Baile da Saudade / Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro Ba
Notícias e opiniões sobre política, economia e justiça no Brasil
1. AGRISSÊNIOR
NOTICIAS
Pasquim informativo e virtual.
Opiniões, humor e mensagens
EDITORES: Luiz Ferreira da Silva
(luizferreira1937@gmail.com) e
Jefferson Dias (jeffcdiass@gmail.com)
Edição 566 – ANO XII Nº 33 – 05 de abril de 2016
RIO DE JANEIRO
Por Nireu Cavalcanti
Lançada pela primeira vez em 1998, quando
teve os seus 3 mil exemplares esgotados
rapidamente, a obra de referência “Rio de
Janeiro: Centro Histórico Colonial - 1567-
2015”, de Nireu Cavalcanti, ganha uma edição
revisada e ampliada.
Entre as diferenças para a obra original estão
a inclusão de logradouros e a atualização das
fotos das edificações remanescentes e do
mapa. De acordo com o autor, o mapa
contendo a área urbana em 1808, quando a
cidade recebeu a Corte portuguesa, está
superposto a uma foto aérea atualizada, que
inclui todas as transformações havidas até o
ano passado. “O livro resulta de anos de
pesquisa sobre a cidade, para a tese de
doutorado sobre o Rio de Janeiro
setecentista. Fiz fichas dos logradouros com
todos os nomes que surgiam em documentos
primários e em livros sobre o Rio. Percebi a
necessidade para os estudiosos da cidade de
um livro tipo dicionário sobre os logradouros e
edificações surgidos no período colonial da
Cidade Maravilhosa. Como sou arquiteto e
urbanista, busquei usar, além do recurso
textual, as imagens iconográficas como
ilustração do texto”, explica o alagoano Nireu
Cavalcanti.
O livro pretende suprir a falta de uma fonte de
consulta, objetiva e concisa, que reunisse os
logradouros, ao longo de sua existência,
desde seus nomes originais até os atuais.
Ex-Diretor (entre 2003 e 2007) e atualmente
professor da Escola de Arquitetura e
Urbanismo da UFF, Nireu tem entre seus
livros publicados os seguintes títulos: “O Rio
de Janeiro setecentista: a vida e a construção
da cidade da invasão francesa até a chegada
da Corte” (Zahar, 2003, com reedição pela
2. Biblioteca Rio450 – publicação oficial, em
2015); “Histórias de Conflitos no Rio de
Janeiro colonial: da carta de Caminha ao
contrabando de camisinha (1500-1807)”
(Civilização Brasileira, 2013); “Arquitetos e
engenheiros: sonho de entidade desde 1798”
(Crea-RJ, 2007); “Crônicas históricas do Rio
colonial” (Civilização Brasileira/Faperj, 2004);
“Santa Cruz: uma paixão” (Relume
Dumará/Prefeitura do Rio, 2003); “Rio de
Janeiro centro histórico 1808-1998: Marcos da
Colônia” (Anima/Dresdner Bank Brasil, 1998);
“Construindo a violência urbana” (Madana,
1986), e “Casarão vermelho: centenário da
construção do quartel do Comando Geral do
Corpo de Bombeiros, 1908-2008”, com
Renata Santos, 2008.
PREVENÇÃO CONTRA GRIPE H1N1
Segundo os jornais, vamos ter um surto de
gripe lá para meados de abril. Assim reenvio
esta recomendação/aviso que recebi hoje e
que vou seguir escrupulosamente.
O Dr. Vinay Goyal, urgentista reconhecido
mundialmente, diretor de um departamento de
medicina nuclear, tiroídica e cardíaca pede
para você divulgar a mensagem abaixo para o
maior número de pessoas possível, a fim de
contribuir para minimizar o número de casos
da Gripe A causada pelo vírus H1N1.
As únicas vias de acesso para o vírus da
gripe são as narinas, a boca e a garganta. Em
relação a esta epidemia tão vastamente
propagada, apesar de todas as precauções, é
praticamente impossível não estar em contato
com portadores do vírus que a promove.
Contudo, alerto para o seguinte: o problema
real não é tanto o contato com o vírus, mas a
sua proliferação. Enquanto estamos em boa
saúde e não apresentamos sintomas de
infecção da gripe A (H1N1), há precauções a
serem tomadas para evitar a proliferação do
vírus, o agravamento dos sintomas e o
desenvolvimento das infecções secundárias.
Infelizmente, estas precauções, relativamente
simples, não são divulgadas suficientemente
na maior parte das comunicações oficiais.
Porque será? Por ser barato demais e não
haver lucros? Eis algumas precauções:
1. Como mencionado na maior parte das
publicidades, lave as mãos frequentemente.
2. Evite, na medida do possível, tocar no rosto
com as mãos.
3. Duas vezes por dia, sobretudo quando
esteve em contato com outras pessoas, ou
quando chegar em casa, faça gargarejos com
água morna contendo sal de cozinha.
Decorrem normalmente 2 a 3 dias entre o
momento em que a garganta e as narinas são
infectadas e o aparecimento dos sintomas. Os
gargarejos feitos regularmente podem
prevenir a proliferação do vírus. De certa
maneira, os gargarejos com água salgada têm
o mesmo efeito, numa pessoa em estado
saudável, que a vacina sobre uma pessoa
infectada. Não devemos subestimar este
método preventivo simples, barato e eficaz.
Os vírus não suportam a água morna
contendo sais.
4. Ao menos uma vez por dia, à noite, por
exemplo, limpe as narinas com a água morna
e sal. Assoe o nariz com vigor, e, em seguida,
com um cotonete para ouvidos (ou um pouco
de algodão) mergulhado numa solução de
água morna com sal, passe nas duas narinas.
Este é um outro método eficaz para diminuir a
propagação do vírus. O uso de potes nasais
para limpeza das narinas, contendo água
morna e sal de cozinha, é um excelente
método para retirar as impurezas que
albergam os vírus e bactérias; trata-se de um
costume milenar, da Índia.
5. Reforce o seu sistema imunitário comendo
alimentos ricos em vitamina C. Se a vitamina
C for tomada sob a forma de pastilhas ou
comprimidos, assegure-se de que contém
Zinco, a fim de acelerar a absorção da vit. C.
6. Beba. tanto quanto possível, bebidas
quentes (chás, café, infusões etc.). As
bebidas quentes limpam os vírus que podem
se encontrar depositados na garganta e em
seguida depositam-nos no estômago onde
não podem sobreviver, devido o pH local ser
ácido, o que evita a sua proliferação.
(Enviada por Alicio Rocha)
3. JUIZ SERGIO MORO
Resumo biográfico
Muitos podem pensar que ele surgiu de
repente, num passe de mágica, para ser e se
transformar no cavaleiro da esperança do
povo brasileiro. Encarnou e se revestiu da
moralidade clamada pela população e vai com
determinação marcando novos rumos. Na
verdade, foram anos de preparo,
amadurecimento pessoal e jurídico. Acima de
tudo a competência que lhe ampara em todas
as decisões.
Sérgio Fernando Moro, natural de Maringá,
nascido em 1972, filho de Odete Starke Moro
e Dalton Áureo Moro, ex-professor de
geografia da Universidade Estadual de
Maringá, formou-se em direito pela
Universidade Estadual de Maringá em 1995,
tornando-se juiz federal um ano após, em
1996.
Cursou o programa para instrução de
advogados da Harvard Law School em 1998 e
participou de programas de estudos sobre
lavagem de dinheiro promovidos pelo
Departamento de Estado dos Estados Unidos.
É Mestre e Doutor em Direito pela
Universidade Federal do Paraná.
Juiz Federal, da 13.ª Vara de Curitiba.
Ministra aulas de processo penal na
Universidade Federal do Paraná e comanda a
operação "Lava Jato". Casado, tem dois
filhos.
Além da Operação Lava Jato, o juiz também
conduziu o caso Banestado, que resultou na
condenação de 97 pessoas, atuou na
Operação Farol da Colina, onde decretou a
prisão temporária de 103 suspeitos de evasão
de divisas, sonegação, formação de quadrilha
e lavagem de dinheiro.
No caso do Escândalo do Mensalão, a
ministra do Supremo Tribunal Federal Rosa
Weber convocou o juiz Sergio Moro para
auxiliá-la, devido sua especialização em
crimes financeiros e no combate à lavagem
de dinheiro.
Foi indicado pela Associação dos Juízes
Federais do Brasil para concorrer a vaga
deixada por Joaquim Barbosa no STF.
Eleito o "Brasileiro do Ano de 2014" pela
Revista "Isto É". Um dos 100 mais influentes
do Brasil em 2014 pela Revista "Época". Na
décima segunda edição do Prêmio Faz
Diferença do jornal O Globo, foi eleito a
"Personalidade do Ano" de 2014 por seu
trabalho frente às investigações da Lava Jato.
Sugiro àqueles que desejam conhecer os
posicionamentos de Sérgio Moro, não de
hoje, mas de 11 anos passados, que leiam e
releiam na íntegra o seu artigo, em que fala
sobre uma das maiores faxinas ocorridas na
Europa, intitulado "Considerações sobre a
Operação Mani Pulite" (Operação Mãos
Limpas), publicado na época, na Revista do
Conselho da Justiça Federal. Está tudo lá. Na
Operação Mãos Limpas, 6 mil pessoas foram
investigadas, três mil mandados de prisão,
com 872 empresários, muitos ligados a
petroleira italiana e 438 parlamentares
enrolados nesta rede, inclusive, com alguns
suicídios.
A Operação Mãos Limpas, diz Moro em seu
artigo: "A ação judiciária revelou que a vida
política e administrativa da Itália, estava
mergulhada na corrupção, com pagamento de
propina para concessão de todo contrato
público, o que levou Milão ser classificada
como "cidade da propina". Igualzinho aqui no
Brasil!
A Operação Mãos Limpas, momento
extraordinário na história contemporânea do
judiciário, iniciou-se em meados de fevereiro
de 1992, redesenhando o quadro político,
talvez não encontrando paralelo de ação
judiciária com efeitos tão incisivos na vida
institucional de um país. Em 2004, Sérgio
Moro falava em seu artigo: "Encontram-se
presentes várias condições institucionais
necessárias para a realização de ação
semelhante no Brasil", mas enquanto Sérgio
Moro liberava seu escrito, os políticos e seus
representantes encomendados, "metiam a
mão", sem dó, no dinheiro brasileiro,
transferindo-o para o exterior e para suas
contas pessoais, em quantidades
incalculáveis.
O Moro de 2004, que é o mesmo de hoje,
bem mais aperfeiçoado, em seu artigo afirma,
"é ingenuidade pensar que processos
4. criminais eficazes contra figuras poderosas
como autoridades governamentais ou
empresários, possam ser conduzidos
normalmente, sem reações. Um judiciário
independente, tanto de pressões externas,
como internas, é condição necessária para
suportar ações desta espécie. Entretanto, a
opinião pública, como ilustra o exemplo
italiano, é também essencial para o êxito da
ação judicial".
Na Itália uma nova geração dos assim
chamados "giudici ragazzini" (jovens juízes),
sem qualquer senso de deferência em relação
ao poder político, iniciou uma série de
investigações sobre a má conduta
administrativa e política."
Acrescenta: "talvez, a lição mais importante
de todo episódio seja a de que a ação judicial
contra a corrupção se mostra eficaz com o
apoio da democracia. É esta quem define os
limites e as possibilidades da ação judicial.
Enquanto ela contar com o apoio da opinião
pública, tem condições de avançar e
apresentar bons resultados.
Embora estejamos em momento triste,
dolorido, com desemprego avançando em
números jamais vistos, é muito positivo sentir
que o Ministério Público, Polícia Federal,
Imprensa, todos vivem o momento da
verdade. Concluo com três frases
significativas de compromisso.
A primeira, do ministro Celso de Mello: "É
preciso esmagar, sim. É preciso destruir,
esmagar com todo o peso da lei, respeitada
sempre a garantia constitucional do devido
processo, esses agentes criminosos que
atentaram contra as leis penais da República
e contra o sentimento de moralidade e de
decência do povo brasileiro".
A segunda, da ministra Carmem Lúcia: "Na
história recente da nossa pátria, houve um
momento em que a maioria de nós,
brasileiros, acreditou que a esperança tinha
vencido o medo. Depois, descobrimos que o
cinismo tinha vencido aquela esperança.
Agora parece se constatar que o escárnio
venceu o cinismo. O crime não vencerá a
justiça".
Por último, do juiz Sérgio Moro: "O político
corrupto, por exemplo, tem vantagens
competitivas no mercado político em relação
ao honesto, por poder contar com recursos
que este não tem. O corrupto costuma
enxergar o seu comportamento como um
padrão e não a exceção. A corrupção envolve
quem paga e quem recebe. Se eles se
calarem não vamos descobrir jamais. A
corrupção política italiana assemelha-se
bastante à brasileira na amplitude, na
naturalidade com que era praticada e até
mesmo na aura protetora e fatalista que
parecia torná-la. (Enviada por Mário Jorge
de C. Lima)
SINFONIA DA ANGÚSTIA
Nenita Madeiro
Quase - meio dia!
Sol quente, suor a escorrer,
Queimando-nos toda a alma,
Molhando-nos todo o ser.
E apinhados, sorumbáticos, macambúzios,
Dentro de um ônibus ou lotação.
Santo Deus! É tamanho o padecer
Desta gente que moureja aflição!
Passa um, passa outro, apertando-nos
contrafeitos,
Tal fôssemos agentes do mal feito!
Para o ônibus, descem, sobem, aumenta
A angústia que a todos fere e atormenta
Na ânsia ingente de a casa chegar
E um pouco, em seu regaço, descansar!
É a vida. Em tudo a sentimos
Está presente em você
Ela está presente em mim,
A zombar do viver, de tudo, enfim...
Pior seria se ela não sorrisse.
Não seria nada, jamais seria vida,
Se estivesse parada, ressequida.
Como o que nos rodeia dia-a-dia.
Se também de nós sentisse a agonia
Seria o declínio, seria o fim
Da Angústia Sinfonia!
5. FAZ DE CONTA
Martha Medeiros
Não respondo teus e-mails, e quando
respondo sou ríspido, distante, mantenho-me
alheio: FAZ DE CONTA QUE EU TE ODEIO
Te encho de palavras carinhosas, não
economizo elogios, me surpreendo de tanto
afeto que consigo inventar, sou uma atriz, sou
do ramo: FAZ DE CONTA QUE EU TE AMO.
Estou sempre olhando pro relógio, sempre
enaltecendo os planos que eu tinha e que os
outros boicotaram, sempre reclamando que
os outros fazem tudo errado: FAZ DE CONTA
QUE EU DOU CONTA DO RECADO.
Debocho de festas e de roupas glamurosas,
não entendo como é que alguém consegue
dormir tarde todas as noites, convidados
permanentes para baladas na área vip do
inferno: FAZ DE CONTA QUE EU NÃO
QUERO.
Choro ao assistir o telejornal, lamento a dor dos
outros e passo noites em claro tentando entender
corrupções, descasos, tudo o que demonstra o
quanto foi desperdiçado meu voto: FAZ DE
CONTA QUE EU ME IMPORTO.
Digo que perdôo, ofereço cafezinho, lembro
dos bons momentos, digo que os ruins
ficaram no passado, que já não lembro de
nada, pessoas maduras sabem que toda
mágoa é peso morto: FAZ DE CONTA QUE
EU NÃO SOFRO.
Cito Aristóteles e Platão, aplaudo ferros
retorcidos em galerias de arte, leio poesia
concreta, compro telas abstratas, fico
fascinada com um arranjo techno para uma
música clássica e assisto sem legenda o mais
recente filme romeno: FAZ DE CONTA QUE
EU ENTENDO.
Tenho todos os ingredientes para um
sanduíche inesquecível, a porta da geladeira
está lotada de imãs de tele-entrega,
mantenho um bar razoavelmente abastecido,
um pouco de sal e pimenta na despensa e o
fogão tem oito anos mas parece zerinho: FAZ
DE CONTA QUE EU COZINHO.
Bem-vindo à Disney, o mundo da fantasia,
qual é o seu papel? Você pode ser um
fantasma que atravessa paredes, ser anão ou
ser gigante, um menino prodígio que decorou
bem o texto, a criança ingênua que confiou na
bruxa, uma sex symbol a espera do seu
cowboy: FAZ DE CONTA QUE NÃO DÓI.
A PIADA DA SEMANA
Um casal decide passar férias numa praia do
Caribe, no mesmo hotel onde passaram a lua
de mel há 20 anos. Por problemas de
trabalho, a mulher não pôde viajar com seu
marido, deixando para ir uns dias depois.
Quando o homem chegou e foi para seu
quarto do hotel, viu que havia um computador
com acesso à internet. Imediatamente,
decidiu enviar um e-mail à sua esposa, mas
errou uma letra no endereço e não percebeu
que a mensagem foi enviada a outra pessoa.
O e-mail foi recebido por uma viúva que
acabara de chegar do enterro do seu marido.
O filho da pobre senhora, ao entrar na casa,
encontrou sua mãe desmaiada perto do
computador, onde na tela podia se ler:
"Minha querida esposa,
Cheguei bem. Imagino que você esteja
surpresa ao receber noticias minhas por e-
mail, mas agora tem computador aqui e eu
posso usar o quanto quiser.
Acabei de chegar e já vi que está tudo
preparado para a sua chegada na semana
que vem. Já estou com saudades! Tenho
muita vontade de te ver e espero que sua
viagem seja tão tranquila quanto a minha!
Um beijo do seu amado marido.
PS: Não traga muita roupa porque aqui faz
um calor infernal!"
oOo
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