Exame e compreensão geral do sistema hidrológico. Entendimento dos elementos formadores de uma bacia hidrográfica, compreendendo suas características físicas, topográficas e formas.
O documento define e descreve os principais elementos de uma bacia hidrográfica, incluindo: 1) o exutório, divisores, precipitação e manancial; 2) as características físicas como área, elementos lineares e declividade; e 3) outros aspectos como forma, índice de compacidade e índice de conformação, importantes para entender o comportamento hidrológico.
Este documento descreve as características de uma bacia hidrográfica. Uma bacia hidrográfica é definida como a área drenada por um curso de água ou sistema de cursos de água, onde todos os fluxos de água convergem para uma única saída. O documento lista várias características geométricas, topográficas e hidrológicas de uma bacia, incluindo sua área, forma, densidade de drenagem, altitude média, solo, vegetação e tempo de concentração.
O documento discute os tipos de precipitação, sua formação e medição. Existem três tipos principais de precipitação: ciclônica, convectiva e orográfica. A precipitação ocorre quando o vapor d'água se condensa em gotículas ao resfriar o ar úmido. Ela é medida por pluviômetros e pluviógrafos, que fornecem dados sobre a altura e intensidade da chuva. Há vários métodos para estimar a precipitação média em uma bacia, como o método aritmé
1. A hidrologia estuda o ciclo da água na Terra, sua ocorrência, circulação e distribuição. A engenharia hidrológica aplica princípios hidrológicos na solução de problemas relacionados aos recursos hídricos.
2. A água é essencial para a vida, saúde, produção de alimentos e energia. Sua disponibilidade influencia a biomassa.
3. O ciclo hidrológico descreve o fluxo contínuo da água entre a atmosfera, os ocean
O documento apresenta 11 exercícios sobre hidrologia aplicada referentes aos capítulos 1 a 11. Os exercícios abordam tópicos como cálculo de vazões, precipitação, evaporação, caracterização de bacias hidrográficas e sistemas de abastecimento de água.
O documento descreve as características físicas mais importantes para caracterizar bacias hidrográficas, incluindo área, forma, declividade, tipo de solo e rede de drenagem. O objetivo é que os estudantes aprendam a definir estas características e avaliar sua influência no escoamento de água nas bacias.
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 2: Definições Danilo Max
O documento descreve as características físicas de uma bacia hidrográfica, incluindo sua área, formato, sistema de drenagem, relevo e orientação. É usada como exemplo a Bacia do Riacho do Faustino localizada no Crato, Ceará, para ilustrar esses conceitos com dados reais.
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 10: Controle de En...Danilo Max
O documento discute os conceitos de enchente e inundação, suas causas e distribuição ao longo do ano, além de métodos para o combate a enchentes, incluindo a construção de obras de proteção, redução do nível da água e redução do fluxo de água por meio de acumulação temporária ou modificação do uso da terra. Também aborda a análise econômica para determinar os benefícios de programas de controle de enchentes.
O documento define e descreve os principais elementos de uma bacia hidrográfica, incluindo: 1) o exutório, divisores, precipitação e manancial; 2) as características físicas como área, elementos lineares e declividade; e 3) outros aspectos como forma, índice de compacidade e índice de conformação, importantes para entender o comportamento hidrológico.
Este documento descreve as características de uma bacia hidrográfica. Uma bacia hidrográfica é definida como a área drenada por um curso de água ou sistema de cursos de água, onde todos os fluxos de água convergem para uma única saída. O documento lista várias características geométricas, topográficas e hidrológicas de uma bacia, incluindo sua área, forma, densidade de drenagem, altitude média, solo, vegetação e tempo de concentração.
O documento discute os tipos de precipitação, sua formação e medição. Existem três tipos principais de precipitação: ciclônica, convectiva e orográfica. A precipitação ocorre quando o vapor d'água se condensa em gotículas ao resfriar o ar úmido. Ela é medida por pluviômetros e pluviógrafos, que fornecem dados sobre a altura e intensidade da chuva. Há vários métodos para estimar a precipitação média em uma bacia, como o método aritmé
1. A hidrologia estuda o ciclo da água na Terra, sua ocorrência, circulação e distribuição. A engenharia hidrológica aplica princípios hidrológicos na solução de problemas relacionados aos recursos hídricos.
2. A água é essencial para a vida, saúde, produção de alimentos e energia. Sua disponibilidade influencia a biomassa.
3. O ciclo hidrológico descreve o fluxo contínuo da água entre a atmosfera, os ocean
O documento apresenta 11 exercícios sobre hidrologia aplicada referentes aos capítulos 1 a 11. Os exercícios abordam tópicos como cálculo de vazões, precipitação, evaporação, caracterização de bacias hidrográficas e sistemas de abastecimento de água.
O documento descreve as características físicas mais importantes para caracterizar bacias hidrográficas, incluindo área, forma, declividade, tipo de solo e rede de drenagem. O objetivo é que os estudantes aprendam a definir estas características e avaliar sua influência no escoamento de água nas bacias.
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 2: Definições Danilo Max
O documento descreve as características físicas de uma bacia hidrográfica, incluindo sua área, formato, sistema de drenagem, relevo e orientação. É usada como exemplo a Bacia do Riacho do Faustino localizada no Crato, Ceará, para ilustrar esses conceitos com dados reais.
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 10: Controle de En...Danilo Max
O documento discute os conceitos de enchente e inundação, suas causas e distribuição ao longo do ano, além de métodos para o combate a enchentes, incluindo a construção de obras de proteção, redução do nível da água e redução do fluxo de água por meio de acumulação temporária ou modificação do uso da terra. Também aborda a análise econômica para determinar os benefícios de programas de controle de enchentes.
O documento descreve os principais conceitos relacionados à bacia hidrográfica, incluindo sua definição como a área drenada por um curso d'água e seus afluentes, com saída única. Detalha os elementos que caracterizam uma bacia, como sua área, contorno, sistema de drenagem e índices morfológicos. Apresenta também o conceito de divisor de águas e escoamento superficial e subterrâneo.
1. O documento apresenta um curso online sobre obras hídricas para o concurso de Auditor do TCDF em 2012 ministrado pelo professor Reynaldo Lopes. 2. O curso consiste em três aulas abordando conceitos básicos de hidrologia, barragens e aproveitamento hidrelétrico. 3. A aula demonstrativa apresenta exercícios sobre ciclo hidrológico, bacias hidrográficas e conceitos relacionados.
O documento discute conceitos fundamentais de hidrologia de superfície como bacias hidrográficas, tempo de concentração, declividade, vazão e método racional para estimar vazões de pico. Inclui exemplos numéricos de cálculos de tempo de concentração, declividade e vazão.
O documento define e descreve os conceitos-chave de uma bacia hidrográfica, incluindo sua definição, classificação de cursos d'água, tipos de carga, classificação de canais fluviais e parâmetros morfométricos. Ele também discute conceitos associados como divisores de água, ordem dos cursos, características da drenagem e densidade de drenagem.
Este documento discute métodos para estimar escoamento superficial em bacias hidrográficas. Apresenta o Método Racional, que estima vazão máxima, e o Método do Hidrograma Unitário, que estima a distribuição do escoamento ao longo do tempo. Realiza também exercícios práticos aplicando estes métodos.
O documento descreve os principais tipos de precipitação e como são medidas. Discute a formação de precipitações, classificando-as em ciclônicas, convectivas e orográficas. Também apresenta três métodos para estimar a precipitação média em uma bacia hidrográfica: método aritmético, método de Thiessen e método das isoietas.
Este manual fornece diretrizes para projetos de drenagem urbana na cidade de Toledo, Paraná. Ele descreve os impactos da urbanização no escoamento de águas pluviais e apresenta conceitos chave para projetar sistemas de micro e macrodrenagem de forma a reduzir enchentes. O manual também discute riscos, incertezas e alternativas de projeto para guiar profissionais na área.
Este documento discute sistemas de drenagem urbana e parâmetros hidrológicos relacionados a chuvas. Ele define termos técnicos como sarjeta, galeria e poço de visita. Também explica como medir chuvas usando pluviômetros e pluviógrafos e como calcular intensidade de chuva com base em equações que relacionam duração, frequência e intensidade. Finalmente, fornece exemplos de equações usadas no Brasil.
O documento discute cálculos hidrológicos e hidráulicos para obras municipais. Ele fornece conceitos sobre reservatórios de detenção, métodos de cálculo de chuvas, períodos de retorno, fórmula de Manning, tempo de concentração, método racional e métodos para estimar chuva excedente. O autor também aborda tópicos como infiltração, orifícios, vertedouros e curvas cota-volume e routing de reservatórios.
Este documento descreve um estudo sobre a caracterização física das bacias hidrográficas urbanas no município de Maringá, Paraná. O objetivo é fornecer subsídios para o manejo adequado dos recursos hídricos do município. As bacias estudadas apresentam baixa densidade de drenagem e tendem a ter resposta hidrológica lenta. Os resultados incluem análises de forma, sistema de drenagem, solos e vegetação das bacias.
Este documento discute conceitos básicos de hidrologia e bacias hidrográficas. Define bacia hidrográfica e descreve como caracterizá-la, incluindo aspectos fisiográficos, sócio-econômicos e hidrológicos. Também explica conceitos como rede de drenagem, declividade média e tempo de concentração para analisar o comportamento hidrológico de uma bacia.
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 8: Escoamento Supe...Danilo Max
1. O documento discute os componentes e conceitos do escoamento superficial, incluindo a infiltração da água no solo, formação de córregos e rios, e hidrogramas.
2. É explicado que a água da chuva pode seguir três caminhos - escoamento superficial, sub-superficial e subterrâneo. Hidrogramas ilustram como a vazão varia com o tempo em diferentes eventos de chuva.
3. Conceitos como tempo de concentração, forma do hidrograma, precipitação efetiva e classificação de che
O documento descreve os principais conceitos e parâmetros relacionados à drenagem superficial urbana, incluindo micro drenagem. Aborda tópicos como área de drenagem, intensidade de chuva, coeficiente de escoamento, dimensionamento de sarjetas e bocas de lobo. Fornece padrões adotados pela empresa de saneamento local para projetos de drenagem.
1) O documento descreve o ciclo hidrológico, que é a circulação fechada da água entre a superfície terrestre e a atmosfera, impulsionada pela energia solar. Isso inclui a evaporação, condensação, precipitação, escoamento superficial e subterrâneo.
O documento discute o escoamento superficial, mencionando os principais fatores que influenciam no escoamento como intensidade e duração da precipitação, permeabilidade do solo, declividade e área da bacia. Também apresenta métodos para estimar grandezas hidrológicas como vazão, tempo de concentração e coeficiente de escoamento.
Galerias de drenagem de águas pluviais com tubos de concretoJupira Silva
Este documento fornece instruções sobre como construir galerias de drenagem de águas pluviais com tubos de concreto, abordando tópicos como levantamento de dados, concepção da rede, projeto hidráulico, projeto estrutural, execução das obras e controle de qualidade.
Este documento apresenta uma introdução à disciplina da Hidrologia. Resume os principais objetos de estudo da Hidrologia, as diferenças em relação a outras disciplinas de engenharia civil e os objetivos do estudo da Hidrologia. Também fornece um breve resumo da história da Hidrologia desde a antiguidade até à atualidade, destacando os principais marcos conceituais e desenvolvimentos metodológicos ao longo dos séculos.
O documento discute bacias hidrográficas, definindo-as como áreas drenadas por um sistema de cursos d'água. Detalha características como área, forma, sistema de drenagem e relevo, que influenciam o comportamento hidrológico da bacia. Inclui também a classificação de cursos d'água e divisores de água.
O documento discute evaporação, transpiração e evapotranspiração. Explica que evaporação é a passagem de água para a atmosfera como vapor de uma superfície livre, enquanto transpiração é a evaporação através de plantas. Também define evapotranspiração como a soma da evaporação do solo com a transpiração das plantas. Detalha os fatores que afetam esses processos como radiação solar, temperatura, umidade do ar e vento.
ESTUDO SOBRE INFLUÊNCIA NA QUALIDADE DA ÁGUA DECORRENTE DA IMPLANTAÇÃO DA BARRAGEM DE SANTO HIPÓLITO, RIO DAS VELHAS-MG
Eduardo Von Sperling
Engenheiro Civil e Sanitarista
Professor Titular do Departamento de
Engenharia Sanitária e Ambiental da UFMG
O documento descreve os principais conceitos relacionados à bacia hidrográfica, incluindo sua definição como a área drenada por um curso d'água e seus afluentes, com saída única. Detalha os elementos que caracterizam uma bacia, como sua área, contorno, sistema de drenagem e índices morfológicos. Apresenta também o conceito de divisor de águas e escoamento superficial e subterrâneo.
1. O documento apresenta um curso online sobre obras hídricas para o concurso de Auditor do TCDF em 2012 ministrado pelo professor Reynaldo Lopes. 2. O curso consiste em três aulas abordando conceitos básicos de hidrologia, barragens e aproveitamento hidrelétrico. 3. A aula demonstrativa apresenta exercícios sobre ciclo hidrológico, bacias hidrográficas e conceitos relacionados.
O documento discute conceitos fundamentais de hidrologia de superfície como bacias hidrográficas, tempo de concentração, declividade, vazão e método racional para estimar vazões de pico. Inclui exemplos numéricos de cálculos de tempo de concentração, declividade e vazão.
O documento define e descreve os conceitos-chave de uma bacia hidrográfica, incluindo sua definição, classificação de cursos d'água, tipos de carga, classificação de canais fluviais e parâmetros morfométricos. Ele também discute conceitos associados como divisores de água, ordem dos cursos, características da drenagem e densidade de drenagem.
Este documento discute métodos para estimar escoamento superficial em bacias hidrográficas. Apresenta o Método Racional, que estima vazão máxima, e o Método do Hidrograma Unitário, que estima a distribuição do escoamento ao longo do tempo. Realiza também exercícios práticos aplicando estes métodos.
O documento descreve os principais tipos de precipitação e como são medidas. Discute a formação de precipitações, classificando-as em ciclônicas, convectivas e orográficas. Também apresenta três métodos para estimar a precipitação média em uma bacia hidrográfica: método aritmético, método de Thiessen e método das isoietas.
Este manual fornece diretrizes para projetos de drenagem urbana na cidade de Toledo, Paraná. Ele descreve os impactos da urbanização no escoamento de águas pluviais e apresenta conceitos chave para projetar sistemas de micro e macrodrenagem de forma a reduzir enchentes. O manual também discute riscos, incertezas e alternativas de projeto para guiar profissionais na área.
Este documento discute sistemas de drenagem urbana e parâmetros hidrológicos relacionados a chuvas. Ele define termos técnicos como sarjeta, galeria e poço de visita. Também explica como medir chuvas usando pluviômetros e pluviógrafos e como calcular intensidade de chuva com base em equações que relacionam duração, frequência e intensidade. Finalmente, fornece exemplos de equações usadas no Brasil.
O documento discute cálculos hidrológicos e hidráulicos para obras municipais. Ele fornece conceitos sobre reservatórios de detenção, métodos de cálculo de chuvas, períodos de retorno, fórmula de Manning, tempo de concentração, método racional e métodos para estimar chuva excedente. O autor também aborda tópicos como infiltração, orifícios, vertedouros e curvas cota-volume e routing de reservatórios.
Este documento descreve um estudo sobre a caracterização física das bacias hidrográficas urbanas no município de Maringá, Paraná. O objetivo é fornecer subsídios para o manejo adequado dos recursos hídricos do município. As bacias estudadas apresentam baixa densidade de drenagem e tendem a ter resposta hidrológica lenta. Os resultados incluem análises de forma, sistema de drenagem, solos e vegetação das bacias.
Este documento discute conceitos básicos de hidrologia e bacias hidrográficas. Define bacia hidrográfica e descreve como caracterizá-la, incluindo aspectos fisiográficos, sócio-econômicos e hidrológicos. Também explica conceitos como rede de drenagem, declividade média e tempo de concentração para analisar o comportamento hidrológico de uma bacia.
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 8: Escoamento Supe...Danilo Max
1. O documento discute os componentes e conceitos do escoamento superficial, incluindo a infiltração da água no solo, formação de córregos e rios, e hidrogramas.
2. É explicado que a água da chuva pode seguir três caminhos - escoamento superficial, sub-superficial e subterrâneo. Hidrogramas ilustram como a vazão varia com o tempo em diferentes eventos de chuva.
3. Conceitos como tempo de concentração, forma do hidrograma, precipitação efetiva e classificação de che
O documento descreve os principais conceitos e parâmetros relacionados à drenagem superficial urbana, incluindo micro drenagem. Aborda tópicos como área de drenagem, intensidade de chuva, coeficiente de escoamento, dimensionamento de sarjetas e bocas de lobo. Fornece padrões adotados pela empresa de saneamento local para projetos de drenagem.
1) O documento descreve o ciclo hidrológico, que é a circulação fechada da água entre a superfície terrestre e a atmosfera, impulsionada pela energia solar. Isso inclui a evaporação, condensação, precipitação, escoamento superficial e subterrâneo.
O documento discute o escoamento superficial, mencionando os principais fatores que influenciam no escoamento como intensidade e duração da precipitação, permeabilidade do solo, declividade e área da bacia. Também apresenta métodos para estimar grandezas hidrológicas como vazão, tempo de concentração e coeficiente de escoamento.
Galerias de drenagem de águas pluviais com tubos de concretoJupira Silva
Este documento fornece instruções sobre como construir galerias de drenagem de águas pluviais com tubos de concreto, abordando tópicos como levantamento de dados, concepção da rede, projeto hidráulico, projeto estrutural, execução das obras e controle de qualidade.
Este documento apresenta uma introdução à disciplina da Hidrologia. Resume os principais objetos de estudo da Hidrologia, as diferenças em relação a outras disciplinas de engenharia civil e os objetivos do estudo da Hidrologia. Também fornece um breve resumo da história da Hidrologia desde a antiguidade até à atualidade, destacando os principais marcos conceituais e desenvolvimentos metodológicos ao longo dos séculos.
O documento discute bacias hidrográficas, definindo-as como áreas drenadas por um sistema de cursos d'água. Detalha características como área, forma, sistema de drenagem e relevo, que influenciam o comportamento hidrológico da bacia. Inclui também a classificação de cursos d'água e divisores de água.
O documento discute evaporação, transpiração e evapotranspiração. Explica que evaporação é a passagem de água para a atmosfera como vapor de uma superfície livre, enquanto transpiração é a evaporação através de plantas. Também define evapotranspiração como a soma da evaporação do solo com a transpiração das plantas. Detalha os fatores que afetam esses processos como radiação solar, temperatura, umidade do ar e vento.
ESTUDO SOBRE INFLUÊNCIA NA QUALIDADE DA ÁGUA DECORRENTE DA IMPLANTAÇÃO DA BARRAGEM DE SANTO HIPÓLITO, RIO DAS VELHAS-MG
Eduardo Von Sperling
Engenheiro Civil e Sanitarista
Professor Titular do Departamento de
Engenharia Sanitária e Ambiental da UFMG
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO-UFES/DEPT. DE GEOGRAFIA/FOTOGRAMETRIA
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DA HIDROGRAFIA
1.0. Introdução
O ciclo hidrológico, se considerado de maneira global,
pode ser visto como um sistema hidrológico fechado, uma
vez que a quantidade total da água existente em nosso
planeta é constante. Entretanto, é comum o estudo, pelos
hidrólogos, de subsistemas abertos.
A bacia hidrográfica destaca-se como região de
efetiva importância prática devido a simplicidade de que
oferece na aplicação do balanço hídrico.
2.0. A bacia hidrográfica
2.1. Divisores de água
“Bacia hidrográfica é uma área definida topograficamente,
drenada por um curso d’ água ou um sistema conectado
de cursos d’ água, dispondo de uma simples saída para
que toda vazão efluente seja descarregada (VIESSMAN,
HARBAUGH e KNAPP (1972)”
O que é um divisor de águas????
“Linha de separação que divide as
precipitações em bacias vizinhas,
encaminhando o escoamento superficial
para um ou outro sistema fluvial”
44
Figura 1. Esquema de uma bacia hidrográfica com o seu divisor topográfico e
freático.
PROFESSORES ALEXANDRE ROSA DOS SANTOS E GISELE GIRARDI: DEPT. DE GEOGRAFIA - UFES
2. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO-UFES/DEPT. DE GEOGRAFIA/FOTOGRAMETRIA
São 3 os divisores de uma bacia (Figura 1):
45
Geológico
Freático
Topográfico
Dadas as dificuldades de se efetivar o traçado
limitante com base nas formações rochosas (os estratos
não seguem um comportamento sistemático e a água
precipitada pode escoar antes de infiltrar) e no nível freático
(devido as alterações ao longo das estações do ano), o que
se faz na prática é limitar a bacia a partir de curvas de
nível, tomando pontos de cotas mais elevadas para
comporem a linha da divisão topográfica.
2.2. Características físicas de uma bacia
As características físicas de uma bacia compõem
importante grupo de fatores que influem no escoamento
superficial. A seguir, faremos, de forma sucinta, uma
abordagem de efeitos relacionados a cada um deles, tendo
como exemplo os dados da Bacia do Rio Turvo Sujo,
pertencente à bacia hidrográfica do Rio Doce,
compreendida entre as coordenadas geográficas 42o
40’ e
43o
00’ de longitude Oeste e 20o
39’ e 20o
55’ de latitude Sul,
abrangendo parte dos municípios de Viçosa, Cajuri,
Coimbra, Teixeiras e Guaraciaba, no Estado de Minas
Gerais (Figura 2 e 3). Esta bacia foi utilizada pelo professor
Alexandre Rosa dos Santos para a realização de sua tese
de Doutorado (“Caracterização morfológica, hidrológica
e ambiental da bacia hidrográfica do Rio Turvo Sujo,
micro-região de Viçosa, MG”).
2.2.1. Área de drenagem
A área de uma bacia é a área plana inclusa entre seus
divisores topográficos. É obtida com a utilização de um
planímetro ou por meio de um SIG. A bacia do Rio Turvo
Sujo tem uma área de 406.437 Km2
.
PROFESSORES ALEXANDRE ROSA DOS SANTOS E GISELE GIRARDI: DEPT. DE GEOGRAFIA - UFES
3. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO-UFES/DEPT. DE GEOGRAFIA/FOTOGRAMETRIA
2.2.2. Forma da bacia
Após ter seu contorno definido, a bacia hidrográfica
apresenta um formato. É evidente que este formato tem
uma influência sobre o escoamento global; este efeito pode
ser mais bem demonstrado através da apresentação de 3
bacias de formatos diferentes, porém de mesma área e
sujeitas a uma precipitação de mesma intensidade (Figura
4) . Dividindo-as em segmentos concêntricos, dentro dos
quais todos os pontos se encontram a uma mesma
distância do ponto de controle, a bacia de formato A levará
10 unidades de tempo (digamos horas) para que todos os
pontos da bacia tenham contribuído para a descarga
(tempo de concentração). A bacia de formato B precisará
de 5 horas e a C, de 8,5 horas. Assim a água será
fornecida ao rio principal mais rapidamente na bacia B,
depois em C e A, nesta ordem.
Exprimir satisfatoriamente a forma de uma bacia
hidrográfica por meio de índice numérico não é tarefa fácil.
Apesar disto Gravelius propôs dois índices:
Coeficiente de compacidade (Kc)
Fator de forma (Kf)
2.2.2.1 Coeficiente de compacidade (Kc)
É a relação entre os perímetros da bacia e de um
círculo de área igual a da bacia:
r2
P
Kc
π
=
eq.1
com,
π
=∴=π
A
rAr2
eq. 2
Substituindo eq.2 na eq. 1, temos:
A
P
0,28Kc
A
2
P
Kc =∴
π
π
= eq. 3
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46
4. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO-UFES/DEPT. DE GEOGRAFIA/FOTOGRAMETRIA
RIO TURVO SUJO
Figura 2. Localização da bacia hidrográfica do rio Turvo
Sujo.
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47
5. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO-UFES/DEPT. DE GEOGRAFIA/FOTOGRAMETRIA
Figura 3. Bacia hidrográfica do Rio Turvo Sujo, micro-região de Viçosa, MG.
Figura 4. O efeito da forma da bacia hidrográfica (Fonte: WILSON, 19569).
Em que,
P = Perímetro (medido com o curvímetro ou um SIG e expresso em
Km);
A = Área da bacia (medida com o planímetro ou um SIG, expressa
m Km2
).e
Um coeficiente mínimo igual a 1 corresponderia à
bacia circular; portanto, inexistindo outros fatores, quanto
maior o Kc menos propensa à enchente é a bacia.
A bacia hidrográfica do Rio Turvo Sujo apresenta os
seguintes dados:
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48
6. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO-UFES/DEPT. DE GEOGRAFIA/FOTOGRAMETRIA
A = 406,437 Km2
P = 140,930 Km2
Assim,
49
Concluiu-se, então que esta bacia não é susceptível
a enchentes.
957,1
406,437
140,930
28,0
A
P
0,28Kc ===
2.2.2.2 Fator de forma (Kf)
É a relação entre a largura média da bacia (L ) e o
comprimento axial do curso d’ água (L). O comprimento “L”
é medido seguindo-se o curso d’ água mais longo desde a
cabeceira mais distante da bacia até a desembocadura. A
largura média é obtida pela divisão da área da bacia pelo
comprimento da bacia.
L
A
Lmas,
L
L
Kf == eq. 4
Então,
2
L
A
Kf = eq. 5
Este índice também indica a maior ou menor
tendência para enchentes de uma bacia. Uma bacia com Kf
baixo, ou seja, com o L grande, terá menor propensão a
enchentes que outra com mesma área, mas Kf maior. Isto
se deve a fato de que, numa bacia estreita e longa (Kf
baixo), haver menor possibilidade de ocorrência de chuvas
intensas cobrindo simultaneamente toda a sua extensão.
A bacia hidrográfica do Rio Turvo Sujo apresenta os
seguintes dados:
A = 406,437 Km2
L = 145,857 Km
Assim,
019,0
857,145
437,406
L
A
Kf
22
===
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7. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO-UFES/DEPT. DE GEOGRAFIA/FOTOGRAMETRIA
Concluiu-se, então que esta bacia não é susceptível a
enchentes.
2.2.3. O sistema de drenagem
O sistema de drenagem de uma bacia é constituído
pelo rio principal e seus efluentes; o padrão de seu sistema
de drenagem tem um efeito marcante na taxa do “runoff”.
Uma bacia bem drenada tem menor tempo de
concentração, ou seja, o escoamento superficial concentra-
se mais rapidamente e os picos de enchente são altos. A
Figura 5 os tipos de densidade de drenagem.
50
Figura 5. Densidade de drenagem.
Existe uma grande variedade de padrão de drenagem,
ocasionando assim uma grande confusão para sua
classificação. Pode-se dividir os padrões de drenagem em
três grupos diferentes (Figura 6):
Terrenos aluviais;
Zonas de erosão, onde se observa pouco ou nada da
influência estrutural sobre a rede de drenagem;
a. Esparsa. b. Média. c. Densa.
Zonas de erosão, onde a influência estrutural é evidente.
As características de uma rede de drenagem podem
ser razoavelmente descritos pela ordem dos cursos d’
água, densidade de drenagem, extensão média do
escoamento superficial e sinuosidade do curso d’ água.
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8. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO-UFES/DEPT. DE GEOGRAFIA/FOTOGRAMETRIA
Figura 6. Os principais padrões de drenagem.
PROFESSORES ALEXANDRE ROSA DOS SANTOS E GISELE GIRARDI: DEPT. DE GEOGRAFIA - UFES
51
9. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO-UFES/DEPT. DE GEOGRAFIA/FOTOGRAMETRIA
2.2.3.1. Ordem dos cursos d’ água
A ordem dos rios é uma classificação que reflete o
grau de ramificação dentro de uma bacia. Existe dois
critérios para se determinar a ordem dos cursos d’água:
a) Classificação proposta por HORTON (1945): nesta
classificação os canais de primeira ordem não possuem
tributários, os canais de segunda ordem têm afluentes
de primeira ordem, os canais de terceira ordem recebem
afluentes de canais de segunda e podem receber
diretamente canais de primeira ordem e assim por
diante. Nesta classificação, a maior ordem é atribuída
ao rio principal, valendo esta designação em todo o
seu comprimento, desde o exutório da bacia até sua
nascente (Figura 7).
Figura 7. Classificação hierárquica da rede de drenagem de acordo com o
critério de HORTON (1945).
b) Classificação proposta por HORTON e modificado por
Strahler: designam-se todos os afluentes que não se
ramificam (podendo desembocar no rio principal ou em
seus ramos) como sendo de primeira ordem. Os cursos
d’ água que somente recebem afluentes que não se
subdividem são de segunda ordem. Os de terceira
ordem são formados pela reunião de dois cursos d’ água
de segunda ordem, e assim por diante (Figura 8).
A Figura 9 apresenta o mapa de hidrografia
(classificação de HORTON, 1945) da bacia hidrográfica do
rio Turvo Sujo. Observa-se que o rio principal (ordem 6)
PROFESSORES ALEXANDRE ROSA DOS SANTOS E GISELE GIRARDI: DEPT. DE GEOGRAFIA - UFES
52
10. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO-UFES/DEPT. DE GEOGRAFIA/FOTOGRAMETRIA
aparece em destaque, sendo que seu movimento se dá da
direção Sudeste para Noroeste da bacia.
A ordem do rio principal mostra a extensão da
ramificação da bacia.
Figura 8. Classificação proposta por Strahler.
Figura 9. Hidrografia da bacia hidrográfica do rio Turvo
Sujo, micro-região de Viçosa, MG.
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53
11. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO-UFES/DEPT. DE GEOGRAFIA/FOTOGRAMETRIA
2.2.3.2. Densidade de drenagem (Dd)
A densidade de drenagem (Dd) é o índice que indica o
grau de desenvolvimento do sistema de drenagem, ou seja,
fornece uma indicação da eficiência da drenagem da bacia.
A densidade de drenagem é definida pela relação entre o
somatório dos comprimentos de todos os canais da rede e
a área da bacia. Segundo VILLELA & MATTOS (1975),
este índice varia de 0,5 km/km2
para bacias com drenagem
pobre a 3,5 ou mais para bacias bem drenadas. Este índice
pode ser determinado utilizando-se da seguinte equação:
54
eq. 6
Em que,
A
L
Dd t=
Lt = somatório dos comprimentos de todos os canais da rede (Km).
Para a bacia hidrográfica do Rio Turvo Sujo, temos os
seguintes dados:
Lt = 1883,336 Km;
A = 406,437 Km2
.
Então,
2t
Km/Km634,4
437,406
336,1883
A
L
Dd ===
Conclui-se que a bacia hidrográfica do Rio Turvo Sujo
apresenta uma boa densidade de drenagem.
2.2.4 Curva hipsométrica de uma bacia hidrográfica
Representa o estudo da variação da elevação dos
vários terrenos da bacia com referência ao nível do mar.
Esta curva é traçada lançando-se em sistema cartesiano a
cota versus o percentual da área de drenagem com cota
superior; para isto deve-se fazer a leitura planimétrica
parceladamente. Os dados serão dispostos em um quadro
de distribuição de freqüência.
O Quadro 1 mostra os resultados dos cálculos
necessários para a geração da curva hipsométrica da bacia
hidrográfica do Rio Turvo Sujo mostrada na Figura 10.
PROFESSORES ALEXANDRE ROSA DOS SANTOS E GISELE GIRARDI: DEPT. DE GEOGRAFIA - UFES