O documento é um filme documentário dirigido por Gabriela Pimentel sobre vendedores ambulantes no Brasil, com pesquisa de Gabriela Pimentel e roteiro e fotografia de Bruno Florêncio.
Virgem de Nazaré, rogai por nós”; “Os moradores do Residencial (X), saúdam a Virgem de Nazaré”; “Dai-nos a benção bondosa, Nossa Senhora de Nazaré”; “A família/ o condomínio/ os católicos do residencial, saúdam a Virgem de Nazaré” são algumas das variações escritas em faixas, banners e cartazes que homenageiam a passagem da imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré no Círio, fazem parte do festejo que é patrimônio nacional imaterial e ocorre todo ano na cidade de Belém do Pará, Brasil.
A ideia para a realização deste ensaio surgiu nos idos do primeiro semestre do ano 2023. Os registros foram retirados por mim como um transeunte em Samsung Galaxy A02 (SM-A022M) enquanto pagava uma promessa, 3 dias antes do Círio e estenderam-se uma semana após o término da festa. Foram lócus a Avenida Almirante Barroso, Augusto Montenegro, Presidente Vargas, Avenida Nazaré e BR-316 e ruas adjacentes, as quais percorri a pé, estes logradouros são eixos centrais da cidade, os quais a imagem peregrina visita.
O presente ensaio corresponde a minha experiência com o trabalho de campo, uma
atividade realizada nas comunidades pesqueiras de Iguape e Prainha, regiões localizadas
no litoral de Aquiraz, município próximo da capital cearense.
O território pesqueiro configura um espaço de redes plurais de afeto e trabalho, a
vida cotidiana nesse lugar se orienta pelos laços ancestrais e artesanais, onde os
pescadores de jangada na condição de pais, avôs, tios, primos, vizinhos, compadres entre
outros membros da localidade, são herdeiros desse saber-fazer pesqueiro, assim como, do
pertencimento estabelecido entre mar, pescador e embarcação (CASCUDO, 1957, 2002;
RAMALHO, 2006).
Nesse sentido, podemos compreender o território como uma rede de pluralidades,
nesse lugar há não só os barracões, mercearias, embarcações entre outros elementos
materiais que compõe esse saber-fazer artesanal (CASCUDO, 1957, 2002) Além disso,
há um imaginário coletivo partilhado entre todos da localidade, no que tange a tripulação
de jangadeiros existe o sentimento de pertencimento articulado ao mar, uma espécie de
reciprocidade ternária, e entre esses trabalhadores e outros profissionais, há uma relação
de confiança que também contribuem para a manutenção das relações subjetivas na
comunidade pesqueira (RAMALHO, 2006; NASCIMENTO, 2019).
O ensaio que segue busca dar conta dessas inúmeras instancias mobilizadas e atravessadas no instante em que a colheita do amendoim se realiza, em especial a sociabilidade ali engendrada, a visibilização dos sujeitos que fomentam essas práticas, a disposição dos corpos, as relações de gênero, e assumidamente a técnica em si de retirada e despenque do amendoim, as mãos e as rodas que se formam nesse devir. A imagem fotográfica portanto, aparece como espaço de registro e dialogo, onde o sujeito enunciador, no processo de feitura da imagem, revela a partir de gestos, poses, enquadramentos aparentemente banais, encenações e máscaras os seus valores e significados, de forma simbólica, corporificada, performada, sendo assim possível rastrear as relações sociais, sentidos e significados que se articulam ao redor das mesmas.
O ensaio apresenta a paisagem das águas do Território Mendonça, composta pela presença e ausência de água, que imprime no ambiente texturas do tempero do bioma Caatinga, local de habitação do povo indígena Mendonça Potiguara no semi -árido do Rio Grande do Norte. A partir da perspectiva de Ingold sobre a paisagem (INGOLD, 1993; 2000; JANOWSKI & INGOLD, 2012; CARDOSO & MORDERCIN, 2012; CARDOSO BAILAO, 2016), as fotografias produzidas com câmera de celular são resultado de caminhadas realizadas durante trabalho de campo etnográfico de conhecimento entre os meses de fevereiro e agosto do ano de 2021. Deslocar-se pelas estradas (INGOLD, 2015) que vivenciarão o acesso à água nas seis comunidades que compõem o povoado Mendonça, foi o recurso metodológico privilegiado para realizar a pesquisa,
O trabalho que aqui apresentamos usou a fotografia como estratégia para a compreensão das características culturais do bairro Belén, importante espaço popular da cidade de Iquitos. Ao desenvolvermos a série, buscamos explorar seus espaços, tendo sido a fotografia determinante para compreender aspectos culturais da região (Guran, 2000). O trabalho foi realizado em janeiro de 2023, ao longo de três incursões, com duração aproximada de 4 horas cada.
Em janeiro de 2023, no âmbito de atividades do projeto “Educação Intercultural como Diálogo entre Modos de Conhecer e Formas de Conhecimento: Pesquisa Multiestratégica e Colaborativa em Comunidades Tradicionais” (financiado pelo CNPq, Proc. n. 423948/2018-0), realizamos uma viagem de campo à Namíbia. O intuito foi colaborar em estudo conduzido por pesquisadores da Universidade da Namíbia, sob coordenação de Cynthy Haihambo, sobre a evasão escolar de estudantes de diferentes povos San – Hai//om, Ju/hoansi e !Kung – e possiveis transformações na educação dirigida a esses povos, de modo a diminui-la. Em uma das viagens de campo durante essa estadia, duas colegas da Universidade da Namíbia – Cynthy Haihambo e Misitilde Jonas-Iita – e uma mediadora Hai//om – Martha Xoagus, que mobilizava os contatos com as comunidades e lideranças locais no assentamento de Tsintsabis e arredores – nos levaram para conhecer o Sítio de Patrimônio Nacional do Lago Otjikoto, situado próximo à cidade de Tsumeb, na região de Oshikoto, a cerca de 450 quilômetros da capital do país, Windhoek. Este lago sumidouro (ou de dolina) é um dos dois únicos lagos naturais permanentes existentes no país (o outro é o lago Guinas, a apenas 32Km de distância do lago Otjikoto).
A formação do bairro da Liberdade (São Luís/Maranhão) se deu, como é comum dos subúrbios da cidade, a partir do êxodo rural, pela ocupação dos espaços em torno de fábricas e pelo fluxo de embarque e desembarque de pessoas e matéria-prima vindos do interior, através dos pequenos portos nas margens do rio Anil (Assunção, 2017, p. 25-26). Grande parte dos moradores deste bairro é descendente de africanos vindos da Baixada Maranhense. Com a construção do Centro de Lançamento de Alcântara, muitos moradores da região, oriundos de comunidades quilombolas, foram expulsos de suas terras, acabando por migrar também para o bairro da Liberdade, que completou em 2018, um século de fundação (a partir da lei Municipal nº 1.749, de 17 de maio de 1967).
Esses fatores contribuíram para que o bairro se tornasse o maior conglomerado urbano de população negra na cidade (Santos, 2003). Por essa razão e a partir de lutas de movimentos sociais, torna-se, juntamente com outros dois bairros do entorno, o primeiro Quilombo Urbano do estado do Maranhão e o maior quilombo urbano do Brasil.
Virgem de Nazaré, rogai por nós”; “Os moradores do Residencial (X), saúdam a Virgem de Nazaré”; “Dai-nos a benção bondosa, Nossa Senhora de Nazaré”; “A família/ o condomínio/ os católicos do residencial, saúdam a Virgem de Nazaré” são algumas das variações escritas em faixas, banners e cartazes que homenageiam a passagem da imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré no Círio, fazem parte do festejo que é patrimônio nacional imaterial e ocorre todo ano na cidade de Belém do Pará, Brasil.
A ideia para a realização deste ensaio surgiu nos idos do primeiro semestre do ano 2023. Os registros foram retirados por mim como um transeunte em Samsung Galaxy A02 (SM-A022M) enquanto pagava uma promessa, 3 dias antes do Círio e estenderam-se uma semana após o término da festa. Foram lócus a Avenida Almirante Barroso, Augusto Montenegro, Presidente Vargas, Avenida Nazaré e BR-316 e ruas adjacentes, as quais percorri a pé, estes logradouros são eixos centrais da cidade, os quais a imagem peregrina visita.
O presente ensaio corresponde a minha experiência com o trabalho de campo, uma
atividade realizada nas comunidades pesqueiras de Iguape e Prainha, regiões localizadas
no litoral de Aquiraz, município próximo da capital cearense.
O território pesqueiro configura um espaço de redes plurais de afeto e trabalho, a
vida cotidiana nesse lugar se orienta pelos laços ancestrais e artesanais, onde os
pescadores de jangada na condição de pais, avôs, tios, primos, vizinhos, compadres entre
outros membros da localidade, são herdeiros desse saber-fazer pesqueiro, assim como, do
pertencimento estabelecido entre mar, pescador e embarcação (CASCUDO, 1957, 2002;
RAMALHO, 2006).
Nesse sentido, podemos compreender o território como uma rede de pluralidades,
nesse lugar há não só os barracões, mercearias, embarcações entre outros elementos
materiais que compõe esse saber-fazer artesanal (CASCUDO, 1957, 2002) Além disso,
há um imaginário coletivo partilhado entre todos da localidade, no que tange a tripulação
de jangadeiros existe o sentimento de pertencimento articulado ao mar, uma espécie de
reciprocidade ternária, e entre esses trabalhadores e outros profissionais, há uma relação
de confiança que também contribuem para a manutenção das relações subjetivas na
comunidade pesqueira (RAMALHO, 2006; NASCIMENTO, 2019).
O ensaio que segue busca dar conta dessas inúmeras instancias mobilizadas e atravessadas no instante em que a colheita do amendoim se realiza, em especial a sociabilidade ali engendrada, a visibilização dos sujeitos que fomentam essas práticas, a disposição dos corpos, as relações de gênero, e assumidamente a técnica em si de retirada e despenque do amendoim, as mãos e as rodas que se formam nesse devir. A imagem fotográfica portanto, aparece como espaço de registro e dialogo, onde o sujeito enunciador, no processo de feitura da imagem, revela a partir de gestos, poses, enquadramentos aparentemente banais, encenações e máscaras os seus valores e significados, de forma simbólica, corporificada, performada, sendo assim possível rastrear as relações sociais, sentidos e significados que se articulam ao redor das mesmas.
O ensaio apresenta a paisagem das águas do Território Mendonça, composta pela presença e ausência de água, que imprime no ambiente texturas do tempero do bioma Caatinga, local de habitação do povo indígena Mendonça Potiguara no semi -árido do Rio Grande do Norte. A partir da perspectiva de Ingold sobre a paisagem (INGOLD, 1993; 2000; JANOWSKI & INGOLD, 2012; CARDOSO & MORDERCIN, 2012; CARDOSO BAILAO, 2016), as fotografias produzidas com câmera de celular são resultado de caminhadas realizadas durante trabalho de campo etnográfico de conhecimento entre os meses de fevereiro e agosto do ano de 2021. Deslocar-se pelas estradas (INGOLD, 2015) que vivenciarão o acesso à água nas seis comunidades que compõem o povoado Mendonça, foi o recurso metodológico privilegiado para realizar a pesquisa,
O trabalho que aqui apresentamos usou a fotografia como estratégia para a compreensão das características culturais do bairro Belén, importante espaço popular da cidade de Iquitos. Ao desenvolvermos a série, buscamos explorar seus espaços, tendo sido a fotografia determinante para compreender aspectos culturais da região (Guran, 2000). O trabalho foi realizado em janeiro de 2023, ao longo de três incursões, com duração aproximada de 4 horas cada.
Em janeiro de 2023, no âmbito de atividades do projeto “Educação Intercultural como Diálogo entre Modos de Conhecer e Formas de Conhecimento: Pesquisa Multiestratégica e Colaborativa em Comunidades Tradicionais” (financiado pelo CNPq, Proc. n. 423948/2018-0), realizamos uma viagem de campo à Namíbia. O intuito foi colaborar em estudo conduzido por pesquisadores da Universidade da Namíbia, sob coordenação de Cynthy Haihambo, sobre a evasão escolar de estudantes de diferentes povos San – Hai//om, Ju/hoansi e !Kung – e possiveis transformações na educação dirigida a esses povos, de modo a diminui-la. Em uma das viagens de campo durante essa estadia, duas colegas da Universidade da Namíbia – Cynthy Haihambo e Misitilde Jonas-Iita – e uma mediadora Hai//om – Martha Xoagus, que mobilizava os contatos com as comunidades e lideranças locais no assentamento de Tsintsabis e arredores – nos levaram para conhecer o Sítio de Patrimônio Nacional do Lago Otjikoto, situado próximo à cidade de Tsumeb, na região de Oshikoto, a cerca de 450 quilômetros da capital do país, Windhoek. Este lago sumidouro (ou de dolina) é um dos dois únicos lagos naturais permanentes existentes no país (o outro é o lago Guinas, a apenas 32Km de distância do lago Otjikoto).
A formação do bairro da Liberdade (São Luís/Maranhão) se deu, como é comum dos subúrbios da cidade, a partir do êxodo rural, pela ocupação dos espaços em torno de fábricas e pelo fluxo de embarque e desembarque de pessoas e matéria-prima vindos do interior, através dos pequenos portos nas margens do rio Anil (Assunção, 2017, p. 25-26). Grande parte dos moradores deste bairro é descendente de africanos vindos da Baixada Maranhense. Com a construção do Centro de Lançamento de Alcântara, muitos moradores da região, oriundos de comunidades quilombolas, foram expulsos de suas terras, acabando por migrar também para o bairro da Liberdade, que completou em 2018, um século de fundação (a partir da lei Municipal nº 1.749, de 17 de maio de 1967).
Esses fatores contribuíram para que o bairro se tornasse o maior conglomerado urbano de população negra na cidade (Santos, 2003). Por essa razão e a partir de lutas de movimentos sociais, torna-se, juntamente com outros dois bairros do entorno, o primeiro Quilombo Urbano do estado do Maranhão e o maior quilombo urbano do Brasil.
Esta casa não é uma casa… isto é uma história. É uma história porque foi feita de pensamento e sonho… uma casa feita de caco transformada em flor” assim está escrito na placa que antecede as escadas que levam à Casa da Flor. Um monumento arquitetônico presente em São Pedro da Aldeia, região dos lagos, no estado do Rio de Janeiro. A casa começou a ser construída em 1912 por Gabriel Joaquim dos Santos, um homem negro, pobre, filho de um ex escravizado e uma indígena da região. Gabriel faleceu em 1985, ano em que cessou a feitura da Casa da Flor, ao longo de sua vida, a Casa permaneceu viva, como um monumento de transformação cotidiana através de suas mãos.
Hoje a história da Casa da Flor e dos fazeres de Gabriel é preservada por seu sobrinho-neto Valdevir dos Santos, Seu Vivi. Homem simples que logo que eu cheguei me falou: muita gente vem aqui, olha a casa de fora e pensa, é só isso? E vai embora. Vocês decidiram ficar. E decidindo ficar foi que pude presenciar a obra de amor realizada por Gabriel, como me disse Seu Vivi.
Os vizinhos se recordam com carinho dos comportamentos “estranhos” de Gabriel, que ficava feliz ao ser presenteado com um prato quebrado, um copo quebrado, um pedaço de cerâmica quebrada, entre outros objetos. Tudo aquilo que não tinha serventia para a vizinhança era bem quisto por Gabriel. Os caminhos de Gabriel ao longo da construção da casa dizem muito sobre encontros e caminhadas, segundo Seu Vivi, Gabriel caminhou a região dos lagos inteira atrás de objetos que não tinham serventia e que poderiam compor a sua morada. A região dos lagos é exaltada pelas belezas naturais do litoral, e nos detalhes da casa, objetos que remetem ao litoral são observados. A Casa da Flor é, portanto, um convite à simplicidade, é uma viagem à frente do tempo, é o cruzamento de muitas histórias que encontraram a de Gabriel e se constituíram enquanto sua morada.
Giusy me contou dos vinhos do passado e do presente. Contou do vinho desde quando era feito pelo seu avô, a partir das videiras cultivadas nas terras pretas e férteis à sombra do vulcão. Vinho antes fermentado em palmento - coisa antiga - que agora também se faz em tanques de inox. Do vinho servido no jarro de metal àquele multiplicado em garrafas de vidro. Do vinho que se bebe à mesa ao que vem circulando ao redor do mundo.
A etnia Fulni-ô está localizada na região hidrográfica do São Francisco, na sub-bacia do rio Ipanema, no sertão e agreste nordestino, envolvida pelo município de Águas Belas, no Estado de Pernambuco. O grupo étnico tem quatro séculos de ‘contato cultural’ em sua história (DÍAZ, 2015), na qual desenvolveu ao longo dos anos formas de adaptação e obtenção de recursos em uma ‘sociedade de meios escassos’ (REESINK. REESINK, 2007). O turismo comunitário indígena e as performances das cafurnas - surgidas na década de 80 - são formas de inserção socioeconômica no contexto artístico e religioso, que buscam melhorar a qualidade de vida étnica através da autogestão territorial por meio de “alianças” entre grupos sociais. Logo, o ambiente das caatingas e do sertão que é visto pela óptica hegemônica nacional como um lugar inóspito, seco e de difícil convivência ganha novas projeções. Pois,o modelo de convivência territorial Fulni-ô revelam adaptações e meios de produção singulares que ganham novas possibilidades de trocas simbólicas e de produção cultural.
O Território Quilombola Fazenda Nova Jatobá, localizado no município de Curaçá
(Ba), distante cerca de 15 Km da sede do município foi reconhecido pela Fundação
Cultural Palmares, no ano de 2010. O território é cortado pela BR-210 ocupando um
território de 15 mil hectares com uma população de 212 famílias distribuídas em 07
Comunidades: Boqueirão, Sombra da Quixaba, Primavera, Favela, jatobá, Caraíbas e
Rompedor. O território se estende das margens do rio São Francisco até a Serra do Icó.
A terra constitui um dos mais importantes componentes da identidade destes povos, já que é nesta relação que se constrói a identidade das mesmas; articulando,
inteiramente, dentro delas suas práticas culturais e religiosas. Assim, Território e
Identidade se complementam e definem os modos de viver, pensar, trabalhar e ter um olhar sobre si mesmo. Olhar esse que coloca as famílias quilombolas numa situação de alteridade em relação à “população geral”.
Quem sai de Lima, Peru, pela estrada Panamericana sentido sul, vislumbra uma paisagem que margeia o frio oceano Pacífico de um lado, enquanto se avolumam os pálidos morros esbranquiçados de outro. Não raro se aparecem favelas e moradias populares à vista, subindo as íngremes encostas peladas e num relance de pensamento não sabemos como as casas permanecem em pé na areia em declive. A paisagem se torna dramática também porque as casinhas são vistas contrapostas às praias de veraneio dos limeños de classe média alta com suas chamativas mansões de temporada.
Ao se chegar em San Vicente de Cañete para subir a serra próxima da capital peruana, o verde dos vales começa a se pronunciar e os rios que correm para o mar são ladeados por colinas. Neste ponto do trajeto que um estranho plano de fundo prendeu minha atenção e originou a narrativa aqui exposta.
A Horta Comunitária da Lomba do Pinheiro é um projeto coletivo de agricultura urbana agroecológica, situado na zona leste da cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul que, por iniciativa comunitária, teve início no ano de 2011.
Em dois belíssimos artigos sobre ordenha mecanizada de vacas leiteiras Porcher e Schmitt (2010) e Deturche (2020) descrevem essa prática pelas ações humana e animal (criadores e vacas), intermediada pela sala de ordenha e os equipamentos utilizados para extração do leite. Os autores nos levam a perceber que as ações, os desejos das vacas e a relação de confiança com o criador são cruciais para o desenvolvimento da ordenha.
Este ensaio visual é parte de uma experiência de participação em banca de Heteroidentificação para efetivação da Lei de Cotas do Processo Seletivo da Universidade Federal do Pará (UFPA), Brasil, desenvolvido entre fevereiro e março de 2022.
Este ensaio visual é fruto de um projeto de pesquisa que tem com um dos objetivos realizar discussões sobre cenas de comunidades quilombolas amazônicas no percurso da pandemia da COVID-19 e construído ao longo de um projeto de pesquisa da Universidade Federal do Pará (UFPA) entre 2020 e 2021 e foi realizada via Faculdade de Enfermagem (FAENF-ICS-UFPA) e Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGENF-UFPA). Apresenta o cotidiano do ir e vir de pessoas de uma comunidade quilombola da Amazônia Paraense que precisa deslocar-se entre a comunidade e a cidade sede para suas atividades.
Valdete da Silva, de apelido Dé, é uma indígena Kariri-Xocó de sessenta e quatro anos, reconhecida dentro e fora da aldeia como louceira. São chamadas de louceiras as mulheres, com média de 40 a 65 anos de idade, que fazem panelas, caçarolas, frigideiras, potes e cuscuzeiros de barro, um trabalho considerado como parte de sua “cultura”.
As pessoas Kariri-Xocó vivem às margens do Baixo São Francisco, no Nordeste brasileiro, no município de Porto Real do Colégio – Alagoas. Desde 1940, a prática de fabricação das peças de barro, chamadas de louças, já estava voltada exclusivamente para o sustento das famílias, seja por meio da venda e/ou da troca por alimentos, realizadas, principalmente, nas feiras das cidades de Propriá, Maceió, Arapiraca e São Sebastião, em Sergipe e Alagoas.
Desde o começo de 2020, com a eclosão da pandemia de Covid-19, os aeroportos foram incluídos na lista dos focos principais da difusão dessa doença viral. Varias limitações afetaram a possibilidade das pessoas viajarem, com diferentes medidas entre os Países e com diferenças entre quem estava autorizado a viajar e quem não estava. Isso causou uma contração do numero de passageiros transitando nos aeroportos em todos os Países. Todavia a aviação comercial internacional não tem parado e apesar da redução de passageiros os aeroportos tem trabalhado para implementar medidas de segurança sanitária para conter a difusão da Covid-19.
Este ensaio tem por objetivo mostrar, por fotografias com um olhar etnográfico, aspectos gerais de três Comunidades Quilombolas
localizadas no Sertão do Cabugi (região do semiárido do Estado do Rio Grande do Norte) durante o anos de 2015 até 2018. Nesse período foi
prestada uma assessoria em três dessas comunidades (Cabeço dos Mendes e Curralinho no município de Afonso bezerra; e Livramento no
município de Angicos) resultando na identificação, reconhecimento e certificação dessas na categoria de Comunidade de Remanescentes de
Quilombos. Esta condição somou com a quarta comunidade (Aroeira, no município de Pedro Avelino) já anteriormente reconhecida quatro
comunidades reconhecidas nesta região. Ainda existe o débito com uma dessas comunidades: a Família América na serra Nova no município de
Afonso Bezerra.
Obrigações de Axé é uma etnografia em vídeo filmada no Ilé Asè Dàn Fè Érò Ósumarè. A câmera participante (Rouch, 1995:96 apud Hikiji, 2013 pp. 121) é incorporada em uma cerimônia com três rituais. A Saída de Iawo de Yago de Odé, a Obrigação de três anos (Odu Eta) de Carmem de Oya e a Obrigação de sete anos (Odu Ije) da Ìyálàsé Dáfne de Iewá.
Este ensaio objetiva mostrar, resumidamente, aspectos gerais de três comunidades negras rurais (remanescentes de quilombos), nas quais foram realizados Relatórios Antropológicos para identificação e delimitação territorial. Na construção destes relatórios foi utilizada, enquanto técnica de pesquisa, a fotografia. “A proposta aqui é do emprego da antropologia visual enquanto um recurso narrativo autônomo na função de convergir significações e informações a respeito de uma dada situação social”. (Achutti, 1997:13). As comunidades mostradas aqui estão localizadas na região do semiárido do Estado de Pernambuco, Brasil.
O ensaio fotoetnográfico reporta o projeto pessoal “O espaço Urbano como local de Contemplação” e o recorte relacionado as fotos dos espaços sagrados do Hospital Oncológico Ophir Loyola, presentes em minha dissertação de mestrado “Os sentidos do adoecimento pelo câncer colorretal: estudo etnográfico”. Mediando um percurso sensível como enfermeiro, pesquisador qualitativo e tratando a depressão, no contato e imersão em dados provenientes de pessoas adoecidas pelo câncer no aguardo cirúrgico com as quais convivi pelas tardes, paralelamente a registros fotográficos pela cidade de Belém (PA) e registros da Capela do hospital oncológico, este ensaio foi pensado.
Diante das inúmeras mortes de covid-19 decorrentes do que a Fiocruz veio a se referir como a maior crise sanitária da história do Brasil, esse ensaio busca registrar um momento ímpar na saúde pública, onde o desalento das mortes, sequelas da doença, desemprego em massa, volta do Brasil ao mapa da fome e a miséria cotidiana que podemos observar na cidade do Recife, só realçam a impressão de que nossas instituições políticas colapsaram diante da responsabilidade pela saúde pública, quando vemos a intensificação do não fazer nada como política de governo.
Este ensaio apresenta os aspectos cotidianos das pessoas quebradeiras de coco da palmeira babaçu (Attalea speciosa Mart. Ex Spreng) na Comunidade Fazenda Soares, Zona Rural de Teresina (km 35,2 da Estrada Teresina-União), no Estado do Piauí. O azeite de babaçu é um produto vegetal de extrema importância econômica na Região Norte e Nordeste brasileiras, ocorrente nos cerrados dos Estados do Pará, Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia. Em sua grande maioria, as mulheres são as pessoas envolvidas neste ofício.
Este ensaio objetiva mostrar, resumidamente, aspectos gerais de três comunidades negras rurais (remanescentes de quilombos), nas quais foram realizados Relatórios Antropológicos para identificação e delimitação territorial. Na construção destes relatórios foi utilizada, enquanto técnica de pesquisa, a fotografia. “A proposta aqui é do emprego da antropologia visual enquanto um recurso narrativo autônomo na função de convergir significações e informações a respeito de uma dada situação social”. (Achutti, 1997:13). As comunidades mostradas aqui estão localizadas na região do semiárido do Estado de Pernambuco, Brasil.
Este ensaio visual, oriundo de um percurso em torno de museus penitenciários, visa articular a vizinhança entre as duas instituições: o Museu Penitencário António Ballve e a Fundação Mercedes Sosa, ambos em Buenos Aires e instituições vizinhas. Contemplando os campos museológico e de memória, a contar de fragmentos da desativação do museu penitenciário, as frestas entre esta instituição e o espaço memorial da cantora possibilitaram registrar imagens desta relação e apresentar uma narrativa visual sobre museus penitenciários como instituições de processamento social frente às instituições penitenciárias e de memória.
Para que o chamado ‘etnoturismo’ (ou o ‘turismo comunitário’ de um determinado grupo social) se estabeleça, necessita-se oferecer algo específico, particular, próprio, ou melhor ainda, práticas e objetos considerados como ‘autênticos’ pelos potenciais visitantes. Ou seja: há de haver uma diferença diacrítica que encerre certo exotismo. Dentro deste contexto, os Uru do lago Titicaca, no lado do Peru, inserem-se dentro do sistema econômico e turístico peruano, procurando com isto garantir sua reprodução sociocultural e uma autonomia possível.
Esta casa não é uma casa… isto é uma história. É uma história porque foi feita de pensamento e sonho… uma casa feita de caco transformada em flor” assim está escrito na placa que antecede as escadas que levam à Casa da Flor. Um monumento arquitetônico presente em São Pedro da Aldeia, região dos lagos, no estado do Rio de Janeiro. A casa começou a ser construída em 1912 por Gabriel Joaquim dos Santos, um homem negro, pobre, filho de um ex escravizado e uma indígena da região. Gabriel faleceu em 1985, ano em que cessou a feitura da Casa da Flor, ao longo de sua vida, a Casa permaneceu viva, como um monumento de transformação cotidiana através de suas mãos.
Hoje a história da Casa da Flor e dos fazeres de Gabriel é preservada por seu sobrinho-neto Valdevir dos Santos, Seu Vivi. Homem simples que logo que eu cheguei me falou: muita gente vem aqui, olha a casa de fora e pensa, é só isso? E vai embora. Vocês decidiram ficar. E decidindo ficar foi que pude presenciar a obra de amor realizada por Gabriel, como me disse Seu Vivi.
Os vizinhos se recordam com carinho dos comportamentos “estranhos” de Gabriel, que ficava feliz ao ser presenteado com um prato quebrado, um copo quebrado, um pedaço de cerâmica quebrada, entre outros objetos. Tudo aquilo que não tinha serventia para a vizinhança era bem quisto por Gabriel. Os caminhos de Gabriel ao longo da construção da casa dizem muito sobre encontros e caminhadas, segundo Seu Vivi, Gabriel caminhou a região dos lagos inteira atrás de objetos que não tinham serventia e que poderiam compor a sua morada. A região dos lagos é exaltada pelas belezas naturais do litoral, e nos detalhes da casa, objetos que remetem ao litoral são observados. A Casa da Flor é, portanto, um convite à simplicidade, é uma viagem à frente do tempo, é o cruzamento de muitas histórias que encontraram a de Gabriel e se constituíram enquanto sua morada.
Giusy me contou dos vinhos do passado e do presente. Contou do vinho desde quando era feito pelo seu avô, a partir das videiras cultivadas nas terras pretas e férteis à sombra do vulcão. Vinho antes fermentado em palmento - coisa antiga - que agora também se faz em tanques de inox. Do vinho servido no jarro de metal àquele multiplicado em garrafas de vidro. Do vinho que se bebe à mesa ao que vem circulando ao redor do mundo.
A etnia Fulni-ô está localizada na região hidrográfica do São Francisco, na sub-bacia do rio Ipanema, no sertão e agreste nordestino, envolvida pelo município de Águas Belas, no Estado de Pernambuco. O grupo étnico tem quatro séculos de ‘contato cultural’ em sua história (DÍAZ, 2015), na qual desenvolveu ao longo dos anos formas de adaptação e obtenção de recursos em uma ‘sociedade de meios escassos’ (REESINK. REESINK, 2007). O turismo comunitário indígena e as performances das cafurnas - surgidas na década de 80 - são formas de inserção socioeconômica no contexto artístico e religioso, que buscam melhorar a qualidade de vida étnica através da autogestão territorial por meio de “alianças” entre grupos sociais. Logo, o ambiente das caatingas e do sertão que é visto pela óptica hegemônica nacional como um lugar inóspito, seco e de difícil convivência ganha novas projeções. Pois,o modelo de convivência territorial Fulni-ô revelam adaptações e meios de produção singulares que ganham novas possibilidades de trocas simbólicas e de produção cultural.
O Território Quilombola Fazenda Nova Jatobá, localizado no município de Curaçá
(Ba), distante cerca de 15 Km da sede do município foi reconhecido pela Fundação
Cultural Palmares, no ano de 2010. O território é cortado pela BR-210 ocupando um
território de 15 mil hectares com uma população de 212 famílias distribuídas em 07
Comunidades: Boqueirão, Sombra da Quixaba, Primavera, Favela, jatobá, Caraíbas e
Rompedor. O território se estende das margens do rio São Francisco até a Serra do Icó.
A terra constitui um dos mais importantes componentes da identidade destes povos, já que é nesta relação que se constrói a identidade das mesmas; articulando,
inteiramente, dentro delas suas práticas culturais e religiosas. Assim, Território e
Identidade se complementam e definem os modos de viver, pensar, trabalhar e ter um olhar sobre si mesmo. Olhar esse que coloca as famílias quilombolas numa situação de alteridade em relação à “população geral”.
Quem sai de Lima, Peru, pela estrada Panamericana sentido sul, vislumbra uma paisagem que margeia o frio oceano Pacífico de um lado, enquanto se avolumam os pálidos morros esbranquiçados de outro. Não raro se aparecem favelas e moradias populares à vista, subindo as íngremes encostas peladas e num relance de pensamento não sabemos como as casas permanecem em pé na areia em declive. A paisagem se torna dramática também porque as casinhas são vistas contrapostas às praias de veraneio dos limeños de classe média alta com suas chamativas mansões de temporada.
Ao se chegar em San Vicente de Cañete para subir a serra próxima da capital peruana, o verde dos vales começa a se pronunciar e os rios que correm para o mar são ladeados por colinas. Neste ponto do trajeto que um estranho plano de fundo prendeu minha atenção e originou a narrativa aqui exposta.
A Horta Comunitária da Lomba do Pinheiro é um projeto coletivo de agricultura urbana agroecológica, situado na zona leste da cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul que, por iniciativa comunitária, teve início no ano de 2011.
Em dois belíssimos artigos sobre ordenha mecanizada de vacas leiteiras Porcher e Schmitt (2010) e Deturche (2020) descrevem essa prática pelas ações humana e animal (criadores e vacas), intermediada pela sala de ordenha e os equipamentos utilizados para extração do leite. Os autores nos levam a perceber que as ações, os desejos das vacas e a relação de confiança com o criador são cruciais para o desenvolvimento da ordenha.
Este ensaio visual é parte de uma experiência de participação em banca de Heteroidentificação para efetivação da Lei de Cotas do Processo Seletivo da Universidade Federal do Pará (UFPA), Brasil, desenvolvido entre fevereiro e março de 2022.
Este ensaio visual é fruto de um projeto de pesquisa que tem com um dos objetivos realizar discussões sobre cenas de comunidades quilombolas amazônicas no percurso da pandemia da COVID-19 e construído ao longo de um projeto de pesquisa da Universidade Federal do Pará (UFPA) entre 2020 e 2021 e foi realizada via Faculdade de Enfermagem (FAENF-ICS-UFPA) e Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGENF-UFPA). Apresenta o cotidiano do ir e vir de pessoas de uma comunidade quilombola da Amazônia Paraense que precisa deslocar-se entre a comunidade e a cidade sede para suas atividades.
Valdete da Silva, de apelido Dé, é uma indígena Kariri-Xocó de sessenta e quatro anos, reconhecida dentro e fora da aldeia como louceira. São chamadas de louceiras as mulheres, com média de 40 a 65 anos de idade, que fazem panelas, caçarolas, frigideiras, potes e cuscuzeiros de barro, um trabalho considerado como parte de sua “cultura”.
As pessoas Kariri-Xocó vivem às margens do Baixo São Francisco, no Nordeste brasileiro, no município de Porto Real do Colégio – Alagoas. Desde 1940, a prática de fabricação das peças de barro, chamadas de louças, já estava voltada exclusivamente para o sustento das famílias, seja por meio da venda e/ou da troca por alimentos, realizadas, principalmente, nas feiras das cidades de Propriá, Maceió, Arapiraca e São Sebastião, em Sergipe e Alagoas.
Desde o começo de 2020, com a eclosão da pandemia de Covid-19, os aeroportos foram incluídos na lista dos focos principais da difusão dessa doença viral. Varias limitações afetaram a possibilidade das pessoas viajarem, com diferentes medidas entre os Países e com diferenças entre quem estava autorizado a viajar e quem não estava. Isso causou uma contração do numero de passageiros transitando nos aeroportos em todos os Países. Todavia a aviação comercial internacional não tem parado e apesar da redução de passageiros os aeroportos tem trabalhado para implementar medidas de segurança sanitária para conter a difusão da Covid-19.
Este ensaio tem por objetivo mostrar, por fotografias com um olhar etnográfico, aspectos gerais de três Comunidades Quilombolas
localizadas no Sertão do Cabugi (região do semiárido do Estado do Rio Grande do Norte) durante o anos de 2015 até 2018. Nesse período foi
prestada uma assessoria em três dessas comunidades (Cabeço dos Mendes e Curralinho no município de Afonso bezerra; e Livramento no
município de Angicos) resultando na identificação, reconhecimento e certificação dessas na categoria de Comunidade de Remanescentes de
Quilombos. Esta condição somou com a quarta comunidade (Aroeira, no município de Pedro Avelino) já anteriormente reconhecida quatro
comunidades reconhecidas nesta região. Ainda existe o débito com uma dessas comunidades: a Família América na serra Nova no município de
Afonso Bezerra.
Obrigações de Axé é uma etnografia em vídeo filmada no Ilé Asè Dàn Fè Érò Ósumarè. A câmera participante (Rouch, 1995:96 apud Hikiji, 2013 pp. 121) é incorporada em uma cerimônia com três rituais. A Saída de Iawo de Yago de Odé, a Obrigação de três anos (Odu Eta) de Carmem de Oya e a Obrigação de sete anos (Odu Ije) da Ìyálàsé Dáfne de Iewá.
Este ensaio objetiva mostrar, resumidamente, aspectos gerais de três comunidades negras rurais (remanescentes de quilombos), nas quais foram realizados Relatórios Antropológicos para identificação e delimitação territorial. Na construção destes relatórios foi utilizada, enquanto técnica de pesquisa, a fotografia. “A proposta aqui é do emprego da antropologia visual enquanto um recurso narrativo autônomo na função de convergir significações e informações a respeito de uma dada situação social”. (Achutti, 1997:13). As comunidades mostradas aqui estão localizadas na região do semiárido do Estado de Pernambuco, Brasil.
O ensaio fotoetnográfico reporta o projeto pessoal “O espaço Urbano como local de Contemplação” e o recorte relacionado as fotos dos espaços sagrados do Hospital Oncológico Ophir Loyola, presentes em minha dissertação de mestrado “Os sentidos do adoecimento pelo câncer colorretal: estudo etnográfico”. Mediando um percurso sensível como enfermeiro, pesquisador qualitativo e tratando a depressão, no contato e imersão em dados provenientes de pessoas adoecidas pelo câncer no aguardo cirúrgico com as quais convivi pelas tardes, paralelamente a registros fotográficos pela cidade de Belém (PA) e registros da Capela do hospital oncológico, este ensaio foi pensado.
Diante das inúmeras mortes de covid-19 decorrentes do que a Fiocruz veio a se referir como a maior crise sanitária da história do Brasil, esse ensaio busca registrar um momento ímpar na saúde pública, onde o desalento das mortes, sequelas da doença, desemprego em massa, volta do Brasil ao mapa da fome e a miséria cotidiana que podemos observar na cidade do Recife, só realçam a impressão de que nossas instituições políticas colapsaram diante da responsabilidade pela saúde pública, quando vemos a intensificação do não fazer nada como política de governo.
Este ensaio apresenta os aspectos cotidianos das pessoas quebradeiras de coco da palmeira babaçu (Attalea speciosa Mart. Ex Spreng) na Comunidade Fazenda Soares, Zona Rural de Teresina (km 35,2 da Estrada Teresina-União), no Estado do Piauí. O azeite de babaçu é um produto vegetal de extrema importância econômica na Região Norte e Nordeste brasileiras, ocorrente nos cerrados dos Estados do Pará, Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia. Em sua grande maioria, as mulheres são as pessoas envolvidas neste ofício.
Este ensaio objetiva mostrar, resumidamente, aspectos gerais de três comunidades negras rurais (remanescentes de quilombos), nas quais foram realizados Relatórios Antropológicos para identificação e delimitação territorial. Na construção destes relatórios foi utilizada, enquanto técnica de pesquisa, a fotografia. “A proposta aqui é do emprego da antropologia visual enquanto um recurso narrativo autônomo na função de convergir significações e informações a respeito de uma dada situação social”. (Achutti, 1997:13). As comunidades mostradas aqui estão localizadas na região do semiárido do Estado de Pernambuco, Brasil.
Este ensaio visual, oriundo de um percurso em torno de museus penitenciários, visa articular a vizinhança entre as duas instituições: o Museu Penitencário António Ballve e a Fundação Mercedes Sosa, ambos em Buenos Aires e instituições vizinhas. Contemplando os campos museológico e de memória, a contar de fragmentos da desativação do museu penitenciário, as frestas entre esta instituição e o espaço memorial da cantora possibilitaram registrar imagens desta relação e apresentar uma narrativa visual sobre museus penitenciários como instituições de processamento social frente às instituições penitenciárias e de memória.
Para que o chamado ‘etnoturismo’ (ou o ‘turismo comunitário’ de um determinado grupo social) se estabeleça, necessita-se oferecer algo específico, particular, próprio, ou melhor ainda, práticas e objetos considerados como ‘autênticos’ pelos potenciais visitantes. Ou seja: há de haver uma diferença diacrítica que encerre certo exotismo. Dentro deste contexto, os Uru do lago Titicaca, no lado do Peru, inserem-se dentro do sistema econômico e turístico peruano, procurando com isto garantir sua reprodução sociocultural e uma autonomia possível.
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Bispo Abner Ferreira, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez