SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 11
POTENCIAÇÃO
1- DESCOBRINDO OUTRA OPERAÇÃO Frequentemente, lemos ou escrevemos números altos. Se abrimos um jornal, por exemplo, certamente encontramos notícias (principalmente as de economia) tratando de cifras enormes. Os cientistas também trabalham com medidas muito pequenas e muito grandes. Dimensões bem menores que um pedacinho de uma cabeça alfinete até fantásticas distâncias entre as galáxias.  Distâncias que a luz levaria anos e anos  para percorrer.  E por falar em luz, você sabe qual é sua                                        velocidade? Trezentos milhões de metros por segundo!
A distância média entre             o Sol e a  Terra é cerca de 149.000.000.000 metros. A Lua está muito mais próxima de nós: 384.400.000 de metros É claro que cálculos com esses números são trabalhosos. Imagine calcular a distância, por exemplo, que a luz percorreria em um ano. O resultado não caberia no visor de uma calculadora! Existe uma maneira de escrevermos esses números que torna mais fácil compará-los e principalmente fazer cálculos.
Vejamos: 100 pode ser escrito 10² 1.000 pode ser escrito 10³ 10.000 pode ser escrito 10⁴ Como você escreveria 1.000.000? Ao escrever 10⁶ = 1.000.000, dizemos que o 10 está elevado à sexta potência.  Neste exemplo,  o 10 é a base, o 6 é o expoente e o 1.000.000 é a potência.
Assim:                        10.10 = 100 = 10²                   10.10.10 = 1.000 = 10³             10.10.10.10 = 10.000 = 10⁴        10.10.10.10.10 = 100.000= 10⁵ Agora podemos escrever grandes distâncias utilizando potência  de base dez: Distância aproximada da Lua à Terra. 384.400.000 = 384,4.10⁶ Distância média do Sol à Terra. 149.000.000.000 = 149.10⁹
     2- AS DOBRADURAS E                                      AS POTÊNCIAS DE  2
   DESCOBRINDO A POTÊNCIA DE UM NÚMERO  1 dobra          2 partes    0 dobra        1 parte 2¹= 1 2⁰= 1 2 dobras      4 partes 3 dobras      8 partes 4 dobras     16 partes 2² = 2 x 2 = 4 2³ = 2 x 2 x 2 = 8 2⁴ = 2 x 2 x 2 x 2 = 16
Aplicando o mesmo raciocínio podemos prosseguir : ,[object Object],  2⁵ = 2 x 2 x 2 x 2 x 2 = 32 ,[object Object],2⁶ = 2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 = 64 ,[object Object],  2⁷= 2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 = 128 ,[object Object],   2⁸= 2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 = 256 E assim, sucessivamente....
 3- O TABULEIRO DE XADREZ             E AS POTÊNCIAS DE 2 A Lenda do Jogo do Xadrez O jogo do Xadrez é interessantíssimo e vale a pena aprender a jogar. Mesmo que você não se torne um campeão, o Xadrez poderá lhe proporcionar momentos bem agradáveis. Existe uma lenda a respeito desse jogo, bastante conhecida, que envolve o conceito de potência: “Um rei muito entusiasmado com o jogo de xadrez quis dar uma recompensa ao seu inventor. O inventor fez um pedido aparentemente simples e fácil ao rei: queria 1 grão de trigo pela primeira casa do tabuleiro, 2 grãos de trigo pela segunda casa, 4 pela terceira casa, 8 pela quarta casa, 16 pela quinta casa, 32 pela sexta casa, e assim sucessivamente, sempre dobrando o número de grãos que foi colocado na casa anterior, até a 64ª casa. O rei não conseguiu cumprir sua promessa pois o total de grãos era simplesmente 18.446.744.073.709.551.615! Um número fantástico que seriam necessários muitos séculos para a Terra produzir este trigo”
Como seria a leitura desse número? Dezoito quintilhões, quatrocentos e quarenta e seis quatrilhões, setecentos e quarenta e quatro trilhões, setenta e três bilhões, setecentos e nove milhões, quinhentos e cinquenta e um mil e seiscentos e quinze. Qual era o número de grãos de trigo que                                                                          o inventor deveria receber pela 10ª casa?  Pela 10ª casa deveria receber 512 grãos, o que corresponde a 2⁹. Como podemos representar através da potência, o número de grãos de trigo que ele deveria receber pela 64ª? O número de grãos que ele deveria receber pode ser representado por 2⁶³. Conclusão: o número de grãos que o inventor deveria receber em cada casa é uma potência de 2.
Formatação: Sandra M. Confortini Machado e-mail: sandraconfortini@ig.com.br Aluna da NTEM (Novas Tecnologias no Ensino de Matemática) Capela do Alto-SP Pólo Votorantim

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Potenciação

2 exercicio complementar_matematica
2 exercicio complementar_matematica2 exercicio complementar_matematica
2 exercicio complementar_matematicaGilberto Amorim
 
14.12.07 resolução comentada (matemática) - etec - 1º sem - 2.015
14.12.07   resolução comentada (matemática) - etec - 1º sem - 2.01514.12.07   resolução comentada (matemática) - etec - 1º sem - 2.015
14.12.07 resolução comentada (matemática) - etec - 1º sem - 2.015Luiz Francisco Batista Sampaio
 
11 questões gabaritadas de matemática
11 questões gabaritadas de matemática11 questões gabaritadas de matemática
11 questões gabaritadas de matemáticaLUZIANDERSON RAMOS
 
Matemática para concursos regra de três simples e composta - 10 exercícios ...
Matemática para concursos   regra de três simples e composta - 10 exercícios ...Matemática para concursos   regra de três simples e composta - 10 exercícios ...
Matemática para concursos regra de três simples e composta - 10 exercícios ...Sulaine Almeida
 
51582839 caderno-de-exercicios-de-matematica-basica
51582839 caderno-de-exercicios-de-matematica-basica51582839 caderno-de-exercicios-de-matematica-basica
51582839 caderno-de-exercicios-de-matematica-basicaSimone Belorte de Andrade
 
Curso: Equações
Curso: EquaçõesCurso: Equações
Curso: Equaçõesinechidias
 
Equações: História , Contextualização e Aplicação
Equações: História , Contextualização e AplicaçãoEquações: História , Contextualização e Aplicação
Equações: História , Contextualização e Aplicaçãoinechidias
 
Mdc e mmc - multiplos e divisores
Mdc e mmc - multiplos e divisoresMdc e mmc - multiplos e divisores
Mdc e mmc - multiplos e divisoresCristina J. Neves
 

Semelhante a Potenciação (14)

Fichasdeavaliacaomensal 3ºano
Fichasdeavaliacaomensal 3ºanoFichasdeavaliacaomensal 3ºano
Fichasdeavaliacaomensal 3ºano
 
2 exercicio complementar_matematica
2 exercicio complementar_matematica2 exercicio complementar_matematica
2 exercicio complementar_matematica
 
14.12.07 resolução comentada (matemática) - etec - 1º sem - 2.015
14.12.07   resolução comentada (matemática) - etec - 1º sem - 2.01514.12.07   resolução comentada (matemática) - etec - 1º sem - 2.015
14.12.07 resolução comentada (matemática) - etec - 1º sem - 2.015
 
Limites dos grandes numeros
Limites dos grandes numerosLimites dos grandes numeros
Limites dos grandes numeros
 
1705 matemática apostila amostra
1705 matemática   apostila amostra1705 matemática   apostila amostra
1705 matemática apostila amostra
 
11 questões gabaritadas de matemática
11 questões gabaritadas de matemática11 questões gabaritadas de matemática
11 questões gabaritadas de matemática
 
Raizes Quadradas
Raizes QuadradasRaizes Quadradas
Raizes Quadradas
 
F (3)
F  (3)F  (3)
F (3)
 
Matemática para concursos regra de três simples e composta - 10 exercícios ...
Matemática para concursos   regra de três simples e composta - 10 exercícios ...Matemática para concursos   regra de três simples e composta - 10 exercícios ...
Matemática para concursos regra de três simples e composta - 10 exercícios ...
 
51582839 caderno-de-exercicios-de-matematica-basica
51582839 caderno-de-exercicios-de-matematica-basica51582839 caderno-de-exercicios-de-matematica-basica
51582839 caderno-de-exercicios-de-matematica-basica
 
Curso: Equações
Curso: EquaçõesCurso: Equações
Curso: Equações
 
Equações: História , Contextualização e Aplicação
Equações: História , Contextualização e AplicaçãoEquações: História , Contextualização e Aplicação
Equações: História , Contextualização e Aplicação
 
Mdc e mmc - multiplos e divisores
Mdc e mmc - multiplos e divisoresMdc e mmc - multiplos e divisores
Mdc e mmc - multiplos e divisores
 
Banco de Questões PJF
Banco de Questões PJFBanco de Questões PJF
Banco de Questões PJF
 

Último

Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 

Último (20)

Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 

Potenciação

  • 2. 1- DESCOBRINDO OUTRA OPERAÇÃO Frequentemente, lemos ou escrevemos números altos. Se abrimos um jornal, por exemplo, certamente encontramos notícias (principalmente as de economia) tratando de cifras enormes. Os cientistas também trabalham com medidas muito pequenas e muito grandes. Dimensões bem menores que um pedacinho de uma cabeça alfinete até fantásticas distâncias entre as galáxias. Distâncias que a luz levaria anos e anos para percorrer. E por falar em luz, você sabe qual é sua velocidade? Trezentos milhões de metros por segundo!
  • 3. A distância média entre o Sol e a Terra é cerca de 149.000.000.000 metros. A Lua está muito mais próxima de nós: 384.400.000 de metros É claro que cálculos com esses números são trabalhosos. Imagine calcular a distância, por exemplo, que a luz percorreria em um ano. O resultado não caberia no visor de uma calculadora! Existe uma maneira de escrevermos esses números que torna mais fácil compará-los e principalmente fazer cálculos.
  • 4. Vejamos: 100 pode ser escrito 10² 1.000 pode ser escrito 10³ 10.000 pode ser escrito 10⁴ Como você escreveria 1.000.000? Ao escrever 10⁶ = 1.000.000, dizemos que o 10 está elevado à sexta potência. Neste exemplo, o 10 é a base, o 6 é o expoente e o 1.000.000 é a potência.
  • 5. Assim: 10.10 = 100 = 10² 10.10.10 = 1.000 = 10³ 10.10.10.10 = 10.000 = 10⁴ 10.10.10.10.10 = 100.000= 10⁵ Agora podemos escrever grandes distâncias utilizando potência de base dez: Distância aproximada da Lua à Terra. 384.400.000 = 384,4.10⁶ Distância média do Sol à Terra. 149.000.000.000 = 149.10⁹
  • 6. 2- AS DOBRADURAS E AS POTÊNCIAS DE 2
  • 7. DESCOBRINDO A POTÊNCIA DE UM NÚMERO 1 dobra 2 partes 0 dobra 1 parte 2¹= 1 2⁰= 1 2 dobras 4 partes 3 dobras 8 partes 4 dobras 16 partes 2² = 2 x 2 = 4 2³ = 2 x 2 x 2 = 8 2⁴ = 2 x 2 x 2 x 2 = 16
  • 8.
  • 9. 3- O TABULEIRO DE XADREZ E AS POTÊNCIAS DE 2 A Lenda do Jogo do Xadrez O jogo do Xadrez é interessantíssimo e vale a pena aprender a jogar. Mesmo que você não se torne um campeão, o Xadrez poderá lhe proporcionar momentos bem agradáveis. Existe uma lenda a respeito desse jogo, bastante conhecida, que envolve o conceito de potência: “Um rei muito entusiasmado com o jogo de xadrez quis dar uma recompensa ao seu inventor. O inventor fez um pedido aparentemente simples e fácil ao rei: queria 1 grão de trigo pela primeira casa do tabuleiro, 2 grãos de trigo pela segunda casa, 4 pela terceira casa, 8 pela quarta casa, 16 pela quinta casa, 32 pela sexta casa, e assim sucessivamente, sempre dobrando o número de grãos que foi colocado na casa anterior, até a 64ª casa. O rei não conseguiu cumprir sua promessa pois o total de grãos era simplesmente 18.446.744.073.709.551.615! Um número fantástico que seriam necessários muitos séculos para a Terra produzir este trigo”
  • 10. Como seria a leitura desse número? Dezoito quintilhões, quatrocentos e quarenta e seis quatrilhões, setecentos e quarenta e quatro trilhões, setenta e três bilhões, setecentos e nove milhões, quinhentos e cinquenta e um mil e seiscentos e quinze. Qual era o número de grãos de trigo que o inventor deveria receber pela 10ª casa? Pela 10ª casa deveria receber 512 grãos, o que corresponde a 2⁹. Como podemos representar através da potência, o número de grãos de trigo que ele deveria receber pela 64ª? O número de grãos que ele deveria receber pode ser representado por 2⁶³. Conclusão: o número de grãos que o inventor deveria receber em cada casa é uma potência de 2.
  • 11. Formatação: Sandra M. Confortini Machado e-mail: sandraconfortini@ig.com.br Aluna da NTEM (Novas Tecnologias no Ensino de Matemática) Capela do Alto-SP Pólo Votorantim