Maitê Schneider é uma ativista brasileira que luta pelos direitos da comunidade LGBT. Ela nasceu homem, mas se identifica como mulher. Criou um site para ajudar outras pessoas trans e seus familiares, e ajuda a organizar a Parada da Diversidade em Curitiba, que reúne dezenas de milhares de participantes todos os anos.
Severino de Maria narra sua história e identidade complexa. Ele explica que, devido à abundância de homens chamados Severino na região, ele é conhecido como "Severino da Maria do finado Zacarias", para distinguí-lo dos outros. No entanto, sua história familiar é ainda mais intrincada.
O documento apresenta os resultados de uma pesquisa realizada pelo UOL para entender as mulheres brasileiras entre 18 e 54 anos e o que elas esperam de uma plataforma de conteúdo feminino. A pesquisa mostrou que as mulheres buscam inspiração na internet, mas criticam conteúdos superficiais e que anulam a história e opinião das mulheres. Elas também veem o UOL como um portal com conteúdos para todos, mas pouco inovador.
O documento discute três tópicos principais: 1) um recado aos aposentados sobre continuar ativo e produtivo após a aposentadoria escrevendo livros; 2) uma entrevista com o autor Luiz Ferreira da Silva sobre seu livro "Velhos Tempos de Infância"; 3) poemas que descrevem experiências de infância.
Todas as Claudinhas do Mundo e Mais: DS... o quê?Jamaranubia
O documento apresenta uma história em quadrinhos sobre temas como sexualidade, doenças sexualmente transmissíveis e prevenção. Trata de personagens que buscam informações e exames sobre DSTs após situações de risco sexual desprotegido.
Este documento discute os desafios enfrentados por professores e alunos em nosso sistema educacional. A carta de um aluno de 10 anos que se sente um "monstro" na escola é usada para ilustrar como a educação pode reproduzir a exclusão social em vez de capacitar os alunos. Os professores são chamados a refletir sobre seu papel em transformar a realidade através de uma pedagogia comprometida com a justiça social.
Este documento apresenta as histórias de vida de seis jovens: Max Müller, Agnes Magno, Sophia Walkemann, Daniel Silva, Fernanda Solberg e Clarice, mãe de Max. Cada um teve uma infância diferente, com desafios como orfanatos, pais ausentes, problemas financeiros e traumas. Agora na adolescência, cada um lida com as marcas deixadas por suas experiências de vida de forma única.
O documento discute três tópicos principais: 1) A experiência de um jovem trabalhando como voluntário em uma ONG na Colômbia que ajudava meninas vítimas de violência; 2) Uma mensagem parabenizando Milton Santana por completar 80 anos de vida produtiva; 3) Uma história sobre como o casal Leland Stanford fundou a Universidade Stanford após serem mal atendidos na Universidade de Harvard.
Severino de Maria narra sua história e identidade complexa. Ele explica que, devido à abundância de homens chamados Severino na região, ele é conhecido como "Severino da Maria do finado Zacarias", para distinguí-lo dos outros. No entanto, sua história familiar é ainda mais intrincada.
O documento apresenta os resultados de uma pesquisa realizada pelo UOL para entender as mulheres brasileiras entre 18 e 54 anos e o que elas esperam de uma plataforma de conteúdo feminino. A pesquisa mostrou que as mulheres buscam inspiração na internet, mas criticam conteúdos superficiais e que anulam a história e opinião das mulheres. Elas também veem o UOL como um portal com conteúdos para todos, mas pouco inovador.
O documento discute três tópicos principais: 1) um recado aos aposentados sobre continuar ativo e produtivo após a aposentadoria escrevendo livros; 2) uma entrevista com o autor Luiz Ferreira da Silva sobre seu livro "Velhos Tempos de Infância"; 3) poemas que descrevem experiências de infância.
Todas as Claudinhas do Mundo e Mais: DS... o quê?Jamaranubia
O documento apresenta uma história em quadrinhos sobre temas como sexualidade, doenças sexualmente transmissíveis e prevenção. Trata de personagens que buscam informações e exames sobre DSTs após situações de risco sexual desprotegido.
Este documento discute os desafios enfrentados por professores e alunos em nosso sistema educacional. A carta de um aluno de 10 anos que se sente um "monstro" na escola é usada para ilustrar como a educação pode reproduzir a exclusão social em vez de capacitar os alunos. Os professores são chamados a refletir sobre seu papel em transformar a realidade através de uma pedagogia comprometida com a justiça social.
Este documento apresenta as histórias de vida de seis jovens: Max Müller, Agnes Magno, Sophia Walkemann, Daniel Silva, Fernanda Solberg e Clarice, mãe de Max. Cada um teve uma infância diferente, com desafios como orfanatos, pais ausentes, problemas financeiros e traumas. Agora na adolescência, cada um lida com as marcas deixadas por suas experiências de vida de forma única.
O documento discute três tópicos principais: 1) A experiência de um jovem trabalhando como voluntário em uma ONG na Colômbia que ajudava meninas vítimas de violência; 2) Uma mensagem parabenizando Milton Santana por completar 80 anos de vida produtiva; 3) Uma história sobre como o casal Leland Stanford fundou a Universidade Stanford após serem mal atendidos na Universidade de Harvard.
Este documento discute a violência sexista contra as mulheres no Brasil. Primeiramente, define o que é violência sexista e explica que ela ocorre devido às desigualdades de gênero construídas socialmente. Em seguida, descreve os principais tipos de violência sexista, como violência doméstica, física, psicológica e sexual. Por fim, analisa como a violência sexista se mantém no país e quais medidas vêm sendo tomadas para combatê-la.
Curso Outros Olhares: Educação AntidiscriminatóriaNtm Gravataí
O documento discute a importância da educação antidiscriminatória para combater o racismo, sexismo e homofobia na escola. Ele argumenta que a escola tradicionalmente promove a normatização e homogeneização, exigindo que estudantes se adaptem a padrões. A educação antidiscriminatória deve rever as relações de poder na escola e ensinar sobre diversidade e desigualdades sociais de forma a promover a igualdade.
Obrigado por compartilhar suas perspectivas valiosas. Concordo que a humildade e o foco nos outros podem ser qualidades poderosas para construir relacionamentos significativos. Continuarei a refletir sobre como aplicar esses ensinamentos em minha própria vida.
Este documento discute a importância do brincar para o desenvolvimento infantil, comparando as concepções de criança e brincar na Educação Infantil e Ensino Fundamental. A pesquisa busca entender os fatores que delimitam o espaço para brincar nas escolas e como isso afeta as crianças.
1) A avó da autora teve que abandonar a escola durante a Grande Depressão para ajudar em casa, enquanto os meninos continuaram estudando. Isso ilustra como a educação das meninas era menos valorizada na época.
2) A autora foi criada acreditando que poderia ter tanto sucesso profissional quanto os homens, mas descobriu que a realidade é mais complicada quando se tenta conciliar carreira e família.
3) Embora as mulheres obtenham mais diplomas universitários, menos delas almejam cargos
Este documento resume a história de Rafaela, uma adolescente que descobre ser soropositiva para HIV. No início, Rafaela entra em pânico e se isola, mas logo busca apoio em uma ONG que ajuda pessoas com HIV/AIDS. Lá, Rafaela conhece outras pessoas vivendo com o vírus, incluindo o médico Dr. Plínio, e passa a se sentir mais confiante e animada a continuar vivendo.
O documento descreve a trajetória da empreendedora Bel Pesce e como o empreendedorismo mudou sua vida. Ela conta sobre suas experiências trabalhando em grandes empresas como Microsoft e Google e também em startups, além de fundar sua própria empresa, a Lemon. O objetivo do livro é inspirar outros jovens e compartilhar os aprendizados adquiridos nessa jornada.
A autora discute como a idade não deve ser um fator limitante para o empreendedorismo. Ela conta como, aos 24 anos, recebeu desencorajamentos por ser jovem, mas não os levou em consideração, o que a permitiu aproveitar muitas oportunidades maravilhosas. O capítulo enfatiza que o mais importante é estar apaixonado por solucionar problemas e melhorar vidas, independentemente da idade.
O documento descreve a trajetória de Geraldo Jordão Pereira, um editor brasileiro que fundou duas importantes editoras: a Salamandra e a Sextante. Ele teve o dom de descobrir obras importantes antes de seu lançamento e publicou livros que se tornaram grandes sucessos. Além disso, Geraldo se dedicou a projetos sociais e tinha o objetivo de tornar os livros mais acessíveis e despertar o amor pela leitura. A Editora Arqueiro foi criada como uma homenagem a essa figura notável.
Livro Ser ou Crescer: Afinal, o que passa na cabeça desses jovens? Kerol Brombal
Este documento descreve a história de Melissa, uma jovem brasileira de 15 anos que vive no século XXI. Ela está distraída em sua aula de história lendo notícias sobre o golpe militar de 1964 no Brasil, que completou 50 anos, quando é pega pela professora. Apesar de viver em um período democrático, Melissa não demonstra muito interesse pelos acontecimentos históricos do país.
O documento discute as mazelas da sociedade como pobreza, vício e opressão dos grupos marginalizados. Fala sobre a infância difícil de Trevor, que cresceu sem apoio familiar em busca de ajudar a mãe. Também aborda a violência, o tipo de escola que Trevor frequentava, os problemas familiares e o preconceito que sofria.
Práticas abolicionistas em bibliotecas prisionais Ou Sugestões de critérios a...Nathany Brito Rodrigues
Este documento é a monografia de conclusão de curso de Nathany Brito Rodrigues na Faculdade de Ciência da Informação da Universidade de Brasília. A monografia propõe critérios avaliativos para bibliotecas prisionais com base em uma abordagem abolicionista, visando à desconstrução do sistema carcerário. A autora contextualiza seu interesse no tema a partir de sua história familiar e experiências com o racismo e o encarceramento em massa. Ela também reflete sobre seu lugar de fala como mulher negra e sobre a importância dos
O documento discute o suicídio na adolescência, apresentando estatísticas, causas e comportamentos que levam ao suicídio. Ele também descreve casos específicos de suicídio, incluindo um pacto entre adolescentes que se mataram após fazerem um acordo em uma rede social e a história de uma adolescente transgênero que se matou devido ao não apoio de seus pais. O documento conclui que o suicídio é um direito individual e que a sociedade precisa fazer mais esforços para compreender esse tema.
Cartilha de Enfrentamento da Violência DomésticaEliane Xavier
O documento relata a história de Laura, uma mulher que sofreu violência doméstica de seu ex-marido Fernando. Ela conta como o relacionamento começou perfeito, mas Fernando foi se tornando cada vez mais agressivo e controlador. Após um episódio de violência na frente do filho Davi, Laura decidiu se divorciar e mudar de cidade para escapar das ameaças de Fernando.
O documento discute a sexualidade dos jovens modernos em três pontos: 1) Os jovens estão mais bem informados sobre sexualidade do que décadas atrás, porém há grandes lacunas no conhecimento sobre questões como relacionamentos e amor. 2) Muitos adolescentes iniciam a vida sexual antes dos 16 anos, o que requer educação responsável desde cedo. 3) Dormir com o namorado em casa dos pais já é privilégio conquistado por muitos adolescentes, apesar de resistências iniciais de alguns pais.
O documento é um texto escrito pela autora Amanda Coelho sobre a inexistência procurada da felicidade. Ele descreve a felicidade como um ser que observa as pessoas procurando por ela em situações fúteis, como em relacionamentos ou dinheiro, ao invés de momentos simples como compartilhar uma refeição com a família. A história de um garoto chamado Paulo em 1921 ilustra como a felicidade pode ser encontrada nos pequenos momentos do dia a dia.
Este documento conta a história da autora, desde o seu nascimento em uma família de baixa renda em São Paulo até se tornar deputada federal. Ele descreve a luta da mãe da autora para estudar em meio a dificuldades e abusos, e como ela conheceu o pai da autora. Também relata a infância da autora em um bairro pobre e a dependência química do pai, enquanto destaca o apoio recebido por sua comunidade.
O documento apresenta um artigo sobre a poesia de Manoel de Barros. O artigo discute como Barros utiliza a linguagem poética para comunicar imagens, sentimentos e ideias de forma criativa através de recursos como peraltagens e despropósitos. O texto destaca o conto "O menino que carregava água na peneira" como exemplo da capacidade de Barros de fazer prodígios com as palavras.
O documento discute a educação brasileira e as dificuldades enfrentadas. Aponta que o Brasil tem baixo desempenho educacional e que 53% das crianças ainda estão fora da escola. Argumenta que é preciso melhorar a formação de professores para elevar a qualidade do ensino.
Este documento resume um encontro de formação sobre mediação escolar e comunitária que teve como objetivos aprofundar conhecimentos sobre violência sexual, identificar situações de abuso de acordo com a lei, e articular com a rede de proteção. Incluiu um relato real de uma criança vítima de abuso sexual, atividades de reflexão e apresentação de um guia sobre identificação de abuso na escola.
Este documento discute questões de igualdade de gênero e desigualdades na sociedade. Apresenta a história de Telma Portela e seu envolvimento com a associação Plano i, que luta por causas como igualdade e direitos humanos. Também descreve alguns projetos da associação, como No Label e SOS Suicídio, e sua parceria com o projeto Boomerang.
Este documento discute a violência sexista contra as mulheres no Brasil. Primeiramente, define o que é violência sexista e explica que ela ocorre devido às desigualdades de gênero construídas socialmente. Em seguida, descreve os principais tipos de violência sexista, como violência doméstica, física, psicológica e sexual. Por fim, analisa como a violência sexista se mantém no país e quais medidas vêm sendo tomadas para combatê-la.
Curso Outros Olhares: Educação AntidiscriminatóriaNtm Gravataí
O documento discute a importância da educação antidiscriminatória para combater o racismo, sexismo e homofobia na escola. Ele argumenta que a escola tradicionalmente promove a normatização e homogeneização, exigindo que estudantes se adaptem a padrões. A educação antidiscriminatória deve rever as relações de poder na escola e ensinar sobre diversidade e desigualdades sociais de forma a promover a igualdade.
Obrigado por compartilhar suas perspectivas valiosas. Concordo que a humildade e o foco nos outros podem ser qualidades poderosas para construir relacionamentos significativos. Continuarei a refletir sobre como aplicar esses ensinamentos em minha própria vida.
Este documento discute a importância do brincar para o desenvolvimento infantil, comparando as concepções de criança e brincar na Educação Infantil e Ensino Fundamental. A pesquisa busca entender os fatores que delimitam o espaço para brincar nas escolas e como isso afeta as crianças.
1) A avó da autora teve que abandonar a escola durante a Grande Depressão para ajudar em casa, enquanto os meninos continuaram estudando. Isso ilustra como a educação das meninas era menos valorizada na época.
2) A autora foi criada acreditando que poderia ter tanto sucesso profissional quanto os homens, mas descobriu que a realidade é mais complicada quando se tenta conciliar carreira e família.
3) Embora as mulheres obtenham mais diplomas universitários, menos delas almejam cargos
Este documento resume a história de Rafaela, uma adolescente que descobre ser soropositiva para HIV. No início, Rafaela entra em pânico e se isola, mas logo busca apoio em uma ONG que ajuda pessoas com HIV/AIDS. Lá, Rafaela conhece outras pessoas vivendo com o vírus, incluindo o médico Dr. Plínio, e passa a se sentir mais confiante e animada a continuar vivendo.
O documento descreve a trajetória da empreendedora Bel Pesce e como o empreendedorismo mudou sua vida. Ela conta sobre suas experiências trabalhando em grandes empresas como Microsoft e Google e também em startups, além de fundar sua própria empresa, a Lemon. O objetivo do livro é inspirar outros jovens e compartilhar os aprendizados adquiridos nessa jornada.
A autora discute como a idade não deve ser um fator limitante para o empreendedorismo. Ela conta como, aos 24 anos, recebeu desencorajamentos por ser jovem, mas não os levou em consideração, o que a permitiu aproveitar muitas oportunidades maravilhosas. O capítulo enfatiza que o mais importante é estar apaixonado por solucionar problemas e melhorar vidas, independentemente da idade.
O documento descreve a trajetória de Geraldo Jordão Pereira, um editor brasileiro que fundou duas importantes editoras: a Salamandra e a Sextante. Ele teve o dom de descobrir obras importantes antes de seu lançamento e publicou livros que se tornaram grandes sucessos. Além disso, Geraldo se dedicou a projetos sociais e tinha o objetivo de tornar os livros mais acessíveis e despertar o amor pela leitura. A Editora Arqueiro foi criada como uma homenagem a essa figura notável.
Livro Ser ou Crescer: Afinal, o que passa na cabeça desses jovens? Kerol Brombal
Este documento descreve a história de Melissa, uma jovem brasileira de 15 anos que vive no século XXI. Ela está distraída em sua aula de história lendo notícias sobre o golpe militar de 1964 no Brasil, que completou 50 anos, quando é pega pela professora. Apesar de viver em um período democrático, Melissa não demonstra muito interesse pelos acontecimentos históricos do país.
O documento discute as mazelas da sociedade como pobreza, vício e opressão dos grupos marginalizados. Fala sobre a infância difícil de Trevor, que cresceu sem apoio familiar em busca de ajudar a mãe. Também aborda a violência, o tipo de escola que Trevor frequentava, os problemas familiares e o preconceito que sofria.
Práticas abolicionistas em bibliotecas prisionais Ou Sugestões de critérios a...Nathany Brito Rodrigues
Este documento é a monografia de conclusão de curso de Nathany Brito Rodrigues na Faculdade de Ciência da Informação da Universidade de Brasília. A monografia propõe critérios avaliativos para bibliotecas prisionais com base em uma abordagem abolicionista, visando à desconstrução do sistema carcerário. A autora contextualiza seu interesse no tema a partir de sua história familiar e experiências com o racismo e o encarceramento em massa. Ela também reflete sobre seu lugar de fala como mulher negra e sobre a importância dos
O documento discute o suicídio na adolescência, apresentando estatísticas, causas e comportamentos que levam ao suicídio. Ele também descreve casos específicos de suicídio, incluindo um pacto entre adolescentes que se mataram após fazerem um acordo em uma rede social e a história de uma adolescente transgênero que se matou devido ao não apoio de seus pais. O documento conclui que o suicídio é um direito individual e que a sociedade precisa fazer mais esforços para compreender esse tema.
Cartilha de Enfrentamento da Violência DomésticaEliane Xavier
O documento relata a história de Laura, uma mulher que sofreu violência doméstica de seu ex-marido Fernando. Ela conta como o relacionamento começou perfeito, mas Fernando foi se tornando cada vez mais agressivo e controlador. Após um episódio de violência na frente do filho Davi, Laura decidiu se divorciar e mudar de cidade para escapar das ameaças de Fernando.
O documento discute a sexualidade dos jovens modernos em três pontos: 1) Os jovens estão mais bem informados sobre sexualidade do que décadas atrás, porém há grandes lacunas no conhecimento sobre questões como relacionamentos e amor. 2) Muitos adolescentes iniciam a vida sexual antes dos 16 anos, o que requer educação responsável desde cedo. 3) Dormir com o namorado em casa dos pais já é privilégio conquistado por muitos adolescentes, apesar de resistências iniciais de alguns pais.
O documento é um texto escrito pela autora Amanda Coelho sobre a inexistência procurada da felicidade. Ele descreve a felicidade como um ser que observa as pessoas procurando por ela em situações fúteis, como em relacionamentos ou dinheiro, ao invés de momentos simples como compartilhar uma refeição com a família. A história de um garoto chamado Paulo em 1921 ilustra como a felicidade pode ser encontrada nos pequenos momentos do dia a dia.
Este documento conta a história da autora, desde o seu nascimento em uma família de baixa renda em São Paulo até se tornar deputada federal. Ele descreve a luta da mãe da autora para estudar em meio a dificuldades e abusos, e como ela conheceu o pai da autora. Também relata a infância da autora em um bairro pobre e a dependência química do pai, enquanto destaca o apoio recebido por sua comunidade.
O documento apresenta um artigo sobre a poesia de Manoel de Barros. O artigo discute como Barros utiliza a linguagem poética para comunicar imagens, sentimentos e ideias de forma criativa através de recursos como peraltagens e despropósitos. O texto destaca o conto "O menino que carregava água na peneira" como exemplo da capacidade de Barros de fazer prodígios com as palavras.
O documento discute a educação brasileira e as dificuldades enfrentadas. Aponta que o Brasil tem baixo desempenho educacional e que 53% das crianças ainda estão fora da escola. Argumenta que é preciso melhorar a formação de professores para elevar a qualidade do ensino.
Este documento resume um encontro de formação sobre mediação escolar e comunitária que teve como objetivos aprofundar conhecimentos sobre violência sexual, identificar situações de abuso de acordo com a lei, e articular com a rede de proteção. Incluiu um relato real de uma criança vítima de abuso sexual, atividades de reflexão e apresentação de um guia sobre identificação de abuso na escola.
Este documento discute questões de igualdade de gênero e desigualdades na sociedade. Apresenta a história de Telma Portela e seu envolvimento com a associação Plano i, que luta por causas como igualdade e direitos humanos. Também descreve alguns projetos da associação, como No Label e SOS Suicídio, e sua parceria com o projeto Boomerang.
O grêmio estudantil trabalhou para melhorar a escola no ano passado. Eles reformaram a quadra, adicionaram mais mesas e cadeiras e criaram grupos de estudo. Recentemente, eles organizaram um evento de arraial muito bem-sucedido que uniu pessoas de diferentes regiões para se divertirem com comida, dança e brincadeiras típicas.
A história conta a jornada de uma adolescente que descobre ter HIV após a morte de sua mãe biológica. Ela lida com o preconceito dos colegas e dificuldade em fazer amigos. No final, revela que a história foi criada para conscientizar sobre a luta contra a AIDS no Dia Mundial.
B.I. Maria Natália Figueiredo Queirós nasceu em 1940 em Lisboa em condições difíceis, tendo perdido os pais e irmãos desde cedo. Apesar disso, desenvolveu uma imaginação fértil e uma forte determinação que a ajudaram a ultrapassar os obstáculos da vida. Formou-se em Direito e tornou-se juíza, além de fundar um grupo de teatro infantil em Cantanhede, onde continua a promover a cultura. A sua paixão pela vida e pelo serviço público
A sexualidade é um aspecto natural da vida humana que envolve o corpo, as emoções, o pensamento, as identidades e as relações. Ela inclui sexo, gênero, intimidade, prazer, reprodução e saúde. É vivida e expressa de diferentes maneiras por cada pessoa ao longo do tempo, conforme o contexto físico, emocional, social, econômico, político e cultural. Já o sexo refere-se especificamente às práticas e atividades sexuais entre pessoas, como a relação sexual, a masturbação, o beijo e o toque. Em suma, a
O documento discute o aumento do suicídio entre adolescentes em Santa Catarina, atribuindo as causas principalmente ao abandono emocional e falta de estrutura familiar. Apesar do jogo "Baleia Azul" receber atenção, psiquiatras apontam que o problema é anterior e maior, devido à falta de diálogo e apoio emocional para os jovens. Especialistas defendem que os adolescentes precisam de amor envolvido e que se doa, como o exemplo de Jesus, para prevenir tragédias.
Este documento apresenta três histórias de mulheres latino-americanas que enfrentam desafios sociais. A primeira é de uma mãe argentina que busca justiça para filhos desaparecidos durante a ditadura militar. A segunda é de um homem brasileiro que ensina sobre plantas. A terceira é de um viajante que tenta encontrar guerrilheiros. O documento também discute os planos para expandir a revista em 2007.
RD 2015 - Mestre Cervejeiro há 40 AnosAdri Baldini
1) Otto Siegfried Dummer é um associado do Clube Duque de Caxias conhecido por seu sotaque alemão e sorriso largo. Ele trabalhou por 40 anos como mestre cervejeiro no Brasil depois de se formar na Alemanha.
2) Otto começou a trabalhar na Cervejaria Brahma após ver um anúncio procurando pessoas fluentes em alemão para aprender o ofício de mestre cervejeiro. Ele trabalhou em várias cervejarias brasileiras ao longo de sua carreira.
3) Atualmente
O documento discute as formas de expressão urbana como pichação, grafite e adesivos (stickers) entre adolescentes. A técnica dos stickers tem crescido em popularidade, permitindo que jovens expressem ideias de forma criativa em locais públicos. Embora criticado por alguns, os stickers podem estimular a curiosidade e pensamento crítico dos que os observam. A intenção por trás dos stickers é subjetiva, variando de acordo com cada artista.
RD 2014 - Receitas Alemãs na Versão BrasileiraAdri Baldini
A imigração alemã teve um grande impacto na cultura brasileira, incluindo a herança da língua, arquitetura, gastronomia e produção de cerveja. Atualmente, as micro e pequenas cervejarias brasileiras estão ganhando força no cenário gastronômico, produzindo diversos estilos de cerveja de alta qualidade, incluindo estilos alemães. O documento recomenda seis cervejas alemãs importadas e nacionais para conhecer a diversidade do estilo cerve
RQS 2006 - Entrevista com Luiz Eduardo CheidaAdri Baldini
[1] Luiz Eduardo Cheida foi secretário do Meio Ambiente no Paraná e implementou projetos inovadores como Desperdício Zero, Mata Ciliar e Corredores da Biodiversidade; [2] Formou-se em medicina e fundou o PT em Londrina, onde foi vereador e prefeito; [3] Atualmente é membro de conselhos ambientais e apaixonado por água e ecologia.
RQS 2006 - Balanço Sobre a COP8 MOP3 da ONU - EspecialAdri Baldini
Durante a COP8 no Brasil, os participantes discutiram medidas para a conservação da biodiversidade e uso sustentável dos recursos naturais, apesar dos desafios internos do país. A reunião ocorreu em Curitiba devido à experiência da cidade em soluções sustentáveis. Representantes de 137 países debateram progressos e estratégias para alcançar os objetivos da convenção.
RQS 2006 - Gincana Ecológica na Isolada Ilha das PeçasAdri Baldini
1) Cinco faculdades de Curitiba participaram da 1a Gincana Acadêmica Solidária na Ilha das Peças no Paraná, promovida pelo Instituto Internacional de Pesquisa e Responsabilidade Socioambiental Chico Mendes.
2) As equipes participaram de provas como equilíbrio em canoa, limpeza da orla, resgate cultural da culinária local e projetos para melhorias na comunidade.
3) A equipe do Centro de Pós-Graduação e Extensão das Faculdades Integradas Espírita foi a
RQS 2006 - Você Sabe O Que É Reciclável - EspecialAdri Baldini
O documento discute a importância da reciclagem no cotidiano familiar e os desafios do descarte correto de resíduos. Ele descreve uma reunião familiar típica e como os resíduos gerados precisam ser calculados e descartados da maneira apropriada. Também explica os tipos comuns de materiais recicláveis e como identificá-los.
A Pastoral da Criança é uma organização da Igreja Católica que fornece assistência básica de saúde, nutrição e educação para crianças pobres no Brasil. Fundada por Zilda Arns em 1974, a Pastoral da Criança atende atualmente cerca de 2 bilhões de crianças em mais de 50 mil comunidades em quase todos os municípios brasileiros.
RQS 2006 - Sistema Carcerário - Um Novo CaminhoAdri Baldini
O documento discute os problemas do sistema penitenciário brasileiro e as iniciativas de ressocialização implementadas na Colônia Penal Agrícola do Paraná. O diretor Lauro Valeixo desenvolveu programas de cursos profissionalizantes, artesanato e agricultura para ocupar os presos, reduzindo problemas disciplinares. No entanto, ainda há desafios para a reinserção social após a prisão.
O documento discute como o consumo de cerveja varia de acordo com a estação do ano, sendo maior no verão devido ao calor. No inverno, as baixas temperaturas levam os consumidores a preferirem bebidas como vinho e destilados, que possuem maior teor alcoólico. No entanto, o mercado atualmente oferece diversas cervejas especiais e de estilos diferentes com teores alcoólicos mais elevados, que aquecem o corpo e combinam bem com pratos típicos de inverno. O
RD 2015 - Cervejas Curitibanas em AscensãoAdri Baldini
O documento descreve o crescimento do mercado de cervejas artesanais em Curitiba, Brasil. Curitiba emergiu como um centro líder para cervejas artesanais devido à influência de imigrantes e ao crescente interesse dos consumidores por produtos feitos localmente e de forma artesanal. Empresas como a Morada CIA Etílica e a Bodebrown foram pioneiras no setor e ajudaram a popularizar a produção caseira de cerveja. A cidade agora possui diversas cervejarias artesanais de sucesso e b
1. Não é difícil reconhecer Maitê Schineider. De grandes olhos
azuis e cabelos pretos, não é somente pela beleza que ela chama
atenção: possuí uma sensibilidade extremamente transparente.
Presidente da ONG União Brasileira deTransexuais,e vice-presi-
dente do Núcleo dos Direitos Humanos do Movimento Pro-Pa-
raná,Maitê é vista,nos últimos anos,em cima de um trio elétrico,
animando as pessoas e convidando-as a participar da Parada da
Diversidade, evento realizado há cinco anos em Curitiba. Mas ela
não tem somente estes méritos para se destacar perante toda uma
sociedade que ainda é repleta de discriminação e preconceitos.
Hoje, com 33 anos, Maitê não se considera homossexual
e, sim, uma transexual. A diferença é que ela nasceu com uma
identidade de gênero diferente da que lhe foi imposta:uma cabeça
de mulher em um corpo perfeito de homem. Complicado? Nem
tanto. O transexual é enquadrado junto com a travesti na identi-
dade de gêneros diversas, diferente das que teve de nascimento.
A orientação sexual destes dois gêneros pode variar entre homo,
bi, heterossexual e ainda as assexuadas (não tem atuação sexual).
Desde criança, Maitê já sabia que era uma criança diferente
daquela que a família queria: nasceu Alexandre, ganhou roupas
azuis, bolas, carrinhos. E ainda se dava ao luxo de escolher quais
brinquedos queria, pois era o irmão do meio, tendo um outro
irmão mais velho, e uma irmã mais nova. Como criança inocente,
que não conhece a malícia adulta da clara distinção de sexos, é
claro que preferia brincar de fazer chazinho com a irmã.
Em relação à família,o pai sempre deixou claro que condenava
tudo quanto é tipo de homem que aparecia de tanga comemoran-
do o carnaval na televisão:“Ele dizia que tinha que colocar esses
homens no paredão e exterminar.E eu ficava com os olhos arrega-
lados de medo!”,lembra-se.Com 16 anos,começou a freqüentar
uma boate gay – e lembra-se que eram tempos complicados,pois a
maioria dos estabelecimentos eram escondidos – e claro,por ironia
do destino,uma amiga do irmão que acabou a vendo,contou para
o irmão,que contou para o pai.Este último veio tomar satisfações
e antes de responder, o então adolescente Alexandre pensou:“O
que eu tenho a perder? Se eu falar que fui, que era eu, vou levar
um tabefe na cara,e vou perder um quarto que tenho na casa dos
meus pais, vou ser mandado embora, vou começar minha vida. E
eu só tinha 16 anos.Não tinha nada construído mesmo”. Acabou
falando a verdade e, surpresa, viu que o pai aceitou compreensi-
velmente. E ainda hoje é seu maior anjo protetor.
O resto da família se fechou totalmente, recriminando o pai
com frases do estilo “você está apoiando esta sem-vergonhice,
incentivando que isso continue, isso não é correto.” A mãe foi a
principal pessoa contraria.“E eu achei que seria a principal a favor.
Ela falou que tinha vergonha de andar comigo na rua. E nesse
‘tenho vergonha’, é como se tivesse uma faca cortado o cordão
umbilical”,explica. A partir deste momento,ficaram 10 anos sem
se falar, desde os 16 até os 26 anos de idade.
Sensibilidade
ExtremaPOR a.baldini fotos a.baldini, KASS GRACIELA E WWW.CASADAMAITE.COM
A Parada da
Diversidade de
Curitiba teve a
concentração
em frente à
Universidade
FederaldoParaná
em 2005, com
umtotalde60mil
participantes.
Osorganizadores
do evento
esperam, para
esteano,umtotal
de70milpessoas.
social
36 2006 / 05/06
2. A REAPROXIMAÇÃO PELA WEB
Com o apoio do pai, Maitê começou a se
descobrir devagar: a primeira relação sexual foi
com 18 anos, quando estava bem definida na ca-
beça o queria, quem era e como queria seguir a
vida. Mas como toda pessoa, precisava trabalhar:
tinha boa aparência,simpatia,conseguia destacar-se
nas entrevistas de emprego. Mas na hora de levar
os documentos para o contrato de trabalho, era
sempre negado.“Sempre me diziam que iriam ligar,
e o telefone nunca tocava”.Então,o pai lhe deu um
computador.Começou a ganhar dinheiro digitando
teses e trabalhos escolares até que, em 1997, foi
apresentada à internet:“Fui para o chat, comecei
a descobrir páginas, saber das coisas sem ir para
a biblioteca e sem tomar chuva” E foi pela troca
de e-mails com pessoas que ela conheceu pela
rede,respondendo as curiosidades de sua própria
história,que decidiu montar um site pessoal.Com
o tempo, as perguntas começaram a ir mais além:
dúvidas em relação a este ou aquele problema,
conselhos, entre outros. No começo, respondia
e-mail por e-mail, ia atrás de respostas para os in-
ternautas.Começaram a se aproximar profissionais
como médicos e especialistas no assunto e,logo o
site se transformou em um portal direcionado para
o assunto, que trata não somente de sexualidade,
mas também de identidade, descobertas, entrete-
nimento e diversão.“É para a pessoa se sentir em
casa mesmo, permitindo que ela se abra, mesmo
que não queira estar se identificando”.
Lá pelo o ano de 2000,a mãe de Maitê ganhou
um computador.Logicamente,como todo coração
de mãe que ama, acessou o endereço virtual da
filha e começou a conhecer melhor a transexual
que tinha na web a história da sua vida como um
livro aberto. Depois de muitos acessos, começou
a conhecer realmente quem era a pessoa que
criou, que não se corrompeu com valores que
julgava errados e que, ainda por cima, ajudava as
pessoas.Claro que uma leve mágoa ainda habitava
no pensamento da senhorita Schineider de olhos
azuis, mas nada que uma boa conversa, pedido
de desculpas e lágrimas resolvessem. E ainda foi
além: a mãe de Maitê queria ajudá-la de alguma
forma. Então tiveram a idéia de criar uma seção
no site chamada “MãeVirtual”, na qual ela a ajuda
responder dúvidas de outros pais e anônimos que
tiveram o mesmo problema de discriminação que
ela teve no passado. Faz tanto sucesso, hoje, que
conta com a ajuda de mais quatro mães.
O site é um sucesso. Maitê o desenvolve so-
zinha e passa 14 horas na frente do computador,
respondendo mais de 200 e-mails por dia. Em seu
portal, é possível achar conteúdo claro sobre pais
que têm medo de diálogo com seus filhos,além de
“mostrar que é possível existir felicidade mesmo
remando contra uma sociedade que ainda discri-
mina muito,que é muito preconceituosa e que isso
tudo pode acontecer com qualquer
um”, complementa.
OS PROJETOS
PESSOAIS
Maitê estudou a vida inteira
em um colégio tradicionalíssimo de
Curitiba.Tentou Odontologia e não
passou, depois, tentou Direito na
Faculdade de Direito de Curitiba,
onde cursou 2 anos e meio, mas
trancou. “A faculdade era muito
conservadora. Eu tinha uma turma
maravilhosa, que me entendia, mas
com professores extremamente
cruéis,que não aceitavam me chamar
de Maitê porque na chamada estava
Alexandre.Acabei fazendo vestibular
em Letras na Federal e fui levando as
duas juntas. Mas como as faculdades
exigiam muito,e eu estava começan-
do a descobrir experiências pessoais
como namorar, acabei parando.”
Mas para quem pensa que ela
nada fez para crescer pessoalmente,
engana-se. Começou a trabalhar
como voluntária, ajudando pessoas
que sofreram o que ela passou,sendo
totalmente solidária, intercedendo
de maneira construtiva e positiva
nos projetos sociais de ONGs e
partidos políticos.“Então eu comecei
a ver que era disso que eu gostava,
pois não precisava de títulos para
ser alguém”.
A PARADA DA
DIVERSIDADE
Maitê interpretando a
prostitutaLudmillanapeça“O
Santo”, de
Edson Bueno.
Abaixo, Maitê e Beto Kaiser
naParadadaDiversidadede
2004 cujo tema foi a paz.
3705/06 / 2006
3. Um grande evento não é construído sozinho.A Parada da Diversidade
começou a ser realizada em Curitiba há cinco anos, organizada pela ONG
Impar 28 de Junho.A idéia não era somente fazer uma parada gay,pois o Impar
não atende somente os homossexuais, mas também negros, catadores de
papel,mulheres,ciganos,índios,entre outras minorias.A idéia é reunir todos
os que são discriminados pela sociedade e que sejam inseridos nesta forma
de protesto, na qual todas as bandeiras são levantadas para que a imprensa
os notem,nem que seja durante um único dia.“Há muito mais coisas que nos
unem do que nos separam e,nessa lógica,temos lutas semelhantes,um único
ideal de igualdade”, relata Maitê, que começou a convidar o povo na rua em
2000, juntamente com Beto Kaiser, presidente do Impar, sobre um salto alto
enorme e sob a clássica chuva de Curitiba. Uma grande vitória: mesmo de
capuzes, guarda-chuvas e até mesmo molhados, conseguiram sensibilizar 2
mil pessoas. No ano seguinte, 10 mil.
Nos anos seguintes, as pessoas já apareciam coloridas e outros movi-
mentos começaram a participar de maneira muito mais efetiva. Em 2005,
chegaram à marca de 60 mil participantes.“As pessoas não estavam ali por
causa de uma festa, de um carnaval de rua. Elas estavam representando uma
consciência de movimento, pois sabem que estavam fazendo a diferença”,
relata Maitê.“A Parada não é feita para aqueles 60 mil que estão ali - porque
estes são os felizardos, que já conseguem, mesmo com máscara, ou então
escondidos no canto da rua, estar presente e levantando o braço, dizendo
“estou com vocês, faço parte disso”.Todos que fazem a parada pensam nos
milhões que não podem estar lá por causa da sociedade,família,religião,medos
e preconceitos internos que elas têm consigo mesmas.Quando eu olho aquela
multidão na frente, eu olho milhões de invisíveis que estão encaixotados. É
muita responsabilidade! E este espaço sempre tem que continuar”, diz .
Maitê é assim:sofreu com o preconceito (até da própria mãe),mas nunca
se colocou no papel de vítima.O fato de,anos depois,a família ter aceitado sua
posição, ter pessoas que a amam e ter uma fonte de trabalho, não a fizeram
ficar acomodada, deixando de pensar no próximo. Pelo contrário, sensibili-
zou-a ainda mais, transparecendo com grande nitidez a sede de mudanças,
batalhando por uma causa, seja ela da nobreza e grandeza que for. “Eu acho
que, quando você trata as pessoas como iguais, respeitando as diferenças de
cada uma, aí é que você conhece amigos”, revela entusiasmada.
teatro realista
Maitê também se consagra como atriz.
Sua estréia teatral foi na peça deAlexandre
Linhares,intitulada“Jesus Pra Cristo” – uma
das mais polêmicas do Festival deTeatro de
Curitiba 2005 –,na qual representou Maria
(mãe de Jesus). No fim do mesmo ano,
Maitê estreou“O Santo”,dessa vez dirigida
por Edson Bueno. A peça conta a história
do escritor Ulisses e da prostituta Ludmilla
(Maitê).O texto é repleto de sadomasoquis-
mo e fetiches sexuais, além de apresentar
desejos homoeróticos de Santo Expedito,
um dos mais reverenciados pela cultura
popular. Atualmente, Maitê é a protago-
nista de “Febre”, com direção de Gerson
Delliano, peça que fez parte do Festival de
Teatro de Curitiba deste ano. Ambientada
em uma piscina, o enredo reflete regras e
normas que disciplinam vidas e relações,
abusando do simbolismo. Conta a história
de dois irmãos que ritualizam eternamente
o enterro de sua mãe. Com a chegada de
um parente distante, as três personagens
vão revelando aos poucos seus segredos,
angústias e desejos. Maitê interpreta Isabel,
mulher viajada que percorreu o mundo e
volta para trazer o que experimentou em
terras distantes. “Ela vive tentando achar
respostas às suas perguntas e dificilmente
as encontra. A aparição de Isabel na peça
é justamente para tentar responder suas
inquietações,bem como colocar os demais
personagens a pensar e refletir seus atos
repetidos”, explica Maitê.
Cenas de“Febre”, história contada
em uma piscina.
Parada de 2005:
Maitê (de saia
vermelha) no trio
elétrico incentiva
o respeito e a
dignidade, sendo
destaquedoevento
desde 2000.