PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
Resumo modulo 7
1. Biologia
Módulo 7: Relações ecológicas
Relações ecológicas:
Relações intraespecíficas
Harmônicas: sociedade, colônia.
Desarmônicas: canibalismo, competição.
Relações intraespecíficas
Harmônicas: mutualismo, inquilismo,
comensalismo, protocooperação.
Desarmônicas: predação, parasitismo,
competição, amensalismo.
Definições:
Intraespecíficas ou Homotípicas: para seres da
mesma espécie.
Interespecíficas ou Heterotípicas: para seres de
espécies diferentes.
Relações harmônicas: quando traz benefícios a
todos os envolvidos, ou traz benefício a um,
mas sem causar prejuízo ao outro organismo
envolvido na relação; é também conhecida
como positiva.
Relações desarmônicas: quando causa algum
prejuízo para algum dos envolvidos; é também
conhecida como negativa.
Relações intraespecíficas harmônicas:
Sociedade: organismos trabalham juntos para
garantir o sucesso do grupo, sem que haja
ligação anatômica. Exemplo: Abelhas.
Colônia: nessa relação ecológica, indivíduos de
uma mesma espécie estão unidos
anatomicamente e trabalham juntos para
garantir o sucesso do grupo. Exemplo: Caravela
portuguesa.
Mutualismo: relação ecológica em que duas
espécies são beneficiadas pela interação. O
mutualismo pode ser obrigatório ou facultativo.
Exemplo: Líquens.
Comensalismo: relação ecológica em que um
organismo é beneficiado, porém o outro não
sofre prejuízo e nem é beneficiado com a
interação. Exemplo: Relação entre o tubarão e
rêmora
Inquilinismo é uma relação ecológica
interespecífica harmônica em que apenas uma
das partes obtém benefício, sem prejuízo da
outra. Bromélia ou orquídeas e árvores de
grande porte.
Protocooperação ou mutualismo facultativo é
uma relação ecológica harmônica em que todos
os participantes são beneficiados, podendo viver
de forma independente, sem sofrerem prejuízos.
Exemplo: Caranguejo-eremita e a anêmona-do-
mar
Relações intraespecíficas desarmônicas:
Competição: organismos da mesma espécie
lutam por um determinado recurso. Exemplo:
Machos lutam entre si por fêmea para realizar a
reprodução.
Canibalismo: indivíduos matam e comem outros
organismos da mesma espécie. Exemplo:
Louva-a-deus alimenta-se do macho na cópula.
Predatismo: relação em que uma espécie animal
(predador) mata a outra espécie para se
alimentar (presa) animal. Exemplos: carnívoros
e herbívoros.
Herbivoria: semelhante ao predatismo, com a
diferença de que essa relação ocorre entre um
animal herbívoro e as parte vivas de uma planta.
Se considerarmos o indivíduo em si, veremos
que há prejuízo para as plantas e benefício para
os animais que delas se alimentam.
Relação predadora x presa:
Relações interespecíficas:
Amensalismo: relação em que uma das espécies
inibe o crescimento ou a reprodução da outra.
Exemplos: maré vermelha, fungos que liberam
antibióticos no meio que inibem o crescimento
de bactérias etc.
Parasitismo: uma espécie parasita a hospedeira,
como forma de obter alimento. A espécie
hospedeira se prejudica com a relação. Ex:
Carrapato parasitando cães; tênia e ser humano;
cipós que extraem seiva de outras plantas, etc.
Competição interespecífica: duas espécies de
uma comunidade disputam os mesmos recursos
do ambiente. Ex: raízes de plantas competindo
por água e nutrientes; gafanhotos e gado
competindo por capim; ciliados competindo por
alimento, etc.
2. Camuflagem:
A camuflagem é uma forma de defesa eficaz em
que o animal torna-se menos visível no
ambiente em que vive e, dessa forma, evita que
o predador consiga identificá-lo.
Além dessa função de defesa, a camuflagem
pode ser uma forma de obter alimento, uma vez
que, escondido, o predador pode contar com o
elemento surpresa para conseguir atacar a sua
presa.
Aposematismo:
Animais que apresentam coloração de
advertência, possuem cor vistosa facilmente
observada por outros seres. Diferentemente da
maioria das presas, as espécies aposemáticas
não querem se esconder e sim serem avistadas
por seus predadores.
As espécies que apresentam coloração de
advertência, geralmente são impalatáveis, ou
seja, não possuem um gosto que atrai o
predador. Algumas vezes, além do gosto
desagradável, esses animais são capazes de
produzir substâncias tóxicas que podem causar
mal-estar, vômitos e até a morte do predador.
Mimetismo batesiano:
Mimetismo batesiano: O tipo mais clássico, em
que uma espécie (que não causa danos e que
pode servir de alimento) mimetiza-se em outra
que causa danos ou não é palatável. Nesse tipo
de mimetismo, o aumento da densidade dos
indivíduos miméticos é prejudicial para o
aprendizado dos predadores. Isso se deve ao
fato de que, se muitas espécies miméticas
estiverem no local, o predador continuará
alimentando-se da espécie, sem compreender os
sinais de advertência.
Mimetismo mulleriano:
O uso de substâncias repugnantes ao predador
também foi descrito pelo cientista Johann
Friedrich Theodor Müller (1822-1897). É o
chamado mimetismo mulleriano, comum em
espécies abundantes, como insetos.
O mimetismo mulleriano ocorre quando duas ou
mais espécies impalatáveis adotam um único
padrão de coloração de advertência. Dessa
forma, conseguem evitam um número maior de
inimigos naturais.