2. QUAIS SÃO OS PROFETAS
MAIORES
Os profetas maiores são:
ISAÍAS
JEREMIAS
EZEQUIEL
DANIEL
Estão dispostos em ordem cronológica na bíblia
e foram agrupados neste nome por Augustinho
devido a terem escrito grandes livros.
3. Qual o contexto histórico da sua
época?
O fato histórico que deu ocasião a obra dos profetas foi
a apostasia das 12 tribos no fim do reinado de Salomão.
Roboão fica com 2 tribos e Jeroboão com 10.
Como medida política, para conservar separados os dois
reinos, o reino do norte adotou como religião o culto ao
bezerro, um aspecto da religião do Egito.
Logo após adicionaram o culto a Baal, que também teve
grande influência no reino do Sul. Nesse tempo de crise
onde a nação abandonava os preceitos divinos, surgem
os profetas.
5. O chamado profético
Deus então resolve levantar homens valentes e íntimos
para profetizarem e exortarem contra o que lhes
induziam a servirem outros deuses e a fazerem suas
próprias vontades.
Esses homens tiveram grandes desafios enfrentando
grandes impérios e reis.
Os profetas eram homens levantados e chamados para
levar a mensagem de Deus para o povo.
6. O chamado profético
Como eram conhecidos os profetas na época:
Vidente - Esse título significava que o profeta possuía uma visão
sobrenatural dos acontecimentos presentes e futuros.
Homem de Deus - Um homem completamente dado a Deus.
Servo de Jeová - Um homem completamente ocupado no serviço de
Jeová.
Homem do Espírito - Revela a procedência da autoridade do
profeta.
Atalaia - Avisar a cidade do Perigo que se aproximasse.
7. O chamado profético
Diferenças entre profetas e sacerdotes:
A. Em relação à chamada:
Os profetas eram chamados por Deus
individualmente, ao passo que os sacerdotes eram
designados em virtude da descendência de Arão.
B. Quanto ao cargo:
Os profetas eram representantes de Deus perante o
povo, os sacerdotes eram representantes do povo
perante Deus.
8. O chamado profético
Diferenças entre profetas e sacerdotes:
C. Quanto à obra:
Os profetas preocupavam-se com justiça espiritual e a
purificação do coração, os sacerdotes estavam mais
interessados no sistema religioso da aliança de Israel.
D. Em relação ao ensino:
Ambos interpretavam a lei os sacerdotes informavam,
os profetas reformavam.
9. O chamado profético
(1) Era alguém que tinha estreito relacionamento com
DEUS, e que se tornava confidente do Senhor (Am 3.7).
O profeta via o mundo e o povo do concerto sob a
perspectiva divina, e não segundo o ponto de vista
humano.
(2) O profeta, por estar próximo de DEUS, achava-se em
harmonia com DEUS, e em simpatia com aquilo que Ele
sofria por causa dos pecados do povo. Compreendia,
melhor que qualquer outra pessoa, o propósito, vontade
e desejos de DEUS. Experimentava as mesmas reações
de DEUS. Noutras palavras, o profeta não somente ouvia
a voz de DEUS, como também sentia o seu coração (Jr
6.11; 15.16,17; 20.9)..
10. O chamado profético
(3) À semelhança de DEUS, o profeta amava profundamente o povo.
Quando o povo sofria, o profeta sentia profundas dores. Ele almejava
para Israel o melhor da parte de DEUS (Ez 18.23). Por isso, suas
mensagens continham, não somente advertências, como também
palavras de esperança e consolo.
(4) O profeta buscava o sumo bem do povo, i.e., total confiança em
DEUS e lealdade a Ele; eis porque advertia contra a confiança na
sabedoria, riqueza e poder humanos, e nos falsos deuses (Jr 8.9,10;
Os 10.13,14; Am 6.8). Os profetas continuamente conclamavam o
povo a viver à altura de suas obrigações conforme o seu concerto
estabelecido com DEUS, para que viesse a receber as bênçãos da
redenção
11. O chamado profético
(5) O profeta tinha profunda sensibilidade diante do pecado e do mal
(Jr 2.12,13, 19; 25.3-7; Am 8.4-7; Mq 3.8). Não tolerava a crueldade,
a imoralidade e a injustiça. O que o povo considerava leve desvio da
Lei de DEUS, o profeta interpretava, às vezes, como funesto. Não
podia suportar transigência com o mal, complacência, fingimento e
desculpas do povo (32.11; Jr 6.20; 7.8-15; Am 4.1; 6.1).
Compartilhava, mais que qualquer outra pessoa, do amor divino à
retidão, e do ódio que o Senhor tem à iniqüidade (cf. Hb 1.9).
(6) O profeta desafiava constantemente a santidade superficial e oca
do povo, procurando desesperadamente encorajar a obediência
sincera às palavras que DEUS revelara na Lei. Permanecia
totalmente dedicado ao Senhor; fugia da transigência com o mal e
requeria fidelidade integral a DEUS. Aceitava nada menos que a
plenitude do reino de DEUS e a sua justiça, manifestadas no povo de
DEUS.
12. O chamado profético
(7) O profeta tinha uma visão do futuro, revelada em condenação e
destruição (e.g., 63.1-6; Jr 11.22,23; 13.15-21; Ez 14.12-21; Am
5.16-20,27, bem como em restauração e renovação (e.g., 61– 62;
65.17–66.24; Jr 33; Ez 37). Os profetas enunciaram grande número
de profecias acerca da vinda do Messias.
(8) Finalmente, o profeta era, via de regra, um homem solitário e
triste (Jr 14.17,18; 20.14-18; Am 7.10-13; Jn 3– 4), perseguido pelos
falsos profetas que prediziam paz, prosperidade e segurança para o
povo que se achava em pecado diante de DEUS (Jr 15.15; 20.1-6;
26.8-11; Am 5.10; cf. Mt 23.29-36; At 7.51-53). Ao mesmo tempo, o
profeta verdadeiro era reconhecido como homem de DEUS, não
havendo, pois, como ignorar o seu caráter e a sua mensagem.
13. A missão dos profetas
Alguns foram reformadores, outros foram
evangelistas, outros trouxeram reavivamentos.
Eram também pessoas que desempenharam a
função dos escribas e escreveram histórias,
biografias e anais.
Eram pessoas capazes de compreender e
discernir o futuro predizendo eventos que
ocorreriam mais tarde.
14. A missão dos profetas
Procuravam salvar a nação da idolatria e da
impiedade.
Exortavam, mas ao mesmo tempo traziam
esperança. Falavam da destruição da nação,
mas da existência de um remanescente.
Traziam sempre o convite para o
arrependimento.