Esquerda e direita surgiram durante a Revolução Francesa para definir posicionamentos políticos. A esquerda defendia os direitos dos trabalhadores enquanto a direita representava os interesses da elite conservadora. Ao longo do tempo, esses termos passaram a englobar uma variedade de ideologias como liberalismo, conservadorismo, socialismo e outros. Hoje em dia, esquerda e direita não definem posições fixas e a maioria dos brasileiros tem dificuldade em se posicionar nesses termos.
O fundamentalismo lulopetista e o risco de retrocesso político no brasilFernando Alcoforado
Uma característica de fundamentalismo que domina hoje a vida política brasileira é o lulopetismo que agrega hoje alguns intelectuais, proletários urbanos e rurais e o lumpenproletariado muitos dos quais exercem cargos comissionados no governo Dilma Rousseff. O lulopetismo tem Lula como líder maior, seus adeptos estão ligados ao PT e partidos aliados e integram entidades sindicais dos trabalhadores e organizações da sociedade civil. Os lulopetistas são fundamentalistas porque são cegos à corrupção, às graves irregularidades administrativas e financeiras e aos erros políticos praticados pelos governos do PT de Lula a Dilma Rousseff e por muitos de seus integrantes. Uma característica comum aos fundamentalistas é a de que eles são intolerantes ao extremo. Intolerância é um termo que descreve a atitude mental caracterizada pela falta de vontade em reconhecer e respeitar diferenças ou crenças religiosas, políticas ou de qualquer natureza de terceiros por parte de fundamentalistas. Se a intolerância política prevalecer entre os partidários e os oponentes do PT e do governo Dilma Rousseff, o Brasil caminhará celeremente para um estado de guerra civil. Este cenário poderá ocorrer seja com o impeachment ou a permanência de Dilma Rousseff no poder.
Curso de Atualização Discente Direcionada - CADD, ministrado a alunos do 6º ao 8º período de Relações Internacionais do UNI BH. Revisão de conceitos, autores, características e limites da Escola Inglesa, Neomarxismo e Construtivismo, as denominadas teorias societais das relações internacionais.
Material didático sobre a série do Brasil Paralelo - O Teatro das Tesouras. Neste material, se apresenta aspectos conceituais e conjunturais sobre a eleição presidencial de 1989.
O fundamentalismo lulopetista e o risco de retrocesso político no brasilFernando Alcoforado
Uma característica de fundamentalismo que domina hoje a vida política brasileira é o lulopetismo que agrega hoje alguns intelectuais, proletários urbanos e rurais e o lumpenproletariado muitos dos quais exercem cargos comissionados no governo Dilma Rousseff. O lulopetismo tem Lula como líder maior, seus adeptos estão ligados ao PT e partidos aliados e integram entidades sindicais dos trabalhadores e organizações da sociedade civil. Os lulopetistas são fundamentalistas porque são cegos à corrupção, às graves irregularidades administrativas e financeiras e aos erros políticos praticados pelos governos do PT de Lula a Dilma Rousseff e por muitos de seus integrantes. Uma característica comum aos fundamentalistas é a de que eles são intolerantes ao extremo. Intolerância é um termo que descreve a atitude mental caracterizada pela falta de vontade em reconhecer e respeitar diferenças ou crenças religiosas, políticas ou de qualquer natureza de terceiros por parte de fundamentalistas. Se a intolerância política prevalecer entre os partidários e os oponentes do PT e do governo Dilma Rousseff, o Brasil caminhará celeremente para um estado de guerra civil. Este cenário poderá ocorrer seja com o impeachment ou a permanência de Dilma Rousseff no poder.
Curso de Atualização Discente Direcionada - CADD, ministrado a alunos do 6º ao 8º período de Relações Internacionais do UNI BH. Revisão de conceitos, autores, características e limites da Escola Inglesa, Neomarxismo e Construtivismo, as denominadas teorias societais das relações internacionais.
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Teoria das Relações Internacionais I: a ficha por edsonzefoguane😎😈😒😉👈👉💃Edson Zefanias Oguane
neste documento estão presentes alguns aspectos relacionados a Teoria das Relações Internacionais I desde os elementos cosntitutivos da pré-ordem até ao estudo das escolas integralistas.
A única forma de evitar a escalada do fascismo e a implantação de uma ditadura de direita no Brasil é a formação de uma frente ampla antifascista com o apoio ao candidato mais capacitado a derrotar nas próximas eleições presidenciais e parlamentares as forças fascistas que apoiam Bolsonaro.
Teoria das Relações Internacionais I: a ficha por edsonzefoguane😎😈😒😉👈👉💃Edson Zefanias Oguane
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A única forma de evitar a escalada do fascismo e a implantação de uma ditadura de direita no Brasil é a formação de uma frente ampla antifascista com o apoio ao candidato mais capacitado a derrotar nas próximas eleições presidenciais e parlamentares as forças fascistas que apoiam Bolsonaro.
A atual crise mundial evidenciou um vazio teórico das esquerdas. Frente à crise das teses neoliberais, a velha esquerda nada apresentou como alternativa. Alguns partidos da velha esquerda no Brasil liderados pelo PT abdicaram inteiramente da revolução social como caminho para realizar as mudanças sociais abandonando este objetivo substituindo-o por um projeto de poder para usufruir de suas vantagens como ficou evidenciado no processo do mensalão e do petrolão. O PT e seus aliados da velha esquerda passaram a constituir a nova direita no Brasil porque, no poder, colaboram com as classes dominantes e contribuem para desmobilizar os movimentos sociais na luta pelos seus interesses. Um governo verdadeiramente de esquerda não se dobraria aos ditames do capital financeiro internacional como tem feito os governos Lula e Dilma Roussef. Nunca na história do Brasil, os bancos ganharam tanto dinheiro quanto nos governos do PT.
Mudar o mundo através do Estado foi o paradigma que predominou no âmbito dos partidos políticos de esquerda do século XVIII até a década de 1990 do século XX quando ocorreu o desmantelamento da União Soviética e dos países socialistas do leste europeu. A tese dos partidos políticos de esquerda que fundamentava essas concepções é simples: conquista-se o Estado que até então era um instrumento da burguesia e o transforma em um instrumento da classe trabalhadora através da Reforma ou da Revolução Social. A tese de considerar o Estado como centro irradiador da mudança foi um rotundo fracasso em todas as partes do mundo, tanto nos países que tentaram construir o socialismo, quanto nos países periféricos que adotaram uma postura nacionalista na promoção de seu desenvolvimento.
Todos os fatos da história recente do Brasil estão levando ao descrédito o PT e as forças de esquerda que lhe dão sustentação política. Confirma-se na prática a tese de Immanuel Wallerstein apresentada em sua obra Utopística ou as Decisões Históricas do Século Vinte e Um (Editora Vozes. Petrópolis, 1998) de que “o elemento principal que levou ao afastamento popular desses partidos foi a desilusão, uma sensação de que esses partidos tinham tido sua oportunidade histórica, que tinham obtido apoio com base em uma estratégia de duas etapas para transformar o mundo (tomar o poder do Estado, depois transformá-lo), e que não tinham cumprido sua promessa histórica”. Esta tese de Wallerstein se aplica inteiramente ao Brasil contemporâneo. Depois de ter fracassado na gestão do Brasil ao levá-lo à bancarrota e de não ter atendido as expectativas da grande maioria da população, o PT e seus aliados partidos de esquerda estão lutando desesperadamente pela manutenção do poder alegando que seus oponentes são golpistas quando, na realidade, quem patrocina o golpe de estado é Lula apoiado pelo PT e seus aliados partidos de esquerda com a ascensão do ex-presidente ao ministério de Dilma Rousseff que a transformaria em “rainha da Inglaterra”, isto é, todo o poder ficaria com Lula. Além do fracasso econômico, político e administrativo, os partidos de esquerda aliados do PT estão compactuando com a maior corrupção promovida no Brasil por um partido político no poder.
Da mesma foram que existe afinidade entre o liberalismo e a ditadura como ocorreu na França com Bonaparte, o mesmo acontece entre o liberalismo e o fascismo que não são rigorosamente iguais, mas tampouco existe entre eles uma muralha intransponível. Entre eles, existem mais pontos de convergência do que de divergência. Isto ficou comprovado com a ascensão do fascismo na Itália na década de 1920 e do nazismo na Alemanha na década de 1930 do século XX que contaram com o apoio de liberais. Os liberais legitimaram tanto o fascismo quanto o nazismo com políticas de inspiração liberal em suas ditaduras
O resumo do Capítulo mostra pesquisas que representam as várias direções em que a Ciência Política vem se desenvolvendo. Nele são examinados alguns trabalhos de filosofia política que têm influenciado os debates contemporâneos e como a aproximação entre Ciência Política e Economia tem contribuído para a compreensão das diferenças de desenvolvimento entre os países.
Livro visoes e ilusoes politicas david t koyzisCarlos Alves
Relatório de leitura do Capítulo 3 –
Conservadorismo e Capítulo 5 –
Democracia, da obra “Visões e Ilusões
Políticas”, Uma análise e crítica cristã das
ideologias contemporâneas, de David T.
Koyzis, publicado pela editora Vida Nova,
2014, entregue ao Professor Moisés
Martins, Mestre, da cadeira de Filosofia.
1. 11/02/2015 Política: O que é ser esquerda, direita, liberal e conservador? Resumo das disciplinas UOL Vestibular
http://vestibular.uol.com.br/resumodasdisciplinas/atualidades/politicaoqueeseresquerdadireitaliberaleconservador.htm 1/3
Política: O que é ser esquerda,
direita, liberal e conservador?
Andréia Martins
a Novelo Comunicação 23/01/2015 19h53
m n o H J Imprimir F Comunicar erro
Nas eleições presidenciais e estaduais de 2014, o Brasil assistiu a uma onda de
discursos agressivos, especialmente nas redes sociais, que se dividiam em dois
lados: os de esquerda e os de direita, associadas pela maioria aos partidos PT e
PSDB, respectivamente.
Definir um posicionamento político apenas pelo viés partidário pode ser uma
armadilha repleta de estereótipos, já que essa divisão binária não reflete a
complexidade e contradições da sociedade. O fato é que não existe um consenso
quanto a uma definição comum e única de esquerda e direita. Existem “várias
esquerdas e direitas”. Isso porque esses conceitos são associados a uma ampla
gama de pensamentos políticos.
Origem dos termos
As ideologias “esquerda” e “direita” foram criadas durante as assembleias francesas
do século 18. Nessa época, a burguesia procurava, com o apoio da população mais
pobre, diminuir os poderes da nobreza e do clero. Era a primeira fase da Revolução
Francesa (1789-1799).
Com a Assembleia Nacional Constituinte montada para criar a nova Constituição, as
camadas mais ricas não gostaram da participação das mais pobres, e preferiram
não se misturar, sentando separadas, do lado direito. Por isso, o lado esquerdo foi
associado à luta pelos direitos dos trabalhadores, e o direito ao conservadorismo e
à elite.
Dentro dessa visão, ser de esquerda presumiria lutar pelos direitos dos
trabalhadores e da população mais pobre, a promoção do bem estar coletivo e da
participação popular dos movimentos sociais e minorias. Já a direita representaria
uma visão mais conservadora, ligada a um comportamento tradicional, que busca
manter o poder da elite e promover o bem estar individual.
Com o tempo, as duas expressões passaram a ser usadas em outros contextos.
Hoje, por exemplo, os partidários que se colocam contra as ações do regime
vigente (oposição) seriam entendidos como “de esquerda” e os defensores do
governo em vigência (situação) seriam a ala “de direita”.
Para o filósofo político Noberto Bobbio , embora os dois lados realizem reformas,
uma diferença seria que a esquerda busca promover a justiça social enquanto a
direita trabalha pela liberdade individual.
Após a queda do Muro de Berlim (1989), que pôs fim à polarização EUA x URSS,
um novo cenário político se abriu. Por isso, hoje, as palavras ‘esquerda’ e ‘direita’
parecem não dar conta da diversidade política do século 21. Isso não quer dizer que
a divisão não faça sentido, apenas que ‘esquerda’ e ‘direita’ não são palavras que
designam conteúdos fixados de uma vez para sempre. Podem designar diversos
conteúdos conforme os tempos e situações.
"Esquerda e direita indicam programas contrapostos com relação a diversos
problemas cuja solução pertence habitualmente à ação política, contrastes não só
de ideias, mas também de interesses e de valorações a respeito da direção a ser
seguida pela sociedade, contrastes que existem em toda a sociedade e que não
vejo como possam simplesmente desaparecer. Pode-se naturalmente replicar que
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2. 11/02/2015 Política: O que é ser esquerda, direita, liberal e conservador? Resumo das disciplinas UOL Vestibular
http://vestibular.uol.com.br/resumodasdisciplinas/atualidades/politicaoqueeseresquerdadireitaliberaleconservador.htm 2/3
os contrastes existem, mas não são mais do tempo em que nasceu a distinção",
escreve Bobbio no livro "Direita e Esquerda - Razões e Significados de uma
Distinção Política".
No Brasil, essa divisão se fortaleceu no período da Ditadura Militar, onde quem
apoiou o golpe dos militares era considerado da direita, e quem defendia o regime
socialista, de esquerda.
Com o tempo, outras divisões apareceram dentro de cada uma dessas ideologias.
Hoje, os partidos de direita abrangem conservadores, democratas-cristãos, liberais
e nacionalistas, e ainda o nazismo e fascismo na chamada extrema direita.
Na esquerda, temos os social-democratas, progressistas, socialistas democráticos e
ambientalistas. Na extrema-esquerda temos movimentos simultaneamente
igualitários e autoritários.
Há ainda posição de "centro". Esse pensamento consegue defender o capitalismo
sem deixar de se preocupar com o lado social. Em teoria, a política de centro prega
mais tolerância e equilíbrio na sociedade. No entanto, ela pode estar mais alinhada
com a política de esquerda ou de direita. A origem desse termo vem da Roma
Antiga, que o descreve na frase: "In mediun itos" (a virtude está no meio).
A política de centro também pode ser chamada de "terceira via", que idealmente se
apresenta não como uma forma de compromisso entre esquerda e direita, mas
como uma superação simultânea de uma e de outra.
Essas classificações estariam divididas no que podemos chamar de uma “régua”
ideológica:
EXTREMA-ESQUERDA | ESQUERDA | CENTRO-ESQUERDA | CENTRO |
CENTRO-DIREITA | DIREITA | EXTREMA-DIREITA
Para os brasileiros a diferença entre as ideologias não parece tão clara. Em 2014,
durante as eleições, a agência Hello Research fez um levantamento em 70 cidades
das cinco regiões do Brasil perguntando como os brasileiros se identificavam
ideologicamente. Dos 1000 entrevistados, 41% não souberam dizer se eram
ideologicamente de direita, esquerda ou centro.
A porcentagem dos que se declaram de direita e esquerda foi a mesma: 9%. Em
seguida vem centro-direita (4%), centro-esquerda e extrema-esquerda, ambas com
3%, e extrema-direita (2%). Quando a pergunta foi sobre a tendência ideológica de
sete partidos (DEM, PT, PSDB, PSB, PMDB, PV, PDT, Psol, PSTU), mais de 50%
não souberam responder.
Em determinados momentos da história, ambas as ideologias assumiram posturas
radicais e, nessa posição, tiveram efeitos e atitudes muito parecidas, como a
interferência direta do Estado na vida da população, uso de violência e censura
para contra opositores e a manutenção de um mesmo governo ou liderança no
poder.
Ao longo do século 20, parte do pensamento de esquerda foi associada a bases
ideológicas como marxismo, socialismo, anarquismo, desenvolvimentismo e
nacionalismo anti-imperialista (que se opõe ao imperialismo).
O mesmo período viu florescer Estados de ideologias totalitárias como o nazismo
(1933-1945), fascismo (1922-1943), franquismo (1939-1975) e salazarismo (1926-
1974), que muitas vezes se apropriaram de discursos da esquerda e da direita.
Outro tema fundamental para as duas correntes é a visão sobre a economia. Os de
esquerda pregam uma economia mais justa e solidária, com maior distribuição de
renda. Os de direita seriam associados ao liberalismo, doutrina que na economia
pode indicar os que procuram manter a livre iniciativa de mercado e os direitos à
propriedade particular. Algumas interpretações defendem a total não intervenção do
governo na economia, a redução de impostos sobre empresas, a extinção da
regulamentação governamental, entre outros.