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COMPANHIAS ESPIRITUAIS
“(...) criando imagens fluídicas, o pensamento se
reflete no envoltório perispirítico, como num espelho;
toma nele corpo e aí de certo modo se fotografa. (...)
Desse modo é que os mais secretos movimentos da
alma repercutem no envoltório fluídico; que uma
alma pode ler noutra alma como num livro e ver o que
não é perceptível aos olhos do corpo.” (A
GÊNESE, Allan Kardec – capítulo 14º, Item 15)
A uma simples vibração do nosso ser, a um
pensamento emitido, por mais secreto nos
pareça, evidenciamos de imediato a faixa
vibratória em que nos situamos,
que terá pronta repercussão naqueles que
estão na mesma frequência vibracional.
Assim, atrairemos aqueles que
comungam conosco e que se
identificam com a qualidade de
nossa emissão mental.
Através desse processo,
captando as nossas intenções,
sentindo as emoções que exteriorizamos e
“lendo” os nossos pensamentos
é que os Espíritos se aproximam de nós e,
não raro, passam a nos dirigir,
comandando nossos atos.
Isso se dá imperceptivelmente.
Afinizados conosco,
querendo e pensando como nós,
fácil se torna a identificação,
ocorrendo então que passamos a
agir de comum acordo com eles,
certos de que a sua é a nossa vontade
— tal a reciprocidade de
sintonia existente.
Não entraremos na questão do livrearbítrio,
sobejamente conhecida dos espíritas. Sabemos que a
nossa vontade é livre de aceitar ou não estas
influenciações. Que a decisão é sempre de nossa
responsabilidade individual.
O importante é meditarmos a respeito de quanto
somos influenciáveis, e quão fracos e vacilantes somos.
O Espiritismo, levantando o véu dos mistérios,
nos traz a explicação clara demonstrando nos a
verdade e, através desse conhecimento,
nos dá condições de vencer os erros e sobretudo
de nos preservarmos de novas quedas.
Fácil é, pois, aos Espíritos, nos dirigirem.
Isto acontece com os homens em geral,
sejam eles médiuns ostensivos ou não.
É que, como médiuns, todos somos sensíveis a
essas aproximações e ninguém há que esteja
absolutamente livre de influenciações espirituais.
Escolher a nossa companhia espiritual
é de nossa exclusiva responsabilidade.
Somos livres para a opção.
No passado, sabemolo hoje, escolhemos o
lado das sombras, trilhando
caminhos tortuosos, tentadores, e que nos
pareciam belos. Optamos pelo gozo
material, escolhendo a estrada do crime,
onde nos chafurdamos com a nossa
loucura, enquanto fazíamos sofrer os seres
que de nós se aproximavam. Muitos de nós
ouvimos a palavra do Cristo e tivemos a
sagrada ensancha de optar entre a luz e a
sombra. Mas, aturdidos e ensandecidos,
preferimos Mamon e César. Após essa
desastrosa decisão, que repercutiria em
nosso mundo intimo, em
tragédias de dores acerbas e sofrimentos
prolongados pelos séculos a fora, fomos
rolando, quais seixos levados pela caudal
de águas turbilhonantes, tendo junto a nós
aqueles que elegemos como companheiros
de jornada. Até que chegamos,
finalmente, ao porto seguro do
Consolador.
Toda essa trajetória está magnificamente
narrada por Joanna de Ângelis, no
capitulo 24 do seu livro APÓS A
TEMPESTADE. E ela nos adverte de que já
não há
mais tempo a perder: “Estes são os
momentos em que deveremos colimar
realizações
perenes. Para tanto, resolvamonos em
definitivo a produzir em
profundidade, acercandonos de Jesus e por
Ele nos deixando conduzir até
o termo da jornada.”
Eis a opção que o Espiritismo nos faculta
agora. Escolha consciente, amadurecida.
Escolha feita por quem já sabe e conhece.
Por isto mesmo muito mais
responsável.

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  • 1. 2 COMPANHIAS ESPIRITUAIS “(...) criando imagens fluídicas, o pensamento se reflete no envoltório perispirítico, como num espelho; toma nele corpo e aí de certo modo se fotografa. (...) Desse modo é que os mais secretos movimentos da alma repercutem no envoltório fluídico; que uma alma pode ler noutra alma como num livro e ver o que não é perceptível aos olhos do corpo.” (A GÊNESE, Allan Kardec – capítulo 14º, Item 15)
  • 2. A uma simples vibração do nosso ser, a um pensamento emitido, por mais secreto nos pareça, evidenciamos de imediato a faixa vibratória em que nos situamos, que terá pronta repercussão naqueles que estão na mesma frequência vibracional. Assim, atrairemos aqueles que comungam conosco e que se identificam com a qualidade de nossa emissão mental.
  • 3. Através desse processo, captando as nossas intenções, sentindo as emoções que exteriorizamos e “lendo” os nossos pensamentos é que os Espíritos se aproximam de nós e, não raro, passam a nos dirigir, comandando nossos atos. Isso se dá imperceptivelmente.
  • 4. Afinizados conosco, querendo e pensando como nós, fácil se torna a identificação, ocorrendo então que passamos a agir de comum acordo com eles, certos de que a sua é a nossa vontade — tal a reciprocidade de sintonia existente.
  • 5. Não entraremos na questão do livrearbítrio, sobejamente conhecida dos espíritas. Sabemos que a nossa vontade é livre de aceitar ou não estas influenciações. Que a decisão é sempre de nossa responsabilidade individual. O importante é meditarmos a respeito de quanto somos influenciáveis, e quão fracos e vacilantes somos. O Espiritismo, levantando o véu dos mistérios, nos traz a explicação clara demonstrando nos a verdade e, através desse conhecimento, nos dá condições de vencer os erros e sobretudo de nos preservarmos de novas quedas.
  • 6. Fácil é, pois, aos Espíritos, nos dirigirem. Isto acontece com os homens em geral, sejam eles médiuns ostensivos ou não. É que, como médiuns, todos somos sensíveis a essas aproximações e ninguém há que esteja absolutamente livre de influenciações espirituais. Escolher a nossa companhia espiritual é de nossa exclusiva responsabilidade. Somos livres para a opção.
  • 7. No passado, sabemolo hoje, escolhemos o lado das sombras, trilhando caminhos tortuosos, tentadores, e que nos pareciam belos. Optamos pelo gozo material, escolhendo a estrada do crime, onde nos chafurdamos com a nossa loucura, enquanto fazíamos sofrer os seres que de nós se aproximavam. Muitos de nós ouvimos a palavra do Cristo e tivemos a sagrada ensancha de optar entre a luz e a sombra. Mas, aturdidos e ensandecidos, preferimos Mamon e César. Após essa desastrosa decisão, que repercutiria em nosso mundo intimo, em tragédias de dores acerbas e sofrimentos prolongados pelos séculos a fora, fomos rolando, quais seixos levados pela caudal de águas turbilhonantes, tendo junto a nós aqueles que elegemos como companheiros de jornada. Até que chegamos, finalmente, ao porto seguro do Consolador.
  • 8. Toda essa trajetória está magnificamente narrada por Joanna de Ângelis, no capitulo 24 do seu livro APÓS A TEMPESTADE. E ela nos adverte de que já não há mais tempo a perder: “Estes são os momentos em que deveremos colimar realizações perenes. Para tanto, resolvamonos em definitivo a produzir em profundidade, acercandonos de Jesus e por Ele nos deixando conduzir até o termo da jornada.” Eis a opção que o Espiritismo nos faculta agora. Escolha consciente, amadurecida. Escolha feita por quem já sabe e conhece. Por isto mesmo muito mais responsável.