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Países Desenvolvidos do Norte
Europa
Diversos processos de ocupação propiciaram aos europeus
uma significativa diversidade cultural com o
estabelecimento de diferentes etnias, idiomas, dialetos e
religiões.
Os atuais 49 países europeus se constituíram a partir de uma
intensa dinâmica territorial marcada por diversos processos
de separação e unificação de nações. Podemos citar o
caso da desintegração do Império Austro Húngaro após a 1ª
Guerra Mundial; da formação da União Soviética e sua
posterior desintegração; a desintegração da Iugoslávia,
entre outros casos fundamentais.
A Revolução Industrial;
A 1ª e 2ª Guerra Mundial
Após a Segunda Guerra Mundial, algumas
nações europeias, sentindo-se
ameaçadas pelo poder dos EUA e da
URSS, deixaram antigas rivalidades de
lado e estabeleceram acordos para
reorganizar a economia e a política no
continente.
O BENELUX
O PLANO MARSHAL
George Catlett
Marshall
De 1948 a 1951 o
governo americano
gastou na Europa
cerca de 13 bilhões
de dólares para
recuperação da
parte ocidental.
Corrigidos, esse valor
equivale hoje a 150
bilhões de dólares
Em 1957, foi assinado o Tratado de Roma, criando a Comunidade
Econômica Européia (CEE) e a Comunidade Europeia da Energia
Atômica (Euratom). Os países integrantes buscavam, com esse
tratado, a formação do mercado comum na Europa com objetivos
claros de abolir as tarifas alfandegárias e possibilitar a livre circulação
de mercadorias, de serviços e de pessoas entre os países membros.
CECA e CEE
Em 1992, promoveu um aprofundamento do papel da Comunidade,
dando inicio ao que se denominou União Européia (UE).
- cooperação política,
- desenvolver a vertente social da Comunidade;
- melhorar a eficácia e a legitimidade democrática das instituições.
- efetivação de um mercado único,
- estabeleceu uma nova moeda única, o euro,
- a criação de um Banco Central Europeu.
- Porém nem todos os países da União Européia utilizam o euro como
moeda de troca. Países não adotaram o euro por temer a perda
da soberania de suas políticas monetárias.
O Tratado de Maastricht
Com o Plano Marshall, a produção industrial e as exportações de
produtos e também de capitais cresceram substancialmente.
No setor de serviços, as instituições financeiras, empresas de telefonia e
editoras têm se instalado em países da América Latina, principalmente o
Brasil.
A agricultura europeia se destaca por ser altamente diversificada, por
utilizar tecnologias avançadas e pela produtividade elevada.
Quanto à pecuária, ela é desenvolvida de forma intensiva, onde
rebanhos são confinados e tratados com os mais avançados recursos
tecnológicos do setor.
No setor energético, embora o consumo seja muito maior que a
produção existem no subsolo dos países da União Européia grandes
reservas de combustíveis fósseis (petróleo, carvão mineral e gás natural),
principalmente na Alemanha, no Reino Unido e na Noruega.
A União Européia possui hoje cerca de 500 milhões de habitantes, o
que faz a maioria de seus países membros, por suas dimensões
territoriais, ser bastante povoada. Porém, a distribuição dessa
população é bastante irregular, em virtude de fatores como clima e o
desenvolvimento econômico.
Aspectos demográficos
Em relação ao crescimento
populacional, as taxas estão entre as
mais baixas do mundo, chegando a
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queda nos índices de natalidade é o
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esse processo.
Após a 2ª Guerra Mundial, países como Inglaterra, França,
Alemanha, entre outros, passaram a incentivar a vinda de
imigrantes, principalmente de suas ex-colônias na África e na Ásia.
Com a crise econômica e o consequente aumento do desemprego,
os imigrantes já não eram tão bem-vindos. Isso levou ao surgimento
de movimentos contrários à entrada e à permanência desses
imigrantes. Esse sentimento pode ser caracterizado como xenofobia.
Fluxos migratórios
Crise na União Europeia
Protestos de rua na Grécia contra
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crise econômica
Crise na União europeia
No plano econômico mundial, o ano
de 2011 foi marcado pela crise
econômica na União Europeia. Em
função da globalização econômica
que vivemos na atualidade, a crise se
espalhou pelos quatro cantos do
mundo, derrubando índices das bolsas
de valores e criando um clima de
pessimismo na esfera econômica
mundial.
Causas da crise:
- Endividamento público
elevado, principalmente de
países como a Grécia,
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- Falta de coordenação
política da União Europeia
para resolver questões de
endividamento público das
nações do bloco.
Consequências da crise:
- Fuga de capitais de investidores;
- Escassez de crédito;
- Aumento do desemprego;
- Descontentamento popular com medidas de redução de gastos adotadas pelos
países como forma de conter a crise;
- Diminuição dos ratings (notas dadas por agências de risco) das nações e bancos
dos países mais envolvidos na crise;
- Queda ou baixo crescimento do PIB dos países da União Europeia em função do
desaquecimento da econômica dos países do bloco.
- Contaminação da crise para países, fora do bloco, que mantém relações
comerciais com a União Europeia, inclusive o Brasil. A crise pode, de acordo com
alguns economistas, causar recessão econômica mundial.
Ações da União Europeia para enfrentar a crise:
- Implementação de um pacote econômico anticrise (lançado em 27/10/2011);
- Maior participação do FMI (Fundo Monetário Internacional) e do Banco Central
Europeu nas ações de enfrentamento da crise;
- Ajuda financeira aos países com mais dificuldades econômicas como, por
exemplo, a Grécia.
- Definição de um Pacto Fiscal, que será ratificado em 2012, cujos objetivos são:
garantir o equilíbrio das contas públicas das nações da União Europeia e criar
sistemas de punição aos países que desrespeitarem o pacto. Vale destacar que
o Reino Unido não aceitou o pacto, fato que aumentou a crise política na região.
* As ações de combate à crise são coordenadas, principalmente, por França e
Alemanha.
Economia da União Europeia em 2013
- O ano de 2013 não começou bem para a União Europeia. O
PIB do bloco econômico apresentou retração de 0,2% no
primeiro trimestre do ano.
- Já no segundo trimestre de 2013 a economia do bloco
apresentou uma leve recuperação, saindo do estado de
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  • 2.
  • 3. Diversos processos de ocupação propiciaram aos europeus uma significativa diversidade cultural com o estabelecimento de diferentes etnias, idiomas, dialetos e religiões. Os atuais 49 países europeus se constituíram a partir de uma intensa dinâmica territorial marcada por diversos processos de separação e unificação de nações. Podemos citar o caso da desintegração do Império Austro Húngaro após a 1ª Guerra Mundial; da formação da União Soviética e sua posterior desintegração; a desintegração da Iugoslávia, entre outros casos fundamentais. A Revolução Industrial; A 1ª e 2ª Guerra Mundial
  • 4. Após a Segunda Guerra Mundial, algumas nações europeias, sentindo-se ameaçadas pelo poder dos EUA e da URSS, deixaram antigas rivalidades de lado e estabeleceram acordos para reorganizar a economia e a política no continente.
  • 7. George Catlett Marshall De 1948 a 1951 o governo americano gastou na Europa cerca de 13 bilhões de dólares para recuperação da parte ocidental. Corrigidos, esse valor equivale hoje a 150 bilhões de dólares
  • 8. Em 1957, foi assinado o Tratado de Roma, criando a Comunidade Econômica Européia (CEE) e a Comunidade Europeia da Energia Atômica (Euratom). Os países integrantes buscavam, com esse tratado, a formação do mercado comum na Europa com objetivos claros de abolir as tarifas alfandegárias e possibilitar a livre circulação de mercadorias, de serviços e de pessoas entre os países membros. CECA e CEE
  • 9. Em 1992, promoveu um aprofundamento do papel da Comunidade, dando inicio ao que se denominou União Européia (UE). - cooperação política, - desenvolver a vertente social da Comunidade; - melhorar a eficácia e a legitimidade democrática das instituições. - efetivação de um mercado único, - estabeleceu uma nova moeda única, o euro, - a criação de um Banco Central Europeu. - Porém nem todos os países da União Européia utilizam o euro como moeda de troca. Países não adotaram o euro por temer a perda da soberania de suas políticas monetárias. O Tratado de Maastricht
  • 10.
  • 11. Com o Plano Marshall, a produção industrial e as exportações de produtos e também de capitais cresceram substancialmente. No setor de serviços, as instituições financeiras, empresas de telefonia e editoras têm se instalado em países da América Latina, principalmente o Brasil. A agricultura europeia se destaca por ser altamente diversificada, por utilizar tecnologias avançadas e pela produtividade elevada. Quanto à pecuária, ela é desenvolvida de forma intensiva, onde rebanhos são confinados e tratados com os mais avançados recursos tecnológicos do setor. No setor energético, embora o consumo seja muito maior que a produção existem no subsolo dos países da União Européia grandes reservas de combustíveis fósseis (petróleo, carvão mineral e gás natural), principalmente na Alemanha, no Reino Unido e na Noruega.
  • 12. A União Européia possui hoje cerca de 500 milhões de habitantes, o que faz a maioria de seus países membros, por suas dimensões territoriais, ser bastante povoada. Porém, a distribuição dessa população é bastante irregular, em virtude de fatores como clima e o desenvolvimento econômico. Aspectos demográficos Em relação ao crescimento populacional, as taxas estão entre as mais baixas do mundo, chegando a ser negativos em muitos países. A queda nos índices de natalidade é o fator mais importante para entender esse processo.
  • 13. Após a 2ª Guerra Mundial, países como Inglaterra, França, Alemanha, entre outros, passaram a incentivar a vinda de imigrantes, principalmente de suas ex-colônias na África e na Ásia. Com a crise econômica e o consequente aumento do desemprego, os imigrantes já não eram tão bem-vindos. Isso levou ao surgimento de movimentos contrários à entrada e à permanência desses imigrantes. Esse sentimento pode ser caracterizado como xenofobia. Fluxos migratórios
  • 14. Crise na União Europeia Protestos de rua na Grécia contra medidas impopulares de combate à crise econômica
  • 15. Crise na União europeia No plano econômico mundial, o ano de 2011 foi marcado pela crise econômica na União Europeia. Em função da globalização econômica que vivemos na atualidade, a crise se espalhou pelos quatro cantos do mundo, derrubando índices das bolsas de valores e criando um clima de pessimismo na esfera econômica mundial.
  • 16. Causas da crise: - Endividamento público elevado, principalmente de países como a Grécia, Portugal, Espanha, Itália e Irlanda. - Falta de coordenação política da União Europeia para resolver questões de endividamento público das nações do bloco.
  • 17. Consequências da crise: - Fuga de capitais de investidores; - Escassez de crédito; - Aumento do desemprego; - Descontentamento popular com medidas de redução de gastos adotadas pelos países como forma de conter a crise; - Diminuição dos ratings (notas dadas por agências de risco) das nações e bancos dos países mais envolvidos na crise; - Queda ou baixo crescimento do PIB dos países da União Europeia em função do desaquecimento da econômica dos países do bloco. - Contaminação da crise para países, fora do bloco, que mantém relações comerciais com a União Europeia, inclusive o Brasil. A crise pode, de acordo com alguns economistas, causar recessão econômica mundial.
  • 18. Ações da União Europeia para enfrentar a crise: - Implementação de um pacote econômico anticrise (lançado em 27/10/2011); - Maior participação do FMI (Fundo Monetário Internacional) e do Banco Central Europeu nas ações de enfrentamento da crise; - Ajuda financeira aos países com mais dificuldades econômicas como, por exemplo, a Grécia. - Definição de um Pacto Fiscal, que será ratificado em 2012, cujos objetivos são: garantir o equilíbrio das contas públicas das nações da União Europeia e criar sistemas de punição aos países que desrespeitarem o pacto. Vale destacar que o Reino Unido não aceitou o pacto, fato que aumentou a crise política na região. * As ações de combate à crise são coordenadas, principalmente, por França e Alemanha.
  • 19. Economia da União Europeia em 2013 - O ano de 2013 não começou bem para a União Europeia. O PIB do bloco econômico apresentou retração de 0,2% no primeiro trimestre do ano. - Já no segundo trimestre de 2013 a economia do bloco apresentou uma leve recuperação, saindo do estado de recessão. A economia da União Europeia e da Zona do Euro cresceram 0,3% neste período, em comparação ao trimestre anterior.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24. Fim