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TURMA B – 2012
EREM TITO PEREIRA
DA NASCENTE AO
OCEANO ATLÂNTICO:
A AGONIA DO RIO BEBERIBE
O rio Beberibe [do Tupi, Bebyrype] tem sua
nascente na APA Beberibe (Área de Proteção
Ambiental Beberibe), criada em 2009 em
decorrência do zoneamento ecológico-econômico
costeiro, localizada na cidade de Camaragibe em
um planalto com aproximadamente 130 metros. A
nascente está localizada especificamente no açude
do Clube Sete Casuarinas, no bairro de Aldeia,
contornada por um fragmento de mata atlântica.
Inicialmente, formada pelo corpo d’água do rio
Araçá, em zona habitacional rarefeita, as águas
da nascente se juntam às águas do rio Pacas,
ainda em Camaragibe. Essa confluência dá forças
as águas e só a partir dela é que surge
oficialmente o rio Beberibe.
O rio BEBERIBE percorre 31 km da nascente até
sua foz no Oceano Atlântico, abrangendo as
cidades de Camaragibe, Recife (parte), Olinda e
Paulista (parte); a bacia hidrográfica mede 79
Km2, conforme dados publicados no
monitoramento executado anualmente pela
Agência Estadual de Meio Ambiente/CPRH.
A alta declividade, desmatamento e ocupação
urbana das encostas de forma imprópria às
margens do rio contribuem de maneira
significativa com o processo erosivo, além de
colobarar para a poluição do rio, considerado um
dos mais poluídos de Pernambuco, situação ainda
mais agravada pelo déficit de saneamento básico
das cidades Camaragibe, Recife, Olinda e Paulista
.
Os principais afluentes do rio Beberibe pela
margem direita são: rio Morno, rio dos Macacos,
canal do Vasco da Gama e córrego do Euclides, e
pela margem esquerda temos: riacho do Abacaxi,
também conhecido como Lava-Tripas e o canal da
Malária.
O rio Beberibe está dividido em alto Beberibe,
trecho desde a nascente (Camaragibe) até a BR-
101 (Recife), médio Beberibe da BR-101 (Recife)
até o encontro com o rio Morno (também em
Recife) e baixo Beberibe a partir da confluência
com o rio Morno perpassando por Olinda e
Paulista, até a desembocadura no Oceano
Atlântico onde lança as suas águas na bacia
portuária do porto da cidade do Recife.
Ao longo do rio Beberibe há áreas de proteção
ambiental – APA Aldeia Beberibe [Camaragibe -
Recife – Paulista - Abreu e Lima – Igarassu –
Araçoiaba - São Lourenço e Paudalho), Mata de
Dois Irmãos (Recife), Mata de Dois Unidos (Zona
norte do Recife) e Mata do Passarinho (Olinda),
esses fragmentos de mata atlântica exercem um
papel importante na conservação da qualidade
das águas do Beberibe.
No entanto, o uso inadequado do solo e das águas
por atividades industriais na bacia contribuem
com a poluição e perda da qualidade das águas
do aqüífero Beberibe..
Na bacia hidrográfica do rio Beberibe, o uso do
solo é ocupado por áreas de mata atlântica,
policultura, urbanização, indústrias e mangue, as
águas da bacia são utilizadas para abastecimento
público, recepção de efluentes domésticos e
recepção de efluentes industriais, as atividades
desenvolvidas ao longo da bacia são as de
produtos alimentícios, química, farmacêuticos e
veterinários, ainda, bebidas, papel/papelão,
metalúrgica e fábricas de sabões, velas e
perfumaria .
As zonas de habitação ao longo da bacia do rio
Beberibe, estão divididas em duas fisionomias:
rarefeita, com os corpos d’água dos rios Araçá e
do próprio Beberibe, da nascente até a estação da
COMPESA em Guabiraba, as áreas habitadas
ainda configuram uma ocupação média
e passa a ser densa, com os corpos d’água dos rios
Morno, Lava Tripas e novamente rio Beberibe,
este quando na divisa das cidades de Recife e
Olinda, no trecho denso há uma alta ocupação,
constituída por áreas residenciais, comercias,
industriais e da conurbação destes.
Estação de captação da COMPESA:
O RIO BEBERIBE AINDA RESPIRA
Na Guabiraba, o rio apresenta boas condições
ambientais, apesar de constatados algumas
interferências, nada que influencie de forma
direta no recurso hídrico, ainda assim, são
necessárias práticas de educação ambiental e de
conscientização a fim de evitar o aumento dos
elementos nocivos ao rio.
Ponte da Estrada do Cumbé
– Linha do Tiro [Recife]:
O RIO BEBERIBE COMEÇA A AGONIZAR
As margens direita e esquerda, no recurso hídrico,
começam a apresentar degradação ambiental,
sendo necessário controle e interferência das
fontes responsáveis pelos órgãos competentes.
Ponte da Av. Pres. Kennedy [Olinda]:
A agonia do RIO BEBERIBE se intensifica
Neste trecho, os impactos causados correspondem
a grande presença de alterações ambientais, que
por sua vez interferem de forma direta na perda
da qualidade da água. As ações que degradam o
ambiente vão desde alterações na beleza cênica,
lançamento de efluentes mistos, resíduos sólidos,
deposição de lixo, até entulhos da construção civil
e lixo de empresas.
Ponte de acesso a Peixinhos
[Divisa Recife/Olinda]:
A agonia do RIO BEBERIBE continua
Nesta região, a estação de monitoramento BE-50,
apresenta altos índices de poluição, com níveis
críticos de qualidade ambiental. Ações de
conscientização e planos de controle fazem-se
necessário, devido ao atual estado das águas na
estação.
APRESENTAÇÃO
Fontes de Pesquisa:
•Google Imagens
•SERAFIM FILHO, Gilvan Lopes. Diagnóstico da Qualidade das Águas,
percepção por Lançamento de Esgotos Sanitários e Avaliação dos Impactos
na Bacia Hidrográfica do Rio Beberibe. Monografia. Fafire. Recife-PE.
Pesquisa e Apresentação:
•Sílvio Manoel
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Rio Beberibe poluído

  • 1.
  • 2. TURMA B – 2012 EREM TITO PEREIRA
  • 3. DA NASCENTE AO OCEANO ATLÂNTICO: A AGONIA DO RIO BEBERIBE
  • 4. O rio Beberibe [do Tupi, Bebyrype] tem sua nascente na APA Beberibe (Área de Proteção Ambiental Beberibe), criada em 2009 em decorrência do zoneamento ecológico-econômico costeiro, localizada na cidade de Camaragibe em um planalto com aproximadamente 130 metros. A nascente está localizada especificamente no açude do Clube Sete Casuarinas, no bairro de Aldeia, contornada por um fragmento de mata atlântica.
  • 5. Inicialmente, formada pelo corpo d’água do rio Araçá, em zona habitacional rarefeita, as águas da nascente se juntam às águas do rio Pacas, ainda em Camaragibe. Essa confluência dá forças as águas e só a partir dela é que surge oficialmente o rio Beberibe.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9. O rio BEBERIBE percorre 31 km da nascente até sua foz no Oceano Atlântico, abrangendo as cidades de Camaragibe, Recife (parte), Olinda e Paulista (parte); a bacia hidrográfica mede 79 Km2, conforme dados publicados no monitoramento executado anualmente pela Agência Estadual de Meio Ambiente/CPRH.
  • 10. A alta declividade, desmatamento e ocupação urbana das encostas de forma imprópria às margens do rio contribuem de maneira significativa com o processo erosivo, além de colobarar para a poluição do rio, considerado um dos mais poluídos de Pernambuco, situação ainda mais agravada pelo déficit de saneamento básico das cidades Camaragibe, Recife, Olinda e Paulista .
  • 11. Os principais afluentes do rio Beberibe pela margem direita são: rio Morno, rio dos Macacos, canal do Vasco da Gama e córrego do Euclides, e pela margem esquerda temos: riacho do Abacaxi, também conhecido como Lava-Tripas e o canal da Malária.
  • 12. O rio Beberibe está dividido em alto Beberibe, trecho desde a nascente (Camaragibe) até a BR- 101 (Recife), médio Beberibe da BR-101 (Recife) até o encontro com o rio Morno (também em Recife) e baixo Beberibe a partir da confluência com o rio Morno perpassando por Olinda e Paulista, até a desembocadura no Oceano Atlântico onde lança as suas águas na bacia portuária do porto da cidade do Recife.
  • 13. Ao longo do rio Beberibe há áreas de proteção ambiental – APA Aldeia Beberibe [Camaragibe - Recife – Paulista - Abreu e Lima – Igarassu – Araçoiaba - São Lourenço e Paudalho), Mata de Dois Irmãos (Recife), Mata de Dois Unidos (Zona norte do Recife) e Mata do Passarinho (Olinda), esses fragmentos de mata atlântica exercem um papel importante na conservação da qualidade das águas do Beberibe.
  • 14. No entanto, o uso inadequado do solo e das águas por atividades industriais na bacia contribuem com a poluição e perda da qualidade das águas do aqüífero Beberibe..
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19. Na bacia hidrográfica do rio Beberibe, o uso do solo é ocupado por áreas de mata atlântica, policultura, urbanização, indústrias e mangue, as águas da bacia são utilizadas para abastecimento público, recepção de efluentes domésticos e recepção de efluentes industriais, as atividades desenvolvidas ao longo da bacia são as de produtos alimentícios, química, farmacêuticos e veterinários, ainda, bebidas, papel/papelão, metalúrgica e fábricas de sabões, velas e perfumaria .
  • 20. As zonas de habitação ao longo da bacia do rio Beberibe, estão divididas em duas fisionomias: rarefeita, com os corpos d’água dos rios Araçá e do próprio Beberibe, da nascente até a estação da COMPESA em Guabiraba, as áreas habitadas ainda configuram uma ocupação média
  • 21. e passa a ser densa, com os corpos d’água dos rios Morno, Lava Tripas e novamente rio Beberibe, este quando na divisa das cidades de Recife e Olinda, no trecho denso há uma alta ocupação, constituída por áreas residenciais, comercias, industriais e da conurbação destes.
  • 22. Estação de captação da COMPESA: O RIO BEBERIBE AINDA RESPIRA
  • 23. Na Guabiraba, o rio apresenta boas condições ambientais, apesar de constatados algumas interferências, nada que influencie de forma direta no recurso hídrico, ainda assim, são necessárias práticas de educação ambiental e de conscientização a fim de evitar o aumento dos elementos nocivos ao rio.
  • 24.
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  • 26. Ponte da Estrada do Cumbé – Linha do Tiro [Recife]: O RIO BEBERIBE COMEÇA A AGONIZAR
  • 27. As margens direita e esquerda, no recurso hídrico, começam a apresentar degradação ambiental, sendo necessário controle e interferência das fontes responsáveis pelos órgãos competentes.
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  • 30. Ponte da Av. Pres. Kennedy [Olinda]: A agonia do RIO BEBERIBE se intensifica
  • 31. Neste trecho, os impactos causados correspondem a grande presença de alterações ambientais, que por sua vez interferem de forma direta na perda da qualidade da água. As ações que degradam o ambiente vão desde alterações na beleza cênica, lançamento de efluentes mistos, resíduos sólidos, deposição de lixo, até entulhos da construção civil e lixo de empresas.
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  • 34. Ponte de acesso a Peixinhos [Divisa Recife/Olinda]: A agonia do RIO BEBERIBE continua
  • 35. Nesta região, a estação de monitoramento BE-50, apresenta altos índices de poluição, com níveis críticos de qualidade ambiental. Ações de conscientização e planos de controle fazem-se necessário, devido ao atual estado das águas na estação.
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  • 56. Fontes de Pesquisa: •Google Imagens •SERAFIM FILHO, Gilvan Lopes. Diagnóstico da Qualidade das Águas, percepção por Lançamento de Esgotos Sanitários e Avaliação dos Impactos na Bacia Hidrográfica do Rio Beberibe. Monografia. Fafire. Recife-PE.
  • 57. Pesquisa e Apresentação: •Sílvio Manoel •Nílson Silva •Michele da Silva