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Projete pensando no usuário
e todo mundo sai ganhando
Quem sou eu?

Juliana Fernandes         @julianafrost
Arquiteta da informação   juliana@vivendoporai.com.br
e proprietária da Frost
                          www.vivendoporai.com.br
                          www.frostdesign.com.br
Vamos começar
com uma breve reflexão...
Durante o desenvolvimento
de um projeto web, já parou para
pensar nas pessoas que usarão
o site que você projetou?
E se para as coisas do dia-a-dia
ninguém pensasse em
quem as utilizarão?
Pois cada vez mais precisamos que
as coisas do dia-a-dia sejam práticas
e atendam as nossas necessidades.

Certo?
Então...
Por que com os sites
não costuma ser assim?
É hora de começar a construir
sites mais úteis e objetivos.

objetivos do cliente + necessidades do usuário
A cada novo projeto,
comece guiando-se
por 4 perguntas:
Por quê?
Para quem?
O quê?
Como?
1
Por quê?
Antes de tudo,
entenda o motivo do site existir.
Todo projeto tem origem devido a
necessidades existentes, mas para que
você possa atender a essas necessidades,
é preciso compreendê-las primeiro.
Por que o site vai existir?
Quais características ele deve possuir?
Quais objetivos devem ser alcançados?
Quais problemas devem ser resolvidos?
Deixe claro os objetivos
e os requisitos funcionais
e não funcionais.
Exemplo



Em um site de vagas de empregos nas áreas de
comunicação, internet e tecnologia da informação,
os pontos principais podem ser:


1. fazer com que o cadastro de vagas seja rápido

2. fazer com que seja simples encontrar as vagas
Entender o porquê do projeto
é o primeiro passo para
fazer o certo.
2
Para quem?
Depois de descobrir o foco do site,
é hora de saber: quem vai utilizá-lo?
O site existirá simplesmente
porque alguém precisa dele.
Quem são eles?
Como são?
Do que precisam?
Exemplo



Ainda no site de vagas citado anteriormente,
teremos 2 tipos de público:


1. Pessoas que anunciam vagas - profissionais de RH,
gerentes e proprietários de empresas;

2. Pessoas que buscam vagas - designers, gerentes
de projetos, desenvolvedores, arquitetos da informação,
SEOs e outros profissionais de áreas relacionadas.
Já temos ideia
de quem eles são.

Vamos conhecê-los
mais de perto?
Qual a idade deles? São   casados?
   Solteiros? Tem filhos? Onde vivem?
Como é o dia-a-dia? No que trabalham?
  Usam o computador e internet
para trabalho? Usam para acessar as redes
sociais e e-mail? São usuários mobile?
    Do que necessitam? Como o site
 interfere na vida dessas pessoas?
Com essas respostas, teremos
uma visão mais ampla e clara
sobre quem são as pessoas
que utilizarão o site.
Conhecer o usuário ajuda
você a pensar como um.
3
O quê?
O que deve existir no site
para satisfazer as necessidades dos usuários?
Após conhecer o público,
já teremos pistas do que
os usuários precisam.
Assim, fica mais claro
qual conteúdo o site deve ter.
Quais páginas; Quais   informações e
elementos devem existir em cada página;
Quais devem ser os links de menu;
 Como podem ser os fluxos de navegação
para se chegar até os pontos-chave;
   Quais recursos deve ter o sistema;
Dicas sobre como pode ser o visual
    certo para satisfazer essas pessoas;
   Dentre várias outras coisas :)
É aqui que podem começar a surgir
os primeiros atritos com o cliente
sobre o que conter ou não no site.
O cliente solicita o que é
interessante para ele,
não para o usuário.
Questione e provoque uma
inversão de papéis.

Analisem juntos as reais necessidades.
Equilibre os objetivos
do cliente com as necessidades
do usuário.
4
Como?
Com o principal aliado
nesse momento: o wireframe.
LOGO




       Prazer, sou o wireframe.
O wireframe para um site
é como uma planta baixa
para uma casa.
O wireframe é o esqueleto do site.
Nele especificamos o que e onde
cada coisa ficará.

Assim, teremos uma prévia do
resultado final antes de construí-lo.
Wireframe não é perda
de tempo, é investimento.
Vantagens de construir
um wireframe:

1. Teremos uma prévia da distribuição e do conteúdo
das páginas. Com isso, o trabalho de design flui;

2. Prevenimos erros, pois teremos a chance de
identificá-los e corrigi-los antes que seja tarde demais;

3. Ficará mais fácil para o cliente e a equipe entenderem
o projeto como um todo antes de ser finalizado;

4. Teremos a chance visualizar o impacto do projeto
sobre as pessoas.
Um wireframe pode ser
de alta fidelidade...
... ou de baixa fidelidade.
Analise se o projeto pede
um wireframe mais detalhado
ou se algo mais simples é o
indicado para a ocasião.
Mas, é isso mesmo?
Por último e não menos importante:
testar com os usuários.
Achar que o trabalho está bom
não significa nada.

É preciso ter certeza.
O grande erro é acharmos que o site
está fácil de ser utilizado pelos outros,
porque para nós ele sempre estará.
“Eu, como usuário...”


Tire isso da sua cabeça.
Você não é o usuário.
Você não possui as mesmas necessidades.
Você não está no mesmo contexto.

Você já conhece cada caminho
para fazer seja o que for.
Para termos certeza se nosso projeto
está cumprindo com os objetivos,
temos que ver na prática.
Para testar com os usuários,
o site não precisa estar pronto.

Teste durante a fase de planejamento
com protótipos navegáveis ou de papel,
e também após a conclusão do site.
Identifique os principais pontos
a serem testados.

Busque pessoas do mesmo perfil
dos usuários e teste com eles.
Teste, teste, teste.

Identificar as falhas antes
é melhor do que depois.
Pra que isso tudo?
O que eu quis mostrar nessa palestra.
Que essa palestra não é um guia,
mas sim uma reflexão.
Que pensar nas pessoas
é muito mais importante
do que parece.
Que mais do que criar
um site melhor para as pessoas,
um processo centrado no usuário
te direciona sobre o que fazer e
gera argumentos para defender
o seu trabalho.
Que o processo ajuda o cliente
a enxergar a importância
das etapas e o porquê
do resultado final.
Que existem profissionais
que trabalham para garantir
a melhor experiência para o usuário.

São eles: arquitetos da informação,
designers de interação e de experiência
do usuário (UX designers), analistas
de usabilidade, dentre outros.
Obrigada!


@julianafrost

www.vivendoporai.com.br

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Google Design Sprint
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Projete pensando no usuário e todo mundo sai ganhando

  • 1. Projete pensando no usuário e todo mundo sai ganhando
  • 2. Quem sou eu? Juliana Fernandes @julianafrost Arquiteta da informação juliana@vivendoporai.com.br e proprietária da Frost www.vivendoporai.com.br www.frostdesign.com.br
  • 3. Vamos começar com uma breve reflexão...
  • 4. Durante o desenvolvimento de um projeto web, já parou para pensar nas pessoas que usarão o site que você projetou?
  • 5. E se para as coisas do dia-a-dia ninguém pensasse em quem as utilizarão?
  • 6. Pois cada vez mais precisamos que as coisas do dia-a-dia sejam práticas e atendam as nossas necessidades. Certo?
  • 7. Então... Por que com os sites não costuma ser assim?
  • 8. É hora de começar a construir sites mais úteis e objetivos. objetivos do cliente + necessidades do usuário
  • 9. A cada novo projeto, comece guiando-se por 4 perguntas:
  • 10. Por quê? Para quem? O quê? Como?
  • 11. 1 Por quê? Antes de tudo, entenda o motivo do site existir.
  • 12. Todo projeto tem origem devido a necessidades existentes, mas para que você possa atender a essas necessidades, é preciso compreendê-las primeiro.
  • 13. Por que o site vai existir? Quais características ele deve possuir? Quais objetivos devem ser alcançados? Quais problemas devem ser resolvidos?
  • 14. Deixe claro os objetivos e os requisitos funcionais e não funcionais.
  • 15. Exemplo Em um site de vagas de empregos nas áreas de comunicação, internet e tecnologia da informação, os pontos principais podem ser: 1. fazer com que o cadastro de vagas seja rápido 2. fazer com que seja simples encontrar as vagas
  • 16. Entender o porquê do projeto é o primeiro passo para fazer o certo.
  • 17. 2 Para quem? Depois de descobrir o foco do site, é hora de saber: quem vai utilizá-lo?
  • 18. O site existirá simplesmente porque alguém precisa dele.
  • 19. Quem são eles? Como são? Do que precisam?
  • 20. Exemplo Ainda no site de vagas citado anteriormente, teremos 2 tipos de público: 1. Pessoas que anunciam vagas - profissionais de RH, gerentes e proprietários de empresas; 2. Pessoas que buscam vagas - designers, gerentes de projetos, desenvolvedores, arquitetos da informação, SEOs e outros profissionais de áreas relacionadas.
  • 21. Já temos ideia de quem eles são. Vamos conhecê-los mais de perto?
  • 22. Qual a idade deles? São casados? Solteiros? Tem filhos? Onde vivem? Como é o dia-a-dia? No que trabalham? Usam o computador e internet para trabalho? Usam para acessar as redes sociais e e-mail? São usuários mobile? Do que necessitam? Como o site interfere na vida dessas pessoas?
  • 23. Com essas respostas, teremos uma visão mais ampla e clara sobre quem são as pessoas que utilizarão o site.
  • 24. Conhecer o usuário ajuda você a pensar como um.
  • 25. 3 O quê? O que deve existir no site para satisfazer as necessidades dos usuários?
  • 26. Após conhecer o público, já teremos pistas do que os usuários precisam.
  • 27. Assim, fica mais claro qual conteúdo o site deve ter.
  • 28. Quais páginas; Quais informações e elementos devem existir em cada página; Quais devem ser os links de menu; Como podem ser os fluxos de navegação para se chegar até os pontos-chave; Quais recursos deve ter o sistema; Dicas sobre como pode ser o visual certo para satisfazer essas pessoas; Dentre várias outras coisas :)
  • 29. É aqui que podem começar a surgir os primeiros atritos com o cliente sobre o que conter ou não no site.
  • 30. O cliente solicita o que é interessante para ele, não para o usuário.
  • 31. Questione e provoque uma inversão de papéis. Analisem juntos as reais necessidades.
  • 32. Equilibre os objetivos do cliente com as necessidades do usuário.
  • 33. 4 Como? Com o principal aliado nesse momento: o wireframe.
  • 34. LOGO Prazer, sou o wireframe.
  • 35. O wireframe para um site é como uma planta baixa para uma casa.
  • 36. O wireframe é o esqueleto do site. Nele especificamos o que e onde cada coisa ficará. Assim, teremos uma prévia do resultado final antes de construí-lo.
  • 37. Wireframe não é perda de tempo, é investimento.
  • 38. Vantagens de construir um wireframe: 1. Teremos uma prévia da distribuição e do conteúdo das páginas. Com isso, o trabalho de design flui; 2. Prevenimos erros, pois teremos a chance de identificá-los e corrigi-los antes que seja tarde demais; 3. Ficará mais fácil para o cliente e a equipe entenderem o projeto como um todo antes de ser finalizado; 4. Teremos a chance visualizar o impacto do projeto sobre as pessoas.
  • 39. Um wireframe pode ser de alta fidelidade...
  • 40. ... ou de baixa fidelidade.
  • 41. Analise se o projeto pede um wireframe mais detalhado ou se algo mais simples é o indicado para a ocasião.
  • 42. Mas, é isso mesmo? Por último e não menos importante: testar com os usuários.
  • 43. Achar que o trabalho está bom não significa nada. É preciso ter certeza.
  • 44. O grande erro é acharmos que o site está fácil de ser utilizado pelos outros, porque para nós ele sempre estará.
  • 45. “Eu, como usuário...” Tire isso da sua cabeça.
  • 46. Você não é o usuário. Você não possui as mesmas necessidades. Você não está no mesmo contexto. Você já conhece cada caminho para fazer seja o que for.
  • 47. Para termos certeza se nosso projeto está cumprindo com os objetivos, temos que ver na prática.
  • 48. Para testar com os usuários, o site não precisa estar pronto. Teste durante a fase de planejamento com protótipos navegáveis ou de papel, e também após a conclusão do site.
  • 49. Identifique os principais pontos a serem testados. Busque pessoas do mesmo perfil dos usuários e teste com eles.
  • 50. Teste, teste, teste. Identificar as falhas antes é melhor do que depois.
  • 51. Pra que isso tudo? O que eu quis mostrar nessa palestra.
  • 52. Que essa palestra não é um guia, mas sim uma reflexão.
  • 53. Que pensar nas pessoas é muito mais importante do que parece.
  • 54. Que mais do que criar um site melhor para as pessoas, um processo centrado no usuário te direciona sobre o que fazer e gera argumentos para defender o seu trabalho.
  • 55. Que o processo ajuda o cliente a enxergar a importância das etapas e o porquê do resultado final.
  • 56. Que existem profissionais que trabalham para garantir a melhor experiência para o usuário. São eles: arquitetos da informação, designers de interação e de experiência do usuário (UX designers), analistas de usabilidade, dentre outros.