1) O documento define os padrões de aptidão do enfermeiro forense em Portugal, cobrindo áreas como maus-tratos, abuso sexual, investigação de mortes, enfermagem psiquiátrica forense, preservação de evidências e testemunho pericial.
2) Os padrões de aptidão são definidos por metas e divididos em habilidades e indicadores de avaliação para cada área de intervenção.
3) O documento visa fornecer um guia orientador das áreas de intervenção e competências do enfermeiro
Este documento descreve as competências específicas dos enfermeiros forenses em Portugal. Estabelece sete domínios de competência incluindo maus-tratos, abuso sexual, investigação de morte, psiquiatria forense, preservação de evidências, testemunho pericial e consultoria. Para cada domínio, lista as competências e fornece descrições, unidades de competência e critérios de avaliação. O objetivo é regular e certificar as competências dos enfermeiros forenses e comunicar as expectativas do público.
O documento apresenta o programa de acolhimento integral às vítimas do Ministério Público de Santa Catarina, que tem como objetivos oferecer atendimento multidisciplinar às vítimas de crimes, priorizando aquelas em situação de vulnerabilidade, e garantir acesso à justiça e informações às vítimas. O programa será implementado por meio da criação do Núcleo Especializado de Atendimento e Apoio às Vítimas, que prestará serviços de orientação jurídica e apoio psicossocial às vítimas.
Este protocolo clínico fornece orientações sobre como lidar com situações conflituosas no hospital, como invasões, porte de armas e agressões. Instrui os profissionais a notificarem imediatamente a segurança sobre qualquer incidente e fornece detalhes sobre os procedimentos a serem tomados em diferentes tipos de ocorrências. Também aborda notificações à polícia e registros necessários.
Abordagem da fármaco dependência em atenção primariaRenanMF
Slides da apresentação sobre Abordagem da fármaco dependência em atenção primária, ministrada por Aier Adriano Costa para a Liga Acadêmica de Farmacodependências. www.lafcuritiba.com
Relatorio preliminar dos servicos que prestam assistencia a transexuais na re...Unidade Temática T3 - blog
Este relatório preliminar descreve os principais serviços de assistência a transexuais na rede pública de saúde brasileira, identificando 10 serviços e realizando um levantamento mais detalhado em 7 deles. A pesquisa analisou as características dos serviços, como especialidades médicas envolvidas, tempo de funcionamento e modalidades de financiamento e assistência jurídica oferecidas. O objetivo geral é aprofundar o conhecimento sobre o acesso e cuidado integral à saúde da população trans para contribuir
O documento caracteriza o atendimento psicológico em uma enfermaria pediátrica de um hospital em Brasília. Foi realizada uma análise dos prontuários para traçar o perfil sociodemográfico e psicossocial dos pacientes e descrever as ações da equipe de psicologia. Os resultados indicaram que muitos casos enfrentam problemas socioeconômicos e de vulnerabilidade social. Além disso, a rotina da equipe de psicologia prioriza o contato direto com os pacientes em vez de registros detalhados nos prontuários
Humanização na Unidade de terapia intensiva (UTI)Tezin Maciel
Este documento apresenta um trabalho de conclusão de curso de enfermagem sobre a humanização na unidade de terapia intensiva. O trabalho descreve a importância de prestar uma assistência humanizada ao paciente crítico, identifica fatores que dificultam a humanização na UTI e propõe alternativas para facilitar o atendimento de forma humanizada.
Este documento descreve as competências específicas dos enfermeiros forenses em Portugal. Estabelece sete domínios de competência incluindo maus-tratos, abuso sexual, investigação de morte, psiquiatria forense, preservação de evidências, testemunho pericial e consultoria. Para cada domínio, lista as competências e fornece descrições, unidades de competência e critérios de avaliação. O objetivo é regular e certificar as competências dos enfermeiros forenses e comunicar as expectativas do público.
O documento apresenta o programa de acolhimento integral às vítimas do Ministério Público de Santa Catarina, que tem como objetivos oferecer atendimento multidisciplinar às vítimas de crimes, priorizando aquelas em situação de vulnerabilidade, e garantir acesso à justiça e informações às vítimas. O programa será implementado por meio da criação do Núcleo Especializado de Atendimento e Apoio às Vítimas, que prestará serviços de orientação jurídica e apoio psicossocial às vítimas.
Este protocolo clínico fornece orientações sobre como lidar com situações conflituosas no hospital, como invasões, porte de armas e agressões. Instrui os profissionais a notificarem imediatamente a segurança sobre qualquer incidente e fornece detalhes sobre os procedimentos a serem tomados em diferentes tipos de ocorrências. Também aborda notificações à polícia e registros necessários.
Abordagem da fármaco dependência em atenção primariaRenanMF
Slides da apresentação sobre Abordagem da fármaco dependência em atenção primária, ministrada por Aier Adriano Costa para a Liga Acadêmica de Farmacodependências. www.lafcuritiba.com
Relatorio preliminar dos servicos que prestam assistencia a transexuais na re...Unidade Temática T3 - blog
Este relatório preliminar descreve os principais serviços de assistência a transexuais na rede pública de saúde brasileira, identificando 10 serviços e realizando um levantamento mais detalhado em 7 deles. A pesquisa analisou as características dos serviços, como especialidades médicas envolvidas, tempo de funcionamento e modalidades de financiamento e assistência jurídica oferecidas. O objetivo geral é aprofundar o conhecimento sobre o acesso e cuidado integral à saúde da população trans para contribuir
O documento caracteriza o atendimento psicológico em uma enfermaria pediátrica de um hospital em Brasília. Foi realizada uma análise dos prontuários para traçar o perfil sociodemográfico e psicossocial dos pacientes e descrever as ações da equipe de psicologia. Os resultados indicaram que muitos casos enfrentam problemas socioeconômicos e de vulnerabilidade social. Além disso, a rotina da equipe de psicologia prioriza o contato direto com os pacientes em vez de registros detalhados nos prontuários
Humanização na Unidade de terapia intensiva (UTI)Tezin Maciel
Este documento apresenta um trabalho de conclusão de curso de enfermagem sobre a humanização na unidade de terapia intensiva. O trabalho descreve a importância de prestar uma assistência humanizada ao paciente crítico, identifica fatores que dificultam a humanização na UTI e propõe alternativas para facilitar o atendimento de forma humanizada.
Prevenção primária e secundária são abordadas. A prevenção primária envolve reduzir riscos antes de problemas surgirem, como programas para crianças. A prevenção secundária trata problemas após o surgimento, como terapias cognitivas. Ambas buscam melhorar a qualidade de vida, mas a prevenção primária ajuda a manter problemas contidos.
1) O documento discute a atuação do psicólogo em unidades neonatais, descrevendo protocolos e rotinas para uma prática humanizada.
2) Os protocolos visam favorecer a aproximação entre pais e bebês prematuros, superando a angústia inicial e permitindo o investimento afetivo.
3) A presença dos pais é fundamental para o desenvolvimento psíquico dos bebês, por meio da transmissão do simbólico através da voz materna.
Inicio dos cuidados Paliativos no Brasil e a importância da EnfermagemAna Luzia
O documento discute cuidados paliativos no Brasil, o papel do enfermeiro nesses cuidados e referências sobre o assunto. Ele apresenta acadêmicos que estudam cuidados paliativos, define cuidados paliativos segundo a OMS, discute o histórico desses cuidados no Brasil e enumera ações do enfermeiro como reconhecer problemas da doença terminal, aliviar sofrimento do paciente e família, e realizar protocolos para controle de sintomas.
História da unidade de terapia intensiva no brasiljudicleia silva
O documento descreve a história da Associação Brasileira de Medicina Intensiva (AMIB) desde sua fundação em 1980. Destaca marcos importantes como o reconhecimento da medicina intensiva como especialidade pelo Conselho Federal de Medicina em 1992 e a publicação das primeiras Normas Mínimas para o Funcionamento de UTIs em 1994.
Conflitos éTicos Em Uti Colorido Com Marcadores Para CóPiagalegoo
O documento discute vários tópicos relacionados a cuidados médicos no final da vida, incluindo processos de tomada de decisão, comunicação com pacientes e famílias, limitação de tratamentos e aspectos éticos. Há também menções a desafios como falta de consenso, comunicação deficiente e estresse em equipes de saúde.
O documento discute a importância de se garantir a qualidade do atendimento às pessoas que vivem com HIV/AIDS (PVHA). É necessário que os serviços de saúde respeitem a diversidade dos usuários, promovam confiança na relação entre equipes e PVHA, e atendam às necessidades específicas deste grupo, como acompanhamento multiprofissional e encaminhamento a outros serviços quando necessário.
Este documento discute a inserção de psicólogos no âmbito hospitalar no Brasil, com foco na atuação em unidades de terapia intensiva. A pesquisa entrevistou sete psicólogas intensivistas sobre sua formação, práticas e desafios. Constatou-se a carência de conteúdos nas graduações em psicologia sobre atuação em saúde e trabalho em equipes multiprofissionais. Também evidenciou a necessidade de adaptação das técnicas utilizadas para a realidade da terapia intensiva.
Este documento descreve a atuação dos psicólogos no Hospital de Câncer de Barretos. O serviço de psicologia oferece atendimento individual e grupal para pacientes, familiares e equipe, abordando questões psicossociais relacionadas ao câncer. Os psicólogos realizam avaliações, orientações e intervenções para auxiliar no enfrentamento da doença e melhoria da qualidade de vida. Grupos psicoeducativos discutem dúvidas sobre tratamento, mitos sobre a doença e oferecem apoio em
O documento apresenta protocolos de enfermagem para a atenção primária à saúde no Rio de Janeiro em 2012. Foi elaborado em conjunto pelo Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil e contém protocolos sobre humanização, acolhimento e cuidados para saúde da criança.
O documento discute a aplicabilidade do método Simple Triage And Rapid Treatment (START) para estratificar vítimas nos hospitais do Sistema Único de Saúde brasileiro. O método START classifica vítimas com base em sua necessidade de tratamento médico imediato. Contudo, desigualdades no acesso aos serviços de emergência podem comprometer a efetividade do método. Organizar as redes de atenção à saúde de forma integrada é essencial para garantir o acesso equitativo aos serviços.
O documento descreve os procedimentos de atendimento emergencial a pacientes vítimas de violência sexual, incluindo avaliação médica, exames laboratoriais, profilaxia para DSTs/HIV e anticoncepção de emergência. O objetivo é assistir e estabilizar a vítima, prevenir doenças e evitar gravidez indesejada. Médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem são responsáveis pela prestação dos cuidados iniciais.
O documento discute os cuidados paliativos em pacientes oncológicos, definindo-os como medidas que aumentam a qualidade de vida desses pacientes e seus familiares através da prevenção e alívio do sofrimento. O documento também descreve o papel do fisioterapeuta nos cuidados paliativos, que inclui técnicas para melhorar a sintomatologia e qualidade de vida dos pacientes de acordo com seu nível de dependência.
O documento discute a atuação do psicólogo hospitalar em Unidades de Terapia Intensiva. O psicólogo presta atenção ao paciente, familiares e equipe, lidando com situações de fim de vida, luto antecipatório e melhorando a comunicação entre todos. Uma revisão da literatura mostra que a psicologia hospitalar é importante na UTI para apoiar todos durante momentos difíceis.
O documento discute a atuação da psicologia hospitalar no tratamento de crianças com câncer, abordando o apoio ao paciente, família e equipe médica. O câncer infantil causa sofrimento psicológico não apenas na criança, mas também em seus cuidadores. O psicólogo desempenha um papel importante no auxílio ao enfrentamento dessa doença, trabalhando com a aceitação do diagnóstico e do luto quando necessário.
EVOLUÇAO DA ASSISTENCIA PSIQUIÁTRICA E PAPEL DO ENFERMEIRO PSIQUIATRICOsara jane brazao pinto
O documento descreve a evolução da assistência psiquiátrica e o papel do enfermeiro psiquiátrico no Brasil. Ele discute como a percepção da loucura mudou ao longo do tempo, desde a Grécia Antiga até a Reforma Psiquiátrica Brasileira de 2001. A Reforma Psiquiátrica trouxe novas estratégias de atendimento como os Centros de Atenção Psicossocial e visava garantir os direitos dos pacientes psiquiátricos.
O documento discute o processo de humanização nas unidades de terapia intensiva (UTI) no Brasil. Aborda o histórico da humanização na saúde, a Política Nacional de Humanização e seu papel na UTI, e o importante papel dos enfermeiros no processo de prestação de cuidados humanizados nesse ambiente.
1) O documento apresenta um manual sobre cuidados paliativos produzido pela Academia Nacional de Cuidados Paliativos do Brasil.
2) O manual aborda diversos temas relacionados aos cuidados paliativos como controle de sintomas, modelos de atuação, organização de serviços e papel de diferentes profissionais na equipe multidisciplinar.
3) O documento é dividido em cinco partes que tratam de conceitos, indicações, avaliação do paciente, comunicação, controle de sintomas físicos e psíquicos e outros temas relevant
Curso Promoção do Envolvimento dos Homens na Paternidade e no Cuidado, disponível na Comunidade de Práticas pelo link: https://cursos.atencaobasica.org.br/courses/16135
Este documento fornece regras básicas de segurança para crianças e atividades pedagógicas relacionadas. Apresenta regras gerais de segurança, regras para casa, para ir à escola, para férias, para a rua e locais públicos, para telefone e internet. Inclui atividades como contos, palavras cruzadas e quebra-cabeças para diferentes idades, visando ensinar crianças sobre segurança de forma lúdica.
Este documento é um modelo de termo de voluntário que define os detalhes do trabalho voluntário em uma instituição, incluindo o nome do voluntário, área e tarefa específica, duração do trabalho, horários e resultados esperados. O termo também esclarece que o trabalho voluntário não gera vínculo empregatício ou obrigações trabalhistas.
Florence Nightingale nasceu em uma família rica da Inglaterra no século XIX e se sentiu chamada a servir aos necessitados. Após treinamento na Alemanha, ela organizou hospitais militares na Guerra da Crimeia e reduziu drasticamente as taxas de mortalidade através de higiene e cuidados médicos adequados. Isso estabeleceu as bases da enfermagem moderna. Posteriormente, Florence fundou escolas de enfermagem e promoveu reformas sanitárias em todo o Império Britânico. Ela
Prevenção primária e secundária são abordadas. A prevenção primária envolve reduzir riscos antes de problemas surgirem, como programas para crianças. A prevenção secundária trata problemas após o surgimento, como terapias cognitivas. Ambas buscam melhorar a qualidade de vida, mas a prevenção primária ajuda a manter problemas contidos.
1) O documento discute a atuação do psicólogo em unidades neonatais, descrevendo protocolos e rotinas para uma prática humanizada.
2) Os protocolos visam favorecer a aproximação entre pais e bebês prematuros, superando a angústia inicial e permitindo o investimento afetivo.
3) A presença dos pais é fundamental para o desenvolvimento psíquico dos bebês, por meio da transmissão do simbólico através da voz materna.
Inicio dos cuidados Paliativos no Brasil e a importância da EnfermagemAna Luzia
O documento discute cuidados paliativos no Brasil, o papel do enfermeiro nesses cuidados e referências sobre o assunto. Ele apresenta acadêmicos que estudam cuidados paliativos, define cuidados paliativos segundo a OMS, discute o histórico desses cuidados no Brasil e enumera ações do enfermeiro como reconhecer problemas da doença terminal, aliviar sofrimento do paciente e família, e realizar protocolos para controle de sintomas.
História da unidade de terapia intensiva no brasiljudicleia silva
O documento descreve a história da Associação Brasileira de Medicina Intensiva (AMIB) desde sua fundação em 1980. Destaca marcos importantes como o reconhecimento da medicina intensiva como especialidade pelo Conselho Federal de Medicina em 1992 e a publicação das primeiras Normas Mínimas para o Funcionamento de UTIs em 1994.
Conflitos éTicos Em Uti Colorido Com Marcadores Para CóPiagalegoo
O documento discute vários tópicos relacionados a cuidados médicos no final da vida, incluindo processos de tomada de decisão, comunicação com pacientes e famílias, limitação de tratamentos e aspectos éticos. Há também menções a desafios como falta de consenso, comunicação deficiente e estresse em equipes de saúde.
O documento discute a importância de se garantir a qualidade do atendimento às pessoas que vivem com HIV/AIDS (PVHA). É necessário que os serviços de saúde respeitem a diversidade dos usuários, promovam confiança na relação entre equipes e PVHA, e atendam às necessidades específicas deste grupo, como acompanhamento multiprofissional e encaminhamento a outros serviços quando necessário.
Este documento discute a inserção de psicólogos no âmbito hospitalar no Brasil, com foco na atuação em unidades de terapia intensiva. A pesquisa entrevistou sete psicólogas intensivistas sobre sua formação, práticas e desafios. Constatou-se a carência de conteúdos nas graduações em psicologia sobre atuação em saúde e trabalho em equipes multiprofissionais. Também evidenciou a necessidade de adaptação das técnicas utilizadas para a realidade da terapia intensiva.
Este documento descreve a atuação dos psicólogos no Hospital de Câncer de Barretos. O serviço de psicologia oferece atendimento individual e grupal para pacientes, familiares e equipe, abordando questões psicossociais relacionadas ao câncer. Os psicólogos realizam avaliações, orientações e intervenções para auxiliar no enfrentamento da doença e melhoria da qualidade de vida. Grupos psicoeducativos discutem dúvidas sobre tratamento, mitos sobre a doença e oferecem apoio em
O documento apresenta protocolos de enfermagem para a atenção primária à saúde no Rio de Janeiro em 2012. Foi elaborado em conjunto pelo Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil e contém protocolos sobre humanização, acolhimento e cuidados para saúde da criança.
O documento discute a aplicabilidade do método Simple Triage And Rapid Treatment (START) para estratificar vítimas nos hospitais do Sistema Único de Saúde brasileiro. O método START classifica vítimas com base em sua necessidade de tratamento médico imediato. Contudo, desigualdades no acesso aos serviços de emergência podem comprometer a efetividade do método. Organizar as redes de atenção à saúde de forma integrada é essencial para garantir o acesso equitativo aos serviços.
O documento descreve os procedimentos de atendimento emergencial a pacientes vítimas de violência sexual, incluindo avaliação médica, exames laboratoriais, profilaxia para DSTs/HIV e anticoncepção de emergência. O objetivo é assistir e estabilizar a vítima, prevenir doenças e evitar gravidez indesejada. Médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem são responsáveis pela prestação dos cuidados iniciais.
O documento discute os cuidados paliativos em pacientes oncológicos, definindo-os como medidas que aumentam a qualidade de vida desses pacientes e seus familiares através da prevenção e alívio do sofrimento. O documento também descreve o papel do fisioterapeuta nos cuidados paliativos, que inclui técnicas para melhorar a sintomatologia e qualidade de vida dos pacientes de acordo com seu nível de dependência.
O documento discute a atuação do psicólogo hospitalar em Unidades de Terapia Intensiva. O psicólogo presta atenção ao paciente, familiares e equipe, lidando com situações de fim de vida, luto antecipatório e melhorando a comunicação entre todos. Uma revisão da literatura mostra que a psicologia hospitalar é importante na UTI para apoiar todos durante momentos difíceis.
O documento discute a atuação da psicologia hospitalar no tratamento de crianças com câncer, abordando o apoio ao paciente, família e equipe médica. O câncer infantil causa sofrimento psicológico não apenas na criança, mas também em seus cuidadores. O psicólogo desempenha um papel importante no auxílio ao enfrentamento dessa doença, trabalhando com a aceitação do diagnóstico e do luto quando necessário.
EVOLUÇAO DA ASSISTENCIA PSIQUIÁTRICA E PAPEL DO ENFERMEIRO PSIQUIATRICOsara jane brazao pinto
O documento descreve a evolução da assistência psiquiátrica e o papel do enfermeiro psiquiátrico no Brasil. Ele discute como a percepção da loucura mudou ao longo do tempo, desde a Grécia Antiga até a Reforma Psiquiátrica Brasileira de 2001. A Reforma Psiquiátrica trouxe novas estratégias de atendimento como os Centros de Atenção Psicossocial e visava garantir os direitos dos pacientes psiquiátricos.
O documento discute o processo de humanização nas unidades de terapia intensiva (UTI) no Brasil. Aborda o histórico da humanização na saúde, a Política Nacional de Humanização e seu papel na UTI, e o importante papel dos enfermeiros no processo de prestação de cuidados humanizados nesse ambiente.
1) O documento apresenta um manual sobre cuidados paliativos produzido pela Academia Nacional de Cuidados Paliativos do Brasil.
2) O manual aborda diversos temas relacionados aos cuidados paliativos como controle de sintomas, modelos de atuação, organização de serviços e papel de diferentes profissionais na equipe multidisciplinar.
3) O documento é dividido em cinco partes que tratam de conceitos, indicações, avaliação do paciente, comunicação, controle de sintomas físicos e psíquicos e outros temas relevant
Curso Promoção do Envolvimento dos Homens na Paternidade e no Cuidado, disponível na Comunidade de Práticas pelo link: https://cursos.atencaobasica.org.br/courses/16135
Este documento fornece regras básicas de segurança para crianças e atividades pedagógicas relacionadas. Apresenta regras gerais de segurança, regras para casa, para ir à escola, para férias, para a rua e locais públicos, para telefone e internet. Inclui atividades como contos, palavras cruzadas e quebra-cabeças para diferentes idades, visando ensinar crianças sobre segurança de forma lúdica.
Este documento é um modelo de termo de voluntário que define os detalhes do trabalho voluntário em uma instituição, incluindo o nome do voluntário, área e tarefa específica, duração do trabalho, horários e resultados esperados. O termo também esclarece que o trabalho voluntário não gera vínculo empregatício ou obrigações trabalhistas.
Florence Nightingale nasceu em uma família rica da Inglaterra no século XIX e se sentiu chamada a servir aos necessitados. Após treinamento na Alemanha, ela organizou hospitais militares na Guerra da Crimeia e reduziu drasticamente as taxas de mortalidade através de higiene e cuidados médicos adequados. Isso estabeleceu as bases da enfermagem moderna. Posteriormente, Florence fundou escolas de enfermagem e promoveu reformas sanitárias em todo o Império Britânico. Ela
Este documento é um termo de adesão para voluntários que desempenharão atividades não remuneradas em uma instituição, definindo nome, documentos, área e tarefas de trabalho, duração, horários e resultados esperados sem vínculo empregatício ou previdenciário.
1) Um aluno solicita estágio voluntário no Departamento de Ciências Biológicas da UFPR sob a orientação de um professor.
2) O documento inclui termos de compromisso para o estágio definindo atividades, horários, proteção contra acidentes e bolsa auxílio.
3) É necessário assinar termos aditivos caso o estágio seja prorrogado ou rescindir o contrato caso o estágio seja cancelado.
Teoria de enfermagem de florence nightingaleenfanhanguera
A teoria de enfermagem de Florence Nightingale foca no ambiente como fator determinante para a saúde. Ela destaca elementos ambientais como ventilação, iluminação, calor, limpeza, ruídos e odores que afetam os pacientes. Nightingale também diferencia entre enfermagem da saúde e da doença, e vê a enfermeira como central na assistência ao paciente.
A carta de motivação apresenta a trajetória acadêmica da autora no curso de Letras, com foco em estudos femininos e literatura. Ela realizou projetos e pesquisas sobre a representação da mulher em contos e a desconstrução de conceitos falocêntricos. Atualmente cursa mestrado em literatura latino-americana e pretende realizar pesquisa comparativa sobre duas autoras femininas. A autora vê o mestrado em estudos feministas como uma oportunidade para ampliar seus estudos na área, pouco desenvolvida em sua cidade n
Inteligência - Processos cognitivos, emocionais e motivacionaisCatarinaNeivas
Este documento discute vários tópicos relacionados à inteligência, incluindo teorias de Piaget, Spearman, Thurstone, Gardner e Sternberg. Também aborda testes de inteligência desenvolvidos por Binet e limitações desses testes. Além disso, discute a relação entre inteligência, criatividade e tipos de pensamento.
O memorando informa que as avaliações bimestrais da escola serão realizadas nos dias 28, 29 e 30 de janeiro pela manhã, com duas baterias de provas antes e depois da merenda, separadas por 20 minutos. Além disso, nos três dias não haverá aulas à tarde para que os alunos possam estudar em casa para as provas.
Um servidor do Instituto Federal do Ceará campus de Acaraú solicita à coordenação de pesquisa e inovação auxílio financeiro para participar de um evento importante no qual apresentará trabalhos científicos representando o campus. O servidor pede um número de diárias e justifica a importância do evento e sua participação.
A carta solicita um estágio obrigatório para um aluno da Universidade Federal de Viçosa na área de ___ entre as datas de ___ a ___. A carta pede que a empresa considere a solicitação porque o estágio é importante para a formação do aluno de acordo com o currículo do curso.
C:\documents and settings\administrador\desktop\versão 1.2tvf
1) O documento discute as diretrizes para o atendimento médico de mulheres e crianças vítimas de violência sexual, incluindo exames, tratamento de emergência e aconselhamento.
2) Recomenda-se realizar testes para doenças sexualmente transmissíveis, oferecer anticoncepção de emergência e, se a vítima estiver grávida, discutir a interrupção da gravidez de acordo com a lei.
3) As equipes médicas devem ser treinadas para tratar vítimas com empatia e of
1) O documento discute as diretrizes para o atendimento médico de mulheres e crianças vítimas de violência sexual, incluindo exames, tratamento de emergência e aconselhamento.
2) Recomenda-se a realização de exames físicos e laboratoriais, assim como a oferta de anticoncepção de emergência, quimioprofilaxia para DSTs e imunização contra hepatite B.
3) As orientações abordam também procedimentos para a interrupção da gravidez decorrente de estupro de acordo com a idade gestacional
1) O documento discute as diretrizes para o atendimento médico de mulheres e crianças vítimas de violência sexual, incluindo exames, tratamento de emergência e aconselhamento.
2) Recomenda-se a realização de exames físicos e laboratoriais, assim como a oferta de anticoncepção de emergência, quimioprofilaxia para DSTs e imunização contra hepatite B.
3) As orientações abordam também procedimentos para a interrupção da gravidez decorrente de estupro com base na idade gestacional.
1) O documento discute as diretrizes para o atendimento médico de mulheres e crianças vítimas de violência sexual, incluindo exames, tratamento de emergência e aconselhamento.
2) Recomenda-se realizar testes para doenças sexualmente transmissíveis, oferecer anticoncepção de emergência e, se a vítima estiver grávida, discutir a interrupção da gravidez.
3) As equipes médicas devem ser treinadas para tratar vítimas com empatia e oferecer todos os cuidados
O documento descreve as principais áreas de atuação da psicologia jurídica, incluindo assessorar juízes e promotores em casos de direito da infância e juventude, direito da família, direito civil, direito do trabalho e direito penal, além de atuar em áreas como testemunho, psicologia policial, vitimologia e criminologia.
Este documento discute a identificação de situações de violência. Apresenta três tipos de violência: autoinfligida, interpessoal e coletiva. Detalha as principais formas de violência interpessoal como negligência, violência física, sexual e psicológica contra crianças, adolescentes, mulheres e idosos. Fornece exemplos para reconhecer cada tipo de violência e ressalta a importância de sua identificação para o atendimento às vítimas.
O Blog do Nassif informou:
"Em novembro de 1998, o então Ministro da Saúde José Serra assinou uma Norma Técnica da sua pasta implantando o atendimento na rede SUS de toda mulher, vítima de violência sexual, interessada em praticar o aborto.
O Manual descreve as técnicas a serem utilizadas:
Até 12 semanas, o médico poderá optar pelo esvaziamento da cavidade uterina, de cordo com dois métodos. O primeiro, a dilatação do colo uterino e a curetagem. O segundo, a aspiração manual, além de um jogo de dilatadores anatômicos, seringas com vácuos. "A técnica consiste em dilatar o colo uterino até que fique compatível com a idade gestacional. Introduz-se a cânula correspondente e se procede à aspiração da cavidade uterina, tomando-se o cuidado de verificar o momento correto do término do procedimento, ocasião esta em que se sente a aspereza das paredes uterinas, a formação de sangue espumoso e o enluvamento da cânula pelo útero, e em que as pacientes sob anestesia paracervical referem cólicas".
Este documento fornece diretrizes para a prevenção e tratamento de agravos resultantes da violência sexual contra mulheres e adolescentes no Brasil. Ele estabelece normas para o atendimento dessas vítimas nos serviços de saúde, incluindo a organização da assistência, recursos humanos necessários, equipamentos, apoio laboratorial e registro de dados. O documento também fornece diretrizes gerais para o atendimento médico e psicológico dessas vítimas.
O documento descreve um projeto para capacitar profissionais de saúde sobre violência doméstica e promover oficinas educativas para mulheres, crianças e adolescentes. O objetivo é instrumentalizar os profissionais e oportunizar habilidades de prevenção e identificação de violência para que as vítimas possam ser encaminhadas e acompanhadas. O projeto visa consolidar redes de proteção contra a violência doméstica.
O documento discute as diretrizes para o atendimento de vítimas de violência sexual de acordo com a Lei 12.845/2013 e o Decreto 7.958, incluindo os procedimentos que devem ser realizados, como diagnóstico, tratamento, coleta de vestígios, e orientações às vítimas sobre seus direitos.
1) O documento discute as possibilidades de prevenção da violência que os serviços de emergência hospitalar podem desempenhar, baseado em pesquisa sobre atendimento a vítimas de causas externas em hospitais públicos no Rio de Janeiro.
2) A pesquisa se concentrou nos atendimentos de violência doméstica contra crianças, mulheres e tentativas de suicídio, que têm alta probabilidade de reincidência sem intervenção.
3) O artigo argumenta que os serviços de emergência são uma oportunidade crucial
O documento apresenta o Programa de Atendimento Integral a Vítimas de Crimes Violentos do Ministério Público de Santa Catarina, que tem como objetivos oferecer atendimento multidisciplinar às vítimas, implementar um modelo de apoio humanizado e priorizar medidas voltadas à revalorização da vítima. O programa será executado por meio de projetos como o de Atendimento Especializado por Equipe Multidisciplinar e o "Encontro Marcado" para Vítimas de Violência Policial.
1) O documento discute os conceitos e objetivos básicos da epidemiologia, que estuda a distribuição e fatores de doenças em populações.
2) A epidemiologia tem objetivos como descrever problemas de saúde em populações, fornecer dados para planejamento de ações de saúde, e identificar fatores de risco de doenças.
3) A epidemiologia é útil para profissionais de saúde, por exemplo, para analisar situações de saúde e identificar perfis de risco em populações.
Aula1 - Introdução ao Estudo da Medicina Legal.pptxHeliezerFerreira
Este documento apresenta um resumo do curso de Medicina Forense da Universidade Estadual de Roraima (UERR). O curso aborda conceitos e aplicações da Medicina Forense em 30 horas, incluindo perícias médico-legais, antropologia forense, traumatologia forense e outras áreas. A bibliografia básica inclui livros de referência em Medicina Legal.
Qualificando o cuidado às tentativas de suicídio no hospital: desafios e poss...http://bvsalud.org/
O documento discute os desafios do acolhimento de pacientes internados após tentativas de suicídio em um hospital, e as estratégias adotadas pelo setor de psicologia para qualificar o cuidado nesses casos, como diálogos com a equipe de saúde, palestras sobre prevenção e pós-venção do suicídio, e espaços de escuta dos profissionais.
Prevenção de acidentes na infância e adolescênciagisa_legal
1. O documento discute a prevenção de acidentes na infância e adolescência. Aborda termos como lesão não intencional, histórico, epidemiologia e modelos para entender acidentes.
2. Apresenta as principais causas de morte por faixa etária, desde obstrução das vias aéreas até acidentes com veículos. Discutem conceitos como agente, vetor, hospedeiro e ambiente no contexto de acidentes.
3. Explica que a prevenção deve considerar epidemiologia, biomecânica e comport
O documento apresenta conceitos básicos de epidemiologia, definindo-a como a ciência que estuda o processo saúde-doença em populações humanas, analisando sua distribuição e fatores de risco. Apresenta também os objetivos da epidemiologia, que incluem descrever a magnitude de problemas de saúde, identificar fatores causais e fornecer dados para planejamento de ações de saúde. Por fim, explica como gráficos, tabelas e mapas podem ser usados para apresentar dados epidemiológicos.
O documento discute a implementação de centros de assistência e apoio a vítimas de crimes no Brasil pelo Ministério da Justiça desde 1999. Esses centros fornecem assistência jurídica, psicológica e social às vítimas e familiares, promovendo o acesso à justiça e os direitos humanos. Atualmente, existem centros implementados em vários estados brasileiros.
Semelhante a Padrões de aptidão do enfermeiro forense (20)
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
1. Page1
Associação Portuguesa de Enfermagem Forense
PADRÕES DE APTIDÃO DO
ENFERMEIRO FORENSE
Documento da Associação Portuguesa de Enfermagem aprovado em Assembleia da
APEFORENSE a 03/03/2015.
Lisboa 2015
2. Page2
INTRODUÇÃO
A violência é hoje um sério problema de saúde global e de proporções epidémicas (Institute for
Economics and Peace), constituindo um grave problema de saúde pública (OMS).
Atualmente a violência é vista como um fenómeno abrangente, que exige ser compreendido nas
suas diferentes dimensões e requer uma ação sistémica e resiliente. É um processo complexo e
dinâmico, que pela gravidade e alcance exige também a participação dos enfermeiros, através
do compromisso e responsabilidade na preservação e restabelecimento da saúde das
populações.
A OMS enfatiza a responsabilidade do sector da saúde.
Os enfermeiros forenses estão capacitados com a proficiência e o saber no que concerne à
identificação de cenários de violência, estabelecimento de diagnósticos contextualizados,
execução de medidas preventivas e terapêuticas legalmente suportadas, e avaliação dos
resultados, em ganhos para a saúde, no âmbito do trauma e violência. Aplicam o processo de
enfermagem numa simbiose entre a ciência de enfermagem, as ciências forenses e os cuidados
de saúde específicos, especializados, colmatando necessidades forenses das vítimas,
perpetradores, famílias, populações vulneráveis, com handicaps congénitos e de
desenvolvimento, residentes em lares e abrigos, portadores de patologia psiquiátrica e/ou com
comportamentos aditivos.
Adaptada pela IAFN (2008), a definição corrente da “Enfermagem forense é a prática global da
enfermagem, quando intercepta o sistema de saúde e o sistema legal”.
Os enfermeiros forenses são detentores do conhecimento e competência de uma enfermagem
especializada. Possuem uma compreensão do sistema de saúde, social e legal, enriquecida pelo
conhecimento das ciências forenses e de saúde pública. Os enfermeiros colaboram com os
agentes judiciais, sistema legal, entidades governamentais e sociais, na investigação e
interpretação clínica de lesões forenses, no vivo ou no falecido.
A formação específica dos enfermeiros forenses no âmbito dos maus tratos e da agressão
sexual permite-lhes, enquanto peritos, procederem à avaliação médico-legal das vítimas e
colaborarem com o sistema judicial.
A essência da prática da enfermagem forense assenta na resposta aos problemas de saúde
decorrentes de trauma e/ou toda e qualquer forma de violência, nunca se limitando somente à
pratica clinica reparadora, mas passando sim, pelo índice de suspeita de lesões sugestivas de
traumatismos não acidentais e pela salvaguarda de vestígios de relevância criminal.
3. Page3
Os enfermeiros forenses visam uma política de segurança para profissionais e vítimas e uma
política de melhoria da qualidade da atividade da enfermagem forense, aplicada aos diversos
contextos clínicos, do quotidiano dos enfermeiros. Eles promovem um clima de segurança e
proximidade com as pessoas envolvidas em cenários de violência, antecipando barreiras
efetivas à comunicação, transpondo-as.
A implementação dos contextos forenses no processo de enfermagem, permite aos enfermeiros
forenses contribuírem para a administração da justiça, para a construção de uma nova cultura
de não-violência e intervenção social. Em bom rigor, os enfermeiros forenses contribuem para o
reconhecimento e para a reconstrução de uma nova identidade social da disciplina de
enfermagem.
O presente documento define os padrões de aptidão do enfermeiro forense.
Os padrões de aptidão do enfermeiro na área da enfermagem forense visam prover um
enquadramento orientador do que são as áreas de intervenção e proficiências do enfermeiro
forense e deste modo, comunicar aos cidadãos o que podem esperar dos enfermeiros com
formação forense.
São áreas de intervenção do enfermeiro forense as seguintes:
A. Maus tratos, abuso sexual, trauma e outras formas de violência
B. Investigação da morte
C. Enfermagem psiquiátrica forense
D. Preservação de vestígios
E. Testemunho pericial
F. Consultoria
G. Desastres de massa
Os padrões de aptidão de cada área de intervenção estão definidos por metas e divididos em
aptidões e indicadores de avaliação (Anexo I).
4. Page4
Padrões de Aptidão das Áreas de Intervenção do Enfermeiro Forense
A. Os padrões de aptidão da área de intervenção dos maus tratos, abuso sexual, trauma e
outras formas de violência, são os seguintes:
1. Estabelece respostas humanas aos processos de vida das vítimas, perpetradores e
famílias, envolvidas em situações de maus tratos, abuso sexual, trauma e outras formas
de violência, em todos os contextos da prática de cuidados, ao longo do ciclo de vida.
2. Desenvolve, promove, implementa e supervisiona sistemas de resposta a problemas de
saúde decorrentes de maus tratos, abuso sexual, trauma e outras formas de violência, em
todos os contextos da prática de cuidados.
3. Desenvolve uma prática de cuidados que respeita os direitos das vítimas, perpetradores e
suas famílias e a responsabilidade profissional legalmente suportada, em contexto de maus
tratos, abuso sexual, trauma e outras formas de violência.
B. Os padrões de aptidão na área de intervenção da investigação da morte são os
seguintes:
1. Aplica o processo de enfermagem ao processo de investigação da morte (violenta ou
indeterminada), que ocorra em qualquer etapa do ciclo de vida.
2. Interage com os sobreviventes e famílias e provê ajuda no processo de luto, ao longo do
processo de investigação da morte.
C. Os padrões de aptidão na área de intervenção da enfermagem psiquiátrica forense são
os seguintes:
1. Desenvolve a sua atividade com ofensores, punidos por lei, numa abordagem
interdisciplinar nas tomadas de decisão com o sistema judicial, nos diversos contextos do
Direito (penal, civil, militar e do trabalho).
2. Desenvolve a sua prática clínica com as vítimas, capacitando-as a reunir recursos
intrínsecos e extrínsecos, que facultem as opções mais ajustadas ao restabelecimento da
saúde mental, caso a caso, atendendo aos contextos vivenciados.
5. Page5
D. O padrão de aptidão na área de intervenção da preservação de vestígios é:
1. Detém elevado conhecimento de recolha e preservação de vestígios, nos diferentes
contextos da prática de enfermagem, e seus requisitos legais.
E. O padrão de aptidão na área de intervenção no testemunho pericial é:
1. Exerce testemunho pericial em tribunal participando ativamente com o sistema judicial.
F. O padrão de aptidão na área de intervenção de consultoria é exclusivo dos membros do
conselho científico da APEFORENSE:
1. Presta apoio de consultoria a juristas em casos de litígios relacionados com área médico-
legal no âmbito da negligência em cuidados de saúde, responsabilidade civil por lesões
corporais, fraudes e abusos.
G. O padrão de aptidão na área de intervenção em desastres de massa é:
1. Estabelece respostas humanas aos processos de vida das pessoas envolvidas em cenários
de desastres de massa, quer seja de causa natural ou por intervenção humana.
O Presidente da Associação Portuguesa de Enfermagem Forense
Enf.º Albino Gomes
6. Page6
ANEXO I
A. Maus tratos, Abuso Sexual, Trauma e Outras Formas de Violência
A1 - Estabelece respostas humanas aos processos de vida das vítimas, perpetradores e famílias,
envolvidas em situações de maus tratos, abuso sexual, trauma e outras formas de violência, em todos os
contextos da prática de cuidados, ao longo do ciclo de vida.
Meta: Otimizar os ganhos em saúde pelos resultados da intervenção especializada, no contexto da enfermagem forense,
dirigida a vítimas, perpetradores e famílias, ao longo do ciclo de vida, envolvidas em situações de maus tratos, abuso
sexual, trauma e outras formas de violência, numa abordagem abrangente, multifacetada e célere.
Aptidão Indicadores de avaliação
A1.1. Reconhece situações de
violência, identifica potenciais
vítimas e elabora os diagnósticos no
contexto dos maus tratos, abuso
sexual, trauma e outras formas de
violência, dando início à investigação
científica dos casos.
A1.1.1 Reconhece a violência como problema de saúde pública
A1.1.2 Identifica fatores de risco predisponentes do abuso e maus tratos
A1.1.3 Reconhece um ato criminoso, identifica a tipologia do crime e
estabelece o contexto legal
A1.1.4 Avalia o impacto da violência no estado de saúde da vítima,
perpetrador e famílias, adulto ou criança
A1.1.5 Identifica indicadores de suspeita de violência ou trauma não
acidental no adulto ou na criança
A1.1.6 Analisa e valoriza a dinâmica do abuso, maus tratos ou trauma
A1.1.7 Analisa e valoriza o peso das variáveis psico-emocionais, valores e
crenças na intensidade dos sintomas e do sofrimento, no adulto e criança
A1.1.8 Identifica situações de caráter urgente em termos forenses
A1.1.9. Analisa a habilidade e/ou disponibilidade da vítima aprender/ adotar
medidas de segurança, atendendo o seu estadio de desenvolvimento e
cultura
A1.1.10. Identifica barreiras a uma comunicação efetiva, caso a caso
A1.2. Estabelece prioridades e
desenvolve planos de intervenção e
investigação para definir estratégias
de atuação, mediante o contexto da
violência e o seu enquadramento
legal.
A1.2.1 Estabelece o nível de risco de segurança caso a caso, no adulto e na
criança
A1.2.2 Gere situações de urgência forense
A1.2.3 Programa a denúncia de crime público
A1.2.4. Planeia a entrevista antecipando barreiras, caso a caso, no adulto e
na criança
A1.2.5. Projeta a necessidade de envolver outros profissionais e familiares
e/ou amigos, para responder às necessidades sociais, psicológicas e afetivas
da vítima
A1.2.6. Identifica vestígios com relevância criminal, mediante cada caso e
planeia a sua recolha e preservação
A1.2.7. Delineia os cuidados específicos forenses, dando sempre primazia aos
cuidados gerais, perante situações de risco de vida
A1.2.8. Estabelece estratégias para garantir a segurança de todos os
intervenientes, mediante cada contexto
7. Page7
A1.3. Implementa as intervenções
planeadas, documentando todos os
dados de relevância criminal,
atendendo aos timmings das
urgências forenses, promovendo a
segurança dos intervenientes.
A1.3.1. Executa cuidados de enfermagem do âmbito forense, respeitando as
áreas de intervenção interdependentes e priorizando sempre situações de
risco de vida
A1.3.2. Procede à recolha e preservação de vestígios de relevância criminal
A1.3.3. Documenta todos os pormenores relevantes de cada caso e dos
procedimentos efetuados
A1.3.4. Cumpre protocolos de atuação ou guidelines existentes, na prestação
de cuidados forenses, legalmente suportados
A1.3.5. Explana com a vítima as estratégias de segurança planeadas e adota-
as com a concordância da vítima
A1.3.6. Coordena a transição da vítima entre cenários de cuidados de saúde,
para favorecer a continuidade dos cuidados e promover suporte à vítima,
perpetrador e famílias
A1.3.7. Faz a gestão de caso facultando ajuda e informação de recursos
disponíveis existentes, ajustados mediante cada caso
A1.3.8. Implementa intervenções psicoterapêuticas e socioterapêuticas,
centradas nas respostas humanas ao processo de violência
A1.3.9. Orienta o acesso a recursos jurídicos e de consultoria, atendendo
cada situação
A1.3.10. Ensina medidas alternativas de segurança, ou complementares,
caso a caso
A1.3.11. Envolve outros profissionais necessários, para promover a
continuidade dos cuidados e a integração familiar e social
A1.3.12. Executa os trâmites necessários para proceder a denúncia de crime
público.
A1.3.13. Encaminha situações de risco para entidades e profissionais
competentes, tanto na área do adulto como pediátrica
A1.3.14. Colabora com entidades de apoio a vítimas de maus tratos
A1.3.15. Comunica com a vítima utilizando técnicas de entrevista,
apropriadas à idade, estadio de desenvolvimento e culturalmente sensível,
facilitando a expressão de emoções
A1.3.16. Elabora o relatório de acordo com as normas estabelecidas
A1.4. Avalia os resultados das
intervenções reformulando
estratégias, sempre perpetuando
uma política de segurança e
melhoria da qualidade dos cuidados
especializados em enfermagem
forense
A1.4.1. Promove medidas de follow-up no contexto dos maus tratos, abuso
sexual, trauma e outras formas de violência
A1.4.2. Afere os resultados das tomadas de decisão do processo de cuidados
e a ponderação realizada, visando elevar a prática especializada da
enfermagem na área forense, em todos os contextos clínicos
A1.4.3. Identifica e seleciona estratégias a reformular para conseguir a
melhoria da qualidade da prática de cuidados à vítima, perpetrador e
famílias, em casos de maus tratos, abuso sexual, trauma e outras formas de
violência
A1.4.4. Estabelece prioridades de melhoria e definição de metas,
desenvolvendo aptidões na prevenção de incidentes de pratica insegura
A1.4.5. Reorganiza e coordena o papel do enfermeiro forense nos contextos
clínicos da atividade da enfermagem forense
8. Page8
A2 - Desenvolve, promove, implementa e supervisiona sistemas de resposta a problemas de saúde
decorrentes de maus tratos, abuso sexual, trauma e outras formas de violência, em todos os contextos da
prática de cuidados.
Meta: Favorecer a melhoria da qualidade dos cuidados forenses, no âmbito dos maus tratos, abuso sexual, trauma e
outras formas de violência, com intervenções baseadas em evidências científicas, atuais e permanentes, constituindo
um agente ativo na criação de protocolos de atuação, guidelines e programas de sensibilização, aplicados a todos os
contextos clínicos.
Aptidão Indicadores de avaliação
A2.1. Suporta a prática clinica
especializada da enfermagem
forense na evidência, investigação e
conhecimento científico, baseado na
ciência de enfermagem e disciplinas
forenses.
A2.1.1. Identifica lacunas do conhecimento e oportunidades relevantes de
investigação para a enfermagem forense
A2.1.2. Pesquisa e colabora em estudos de investigação, desenvolvendo
projetos de pesquisa, dentro dos contextos da enfermagem forense
A2.1.3. Analisa e divulga dados relevantes, resultantes da evidência
científica, que contribuem para o saber e desenvolvimento da enfermagem
forense
A.2.1.4. Contribui para o crescimento conceptual e para a evolução da
prática da enfermagem especializada na área forense, concebendo,
desenvolvendo e participando em programas científicos
A2.2. Concebe e colabora na
formulação de políticas,
procedimentos e padrões
documentais para uma enfermagem
forense especializada nos diversos
contextos clínicos
A2.2.1. Integra programas formativos em estreita colaboração com
instituições de saúde educativas e outras parcerias sociais, visando a
obtenção de medidas de atuação multissetoriais
A2.2.2. Promove a responsabilidade para os paradigmas éticos, no âmbito
dos maus tratos, abuso sexual, trauma e outras formas de violência
A2.2.3. Aplica os conhecimentos na prestação de cuidados especializados em
enfermagem forense na formulação de guidelines para a boa prática, na área
dos maus tratos, abuso sexual, trauma e outras formas de violência
A2.2.4. Realiza, participa e colabora no desenvolvimento de projetos e
protocolos de atuação institucionais, que contribuem para a excelência dos
sistemas de resposta
A2.2.5. Atualiza e revê soluções eficientes dos sistemas de resposta às
vítimas de maus tratos, abuso sexual, trauma e outras formas de violência
A2.2.6. Desenha documentos legais relacionados com a prestação de
enfermagem sob supervisão de juristas
9. Page9
A3 – Desenvolve uma prática de cuidados que respeita os direitos das vítimas, perpetradores e suas
famílias e a responsabilidade profissional legalmente suportada, em contexto de maus tratos, abuso
sexual, trauma e outras formas de violência.
Meta: Demonstrar uma prática segura, profissional, com bases ético-deontológicas, evidenciando respeito pelos direitos
humanos, assumindo a responsabilidade de gerir situações potencialmente comprometedoras para as vítimas,
perpetradores e suas famílias.
Aptidão Indicadores de avaliação
A3.1. Promove a proteção dos
direitos humanos e legais das
vítimas, perpetradores e suas
famílias, nos diferentes contextos
clínicos
A3.1.1. Assume a responsabilidade profissional legalmente suportada na
defesa dos direitos das vítimas, perpetradores e suas famílias
A3.1.2. Promove a confidencialidade e a segurança da informação
A3.1.3. Demonstra respeito pelos valores, costumes, crenças e práticas das
vítimas, perpetradores e suas famílias em contexto de maus tratos, abuso
sexual, trauma e outras formas de violência
A3.2. Demonstra a tomada de
decisão ética na prática
especializada da enfermagem
forense nos contextos clínicos
A3.2.1. Desenvolve estratégias de resolução das necessidades das vítimas,
perpetradores e suas famílias, em parceria com estes
A3.2.2. Promove o exercício profissional de acordo com o código
deontológico incorporando elementos do enquadramento legal nos diferentes
contextos
10. Page10
B. Investigação da Morte
B1 - Aplica o processo de enfermagem ao processo de investigação da morte (violenta ou indeterminada),
que ocorra em qualquer etapa do ciclo de vida.
Meta: Aplicar os conhecimentos da disciplina de enfermagem e ciências forenses numa avaliação analítica do contexto
da morte, e lida com os aspetos psicossociais inerentes aos processos de morte, utilizando a metodologia científica do
processo de enfermagem.
Aptidão Indicadores de avaliação
B1.1. Identifica o processo de morte,
iniciando a investigação, numa
avaliação inicial, em colaboração
com o sistema judicial
B1.1.1. Procede à recolha de informação pertinente, através de
fotodocumentação e documentação escrita
B1.1.2. Analisa o cenário da morte e suas circunstâncias
B1.1.3. Analisa o cadáver da vítima através de metodologia forense
B1.1.4. Observa os comportamentos e interações da família e/ou outros
intervenientes presentes
B1.1.5. Interage com as várias entidades envolvidas, na investigação da
morte, colaborando com o sistema judicial
B1.1.6. Faz juízo acerca do local da morte e questões de segurança
B1.2. Estabelece diagnósticos das
condições que possam ter levado à
morte
B1.2.1. Identifica as condições de saúde da vítima
B1.2.2. Determina que informação subsequente é necessária para obtenção
da causa e mecanismo de morte
B1.2.3. Define que entrevistas são necessárias ao progresso da investigação
da morte
B1.3. Constrói objetivos e planeia
estratégias de intervenção, com
vista a determinar a trajetória da
investigação da morte
B1.3.1. Orienta a direção a dar às entrevistas
B1.3.2. Planeia a obtenção da informação atendendo as medidas legais
possíveis, sem pôr em causa o valor dos achados e informação
B1.3.3. Reúne com a equipa multidisciplinar, discute estratégias de
investigação e debate dificuldades do caso
B1.4. Implementa o plano traçado
para obter informação adicional,
contribuindo para o desenvolvimento
da investigação, conduzindo à
confirmação dos achados e
respondendo a novas questões
B1.4.1. Realiza entrevistas forenses, com sensibilidade, consciência e
respeito pelas respostas ao trauma
B1.4.2 Gere processos internos de transferência e contra-transferência
B1.4.3. Recolhe histórico médico e social da vítima
B1.4.4. Realiza a autópsia psicológica
B1.4.5. Aplica os princípios relevantes a garantir a segurança e colabora na
aplicação de planos de emergência
B1.4.6. Cumpre medidas para garantir a segurança dos dados obtidos e
registos efetuados
B1.5. Avalia os resultados face os
objetivos e rumo traçados,
identificando alterações necessárias
ao processo investigativo e
reajustando as intervenções até ao
términus da investigação da morte
B1.5.1 Analisa e avalia os resultados da investigação da morte
B1.5.2. Determina a necessidade de mais resultados até obter as respostas
da situação da morte
B1.5.3. Revê intervenções e objetivos se identifica necessidade de mudança
de trajetória no processo de investigação da morte
11. Page11
B2 - Interage com os sobreviventes e famílias e provê ajuda no processo de luto, ao longo do processo de
investigação da morte
Meta: Obter informação necessária e relevante à compreensão do estado de saúde dos familiares e /ou pessoas
significativas da vítima, durante o processo transitório de adaptação à perda, promovendo suporte emocional, social,
informativo e organizacional, ao longo do processo investigativo da morte.
Aptidão Indicadores de avaliação
B2.1. Previne e/ou minimiza os
prejuízos em saúde para familiares
e/ou pessoas significativas da
vítima, no processo de luto, ao longo
do processo da investigação da
morte.
B2.1.1. Avalia as repercussões para a saúde, decorrentes do processo de
morte da vítima, para familiares e/ou pessoas significativas
B2.1.2. Antecipa respostas dos familiares e/ou pessoas significativas da
vítima face a perda e a evolução do processo
B2.1.3. Apoia familiares e/ou pessoas significativas enlutadas durante a
investigação da morte
B2.1.4. Promove o trabalho em parceria multidisciplinar no sentido de
garantir a maior eficiência no resultados das intervenções
B2.1.5. Utiliza habilidades especializadas nos processos de negociação, com
vista à colaboração multidisciplinar, garantindo o respeito pelas respostas
individuais dos familiares e/ou pessoas significativas enlutadas
B2.1.6. Monitoriza e controla as suas reações emocionais e comportamentais
durante o processo de investigação e de apoio aos familiares e/ou pessoas
significativas enlutadas
C. Enfermagem Psiquiátrica Forense
C1 - Desenvolve a sua atividade com ofensores, punidos por lei, numa abordagem interdisciplinar nas
tomadas de decisão, com o sistema judicial, nos diversos contextos do Direito (penal, civil, militar e do
trabalho), a fim da reinserção social destas pessoas.
Meta: Aplicar o conhecimento da enfermagem psiquiátrica e das ciências forenses no desenvolvimento de estratégias de
avaliação e correção de comportamento, aplicados a ofensores, de modo a tornar viável a sua reinserção social,
mediando as respostas possíveis com as diretrizes do sistema judicial, caso a caso.
Aptidão Indicadores de avaliação
C1.1. Estabelece objetivos e
estrutura planos terapêuticos na sua
atividade com ofensores,
desenvolvendo uma prática de
segurança, mobilizando dinâmicas
próprias de cada contexto.
C1.1.1. Aplica o conhecimento do quadro jurídico à prestação de cuidados
C1.1.2. Avalia e gere o potencial de risco dos utentes dos serviços
psiquiátricos forenses
C1.1.3. Participa na gestão do processo de contenção e de transferência dos
utentes, dos serviços psiquiátricos forenses
C1.1.4. Promove a saúde física dos utentes dentro dos serviços psiquiátricos
forenses
C1.1.5. Defende as necessidades em saúde mental dos utentes que se
12. Page12
encontram em ambiente de custódia prisional
C1.1.6. Demonstra integridade profissional na resposta a comportamentos
desafiadores
C1.1.7. Demonstra competência nos requisitos de segurança física,
processual e relacional
C1.1.8. Compreende as interfaces da legislação de saúde mental
C1.1.9. Elabora relatórios escritos e/ou pareceres que contribuam para a
aplicação da justiça nos processos
C1.1.10. Compreende o impacto do status de criminoso e encarceramento
sobre o utente e familiares e as implicações para o processo de reinserção
C1.1.11. Considera o tipo e gravidade da infração e das implicações para a
gestão de riscos em curso no planeamento dos cuidados de enfermagem
C1.1.12. Compreende o impacto de um ambiente seguro e cultura sobre o
comportamento do utente
C1.1.13. Implementa e avalia estratégias para lidar com um comportamento
desafiante
C1.1.14. Reflete criticamente sobre as respostas pessoais do utente
C1.2. Aplica os princípios éticos da
prática clínica com os utentes dos
serviços psiquiátricos forenses.
C1.2.1. Demonstra conhecimento de si e mantém uma fronteira profissional
com o utente em regime de custódia
C1.2.2. Gere juízos morais pessoais que conflituem com as obrigações
profissionais
C1.2.3. Aplica estratégias de gestão de tensão na sua atividade com o utente
sob custódia
C1.2.4. Entende o contexto sociopolítico dos cuidados de saúde e utiliza
processos de tomada decisão baseados em evidências e isentos de interesses
pessoais, de grupo ou de preconceitos da comunidade.
C1.2.5. Respeita a decisão da família sobre o nível de envolvimento com o
utente
C1.2.6. Defende as necessidades de saúde mental dos utentes em ambiente
de custódia prisional, ministrando formação aos agentes da custódia, no
âmbito da saúde mental
C1.2.7. Conhece a legislação e protege os direitos do utente minimizando a
estigmatização e a discriminação
C1.2.8. Envolve o utente, família e outro membros da equipa interdisciplinar
no desenvolvimento e implementação de planos de cuidados e planos de
tratamento
13. Page13
C2 – Desenvolve a sua prática clínica com as vítimas, capacitando-as a reunir recursos intrínsecos e
extrínsecos, que facultem as opções mais ajustadas ao restabelecimento da saúde mental, caso a caso,
atendendo aos contextos vivenciados.
Meta: Recolher a informação necessária e pertinente à compreensão do estado de saúde mental das vítimas de
violência, com vista ao processo de mobilização de aptidões nas vítimas, para a prevenção de perturbação mental e
promoção e proteção da saúde.
Aptidão Indicadores de avaliação
C2.1. Avalia o impacto do trauma
nas vítimas de violência e define
estratégias terapêuticas para
minimizar os seus efeitos, de acordo
com as situações de violência
vivenciadas e as características
intrínsecas da vítima.
C2.1.1. Demonstra conhecimento sobre trauma e implicações para a saúde
C2.1.2. Identifica do evento traumático vivenciados pela vítima de violência,
qual o fator preditor e promotor do trauma
C2.1.3. Avalia as respostas da família ou pessoas significativas, perante os
eventos traumáticos
C2.1.4. Acautela comportamentos agressivos que a vítima pode exibir em
resposta à ameaça recebida
C2.1.5. Acautela a revitimização da vítima
C2.1.6. Concebe estratégias de empoderamento que permitam à vítima
desenvolver conhecimentos, capacidades e fatores de proteção, para eliminar
ou reduzir o risco de perturbação mental
C2.1.7. Orienta a vítima no acesso a recursos comunitários
D. Recolha e Preservação de Vestígios
D1 - Detém elevado conhecimento de recolha e preservação de vestígios, nos diferentes contextos da
prática de enfermagem, e seus requisitos legais.
Meta: Reconhecer as categorias forenses das vítimas possíveis de encontrar na prática clínica pré-hospitalar, hospitalar,
comunitária ou outros contextos profissionais da atividade da enfermagem, identificando os vestígios de relevância
criminal, caso a caso, atendendo os requisitos legais da recolha e preservação de vestígios.
Aptidão Indicadores de avaliação
D1.1. Aplica o conhecimento da
recolha de vestígios na prática clinica
de enfermagem, quer pré-hospitalar,
hospitalar, comunitária ou outros
contextos profissionais, cumprindo
os limites legais aplicáveis.
D1.1.1. Conhece os padrões de morte violenta
D1.1.2. Está atento ao princípio de transferência de vestígios
D1.1.3. Determina e garante a segurança do local para proceder à recolha e
preservação de vestígios
D1.1.4. Faz uma análise rápida do local e observando a localização da vítima
D1.1.5. Presta socorro, sendo esta uma prioridade absoluta, se vítima viva,
usando o conhecimento da preservação de vestígios nas suas ações
D1.1.6. Preserva o local, em caso de morte, impedindo a contaminação do
cenário de morte
D1.1.7. Reconhece todos os itens de relevância criminal específicos em cada
contexto de violência
14. Page14
D1.1.8. Recolhe e preserva os vestígios atendendo as características
específicas de cada vestígio.
D1.1.9. Cumpre normas e protocolos de boas práticas existentes, para a
recolha e preservação de vestígios
D1.1.10. Assegura a cadeia de custódia cumprindo os seus princípios
D1.1.11. Dá apoio à vitima e familiares durante a colheita e preservação de
vestígios
D1.1.12. Executa entrevistas estruturadas para orientação da recolha de
vestígios relevantes para a investigação criminal
D1.1.13. Documenta a recolha e preservação de vestígios, com descrição
pormenorizada do local e condições da vítima, cumprindo os princípios
básicos da identificação de vestígios de relevância criminal
D1.1.14. Atende à privacidade da vítima na recolha de vestígios
D1.1.15. Executa fotografia forense, cumprindo os seus princípios
D1.1.16. Orienta a vítima para o cumprimento de regras básicas necessárias
para garantir a preservação de vestígios
D1.1.17. Conhece as categorias forenses das vítimas que recorrem ao
serviços de saúde
D1.1.18. Conhece os requisitos legais para a recolha de vestígios em pessoas
D1.1.19. Mantém atualização constante dos princípios de recolha e
preservação de vestígios, com base na evolução científica
E. Testemunho Pericial
E1 - Exerce testemunho pericial em tribunal participando ativamente com o sistema judicial.
Meta: Contribuir para o processo judicial pelo conhecimento, competência, experiência e formação, usando a sua
capacidade para prestar testemunho em tribunal, quer seja na qualidade de perito, quer como testemunha de facto,
sempre tendo por base os princípios éticos.
Aptidão Indicadores de avaliação
E1.1. Presta testemunho em tribunal
enquanto perito e testemunha de
facto, de forma objetiva, honesta e
imparcial.
E1.1.1. Conhece o padrão de atendimento e as evidências científicas para o
caso em questão
E1.1.2. Avalia os factos clínicos, no caso em questão, identificando todas as
informações, anotações e procedimentos relevantes
E1.1.3. Revê na literatura científica, definições e normas de cuidados para
situações idênticas
E1.1.4. Analisa politicas e procedimentos em relação à recolha, identificação
e preservação de vestígios, mantendo uma atualização permanente
E1.1.5. Revê documentação da prestação de cuidados à vítima e/ou agressor
E1.1.6. Identifica e utiliza pesquisa científica que possibilite a sustentação
das suas opiniões enquanto perito
E1.1.7. Demonstra objetividade e isenção de juízos de valor sobre o caso
E1.1.8. Compreende o seu papel enquanto testemunha, conhecendo os
procedimentos legais
15. Page15
E1.1.9. Utiliza uma linguagem facilitadora de compreensão de conteúdos
médicos para leigos em jardão médico
E1.1.10. Expõe os limites da sua atividade sempre que lhe for exigida
resposta a questões que considere exceder a abrangência da sua
competência
E1.1.11. Respeita os contributos de outros profissionais que prestam
testemunho, sem que isso afete a sua opinião profissional sobre o caso
F. Consultoria
F1 – Presta apoio de consultoria a juristas em casos de litígios relacionados com área médico-legal no
âmbito da negligência em cuidados de saúde, responsabilidade civil por lesões corporais, fraudes e abusos.
Meta: Facilitar a interpretação multidimensional arrolada à praxis de enfermagem, assim como a aclaração, apuramento
ou avaliação dos casos medico-legais relacionados com cuidados de saúde, possibilitando a elaboração de estratégias
aos profissionais da área jurídica, responsáveis pelos litígios e a resolução bem sucedida entre as partes envolvidas.
Aptidão Indicadores de avaliação
F1.1. Revê, analisa e interpreta
registos clínicos e outros
documentos relacionados,
sintetizando a informação, em
colaboração com profissionais da
área jurídica.
F1.1.1. Dá assistência na avaliação inicial do litígio
F1.1.2. Organiza e resume registos clínicos de enfermagem
F1.1.3. Revê, analisa e sintetiza registos clínicos e outros documentos,
correlacionando-os com as alegações
F1.1.4. Revê cronologias e prazos
F1.1.5. Realiza pesquisa em cuidados de saúde acerca de padrões de
atendimento, diretrizes e regulamentos, relacionados com os factos da
prestação de cuidados no caso em questão
F1.1.6. Avalia descrição de lesões correlacionando os nexos de causalidade
F1.1.7. Identifica possíveis necessidades de cuidados de saúde futuras e
custos associados
F1.2. Emite pareceres informados,
enquanto consultor, sobre a
prestação de cuidados de saúde e os
resultados decorrentes, caso a caso.
F1.2.1. Executa entrevistas a testemunhas que se revelem pertinentes às
questões de saúde, em colaboração com os profissionais da área jurídica
F1.2.2. Identifica e localiza outros peritos para prestar testemunho
F1.2.3. Instrui os profissionais da área jurídica envolvidos em casos de
prestação de cuidados de saúde, nesse âmbito
F1.2.4. Auxilia na elaboração de evidências demonstrativas
F1.2.5. Provê estratégias de argumentação em casos jurídicos relacionados
com cuidados de saúde, em colaboração com os profissionais da área
jurídica, responsáveis pelo caso
F1.2.6. Presta testemunho como perito enquanto especialista de cuidados de
saúde
16. Page16
G. Desastres de Massa
G1 – Estabelece respostas humanas aos processos de vida das pessoas envolvidas em cenários de
desastres de massa, quer seja de causa natural ou por intervenção humana.
Meta: Utilizar a metodologia do processo de enfermagem na análise complexa das perdas em saúde decorrentes de um
desastre de massa, de causas naturais ou de intervenção humana, desempenhando um papel dinamizador no suporte
às populações afetadas, minimizando as perdas e otimizando respostas nos processos de transição, para promover a
readaptação e o restabelecimento do estado de saúde da população em causa.
Aptidão Indicadores de avaliação
G1.1. Identifica o tipo de evento
elaborando uma avaliação inicial da
dimensão e repercussão do evento,
em colaboração com a entidade
gestora da catástrofe, antecipando
prejuízos em saúde.
G1.1.1. Demonstra capacidade na determinação da magnitude do evento
G1.1.2. Identifica as necessidades mais urgentes face o contexto
G1.1.3. Identifica os recursos disponíveis necessários
G1.1.4. Reconhece o processo de gestão de catástrofe e identifica as
entidades intervenientes respeitando a hierarquia de comando
G1.1.5. Identifica as áreas em que pode intervir e integra as equipas de
intervenção
G1.1.6. Interage com as várias entidades intervenientes no evento
G1.1.7. Inteira-se da legislação nacional e internacional relacionada com o
contexto
G1.1.8. Reconhece o seu papel na equipa interdisciplinar
G1.2. Constrói objetivos e planeia
estratégias de intervenção, com
vista a determinar as prioridades em
saúde, num desastre de massa.
G1.2.1. Colabora na reconstrução dos factos, para o levantamento de
necessidades, priorizando-as
G1.2.2. Avalia e identifica possível risco de saúde pública
G1.2.3. Identifica questões de risco de segurança decorrentes do evento
G1.2.4. Identifica condições de saúde das vítimas
G1.3. Formula estratégias
priorizando as atividades mediante
as necessidades avaliadas no
decorrer do desastre de massa.
G1.3.1. Colabora no planeamento de medidas de segurança garantindo a
manutenção do estado de saúde das equipas
G1.3.2. Estabelece o tipo de cuidados necessários para atender as vítimas
G1.3.3. Participa na elaboração de estratégias de procura e recuperação de
vítimas, reconhecendo cenários de risco de vida e deterioração de saúde
G1.3.4. Colabora no planeamento de estratégias na interação com os media,
compreendendo o seu papel
G1.4. Executa o programa de
intervenção planeado e adaptado às
necessidades da população atingida,
decorrentes do desastre de massa.
G1.4.1. Interage com os media cumprindo as diretrizes da entidade de
gestão de catástrofe evitando especulação e emissão de opiniões pessoais
G1.4.2. Realiza reportagem fotográfica forense
G1.4.3. Identifica, recolhe e preserva vestígios para fins jurídicos e criminais
G1.4.4. Presta apoio a familiares e sobreviventes
G1.4.5. Colabora no resgate e atendimento das vítimas
G1.4.6. Colabora no processo de identificação de cadáveres
G1.4.7. Promove a descompressão psicológica dentro da equipa
17. Page17
G1.4.8. Enfatiza a prevenção de doenças educando o público
G1.4.9. Respeita as crenças culturais e normas religiosas da população
atingida ou da comunidade onde ocorre o evento
G1.4.10. Auxilia como intérprete nas barreiras linguísticas e culturais
G1.4.11. Colabora na vigilância epidemiológica e controle de doenças
G1.4.12. Revê documentação e realiza entrevistas para obtenção de
informação ante-mortem das vítimas
G1.4.13. Participa nas medidas de preservação de cadáveres
G1.4.14. Colabora na transmissão de informação aos familiares acerca da
morte ou o desaparecimento de familiares com clareza, de modo ordenado e
individualizado.
G1.5. Avalia o projeto de
intervenção perante os resultados,
com vista ao aperfeiçoamento das
respostas em situações de desastres
de massa.
G1.5.1. Avalia as circunstâncias, as respostas e os resultados conseguidos,
para melhoria de situações futuras
G1.5.2. Participa em simulacros para atualização e aperfeiçoamento técnico
G1.5.3. Promove a troca de experiencias através da promoção, coordenação
e participação em eventos científicos sobre a temática
BIBLIOGRAFIA:
1. Bader, D. and Gabriel, S. Forensic nursing a concise manual. CRC Press LLC: USA, 2010
2. Constantino, R, Young, S., and Crane, P. Forensic nursing evidence-based principles and practice. Davis Company: USA.
2012
3. Darnell, C. Forensic Science in Healthcare. CRC Press LLC: USA, 2011
4. Fisher B. Techniques of crime scene investigation 7
th
Ed. CRC Press LLC: USA, 2004.
5. Gomes, A. Enfermagem forense. Vol. 1. Lidel: Lisboa, 2014
6. Gomes, A. Enfermagem forense. Vol. 2. Lidel: Lisboa, 2014
7. IAFN. Forensic nursing scope and standards of practice. Nursing standards: USA, 2009
8. Lynch, V. Forensic nursing. Elsevier Mosby: USA, 2006.
9. Lynch, V. A. Forensic nursing in the emergency department: a new role for the 1990s. Crit Care Nurs Q, 14(3), 69-86, 1991.
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10. Lynch, V. A. Clinical forensic nursing: a new perspective in the management of crime victims from trauma to trial. Crit Care
Nurs Clin North Am, 7(3), 489-507, 1995. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7546512.
11. Lynch, V. and Duval J. Forensic nursing science. Elsevier Mosby: USA, 2011.
12. McClelland, N., Humphreys, M., and Hillis, T. Forensic nursing and mental disorder in clinical practice. Butterworth Heinemann:
USA, 2001.
13. Saferstein, R. Criminalistics: an introduction to forensic science 6
th
Ed. Prentice Hall: USA, 1998.