O executivo municipal irá votar um programa educativo sobre ciência para 25.000 alunos com um custo de 125.000 euros, que visa estimular o interesse pelas ciências através de atividades fora da sala de aula.

1. Programa educativo sobre ciência para mais de 25.000 alunos
O executivo da Câmara Municipal de Coimbra irá analisar e votar, na reunião da próxima
segunda-feira, um parecer prévio destinado à aquisição de um programa educativo que se
destina a mais de 25.000 alunos de escolas públicas e privadas do concelho, do pré-escolar
ao secundário, incluindo o ensino profissional, e que terá um custo de 125.000 euros (+
IVA). O programa educativo intitula-se “Em Coimbra há ciência para todos” e é proposto
pelo Exploratório Ciência Viva de Coimbra, com o intuito de estimular o interesse pelas
ciências.
“Em Coimbra há ciência para todos” apresenta ainda como objetivos promover uma maior
aproximação aos conteúdos científicos, desenvolver a curiosidade científica em ambientes
não formais, aperfeiçoar as aprendizagens, contribuir para a melhoria do sucesso educativo
e para um aumento das qualificações dos jovens, ampliar a motivação dos alunos em
relação à aprendizagem das ciências e ajudar no combate ao abandono escolar precoce.

2. Dez mil euros para Obra de Promoção Social do Distrito de Coimbra
A atribuição de dez mil euros à Obra de Promoção Social
do Distrito de Coimbra é uma das matérias que o executivo
da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) irá analisar e votar
na reunião do próximo dia 21. A verba destina-se a apoiar
um ano de atividade de dois equipamentos a cargo da
Obra de Promoção Social do Distrito de Coimbra - a Casa
da Mãe e o Centro de Acolhimento do Loreto.
A Casa da Mãe funciona desde 1996 e é uma comunidade
de inserção para jovens adolescentes grávidas ou com
filhos, tendo capacidade para 10 mulheres e 10 crianças.
Em abril de 2008, na sequência de um acordo celebrado
entre o Centro Distrital de Segurança Social e a Obra de Promoção Social do Distrito de
Coimbra, esta última passou a ser responsável pela gestão da Casa da Mãe e do Centro de
Acolhimento do Loreto.
O Centro de Acolhimento do Loreto aloja temporariamente crianças e jovens em risco ou
perigo. Responde a casos encaminhados pelos tribunais, pelas comissões de proteção de
crianças e jovens, pelas equipas multidisciplinares de assessoria técnica da Segurança
Social ou por qualquer outro equipamento com responsabilidades em matéria de infância e
juventude. Com a concretização do presente apoio camarário, a Obra de Promoção Social
do Distrito de Coimbra compromete-se também a prestar apoio em situações sinalizadas
pela CMC.
CMC aumenta em 50% valor do fundo de emergência para apoio a excluídos
O executivo da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) irá analisar e votar, na sua reunião do
próximo dia 21, a atribuição de 3000 euros para funcionamento, durante um ano, do fundo
de emergência do Projeto de Intervenção junto das Pessoas em Situação de Sem-Abrigo do
Concelho de Coimbra (PISACC). Criado no ano passado pela autarquia, este fundo de
emergência beneficiou, então, de 2000 euros, montante que foi gerido pela AMI – Centro
Porta Amiga de Coimbra. A nova proposta prevê que continue a ser a AMI – Centro Porta
Amiga de Coimbra a administrar os 3000 euros, desde logo pela sua localização no centro
da cidade.
Conforme se pode ler no relatório da AMI sobre este assunto, entre outubro de 2014 e o
mesmo mês de 2015, os referidos 2000 euros permitiram disponibilizar “86 apoios
financeiros para pagamento de despesas a 43 utentes”. Destes auxílios, 60 destinaram-se a
aquisição de medicação, 24 foram para a compra de títulos de transportes públicos e dois
para alojamento de emergência de curta duração.
O documento da AMI atesta que o fundo de emergência “se constituiu como um elemento
fundamental no apoio prestado a esta camada da população que se encontra na fase mais
extrema de exclusão social, uma vez que permitiu intervir de forma consistente,
programada e eficiente em áreas como a saúde, o emprego ou formação, a dignificação do
ser humano, a reaproximação às rotinas da sociedade formal, entre outras, e aproveitando
os contributos do trabalho alargado em parceria, tendo sido possível melhorar

3. inequivocamente a vida e as condições de bem-estar das pessoas que foram abrangidas
pelo apoio”.
O PISACC engloba AMI, Associação das Cozinhas Económicas Rainha Santa Isabel,
Associação Integrar, ANAJovem, CMC, Casa Abrigo do Padre Américo, Associação a Casa,
Cáritas Diocesana de Coimbra – Farol, GatUp da Cáritas Diocesana de Coimbra, Centro de
Acolhimento João Paulo II, Centro Distrital da Segurança Social de Coimbra, Centro
Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra e Associação Todos pelos Outros.
Autarquia apoia Banco Alimentar Contra a Fome de Coimbra
A Câmara Municipal de Coimbra (CMC) prepara-se para apoiar o Banco Alimentar Contra a
Fome de Coimbra (BACF/C) atribuindo-lhe, anualmente, 2500 euros, destinados a cobrir
despesas de funcionamento da instituição. Caso a proposta seja aprovada pelo executivo
municipal na próxima segunda-feira, a mesma inclui ainda a colaboração da CMC na
divulgação das iniciativas do BACF/C e, nomeadamente, da campanha “Papel por
Alimentos”, que tem vindo a constituir-se como um meio alternativo e de grande
importância para o preenchimento de stocks de produtos alimentares.
O apoio da CMC será formalizado através de protocolo e justifica-se pela necessidade de o
Município apoiar organizações não-governamentais que prosseguem fins de interesse
público e que, no caso vertente, ajudam, em larga escala, as demais Instituições
Particulares de Solidariedade Social do concelho de Coimbra e população carenciada. A
CMC reconhece ainda crescentes dificuldades que afetam a população, decorrentes,
nomeadamente, de situações de desemprego e, consequentemente, da degradação das
condições de vida das famílias.
Quase 30 mil euros para teleassistência a idosos
A Câmara Municipal de Coimbra (CMC) proporciona teleassistência a idosos desde 2004.
Contudo, nos últimos três anos, este serviço foi assegurado pela Comunidade
Intermunicipal Região de Coimbra (CIM-RC). Nesse sentido, foi assinado, em finais de 2012,
um protocolo com os municípios que compunham a então CIM do Baixo Mondego (hoje
Região de Coimbra).
O documento não contou com a assinatura de Coimbra, pelo que o processo que será
analisado e votado na próxima segunda-feira irá formalizar essa adesão e o pagamento de
29.305,30 euros, por parte da CMC à CIM-RC, referentes ao último triénio. De futuro, a
CMC pretende continuar a garantir este serviço de apoio a pessoas sós, com mais de 65
anos de idade, e com rendimento igual ou inferior ao ordenado mínimo nacional.
Trata-se de um serviço telefónico que funciona 24 horas por dia, disponibilizado a partir de
uma central telefónica que faz o atendimento e encaminhamento das chamadas de
ajuda/emergência para os serviços competentes ou apenas o direcionamento das
chamadas para a Voz Amiga. Esta última permite que os utentes em situação de solidão a
ela recorram apenas para conversar. Os utentes da teleassistência só pagam o custo de
uma chamada local.