O documento discute como cidades menores como Lisboa e Porto podem se tornar cidades globais através de características únicas e capacidade de mobilização dos cidadãos. A socióloga Saskia Sassen argumenta que movimentos cívicos em cidades podem ter grande impacto e que a igualdade e justiça social são fundamentais para o futuro das cidades.
Ana carla-fonseca-cidades-criativas, turismo cultural e regeneração urbanamaridelamare
1. O documento discute a relação entre criatividade, cidades e regeneração urbana, definindo cidades criativas como aquelas capazes de transformar continuamente sua estrutura socioeconômica com base na criatividade dos habitantes e na aliança entre cultura e economia.
2. A globalização e as novas tecnologias transformaram as cidades e levaram ao surgimento do conceito de indústrias e economia criativa, reconhecendo a criatividade como fonte de competitividade econômica.
3. Cidades emblemáticas
Este documento resume a história do conceito de cidades criativas, desde suas origens nos anos 1980 até se tornar um movimento global. Aborda como a noção de valor econômico da cultura e das artes influenciou o desenvolvimento do tema, assim como conferências e publicações importantes ao longo dos anos que ajudaram a espalhar e refinar a ideia.
Este documento analisa o surgimento de um novo modelo de trabalho comunitário nas favelas do Rio de Janeiro, onde moradores se organizam através de organizações do terceiro setor para promover a cidadania. O documento foca no grupo "Meninas e Mulheres do Morro" da favela da Mangueira, que emergiu como um exemplo deste novo modelo baseado na valorização da cultura local, uso de novas tecnologias e negociação com outros setores da sociedade.
This is Service Design Thinking @ UXCamp CPH 4-2014Jakob Schneider
This is the keynote presentation I gave at the UXCamp Copenhagen in April 2014. It is a modified version of the deck @MrStickdorn and I (@jakoblies) use. Thank you for having me and for that brilliantly organized event.
O documento discute desafios da pastoral urbana em cidades brasileiras, incluindo a necessidade de entender os problemas sociais, econômicos e políticos da cidade, e como a igreja pode se relacionar melhor com a comunidade urbana.
Apresentação sobre o livro de Castells e Borja sobre as cidades como atores políticos da disciplina de Planejamento Urbano II da faculdade estadual paulista UNESP, curso de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo de Bauru. Apresentado no ano de 2023, sobre um capítulo em específico.
1. O documento apresenta uma coletânea de artigos sobre a cidade, seu urbanismo, patrimônio e cidadania.
2. A coletânea é dividida em três partes, abordando os saberes sobre a cidade, cidade e patrimônio, e a história e desafios da cidade do Rio de Janeiro.
3. Os artigos reúnem diferentes especialistas e perspectivas para realizar um balanço do conhecimento sobre as cidades e colocá-lo à disposição do público não especialista.
1. O documento apresenta uma coletânea de artigos sobre a cidade, seu urbanismo, patrimônio e cidadania.
2. A coletânea está dividida em três partes, abordando os saberes sobre a cidade, cidade e patrimônio, e a história e desafios da cidade do Rio de Janeiro.
3. O objetivo é fazer um balanço do estado da arte sobre a vida urbana no Brasil e oferecer um mapa para compreender a história e os desafios atuais das cidades.
Ana carla-fonseca-cidades-criativas, turismo cultural e regeneração urbanamaridelamare
1. O documento discute a relação entre criatividade, cidades e regeneração urbana, definindo cidades criativas como aquelas capazes de transformar continuamente sua estrutura socioeconômica com base na criatividade dos habitantes e na aliança entre cultura e economia.
2. A globalização e as novas tecnologias transformaram as cidades e levaram ao surgimento do conceito de indústrias e economia criativa, reconhecendo a criatividade como fonte de competitividade econômica.
3. Cidades emblemáticas
Este documento resume a história do conceito de cidades criativas, desde suas origens nos anos 1980 até se tornar um movimento global. Aborda como a noção de valor econômico da cultura e das artes influenciou o desenvolvimento do tema, assim como conferências e publicações importantes ao longo dos anos que ajudaram a espalhar e refinar a ideia.
Este documento analisa o surgimento de um novo modelo de trabalho comunitário nas favelas do Rio de Janeiro, onde moradores se organizam através de organizações do terceiro setor para promover a cidadania. O documento foca no grupo "Meninas e Mulheres do Morro" da favela da Mangueira, que emergiu como um exemplo deste novo modelo baseado na valorização da cultura local, uso de novas tecnologias e negociação com outros setores da sociedade.
This is Service Design Thinking @ UXCamp CPH 4-2014Jakob Schneider
This is the keynote presentation I gave at the UXCamp Copenhagen in April 2014. It is a modified version of the deck @MrStickdorn and I (@jakoblies) use. Thank you for having me and for that brilliantly organized event.
O documento discute desafios da pastoral urbana em cidades brasileiras, incluindo a necessidade de entender os problemas sociais, econômicos e políticos da cidade, e como a igreja pode se relacionar melhor com a comunidade urbana.
Apresentação sobre o livro de Castells e Borja sobre as cidades como atores políticos da disciplina de Planejamento Urbano II da faculdade estadual paulista UNESP, curso de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo de Bauru. Apresentado no ano de 2023, sobre um capítulo em específico.
1. O documento apresenta uma coletânea de artigos sobre a cidade, seu urbanismo, patrimônio e cidadania.
2. A coletânea é dividida em três partes, abordando os saberes sobre a cidade, cidade e patrimônio, e a história e desafios da cidade do Rio de Janeiro.
3. Os artigos reúnem diferentes especialistas e perspectivas para realizar um balanço do conhecimento sobre as cidades e colocá-lo à disposição do público não especialista.
1. O documento apresenta uma coletânea de artigos sobre a cidade, seu urbanismo, patrimônio e cidadania.
2. A coletânea está dividida em três partes, abordando os saberes sobre a cidade, cidade e patrimônio, e a história e desafios da cidade do Rio de Janeiro.
3. O objetivo é fazer um balanço do estado da arte sobre a vida urbana no Brasil e oferecer um mapa para compreender a história e os desafios atuais das cidades.
O desenvolvimento e Planejamento das Pequenas CidadesFabiane Snicer
1) O documento discute o desenvolvimento e planejamento urbano de pequenas cidades.
2) A autora propõe analisar os fatores que tornam pequenas cidades urbanas e a qualidade de vida nesses locais.
3) O referencial teórico cita diversos autores que definiram conceitos de cidade e urbano ao longo do tempo.
1) Um novo movimento chamado Cidades Pela Retoma está a se formar, reunindo ativistas digitais que tentam agitar as consciências dos tomadores de decisão sobre como melhorar as cidades.
2) Os membros do movimento não usam gravata, não são contestatários, e em vez disso pesquisam tendências e propõem medidas de baixo custo que podem melhorar a qualidade de vida.
3) O movimento promove discussão online e define cinco passos para elaborar uma agenda local, como seguir a campanha online, organizar grupos locais e
O documento discute a importância da missiologia urbana para o trabalho missionário nas cidades. Apresenta definições de cidade e missiologia urbana, e discute o rápido crescimento da população urbana no mundo. Também aborda como as cidades são tratadas na Bíblia e os desafios do trabalho missionário nelas.
A Produção do Espaço Urbano no Capitalismo 1Laguat
[1] O documento discute a produção do espaço urbano no capitalismo, incluindo como o capitalismo e a Revolução Industrial impulsionaram a urbanização e como a globalização moderna levou ao surgimento de cidades globais e megacidades. [2] Também aborda como o êxodo rural em países subdesenvolvidos levou a problemas urbanos e como as cidades se tornaram mais dispersas com o aumento da velocidade do transporte e das comunicações. [3] Por fim, fornece exemplos de principais cidades globais e megacidades atuais.
1) Os mapas mostram a distribuição das luzes nas cidades à noite, ilustrando a urbanização e concentração populacional. 2) As cidades surgiram há mais de 5 mil anos associadas aos rios e à agricultura, evoluindo de pequenos povoados para grandes metrópoles ao longo da história. 3) Atualmente, as cidades concentram a maior parte da população mundial e enfrentam desafios como transporte, habitação e serviços públicos.
O documento discute o surgimento de novos líderes urbanos e cidadãos que promovem iniciativas para melhorar suas cidades de baixo para cima. Apresenta exemplos de como indivíduos em Dallas, Amsterdã e Medellín lideraram esforços comunitários para revitalizar bairros através de arte, espaços públicos e plataformas de cocriação cívica. Também discute o papel crescente da tecnologia e da "cidadania inteligente" nesses movimentos.
O documento discute a necessidade de cidades sustentáveis. O crescimento urbano tem levado a uma queda na qualidade de vida e aumento de problemas sociais e ambientais, exigindo a adoção de princípios de sustentabilidade na gestão urbana. A futura sociedade dependerá de soluções urbanas que beneficiem os cidadãos e as cidades.
Este documento discute o ressurgimento das cidades como centros de inovação e desenvolvimento. Aponta que cidades transnacionais, pólos tecnológicos e redes de cidades estão assumindo papéis antes desempenhados por Estados-nação. Argumenta que essas novas configurações geopolíticas são lideradas por cidades, não capitais, e podem enfraquecer a estrutura do Estado-nação.
Este documento discute aspectos do cotidiano urbano e práticas culturais nas grandes cidades. Aborda como as cidades se tornaram cosmopolitas com pessoas de diferentes culturas e como isso influenciou a cultura urbana. Também discute como autores como Baudelaire observaram as mudanças nas cidades modernas e como a vida rural teve que se adaptar aos códigos de conduta urbanos.
Este documento contém 6 questões de vestibular sobre temas urbanos e demográficos. A primeira pergunta trata das regiões metropolitanas brasileiras. A segunda discute a habitação ilegal em grandes cidades. A terceira aborda os fatores que levam ao crescimento imobiliário urbano. A quarta analisa aspectos geográficos que contribuíram para o desenvolvimento de São Paulo. A quinta trata de problemas causados pela urbanização global. A sexta apresenta dados sobre aglomerados urbanos mundiais.
A circulação das idéias do urbanismo Aridson Andrade - 2011Aridson Andrade
Este documento discute a evolução das ideias de urbanismo desde o século XIX até Brasília na década de 1960. Aborda o contexto da Revolução Industrial e o surgimento dos utopistas, as influências de Haussmann, as propostas de Ebenezer Howard, Arturo Soria y Mata e Tony Garnier no final do século XIX. Também analisa o movimento racionalista, a Carta de Atenas e como essas ideias influenciaram o plano piloto de Brasília projetado por Lúcio Costa.
O documento discute a urbanização e a necessidade de uma missiologia urbana cristã. Ele define o que é uma cidade, explora a rápida urbanização global e seus desafios, e argumenta que as cidades representam a próxima fronteira missionária devido ao seu tamanho e influência.
O documento discute a urbanização e a necessidade de uma missiologia urbana cristã. Ele define o que é uma cidade, explora os desafios das cidades modernas, e argumenta que as igrejas precisam desenvolver estratégias para alcançar as pessoas que vivem nas cidades.
O espaço urbano e o processo de urbanizaçãoDenner Edson
O documento discute o processo de urbanização e as características do espaço urbano contemporâneo. A taxa de urbanização mundial aumentou de 3% no século 18 para 48% em 2001 e deve chegar a 54% em 2015. As cidades são fragmentadas e apresentam desigualdades sociais e segregação espacial.
O documento discute o processo de urbanização como a produção do espaço geográfico através da construção de cidades. A urbanização ocorre quando há deslocamento em massa da população rural para os centros urbanos, resultando no predomínio de atividades secundárias e terciárias nessas áreas. As cidades se desenvolvem de acordo com suas funções econômicas e hierarquizam-se em redes urbanas controladas pelas grandes metrópoles.
A expansão urbana e os seus impactos para a mobilidade urbanaPriscilla Costa
- O documento discute os impactos do crescimento urbano para a mobilidade nas cidades, citando autores como Lefebvre e Castells.
- Apontam problemas como a priorização do transporte individual sobre o coletivo, falta de planejamento urbano e exclusão territorial como consequência.
- O movimento Passe Livre é apresentado como organização que luta por transporte público gratuito e de qualidade para todos.
1) O documento discute os antecedentes históricos da formação das cidades, desde os assentamentos humanos primitivos até as cidades da antiguidade clássica, como Atenas e Roma;
2) Apresenta os conceitos de cidade desenvolvidos por Karl Marx e Max Weber, destacando a importância do mercado e das relações econômicas;
3) Discutem-se os processos de urbanização durante a Revolução Industrial e os problemas decorrentes da concentração populacional e industrial nas cidades do século XIX.
Este documento resume os principais problemas que afetam as cidades e possíveis soluções. Discute questões como poluição, congestionamento, falta de infraestrutura, escassez de espaço e segregação social. Também menciona exemplos de medidas tomadas em diferentes cidades para lidar com esses problemas, como taxas de circulação em Londres e aumento de faixas de ônibus em Paris.
SJSXXI - Cap 17 - A questão urbana - Parte I.pptIdalmaSantos1
O documento discute a origem e desenvolvimento das cidades e da urbanização ao longo da história. Aponta que as primeiras cidades surgiram há mais de 10.000 anos na África, com exemplos na Núbia e Quênia, desafiando perspectivas eurocêntricas. Também descreve como as cidades se desenvolveram em diferentes civilizações, como a Grécia Antiga, Roma e Idade Média européia, assumindo novos papéis com o comércio e formação dos Estados modernos.
Sociedades em rede, cidades globais, etcblogarlete
O documento discute como os movimentos sociais urbanos se organizam para lutar por melhores condições de vida, apesar de morarem em cidades classificadas como globais. Eles usam novas tecnologias para compartilhar informações e se conectar em redes, denunciando problemas como despejos forçados e falta de infraestrutura. Também participam de agendas internacionais para defender direitos urbanos.
1. O documento propõe ideias de baixo custo e alto impacto para promover a recuperação económica nas cidades de forma colaborativa e sustentável. 2. Essas ideias incluem aproveitamento de espaços públicos e edifícios devolutos, qualificação do espaço público, agricultura local, economia criativa e serviços colaborativos. 3. A implementação dessas ideias é promovida por cidadãos e grupos locais com recursos humanos e financeiros regionais.
1. O documento propõe um movimento cívico informal chamado "Cidades pela Retoma" para discutir o papel das cidades em momentos de transição e gerar ideias de baixo custo com alto impacto;
2. O movimento organizaria debates, projetos experimentais e acompanharia iniciativas cívicas locais em diversas cidades portuguesas;
3. A proposta é desenvolver uma "Agenda Local pela Retoma" colaborativa com foco em temas como a animação do espaço público, a regeneração urbana e a economia
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1) O documento discute o desenvolvimento e planejamento urbano de pequenas cidades.
2) A autora propõe analisar os fatores que tornam pequenas cidades urbanas e a qualidade de vida nesses locais.
3) O referencial teórico cita diversos autores que definiram conceitos de cidade e urbano ao longo do tempo.
1) Um novo movimento chamado Cidades Pela Retoma está a se formar, reunindo ativistas digitais que tentam agitar as consciências dos tomadores de decisão sobre como melhorar as cidades.
2) Os membros do movimento não usam gravata, não são contestatários, e em vez disso pesquisam tendências e propõem medidas de baixo custo que podem melhorar a qualidade de vida.
3) O movimento promove discussão online e define cinco passos para elaborar uma agenda local, como seguir a campanha online, organizar grupos locais e
O documento discute a importância da missiologia urbana para o trabalho missionário nas cidades. Apresenta definições de cidade e missiologia urbana, e discute o rápido crescimento da população urbana no mundo. Também aborda como as cidades são tratadas na Bíblia e os desafios do trabalho missionário nelas.
A Produção do Espaço Urbano no Capitalismo 1Laguat
[1] O documento discute a produção do espaço urbano no capitalismo, incluindo como o capitalismo e a Revolução Industrial impulsionaram a urbanização e como a globalização moderna levou ao surgimento de cidades globais e megacidades. [2] Também aborda como o êxodo rural em países subdesenvolvidos levou a problemas urbanos e como as cidades se tornaram mais dispersas com o aumento da velocidade do transporte e das comunicações. [3] Por fim, fornece exemplos de principais cidades globais e megacidades atuais.
1) Os mapas mostram a distribuição das luzes nas cidades à noite, ilustrando a urbanização e concentração populacional. 2) As cidades surgiram há mais de 5 mil anos associadas aos rios e à agricultura, evoluindo de pequenos povoados para grandes metrópoles ao longo da história. 3) Atualmente, as cidades concentram a maior parte da população mundial e enfrentam desafios como transporte, habitação e serviços públicos.
O documento discute o surgimento de novos líderes urbanos e cidadãos que promovem iniciativas para melhorar suas cidades de baixo para cima. Apresenta exemplos de como indivíduos em Dallas, Amsterdã e Medellín lideraram esforços comunitários para revitalizar bairros através de arte, espaços públicos e plataformas de cocriação cívica. Também discute o papel crescente da tecnologia e da "cidadania inteligente" nesses movimentos.
O documento discute a necessidade de cidades sustentáveis. O crescimento urbano tem levado a uma queda na qualidade de vida e aumento de problemas sociais e ambientais, exigindo a adoção de princípios de sustentabilidade na gestão urbana. A futura sociedade dependerá de soluções urbanas que beneficiem os cidadãos e as cidades.
Este documento discute o ressurgimento das cidades como centros de inovação e desenvolvimento. Aponta que cidades transnacionais, pólos tecnológicos e redes de cidades estão assumindo papéis antes desempenhados por Estados-nação. Argumenta que essas novas configurações geopolíticas são lideradas por cidades, não capitais, e podem enfraquecer a estrutura do Estado-nação.
Este documento discute aspectos do cotidiano urbano e práticas culturais nas grandes cidades. Aborda como as cidades se tornaram cosmopolitas com pessoas de diferentes culturas e como isso influenciou a cultura urbana. Também discute como autores como Baudelaire observaram as mudanças nas cidades modernas e como a vida rural teve que se adaptar aos códigos de conduta urbanos.
Este documento contém 6 questões de vestibular sobre temas urbanos e demográficos. A primeira pergunta trata das regiões metropolitanas brasileiras. A segunda discute a habitação ilegal em grandes cidades. A terceira aborda os fatores que levam ao crescimento imobiliário urbano. A quarta analisa aspectos geográficos que contribuíram para o desenvolvimento de São Paulo. A quinta trata de problemas causados pela urbanização global. A sexta apresenta dados sobre aglomerados urbanos mundiais.
A circulação das idéias do urbanismo Aridson Andrade - 2011Aridson Andrade
Este documento discute a evolução das ideias de urbanismo desde o século XIX até Brasília na década de 1960. Aborda o contexto da Revolução Industrial e o surgimento dos utopistas, as influências de Haussmann, as propostas de Ebenezer Howard, Arturo Soria y Mata e Tony Garnier no final do século XIX. Também analisa o movimento racionalista, a Carta de Atenas e como essas ideias influenciaram o plano piloto de Brasília projetado por Lúcio Costa.
O documento discute a urbanização e a necessidade de uma missiologia urbana cristã. Ele define o que é uma cidade, explora a rápida urbanização global e seus desafios, e argumenta que as cidades representam a próxima fronteira missionária devido ao seu tamanho e influência.
O documento discute a urbanização e a necessidade de uma missiologia urbana cristã. Ele define o que é uma cidade, explora os desafios das cidades modernas, e argumenta que as igrejas precisam desenvolver estratégias para alcançar as pessoas que vivem nas cidades.
O espaço urbano e o processo de urbanizaçãoDenner Edson
O documento discute o processo de urbanização e as características do espaço urbano contemporâneo. A taxa de urbanização mundial aumentou de 3% no século 18 para 48% em 2001 e deve chegar a 54% em 2015. As cidades são fragmentadas e apresentam desigualdades sociais e segregação espacial.
O documento discute o processo de urbanização como a produção do espaço geográfico através da construção de cidades. A urbanização ocorre quando há deslocamento em massa da população rural para os centros urbanos, resultando no predomínio de atividades secundárias e terciárias nessas áreas. As cidades se desenvolvem de acordo com suas funções econômicas e hierarquizam-se em redes urbanas controladas pelas grandes metrópoles.
A expansão urbana e os seus impactos para a mobilidade urbanaPriscilla Costa
- O documento discute os impactos do crescimento urbano para a mobilidade nas cidades, citando autores como Lefebvre e Castells.
- Apontam problemas como a priorização do transporte individual sobre o coletivo, falta de planejamento urbano e exclusão territorial como consequência.
- O movimento Passe Livre é apresentado como organização que luta por transporte público gratuito e de qualidade para todos.
1) O documento discute os antecedentes históricos da formação das cidades, desde os assentamentos humanos primitivos até as cidades da antiguidade clássica, como Atenas e Roma;
2) Apresenta os conceitos de cidade desenvolvidos por Karl Marx e Max Weber, destacando a importância do mercado e das relações econômicas;
3) Discutem-se os processos de urbanização durante a Revolução Industrial e os problemas decorrentes da concentração populacional e industrial nas cidades do século XIX.
Este documento resume os principais problemas que afetam as cidades e possíveis soluções. Discute questões como poluição, congestionamento, falta de infraestrutura, escassez de espaço e segregação social. Também menciona exemplos de medidas tomadas em diferentes cidades para lidar com esses problemas, como taxas de circulação em Londres e aumento de faixas de ônibus em Paris.
SJSXXI - Cap 17 - A questão urbana - Parte I.pptIdalmaSantos1
O documento discute a origem e desenvolvimento das cidades e da urbanização ao longo da história. Aponta que as primeiras cidades surgiram há mais de 10.000 anos na África, com exemplos na Núbia e Quênia, desafiando perspectivas eurocêntricas. Também descreve como as cidades se desenvolveram em diferentes civilizações, como a Grécia Antiga, Roma e Idade Média européia, assumindo novos papéis com o comércio e formação dos Estados modernos.
Sociedades em rede, cidades globais, etcblogarlete
O documento discute como os movimentos sociais urbanos se organizam para lutar por melhores condições de vida, apesar de morarem em cidades classificadas como globais. Eles usam novas tecnologias para compartilhar informações e se conectar em redes, denunciando problemas como despejos forçados e falta de infraestrutura. Também participam de agendas internacionais para defender direitos urbanos.
Semelhante a Saskia sassen público cidades 24 abril 2011 (20)
1. O documento propõe ideias de baixo custo e alto impacto para promover a recuperação económica nas cidades de forma colaborativa e sustentável. 2. Essas ideias incluem aproveitamento de espaços públicos e edifícios devolutos, qualificação do espaço público, agricultura local, economia criativa e serviços colaborativos. 3. A implementação dessas ideias é promovida por cidadãos e grupos locais com recursos humanos e financeiros regionais.
1. O documento propõe um movimento cívico informal chamado "Cidades pela Retoma" para discutir o papel das cidades em momentos de transição e gerar ideias de baixo custo com alto impacto;
2. O movimento organizaria debates, projetos experimentais e acompanharia iniciativas cívicas locais em diversas cidades portuguesas;
3. A proposta é desenvolver uma "Agenda Local pela Retoma" colaborativa com foco em temas como a animação do espaço público, a regeneração urbana e a economia
1. O documento propõe ideias de baixo custo para melhorar as cidades de forma colaborativa, gerando empregos e promovendo a coesão social.
2. As ideias incluem aproveitar edifícios vazios, qualificar espaços públicos, estimular a economia criativa e a agricultura local.
3. A abordagem sugerida envolve a participação de cidadãos, autoridades locais e outros atores para gerar e implementar projetos de impacto.
1) O documento discute o papel das cidades e dos movimentos cívicos na resposta à crise econômica, propondo uma "Agenda Local Colaborativa pela Retoma".
2) É apresentada a rede "Global City 2.0" que mapeia movimentos cívicos de cidades ao redor do mundo para promover o intercâmbio de experiências.
3) A aliança proposta defende a geração de ideias transformadoras partindo das comunidades locais, por meio de cooperação, capacitação e experimentação entre diferentes atores urban
1. O documento discute iniciativas cívicas para promover o desenvolvimento econômico em cidades, como o movimento "Cidades pela Retoma" e seus projetos como "Global City 2.0" e "Rua das Ideias".
2. Esses projetos se concentram em iniciativas de baixo custo lançadas pela comunidade local para gerar impacto visível de curto prazo e incorporar conhecimento.
3. O objetivo é promover a colaboração entre disciplinas e escalas locais para apoiar projetos viáveis com foco na economia
O documento descreve o Movimento Cidades pela Retoma, uma iniciativa cívica que visa refletir sobre o papel das cidades em momentos de transição econômica e social, e estimular debates e projetos que possam contribuir para a retomada econômica considerando o potencial das cidades. O movimento promove a mobilização de cidadãos, pesquisadores e outros atores para discutir questões urbanas e identificar projetos de baixo custo com foco na comunidade.
O documento discute três tópicos:
1) Uma cidadã relata problemas com cães abandonados em sua propriedade e pede ajuda às autoridades.
2) O vereador responsável explica que a câmara municipal recolhe animais errantes, mas que o abandono de animais é um problema difícil de resolver.
3) A história do Convento do Espinheiro em Évora é descrita, desde sua fundação após uma aparição mariana até sua conversão em um hotel de luxo, preservando sua arquitetura histórica.
O documento descreve a criação da rede "Global City 2.0" que visa conectar movimentos cívicos em cidades ao redor do mundo para discutir o papel das comunidades urbanas em momentos de transição econômica e social. A rede mapeia mais de 200 movimentos cívicos de 15 países e pretende estimular o envolvimento cívico, compartilhar aprendizados e aprofundar o conhecimento sobre práticas urbanas.
Este documento discute o potencial dos movimentos cívicos urbanos para promover a mudança social. Apresenta que esses movimentos podem ter um papel transformador através da conscientização pública, democracia e cidadania. No entanto, sua capacidade depende do contexto e de sua habilidade em construir alianças estratégicas considerando os diferentes tempos e espaços de ação. Defende que esses movimentos precisam estabelecer conexões para contribuir de forma efetiva para uma agenda de inovação social.
O documento descreve o projeto "Global City 2.0", uma rede informal global que visa conectar movimentos cívicos de cidades e servir como fórum para discutir o potencial e limites da "democracia de proximidade". O objetivo é mapear iniciativas cívicas urbanas e promover o diálogo e aprendizagem entre diferentes atores.
‘MOVIMENTOS CÍVICOS DE CIDADE’ NUM MUNDO GLOBAL | ‘CITY CIVIC MOVEMENTS IN A GLOBAL WORLD’
PALESTRA com SASKIA SASSEN e JOÃO FERRÃO e LANÇAMENTO DA REDE ‘GLOBAL CITY 2.0’
18 DE ABRIL, SEGUNDA-FEIRA, 18:00-20:30
Livraria Ler Devagar – Lisboa
Mais informação http://globalcity.blogs.sapo.pt/
O documento propõe a criação da rede "Global City 2.0" para conectar movimentos cívicos em cidades ao redor do mundo, promover o diálogo e compartilhamento de experiências. A rede mapeará blogs e sites de grupos cívicos locais e mobilizará apoio para divulgar iniciativas cívicas e refletir sobre seu potencial. O objetivo é aprofundar o conhecimento sobre a "democracia de proximidade" e o papel das cidades na reinvenção da democracia.
O documento propõe a criação da rede "Global City 2.0" para conectar movimentos cívicos em cidades ao redor do mundo, promover o diálogo e compartilhamento de experiências entre eles, e aprofundar o conhecimento sobre democracia de proximidade e o papel das cidades. A rede começará mapeando blogs e sites de movimentos cívicos locais e mobilizando apoio para divulgar iniciativas e refletir sobre seu potencial.
1. Grande Porto Tapada
Lipor convida das Mercês
cidadãos a Uma babel
tratar os jardins de betão onde
em modo bio cabe o mundo
Pág. 6/9 inteiro Pág. 10/11
Cidades
Nova Iorque Londres Tóquio Paris Hong Kong
Domingo, 24 de Abril de 2011
Chicago Los Angeles Singapura Sidney Seul
Bruxelas São Francisco Washington D.C. Toronto
Pequim Berlim Madrid Viena Boston Frankfurt
Xangai Buenos Aires Estocolmo Zurique
Moscovo Barcelona Dubai Roma Amesterdão
Cidade do México Montreal Genebra Munique
Miami São Paulo Banguecoque Copenhaga
Houston Taipé Atlanta Istambul Milão Cairo
Dublin Nova Deli Bombaim Osaka Kuala Lumpur
Rio de Janeiro Telavive Manila Joanesburgo
Jacarta Bogotá Caracas Nairobi Guangzhou
Bangalore Lagos Carachi Ho Chi Min Shenzhen
Calcutá Daca Chongqing Lisboa e Porto não
estão na lista das cidades globais. Porquê? Págs. 4/5
2. 4 • Cidades • Domingo 24 Abril 2011
“Todas as cidades têm
micro-histórias que podem
fazer delas cidades globais”
Como podemos mobilizar cidades com a escala de Lisboa ou do Porto? A socióloga Saskia
Sassen diz que não devemos ficar obcecados com os lugares nas listas globais, mas procurar
as particularidades que tornam as cidades atraentes. Uma cidade pequena pode fazer
história, se souber arriscar. Por Lucinda Canelas (texto) e Pedro Cunha (fotografia)
a Os teóricos não se cansam das cidades globais também pode insistam que foi uma coisa do explica a socióloga. Tudo se média que está a capacidade de
de dizer que o século XXI é o fazer história, mudar o mundo.” Facebook. A tecnologia ajudou, manteve local, porque há a transformar a sociedade, mas nas
século das cidades. Saskia Sassen Nova Iorque, Londres, Paris, mas não fez tudo. Só na cidade consciência de que nem tudo elites e naqueles que à partida
concorda, mas diz que há ainda Cairo, Tóquio, Hong Kong, Carachi, se pode formar uma multidão. passa pelas grandes cidades, têm menos acesso ao poder.
muito a fazer para que elas se Bogotá, São Paulo, Genebra e Podemos ter o mesmo número defende, dando dois exemplos: “A classe média fez história no
transformem em territórios de Telavive integram a lista a que de pessoas numa fábrica, numa “A manifestação de 15 Fevereiro período keynesiano, de construção
oportunidade para todos. Para Sassen se refere. Estas e outras plantação, mas nunca teremos de 2003, contra a segunda guerra em massa nos subúrbios norte-
esta socióloga holandesa que cidades globais são os lugares uma multidão. Uma multidão do Iraque, foi verdadeiramente americanos, onde podíamos
foi educada em Buenos Aires em que quase tudo é decidido. exige pessoas diferentes, contextos global [mais de 600 cidades], encontrar grandes casas com
e em Roma, e que hoje vive É a partir delas que se dirige a diferentes, sem hierarquias. No com um impacto enorme, e mulheres solitárias e deprimidas
entre Nova Iorque e Londres, economia mundial, que se ditam campo ou na fábrica a hierarquia com cidades muito pequenas a – criou uma cultura, um modo de
trabalhar o tema da globalização políticas e estratégias que regulam persiste.” participarem. E houve também viver. Hoje é nas elites – que se
faz parte de um compromisso as relações internacionais. As O exemplo da Praça Tahir – aquela movimentação, quando as relacionam de cidade para cidade,
social que tem muito a ver com a cidades globais são centros de “uma multidão transformadora empresas farmacêuticas quiseram independentemente do país, e
palavra “igualdade” e com uma poder, são minimundos, espaços que deitou abaixo um governo processar o Governo da África do que representam um por cento
consciência política que parece estratégicos para o capital e para com mais de 30 anos” – é um Sul, porque os hospitais do país da população – e nos imigrantes,
ter começado a formar-se quando as pessoas, cujo principal desafio é interessante ponto de partida vendiam medicamentos para o que trazem uma espécie de
era ainda criança e comparava a alargar a dinâmica de crescimento para a reflexão sobre o papel que tratamento da sida muito mais cosmopolitismo vernacular às
sua vida – na sua casa não havia a todos os sectores de actividade, podem ter os movimentos cívicos baratos do que nos EUA ou na cidades, que muito do futuro se
dificuldades e falavam-se sete a todas as classes sociais. E é aqui, num contexto urbano, tenham Europa. Aí tivemos uma grande joga.”
línguas, se contarmos com o latim precisamente, que para Sassen se motivações políticas ou sociais, mobilização na África subsariana, Isto não quer dizer, no entanto,
e o grego – com a dos bairros joga o futuro das cidades e, por e prova que os países têm muito mas também nas Filipinas e que a classe média tenha perdido
pobres da capital argentina. isso, do mundo. a aprender com a capacidade de na Indonésia. Dois momentos a sua importância estrutural na
“As nossas cidades globais – e as “Quando falo em igualdade, mobilização das cidades. extraordinários, que só foram orgânica urbana, explica esta
nossas cidades em geral – podem não se trata de anular distinções Quando começou a mais recente possíveis porque as cidades se mulher, que momentos anos
ser hoje profundamente injustas, sociais, mas de reforçar as crise laboral nos EUA, houve organizaram.” víramos fazer uma conferência em
porque são profundamente condições de integração das muitas cidades no Middle West Revoluções como a da Praça espanhol – o “espanhol esquisito”
desiguais”, diz ao Cidades na comunidades de imigrantes, de que se manifestaram sem começar Tahir, no Cairo, provam que as de Buenos Aires –, gesticulando
sua breve passagem por Lisboa, atenuar as diferenças gigantescas a marchar para Washington DC, cidades globais são mais do que como uma latina e organizando
a propósito do congresso que existem, por exemplo, entre como teriam feito no passado, “motores de crescimento dos seus o discurso como uma holandesa
internacional de etnologia e os centros de algumas cidades e países” e “portas de acesso aos que dá aulas nas universidades da
folclore e do lançamento da rede os seus subúrbios em termos de recursos das suas regiões”, como Ivy League, tem dezenas de livros
Global City 2.0. Tornar o espaço infra-estruturas. Porque é que escrevia a revista Foreign Policy em publicados e escreve habitualmente
das cidades mais justo e com mais continuamos a admitir que haja
A elite urbana 2008. São pontos estratégicos para para publicações como o Guardian,
qualidade, explica, passa por um megacidades que até estão nesta reinventar o futuro, em que nascem o New York Times, a Newsweek, o
envolvimento político das pessoas lista, com centros desenvolvidos, A lista de cidades que aqui muitos dos acontecimentos que Financial Times e a Foreign Policy.
que nele vivem, passa por mudar que têm subúrbios iguais às cidades publicamos na capa deste hoje fazem a História. O melhor que pode acontecer a
a forma como se usa o carro e a do terceiro mundo?” suplemento Cidades é do uma cidade, sobretudo em termos
electricidade, por ter conta num ano passado e foi feita pela Classe média em crise económicos, continua, é ter uma
pequeno banco regional e fazer O exemplo da Praça Tahir consultora A.T. Kearney no As cidades globais são, por classe média gigantesca, porque
compras na loja do bairro. O momento que hoje vivemos, âmbito de um projecto com a definição, cosmopolitas, mas o ela gastará a maior parte do seu
Saskia Sassen, 62 anos, esteve marcado pela crise económica e revista Foreign Policy. Incluído cosmopolitismo que as caracteriza dinheiro na cidade, “coisa que
segunda-feira entre académicos, por revoluções no Médio Oriente, no documento The Urban não vem apenas das elites, como os ricos não fazem, porque não
rodeada de 200 mil livros na Ler cria instabilidade nos cidadãos, Elite, este index de 65 cidades no passado, mas das comunidades querem, e os pobres não fazem,
Devagar, para falar de movimentos mas também pode ser uma grande globais foi feito com base em imigrantes, cuja grande fatia porque não podem”, e assegurará
cívicos na “cidade global”. Este oportunidade de mudança. 25 parâmetros, distribuídos ocupa, na maioria das vezes, os que as empresas terão um lucro
conceito, aliás, tornou-se mais Sassen estava em Marrocos por cinco indicadores de níveis mais baixos da hierarquia médio constante. “O problema
popular desde que ela escreveu em Fevereiro, quando se deu a globalização: negócios, capital social, defende esta socióloga da classe média é que é a menos
The Global City: New York, London, revolução no Cairo e a queda do humano, troca de informação, da globalização que há 30 anos internacionalizada, tende a ser
Tokyo, no início dos anos 90, mas presidente Hosni Mubarak. Ficou cultura e envolvimento político. trabalha sobre os problemas da instalada, a manter o mesmo tipo
nem por isso esta professora da “absolutamente fascinada” com Neste estudo, a globalização é imigração nos Estados Unidos. de empregos, a arriscar pouco, a
Universidade de Columbia gosta a mobilização da Praça Tahir, definida como “a capacidade Ao contrário do que se passava ter uma vida previsível. É por esse
de o usar: “Uma cidade global epicentro dos protestos que se de atrair, manter e geral capital entre as décadas de 1950 e 1970 motivo que nela é tão importante
é apenas uma cidade com mais estendiam a toda a cidade. “Foi global, pessoas e ideias”. A lista – período de grande consumo na o uso da tecnologia, como vimos
responsabilidades. Uma cidade a cidade que tornou tudo aquilo está por ordem decrescente. euforia do pós-Segunda Guerra no Cairo.” Mas até isso, reconhece
pequena que não faça parte da lista possível. Irrita-me que as pessoas Mundial –, já não é na classe Sassen, está a mudar, devido à
3. Cidades • Domingo 24 Abril 2011 • 5
O projecto Global
City 2.0
Perceber em que redes
determinada cidade se insere e
tirar delas benefícios pode ser
um dos primeiros passos para o
seu desenvolvimento, diz Saskia
Sassen. O projecto Global City 2.0,
apresentado segunda-feira, a par
do lançamento do livro Sociologia
da Globalização (Saskia Sassen,
Artmed Editora, Brasil), é uma
iniciativa da sociedade civil que
“vale a pena apoiar”, defende.
Quem visitar o link globalcity.
blogs.sapo.pt pode aceder a uma
série de sites e blogues nacionais
e estrangeiros promovidos por
cidadãos que gostam de pensar
as cidades e os seus problemas.
O objectivo, explica João Seixas,
geógrafo e investigador do
Instituto de Ciências Sociais,
é reunir num mesmo espaço
virtual diversas iniciativas e
“aprender com a experiência dos
outros”. L.C.
global, ao contrário do que se
passava nos velhos impérios, em
que uma capital bastava, é dar
poder a várias cidades, porque
elas são as pontes entre um
Saskia sistema global standardizado e os
Sassen formalismos das economias e das
fotografada culturas nacionais”, explica. “Neste
em Lisboa momento, as especificidades
das cidades têm muito mais
importância. É por isso que não
se trata de olhar para o lugar que
Lisboa ocupa na lista, nem para o
seu tamanho. O que temos de fazer
é procurar a sua particularidade, as
diferenças que a tornam atraente
para os investidores e as pessoas.”
Se vivesse em Lisboa e estivesse a
conceber estratégias para a cidade,
Sassen começaria por ler muito
sobre o seu passado – “Algo que
nem todos os urbanistas fazem”,
diz – e depois procuraria perceber
de que redes internacionais faz
parte. “Lisboa tem um porto
importante para o país e isso diz-
me de imediato que é uma cidade
com conhecimento acumulado,
que sabe lidar com a realidade
complexa de um porto. Esse
conhecimento é um capital
importante. Basta ver o exemplo de
Singapura – um território pequeno,
com um porto historicamente
importante que ajudou a incluí-la
no top ten das cidades globais.”
Uma cidade pequena, conclui,
pode fazer história, se souber
arriscar. Há 30 anos, Curitiba, no
Brasil, pôs em curso um programa
radical de protecção ambiental
que fez dela um paradigma do
planeamento urbano. “Todas as
cidades têm micro-histórias que
podem fazer delas cidades globais.”
crise económica. Hoje há uma abrangente poderia melhorar cidade é urgente e mais informal. regulamentos capazes de garantir É caminhando pelas ruas e
nova geração na classe média que é significativamente a vida nas Ela tem em si a capacidade de uma melhor qualidade do ar. conversando com as pessoas que
menos instalada, porque tem mais cidades: “Acredito que há gerar consensos, porque é mais Saskia Sassen gosta de ir à procura
dificuldades do que a dos pais, aspectos cruciais para o bem- concreta e os seus problemas mais O que fazer com Lisboa? destas micro-histórias. Para esta
menos empregos qualificados, estar na cidade – como a questão específicos do que os do país.” Alguns problemas parecem mais mulher que passa boa parte do ano
menos poder de compra. “E é ambiental, por exemplo, a Mais um exemplo norte- fáceis de resolver, quando se trata a viajar para dar aulas e participar
essa classe média descontente que qualidade do ar – que serão americano. Quando há uns anos de cidades globais, mas como em conferências, a noção de
está a fazer as praças Tahir por mais importantes no futuro do 600 governos municipais pediram podem mobilizar-se cidades com pertença a um lugar é ainda muito
todo o lado. É um grande grupo que as nossas diferenças. E as ao governo federal que criasse a escala de Lisboa ou do Porto? importante, mesmo que não consiga
de pessoas, com formação e sem pessoas que vivem nos grandes leis mais fortes de controlo das Saskia Sassen não conhece bem dizer onde é que ele fica: “Sou uma
futuro, que está a fazer a mudança centros urbanos terão de emissões de CO2, a resposta foi estas cidades, mas garante que nómada contemporânea. A minha
nas cidades.” arregaçar as mangas e resolver negativa. E que fizeram esses o tamanho não é tudo e que os casa é onde monto a minha tenda,
Ainda assim, esta especialista os seus problemas. As cidades poderes locais? Juntaram-se e centros urbanos competem muito por um dia ou umas horas. E isso
em globalização garante que são territórios impacientes, processaram o governo. Resultado? menos entre si do que à partida pode ser simplesmente num bom
falta envolvimento político e exigem respostas rápidas, porque Em seguida, cidades como Los pode parecer. café, com uma bela vista para uma
que um compromisso social são sistemas abertos. Tudo na Angeles adoptaram por si mesmas “O que interessa nesta economia rua movimentada e confusa.”