Numa parceria com a CÂMARA MUNICIPAL DE SANTARÉM, a STR-UrbHis EM SA e a Iniciativa CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL a APCSLL – Living Lab Associação para a Construção Sustentável promove o Encontro Living Lab em Santarém, entre as 14:30h e as 18:00h no dia 5 de Junho de 2012 no Auditório Casa do Brasil, Largo Pedro Álvares Cabral, em Santarém. A APCSLL – Living Lab Associação para a Construção Sustentável realiza, em parceria com a Construção Sustentável®, com a Câmara Municipal de Santarém e com a STR-UrbHis, Empresa Municipal, SA, o Encontro Living Lab sobre o tema “Boas Práticas na Construção e Reabilitação” que terá lugar no Auditório da Casa do Brasil, Largo Pedro Álvares Cabral, 2000-091 Santarém (junto à Igreja da Graça). O SUSTAINABLE CONSTRUCTION LIVING LAB é uma organização transversalmente representativa do sector da construção, integrando gradualmente todos os atores, desde as Instituições Europeias ao Utilizador Final, com o objectivo de contribuir para tornar a construção sustentável a prática comum. Constitui-se como estrutura que facilita a cooperação entre os atores relevantes deste sector, com o objectivo de promover a eficácia das soluções construtivas e a inovação, nomeadamente na área da reabilitação do edificado. Serão apresentados os resultados dos Grupos de Trabalho dedicados à definição de soluções construtivas robustas para a reabilitação de coberturas, fachadas e interiores, com o objectivo de alargar boas práticas na construção. Este Encontro Living Lab conta com a participação de um conjunto de empresas que trabalham na área da reabilitação sustentável e é dirigido a todos os decisores que influenciam a qualidade de construção do meio edificado, sobretudo aqueles que tomam decisões sobre a reabilitação de edifícios.

1. Tintas e Vernizes
Análise de Ciclo de Vida de Materiais
Grupo de Trabalho Ciclo de Vida dos Materiais
Sustainable Construction Living Lab

2. Objetivos e âmbito
Este Grupo de Trabalho tem em atenção os impactes
ambientais do ciclo de vida dos materiais de construção.
Objetivo:
Auxiliar o utilizador final a minimizar estes impactes
ambientais, escolhendo materiais que também
beneficiam diretamente a sua saúde e qualidade de
vida.

3. Tintas e Vernizes
Há que disponibilizar informação e ferramentas adequadas
aos utilizadores para uma decisão de compra responsável,
de forma a proporcionar conforto, saúde e segurança ao
utilizador.
1ª Fase
Recolha de informação sobre rótulos ambientais existentes e
legislação nacional e comunitária.

5. Tintas e Vernizes
Levantamento por amostragem sobre rótulos de tintas e
vernizes existentes no mercado .
Nocivo para os organismos Deixe a natureza
aquáticos podendo provocar entrar em sua
efeitos nefastos a longo prazo casa.
no ambiente.

6. Tintas e Vernizes
Rótulos oficiais: Rótulos Próprios:

7. Tintas e Vernizes
Comunicação de COVs:

8. Tintas e Vernizes
Comunicação de Perigosidade:

9. Tintas e Vernizes
Conclusão:
- Disparidade de informação
apresentada entre marcas e
também entre produtos da mesma
marca;
- Não existe qualquer tentativa de
harmonização de rotulagem.

10. Tintas e Vernizes
Questionário enviado a fabricantes e fornecedores de
tintas e vernizes.
Questionário enviado a 44 empresas, no dia 23 de
Março de 2012.
Recebidas 7 respostas (16 %) até 4 de Junho de 2012.
O Grupo de Trabalho de Ciclo de Vida dos Materiais
está a tratar a informação recebida.

11. Tintas e Vernizes
2ª fase
Análise dos critérios usados pelos vários sistemas de
rotulagem ambiental, identificando os aspetos comuns e
as principais diferenças.
3ª fase
Desenvolvimento de um documento dirigido ao
consumidor final o qual, de modo transparente,
esclareça qual a informação mais importante que deve
procurar quando efetua a compra de um produto;

12. Tintas e Vernizes
3ª fase (continuação):
Distinguir os rótulos que na opinião deste GT Ciclo de Vida
dos Materiais melhor respondem aos indicadores relevantes
na perspetiva do consumidor;
Desenvolver documento dirigido aos fabricantes de tintas e
vernizes, a propor uma maior uniformização da informação
disponibilizada ao consumidor.
Próximo material de construção a estudar:
rebocos/argamassas.

13. Análise de Extração de
Recursos
Ciclo de Vida
de Materiais Deposição Final
Processamentos
de Matérias
Primas
Utilização Fabricação
Distribuição

14. Análise de Ciclo de Vida de Materiais
Os critérios avaliados por fase do ciclo de vida do
material são os seguintes:
Pré-fabricação: Quais os principais problemas da
extração e processamento de matérias primas e
fornecimento de materiais e componentes?
• Materiais usados e quantidade
• Tipo de processamento
• Consumo energético
• Desempenho dos componentes

15. Análise de Ciclo de Vida de Materiais
Quais os principais problemas da Fabricação?
• Tipo de processos
• Tipo e quantidade de materiais auxiliares
• Consumo energético e tipo de energia consumida
• Quantidade de resíduos e emissões produzidas
• Produtividade dos recursos naturais
Quais os principais problemas da Distribuição ?
• Tipo de embalagem e sistema de recuperação
• Sistema de logística: transporte

16. Análise de Ciclo de Vida de Materiais
Quais os principais problemas da Utilização?
• Informação disponibilizada
• Tipo e quantidade de energia necessária
• Consumíveis
• Manutenção /reparação
• Toxicidade
• Durabilidade do produto

17. Análise de Ciclo de Vida de Materiais
Fim de vida: Quais os principais problemas da
recuperação e deposição final do produto?
• Componentes/materiais reutilizados
• Componentes desmontados sem danificação
• Materiais recicláveis
• Materiais identificáveis e facilmente separados
• Componentes perigosos separáveis

18. Análise de Ciclo de Vida de Materiais
Matriz MET – Materiais, energia, toxicidade
Análise input- Emissão
Materiais Energia Toxicidade
output de de GEE
identificação e
Pré-
avaliação dos fabricação
principais Fabricação
impactes
ambientais Distribuição
associados ao Utilização
ciclo de vida dos
produtos. Fim de Vida

19. Análise de Ciclo de Vida de Materiais
1ª fase - Matriz MET para os vários componentes do
sistema janela
Análise com base em informação publicada :
• Caixilharia em PVC
• Caixilharia em Alumínio
• Caixilharia em Madeira
e para:
• Vidro simples
• Vidro duplo

20. Análise de Ciclo de Vida de Materiais
2ª fase:
- Comparação final dos vários tipos de caixilharia
com vidro simples e vidro duplo;
- Desenvolvimento de um documento dirigido ao
consumidor final o qual, de modo transparente,
esclareça qual o sistema janela melhor, com base na
Análise de Ciclo de Vida de todos os componentes
do mesmo.

21. Análise de Ciclo de Vida de Materiais
• Caixilharia em PVC (m.p. – cloreto de sódio e etileno; eletrólise –
cloro; este que reage com etileno (gases) e forma MVC (alta T); polimerização
do MVC dá origem ao PVC).
MATERIAIS ENERGIA TOXICIDADE GEE
PRÉ- Etileno: Etileno: elevado Etileno: emissões de Cloro:
FABRICAÇÃO recurso não consumo de energia COV (nafta) emissõe
renovável primária (incorporada) Cloro: toxicidade s de CO2
Cloro: elevado consumo humana (eletrólise),
de electricidade emissões de
(eletrólise) mercúrio
Pigmentos: elevado Pigmentos: resíduos
consumo de energia químicos (TiO2)
(TiO2)

22. Análise de Ciclo de Vida de Materiais
• Caixilharia em PVC
MATERIAIS ENERGIA TOXICIDADE GEE
FABRICAÇÃO Consumo: Fabrico MVC*: emissões GWP***:
57,2 MJ/kg MVC ar - carcinogénico, superior à
PVC (superior emissões AOX** água, madeira
à madeira, resíduos perigosos
inferior ao Fabrico PVC: uso chumbo
alumínio) (estabilizadores), emissões
plastificantes (ar)
DISTRIBUIÇÃO Transporte:
emissões de
CO2
* Produto intermédio da fabricação de PVC
** Compostos organoclorados solúveis em água
*** Global Warming Potential

23. Análise de Ciclo de Vida de Materiais
• Caixilharia em PVC
MATERIAIS ENERGIA TOXICIDADE GEE
UTILIZAÇÃO Não necessita Não necessita
manutenção manutenção
FIM DE Reciclagem: Reciclagem: Reciclagem: Reciclagem:
VIDA Minimiza Minimiza Minimiza impactes Minimiza
impactes impactes ambientais de impactes
ambientais de ambientais de forma significativa ambientais de
forma forma Incineração: forma
significativa significativa cuidados com o significativa
chumbo

24. ASSOCIADOS
PATROCINADORES