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ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITÓRIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE ALIMENTOS E ALIMENTAÇÃO COLETIVA
RESTAURANTE SELF-SERVICE
E SERVIÇO HOSPITALAR
Profª Ms Ceres Mattos Della Lucia
VITÓRIA, ES
DEZEMBRO 2009
ORIGEM E DESENVOLVIMENTO DA ALIMENTAÇÃO
500.000
a.C.
a
10.000
a.C.
- Nômades
- Agricultura
- A invenção de instrumentos de caça/pesca
10.000
a.C.
a
4.000
a.C.
- Caça animais menores
- Criação de bovinos, ovinos, caprinos e suínos.
- Ação do homem sobre a natureza  colheitas mais
abundantes.
-  população e a formação de grupos familiares maiores
Séc. V
A
X d. C.
Antiguidad
e
- Médicos  efeitos preventivos e terapêuticos dos alimentos
Hipócrates (médico grego) associava a cevada, o trigo, as
favas, o grão-de-bico, as lentilhas e o gergelim ao
combate à doenças.
INTRODUÇÃO
 alimentos
Séc. XV
a
XVIII
Idade
Moderna
- Agricultura (subsistência - fins comerciais).
Séc. XIX
a
XX
Idade
Contempor
ânea
Séc. X
a
XV d. C.
Idade
Média
- Maior preocupação com a aparência do que com o
sabor dos pratos.
- Crescimento da agricultura
- Diversificação cultivo e consumo cada vez maior
- Difusão do consumo do açúcar entre as classes mais
pobres, antes restrito às elites .
- Foi na contemporaneidade que a sociedade aumentou
o consumo de ovos e gorduras, tanto vegetal quanto
animal.
Atualidade - Ciência da Nutrição
Fonte: MS. Disponível em: http://www.mds.gov.br/ascom/hot_sa/not15.htm
OBJETIVOS DOS SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO
Servir refeições saudáveis e seguras
(TRANCOSO & TOMASIAK, 2004).
Manutenção e/ou recuperação da saúde e auxílio
no desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis
(PROENÇA et al., 2005)
INTRODUÇÃO
Fornecimento de refeições de QUALIDADE????
EVOLUÇÃO HISTÓRICA S.A.
PERÍODO MARCO HISTÓRICO
Década 30
Era Vargas – preocupação com trabalhador
Instalação Refeitórios: empresas + 500
funcionários
RU Universidade do Brasil - RJ
Década 40
Incremento indústrias – início estruturação AC
Saída população campo para cidades
Restaurantes CSN (30 mil funcionários)
Cozinhas industriais SESI e SESC - SP
INTRODUÇÃO
EVOLUÇÃO HISTÓRICA S.A.
PERÍODO MARCO HISTÓRICO
Década 50
Evolução industrial: estruturação Serviço
Alimentação
Programas merenda escolar
Instalação multinacionais
Alimentação trabalhador: satisfação e
produtividade
INTRODUÇÃO
PERÍODO MARCO HISTÓRICO
Década 70
Criação do PAT
Expansão das universidades – periferias: RU
Criação dos parques industriais: surgem
empresas concessionárias de refeições;
restaurantes comerciais
Década 80
Maior profissionalismo do setor
Chegada equipamentos importados
Inovações tecnológicas
EVOLUÇÃO HISTÓRICA S.A.
INTRODUÇÃO
EVOLUÇÃO HISTÓRICA S.A.
PERÍODO MARCO HISTÓRICO
Década 90 Evolução tecnológicas
Preocupações ambientais e de qualidade de vida
no trabalho
Atual Expansão acentuada do setor
Especialização da produção e dos envolvidos
Tecnificação
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
QUALIDADE
ADEQUAÇÃO AO USO
SATISFAÇÃO
(SCALCO & TOLEDO, 2001; CHAVES 2002; ANDRADE, 2002; ROQUE-SPECHT, 2002)
REGULAMENTOS / LEIS
CLIENTE DESEJOS
UAN’s SATISFAÇÃO
(INTERNA E EXTERNA)
PRODUÇÃO DE REFEIÇÕES
LOVATTI, 2004; BACHELLI et al., 2004; LIMA;OLIVEIRA, 2005
1 Código de Defesa do Consumidor –
Lei n° 8.078/1990
2 Legislação Sanitária
Portaria n° 1428/93 MS
Portaria n° 326/97 MS e Portaria n° 368/97 MAA
RDC n° 275/02 e RDC n° 216/04 MS
3 Normas
ISO 15161:2001; NBR 14900:2002; ISO 22000:2005
LEGISLAÇÕES E NORMATIZAÇÕES
MERCADO/CLIENTE QUALIDADE ??
UAN’s SATISFAÇÃO ??
INFORMALIDADE E AUSÊNCIA PADRONIZAÇÃO
GARANTIAS ?????
PRODUÇÃO DE REFEIÇÕES
SAÚDE
PERIGO ALIMENTO RISCO
SEGURANÇA DO ALIMENTO
NASCIMENTO; NASCIMENTO, 2000; ROHR et al., 2005; CARDOSO et al., 2005; ZANDONADI et al., 2007
Consumidores + Globalização + Competitividade
Inovações tecnológicas e Regulamentos e normatizações
Boas Práticas de Fabricação
Sistemas da Qualidade; APPCC; Análise de Risco
Inocuidade de alimentos e proteção da saúde pública
BRUGALLI, et al. (2000);FORSYTHE, (2002); MAISTRO, (2002); LOBO, (2003); WALKER et al., (2003); MATTEI,
(2004); ROHR et al., (2005);
PRODUÇÃO DE REFEIÇÕES
INTRODUÇÃO
 ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA
Habilidades Técnicas e Administrativas
PLANEJAMENTO
COORDENAÇÃO CONTROLE
DIREÇÃO
ADMINISTRAÇÃO
ANSALONI, 1999; ABREU;SPINELLI;ZINARDI, 2003; CFN, 2005; MAGNÉE, 2005; ZANELLA, 2007
INTRODUÇÃO
N° refeições/dia
TIPO DE REFEIÇÃO
Uma Grande Refeição 02 ou + Grandes Refeições
N° Nutricionistas CH Semanal N° Nutricionistas CH Semanal
Até 100 01 10h 01 10h
De 101 a 200 01 15h 01 15h
De 201 a 300 01 20h 01 20h
De 301 a 500 01 30h 01 30h
De 501 a 1000 01 40h 02 40h
De 1001 a 1500 02 40h 02 40h
De 1501 a 2500 02 40h 03 40h
Acima de 2500 Estudo individualizado
Parâmetros Numéricos de Referência para Nutricionistas atuantes em Alimentação
Coletiva, auto-gestão, restaurantes comerciais e similares, hospitalares, comissarias
Obs: 01 grande refeição = 10 pequenas refeições, ou 05 médias refeições
Fonte: CFN, 2005
TENDÊNCIA DO FOOD SERVICE: OFERECER
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
Atualmente: sobrecarga de atividades
Esquecimento da prática de se alimentar adequadamente
Trabalho da mulher fora do lar, filhos assoberbados de
atividades, pressa
Comer fora em pouco tempo
TENDÊNCIA DO FOOD SERVICE: OFERECER
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
Estimativa do setor de alimentação fora do lar: R$ 31
bilhões
Associação Brasileira de Indústrias de Alimentação
(ABIA): as indústrias têm 25% de seu faturamento
advindo do setor de Food Service
TENDÊNCIA DO FOOD SERVICE: OFERECER
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
Motivos
- acesso de um número maior de consumidores de baixa
renda e esses produtos e serviços;
- alteração no comportamento da população brasileira nos
últimos anos;
- dificuldades de transporte nos grandes centros urbanos;
- distância entre o local de trabalho e a residência;
- aumento dos postos de trabalho ocupados por mulheres.
MUDANÇAS DE COMPORTAMENTO DAS
EMPRESAS EM RELAÇÃO AOS FUNCIONÁRIOS
- Motivação visando produtividade, facilitação e
comprometimento;
- PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador);
- As empresas de serviços de alimentação fora do lar e as
de intermediações criaram soluções adequadas para que
as empresas tomadoras de serviço tivessem facilitadas as
responsabilidades de alimentar bem seu pessoal;
- O aparecimento das cadeias de Fast Food e a
transformação das padarias e lanchonetes: opções de
alimentação diferenciada e instalações agradáveis.
Lei 8234/91:
Atividades privativas do nutricionista: “planejamento,
organização, direção, supervisão e avaliação de serviços
de alimentação e nutrição”
Food Service
Nada mais é do que uma Unidade de Alimentação e
Nutrição, na qual as atribuições do nutricionista são de
importância fundamental e imprescindível para o
funcionamento e a subsistência desse empreendimento.
RESTAURANTES COMERCIAIS
Competências
Identificar as situações de risco de contaminação
alimentar
Promover a Formação Continuada de Manipuladores (FCM)
Propor correções na estrutura física do restaurante
Supervisionar colaboradores
Implantar a Qualidade Assegurada com Fornecedores
Compor o Manual de Boas Práticas
RESTAURANTES COMERCIAIS
Conciliar propriedades gastronômicas com a alimentação
saudável
Participação no planejamento de cardápios
Cálculos de fator de Correção e de rendimento
Composição de Fichas Técnicas (padronização de receitas
e controle de custos)
Desenvolvimento de receituário
Junto ao Chefe de Cozinha
RESTAURANTES COMERCIAIS
Dificuldades
Presença do responsável técnico ainda discreta
Adequação aos critérios de segurança definidos
Monitoramento do processo produtivo, devido:
Baixa qualificação da mão-de-obra
Despreparo de fornecedores de matérias-primas e
processados
RESTAURANTES COMERCIAIS
PLANEJAMENTO FÍSICO
1. Aspectos Gerais
2. Índices Importantes
Usuários Potenciais – UP
Usuários Reais – UR
Índice de Utilização – Iu
Iu = uR/uP x 100
Índice de Utilização (Iu): auxilia na avaliação e redefinição dos
piques, na qualidade da refeição, na precariedade das instalações,
no planejamento da área de produção, distribuição e consumo.
Usuário Potencial (UP): o número de usuários capazes de utilizar o
refeitório (total de funcionários da empresa).
Usuário Real (UR): número de usuário que freqüentam o refeitório.
RESTAURANTES COMERCIAIS
PLANEJAMENTO FÍSICO
Índice de Rotatividade – IR
IR Teórico = Período para Refeições / Tempo para
Refeição
IR Prático = Nº Refeições Servidos / Nº lugares
Índice de Rotação ou rotatividade (IR): é número de vezes
que cada lugar do refeitório é usado.
O conhecimento do índice de rotação é importante, pois:
- Permite identificar o grau de demanda e de utilização do
refeitório;
- Se o índice for elevado em relação à capacidade, haverá
saturação;
- Se o índice for baixo em relação à capacidade, haverá
ociosidade do refeitório.
RESTAURANTES COMERCIAIS
PLANEJAMENTO FÍSICO
3. Composição Prática
Área de Consumo
Área de Circulação
Área de Lavabos
Área de Cafezinho
Área de Guarda-volumes
RESTAURANTES COMERCIAIS
PLANEJAMENTO FÍSICO
4. Dimensionamento do salão de refeições
4.1. Fatores Determinantes:
Medidas dos utensílios (bandejas lisas ou
estampadas/pratos
Espaço para circulação
Tipo e disposição de mesas
RESTAURANTES COMERCIAIS
PLANEJAMENTO FÍSICO
4. Dimensionamento do salão de refeições
4.1. Fatores Determinantes - Continuação:
Dimensão das mesas
Distâncias entre mesa e encosto de cadeira, com o usuário
sentado
Distâncias mínimas necessárias ao afastamento da cadeira
durante o ato de se levantar
Espaço necessário para uma pessoa à mesa
Presença ou não de pilares no salão
RESTAURANTES COMERCIAIS
PLANEJAMENTO FÍSICO
4. Dimensionamento do salão de refeições
4.2. Tipos e Dimensões de Mesas
Retangulares
Redondas
RESTAURANTES COMERCIAIS
PLANEJAMENTO FÍSICO
4. Dimensionamento do salão de refeições
4.3. Área ocupada por mesas e cadeiras
EX: Mesa retangular com quatro cadeiras
Largura: 0,80m (mesa) + 0,45m + 0,45m (espaço para 1
cadeira de cada lado) + 0,20m + 0,20m (afastamento de
cada cadeira durante o ato de se levantar) + 0,40m +
0,40m (circulação) = 2,90m.
Comprimento: 1,10m (mesa) + 0,40m +0,40m
(circulação) = 1,90m
Área Total: 2,90m X 1,90m = 5,51m2.
RESTAURANTES COMERCIAIS
PLANEJAMENTO FÍSICO
4. Dimensionamento do salão de refeições
4.4. Fórmula Geral
Área do salão = (CMA: IR) x Y
IR = Índice de Rotatividade
Y= Espaço ou área ocupada por cada assento
Categoria de S.A. Índice Rotatividade Área / Assento
Popular - 1,50m2
Médio - 1,80m2
Luxo - 2,50m2
RESTAURANTES COMERCIAIS
PLANEJAMENTO FÍSICO
5. Características (Teto, Paredes, Piso e Planejamento) de
Construção
6. Decoração do Ambiente
Plantas
Quadros decorativos
RESTAURANTES COMERCIAIS
PLANEJAMENTO FÍSICO
7. Montagem
Teto, paredes, piso, iluminação
Higienização , ventilação
Prevenção Incêndios
Exposição de Cardápios, avisos e lembrete
Sistema som
8.Mesas, Cadeiras, Bebedouro
Cafezinho ou Área para Cafezinho
RESTAURANTES COMERCIAIS
PLANEJAMENTO FÍSICO
9. Dimensionamento da área de distribuição
Os espaços requisitados pelos diferentes tipos de
distribuição estão condicionados a fatores como:
- Tipo de serviço de distribuição a ser isolado;
- Equipamentos de distribuição a serem adotados;
- Racionalização das ações de distribuição;
- Questões ergonômicas.
RESTAURANTES COMERCIAIS
PLANEJAMENTO FÍSICO
9. Dimensionamento da área de distribuição
De modo geral, áreas de distribuição utilizam cerca de
20m2 (quando o balcão térmico), com 2,20 m de
circulação, 1 m para balcão de apoio, 1 m para balcão de
distribuição e 0,80 m de distância entre o balcão e o
corrimão.
RESTAURANTES COMERCIAIS
PLANEJAMENTO FÍSICO
9. Dimensionamento da área de distribuição
- Balcão linear: de fluxo contínuo, deve ser utilizado
quando a demanda não é muito grande e os piques não
são muito significativos.
- Balcões de fluxo convergente: são utilizados dois
balcões, atendendo os usuários pelo lado direito e
esquerdo, convergindo os comensais por uma mesma área
de consumo. Requer número dobrado de funcionários.
RESTAURANTES COMERCIAIS
PLANEJAMENTO FÍSICO
9. Dimensionamento da área de distribuição
- Balcões paralelos: permite atender a duas áreas de
consumo. Utilizado para grandes piques.
- Balcão em L: utilizado quando a área de consumo é em L
ou U.
RESTAURANTES COMERCIAIS
PLANEJAMENTO FÍSICO
10. Novas tendências na área de distribuição
A tendência de promoção do refeitório industrial a
restaurante não é meramente estética.
O auto-serviço parcial ou total parece estar se tornando a
opção mais freqüente e que interfere de forma mais
marcante na organização da área de distribuição.
Embora tenha sido adotado a princípio em refeitórios mais
seletivos, o auto-serviço tem sido oferecido
indistintamente tanto para o público horista, formado
pelos “peões”, como para o mensalista, composto pelo
pessoal administrativo e pela gerência.
RESTAURANTES COMERCIAIS
PLANEJAMENTO FÍSICO
10. Novas tendências na área de distribuição
Além de ser vantajoso em termos de custo, o sistema
evita os gastos e problemas com a supressão de mão-de-
obra de atendimento aos comensais. O segredo é a
confiança no comensal que, após um trabalho de
conscientização, passa a alimentar de forma correta e em
desperdício.
RESTAURANTES COMERCIAIS
PLANEJAMENTO FÍSICO
10. Novas tendências na área de distribuição
Na opção pelo auto-serviço, o próprio pessoal se serve de
cada componente do cardápio, e as regras rígidas
preestabelecidas no lay out do serviço deixam de existir,
passando a compor o ambiente:
- mesas de quatro lugares com cadeiras soltas;
- uso de pratos em substituição às bandejas estampadas;
- unificação do restaurante, com horistas, mensalistas e
gerência dividindo o mesmo espaço.
RESTAURANTES COMERCIAIS
PLANEJAMENTO FÍSICO
10. Novas tendências na área de distribuição
Outro sistema de distribuição adotado é o sistema de
“ilhas” de distribuição, alocando os balcões no “hall” de
entrada do restaurante em forma de pentágono ou
estrelas. Nesse sistema, para cada componente do
cardápio, como a salada, por exemplo, o comensal dispõe
de cinco locais com opções diferentes. O funcionário, por
sua vez, tem maior facilidade para repor o alimento,
retirado do próprio interior da ilha, ou para servir o
comensal, se não for self service.
RESTAURANTES COMERCIAIS
PLANEJAMENTO FÍSICO
10. Novas tendências na área de distribuição
Os refeitórios modernos são hoje projetados com
materiais de acabamento que aliam beleza à praticidade e
higiene. As opções de decoração são muitas, aliando custo
e versatilidade. Alguns exemplos são: o uso de biombos
vazados e baixos que decoram os restaurantes;
personalização dos ambientes, decorados
diferenciadamente de acordo com motivos específicos –
estilo Country, inglês ou floral, com opções de cor.
RESTAURANTES COMERCIAIS
PLANEJAMENTO FÍSICO
10. Novas tendências na área de distribuição
Outra opção: uso de plantas ornamentais.
Além das plantas pode-se lançar mão de bancos, como
uma “pracinha”, para enfatizar ao comensal a
característica de lazer do local.
O uso de lâmpadas halógena faz com que as cores dos
alimentos sejam mais realçadas.
O teto dos refeitórios podem ser melhor realçadas com o
uso de “colmeias”.
Usam-se ainda forros rebaixados com sancas iluminadas.
RESTAURANTES COMERCIAIS
SERVIÇO HOSPITALAR
Disponível em: www.santagenoveva.net/.../almoco-jantar-serv.jpg
SERVIÇO HOSPITALAR
1 CONCEITO
(MEZOMO, 2002; NONINO-BORGES, 2006; ZANELLA, 2007; POPOLIM, 2007)
2. CARACTERIZAÇÃO
- Modalidade
- Clientela
Enferma/Sadia ???
(MEZOMO, 2002; NONINO-BORGES, 2006 POPOLIM, 2007)
SERVIÇO HOSPITALAR
Alimentação, junto aos serviços médicos e de
enfermagem: lugar de destaque para a recuperação
dos indivíduos internados.
Hipócrates: confiava mais na alimentação e nos
exercícios físicos do que nas drogas.
(MEZOMO, 2002; NONINO-BORGES, 2006 POPOLIM, 2007)
SERVIÇO HOSPITALAR
Dietoterapia: consiste no tratamento caracterizado
pela modificação na ingestão de alimentos.
Dieta adequada: assegura crescimento e
desenvolvimento normais, resistência a doenças,
prevenção de doenças crônicas não-transmissíveis,
retarda o envelhecimento e assegura o bem-estar
mental.
(MEZOMO, 2002; NONINO-BORGES, 2006 POPOLIM, 2007)
SERVIÇO HOSPITALAR
Cuidado nutricional: processo de ir ao encontro das
diferentes necessidades nutricionais do paciente, o
que inclui a “avaliação do estado nutricional do
indivíduo, a identificação das necessidades ou
problemas nutricionais, o planejamento de objetivos
de cuidado nutricional que preencham essas
necessidades, a implementação de atividades
nutricionais e a avaliação do cuidado nutricional”.
(Krause et al. 1991)
SERVIÇO HOSPITALAR
Implementação do cuidado nutricional: SND
estruturalmente organizados em:
Uma subunidade responsável pelo atendimento
clínico nutricional
Outra subunidades responsável pelo planejamento,
produção e distribuição das refeições
(Krause et al. 1991)
SERVIÇO HOSPITALAR
Qualidades do alimento
- Qualidades nutricionais
- Qualidades higiênicas
- Qualidades psicossensoriais (sensações visuais,
olfativas, gustativas, táteis, térmicas e auditivas)
- Qualidades simbólicas: alimento ligado aos pratos
regionais, estilos de vida, símbolo religiosos, etc.
(Poulain et al. 1990)
SERVIÇO HOSPITALAR
Iniciativas relevantes – a experiência francesa
- Implantação de métodos de qualidade, envolvendo
aspectos nutricionais, higiênicos, psicossensoriais e
simbólicos;
- personalização das refeições;
- utilização de métodos de identificação prévia de
pacientes com risco de desnutrição;
- formação de equipes multidisciplinares.
(Poulain et al. 1990)
 Recursos materiais:
Estrutura física (localização térrea, configuração geométrica,
sistema de distribuição)
Equipamentos, utensílios...
Matéria-prima
Cardápios
Previsão...
(MEZOMO, 2002; MAGNÉE, 2005; VAZ, 2006; OLIVEIRA, sd; NONINO-BORGES, 2006; SCHNEIDER, 2006;
ZANDONADI et al., 2007; JUCENE, 2008)
SERVIÇO HOSPITALAR
3 OPERACIONALIZAÇÃO - FLUXOGRAMAS
IDEAL
X
REAL
 Sistema de distribuição de refeições:
 Para os pacientes
1) Sistema Centralizado
Vantagens:
- Menor manipulação dos alimentos
- Melhor conservação da temparatura
- Melhor supervisão e controle
- Supressão de copas superdimensionadas
SERVIÇO HOSPITALAR
3 OPERACIONALIZAÇÃO - FLUXOGRAMAS
 Sistema de distribuição de refeições:
 Para os pacientes
1) Sistema Centralizado
O sistema centralizado não foi totalmente implantado nos
hospitais por falta de utensílios apropriados para a distribuição
das refeições. Os poucos hospitais que optaram pelo sistema
centralizado têm como uma das alternativas a utilização de
material descartável, entretanto, maior custo.
SERVIÇO HOSPITALAR
3 OPERACIONALIZAÇÃO - FLUXOGRAMAS
 Sistema de distribuição de refeições:
 Para os pacientes
Sistema Descentralizado
Desvantagens:
- Perda de apresentação dos alimentos, pelo excesso de
manipulação;
- Alteração do sabor (aquecimento e reaquecimento);
- Porcionamento inadequado às necessidades dos pacientes;
- Maior desperdício de área física.
SERVIÇO HOSPITALAR
3 OPERACIONALIZAÇÃO - FLUXOGRAMAS
 Sistema de distribuição de refeições:
 Para os pacientes
Sistema Misto
Parte da distribuição é centralizada e parte é descentralizada.
A dieta geral e as dietas especiais de rotina têm distribuição
descentralizada, enquanto as dietas especiais de controle têm
distribuição centralizada.
Mais comum nos hospitais brasileiros.
SERVIÇO HOSPITALAR
3 OPERACIONALIZAÇÃO - FLUXOGRAMAS
 Sistema de distribuição de refeições:
 Para os funcionários e acompanhantes
1. Cafeteira fixa (ou balcão térmico)
2. Esteira rolante
3. Self-service
4. À francesa
Independente dos sistema, recomenda-se que os acompanhantes
tomem suas refeições no refeitório: alívio da tensão.
SERVIÇO HOSPITALAR
3 OPERACIONALIZAÇÃO - FLUXOGRAMAS
SERVIÇO HOSPITALAR
4 ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA
 Gerência administrativa
 Gerência operacional
 Gerência Clínica
 Supervisão/fiscalização ?? Parceria??
(MEZOMO, 2002; CFN, 2005; NONINO-BORGES, 2006; JUCENE, 2008)
SERVIÇO HOSPITALAR
5 PARTICULARIDADES
 Clientela atendida
 Diversificação de serviços
 Previsão das refeições (de acordo com prescrição)
Em geral, o nutricionista segue a prescrição médica e isso implica em
mudanças na consistência e restrição de nutrientes (carboidratos, sal, gordura).
 Dietas progressivas Hospitalares
cardápio - modelo
(MEZOMO, 2002; SOUSA & CAMPOS, 2003; ONA, 2006;
6 ASPECTOS LIMITANTES
 Sistema administrativo: Capacidade gerencial;
Sistema de inspeção e fiscalização...
 Estrutura físico-funcional
 Recursos Humanos: Acúmulo de cargos e funções;
Conhecimento e garantia da segurança dos alimentos;
Motivação; Capacitação
 Recursos Financeiros: defasagem; sucateamento
SERVIÇO HOSPITALAR
(SOUSA & CAMPOS, 2003; SOUSA & PROENÇA, 2004; NONINO-BORGES, 2006; SCHNEIDER, 2006; JUCENE, 2008)
SERVIÇO HOSPITALAR
7 TENDÊNCIAS
 Perfil do consumidor
 Capacitação - RH
 Competitividade x produtividade
 Participação do nutricionista na prescrição
SERVIÇO HOSPITALAR
8 TENDÊNCIAS
 Serviços personalizados
Investimento no atendimento
Pesquisa de opinião
Gastronomia
 Adequação à legislação
GODOI & LOPES; 2000; SOUSA & CAMPOS, 2003; MARCHIORI, sd; MEDIREST..., 2004; PIVARO, sd.;
QUARESMA, 2005; NONINO-BORGES, 2006; JUCENE, 2008
SERVIÇO HOSPITALAR
9 DIFICULDADES
Oscilação no número de atendimentos, devido a
internação e altas constantes.
Essas situações muitas vezes levam ao desperdício e
também a necessidade de aumentos na quantidade de
refeições produzidas, mas não esperadas.
É importante que o nutricionista defina junto à direção
do hospital orientações à equipe médica para não dar
alta ao paciente próximo ao horário das refeições e
também um horário limite para servir, de modo que após
aquele horário definido, havendo uma internação,
o paciente receberá a refeição seguinte.
GODOI & LOPES; 2000; SOUSA & CAMPOS, 2003; MARCHIORI, sd; MEDIREST..., 2004; PIVARO, sd.;
QUARESMA, 2005; NONINO-BORGES, 2006; JUCENE, 2008
SERVIÇO HOSPITALAR
9 DIFICULDADES
A maioria dos atendimentos é através dos planos de
saúde: repasse não imediato de valores. Maioria:
pagamento após 30 dias do atendimento.
Dificuldade de administração dos recursos pelo hospital
(incluindo a Nutrição).
Segundo os administradores, o valor em geral recebido
pela internação e determinados procedimentos muitas
vezes não paga as despesas (medicação, alimentação,
serviço de hotelaria,..): impossibilidade de
fazer mudanças no cardápio e/ou
serviço, principalmente se estas forem aumentar os
gastos com ingredientes, pessoal, equipamentos
e/ou utensílios.
GODOI & LOPES; 2000; SOUSA & CAMPOS, 2003; MARCHIORI, sd; MEDIREST..., 2004; PIVARO, sd.;
QUARESMA, 2005; NONINO-BORGES, 2006; JUCENE, 2008
SERVIÇO HOSPITALAR
A arte da hospedagem está focada na satisfação do
cliente
Atendê-lo antes que sinta necessidade é o grande
segredo
Aplicação em hospitais: cliente mais satisfeito, com
condições adequadas para um restabelecimento
mais rápido
GODOI & LOPES; 2000; SOUSA & CAMPOS, 2003; MARCHIORI, sd; MEDIREST..., 2004; PIVARO, sd.;
QUARESMA, 2005; NONINO-BORGES, 2006; JUCENE, 2008
SERVIÇO HOSPITALAR
Serviço de Nutrição e Dietética
Cartão de visitas de um hospital
Pode agregar valores, ser o diferencial e permitir
que a instituição seja mais competitiva
GODOI & LOPES; 2000; SOUSA & CAMPOS, 2003; MARCHIORI, sd; MEDIREST..., 2004; PIVARO, sd.;
QUARESMA, 2005; NONINO-BORGES, 2006; JUCENE, 2008
SERVIÇO HOSPITALAR
Filosofia
- Atendimento individualizado e personalizado
- Respeito às preferências alimentares dos pacientes
(dentro da dieta que está recebendo)
- Atenção aos aspectos sensoriais
- Cardápio variado e flexível
- Contato diário com os pacientes internados
GODOI & LOPES; 2000; SOUSA & CAMPOS, 2003; MARCHIORI, sd; MEDIREST..., 2004; PIVARO, sd.;
QUARESMA, 2005; NONINO-BORGES, 2006; JUCENE, 2008
SERVIÇO HOSPITALAR
Maior desafio
Conhecimento gastronômico por parte do
nutricionista
Solução:
Trabalho em conjunto com o chefe de cozinha:
Gastronomia – instrumento para que a Dietoterapia
seja realizada de forma agradável
Adequação das preparações, sem descaracterização
do prato
SERVIÇO HOSPITALAR
Quebrar paradigmas
“Comida de Hospital”
Perfil de serviço com cardápio padrão e fixo
Mão-de-obra insuficiente e desqualificada
Atendimento não individualizado
Dietas especiais insossas
Nutricionista assumindo várias funções técnicas e
administrativas simultaneamente
SERVIÇO HOSPITALAR
9 CONSIDERAÇÕES
Serviços carentes de:
 Profissionalização/ capacitação dos RH
 Investimentos:infra-estrutura, equipamento...
 Fornecedores competentes
 Clientela consciente
 Administração, na perspectiva do preventivo
RESPONSABILIDADE DO NUTRICIONISTA???????
Dia Livre Branda Diabetes Renal Pastosa Consti
pante
Laxan
te
Sopa
Seg
Bife à Rolê
Suflê de
Batata
Alface
Tomate
Bife à
Rolê
Suflê de
Batata
Cenoura
Cozida
Bife à Rolê
Cenoura
Cozida
Alface
Tomate
Cenoura
crua
Alface
Carne
Moída
Suflê de
Batata
Cenoura
Ralada
Cozida
Bife
Bovino
Batata
Cozida
Cenour
a
Cozida
Alface
Tomat
e
Caldo
de
Batata
com
Carne
Moída.
Ter
Frango
Ensopado
Salada à
Moda
Agrião
Frango
Ensopado
Legumes
mistos:
Cenoura
Cozida,
Vagem,
Batata
Abóbora
Frango
Grelhado
Vagem
Abóbora
Agrião
Frango
Ensopado
Agrião
Cenoura
Cozida
Frango
Desfiado
Cenoura
Cozida
Vagem
Fininha
Frango
Grelhad
o
Polenta
Cenour
a
Cozida
Frang
o
Ensop
ado
Agrião
Raban
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Abóbo
ra
Fubá
com
Couve
Quar
Carne
Cozida com
Aipim
Espinafre
Refogado
Abóbora
Acebolada
Carne
Cozida
com Aipim
Abóbora
Espinafre
Refogado
Carne
Cozida
Abóbora
Espinafre
Refogado
Couve Crua
Carne
Cozida
Inhame
Cozido
Abóbora
Acebolada
Carne
Cozida
Desfiada
Purê de
Aipim
Abóbora
Carne
Cozida
Purê de
Aipim
Inhame
Cozido
Carne
Cozida
Espina
fre
Refog
ado
Abóbo
ra
Acebol
ada
Creme
de
Aipim
com
Carne
Moída
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  • 1. ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITÓRIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE ALIMENTOS E ALIMENTAÇÃO COLETIVA RESTAURANTE SELF-SERVICE E SERVIÇO HOSPITALAR Profª Ms Ceres Mattos Della Lucia VITÓRIA, ES DEZEMBRO 2009
  • 2. ORIGEM E DESENVOLVIMENTO DA ALIMENTAÇÃO 500.000 a.C. a 10.000 a.C. - Nômades - Agricultura - A invenção de instrumentos de caça/pesca 10.000 a.C. a 4.000 a.C. - Caça animais menores - Criação de bovinos, ovinos, caprinos e suínos. - Ação do homem sobre a natureza  colheitas mais abundantes. -  população e a formação de grupos familiares maiores Séc. V A X d. C. Antiguidad e - Médicos  efeitos preventivos e terapêuticos dos alimentos Hipócrates (médico grego) associava a cevada, o trigo, as favas, o grão-de-bico, as lentilhas e o gergelim ao combate à doenças. INTRODUÇÃO  alimentos
  • 3. Séc. XV a XVIII Idade Moderna - Agricultura (subsistência - fins comerciais). Séc. XIX a XX Idade Contempor ânea Séc. X a XV d. C. Idade Média - Maior preocupação com a aparência do que com o sabor dos pratos. - Crescimento da agricultura - Diversificação cultivo e consumo cada vez maior - Difusão do consumo do açúcar entre as classes mais pobres, antes restrito às elites . - Foi na contemporaneidade que a sociedade aumentou o consumo de ovos e gorduras, tanto vegetal quanto animal. Atualidade - Ciência da Nutrição Fonte: MS. Disponível em: http://www.mds.gov.br/ascom/hot_sa/not15.htm
  • 4. OBJETIVOS DOS SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO Servir refeições saudáveis e seguras (TRANCOSO & TOMASIAK, 2004). Manutenção e/ou recuperação da saúde e auxílio no desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis (PROENÇA et al., 2005) INTRODUÇÃO Fornecimento de refeições de QUALIDADE????
  • 5. EVOLUÇÃO HISTÓRICA S.A. PERÍODO MARCO HISTÓRICO Década 30 Era Vargas – preocupação com trabalhador Instalação Refeitórios: empresas + 500 funcionários RU Universidade do Brasil - RJ Década 40 Incremento indústrias – início estruturação AC Saída população campo para cidades Restaurantes CSN (30 mil funcionários) Cozinhas industriais SESI e SESC - SP INTRODUÇÃO
  • 6. EVOLUÇÃO HISTÓRICA S.A. PERÍODO MARCO HISTÓRICO Década 50 Evolução industrial: estruturação Serviço Alimentação Programas merenda escolar Instalação multinacionais Alimentação trabalhador: satisfação e produtividade INTRODUÇÃO
  • 7. PERÍODO MARCO HISTÓRICO Década 70 Criação do PAT Expansão das universidades – periferias: RU Criação dos parques industriais: surgem empresas concessionárias de refeições; restaurantes comerciais Década 80 Maior profissionalismo do setor Chegada equipamentos importados Inovações tecnológicas EVOLUÇÃO HISTÓRICA S.A. INTRODUÇÃO
  • 8. EVOLUÇÃO HISTÓRICA S.A. PERÍODO MARCO HISTÓRICO Década 90 Evolução tecnológicas Preocupações ambientais e de qualidade de vida no trabalho Atual Expansão acentuada do setor Especialização da produção e dos envolvidos Tecnificação INTRODUÇÃO
  • 9. INTRODUÇÃO QUALIDADE ADEQUAÇÃO AO USO SATISFAÇÃO (SCALCO & TOLEDO, 2001; CHAVES 2002; ANDRADE, 2002; ROQUE-SPECHT, 2002)
  • 10. REGULAMENTOS / LEIS CLIENTE DESEJOS UAN’s SATISFAÇÃO (INTERNA E EXTERNA) PRODUÇÃO DE REFEIÇÕES LOVATTI, 2004; BACHELLI et al., 2004; LIMA;OLIVEIRA, 2005
  • 11. 1 Código de Defesa do Consumidor – Lei n° 8.078/1990 2 Legislação Sanitária Portaria n° 1428/93 MS Portaria n° 326/97 MS e Portaria n° 368/97 MAA RDC n° 275/02 e RDC n° 216/04 MS 3 Normas ISO 15161:2001; NBR 14900:2002; ISO 22000:2005 LEGISLAÇÕES E NORMATIZAÇÕES
  • 12. MERCADO/CLIENTE QUALIDADE ?? UAN’s SATISFAÇÃO ?? INFORMALIDADE E AUSÊNCIA PADRONIZAÇÃO GARANTIAS ????? PRODUÇÃO DE REFEIÇÕES
  • 13. SAÚDE PERIGO ALIMENTO RISCO SEGURANÇA DO ALIMENTO NASCIMENTO; NASCIMENTO, 2000; ROHR et al., 2005; CARDOSO et al., 2005; ZANDONADI et al., 2007
  • 14. Consumidores + Globalização + Competitividade Inovações tecnológicas e Regulamentos e normatizações Boas Práticas de Fabricação Sistemas da Qualidade; APPCC; Análise de Risco Inocuidade de alimentos e proteção da saúde pública BRUGALLI, et al. (2000);FORSYTHE, (2002); MAISTRO, (2002); LOBO, (2003); WALKER et al., (2003); MATTEI, (2004); ROHR et al., (2005); PRODUÇÃO DE REFEIÇÕES
  • 15. INTRODUÇÃO  ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA Habilidades Técnicas e Administrativas PLANEJAMENTO COORDENAÇÃO CONTROLE DIREÇÃO ADMINISTRAÇÃO ANSALONI, 1999; ABREU;SPINELLI;ZINARDI, 2003; CFN, 2005; MAGNÉE, 2005; ZANELLA, 2007
  • 16. INTRODUÇÃO N° refeições/dia TIPO DE REFEIÇÃO Uma Grande Refeição 02 ou + Grandes Refeições N° Nutricionistas CH Semanal N° Nutricionistas CH Semanal Até 100 01 10h 01 10h De 101 a 200 01 15h 01 15h De 201 a 300 01 20h 01 20h De 301 a 500 01 30h 01 30h De 501 a 1000 01 40h 02 40h De 1001 a 1500 02 40h 02 40h De 1501 a 2500 02 40h 03 40h Acima de 2500 Estudo individualizado Parâmetros Numéricos de Referência para Nutricionistas atuantes em Alimentação Coletiva, auto-gestão, restaurantes comerciais e similares, hospitalares, comissarias Obs: 01 grande refeição = 10 pequenas refeições, ou 05 médias refeições Fonte: CFN, 2005
  • 17. TENDÊNCIA DO FOOD SERVICE: OFERECER ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL Atualmente: sobrecarga de atividades Esquecimento da prática de se alimentar adequadamente Trabalho da mulher fora do lar, filhos assoberbados de atividades, pressa Comer fora em pouco tempo
  • 18. TENDÊNCIA DO FOOD SERVICE: OFERECER ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL Estimativa do setor de alimentação fora do lar: R$ 31 bilhões Associação Brasileira de Indústrias de Alimentação (ABIA): as indústrias têm 25% de seu faturamento advindo do setor de Food Service
  • 19. TENDÊNCIA DO FOOD SERVICE: OFERECER ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL Motivos - acesso de um número maior de consumidores de baixa renda e esses produtos e serviços; - alteração no comportamento da população brasileira nos últimos anos; - dificuldades de transporte nos grandes centros urbanos; - distância entre o local de trabalho e a residência; - aumento dos postos de trabalho ocupados por mulheres.
  • 20. MUDANÇAS DE COMPORTAMENTO DAS EMPRESAS EM RELAÇÃO AOS FUNCIONÁRIOS - Motivação visando produtividade, facilitação e comprometimento; - PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador); - As empresas de serviços de alimentação fora do lar e as de intermediações criaram soluções adequadas para que as empresas tomadoras de serviço tivessem facilitadas as responsabilidades de alimentar bem seu pessoal; - O aparecimento das cadeias de Fast Food e a transformação das padarias e lanchonetes: opções de alimentação diferenciada e instalações agradáveis.
  • 21. Lei 8234/91: Atividades privativas do nutricionista: “planejamento, organização, direção, supervisão e avaliação de serviços de alimentação e nutrição” Food Service Nada mais é do que uma Unidade de Alimentação e Nutrição, na qual as atribuições do nutricionista são de importância fundamental e imprescindível para o funcionamento e a subsistência desse empreendimento. RESTAURANTES COMERCIAIS
  • 22. Competências Identificar as situações de risco de contaminação alimentar Promover a Formação Continuada de Manipuladores (FCM) Propor correções na estrutura física do restaurante Supervisionar colaboradores Implantar a Qualidade Assegurada com Fornecedores Compor o Manual de Boas Práticas RESTAURANTES COMERCIAIS
  • 23. Conciliar propriedades gastronômicas com a alimentação saudável Participação no planejamento de cardápios Cálculos de fator de Correção e de rendimento Composição de Fichas Técnicas (padronização de receitas e controle de custos) Desenvolvimento de receituário Junto ao Chefe de Cozinha RESTAURANTES COMERCIAIS
  • 24. Dificuldades Presença do responsável técnico ainda discreta Adequação aos critérios de segurança definidos Monitoramento do processo produtivo, devido: Baixa qualificação da mão-de-obra Despreparo de fornecedores de matérias-primas e processados RESTAURANTES COMERCIAIS
  • 25. PLANEJAMENTO FÍSICO 1. Aspectos Gerais 2. Índices Importantes Usuários Potenciais – UP Usuários Reais – UR Índice de Utilização – Iu Iu = uR/uP x 100 Índice de Utilização (Iu): auxilia na avaliação e redefinição dos piques, na qualidade da refeição, na precariedade das instalações, no planejamento da área de produção, distribuição e consumo. Usuário Potencial (UP): o número de usuários capazes de utilizar o refeitório (total de funcionários da empresa). Usuário Real (UR): número de usuário que freqüentam o refeitório. RESTAURANTES COMERCIAIS
  • 26. PLANEJAMENTO FÍSICO Índice de Rotatividade – IR IR Teórico = Período para Refeições / Tempo para Refeição IR Prático = Nº Refeições Servidos / Nº lugares Índice de Rotação ou rotatividade (IR): é número de vezes que cada lugar do refeitório é usado. O conhecimento do índice de rotação é importante, pois: - Permite identificar o grau de demanda e de utilização do refeitório; - Se o índice for elevado em relação à capacidade, haverá saturação; - Se o índice for baixo em relação à capacidade, haverá ociosidade do refeitório. RESTAURANTES COMERCIAIS
  • 27. PLANEJAMENTO FÍSICO 3. Composição Prática Área de Consumo Área de Circulação Área de Lavabos Área de Cafezinho Área de Guarda-volumes RESTAURANTES COMERCIAIS
  • 28. PLANEJAMENTO FÍSICO 4. Dimensionamento do salão de refeições 4.1. Fatores Determinantes: Medidas dos utensílios (bandejas lisas ou estampadas/pratos Espaço para circulação Tipo e disposição de mesas RESTAURANTES COMERCIAIS
  • 29. PLANEJAMENTO FÍSICO 4. Dimensionamento do salão de refeições 4.1. Fatores Determinantes - Continuação: Dimensão das mesas Distâncias entre mesa e encosto de cadeira, com o usuário sentado Distâncias mínimas necessárias ao afastamento da cadeira durante o ato de se levantar Espaço necessário para uma pessoa à mesa Presença ou não de pilares no salão RESTAURANTES COMERCIAIS
  • 30. PLANEJAMENTO FÍSICO 4. Dimensionamento do salão de refeições 4.2. Tipos e Dimensões de Mesas Retangulares Redondas RESTAURANTES COMERCIAIS
  • 31. PLANEJAMENTO FÍSICO 4. Dimensionamento do salão de refeições 4.3. Área ocupada por mesas e cadeiras EX: Mesa retangular com quatro cadeiras Largura: 0,80m (mesa) + 0,45m + 0,45m (espaço para 1 cadeira de cada lado) + 0,20m + 0,20m (afastamento de cada cadeira durante o ato de se levantar) + 0,40m + 0,40m (circulação) = 2,90m. Comprimento: 1,10m (mesa) + 0,40m +0,40m (circulação) = 1,90m Área Total: 2,90m X 1,90m = 5,51m2. RESTAURANTES COMERCIAIS
  • 32. PLANEJAMENTO FÍSICO 4. Dimensionamento do salão de refeições 4.4. Fórmula Geral Área do salão = (CMA: IR) x Y IR = Índice de Rotatividade Y= Espaço ou área ocupada por cada assento Categoria de S.A. Índice Rotatividade Área / Assento Popular - 1,50m2 Médio - 1,80m2 Luxo - 2,50m2 RESTAURANTES COMERCIAIS
  • 33. PLANEJAMENTO FÍSICO 5. Características (Teto, Paredes, Piso e Planejamento) de Construção 6. Decoração do Ambiente Plantas Quadros decorativos RESTAURANTES COMERCIAIS
  • 34. PLANEJAMENTO FÍSICO 7. Montagem Teto, paredes, piso, iluminação Higienização , ventilação Prevenção Incêndios Exposição de Cardápios, avisos e lembrete Sistema som 8.Mesas, Cadeiras, Bebedouro Cafezinho ou Área para Cafezinho RESTAURANTES COMERCIAIS
  • 35. PLANEJAMENTO FÍSICO 9. Dimensionamento da área de distribuição Os espaços requisitados pelos diferentes tipos de distribuição estão condicionados a fatores como: - Tipo de serviço de distribuição a ser isolado; - Equipamentos de distribuição a serem adotados; - Racionalização das ações de distribuição; - Questões ergonômicas. RESTAURANTES COMERCIAIS
  • 36. PLANEJAMENTO FÍSICO 9. Dimensionamento da área de distribuição De modo geral, áreas de distribuição utilizam cerca de 20m2 (quando o balcão térmico), com 2,20 m de circulação, 1 m para balcão de apoio, 1 m para balcão de distribuição e 0,80 m de distância entre o balcão e o corrimão. RESTAURANTES COMERCIAIS
  • 37. PLANEJAMENTO FÍSICO 9. Dimensionamento da área de distribuição - Balcão linear: de fluxo contínuo, deve ser utilizado quando a demanda não é muito grande e os piques não são muito significativos. - Balcões de fluxo convergente: são utilizados dois balcões, atendendo os usuários pelo lado direito e esquerdo, convergindo os comensais por uma mesma área de consumo. Requer número dobrado de funcionários. RESTAURANTES COMERCIAIS
  • 38. PLANEJAMENTO FÍSICO 9. Dimensionamento da área de distribuição - Balcões paralelos: permite atender a duas áreas de consumo. Utilizado para grandes piques. - Balcão em L: utilizado quando a área de consumo é em L ou U. RESTAURANTES COMERCIAIS
  • 39. PLANEJAMENTO FÍSICO 10. Novas tendências na área de distribuição A tendência de promoção do refeitório industrial a restaurante não é meramente estética. O auto-serviço parcial ou total parece estar se tornando a opção mais freqüente e que interfere de forma mais marcante na organização da área de distribuição. Embora tenha sido adotado a princípio em refeitórios mais seletivos, o auto-serviço tem sido oferecido indistintamente tanto para o público horista, formado pelos “peões”, como para o mensalista, composto pelo pessoal administrativo e pela gerência. RESTAURANTES COMERCIAIS
  • 40. PLANEJAMENTO FÍSICO 10. Novas tendências na área de distribuição Além de ser vantajoso em termos de custo, o sistema evita os gastos e problemas com a supressão de mão-de- obra de atendimento aos comensais. O segredo é a confiança no comensal que, após um trabalho de conscientização, passa a alimentar de forma correta e em desperdício. RESTAURANTES COMERCIAIS
  • 41. PLANEJAMENTO FÍSICO 10. Novas tendências na área de distribuição Na opção pelo auto-serviço, o próprio pessoal se serve de cada componente do cardápio, e as regras rígidas preestabelecidas no lay out do serviço deixam de existir, passando a compor o ambiente: - mesas de quatro lugares com cadeiras soltas; - uso de pratos em substituição às bandejas estampadas; - unificação do restaurante, com horistas, mensalistas e gerência dividindo o mesmo espaço. RESTAURANTES COMERCIAIS
  • 42. PLANEJAMENTO FÍSICO 10. Novas tendências na área de distribuição Outro sistema de distribuição adotado é o sistema de “ilhas” de distribuição, alocando os balcões no “hall” de entrada do restaurante em forma de pentágono ou estrelas. Nesse sistema, para cada componente do cardápio, como a salada, por exemplo, o comensal dispõe de cinco locais com opções diferentes. O funcionário, por sua vez, tem maior facilidade para repor o alimento, retirado do próprio interior da ilha, ou para servir o comensal, se não for self service. RESTAURANTES COMERCIAIS
  • 43. PLANEJAMENTO FÍSICO 10. Novas tendências na área de distribuição Os refeitórios modernos são hoje projetados com materiais de acabamento que aliam beleza à praticidade e higiene. As opções de decoração são muitas, aliando custo e versatilidade. Alguns exemplos são: o uso de biombos vazados e baixos que decoram os restaurantes; personalização dos ambientes, decorados diferenciadamente de acordo com motivos específicos – estilo Country, inglês ou floral, com opções de cor. RESTAURANTES COMERCIAIS
  • 44. PLANEJAMENTO FÍSICO 10. Novas tendências na área de distribuição Outra opção: uso de plantas ornamentais. Além das plantas pode-se lançar mão de bancos, como uma “pracinha”, para enfatizar ao comensal a característica de lazer do local. O uso de lâmpadas halógena faz com que as cores dos alimentos sejam mais realçadas. O teto dos refeitórios podem ser melhor realçadas com o uso de “colmeias”. Usam-se ainda forros rebaixados com sancas iluminadas. RESTAURANTES COMERCIAIS
  • 45. SERVIÇO HOSPITALAR Disponível em: www.santagenoveva.net/.../almoco-jantar-serv.jpg
  • 46. SERVIÇO HOSPITALAR 1 CONCEITO (MEZOMO, 2002; NONINO-BORGES, 2006; ZANELLA, 2007; POPOLIM, 2007) 2. CARACTERIZAÇÃO - Modalidade - Clientela Enferma/Sadia ??? (MEZOMO, 2002; NONINO-BORGES, 2006 POPOLIM, 2007)
  • 47. SERVIÇO HOSPITALAR Alimentação, junto aos serviços médicos e de enfermagem: lugar de destaque para a recuperação dos indivíduos internados. Hipócrates: confiava mais na alimentação e nos exercícios físicos do que nas drogas. (MEZOMO, 2002; NONINO-BORGES, 2006 POPOLIM, 2007)
  • 48. SERVIÇO HOSPITALAR Dietoterapia: consiste no tratamento caracterizado pela modificação na ingestão de alimentos. Dieta adequada: assegura crescimento e desenvolvimento normais, resistência a doenças, prevenção de doenças crônicas não-transmissíveis, retarda o envelhecimento e assegura o bem-estar mental. (MEZOMO, 2002; NONINO-BORGES, 2006 POPOLIM, 2007)
  • 49. SERVIÇO HOSPITALAR Cuidado nutricional: processo de ir ao encontro das diferentes necessidades nutricionais do paciente, o que inclui a “avaliação do estado nutricional do indivíduo, a identificação das necessidades ou problemas nutricionais, o planejamento de objetivos de cuidado nutricional que preencham essas necessidades, a implementação de atividades nutricionais e a avaliação do cuidado nutricional”. (Krause et al. 1991)
  • 50. SERVIÇO HOSPITALAR Implementação do cuidado nutricional: SND estruturalmente organizados em: Uma subunidade responsável pelo atendimento clínico nutricional Outra subunidades responsável pelo planejamento, produção e distribuição das refeições (Krause et al. 1991)
  • 51. SERVIÇO HOSPITALAR Qualidades do alimento - Qualidades nutricionais - Qualidades higiênicas - Qualidades psicossensoriais (sensações visuais, olfativas, gustativas, táteis, térmicas e auditivas) - Qualidades simbólicas: alimento ligado aos pratos regionais, estilos de vida, símbolo religiosos, etc. (Poulain et al. 1990)
  • 52. SERVIÇO HOSPITALAR Iniciativas relevantes – a experiência francesa - Implantação de métodos de qualidade, envolvendo aspectos nutricionais, higiênicos, psicossensoriais e simbólicos; - personalização das refeições; - utilização de métodos de identificação prévia de pacientes com risco de desnutrição; - formação de equipes multidisciplinares. (Poulain et al. 1990)
  • 53.  Recursos materiais: Estrutura física (localização térrea, configuração geométrica, sistema de distribuição) Equipamentos, utensílios... Matéria-prima Cardápios Previsão... (MEZOMO, 2002; MAGNÉE, 2005; VAZ, 2006; OLIVEIRA, sd; NONINO-BORGES, 2006; SCHNEIDER, 2006; ZANDONADI et al., 2007; JUCENE, 2008) SERVIÇO HOSPITALAR 3 OPERACIONALIZAÇÃO - FLUXOGRAMAS IDEAL X REAL
  • 54.  Sistema de distribuição de refeições:  Para os pacientes 1) Sistema Centralizado Vantagens: - Menor manipulação dos alimentos - Melhor conservação da temparatura - Melhor supervisão e controle - Supressão de copas superdimensionadas SERVIÇO HOSPITALAR 3 OPERACIONALIZAÇÃO - FLUXOGRAMAS
  • 55.  Sistema de distribuição de refeições:  Para os pacientes 1) Sistema Centralizado O sistema centralizado não foi totalmente implantado nos hospitais por falta de utensílios apropriados para a distribuição das refeições. Os poucos hospitais que optaram pelo sistema centralizado têm como uma das alternativas a utilização de material descartável, entretanto, maior custo. SERVIÇO HOSPITALAR 3 OPERACIONALIZAÇÃO - FLUXOGRAMAS
  • 56.  Sistema de distribuição de refeições:  Para os pacientes Sistema Descentralizado Desvantagens: - Perda de apresentação dos alimentos, pelo excesso de manipulação; - Alteração do sabor (aquecimento e reaquecimento); - Porcionamento inadequado às necessidades dos pacientes; - Maior desperdício de área física. SERVIÇO HOSPITALAR 3 OPERACIONALIZAÇÃO - FLUXOGRAMAS
  • 57.  Sistema de distribuição de refeições:  Para os pacientes Sistema Misto Parte da distribuição é centralizada e parte é descentralizada. A dieta geral e as dietas especiais de rotina têm distribuição descentralizada, enquanto as dietas especiais de controle têm distribuição centralizada. Mais comum nos hospitais brasileiros. SERVIÇO HOSPITALAR 3 OPERACIONALIZAÇÃO - FLUXOGRAMAS
  • 58.  Sistema de distribuição de refeições:  Para os funcionários e acompanhantes 1. Cafeteira fixa (ou balcão térmico) 2. Esteira rolante 3. Self-service 4. À francesa Independente dos sistema, recomenda-se que os acompanhantes tomem suas refeições no refeitório: alívio da tensão. SERVIÇO HOSPITALAR 3 OPERACIONALIZAÇÃO - FLUXOGRAMAS
  • 59. SERVIÇO HOSPITALAR 4 ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA  Gerência administrativa  Gerência operacional  Gerência Clínica  Supervisão/fiscalização ?? Parceria?? (MEZOMO, 2002; CFN, 2005; NONINO-BORGES, 2006; JUCENE, 2008)
  • 60. SERVIÇO HOSPITALAR 5 PARTICULARIDADES  Clientela atendida  Diversificação de serviços  Previsão das refeições (de acordo com prescrição) Em geral, o nutricionista segue a prescrição médica e isso implica em mudanças na consistência e restrição de nutrientes (carboidratos, sal, gordura).  Dietas progressivas Hospitalares cardápio - modelo (MEZOMO, 2002; SOUSA & CAMPOS, 2003; ONA, 2006;
  • 61. 6 ASPECTOS LIMITANTES  Sistema administrativo: Capacidade gerencial; Sistema de inspeção e fiscalização...  Estrutura físico-funcional  Recursos Humanos: Acúmulo de cargos e funções; Conhecimento e garantia da segurança dos alimentos; Motivação; Capacitação  Recursos Financeiros: defasagem; sucateamento SERVIÇO HOSPITALAR (SOUSA & CAMPOS, 2003; SOUSA & PROENÇA, 2004; NONINO-BORGES, 2006; SCHNEIDER, 2006; JUCENE, 2008)
  • 62. SERVIÇO HOSPITALAR 7 TENDÊNCIAS  Perfil do consumidor  Capacitação - RH  Competitividade x produtividade  Participação do nutricionista na prescrição
  • 63. SERVIÇO HOSPITALAR 8 TENDÊNCIAS  Serviços personalizados Investimento no atendimento Pesquisa de opinião Gastronomia  Adequação à legislação GODOI & LOPES; 2000; SOUSA & CAMPOS, 2003; MARCHIORI, sd; MEDIREST..., 2004; PIVARO, sd.; QUARESMA, 2005; NONINO-BORGES, 2006; JUCENE, 2008
  • 64. SERVIÇO HOSPITALAR 9 DIFICULDADES Oscilação no número de atendimentos, devido a internação e altas constantes. Essas situações muitas vezes levam ao desperdício e também a necessidade de aumentos na quantidade de refeições produzidas, mas não esperadas. É importante que o nutricionista defina junto à direção do hospital orientações à equipe médica para não dar alta ao paciente próximo ao horário das refeições e também um horário limite para servir, de modo que após aquele horário definido, havendo uma internação, o paciente receberá a refeição seguinte. GODOI & LOPES; 2000; SOUSA & CAMPOS, 2003; MARCHIORI, sd; MEDIREST..., 2004; PIVARO, sd.; QUARESMA, 2005; NONINO-BORGES, 2006; JUCENE, 2008
  • 65. SERVIÇO HOSPITALAR 9 DIFICULDADES A maioria dos atendimentos é através dos planos de saúde: repasse não imediato de valores. Maioria: pagamento após 30 dias do atendimento. Dificuldade de administração dos recursos pelo hospital (incluindo a Nutrição). Segundo os administradores, o valor em geral recebido pela internação e determinados procedimentos muitas vezes não paga as despesas (medicação, alimentação, serviço de hotelaria,..): impossibilidade de fazer mudanças no cardápio e/ou serviço, principalmente se estas forem aumentar os gastos com ingredientes, pessoal, equipamentos e/ou utensílios. GODOI & LOPES; 2000; SOUSA & CAMPOS, 2003; MARCHIORI, sd; MEDIREST..., 2004; PIVARO, sd.; QUARESMA, 2005; NONINO-BORGES, 2006; JUCENE, 2008
  • 66. SERVIÇO HOSPITALAR A arte da hospedagem está focada na satisfação do cliente Atendê-lo antes que sinta necessidade é o grande segredo Aplicação em hospitais: cliente mais satisfeito, com condições adequadas para um restabelecimento mais rápido GODOI & LOPES; 2000; SOUSA & CAMPOS, 2003; MARCHIORI, sd; MEDIREST..., 2004; PIVARO, sd.; QUARESMA, 2005; NONINO-BORGES, 2006; JUCENE, 2008
  • 67. SERVIÇO HOSPITALAR Serviço de Nutrição e Dietética Cartão de visitas de um hospital Pode agregar valores, ser o diferencial e permitir que a instituição seja mais competitiva GODOI & LOPES; 2000; SOUSA & CAMPOS, 2003; MARCHIORI, sd; MEDIREST..., 2004; PIVARO, sd.; QUARESMA, 2005; NONINO-BORGES, 2006; JUCENE, 2008
  • 68. SERVIÇO HOSPITALAR Filosofia - Atendimento individualizado e personalizado - Respeito às preferências alimentares dos pacientes (dentro da dieta que está recebendo) - Atenção aos aspectos sensoriais - Cardápio variado e flexível - Contato diário com os pacientes internados GODOI & LOPES; 2000; SOUSA & CAMPOS, 2003; MARCHIORI, sd; MEDIREST..., 2004; PIVARO, sd.; QUARESMA, 2005; NONINO-BORGES, 2006; JUCENE, 2008
  • 69. SERVIÇO HOSPITALAR Maior desafio Conhecimento gastronômico por parte do nutricionista Solução: Trabalho em conjunto com o chefe de cozinha: Gastronomia – instrumento para que a Dietoterapia seja realizada de forma agradável Adequação das preparações, sem descaracterização do prato
  • 70. SERVIÇO HOSPITALAR Quebrar paradigmas “Comida de Hospital” Perfil de serviço com cardápio padrão e fixo Mão-de-obra insuficiente e desqualificada Atendimento não individualizado Dietas especiais insossas Nutricionista assumindo várias funções técnicas e administrativas simultaneamente
  • 71. SERVIÇO HOSPITALAR 9 CONSIDERAÇÕES Serviços carentes de:  Profissionalização/ capacitação dos RH  Investimentos:infra-estrutura, equipamento...  Fornecedores competentes  Clientela consciente  Administração, na perspectiva do preventivo RESPONSABILIDADE DO NUTRICIONISTA???????
  • 72. Dia Livre Branda Diabetes Renal Pastosa Consti pante Laxan te Sopa Seg Bife à Rolê Suflê de Batata Alface Tomate Bife à Rolê Suflê de Batata Cenoura Cozida Bife à Rolê Cenoura Cozida Alface Tomate Cenoura crua Alface Carne Moída Suflê de Batata Cenoura Ralada Cozida Bife Bovino Batata Cozida Cenour a Cozida Alface Tomat e Caldo de Batata com Carne Moída. Ter Frango Ensopado Salada à Moda Agrião Frango Ensopado Legumes mistos: Cenoura Cozida, Vagem, Batata Abóbora Frango Grelhado Vagem Abóbora Agrião Frango Ensopado Agrião Cenoura Cozida Frango Desfiado Cenoura Cozida Vagem Fininha Frango Grelhad o Polenta Cenour a Cozida Frang o Ensop ado Agrião Raban ete Abóbo ra Fubá com Couve Quar Carne Cozida com Aipim Espinafre Refogado Abóbora Acebolada Carne Cozida com Aipim Abóbora Espinafre Refogado Carne Cozida Abóbora Espinafre Refogado Couve Crua Carne Cozida Inhame Cozido Abóbora Acebolada Carne Cozida Desfiada Purê de Aipim Abóbora Carne Cozida Purê de Aipim Inhame Cozido Carne Cozida Espina fre Refog ado Abóbo ra Acebol ada Creme de Aipim com Carne Moída slide