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[object Object],carlos barata - SA-02/08
carlos barata - SA-02/08 Não posso concordar mais com a afirmação do cardeal, embora vinda donde vem, me parece egocêntrica e pretensiosa. De facto, se olharmos para o historial das religiões, incluindo a católica, encontramos bastos exemplos que potenciam a critica / opinião expressada pelo cardeal, pelo que, os mesmos que agora criticam diferentes religiões e maneiras de encarar Deus, talvez não sejam as pessoas mais indicadas para o fazerem… refiro-me ao exemplo em apreço ou a outro qualquer que envolva Deus. Quando olhamos para a história do Homem, e nos fixamos no momento em que apareceram as religiões, vimos claramente que nasceu de imediato um foco de instabilidade potenciado pelo aproveitamento que o Homem fez do assunto, deturpando por completo o verdadeiro sentido de Deus e o que Ele representa para TODA a Humanidade. Se olharmos com mais acuidade, vimos claramente defeitos e virtudes em todas as maneiras diferentes que o Homem criou para resolver o problema de encarar o desconhecido e naturalmente, no seio da qualquer religião isto é evidente. Claro está, que como em tudo, o egocentrismo da raça humana propicia fenómenos de exageros e imposições que mais tarde ou mais cedo degeneram em fundamentalismos cegos e absurdos. Depois existe a tendência, também natural do Homem, em tentar controlar e impor a sua vontade, de que é exemplo claro o historial das religiões ao longo dos tempos, ignorando uma prática absolutamente essencial para a coexistência pacifica que é o facto do respeito imperioso pelo próximo e pelas suas diferenças culturais quer seja a nível individual ou em sociedade. Como é óbvio, todos nós temos opinião sobre todos os assuntos mesmo que se opte por não a expressar mas, dentro das diferenças somos todos iguais, com os defeitos e virtudes inerentes à raça mas que alguns de nós teimam em não aceitar. O exemplo concreto das uniões de facto, é paradigmático porque envolve opinarmos e limitarmos vontades alheias, friso, que não as nossas, pelo simples facto de não concordarmos com… Cada indivíduo é singular, com vontades e desejos próprios que necessariamente devem ser respeitados, claro está, balizados pelo bom senso que é comum entre todos nós… A questão dos casamentos interculturais, são de facto, um problema, mas não na óptica religiosa mas tão só, na cultural que ao fim e ao cabo nos une e divide a todos. O mesmo certamente se passa no âmbito racial, não sendo no fundo, uma questão de cor de pele mas mais, uma diferença provavelmente acentuada de culturas e sociedades em que o indivíduo está inserido.
carlos barata - SA-02/08 À questão que é colocada, da possibilidade de convivência com uma pessoa culturalmente muito diferente tem que ser abordada no âmbito pessoal e privado, visto que, uma relação seja ela qual for com uma pessoa culturalmente inserida dentro da mesma sociedade já é extremamente complicada, se para além dessas são impostas outras, tanto pior… De facto poderá ser complicado ou não a coabitação entre pessoas culturalmente distintas, dependendo de muitos outros factores, dos quais uns são extremamente relevantes ou apresentam uma maior relevância no contexto. Não é liquido que um preto e um branco não se consigam entender melhor maritalmente que dois pretos ou dois brancos, ou dois asiáticos. Na diversidade é que provavelmente reside o interesse (por exemplo um individuo moreno normalmente procura um louro ou, um baixo um alto), por norma busca-se aquilo que não somos por natureza… Depois vêm as questões legais que também tentam seguir um pouco o senso comum, de que é um exemplo crasso a adopção por homossexuais e que, na minha modesta opinião é contra natura, não pelo que envolve a ligação propriamente dita mas sim, pela necessidade absoluta de equilibrar a formação dos educandos entre géneros que, como sabemos se completam neste como noutros aspectos da nossa vivencia. Para terminar, reafirmo, por vir necessariamente de onde vem, que me parece absolutamente egocêntrico o comentário proferido pelo cardeal, vinculando, mesmo que involuntariamente uma estrutura que sempre agiu como tal.

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As palavras do cardeal sobre religiões e Deus

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  • 2. carlos barata - SA-02/08 Não posso concordar mais com a afirmação do cardeal, embora vinda donde vem, me parece egocêntrica e pretensiosa. De facto, se olharmos para o historial das religiões, incluindo a católica, encontramos bastos exemplos que potenciam a critica / opinião expressada pelo cardeal, pelo que, os mesmos que agora criticam diferentes religiões e maneiras de encarar Deus, talvez não sejam as pessoas mais indicadas para o fazerem… refiro-me ao exemplo em apreço ou a outro qualquer que envolva Deus. Quando olhamos para a história do Homem, e nos fixamos no momento em que apareceram as religiões, vimos claramente que nasceu de imediato um foco de instabilidade potenciado pelo aproveitamento que o Homem fez do assunto, deturpando por completo o verdadeiro sentido de Deus e o que Ele representa para TODA a Humanidade. Se olharmos com mais acuidade, vimos claramente defeitos e virtudes em todas as maneiras diferentes que o Homem criou para resolver o problema de encarar o desconhecido e naturalmente, no seio da qualquer religião isto é evidente. Claro está, que como em tudo, o egocentrismo da raça humana propicia fenómenos de exageros e imposições que mais tarde ou mais cedo degeneram em fundamentalismos cegos e absurdos. Depois existe a tendência, também natural do Homem, em tentar controlar e impor a sua vontade, de que é exemplo claro o historial das religiões ao longo dos tempos, ignorando uma prática absolutamente essencial para a coexistência pacifica que é o facto do respeito imperioso pelo próximo e pelas suas diferenças culturais quer seja a nível individual ou em sociedade. Como é óbvio, todos nós temos opinião sobre todos os assuntos mesmo que se opte por não a expressar mas, dentro das diferenças somos todos iguais, com os defeitos e virtudes inerentes à raça mas que alguns de nós teimam em não aceitar. O exemplo concreto das uniões de facto, é paradigmático porque envolve opinarmos e limitarmos vontades alheias, friso, que não as nossas, pelo simples facto de não concordarmos com… Cada indivíduo é singular, com vontades e desejos próprios que necessariamente devem ser respeitados, claro está, balizados pelo bom senso que é comum entre todos nós… A questão dos casamentos interculturais, são de facto, um problema, mas não na óptica religiosa mas tão só, na cultural que ao fim e ao cabo nos une e divide a todos. O mesmo certamente se passa no âmbito racial, não sendo no fundo, uma questão de cor de pele mas mais, uma diferença provavelmente acentuada de culturas e sociedades em que o indivíduo está inserido.
  • 3. carlos barata - SA-02/08 À questão que é colocada, da possibilidade de convivência com uma pessoa culturalmente muito diferente tem que ser abordada no âmbito pessoal e privado, visto que, uma relação seja ela qual for com uma pessoa culturalmente inserida dentro da mesma sociedade já é extremamente complicada, se para além dessas são impostas outras, tanto pior… De facto poderá ser complicado ou não a coabitação entre pessoas culturalmente distintas, dependendo de muitos outros factores, dos quais uns são extremamente relevantes ou apresentam uma maior relevância no contexto. Não é liquido que um preto e um branco não se consigam entender melhor maritalmente que dois pretos ou dois brancos, ou dois asiáticos. Na diversidade é que provavelmente reside o interesse (por exemplo um individuo moreno normalmente procura um louro ou, um baixo um alto), por norma busca-se aquilo que não somos por natureza… Depois vêm as questões legais que também tentam seguir um pouco o senso comum, de que é um exemplo crasso a adopção por homossexuais e que, na minha modesta opinião é contra natura, não pelo que envolve a ligação propriamente dita mas sim, pela necessidade absoluta de equilibrar a formação dos educandos entre géneros que, como sabemos se completam neste como noutros aspectos da nossa vivencia. Para terminar, reafirmo, por vir necessariamente de onde vem, que me parece absolutamente egocêntrico o comentário proferido pelo cardeal, vinculando, mesmo que involuntariamente uma estrutura que sempre agiu como tal.