os setores do CADE (área
meio e fim)
Conhecimentos:
Iniciar um processo e incluir documentos (interno e externo)
Habilidades: uso das funcionalidades do SEI (link de documentos) necessárias
Atitudes: Utilizar o editor do SEI para elaborar documentos
Propor soluções para as rotinas das áreas.
Módulo 2
Acesso externo e Avocação (máx. 36
pessoas)
Tribunal e Superintendência:
servidores e secretários
Coordenação-Geral Processual:
servidores e apoios administrativos
Conhecimentos: compreender a dinâmica de concessão de acesso externo
(sistema e processo interno) e avocação de processos. Apresentar a rotina de
acesso.
Diferenciar Usuário Externo X Acesso Externo.
Habilidades: uso das funcionalidades do SEI (link de documentos) necessárias
Atitudes: explorar o ambiente de treinamento.
Módulo 3
Sessão de julgamento (máx. 36
pessoas)
Tribunal e Superintendência:
servidores e secretários
Coordenação-Geral Processual:
servidores e apoios administrativos.
Conhecimentos: compreender a dinâmica de criação dos documentos da pauta
e ata de julgamento
Habilidades: uso das funcionalidades do SEI (link de documentos) necessárias.
Atitudes: explorar o ambiente de treinamento.
Módulo 4
Botão CADE para coleta de dados
para estatísticas (máx. 36 pessoas)
Servidores da Superintendência-
Geral, Departamento de Estudos
Econômicos e Procuradoria
Federal
- Servidores e apoios administrativos
da Coordenação-Geral Processual
Conhecimentos: informações contidas nos botões e momento de
preenchimento;
Compreender como gerar relatórios usando o BI
Habilidades: uso das funcionalidades do SEI (link de documentos) necessárias.
Atitudes: atenção a detalhes, para auditorias no sistema
Módulo 5
Arquivamento no SEI (máx. 36
pessoas)
Coordenação-Geral Processual:
servidores e colaboradores do
Arquivo e Biblioteca.
Conhecimentos: conhecer o módulo de arquivamento.
Habilidades: uso das funcionalidades do SEI (link de documentos) necessárias.
Atitudes: Organizar a estrutura de funcionamento do arquivo do CADE
Workshop 1 Gestão Processual (máx. 36 pessoas)
Coordenação-Geral Processual
Servidores e apoios administrativos
da
Conhecimentos: Revisar a dinâmica de criação dos documentos da pauta e ata
de julgamento
Habilidades: utilizar as ferramentas de gerenciamento.
Atitudes: abertura para utilizar o SEI como ferramenta de gestão.
Workshop 2
Workshop de controles internos de
processos e bases de conhecimento
(máx. 36 pessoas)
Chefias de todas as áreas do CADE
(área meio e fim).
- Núcleo Gestor do SEI
Conhecimentos: revisar as funcionalidades de blocos, atribuição de processos e
retorno programado
Habilidades: utilizar as ferramentas para gerenciamento
Atitudes: abertura para utilizar o SEI como ferramenta de gestão
Fonte: Brasil, 2014b.
11. 63
UniversitasGestãoeTI,Brasília,v.6,n.2,p.53-65,jul./Dez.2016
Uma análise da mudança de paradigma na gestão para os stakeholders aplicada ao Conselho Administrativo
de Defesa Econômica (CADE), na implantação do projeto: CADE sem papel (Sistema Eletrônico de Informações (SEI))
4.3 SEI – resultados obtidos – aplicação da sinergia
Observa-se que a sinergia existe quando duas ou
mais causas produzem, agindo conjuntamente, um efeito
maior do que a soma dos efeitos que produziriam quan-
do atuando individualmente. Assim, a sinergia consis-
te no efeito multiplicador das partes de um sistema em
alavancar seu resultado global. Enfatiza-se que a base de
referência para o sucesso do projeto teve como pilares:
Coesão, Colaboração e Convergência (CCC). O segredo
para evitar os efeitos e impactos da entropia ao longo do
desenvolvimento do projeto foi a retroalimentação apli-
cada de forma integrada, em tempo real, a todos os pro-
cessos em andamento.
Dessa forma, o Projeto CADE sem Papel contri-
buiu para a atuação mais eficiente da autarquia, na me-
dida em que otimizou as rotinas de trabalho, disponibili-
zou instrumentos de gestão de processos e das equipes e
possibilitou a organização do conhecimento. Ademais, a
eliminação de papel com a adoção do processo eletrônico
promove a sustentabilidade econômica e ambiental, além
de gerar redução dos custos de transação para os admi-
nistrados.
Essa solução permite ao CADE concentrar seus
esforços na construção da capacidade de detecção proa-
tiva de problemas concorrenciais e focar nos elementos
essenciais para a consecução da política pública de defesa
da concorrência no Brasil.
Vale ressaltar que a atuação mais eficiente do
CADE produz efeitos em curto e em longo prazo para
o ambiente econômico e sociedade como um todo, tais
como: (i) reduz pressões para aumentos de preços pelo
exercício de poder de mercado; (ii) favorece o investi-
mento em pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias;
(iii) incentiva o aumento de produtividade; e (iv) cria
uma atmosfera mais favorável e menos incerta ao inves-
timento.
4.4 Impactos na instituição e na sociedade: promo-
ção da transparência ativa e/ou passiva – ino-
vação
Em 2015, a Controladoria Geral da União - CGU
instituiu o 3º Concurso de Boas Práticas da CGU. O con-
curso foi realizado em cinco etapas e distribuído em ca-
tegorias: (i) Aprimoramento das Auditorias Internas; (ii)
Aprimoramento dos Controles Internos; (III) Aprimora-
mento das Apurações Disciplinares e de Responsabiliza-
ção de Entes Privados; (IV) Aprimoramento das Ativi-
dades de Ouvidoria; e (V) Promoção da Transparência
Ativa e/ou Passiva.
O CADE foi o vencedor da categoria Promoção da
Transparência Ativa e/ou Passiva com uma das entregas
do Projeto CADE sem Papel, a Pesquisa Pública de Pro-
cessos Administrativos. Trata-se de módulo desenvolvido
internamente que funciona acoplado ao SEI.
No sistema SEI, o acesso aos processos pelo pú-
blico externo era limitado às pessoas previamente cadas-
tradas como usuárias externas, o que possibilitava, ainda,
a liberação dos processos eletrônicos para a assinatura
virtual de documentos, tais como contratos e convênios.
Para tanto, era necessário o credenciamento do interes-
sado por obtenção de login e senha de acesso ao sistema.
Assim, o sistema estava apto a atender a transpa-
rência passiva, ou seja, disponibilizar informações públi-
cas em atendimento a demandas específicas. Contudo,
havia uma lacuna, ou seja, o CADE não atendia à trans-
parência ativa nas questões referentes a Lei de Acesso à
Informação (LAI) (Lei n. 12.527/2011, de 18 de novem-
bro de 2011), que regulamenta o direito constitucional de
acesso às informações públicas (BRASIL, 2011).
O CADE tem como preocupação a divulgação
do andamento de seus processos classificados como pú-
blicos e o acompanhamento pelas partes e advogados
como garantia do devido processo legal. O andamento
dos processos deve ser uma fonte fiável de informações
em tempo real, permitindo visualizar o estágio em que se
encontra e sua composição, com acesso integral às peças
processuais públicas.
No que diz respeito à transparência ativa, a Reso-
lução n. 11/2014, de 24 de novembro de 2014 instituiu o
SEI como sistema de processo eletrônico do CADE. Tam-
bém determinou que qualquer pessoa pode ter acesso aos
processos e documentos no SEI, bem como acompanhar
o trâmite processual, independentemente de credencia-
mento prévio, ressalvadas as hipóteses legais de restrição
de acesso.
A Pesquisa Pública de Processos Administrativos
(disponível pelo sítio web www.cade.gov.br, com acesso
pelo botão “Pesquisa Processual”) eliminou a necessidade
de deslocamento ao CADE para a consulta de processos
públicos e mereceu elogios do público externo ante a di-
vulgação proativa, em local de fácil acesso, no âmbito de
sua competência, de informação geral de interesse coleti-
vo por si produzida ou custodiada.
Dentro da busca pela celeridade e transparência
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UniversitasGestãoeTI,Brasília,v.6,n.2,p.53-65,jul./Dez.2016 Dirceu Teixeira Polacchini
na gestão pública, em 7 de outubro de 2015, foi publica-
do o Decreto nº 8.539, que dispõe sobre o uso do meio
eletrônico para a realização do processo administrativo
no âmbito dos órgãos e das entidades da administração
pública federal direta, autárquica e fundacional. A expec-
tativa é de que até outubro de 2017 todos os processos em
papel da esfera do executivo federal migrem para o meio
eletrônico (BRASIL, 2015).
Atualmente, 25 órgãos entre ministérios e autar-
quias já implantaram o sistema e extinguiram os proces-
sos em papel. Dos 224 órgãos federais, 119 já estão en-
volvidos de alguma maneira com o projeto, seja em fase
de análise de viabilidade ou em fase de implantação do
sistema.
5 Considerações finais
O contexto apresentado por este estudo baseia-se,
principalmente, na problemática da influência da siner-
gia na gestão para os stakeholders em projetos de grande
magnitude e impacto nas organizações. Por meio de aná-
lise comparativa das melhores práticas de gestão de pro-
jetos na sua forma tradicional com o modelo adotado no
SEI, constatou-se a mudança de paradigma desse modelo
para uma forma mais dinâmica de gestão, tornando-se
intuitiva e, principalmente, autogerenciável.
Em relação a essa nova perspectiva, ao modelo
tradicional são adicionadas novas práticas que interfe-
rem, diretamente, na forma como a equipe se relaciona
no desenvolvimento e implantação de um projeto. Por
exemplo, pensar na organização como um ser vivo que
atua diariamente e interage como um sistema biológico,
ao fazer com que a integração entre conhecimento e si-
nergia seja um processo sistêmico.
Como fatores que foram identificados e estudados
como influenciadores da sinergia dentro da gestão para
os stakeholders neste artigo, destacam-se a Autogestão;
Modelo de Gestão Compartilhada; Endomarketing; e Ca-
pacitação.
Ressaltam-se, de forma complementar, algumas
regras aplicadas neste artigo como boas práticas:
Analisar segundo as melhores práticas de geren-
ciamento de projeto a identificação dos stakeholders;
a. Apresentar como a integração da gestão do co-
nhecimento com retroalimentação ativa gera a
sinergia;
b. Utilizar projetos de sucesso dentro da orga-
nização como modelo de referência e cultura,
promovendo melhorias;
c. Quebrar o paradigma com a participação ati-
va de toda a organização convergindo para o
atingimento das metas e resultados esperados;
d. Adequar a identificação da relação de satisfa-
ção x benefícios;
e. Motivar e criar o ambiente de projeto para o
processo de sinergia ser sistêmico;
f. Gerar o endomarketing da organização (ven-
der seu produto);
g. Capacitar de forma direcionada às necessida-
des reais de cada público;
h. Aplicar os 3Cs - Coesão, Colaboração e Con-
vergência;
i. Promover reconhecimento dos participantes e
do próprio projeto.
Dentre os principais fatores limitantes, pode-se
destacar as bibliografias disponíveis, uma vez que tratam,
isoladamente, da importância da gestão dos stakeholders,
sem que considerem claramente a integração ativa da ges-
tão do conhecimento com as ferramentas e técnicas da
gestão de projetos. Entretanto, para o desenvolvimento
deste estudo de caso, não se considerou que essa dissocia-
ção tenha causado restrições aos seus resultados.
Como este estudo de caso não teve como foco a
integração dos stakeholders com a totalidade de processos
adotados no âmbito de gerenciamento de projetos, suge-
re-se que seja aprofundado o estudo do tema sinergia em
Gerenciamento de Projetos como uma agenda futura de
estudo.
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