O documento discute a integração entre o processo RUP de desenvolvimento de software e o guia de gerenciamento de projetos PMBoK. A integração entre os modelos pode ser benéfica para projetos de software, uma vez que o RUP foca no desenvolvimento de software mas não cobre todas as áreas de gerenciamento de projetos, enquanto o PMBoK fornece uma visão mais ampla de gerenciamento mas não leva em conta particularidades de projetos de software. Estudos de caso mostram como a integração entre os modelos pode melhorar o gerenciamento e sucesso de
Projeto de Software - PIC Eletrônico - Gerência de Projetos UFAM 2012/2Urique Hoffmann
Este documento apresenta o plano de projeto de software para o desenvolvimento de um sistema chamado PIC Eletrônico na Universidade Federal do Amazonas. O sistema tem como objetivo dar suporte ao Plano Institucional de Capacitação da universidade e abrangerá três das quatro etapas do processo de PIC. O documento descreve o escopo do projeto, os requisitos, as restrições técnicas, a estimativa de tempo de desenvolvimento utilizando a métrica de Lorenz & Kidd, e os recursos humanos, de software e hardware necessários.
Este documento descreve e compara as metodologias PMBOK e RUP para gerenciamento de projetos de software. Ele apresenta os conceitos e processos de cada metodologia, estudos de caso de sua aplicação e conclusões sobre os benefícios da integração entre elas.
DESENVOLVIMENTO DE UMA METODOLOGIA PARA O GERENCIAMENTO DE PROJETOS BASEADO NA ÁREA DE PROCESSO: GERÊNCIA DE PROJETOS (GPR) DO MODELO DE MATURIDADE MPS.BR.
PROPOSTA DE ADAPTAÇÃO DAS PRÁTICAS DO SCRUM PARA O MPS.BR NIVEL Gjrnavarro
1) O documento propõe a adaptação das práticas ágeis Scrum para atender aos requisitos do nível G do MPS.BR, visando facilitar a obtenção de resultados de qualidade.
2) É apresentado um cenário hipotético de uma empresa de desenvolvimento de software para ilustrar as ferramentas, artefatos e atividades propostas, como registro de demandas, priorização no Product Backlog e reuniões de planejamento.
3) A proposta é validada através do mapeamento entre as atividades adaptadas e os resultados esperados pel
DESENVOLVIMENTO DE UMA METODOLOGIA PARA O GERENCIAMENTODE PROJETOS BASEADO NA...Maridiane Corrêa Placido
O presente trabalho apresenta a definição de uma metodologia para o processo de desenvolvimento baseado num modelo de referência MPS.BR e mostra ainda as melhores práticas de gerenciamento de projetos para profissionais da área de tecnologia da informaçao. Espera-se que a utilização deste trabalho possa contribuir e auxiliar as empresas que buscam adequar seus processos dentro de um contexto de qualidade.
Fermine como ferramenta de apoio à implantação do nível G do MPS.BrJuliana Cindra
Este artigo apresenta a ferramenta Fermine, desenvolvida como um plugin para o gerenciador de projetos Redmine. A ferramenta auxilia na implantação do nível G do MPS.Br, que engloba gerência de requisitos e projetos. O Fermine fornece funcionalidades como gerenciamento de casos de uso, requisitos e rastreabilidade entre artefatos, auxiliando na gerência de requisitos. Ele também gera tarefas automaticamente a partir de requisitos, integrando gerência de requisitos e projetos e apoiando o controle de tare
Terceirização no Desenvolvimento de SistemaWalter Cunha
1) O documento analisa experiências na terceirização de desenvolvimento de sistemas de informação utilizando práticas ágeis no governo brasileiro.
2) Foram realizadas entrevistas com órgãos públicos que utilizam métodos ágeis e um questionário com 41 projetos, identificando desafios como escopo flexível e mudança de cultura.
3) As conclusões indicam que o sucesso depende da forma de gerenciamento dos contratos e da mudança de cultura das partes, mas existem tendências positivas no governo
O documento discute o processo DRU do Nível C do MPS.Br, que trata do desenvolvimento de software para reuso. Apresenta as vantagens da reutilização, técnicas como SOA e componentes, e destaca a empresa Powerlogic como exemplo de certificação no processo DRU.
Projeto de Software - PIC Eletrônico - Gerência de Projetos UFAM 2012/2Urique Hoffmann
Este documento apresenta o plano de projeto de software para o desenvolvimento de um sistema chamado PIC Eletrônico na Universidade Federal do Amazonas. O sistema tem como objetivo dar suporte ao Plano Institucional de Capacitação da universidade e abrangerá três das quatro etapas do processo de PIC. O documento descreve o escopo do projeto, os requisitos, as restrições técnicas, a estimativa de tempo de desenvolvimento utilizando a métrica de Lorenz & Kidd, e os recursos humanos, de software e hardware necessários.
Este documento descreve e compara as metodologias PMBOK e RUP para gerenciamento de projetos de software. Ele apresenta os conceitos e processos de cada metodologia, estudos de caso de sua aplicação e conclusões sobre os benefícios da integração entre elas.
DESENVOLVIMENTO DE UMA METODOLOGIA PARA O GERENCIAMENTO DE PROJETOS BASEADO NA ÁREA DE PROCESSO: GERÊNCIA DE PROJETOS (GPR) DO MODELO DE MATURIDADE MPS.BR.
PROPOSTA DE ADAPTAÇÃO DAS PRÁTICAS DO SCRUM PARA O MPS.BR NIVEL Gjrnavarro
1) O documento propõe a adaptação das práticas ágeis Scrum para atender aos requisitos do nível G do MPS.BR, visando facilitar a obtenção de resultados de qualidade.
2) É apresentado um cenário hipotético de uma empresa de desenvolvimento de software para ilustrar as ferramentas, artefatos e atividades propostas, como registro de demandas, priorização no Product Backlog e reuniões de planejamento.
3) A proposta é validada através do mapeamento entre as atividades adaptadas e os resultados esperados pel
DESENVOLVIMENTO DE UMA METODOLOGIA PARA O GERENCIAMENTODE PROJETOS BASEADO NA...Maridiane Corrêa Placido
O presente trabalho apresenta a definição de uma metodologia para o processo de desenvolvimento baseado num modelo de referência MPS.BR e mostra ainda as melhores práticas de gerenciamento de projetos para profissionais da área de tecnologia da informaçao. Espera-se que a utilização deste trabalho possa contribuir e auxiliar as empresas que buscam adequar seus processos dentro de um contexto de qualidade.
Fermine como ferramenta de apoio à implantação do nível G do MPS.BrJuliana Cindra
Este artigo apresenta a ferramenta Fermine, desenvolvida como um plugin para o gerenciador de projetos Redmine. A ferramenta auxilia na implantação do nível G do MPS.Br, que engloba gerência de requisitos e projetos. O Fermine fornece funcionalidades como gerenciamento de casos de uso, requisitos e rastreabilidade entre artefatos, auxiliando na gerência de requisitos. Ele também gera tarefas automaticamente a partir de requisitos, integrando gerência de requisitos e projetos e apoiando o controle de tare
Terceirização no Desenvolvimento de SistemaWalter Cunha
1) O documento analisa experiências na terceirização de desenvolvimento de sistemas de informação utilizando práticas ágeis no governo brasileiro.
2) Foram realizadas entrevistas com órgãos públicos que utilizam métodos ágeis e um questionário com 41 projetos, identificando desafios como escopo flexível e mudança de cultura.
3) As conclusões indicam que o sucesso depende da forma de gerenciamento dos contratos e da mudança de cultura das partes, mas existem tendências positivas no governo
O documento discute o processo DRU do Nível C do MPS.Br, que trata do desenvolvimento de software para reuso. Apresenta as vantagens da reutilização, técnicas como SOA e componentes, e destaca a empresa Powerlogic como exemplo de certificação no processo DRU.
Desenvolvimento ágil de software: análise sintética a partir de KANBANFernando Palma
O documento discute o desenvolvimento ágil de software usando a metodologia Kanban. Apresenta as dificuldades do desenvolvimento de software tradicional e como as metodologias ágeis, incluindo Kanban, buscam solucionar esses problemas com foco em pessoas, interações e satisfação do cliente. Kanban usa um quadro visual para limitar o trabalho em progresso e melhorar o fluxo e a produtividade da equipe.
O documento apresenta uma introdução ao MPS.BR, que visa melhorar os processos de software no Brasil, especialmente para pequenas e médias empresas. O MPS.BR é mantido pela SOFTEX e oferece sete níveis graduais de maturidade de processo, compatíveis com CMMI e normas internacionais.
Palestra TaSafo Conf-2015: Refatoração com MétricasClaudio Martins
O documento apresenta uma palestra sobre refatoração de código e métricas de software orientado a objetos. A palestra será dividida em três partes: motivação para refatoração, conceito de refatoração e métricas para medir qualidade de código OO.
O documento discute um projeto para melhorar os processos de software no Brasil através da criação e disseminação de um Modelo de Referência para Melhoria do Processo de Software (MR mps). O projeto visa definir o MR mps e implementá-lo em empresas brasileiras para melhorar a qualidade dos processos e produtos de software a um custo acessível, especialmente para pequenas e médias empresas. O documento também discute a situação atual da maturidade dos processos de software no Brasil em comparação com outros países.
Macrosolutions Treinamento: Gerenciamento de Escopo em ProjetosMacrosolutions SA
O documento fornece informações sobre um treinamento em gerenciamento de escopo em projetos. O treinamento tem como objetivo capacitar os alunos no gerenciamento de escopo de projetos, garantindo que o projeto inclua todas as atividades necessárias, além de facilitar a formalização e documentação do escopo. O curso também visa capacitar os alunos no controle de mudanças de escopo propostas pelo cliente. O treinamento aborda tópicos como a estrutura analítica de projetos, diferenciação entre escopo funcional e
Apresentação de Engenharia de software I - Prof. Cristiane FidelixCris Fidelix
O documento apresenta o plano de ensino para a disciplina de Engenharia de Software I. Ele descreve os objetivos gerais do curso, que são proporcionar conhecimento sobre métodos e técnicas de projeto de software e habilitar os alunos a aplicar esses conceitos em projetos. Também lista os principais tópicos a serem abordados, como fundamentos, processos de desenvolvimento de software, modelos de processo e práticas ágeis.
O documento discute o MPS.BR, um programa brasileiro para promover a adoção de boas práticas de engenharia de software. O MPS.BR fornece modelos de referência, métodos de avaliação e um modelo de negócio para ajudar empresas a melhorar seus processos de desenvolvimento de software. O documento também compara o MPS.BR com o CMMI e discute os resultados e impacto do programa MPS.BR.
Este documento fornece orientações para a implementação do Nível D do MR-MPS-SW, detalhando cinco novos processos necessários nesse nível: Desenvolvimento de Requisitos, Integração do Produto, Projeto e Construção do Produto, Validação e Verificação. A evolução para o Nível D não apresenta novidades nos processos e atributos do Nível E, apenas requer a implementação desses cinco novos processos com a mesma capacidade dos processos existentes.
O documento discute a engenharia da web, incluindo seus atributos, características e diferenças em relação à engenharia de software tradicional. Também aborda as camadas da engenharia da web, incluindo processos, métodos e ferramentas, com foco nos princípios básicos de teste de software para aplicações web.
O documento descreve o papel do PMO da Brasil Telecom no gerenciamento de riscos de projetos ao longo dos anos. Inicialmente, a abordagem era informal, mas após a unificação dos PMOs em 2005, processos formais de gerenciamento de riscos foram implementados, incluindo metodologia, ferramentas, treinamento e tratamento de riscos. Isso contribuiu para o aumento contínuo da maturidade em projetos da empresa.
1. O documento discute os conceitos e características da Arquitetura Orientada a Serviços (SOA). 2. A SOA é definida como um estilo de arquitetura baseado em computação distribuída que permite diferentes aplicações trocarem informações. 3. Os principais conceitos discutidos incluem web services, baixo acoplamento, transparência de rede e controle de acesso.
O documento discute o processo de Gerência de Decisões de uma equipe. Apresenta os membros da equipe, o professor orientador e detalha o processo de tomada de decisão, incluindo a fundamentação teórica, propósito, resultados esperados e a importância da documentação.
O documento discute o Projeto MPS Br, um programa brasileiro para melhoria da qualidade dos processos de desenvolvimento de software. O projeto propõe níveis de maturidade adaptados do CMMI a baixo custo. O documento também apresenta as metas iniciais do projeto e seus resultados, como a implementação em mais de 50 empresas e avaliações em 7 empresas entre 2005-2006.
Como usar o Guia PMBOK® na engenharia de softwares Aplicando os grupos de pr...Robson Veiga Roy
Este artigo apresenta um modelo prático de como a aplicação do Guia PMBOK® pode ser realizada através de um fluxo de processo, que demonstra uma metodologia simplificada e objetiva para uso em projetos de engenharia de software. Este modelo tem o objetivo de definir um fluxo seqüencial e lógico, abrangendo a iniciação e o planejamento de um projeto de desenvolvimento de sistemas da tecnologia da informação, onde serão abordados principalmente os processos com seus documentos de entrada e saída, envolvendo principalmente as etapas de levantamento de requisitos, análise de negócios, análise de sistemas, modelagem de dados, estimativas de atividades, recursos e prazos que irão compor o cronograma de trabalho para a execução do projeto. Com esta
demonstração o autor visa provocar o uso das boas práticas sugeridas pelo PMI, retirando impedimentos ainda existentes na área de tecnologia quanto ao uso destas práticas, e abrindo o caminho para novos estudos e aplicações da metodologia apresentada.
▫ Integração com o Office.
• Pontos Negativos:
▫ Custo da licença;
▫ Pesada para pequenos projetos;
▫ Curva de aprendizado maior.
Microsoft Project
Microsoft Project
Microsoft Project
Agenda
• Introdução;
• Importância das Ferramentas;
• Ferramentas:
▫
▫
▫
▫
▫
▫
▫
▫
▫
Open Project;
Trac;
Redmine;
WebCollab;
GPWEB;
Collabtive;
Microsoft
1) O documento discute as contribuições da metodologia Project Management Body of Knowledge (PMBoK) para a gestão do conhecimento em incubadoras de empresas.
2) É analisado um estudo de caso da INCIT, uma incubadora de base tecnológica, e observa-se a possibilidade de aplicar ferramentas de gestão de projetos e conhecimento para melhorar o processo de incubação.
3) A pesquisa utilizou observações, entrevistas e análise documental para avaliar a INCIT e como a metodologia PMBoK
Gerência de Configuração de Software: Benefícios Do Controle de Versões Distr...Gilmar Pupo
Este projeto sugere melhorias no modelo de versionamento de arquivos de um projeto de software e aponta problemas enfrentados no uso de sistemas de controle de versão centralizados. O estudo de caso realizado visualizou a aplicabilidade da adoção de um sistema de controle de versão distribuído no processo de desenvolvimento de software e a importância que a cultura e as comunidades de desenvolvedores possuem no processo evolutivo do conhecimento da indústria de software. As conclusões indicaram que nas empresas estudadas, os sistemas de controle de versão distribuído reforçaram a interação entre os desenvolvedores e incentivam a adoção de melhores práticas de engenharia de software, otimizam o uso de recursos computacionais e oferecem soluções a problemas enfrentados no dia a dia do desenvolvimento de software e também que a adoção de um sistema de controle de versão distribuído pela Gerência de Configuração de Software pode ser simples desde que reconhecido como um novo paradigma.
O documento apresenta Carlos Barbieri e Isabella Fonseca, que irão falar sobre gerenciamento de projetos de software e o programa MPS.BR de melhoria de processos de software no Brasil. O programa MPS.BR tem como objetivo aumentar a maturidade dos processos de software nas empresas brasileiras através da criação e disseminação do modelo MPS, que é compatível com CMMI e baseado em melhores práticas.
O documento discute o Capability Maturity Model Integration (CMMI) e o The Open Group Architecture Framework (TOGAF). O CMMI é um modelo de maturidade e melhores práticas para desenvolvimento e manutenção de software, enquanto o TOGAF é um framework para arquitetura empresarial. O documento também fornece contexto histórico sobre o desenvolvimento do CMMI e descreve suas principais representações e níveis de maturidade.
O documento compara os modelos de ciclo de vida Cascata e RAD para desenvolvimento de software, sendo que o modelo Cascata segue sequencialmente cada fase enquanto o RAD divide o projeto em equipes para acelerar o processo, porém com maiores custos.
MAPEAMENTO ENTRE A METODOLOGIA ÁGIL FDD E O MODELO DE QUALIDADE MPS.BR NOS N...Adson Wendel
1) O documento apresenta um mapeamento entre a metodologia ágil FDD e o Modelo de Qualidade MPS.BR nos níveis de maturidade G e F, realizado por Adson Wendel Cirilo Ferreira para obtenção do título de Especialista em Engenharia de Software.
2) O objetivo é ajudar empresas a definirem um processo ágil e ganharem mais velocidade nos processos dos resultados esperados pela certificação MPS.BR, tornando-se mais competitivas.
3) O documento revisa a FDD, o MPS.BR
Desenvolvimento ágil de software: análise sintética a partir de KANBANFernando Palma
O documento discute o desenvolvimento ágil de software usando a metodologia Kanban. Apresenta as dificuldades do desenvolvimento de software tradicional e como as metodologias ágeis, incluindo Kanban, buscam solucionar esses problemas com foco em pessoas, interações e satisfação do cliente. Kanban usa um quadro visual para limitar o trabalho em progresso e melhorar o fluxo e a produtividade da equipe.
O documento apresenta uma introdução ao MPS.BR, que visa melhorar os processos de software no Brasil, especialmente para pequenas e médias empresas. O MPS.BR é mantido pela SOFTEX e oferece sete níveis graduais de maturidade de processo, compatíveis com CMMI e normas internacionais.
Palestra TaSafo Conf-2015: Refatoração com MétricasClaudio Martins
O documento apresenta uma palestra sobre refatoração de código e métricas de software orientado a objetos. A palestra será dividida em três partes: motivação para refatoração, conceito de refatoração e métricas para medir qualidade de código OO.
O documento discute um projeto para melhorar os processos de software no Brasil através da criação e disseminação de um Modelo de Referência para Melhoria do Processo de Software (MR mps). O projeto visa definir o MR mps e implementá-lo em empresas brasileiras para melhorar a qualidade dos processos e produtos de software a um custo acessível, especialmente para pequenas e médias empresas. O documento também discute a situação atual da maturidade dos processos de software no Brasil em comparação com outros países.
Macrosolutions Treinamento: Gerenciamento de Escopo em ProjetosMacrosolutions SA
O documento fornece informações sobre um treinamento em gerenciamento de escopo em projetos. O treinamento tem como objetivo capacitar os alunos no gerenciamento de escopo de projetos, garantindo que o projeto inclua todas as atividades necessárias, além de facilitar a formalização e documentação do escopo. O curso também visa capacitar os alunos no controle de mudanças de escopo propostas pelo cliente. O treinamento aborda tópicos como a estrutura analítica de projetos, diferenciação entre escopo funcional e
Apresentação de Engenharia de software I - Prof. Cristiane FidelixCris Fidelix
O documento apresenta o plano de ensino para a disciplina de Engenharia de Software I. Ele descreve os objetivos gerais do curso, que são proporcionar conhecimento sobre métodos e técnicas de projeto de software e habilitar os alunos a aplicar esses conceitos em projetos. Também lista os principais tópicos a serem abordados, como fundamentos, processos de desenvolvimento de software, modelos de processo e práticas ágeis.
O documento discute o MPS.BR, um programa brasileiro para promover a adoção de boas práticas de engenharia de software. O MPS.BR fornece modelos de referência, métodos de avaliação e um modelo de negócio para ajudar empresas a melhorar seus processos de desenvolvimento de software. O documento também compara o MPS.BR com o CMMI e discute os resultados e impacto do programa MPS.BR.
Este documento fornece orientações para a implementação do Nível D do MR-MPS-SW, detalhando cinco novos processos necessários nesse nível: Desenvolvimento de Requisitos, Integração do Produto, Projeto e Construção do Produto, Validação e Verificação. A evolução para o Nível D não apresenta novidades nos processos e atributos do Nível E, apenas requer a implementação desses cinco novos processos com a mesma capacidade dos processos existentes.
O documento discute a engenharia da web, incluindo seus atributos, características e diferenças em relação à engenharia de software tradicional. Também aborda as camadas da engenharia da web, incluindo processos, métodos e ferramentas, com foco nos princípios básicos de teste de software para aplicações web.
O documento descreve o papel do PMO da Brasil Telecom no gerenciamento de riscos de projetos ao longo dos anos. Inicialmente, a abordagem era informal, mas após a unificação dos PMOs em 2005, processos formais de gerenciamento de riscos foram implementados, incluindo metodologia, ferramentas, treinamento e tratamento de riscos. Isso contribuiu para o aumento contínuo da maturidade em projetos da empresa.
1. O documento discute os conceitos e características da Arquitetura Orientada a Serviços (SOA). 2. A SOA é definida como um estilo de arquitetura baseado em computação distribuída que permite diferentes aplicações trocarem informações. 3. Os principais conceitos discutidos incluem web services, baixo acoplamento, transparência de rede e controle de acesso.
O documento discute o processo de Gerência de Decisões de uma equipe. Apresenta os membros da equipe, o professor orientador e detalha o processo de tomada de decisão, incluindo a fundamentação teórica, propósito, resultados esperados e a importância da documentação.
O documento discute o Projeto MPS Br, um programa brasileiro para melhoria da qualidade dos processos de desenvolvimento de software. O projeto propõe níveis de maturidade adaptados do CMMI a baixo custo. O documento também apresenta as metas iniciais do projeto e seus resultados, como a implementação em mais de 50 empresas e avaliações em 7 empresas entre 2005-2006.
Como usar o Guia PMBOK® na engenharia de softwares Aplicando os grupos de pr...Robson Veiga Roy
Este artigo apresenta um modelo prático de como a aplicação do Guia PMBOK® pode ser realizada através de um fluxo de processo, que demonstra uma metodologia simplificada e objetiva para uso em projetos de engenharia de software. Este modelo tem o objetivo de definir um fluxo seqüencial e lógico, abrangendo a iniciação e o planejamento de um projeto de desenvolvimento de sistemas da tecnologia da informação, onde serão abordados principalmente os processos com seus documentos de entrada e saída, envolvendo principalmente as etapas de levantamento de requisitos, análise de negócios, análise de sistemas, modelagem de dados, estimativas de atividades, recursos e prazos que irão compor o cronograma de trabalho para a execução do projeto. Com esta
demonstração o autor visa provocar o uso das boas práticas sugeridas pelo PMI, retirando impedimentos ainda existentes na área de tecnologia quanto ao uso destas práticas, e abrindo o caminho para novos estudos e aplicações da metodologia apresentada.
▫ Integração com o Office.
• Pontos Negativos:
▫ Custo da licença;
▫ Pesada para pequenos projetos;
▫ Curva de aprendizado maior.
Microsoft Project
Microsoft Project
Microsoft Project
Agenda
• Introdução;
• Importância das Ferramentas;
• Ferramentas:
▫
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▫
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Open Project;
Trac;
Redmine;
WebCollab;
GPWEB;
Collabtive;
Microsoft
1) O documento discute as contribuições da metodologia Project Management Body of Knowledge (PMBoK) para a gestão do conhecimento em incubadoras de empresas.
2) É analisado um estudo de caso da INCIT, uma incubadora de base tecnológica, e observa-se a possibilidade de aplicar ferramentas de gestão de projetos e conhecimento para melhorar o processo de incubação.
3) A pesquisa utilizou observações, entrevistas e análise documental para avaliar a INCIT e como a metodologia PMBoK
Gerência de Configuração de Software: Benefícios Do Controle de Versões Distr...Gilmar Pupo
Este projeto sugere melhorias no modelo de versionamento de arquivos de um projeto de software e aponta problemas enfrentados no uso de sistemas de controle de versão centralizados. O estudo de caso realizado visualizou a aplicabilidade da adoção de um sistema de controle de versão distribuído no processo de desenvolvimento de software e a importância que a cultura e as comunidades de desenvolvedores possuem no processo evolutivo do conhecimento da indústria de software. As conclusões indicaram que nas empresas estudadas, os sistemas de controle de versão distribuído reforçaram a interação entre os desenvolvedores e incentivam a adoção de melhores práticas de engenharia de software, otimizam o uso de recursos computacionais e oferecem soluções a problemas enfrentados no dia a dia do desenvolvimento de software e também que a adoção de um sistema de controle de versão distribuído pela Gerência de Configuração de Software pode ser simples desde que reconhecido como um novo paradigma.
O documento apresenta Carlos Barbieri e Isabella Fonseca, que irão falar sobre gerenciamento de projetos de software e o programa MPS.BR de melhoria de processos de software no Brasil. O programa MPS.BR tem como objetivo aumentar a maturidade dos processos de software nas empresas brasileiras através da criação e disseminação do modelo MPS, que é compatível com CMMI e baseado em melhores práticas.
O documento discute o Capability Maturity Model Integration (CMMI) e o The Open Group Architecture Framework (TOGAF). O CMMI é um modelo de maturidade e melhores práticas para desenvolvimento e manutenção de software, enquanto o TOGAF é um framework para arquitetura empresarial. O documento também fornece contexto histórico sobre o desenvolvimento do CMMI e descreve suas principais representações e níveis de maturidade.
O documento compara os modelos de ciclo de vida Cascata e RAD para desenvolvimento de software, sendo que o modelo Cascata segue sequencialmente cada fase enquanto o RAD divide o projeto em equipes para acelerar o processo, porém com maiores custos.
MAPEAMENTO ENTRE A METODOLOGIA ÁGIL FDD E O MODELO DE QUALIDADE MPS.BR NOS N...Adson Wendel
1) O documento apresenta um mapeamento entre a metodologia ágil FDD e o Modelo de Qualidade MPS.BR nos níveis de maturidade G e F, realizado por Adson Wendel Cirilo Ferreira para obtenção do título de Especialista em Engenharia de Software.
2) O objetivo é ajudar empresas a definirem um processo ágil e ganharem mais velocidade nos processos dos resultados esperados pela certificação MPS.BR, tornando-se mais competitivas.
3) O documento revisa a FDD, o MPS.BR
O documento descreve o IBM Rational Unified Process (RUP), um processo proprietário de engenharia de software criado pela Rational Software Corporation e agora de propriedade da IBM. O RUP usa uma abordagem orientada a objetos e é projetado para aumentar a produtividade das equipes de desenvolvimento de software. Ele define linhas mestras, fases e princípios como gestão de requisitos, uso de arquitetura baseada em componentes e modelagem visual para guiar o desenvolvimento de software.
O documento discute o gerenciamento de projetos de desenvolvimento de software, definindo projetos e descrevendo o Rational Unified Process (RUP) que utiliza iterações incrementais para reduzir riscos. Também explica como o RUP estrutura projetos em fases com objetivos específicos e como o MS Project pode ser usado para planejamento detalhado de iterações.
GERENCIAMENTO DE PROJETOS EM AGÊNCIAS WEB BASEADO NO PMI E METODOLOGIAS ÁGEISPeter Rizzon
O documento discute a integração de métodos ágeis com as boas práticas do PMBOK Guide no gerenciamento de projetos de sistemas web. Aborda como as metodologias ágeis podem ser usadas para satisfazer as áreas de conhecimento do PMBOK enquanto tornam os projetos mais ágeis e adaptáveis às mudanças.
Este artigo analisa as metodologias híbridas de desenvolvimento de software baseadas em publicações de autores que já contribuíram com a comunidade científica e acadêmica através de pesquisas e estudos de casos abordando o tema. Primeiramente, aborda-se uma série de acontecimentos, em ordem cronológica, que vão desde as primeiras soluções pensadas para fazer frente à crise de software até o surgimento dos métodos híbridos. Em seguida, são detalhadas algumas metodologias mais conhecidas, tanto tradicionais, quanto ágeis. Feito isso o uso dos paradigmas híbridos é descrito, e por fim, o trabalho é concluído com a análise dos trabalhos analisados.
O documento descreve o Rational Unified Process (RUP), um processo de engenharia de software que utiliza uma abordagem iterativa e orientada a objetos. O RUP é dividido em quatro fases principais (concepção, elaboração, construção e transição) e nove disciplinas agrupadas em disciplinas de engenharia e disciplinas de apoio. A disciplina de modelagem de negócios é a primeira das seis disciplinas de engenharia e tem como objetivo estabelecer uma compreensão do negócio e dos requisitos do cliente.
O documento discute o modelo de ciclo de vida RAD (Desenvolvimento Rápido de Aplicações) para engenharia de software. O modelo RAD possui fases de modelagem de negócios, dados, processo, geração da aplicação e teste. É apropriado para projetos pequenos e modulares que utilizem classes pré-existentes, com distribuição e escopo limitados. Permite desenvolvimento rápido e em equipes, com maior flexibilidade e envolvimento do usuário.
Este documento apresenta um experimento acadêmico para implementar um processo de desenvolvimento de software livre adaptado ao modelo OSS em uma fábrica de software distribuída. O projeto piloto desenvolveu um sistema chamado Canto Livre para compartilhamento de conteúdo artístico usando licenças Creative Commons. O processo baseado no RUP envolveu papéis como analista, arquiteto e programadores dentro da fábrica, com contribuições da comunidade externa por meio de um integrador.
O documento discute modelos de gerenciamento de projetos de TI e suas recomendações para o gerenciamento da comunicação. Analisa os modelos PMBOK, RUP, CMMI e a norma ISO 10006, destacando a importância da comunicação para o sucesso dos projetos e como cada modelo aborda este tema.
Interação entre MDA e PMBOK para Suporte ao Desenvolvimento de Aplicações Com...Thiago Fraga
1) O documento discute a interação entre a Arquitetura Orientada a Modelos (MDA) e o Guia de Gerenciamento de Projetos (PMBOK) para apoiar o desenvolvimento de aplicações complexas.
2) A MDA é uma metodologia de desenvolvimento centrada na modelagem que visa separar a lógica do negócio da implementação da plataforma. O PMBOK fornece boas práticas de gerenciamento de projetos que podem ser aplicadas ao processo de desenvolvimento.
3) O artigo propõe integrar MDA e
Gerenciamento estratégico de projetos em tecnologia da informaçãoDouglas Souza
Este documento resume um artigo apresentado no XXIV Encontro Nacional de Engenharia de Produção sobre o gerenciamento estratégico de projetos de tecnologia da informação. O artigo descreve uma proposta de método para alinhar projetos de TI à estratégia organizacional e relata os resultados da implementação deste método em uma empresa. A pesquisa utilizou entrevistas, observação participante e seminários para entender problemas e implantar soluções para melhor gerenciar projetos de TI.
Artigo Um Mapeamento Sistemático sobre Padrões de Software para Reengenharia ...Erivan de Sena Ramos
Este documento apresenta os resultados de um mapeamento sistemático sobre padrões de software para reengenharia de sistemas publicados em conferências especializadas. O estudo catalogou 23 padrões, classificou-os de acordo com as disciplinas do RUP e levantou informações sobre os processos de reengenharia, linguagens de programação e conferências abordadas nos padrões.
O documento apresenta uma revisão sobre gestão de projetos com questões sobre os principais conceitos do PMBOK, como gerenciamento de escopo, identificação de riscos e uso de matrizes para análise qualitativa e quantitativa de riscos. As questões abordam também definição de projeto, decomposição de trabalho em entregas e importância de compreender objetivos de negócio e riscos para o sucesso de um projeto.
O documento discute a técnica de estimativas ágeis chamada Planning Poker, que permite que uma equipe de desenvolvimento chegue a estimativas compartilhadas sobre o esforço necessário para entregar funcionalidades de software. A técnica usa cartas com pontos para que cada membro da equipe vote secretamente sobre a complexidade de uma tarefa, permitindo um debate sobre os votos para se chegar a um consenso.
O documento discute a realidade dos projetos de software e as extensões feitas pelo PMI ao Guia PMBOK® para melhor gerenciar projetos de software. As áreas de gerenciamento de tempo, custos e escopo receberam a maioria das adaptações devido aos frequentes problemas nessas áreas em projetos de software. A extensão propõe novas ferramentas e técnicas para melhor gerenciar cada uma das áreas de conhecimento em projetos de software.
Proposta De Um Protótipo Para Avaliação Da Maturidade em Gestão Da Inovação D...Diógenes Almeida
Para se destacar perante a concorrência, as empresas do segmento de tecnologia têm investido na área de inovação e em métodos ágeis, que são baseados na entrega contínua. Os métodos ágeis utilizam pouca documentação, com isso muitas informações levantadas são armazenadas em meios informais de comunicação, o que acarreta em perda de informações. Levando em consideração os métodos ágeis, o tema inovação e o problema da perda da informação, este trabalho propõe um protótipo para avaliação da maturidade em gestão da inovação de projetos baseados em metodologias ágeis. O protótipo trouxe vários benefícios, como: apoio à melhora contínua do projeto e auxílio a fiscalização do andamento do projeto.
O documento descreve vários métodos ágeis de desenvolvimento de software, incluindo RAD, DSDM, UP, RUP, XP, FDD, MSF e SCRUM. Estes métodos enfatizam a colaboração com o cliente, entregas frequentes e adaptação às mudanças.
O principal objetivo deste artigo é apresentar uma visão abrangente das metodologias ágeis, com ênfase em princípios, valores e práticas do eXtreme Programming.
Wildt,D. ; Lacerda, G. Conhecendo o eXtreme Programming (XP). In: Coletânea dos Trabalhos de CMP-102 - Engenharia de Software 2010, PPGC-UFRGS, 31 pp, disponível em http://www.slideshare.net/dwildt/conhecendo-o-extreme-programming
Caso você se interesse em um livro relacionado a este assunto, olhe o livro que escrevemos sobre eXtreme Programming:
https://www.casadocodigo.com.br/products/livro-xp-extreme-programming
1) RAD (Rapid Application Development) é um modelo de desenvolvimento de software iterativo e incremental que enfatiza um ciclo de desenvolvimento extremamente curto (entre 60 e 90 dias).
2) O processo de RAD inclui fases como modelagem de negócios, modelagem de dados, geração da aplicação e teste, variando de acordo com a abordagem adotada.
3) RAD tem vantagens como desenvolvimento rápido, prototipagem, reuso de componentes e envolvimento do usuário, mas também desvantagens como dificuldade para projetos grandes e riscos em test
1. O impacto da integração entre o particularidades, há a necessidade de um
processo RUP com padrão PMBoK processo que atenda as áreas envolvidas no
desenvolvimento de software, como Análise e
RENAN SHIN ITI MATSUSHITA Design, Teste, Ambiente entre outras. Partindo
Faculdade de Tecnologia de São Caetano do deste princípio, pode ser adotado um modelo de
Sul – FATEC SCS processo de desenvolvimento de software.
Rua Bell Aliance, 225 - CEP 09581-420 – São Existem diversos modelos, cada qual possui
Caetano do Sul – SP suas particularidades. Um dos mais utilizados é
o RUP, por sua praticidade e por permitir a
renanshin@gmail.com
adaptação do modelo à necessidade do negócio.
RESUMO Porém, o RUP não atende a algumas áreas
É muito comum na atualidade projetos de cruciais de projetos, como Custos, Aquisições e
software fracassarem quando realizados sem Recursos Humanos. Para atender estas áreas, o
um planejamento acompanhamento. De acordo modelo pode ser integrado ao PMBoK,
com o Standish Group, em relação aos projetos mapeando os processos de ambos para que
de software, 24% dos projetos fracassam, 44% visem um objetivo em comum, atendendo além
são entregues com parcialidade no sucesso e das funcionalidades do software, o
somente 32% obtêm sucesso (STANDISH cumprimento dos prazos e custos do projeto,
GROUP, 2009). Com o surpreendente avanço viabilizando-o. De acordo com o site da
tecnológico nos dias atuais, as empresas empresa criadora do RUP (IBM), esta
envolvidas com Tecnologia da informação integração serve para “organizações que
necessitam cada vez mais de metodologias para querem padronizar suas práticas de engenharia
gerenciar seus projetos. Para Meyer (2003), “a de software com a gestão de projetos”. Neste
taxa de insucesso em projetos de TI aumenta artigo serão mostrados três casos de uso com o
drasticamente quando são introduzidas objetivo de apontar a importância da integração
mudanças no projeto”. Para diminuir a entre o RUP e o PMBoK e seus impactos nos
incerteza do projeto, minimizando o risco de projetos.
fracasso do projeto, existe a Gerência de
Palavras-chave: RUP, PMBoK, gerência de
Projetos. Um dos padrões mais conhecidos
projetos, impactos de mapeamento.
atualmente para a Gerência de Projetos é o
PMBoK, criado pelo instituto PMI e aprovado 1 Introdução
pelo ANSI (Instituto Nacional de Padrões
Os projetos de software, segundo Phillips
Americano). No entanto, o PMBoK dá uma
(2003), é diferenciado em relação aos demais
visão genérica de projetos a ser seguida. Como
projetos existentes, pois possui diversas
os projetos de software possuem diversas
particularidades, como por exemplo, a as
1
2. mudanças nas necessidades de negócio. Com Academia Nacional de Polícia Federal do
base neste fato, o PMBoK, que é um dos mais Brasil. O segundo caso mostra a integração de
conhecidos métodos para gerenciamento de uma adaptação do RUP com o PMBoK e o
projetos, pode não obter tanto êxito em projetos terceiro caso relata um projeto de TI
de software, mesmo se seguido corretamente. acompanhado apenas pelo PMBoK, destacando
Já o modelo de desenvolvimento de software alguns problemas.
RUP (Rational Unified Process, IBM), possui
2 PMBoK – Guia para o Corpo de
algumas lacunas que também podem interferir
no resultado do projeto, por não acompanhar os Conhecimento em Gerenciamento de
custos, aquisições e a parte de Recursos Projetos
Humanos nos projetos. Contudo, a gerência de O PMBoK é um guia que serve como
projetos tradicional pode ser adaptada ao referência na gerência de projetos. Aborda nove
modelo de processo de desenvolvimento, que áreas de conhecimento, com conjuntos de
conforme a IBM, criadora do RUP, não regras genéricos para o gerenciamento de
possuem incompatibilidades, “diferentes projetos. Teve sua primeira versão publicada
termos são usados para descrever conceitos em 1987. Após quase uma década, em 1996, o
similares ou idênticos semanticamente, mas guia sofreu algumas atualizações e em 2000 foi
nada no RUP contradiz o PMBOK e as práticas lançada a segunda versão, que possui um
do PMBOK não contradiz as práticas do RUP” documento traduzido para o português. A
(Charbonneau, 2004). Charbonneau, publicação mais recente é a terceira (2004). De
conceituado consultor na área de planejamento acordo com Gorges (2006), os processos de
de engenharia de software, ainda reforça Gerenciamento de projetos possuem o “ciclo
algumas características entre os modelos, PDCA (plan-do-check-ackt, planejar-
salientando que o RUP é voltado fazer,verificar-agir)”, que tende a uma melhora
exclusivamente para projetos de software mas contínua dos processos de gerenciamento de
não cobre todos os aspectos de gerência de projetos devido a ligação de resultados entre os
projetos, enquanto o PMBoK supri esses grupos de processos.
aspectos, mas não foca em práticas de
A figura a seguir é uma tradicional ilustração
desenvolvimento de software.
que mostra como os grupos de processos do
O objetivo deste artigo é mostrar os impactos PMBoK interagem:
que a integração das melhores práticas que cada
uma tem a oferecer, mostrando resultados em
três estudos de caso. O primeiro estudo de caso
mostra os resultados desta integração na
2
3. É estruturado em duas dimensões, sendo a
vertical representando as disciplinas e a
horizontal representando as iterações, com suas
fases e marcos. A seguir está a figura clássica
do RUP, onde se pode navegar em suas páginas
de extensão “htm” e até mesmo acessar os
Interação entre Grupos de templates desejados.
processos,(GORGES, A Lei de Murphy no
Gerenciamento de projetos, p.10)
Este documento descreve nove áreas de
conhecimento, conforme sua publicação. São
elas: Integração, Escopo, Tempo, Custo,
Qualidade, Recursos Humanos, Comunicação,
Riscos e Aquisições. Cada área “descreve os
conhecimentos e práticas em gerência de
projetos em termos dos processos que a
compõe” (PMBoK, 2004). Com isso, pretende-
se auxiliar uma gerência de projetos, que o
PMBoK cita como a “aplicação de
conhecimentos, habilidades, e técnicas para RUP
projetar atividades que visem atingir os De acordo com o site da desenvolvedora do
requisitos do projeto” (PMBoK, 2004). RUP (www.ibm.com), o RUP usa arquitetura
de componentes, é apoiado por UML
3 Rational Unified Process
(modelagem visual), verifica a qualidade
O RUP (Rational Unified Process), é um constantemente, tem o desenvolvimento
processo para desenvolvimento de software. iterativo e gere as mudanças do projeto, que são
Apresenta uma da seguinte definição em seu pontos cruciais em desenvolvimento de
próprio corpo: “oferece uma abordagem baseada software.
em disciplinas para atribuir tarefas e
Para projetos de software, o RUP é bem
responsabilidades dentro de uma organização de
conceituado por ser criado especificamente
desenvolvimento. Sua meta é garantir a produção
de software de alta qualidade que atenda às para este fim, focando nas suas
necessidades dos usuários dentro de um particularidades, como a implementação e
cronograma e de um orçamento previsíveis.” mudanças nos requisitos. Martins (2004),
(RUP). destaca a iteratividade como ponto positivo,
3
4. permitindo diversas melhorias no no meta-modelo criado por Charbonneau
desenvolvimento de software, tratando as traduzida.
disciplinas caso a caso no momento certo e na
Elemento PMBoK RUP
intensidade apropriada, facilitando o
Tipo de Qualquer tipo Desenvolvimento de
gerenciamento do projeto como um todo.
Projeto software e projetos de
4 Integração RUP x PMBoK implantação
Diversos estudos apontam a eficácia na Ciclo de Geralmente Dividido em 4 fases:
integração entre RUP e PMBoK quando trata- Vida dividido em 4 Iniciação, Elaboração,
ou 5 fases. Cada Construção e
se de projetos de software. Ambos, quando
fase é marcada Transição. Cada fase é
utilizados separadamente, são ótimas opções
pelo término de dividida em iterações
para o desenvolvimento de projetos, tendo seus uma ou mais que incluem atividades
pontos fortes e fracos. O RUP é um excelente entregas de todas disciplinas.
modelo de processo que supri a maioria das Cada iteração gera uma
versão executável do
necessidades para desenvolver software. Porém
sistema ou aplicação.
não dá atenção especial a áreas como
aquisições, custos e recursos humanos, Marco de Marco Marco importante
fase (milestone) (major milestone)
podendo levar o projeto ao fracasso, mesmo
tratando todas suas disciplinas com êxito. Já o Artefato de Deliverable Artefato
PMBoK, gerencia as áreas para gerenciamento marco de
fase
de projetos mas não refere as particularidades
que o desenvolvimento de software precisa, Atividade Processos Atividade descrita em
como a gestão de mudanças de requisitos, descritos em artefatos de entrada,
entradas, saídas, artefatos gerados,
comuns em projetos de software.
ferramentas e passos com guias e
Baseado neste problema, há a possibilidade de técnicas templates
integrar as boas práticas de ambos, pois Artefatos Entrada Artefato de entrada
analisando-as, é perceptível que possuem de entrada
diversos termos que descrevem os mesmos
Saída Saída Artefato gerado
conceitos, ou pelo menos semelhantes, com
Grupo de Área de Disciplina
foras similares. Comparando o RUP com o
atividades conhecimento
PMBoK, não há incompatibilidades nem
contradições entre suas práticas, possibilitando Atividade Grupo de Workflow
temporária processos
a criação de um novo modelo em que um
complete o outro. A seguinte tabela é baseada Meta-Modelo RUP X PMBoK
4
5. um projeto de software. As informações para
esta análise foram cedidas pelo Gerente de
Projetos de TI, Sr. Sidney Palmeira.
5 Estudos de Casos
5.1 ESCRITÓRIO DE PROJETOS DA
De acordo com Yin (2005), "uma das mais
ACADEMIA NACIONAL DE
importantes fontes de informações para um
POLÍCIA FEDERAL
estudo de caso é a entrevista". O mesmo
A Academia Nacional de Polícia Federal
destaca que o pesquisador escolhe os
(ANPF) é um órgão público integrante do
"pesquisadores chave", pessoas que podem
Ministério da Justiça e Negócios Interiores,
fornecer as informações desejadas para a
segundo o 1º artigo do Decreto no 17.905, de
pesquisa, e os questiona afim de obter opiniões
27 de fevereiro de 1945. É diretamente
e entender os fatos relacionados ao assunto
subordinado ao Ministro de Estado, tendo a seu
pesquisado.
cargo, no Distrito Federal, os serviços de
Este artigo apresenta três estudos de casos,
polícia e segurança pública. No território
onde são envolvidos o processo de
nacional é responsável pela polícia marítima,
desenvolvimento de software RUP, o
aérea e segurança de fronteiras. É um órgão que
gerenciamento de projetos PMBoK e seus
vem em constante amadurecimento, e com isso,
resultados. O primeiro experimento foi
seus processos também se tornam mais
aplicado no escritório de projetos da Academia
complexos e difíceis de gerenciar. A partir
Nacional da Policia Federal do Brasil, sendo
dessa evolução, os antigos processos manuais
aplicados o RUP e o PMBoK integrados,
de resolver demandas não conseguiam suprir as
enfatizando os impactos dessa integração. Os
necessidades em tempo hábil, impactando na
dados para este estudo são baseados em um
produtividade das áreas de negócio.
questionário realizado com Adna Teixeira,
Para solucionar este problema, criou-se o Setor
analista de O&M da organização. O segundo
de Tecnologia da Informação, com o intuito de
estudo relata a integração de um modelo
informatizar principalmente os serviços críticos
baseado no processo de desenvolvimento no
da organização e suprir a demanda dos usuários
RUP (o PSDS) com o PMBoK na empresa
da ANPF. Mesmo com a criação deste novo
SERPRO, que desenvolve diversos sistemas
setor, o problema ainda não foi solucionado,
para órgão públicos, como o RENAVAM. O
pois havia falta de planejamento e controle dos
entrevistado base foi o gerente de projetos de
projetos, que dificultavam a criação de sistemas
T.I., Ticiano Monteiro. O terceiro estudo de
e priorização de atividades, gerado
caso é baseado na empresa World Cargo
principalmente pela falta de documentação dos
Logística Internacional, onde foi aplicado
processos.
apenas o PMBoK para o desenvolvimento de
5
6. A fim de minimizar os riscos dos projetos e cálculos matemáticos começam a ponderar
identificar prioridades, o Setor de Tecnologia sobre o controle do projeto (EVA), e todo
da Informação se baseou no RUP como modelo cálculo, por mais simples que seja, um erro
de desenvolvimento. Porém, devido à grande pode levá-lo ao fracasso. Mas mesmo assim, a
quantidade de projetos, apenas o RUP não precisão no controle do custo e tempo
conseguiu suprir a necessidade que havia, melhorou.”.
excedendo os prazos de entrega dos projetos e Adna destaca a maior eficiência devido não
perdendo qualidade. Partindo deste princípio, necessitar de um revisor para documentação,
foi criado um escritório de projetos, baseado no pois todos entendem os documentos e descarta
PMBoK, apenas para documentar, planejar, a perda de tempo de refazer com o que já foi
controlar e padronizar os projetos da Academia. realizado. Também afirma que com a
Segundo Adna Teixeira, analista de O&M integração do RUP com o PMBoK, houve
(Organização e Métodos) da Academia, “a melhora na comunicação entre a equipe e os
integração das metodologias está diretamente clientes do projeto, que era um ponto crítico no
relacionada aos fatores de riscos levantados, desenvolvimento dos projetos.
processo de mudança durante o projeto, O planejamento de custos foi realizado
necessidade de padronização documental e utilizando as estimativas bottom-up, que
visual, transparência do cronograma para o “envolve a estimativa de cada tarefa ou item de
cliente, reagrupamento dos recursos durante o trabalho individualmente e o somatório dessas
projeto e padronização no processo de estimativas para chegar a uma estimativa total
comunicação com o cliente”. para o projeto” (Heldman, 2005), e a análise
As áreas críticas apontadas para as duas por pontos de função. Esta análise “permite que
metodologias eram as mesmas, porém, o RUP a complexidade do sistema seja mensurada a
dava respostas mais genéricas. A analista partir dos seus requisitos funcionais. Além
também percebeu que “as áreas de maior disso, podem ser medidas as complexidades de
sucesso foram risco, tempo, custo, partes do sistema, e em diferentes níveis de
comunicações e recursos humanos.”. A mesma decomposição funcional e de abstração”
afirma que “a área risco foi a que se melhor (Vazquez ET AL. , 2010). A estimativa
adaptou ao processo de planejamento dos bottom-up deu uma visão geral dos custos
projetos aqui, sendo adotadas todas as técnicas totais dos projetos. Já a análise de pontos por
propostas pelo PMI. As áreas de maior função detalhava mais o orçamento, porém, só
dificuldade foram a gerência de custos pela era gerada na segunda fase do RUP.
própria natureza da instituição (pública)”. Para o planejamento de tempo foi utilizada a
Quanto a gerência do tempo, Adna afirma que estimativa por analogia, que deu uma
“foi um pouco conturbada, uma vez que perspectiva superficial do cronograma, e um
6
7. misto de bottom-up com pontos por função, integração das metodologias não modificou o
que deu uma visão mais precisa e detalhada em modelo antigo, pois o RUP atendia
relação ao tempo gasto. suficientemente estas áreas de conhecimento.
A analista afirmou que a área de Aquisição do
5.2 Serviço Federal de Processamento
PMBoK não foi integrada ao novo modelo,
de Dados – Sede Pará
pois os contratos e aquisições não eram de
Segundo o site da SERPRO (Serviço Federal de
competência da área de tecnologia da
Processamento de Dados), a empresa está
informação.
presente em dez capitais brasileiras, entre elas
A área de Integração também não houve
São Paulo, Belém, Rio de Janeiro e Belo
mudanças quando foi adotado o novo modelo
Horizonte. Na sede de Florianópolis, possui um
integrado, pois o RUP já atendia as
pólo de desenvolvimento de sistemas, além do
necessidades da Academia.
escritório de serviços, que estão presentes nas
A seguir há uma tabela com o resultado do
demais sedes. Atualmente possui mais de 10.000
impacto da integração do RUP com a gerência
empregados no corpo técnico, que oferece
do PMI no escritório de projetos, dividido em
suporte ao business core. É uma empresa que
áreas críticas, apontando a participação do investe em capacitação, formação e atualização
modelo de desenvolvimento e do dos funcionários, acompanhando as tendências
gerenciamento de projetos. tecnológicas, pregando a cooperação técnica e o
compartilhamento de informações, assim, se
preparando para atender expectativas dos
clientes, que cada vez mais ficam diversificadas e
complexas. Os colaboradores são ingressados
através de concurso público, para que as
oportunidades sejam para todos capacitados sem
restrições.
Possui um número de transações on-line superior
a bilhão e é conhecido por sistemas como
RENAVAM, RAIS entre outros.
Impactos entre RUP X PMI (TOLEDO, 2004.
P. 96) Por tratar de uma empresa com clientes
governamentais, a empresa tinha como base
Analisando esta tabela, percebe-se que houve
oferecer qualidade em seus produtos, e devido à
um impacto significativo nas áreas de Risco,
grande quantidade serviços, surgia a necessidade
Custo, Tempo, Recursos Humanos e
de dar uma atenção especial a Gerência de
Comunicações, quando integrados o RUP e o
Projetos de Software.
PMBoK. Já nas áreas de Escopo e Qualidade, a
7
8. Com o Sr. Ticiano Monteiro, Gerente de Projetos colaborador tinha carga mínima de duzentas
em TI, foram coletados dados sobre a empresa, horas em treinamentos, seguindo as práticas do
que em seguida foram classificados nas CMM.
categorias Administrativas, como exigências,
A estimativa de sucesso dos projetos após a
normas e metas no âmbito empresarial, e dados
implementação na SERPRO é de mais de 90%,
Tecnológicos, como metodologias, ferramentas e
de acordo com o Gerente de Projetos. Devido ao
processos de desenvolvimento a serem aplicados.
fato da apresentação destes resultados, a empresa
A prática de gerência de projetos foi apoiada por oferece incentivos aos funcionários para obter a
Gerenciador Eletrônico de Documentos (GED) e certificação PMP (Project Management
correio eletrônico, para facilitar o fluxo de Professional).
informações na empresa, visando à área de
A sede do Pará obteve a partir das suas boas
conhecimento da Comunicação do PMBoK, que
práticas a certificação CMM nível 2, que agrega
obteve bons resultados. O Gerente de Projetos
valor a empresa, aumenta a confiabilidade dos
dava uma atenção especial para a metodologia
clientes da base e é um atraente para empresas
formal na gerência de projetos e o controle
que visam qualidade no produto do software.
integrado das ações do projeto, desejando
qualidade e excelência no produto final. 5.3 Projeto da World Cargo
Quanto aos dados tecnológicos, cada equipe tinha A World Cargo Logística Internacional LTDA
seu próprio processo de desenvolvimento. Ao é uma empresa que presta serviços de logística
perceber a necessidade de um processo único, foi internacional, integrada a cadeia de
criado um processo próprio de desenvolvimento suprimentos (SCM) e coordena a transferência
de Software a partir das necessidades particulares de mercadorias de companhias aéreas e
da empresa, uma adaptação do RUP denominada marítimas. É uma empresa que se julga cem por
de PCDS, que significa Processo SERPRO de cento nacional. Sua matriz fica em São Paulo e
Desenvolvimento de Soluções. Este processo possui filiais em Cumbica (São Paulo), Santos
utiliza Análise por Pontos de Função, Análise por e Viracopos (Campinas). É munida de uma
Casos de Uso, UML como notação, análise e equipe treinada e capacitada para a gestão
projetos orientados a objetos ou estruturados, orientada a processos. Atualmente, a empresa
para desenvolvimento dos projetos. Após o novo
se fundiu com a ABC Cargo, para atender
processo estar pronto, a empresa criou um
melhor a grande demanda (FONTE:
programa batizado de PMOD (Programa de
www.wordcargo.com.br).
Modernização do Desenvolvimento), investindo
trinta e quatro milhões em treinamentos, O gerente de projeto de Tecnologia da
consultoria e ferramentas, que segundo Ticiano, Informação, Sidney Palmeira, contribuiu com o
geraram resultados consideráveis. Cada estudo de caso desta empresa, que respondeu
8
9. um questionário-base para que possibilite uma A World Cargo já possuía um sistema
conclusão sobre os resultados obtidos na implantado, o Sistema de Gestão da Qualidade,
implementação da metodologia PMBoK. que tinha por base a norma ISO 9001:2000.
Porém, as seguintes iniciativas foram
Segundo Palmeira, buscando o aumento de
desenvolvidas de modo desestruturado,
operações com clientes da base e visando novos
causando baixo desempenho.
negócios, a empresa decidiu melhorar seus
serviços, implantando projetos para o avanço Em abril de 2003, antes de ser utilizado o
na eficácia, eficiência e produtividade da PMBoK, a empresa trabalhava com dezessete
organização. Analisando os modelos existentes, sistemas e programas de diferentes
a World Cargo apostou no PMBoK como fornecedores, como SPM, Bysoft e alguns
metodologia para gerenciar seus projetos, que desenvolvidos internamente.
foram divididos em cinco áreas: Comercial,
A adoção do PMBoK começou pela definição
Qualidade, Tecnologia da Informação,
do escopo, que citava a padronização da
Finanças e Recursos Humanos. A seguir a
arquitetura de rede, informatização dos
figura ilustra a divisão feita:
processos de negócios, integração dos sistemas
de clientes e parceiros e a interligação da
matriz com as filiais, replicando o banco de
dados através de uma VPN (Virtual Private
Network), possibilitando atividades e controles
on-line.
FONSECA, 2006. P. 72
Com a percepção da necessidade de um sistema
que integrasse as atividades aos processos da
empresa, foi criado o projeto de Tecnologia da
Informação, que focava nos objetivos da FONSECA, 2006. P. 78
empresa, como a integração citada, almejando a Para realizar esta divisão das equipes, foi
eficiência dos processos. O produto deste determinante o fator que todos envolvidos
projeto era o sistema SysAgent.
9
10. conhecessem a estrutura da gestão do projeto e
que as tarefas fossem mensuráveis.
A seguinte figura ilustra o SysAgent, que
garante a interação dos processos da World
Cargo e possibilita o acesso a relatórios em
tempo real, devido ser interconectado com a
internet.
FONSECA, 2006. P. 83
As duas primeiras fases, a de Gerenciamento e
a de Análise do Sistema, foram concluídas
dentro do prazo estipulado. Já a terceira fase,
que era Desenvolvimento dos Programas,
excedeu seu prazo em cinco meses, atrasando
conseqüentemente, o término do projeto. A
etapa de Banco de Dados foi a única desta fase
FONSECA, 2006. P. 79 em que o prazo foi cumprido.
A estimativa de prazos foi baseada em
experiência dos envolvidos de projetos
anteriores e gerenciado com o apoio da
ferramenta CASE MS-Project. O cronograma
foi estimado em 27 meses, com término
previsto em junho de 2005.
FONSECA, 2006. P. 85
10
11. Ao final do projeto, o Gerente de Projetos ainda cronograma e enfatizou o planejamento de
considerou o projeto um sucesso, pois apesar riscos do projeto. O novo modelo da empresa
do prazo não ser cumprido, as áreas como também sofreu grande impacto em relação às
custos e qualidade conseguiram superar as áreas de Custo, Tempo, Recursos Humanos e
expectativas, sobre-saindo em relação aos Comunicações. Quanto à área de aquisições
pontos negativos. Palmeira, também relata que não foi impactada por não ser de competência
o problema do tempo do projeto não teve tanto da equipe de TI na empresa. Quanto ao escopo
impacto pelo fato do cliente ser a própria o RUP predominou, não tendo alterações
empresa, não gerando multas contratuais. diretamente com integração. A qualidade foi
impactada indiretamente, pois havia um
Os objetivos iniciais da World cargo foram
planejamento no RUP, mas não era seguido por
atendidos, como a criação de nova infra-
falta de gerenciamento de projetos e tempo,
estrutura de TI, interligação matriz-filiais,
causados pelo aumento do número de projetos.
relatórios de desempenho com indicadores
mensuráveis e disponibilização de informações No caso da SERPRO, foi destacado a
aos clientes on-line. implementação da área de Comunicação do
PMBoK, que facilitou o fluxo de informações
6 Resultados
na organização. A empresa também investiu na
Com a apresentação dos resultados dos três criação de uma adaptação ao RUP, um
estudos de casos realizados em diferentes processo único de desenvolvimento de software
organizações, é perceptível o impacto positivo para que todas as equipes se entendessem.
que, quando bem mapeado, o RUP e o PMBoK Após a padronização, foram realizados
apresentam aos projetos de software. treinamentos e investimentos, em ferramentas,
No primeiro estudo, a empresa foi implantando que segundo o Gerente de Projetos de TI, foi
aos poucos a Tecnologia da Informação, um sucesso.
iniciando este processo pela informatização da Já no terceiro estudo de caso, a World Cargo
organização. Com a percepção de falta de um optou por seguir apenas o PMBoK para o
processo para desenvolvimento dos sistemas e desenvolvimento do seu novo sistema para
aplicações, adotou-se o RUP, que por fim, não integrar suas atividades aos processos da
foi o suficiente para o gerenciamento dos empresa. O planejamento foi todo realizado,
projetos devido a grande demanda de serviços, porém excedeu o prazo na fase de
que resultou em prazos de entrega dos projetos Desenvolvimento de Programas. Apesar do
não cumpridos e perda de qualidade. Com a atraso do projeto, ainda não foi considerado um
integração do PMBoK, houve padronização fracasso, por ser um projeto interno da empresa
documental, deu ao cliente clareza quanto ao e pelos objetivos iniciais serem cumpridos.
11
12. 7 Conclusão YIN, R. K. Estudo de Caso: Planejamento e
métodos. Tradução de Daniel Grassi. 3.
Com a análise dos estudos de casos pode-se
Porto Alegre: Ed. Bookman, 2005. P.
perceber que a área de gerência de projetos é
212
imprescindível quando se trata de projetos de
software. O PMBoK apresentou resultados Vazquez, C. E., Simões, G. S., Albert, R. M.
significativos aplicado nos três relatos. Na Análise de pontos de função: medição,
integração com o RUP, gerou impactos estimativas e gerencimento de projetos
positivos, suprindo áreas em que este processo de software. Ed. Érica. 2010. Edição 9.
não abordava como mostrado na ANPF em P. 222.
relação aos Custos, Recursos Humanos, Tempo PHILLIPS, J. Geência de Projetos de
e Comunicação do projeto, e não afetando tecnologia da informação. Tradução de
negativamente atividades que já eram Ana B. T. S. P., Daniela F. L. G. 9. Rio
satisfatórias, como Escopo. A qualidade teve de Janeiro: Elsevier, 2003. P. 1.
seus impactos indiretamente afetados pelo fato
de que não estavam sendo cumpridos os prazos. STANDISH GROUP INTERNATIONAL.
No caso da World Cargo, que teve adotado Apresenta pesquisas relacionadas a
apenas o PMBoK para gerenciar o projeto de projetos de tecnologia da informação.
software, teve seu prazo excedido em cinco Disponível em
meses devido o não cumprimento da fase de <www.standishgroup.com>. Acesso em
Desenvolvimento de Programas. O RUP seria 05 outubro 2010.
uma opção para que este prazo não excedesse, SERPRO. Serviço Federal de Processamento
uma vez que é acompanhado o de Dados. Disponível em
desenvolvimento juntamente com as demais <www.serpro.com.br>. Acesso em 02
atividades. outubro 2010.
WORLD CARGO. Logística Internacional.
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MARTINS, G. C. C. Gerenciando Projetos de fundamentos. Um guia prático para
Desenvolvimento de Software com quem quer certificação em gerência de
PMI, RUP e UML.Rio de Janeiro: projetos / KIM HELDMAN. Tradução
Brasport, 2007. P. 54, 236, 298. de Luciana A. T. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2005. P. 185 – 189.
12
13. Toledo, R. C. Integração das metodologias
RUP e PMI no desenvolvimento de
projetos de software. Brasília: Fundação
Getúlio Vargas, 2004.
Fonseca, S. U. L. Benefícios da adoção do
modelo PMBoK no desenvolvimento e
implantação do projeto de Tecnologia
da Informação de um operador
logístico: estudo de caso da World
Cargo. Santos: Universidade Católica
de Santos, pós-graduação, 2006.
Souza, R. C. Gerência de projetos de software.
Um estudo de caso: PMBoK(PMI) e
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13