1. Movimentos Cívicos de Cidade num Mundo Global
Rede ´Global City 2.0`
Lisboa
18 Abril 2011
COSMOPOLITISMO E
DINÂMICAS CÍVICAS URBANAS
EM PORTUGAL
João Ferrão (ICS - Universidade de Lisboa)
2. Lisboa, 18 Abril 2011
João Ferrão (ICS-UL)
1. A PERGUNTA DE PARTIDA
Podem os movimentos cívicos urbanos contribuir para uma
agenda transformadora que vise a inovação social?
Uma dupla ambição:
Natureza da mudança: agenda transformadora / mudança
estrutural
Finalidade da mudança: inovação social / mudanças duradouras
e benéficas em termos de equidade e justiça social
3. Lisboa, 18 de Abril 2011
João Ferrão (ICS-UL)
2. UMA RESPOSTA POSSÍVEL…
Os movimentos cívicos urbanos como prática transformadora:
uma tripla missão
Consciencialização pública: a força do pensamento contra-
intuitivo
Democracia: a importância de enriquecer os processos de
decisão
Cidadania: a necessidade de contribuir para a capacitação de
indivíduos, comunidades e organizações
4. Lisboa, 18 Abril 2011
João Ferrão (ICS-UL)
3. …MAS CONTINGENTE
Entender os contextos
Capacidade de construir os nexos estratégicos
5. Lisboa, 18 Abril 2011
João Ferrão (ICS-UL)
4. ENTENDER OS CONTEXTOS
A crise como transição
Saudosistas, tremendistas e reincidentes: uma 4ª via?
Do Estado Leviatã ao Estado levitador: relação esquizofrénica
entre distribuição de responsabilidades e relações de
dependência?
Confiança: um valor perdido?
6. Lisboa, 18 Abril 2011
João Ferrão (ICS-UL)
5. CONSTRUIR NEXOS ESTRATÉGICOS
Conciliações urgentes
Os tempos das práticas transformadoras: irreversibilidade
O tempo longo das modificações estruturais
O tempo lento dos processos de aprendizagem
O tempo instantâneo e efémero de muitas dinâmicas cívicas
Os espaços das práticas transformadoras: cosmopolitismo
Preocupações locais, direitos globais: Local vs Localismo
Os actores das práticas transformadoras de base local: convergência
Diversidade e fragmentação: uma linguagem de base partilhável?
Credibilidade e accountability: “Podemos confiar neles?”
7. Lisboa, 18 Abril 2011
João Ferrão (ICS-UL)
6. QUE PAPEL PARA OS GRUPOS SOCIAIS EFERVESCENTES?
O aumento de participação cívica não implica necessariamente:
Mais consciencialização pública (alteração de crenças e valores a favor da
necessidade de mudança)
Mais democracia (reforço efectivo da participação em processos
deliberativos)
Mais cidadania (maior capacidade e poder de contribuir para a mudança)
Construir uma agenda transformadora a favor da inovação social: uma
responsabilidade colectiva com “cadernos de encargos” distintos
Movimentos cívicos urbanos: construir os nexos estratégicos necessários
E os “outros” (Estado, empresas, organizações, cidadãos em geral)?
Do primado da lei (visão administrativo-burocrática) e da economia (visão
neoliberal) ao primado do político
Do primado do ter (materialismo) e do ser (individualismo) ao primado do
transformar