1. Este documento estabelece procedimentos para realizar medições de radiação em salas de raios X e medir radiação de fuga dos equipamentos.
2. Ele define termos técnicos como radiação primária, secundária e de fuga, além de especificar equipamentos e procedimentos de medição.
3. O documento também estabelece limites de dose equivalente e fornece anexos com modelos de formulários para registrar dados técnicos dos equipamentos e resultados das medições.
1. Este documento apresenta os procedimentos para realizar uma avaliação da exposição ocupacional aos raios X em serviços de radiologia, incluindo os equipamentos e procedimentos necessários para medição e cálculo da taxa de exposição e dose equivalente.
2. É fornecida orientação sobre como coletar dados técnicos do equipamento de raios X e da rotina do serviço, além de instruções para medição da radiação primária, secundária e de fuga em diferentes áreas.
3. Limites de dose equivalente são estabelecidos
O Conselho Nacional de Saúde, no uso das atribuições que lhe confere o Decreto nº
93.933 de 14
de janeiro de 1987,
RESOLVE:
I - Aprovar as normas técnicas gerais de radio-proteção, que com esta baixam, visando a
defesa da
saúde dos pacientes, indivíduos profissionalmente expostos, e do público em geral, para
cumprimento do disposto no art. 9º do Decreto nº 81.384 de 22 de fevereiro de 1978.
II - As normas a que se refere esta Resolução deverão ser adotadas em todo o território
nacional e
sua inobservância constituirá infração de natureza sanitária nos termos da Lei nº 6.437,
de 25 de
agosto de 1977, sujeitando os infratores ao processo e penalidades previstas, sem
prejuízo da
responsabilidade civil e penal cabíveis.
III - Compete à Secretaria de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios,
no caso de
inobservância das normas aprovadas por esta Resolução, aplicar as sanções previstas na
Lei nº
6.437 de 25 de agosto de 1977.
IV - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em
contrário.
Radiação: conceito, histórico, aplicações e prevenção.Lucas Senna
O documento discute o conceito de radiação, seus principais tipos (alfa, beta e gama), o processo de descoberta da radioatividade por Henri Becquerel e Marie Curie, e suas principais aplicações médicas como radioterapia, braquiterapia e mamografia. Também aborda métodos de proteção contra radiação e seus possíveis efeitos nocivos na saúde.
1) A radiossensibilidade celular depende da capacidade reprodutiva e grau de especialização da célula.
2) A dosimetria individual mede a dose equivalente absorvida por meio de dosímetros como filmes e anéis termoluminescentes.
3) Os símbolos atômicos representam o elemento químico, massa atômica, número atômico e número de nêutrons.
O documento discute a importância da radioproteção para profissionais da radiologia e fornece um breve histórico sobre o desenvolvimento dos princípios e unidades de radioproteção. Também explica conceitos como meia-vida, tipos de radiação, efeitos da radiação no corpo, e instrumentos para medição da radioatividade.
Formação das imagens convencionais e digitais: raios XPaulo Fonseca
O documento descreve como os raios X são usados em sistemas de imagem médica e como são formadas imagens radiográficas convencionais e digitais. Ele explica como os raios X são produzidos em um tubo de raios X e como interagem com a matéria, resultando em imagens devido à atenuação diferencial dos tecidos. Também descreve os principais componentes de um sistema de raios X e como a radiologia está migrando para sistemas digitais como CR e DR.
O documento discute a evolução da radiologia, desde sua descoberta pelos raios-X até os métodos atuais como tomografia computadorizada e ressonância magnética. Apresenta as principais divisões da radiologia como radiodiagnóstico, radioterapia e medicina nuclear. Também aborda os efeitos biológicos da radiação e a importância da proteção radiológica.
1. Este documento apresenta os procedimentos para realizar uma avaliação da exposição ocupacional aos raios X em serviços de radiologia, incluindo os equipamentos e procedimentos necessários para medição e cálculo da taxa de exposição e dose equivalente.
2. É fornecida orientação sobre como coletar dados técnicos do equipamento de raios X e da rotina do serviço, além de instruções para medição da radiação primária, secundária e de fuga em diferentes áreas.
3. Limites de dose equivalente são estabelecidos
O Conselho Nacional de Saúde, no uso das atribuições que lhe confere o Decreto nº
93.933 de 14
de janeiro de 1987,
RESOLVE:
I - Aprovar as normas técnicas gerais de radio-proteção, que com esta baixam, visando a
defesa da
saúde dos pacientes, indivíduos profissionalmente expostos, e do público em geral, para
cumprimento do disposto no art. 9º do Decreto nº 81.384 de 22 de fevereiro de 1978.
II - As normas a que se refere esta Resolução deverão ser adotadas em todo o território
nacional e
sua inobservância constituirá infração de natureza sanitária nos termos da Lei nº 6.437,
de 25 de
agosto de 1977, sujeitando os infratores ao processo e penalidades previstas, sem
prejuízo da
responsabilidade civil e penal cabíveis.
III - Compete à Secretaria de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios,
no caso de
inobservância das normas aprovadas por esta Resolução, aplicar as sanções previstas na
Lei nº
6.437 de 25 de agosto de 1977.
IV - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em
contrário.
Radiação: conceito, histórico, aplicações e prevenção.Lucas Senna
O documento discute o conceito de radiação, seus principais tipos (alfa, beta e gama), o processo de descoberta da radioatividade por Henri Becquerel e Marie Curie, e suas principais aplicações médicas como radioterapia, braquiterapia e mamografia. Também aborda métodos de proteção contra radiação e seus possíveis efeitos nocivos na saúde.
1) A radiossensibilidade celular depende da capacidade reprodutiva e grau de especialização da célula.
2) A dosimetria individual mede a dose equivalente absorvida por meio de dosímetros como filmes e anéis termoluminescentes.
3) Os símbolos atômicos representam o elemento químico, massa atômica, número atômico e número de nêutrons.
O documento discute a importância da radioproteção para profissionais da radiologia e fornece um breve histórico sobre o desenvolvimento dos princípios e unidades de radioproteção. Também explica conceitos como meia-vida, tipos de radiação, efeitos da radiação no corpo, e instrumentos para medição da radioatividade.
Formação das imagens convencionais e digitais: raios XPaulo Fonseca
O documento descreve como os raios X são usados em sistemas de imagem médica e como são formadas imagens radiográficas convencionais e digitais. Ele explica como os raios X são produzidos em um tubo de raios X e como interagem com a matéria, resultando em imagens devido à atenuação diferencial dos tecidos. Também descreve os principais componentes de um sistema de raios X e como a radiologia está migrando para sistemas digitais como CR e DR.
O documento discute a evolução da radiologia, desde sua descoberta pelos raios-X até os métodos atuais como tomografia computadorizada e ressonância magnética. Apresenta as principais divisões da radiologia como radiodiagnóstico, radioterapia e medicina nuclear. Também aborda os efeitos biológicos da radiação e a importância da proteção radiológica.
O documento discute fundamentos de proteção radiológica, incluindo evolução da tecnologia nuclear, tipos de radiação, fontes naturais e artificiais, aplicações médicas e industriais, unidades de medida de radiação, e regras para uso de dosímetros.
O documento estabelece diretrizes de proteção radiológica para exames médicos e odontológicos que utilizam raios-X, definindo objetivos como minimizar riscos e maximizar benefícios. Estabelece princípios como justificação, otimização e limitação de doses, além de requisitos para licenciamento de serviços e proteção de pacientes e profissionais.
1) O documento discute os componentes básicos de um sistema emissor de raios X, incluindo o cabeçote, colimador, feixe primário, mesa de exame, grade antidifusora, filme radiográfico e painel de comando.
2) É descrito o processo de formação da imagem radiológica, incluindo a imagem latente e os fatores que modificam o espectro dos raios X.
3) São explicados conceitos como densidade, contraste e geometria na imagem radiológica.
Apresentação biofísica da radioatividadeElyda Santos
O documento descreve a história da descoberta da radioatividade e dos principais tipos de radiação emitida por elementos radioativos, incluindo partículas alfa, beta e radiação gama. Também aborda os usos da radiação em medicina, como radiografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética e tratamentos como radioterapia e braquiterapia.
Este documento descreve várias aplicações da energia nuclear na medicina, agricultura e indústria. Na medicina, radioisótopos são usados em diagnósticos como o mapeamento da tireóide com iodo-131 e em terapias como a radioterapia contra câncer. Na agricultura, traçadores radioativos ajudam a estudar o metabolismo de plantas e o comportamento de insetos. Na indústria, a gamagrafia é usada para inspeção de peças metálicas e a irradiação para esterilização de itens
O documento contém 38 perguntas e respostas sobre um teste técnico de radiologia. As perguntas cobrem tópicos como procedimentos de radiografia, equipamentos de imagem, doses de radiação e segurança do paciente.
O documento fornece um resumo de 3 frases ou menos sobre as aplicações da energia nuclear em diferentes áreas:
1) A energia nuclear tem grandes benefícios para a medicina, indústria e agricultura, possibilitando tarefas antes impossíveis com meios convencionais.
2) Radioisótopos são usados em medicina nuclear para diagnósticos e terapias, como no mapeamento de órgãos e no tratamento de câncer.
3) Na agricultura, traçadores radioativos permitem estudar o metabolismo de
O documento discute várias aplicações da energia nuclear na medicina, agricultura e indústria. Na medicina, radioisótopos como iodo-131 são usados para diagnóstico e tratamento de doenças da tireóide. Na agricultura, radioisótopos ajudam a estudar o metabolismo de plantas e insetos, e a irradiação é usada para conservação de alimentos. Na indústria, a gamagrafia é usada para inspeção de peças metálicas e radioisótopos ajudam no controle de níveis de líqu
O documento discute a legislação e segurança na radiologia, mencionando a descoberta dos raios-X, riscos radiológicos, princípios de radioproteção, normas nacionais e internacionais, proteção dos trabalhadores e do público. Orgãos como a CNEN estabelecem normas para o uso seguro de radiações ionizantes na medicina, indústria e pesquisa.
O documento descreve a história do raio-x e do desenvolvimento de técnicas de imagem médica, incluindo a primeira radiografia, o pioneirismo de Röntgen e Pereira das Neves no Brasil, e o surgimento de modalidades como tomografia computadorizada, ressonância magnética, ultrassom e mamografia.
O documento estabelece normas para licenciamento de instalações radiativas no Brasil, classificando-as em grupos de acordo com o tipo e quantidade de material radioativo utilizado e estabelecendo requisitos administrativos para obtenção de autorizações para construção, operação e retirada de operação.
O documento descreve os principais componentes e tipos de equipamentos de radiologia, incluindo a estrutura básica dos aparelhos de raio-x compostos por cabeçote, mesa, mural e painel de controle, além de detalhar os componentes internos como ampola, catódio, filamento, anódio e mesa de exames.
Este documento fornece informações sobre proteção radiológica. Em 3 frases:
O documento apresenta as credenciais e experiência da Professora Renata Cristina na área de radiologia, incluindo formação e locais de trabalho. Também resume os principais conceitos de radiação ionizante e não ionizante, além de efeitos biológicos, classificação e organizações responsáveis pela proteção radiológica.
O documento discute os conceitos de radiação ionizante e não ionizante, classificando-as em dois grandes grupos. Detalha os tipos de radiação ionizante como alfa, beta, gama, raios-X e nêutrons, descrevendo suas propriedades e fontes. Também aborda as principais radiações não ionizantes como infravermelho, ultravioleta, micro-ondas e laser, além dos efeitos biológicos dessas radiações.
O documento descreve os elementos básicos da radioproteção, incluindo a natureza da radiação penetrante, a estrutura da matéria e variações nos átomos. Ele também fornece informações sobre unidades de medida em radioproteção, tipos de radiação e radioatividade, interação da radiação com a matéria, métodos de detecção, equipamentos de radiação para uso industrial e controle das radiações ionizantes.
Trabalho elaborado pelos[as] alunos[as] Diego Moreira, Éder Cruvinel, Eldam, Flávia, Tallita Teles, Teodolino Neves, Thaene Carvalho e Paulo André, do 2º ano I noturno do CPMG-AS, da disciplina de Química, com a profª Thaiza Montine.
Este documento discute a ressonância magnética (RM), incluindo sua história, princípios físicos, equipamentos e aplicações clínicas. A RM utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para gerar imagens detalhadas do corpo humano sem usar radiação ionizante. Ela tem se tornado cada vez mais importante para diagnóstico devido à sua segurança e capacidade de visualizar tecidos moles.
O documento discute usinas nucleares, lixo nuclear e os efeitos da radiação no corpo humano. Aborda como as usinas nucleares produzem energia através da fissão nuclear, mas também geram resíduos radioativos perigosos. Explica os riscos de acidentes nucleares e como o lixo nuclear deve ser manuseado e armazenado com segurança para evitar contaminação.
Raios X na segurança e bagagens - Conteúdo vinculado ao blog http://fisi...Rodrigo Penna
Shows interesting X-ray applications on security and luggage. Todo o conteúdo vinculado a este arquivo está descrito, organizado e lincado no nosso blog:
http://fisicanoenem.blogspot.com/
1) O documento discute unidades e grandezas usadas para medir a exposição e os efeitos biológicos da radiação, incluindo o becquerel, curie, gray, sievert e dose equivalente.
2) São descritos os efeitos agudos e tardios da radiação, como danos celulares, câncer e efeitos genéticos.
3) Os principais princípios de proteção radiológica são descritos, como justificação, limitação de dose e otimização, com foco nos limites de
O documento apresenta um resumo sobre dosimetria e cálculo de blindagem em radiologia, abordando os seguintes tópicos: grandezas para radiação ionizante e unidades; cálculo de dose; legislação sobre proteção radiológica; radioterapia; blindagem em raios-X e gama; projeto de blindagem em serviço radiodiagnóstico móvel; e braquiterapia. A bibliografia inclui referências como notas de aula, diretrizes da CNEN sobre proteção radiológica e publicações da AN
O documento descreve as diretrizes para serviços de radioproteção em instalações nucleares e radiativas no Brasil. Ele estabelece requisitos para a estrutura, pessoal, atividades e qualificações dos serviços de radioproteção, incluindo monitoramento de áreas, trabalhadores e meio ambiente, controle de fontes de radiação e treinamento. A CNEN é responsável por regular e inspecionar os serviços de radioproteção.
O documento discute fundamentos de proteção radiológica, incluindo evolução da tecnologia nuclear, tipos de radiação, fontes naturais e artificiais, aplicações médicas e industriais, unidades de medida de radiação, e regras para uso de dosímetros.
O documento estabelece diretrizes de proteção radiológica para exames médicos e odontológicos que utilizam raios-X, definindo objetivos como minimizar riscos e maximizar benefícios. Estabelece princípios como justificação, otimização e limitação de doses, além de requisitos para licenciamento de serviços e proteção de pacientes e profissionais.
1) O documento discute os componentes básicos de um sistema emissor de raios X, incluindo o cabeçote, colimador, feixe primário, mesa de exame, grade antidifusora, filme radiográfico e painel de comando.
2) É descrito o processo de formação da imagem radiológica, incluindo a imagem latente e os fatores que modificam o espectro dos raios X.
3) São explicados conceitos como densidade, contraste e geometria na imagem radiológica.
Apresentação biofísica da radioatividadeElyda Santos
O documento descreve a história da descoberta da radioatividade e dos principais tipos de radiação emitida por elementos radioativos, incluindo partículas alfa, beta e radiação gama. Também aborda os usos da radiação em medicina, como radiografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética e tratamentos como radioterapia e braquiterapia.
Este documento descreve várias aplicações da energia nuclear na medicina, agricultura e indústria. Na medicina, radioisótopos são usados em diagnósticos como o mapeamento da tireóide com iodo-131 e em terapias como a radioterapia contra câncer. Na agricultura, traçadores radioativos ajudam a estudar o metabolismo de plantas e o comportamento de insetos. Na indústria, a gamagrafia é usada para inspeção de peças metálicas e a irradiação para esterilização de itens
O documento contém 38 perguntas e respostas sobre um teste técnico de radiologia. As perguntas cobrem tópicos como procedimentos de radiografia, equipamentos de imagem, doses de radiação e segurança do paciente.
O documento fornece um resumo de 3 frases ou menos sobre as aplicações da energia nuclear em diferentes áreas:
1) A energia nuclear tem grandes benefícios para a medicina, indústria e agricultura, possibilitando tarefas antes impossíveis com meios convencionais.
2) Radioisótopos são usados em medicina nuclear para diagnósticos e terapias, como no mapeamento de órgãos e no tratamento de câncer.
3) Na agricultura, traçadores radioativos permitem estudar o metabolismo de
O documento discute várias aplicações da energia nuclear na medicina, agricultura e indústria. Na medicina, radioisótopos como iodo-131 são usados para diagnóstico e tratamento de doenças da tireóide. Na agricultura, radioisótopos ajudam a estudar o metabolismo de plantas e insetos, e a irradiação é usada para conservação de alimentos. Na indústria, a gamagrafia é usada para inspeção de peças metálicas e radioisótopos ajudam no controle de níveis de líqu
O documento discute a legislação e segurança na radiologia, mencionando a descoberta dos raios-X, riscos radiológicos, princípios de radioproteção, normas nacionais e internacionais, proteção dos trabalhadores e do público. Orgãos como a CNEN estabelecem normas para o uso seguro de radiações ionizantes na medicina, indústria e pesquisa.
O documento descreve a história do raio-x e do desenvolvimento de técnicas de imagem médica, incluindo a primeira radiografia, o pioneirismo de Röntgen e Pereira das Neves no Brasil, e o surgimento de modalidades como tomografia computadorizada, ressonância magnética, ultrassom e mamografia.
O documento estabelece normas para licenciamento de instalações radiativas no Brasil, classificando-as em grupos de acordo com o tipo e quantidade de material radioativo utilizado e estabelecendo requisitos administrativos para obtenção de autorizações para construção, operação e retirada de operação.
O documento descreve os principais componentes e tipos de equipamentos de radiologia, incluindo a estrutura básica dos aparelhos de raio-x compostos por cabeçote, mesa, mural e painel de controle, além de detalhar os componentes internos como ampola, catódio, filamento, anódio e mesa de exames.
Este documento fornece informações sobre proteção radiológica. Em 3 frases:
O documento apresenta as credenciais e experiência da Professora Renata Cristina na área de radiologia, incluindo formação e locais de trabalho. Também resume os principais conceitos de radiação ionizante e não ionizante, além de efeitos biológicos, classificação e organizações responsáveis pela proteção radiológica.
O documento discute os conceitos de radiação ionizante e não ionizante, classificando-as em dois grandes grupos. Detalha os tipos de radiação ionizante como alfa, beta, gama, raios-X e nêutrons, descrevendo suas propriedades e fontes. Também aborda as principais radiações não ionizantes como infravermelho, ultravioleta, micro-ondas e laser, além dos efeitos biológicos dessas radiações.
O documento descreve os elementos básicos da radioproteção, incluindo a natureza da radiação penetrante, a estrutura da matéria e variações nos átomos. Ele também fornece informações sobre unidades de medida em radioproteção, tipos de radiação e radioatividade, interação da radiação com a matéria, métodos de detecção, equipamentos de radiação para uso industrial e controle das radiações ionizantes.
Trabalho elaborado pelos[as] alunos[as] Diego Moreira, Éder Cruvinel, Eldam, Flávia, Tallita Teles, Teodolino Neves, Thaene Carvalho e Paulo André, do 2º ano I noturno do CPMG-AS, da disciplina de Química, com a profª Thaiza Montine.
Este documento discute a ressonância magnética (RM), incluindo sua história, princípios físicos, equipamentos e aplicações clínicas. A RM utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para gerar imagens detalhadas do corpo humano sem usar radiação ionizante. Ela tem se tornado cada vez mais importante para diagnóstico devido à sua segurança e capacidade de visualizar tecidos moles.
O documento discute usinas nucleares, lixo nuclear e os efeitos da radiação no corpo humano. Aborda como as usinas nucleares produzem energia através da fissão nuclear, mas também geram resíduos radioativos perigosos. Explica os riscos de acidentes nucleares e como o lixo nuclear deve ser manuseado e armazenado com segurança para evitar contaminação.
Raios X na segurança e bagagens - Conteúdo vinculado ao blog http://fisi...Rodrigo Penna
Shows interesting X-ray applications on security and luggage. Todo o conteúdo vinculado a este arquivo está descrito, organizado e lincado no nosso blog:
http://fisicanoenem.blogspot.com/
1) O documento discute unidades e grandezas usadas para medir a exposição e os efeitos biológicos da radiação, incluindo o becquerel, curie, gray, sievert e dose equivalente.
2) São descritos os efeitos agudos e tardios da radiação, como danos celulares, câncer e efeitos genéticos.
3) Os principais princípios de proteção radiológica são descritos, como justificação, limitação de dose e otimização, com foco nos limites de
O documento apresenta um resumo sobre dosimetria e cálculo de blindagem em radiologia, abordando os seguintes tópicos: grandezas para radiação ionizante e unidades; cálculo de dose; legislação sobre proteção radiológica; radioterapia; blindagem em raios-X e gama; projeto de blindagem em serviço radiodiagnóstico móvel; e braquiterapia. A bibliografia inclui referências como notas de aula, diretrizes da CNEN sobre proteção radiológica e publicações da AN
O documento descreve as diretrizes para serviços de radioproteção em instalações nucleares e radiativas no Brasil. Ele estabelece requisitos para a estrutura, pessoal, atividades e qualificações dos serviços de radioproteção, incluindo monitoramento de áreas, trabalhadores e meio ambiente, controle de fontes de radiação e treinamento. A CNEN é responsável por regular e inspecionar os serviços de radioproteção.
Este documento estabelece diretrizes básicas de proteção radiológica no Brasil, definindo objetivos, campo de aplicação, responsabilidades, requisitos para práticas e intervenções envolvendo radiação ionizante, além de termos e definições relacionados à proteção radiológica.
Radiologia - Material livre Internet Equipamentos.docxMoiseCruz
O documento descreve a história e os componentes básicos dos equipamentos radiográficos. Wilhelm Röntgen descobriu os raios-X em 1895 na Alemanha. Os raios-X são produzidos quando elétrons acelerados atingem um alvo de alto número atômico. Os principais componentes de um equipamento radiográfico são o cabeçote, a mesa, o gerador de alta tensão e o painel de controle.
O documento estabelece diretrizes de proteção radiológica para radiodiagnóstico médico e odontológico no Brasil, definindo requisitos para licenciamento de serviços, qualificação profissional, monitoramento de doses e controle de qualidade dos equipamentos. A portaria visa defender a saúde de pacientes e profissionais ao regular o uso seguro de radiações ionizantes para fins diagnósticos.
Cnen605 descarte de material radioativoCicero Moura
1. Este documento estabelece critérios gerais e requisitos para a gerência de rejeitos radioativos em instalações radiativas no Brasil.
2. Define termos como rejeitos radioativos, gerência de rejeitos, classifica rejeitos em categorias de acordo com o tipo de emissor e concentração radioativa.
3. Cobre tópicos como classificação, gerência, transporte, armazenamento, tratamento, eliminação, registros e inspeções de rejeitos radioativos.
O documento discute conceitos fundamentais de proteção radiológica no radiodiagnóstico, incluindo os efeitos biológicos da radiação, classificação destes efeitos, e princípios como justificação, limitação de dose e otimização da proteção. Também aborda a legislação brasileira sobre o uso de raios-X no diagnóstico, em especial a Portaria 453/98 da ANVISA.
O documento discute a segurança radiológica na indústria, incluindo o uso de fontes radioativas, os procedimentos regulatórios da CNEN, e medidas para proteger trabalhadores da radiação, como tempo de exposição, distância e blindagem.
O documento descreve os objetivos e requisitos de uma unidade sobre proteção radiológica, incluindo tópicos como penetração de radiações, grandezas radiológicas, limites de exposição, controle de qualidade e monitoramento. A portaria 453/98 estabelece diretrizes para proteção radiológica em radiodiagnóstico, visando a saúde de pacientes, profissionais e público.
Este trabalho mede espectros de raios-X dispersos por um simulador de mama em uma unidade de mamografia clínica para diferentes combinações de alvo/filtro. Os espectros são medidos por um detector CZT para ângulos entre 30° e 165°. Os métodos de medição e correção dos espectros são validados por comparação com medidas de câmara de ionização. Os espectros dispersos são caracterizados e valores de dose são calculados para avaliar a proteção radiológica.
A Medicina Nuclear é uma especialidade médica que utiliza radionuclídeos para diagnóstico e terapia de doenças. Ela permite visualizar processos fisiológicos de forma não invasiva através da marcação de moléculas com isótopos radioativos. Os principais conceitos incluem o uso de radiofármacos, que combinam um radionuclídeo com um vetor biológico, e a produção do gerador 99Mo/99mTc, fonte mais importante de radionuclídeos para exames.
O documento discute as aplicações médicas dos raios-X, incluindo uma breve história de sua descoberta, como são produzidos, e suas aplicações no diagnóstico com radiografias e tomografia computadorizada e no tratamento com radioterapia.
Aula de espectrometria_de_absorcao_molecular_no_uv-vis.pdf-2Emilio Reis
[1] O documento descreve os princípios da espectrometria de absorção molecular no ultravioleta e visível, incluindo a teoria quântica da radiação eletromagnética, a lei de Beer, e os componentes e aplicações de espectrofotômetros. [2] É apresentada uma introdução à espectroscopia, definindo termos como quantum, fóton e estados energéticos moleculares, além de exemplos de espectros de absorção. [3] As condições experimentais para análises quantitativas e os
O documento discute as aplicações médicas das radiações ionizantes, incluindo diagnóstico com radiografias, tomografias e mamografias, e terapias como radioterapia e braquiterapia. Ele também aborda os princípios, benefícios e riscos associados a essas técnicas.
1) Este documento estabelece critérios e procedimentos para avaliação da exposição ocupacional ao ruído, incluindo ruído contínuo ou intermitente e ruído de impacto.
2) A avaliação da exposição ao ruído contínuo ou intermitente pode ser feita por meio da determinação da dose diária ou do nível de exposição, considerando o critério de referência de 85 dB(A) para 8 horas e incremento de duplicação de dose igual a 3.
3) A avaliação da exposição ao
1) Este documento estabelece critérios e procedimentos para avaliação da exposição ocupacional ao ruído, incluindo ruído contínuo ou intermitente e ruído de impacto.
2) A avaliação da exposição ao ruído contínuo ou intermitente pode ser feita por meio da determinação da dose diária ou do nível de exposição, considerando o critério de referência de 85 dB(A) para 8 horas e incremento de duplicação de dose de 3 dB.
3) A avaliação da exposição ao
O documento discute instrumentação para detecção de radiação, descrevendo os principais tipos de radiação, razões para monitoramento da radiação e técnicas de monitoramento. Também explica os mecanismos e propriedades gerais dos detectores de radiação, incluindo ionização, cintilação e termoluminescência.
O documento discute:
1) A Medicina Nuclear e como usa radiações para diagnóstico e tratamento de doenças;
2) Os equipamentos utilizados como câmaras gama, tomógrafos e aceleradores de partículas;
3) Os principais exames de Medicina Nuclear como cintilografias, PET scans e gamagrafias.
O documento discute vários tipos de radiação, incluindo radiação ionizante e não ionizante. Ele também descreve o histórico da descoberta dos raios-X por Wilhelm Röntgen em 1895 e como os raios-X são produzidos. Além disso, o documento menciona vários equipamentos de imagem médica que usam radiação, como raios-X, tomografia computadorizada, ressonância magnética, mamografia e ultrassom.
3. PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Fernando Henrique Cardoso
MINISTRO DO TRABALHO E EMPREGO
Francisco Dornelles
FUNDACENTRO
PRESIDENTE DA FUNDACENTRO
Humberto Carlos Parro
DIRETOR EXECUTIVO
José Gaspar Ferraz de Campos
DIRETOR TÉCNICO
João Bosco Nunes Romeiro
DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS
Antonio Sérgio Torquato
ASSESSOR DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
José Carlos Crozera
DIVISÃO DE PUBLICAÇÕES
Elisabeth Rossi
4. Norma de Higiene
Ocupacional
Procedimento Técnico
Avaliação da Exposição Ocupacional
aos Raios X nos Serviços de Radiologia
Equipe de elaboração:
Claudia Carla Gronchi
Robson Spinelli Gomes
Sonia Garcia Pereira Cecatti
Colaboração:
Agnes Maria da Fonseca Fausto
1
Rosangela Franco Coelho
2
Walter Siqueira Paes
1
1
Físicos do SESMT da USP
2
Física do Centro de Engenharia Biomédica da UNICAMP
2001
5.
6. APRESENTAÇÃO
A Coordenação de Higiene do Trabalho da FUNDACENTRO
publicou, em 1980, uma série de Normas Técnicas denominadas Normas de
Higiene do Trabalho – NHT, hoje designadas Normas de Higiene
Ocupacional – NHO.
Desta forma apresenta-se aos profissionais que atuam na área de
higiene ocupacional a NHO 05: Avaliação da Exposição Ocupacional aos
Raios X nos Serviços de Radiologia, resultado da experiência obtida em
vários levantamentos radiométricos realizados em diversos serviços de
saúde do Estado de São Paulo.
Diante do processo dinâmico das técnicas de identificação, avaliação e
controle dos riscos ambientais, a elaboração desta Norma é de fundamental
importância.
Acredita-se que esta Norma possa efetivamente contribuir como
ferramenta no controle da exposição e na prevenção de doenças
ocupacionais provenientes do agente ambiental de risco classificado como
agente físico radiação ionizante.
ROBSON SPINELLI GOMES
Gerente da Coordenação de Higiene do Trabalho
7.
8. SUMÁRIO
1 OBJETIVO 11
2 APLICAÇÃO 11
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS 11
4 DEFINIÇÕES, SÍMBOLOS, SIGLAS E UNIDADES 11
5 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO 16
5.1 Material Necessário 16
5.1.1 Instrumento de Medida 16
5.1.2 Acessórios 17
5.2 Calibração 17
5.3 Dados Necessários 17
5.3.1 Características Técnicas do Equipamento de Raios X 17
5.3.2 Parâmetros Relativos à Rotina do Serviço 18
5.4 Descrição das Áreas 18
5.5 Determinação da Carga de Trabalho 19
5.6 Procedimentos de Medidas 19
5.6.1 Geral 19
5.6.2 Radiação Primária 20
5.6.3 Radiação Secundária 20
5.6.4 Radiação de Fuga 20
5.7 Cálculo da Taxa de Exposição 21
5.7.1 Radiação Primária e Secundária 21
5.7.1.1 Leituras Realizadas em Modo Taxa de Exposição 21
5.7.1.2 Leituras Realizadas em Modo Integrador 22
5.7.2 Radiação de Fuga 22
5.7.2.1 Leituras Realizadas em Modo Taxa de Exposição 22
5.7.2.2 Leituras Realizadas em Modo Integrador 23
9. 5.8 Cálculo da Dose Equivalente 24
5.8.1 Radiação Primária e Secundária 24
5.8.2 Radiação de Fuga 24
5.9 Limites de Dose Equivalente 24
6 RELATÓRIO 25
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 27
ANEXOS: MODELOS DE FICHAS DE CAMPO 29
Anexo A. Características Técnicas de Equipamento de Raios X 29
Anexo B. Folha para Esboço do Croqui da Sala 31
Anexo C. Descrição das Áreas 33
Anexo D. Medidas no Exterior da Sala 35
Anexo E. Medidas da Radiação de Fuga do Cabeçote 37
10. PREFÁCIO
Este procedimento técnico está inserido na Série de Normas de
Higiene Ocupacional (NHOs) da FUNDACENTRO, elaborado por
técnicos do Projeto Avaliação dos Riscos da Exposição às Radiações
Ionizantes e divulgado pelo Projeto Difusão de Informações em Higiene do
Trabalho, ambos da Coordenação de Higiene do Trabalho, em 2000.
11.
12. NHO 05
1. OBJETIVO
Esta Norma estabelece procedimentos para a realização de
levantamento radiométrico das salas de equipamentos emissores de raios X
diagnóstico e para a medição da radiação de fuga do cabeçote desses
equipamentos.
2. APLICAÇÃO
A Norma aplica-se a todas as instituições que fazem uso de
equipamentos emissores de raios X para fins diagnósticos.
3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
A legislação nacional relacionada a seguir encontrava-se em vigor
durante a elaboração desta Norma:
• Comissão Nacional de Energia Nuclear: CNEN-NE-3.01:
"Diretrizes Básicas de Radioproteção". Resolução-CNEN-12/88,
publicada no Diário Oficial de 1 de agosto de 1988. Brasil.
• Portaria da Secretaria de Vigilância Sanitária nº- 453, de 1/6/1998:
"Diretrizes de Proteção Radiológica em Radiodiagnóstico Médico e
Odontológico". Diário Oficial da União, 2 de junho de 1998,
Brasília, Seção 1, p. 7-16.
4. DEFINIÇÕES, SÍMBOLOS, SIGLAS E UNIDADES
Para os fins deste procedimento técnico aplicam-se as seguintes
definições, símbolos e abreviaturas:
Área Controlada: Área sujeita a regras especiais de proteção e
segurança, com a finalidade de controlar as exposições normais e evitar as
exposições não autorizadas ou acidentais.
Área Livre: Área isenta de controle especial de proteção radiológica,
onde os níveis de equivalente de dose ambiente devem ser inferiores a
0,5 mSv/ano.
11
13. NHO 05
Blindagem ou Barreira Protetora: Material interposto entre uma
fonte de radiação e seres humanos ou meio ambiente, com o propósito de
atenuação da intensidade do feixe de radiação.
Camada Semi-Redutora (CSR): Espessura de um material
especificado que, introduzido no feixe de raios X, reduz a intensidade da
radiação à metade. Nesta definição considera-se excluída a contribuição de
qualquer radiação espalhada que não estava presente inicialmente no feixe
considerado.
Carga de Trabalho (W): Tempo de exposição semanal, expresso em
horas por semana (h/semana).
Colimador: Dispositivo ou mecanismo utilizado para limitar a área de
irradiação.
Console do Equipamento: Componente do equipamento emissor de
raios X, onde estão montados o botão disparador e os demais dispositivos
necessários para selecionar os fatores de técnica antes de iniciar uma
exposição.
Distância foco superfície (DFS): Distância ao longo do eixo do ponto
focal à superfície do objeto irradiado.
Dose Absorvida (D): Grandeza expressa por:
dm
d
D
ε
=
onde
dε é a energia média depositada pela radiação ionizante à matéria
num volume.
Unidade: Joule por quilograma (J/kg). O nome especial para a unidade
de dose absorvida é o gray (Gy).
Dose Equivalente (HT): Grandeza expressa por:
HT = DT × wR,
12
14. NHO 05
onde
DT é a dose absorvida média no órgão ou tecido e wR é o fator de
ponderação da radiação. Para os raios X, wR =1 e a dose equivalente é
numericamente igual à dose absorvida.
Unidade: Joule por quilograma (J/kg). O nome especial para a unidade
de dose equivalente é o sievert (Sv).
Equipamento de Proteção Individual: Aventais plumbíferos,
protetores de tireóide, protetores de gônadas, luvas, óculos e outras
blindagens de contato, utilizados para a proteção de pacientes, de
acompanhantes autorizados ou de profissionais durante as exposições.
Exposição (X): É a soma de todas as cargas elétricas de mesmo sinal
(dQ) produzidas no ar, quando todos os elétrons liberados pelos fótons em
um elemento de volume de ar de massa (dm) são completamente freados.
dm
dQ
X =
Unidade: Coulomb por quilograma (C/kg).
Exposição Ocupacional: Exposição de um indivíduo em decorrência
de seu trabalho em práticas autorizadas.
Fantoma: Objeto utilizado para simular as características de absorção
e espalhamento do corpo ou parte do corpo humano em um campo de
radiação.
Fator Ocupação (T): É a fração do tempo de fonte exposta durante a
qual uma pessoa permanece na área em questão.
Fator Uso (U): É a fração do tempo de fonte exposta durante a qual o
feixe de radiação está dirigido à área em questão (ao ponto de interesse).
Feixe Primário: Feixe de radiação que passa através da abertura do
colimador e que é usado para formação da imagem.
13
15. NHO 05
Filtração Total: Filtração permanente do feixe de raios X dada pela
soma da filtração inerente e a filtração adicional, incluindo o espelho do
sistema colimador.
kVmáx: Tensão máxima utilizada na rotina de operação do equipamento
emissor de raios X, em kVp.
Imáx: Intensidade de corrente máxima utilizada na rotina de operação do
equipamento emissor de raios X, em mA ou mAs.
Levantamento Radiométrico ou Monitoração de Área: Avaliação
dos níveis de radiação nas áreas de uma instalação. Os resultados devem ser
expressos para as condições de carga de trabalho máxima semanal.
Limites de Dose: São valores estabelecidos para exposição
ocupacional e exposição do público.
Operador: Profissional treinado e autorizado a operar equipamentos
emissores de raios X.
Prática: Qualquer atividade humana que implique ou possa
potencialmente implicar exposição de pessoas à radiação ionizante.
Proteção Radiológica ou Radioproteção: Conjunto de medidas que
visam proteger o homem, seus descendentes e o meio ambiente contra
possíveis efeitos indesejáveis causados pela radiação ionizante.
Procedimento Radiológico: Exame de radiodiagnóstico ou utilização
intervencionista de raios X diagnóstico.
Radiação Ionizante, ou simplesmente Radiação: Qualquer partícula
ou radiação eletromagnética que, ao interagir com a matéria biológica,
ioniza seus átomos ou moléculas.
Radiação de Fuga: Radiação que consegue atravessar o cabeçote e/ou
o sistema de colimação, não pertencente ao feixe primário.
Radiação de Fundo: Radiação de origem cósmica ou de elementos
radioativos naturais existentes no meio ambiente ou no organismo humano.
14
16. NHO 05
Radiação Primária: Radiação ionizante emitida diretamente pelo alvo
ou pela fonte radioativa.
Radiação Secundária: Radiação ionizante emitida pela matéria como
resultado da interação da radiação primária com essa matéria.
Radiodiagnóstico: Prática com utilização de raios X diagnóstico.
Raios X: Fótons de radiação eletromagnética produzidos pela
frenagem brusca de cargas negativas aceleradas ou por desexcitação
atômica.
Raios X Diagnóstico: Fótons obtidos em tubos de até 150 kVp,
utilizados para impressionar um receptor de imagem, com fins de
diagnóstico ou para orientar procedimentos médicos invasivos (ou
intervencionistas).
Receptor de Imagem: Sistema que transforma os fótons de raios X
que passam através do paciente em uma imagem visível ou outra forma que
se pode tornar visível por transformações adicionais.
Serviço de Radiodiagnóstico, ou simplesmente Serviço: Setor de um
estabelecimento onde são realizados procedimentos radiológicos, médicos
ou odontológicos.
Símbolo Internacional de Radiação: Símbolo utilizado
internacionalmente para indicar a presença de radiação ionizante.
Taxa de dose: É o cociente da dose absorvida (dD) no intervalo de
tempo (dt).
dt
dD
D =
Unidade: Joule por quilograma por segundo (J/kg s).
15
17. NHO 05
Taxa de exposição: É o cociente do incremento (dX) da exposição em
um intervalo de tempo (dt).
dt
dX
X =
•
Unidade: Coulomb por quilograma por segundo (C/kg s).
tmáx: Tempo máximo de exposição utilizado na rotina do equipamento
emissor de raios X, em segundo.
5. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
5.1 Material Necessário
5.1.1 Instrumento de Medida
Para a realização das medidas quantitativas devem ser utilizadas
câmaras de ionização com sensibilidade adequada à faixa de exposição a
ser utilizada.
O eletrômetro deve funcionar como medidor de taxa e como
integrador.
Os seguintes fatores devem ser considerados na escolha de um
instrumento de medida:
a) estabilidade;
b) sensibilidade;
c) dependência energética;
d) dependência da taxa de exposição;
e) tamanho do volume sensível;
f) tempo de resposta;
g) dependência direcional.
16
18. NHO 05
5.1.2 Acessórios
Os acessórios necessários para a realização das medidas são:
a) placa de chumbo com uma espessura de aproximadamente dez
camadas semi-redutoras e dimensões suficientes para cobrir
toda a saída do feixe primário;
b) trena;
c) fantoma de acrílico ou água para simular o espalhamento
produzido pelo paciente.
5.2 Calibração
Os instrumentos de medida devem ser calibrados periodicamente, na
faixa de energia a ser utilizada.
No caso de ocorrência de defeitos, consertos, reparos ou funcionamento
irregular, os instrumentos de medidas devem ser recalibrados de imediato,
independentemente do período de calibração (CNEN-NE-3.06).
5.3 Dados Necessários
5.3.1 Características Técnicas do Equipamento Emissor de
Raios X
Devem ser anotados os seguintes dados (modelo Anexo A):
a) identificação do equipamento: fabricante, modelo e número de
série;
b) identificação do tubo de raios X: fabricante, modelo e número de
série;
c) finalidade do equipamento;
d) sistema de colimação;
e) filtração total permanente do feixe útil.
17
19. NHO 05
5.3.2 Parâmetros Relativos à Rotina do Serviço
Devem ser anotados os seguintes dados (modelo Anexo A):
a) parâmetros máximos de utilização na rotina (kVmáx, Imáx e tmáx);
b) número médio de filmes utilizados por paciente;
c) número de dias de funcionamento por semana;
d) número médio de pacientes atendidos por dia;
e) tempo de permanência dos profissionais no serviço.
5.4 Descrição das Áreas
Desenhar o croqui da sala de exames com as dimensões aproximadas,
posicionando o equipamento de raios X, o painel de controle, os visores, a
mesa de exame e a estativa, e identificar as portas, as janelas e o passador
de filmes, bem como o uso das áreas adjacentes (modelo Anexo B).
Assinalar no croqui os pontos onde deverão ser realizadas as medidas,
sendo um na direção do centro do feixe e os demais distribuídos
uniformemente pelas barreiras.
Identificar as vizinhanças classificando as áreas de acordo com o tipo de
ocupação, tipo de barreira e fatores de uso (Tabela 1) e ocupação (Tabela 2)
(modelo Anexo C).
Obter informações documentadas sobre a constituição das barreiras
(paredes, pisos, tetos, visores e comando) quanto ao tipo de blindagem.
Tabela 1. Fator Uso
FATOR USO
Tipo de Barreira U
Primária 1/4
Secundária 1
18
20. NHO 05
Tabela 2. Fator Ocupação
FATOR OCUPAÇÃO
Ocupação T
Total 1
Parcial 1/4
Ocasional 1/16
5.5 Determinação da Carga de Trabalho
A carga de trabalho (W), em h/semana, é determinada pela equação:
semana
diasdenº
dia
pacientesdenº
paciente
filmesdenº
filme
exposiçãodetempo
×××=W
5.6 Procedimentos de Medidas
5.6.1 Geral
Os seguintes procedimentos gerais devem ser adotados para todas
as medidas a serem realizadas:
a) medir o nível da radiação de fundo da sala;
b) selecionar a tensão (kVp) e a corrente (mA ou mAs) que
resultem nas maiores taxas de exposição no ponto de medida.
Essa seleção deve assegurar que os limites de aquecimento do
tubo não sejam ultrapassados;
c) realizar as medidas nos pontos assinalados no croqui, conforme
item 5.4. É importante conhecer as curvas de aquecimento e
resfriamento do tubo de raios X para que haja um intervalo de
tempo suficiente entre as medidas para resfriar o tubo;
19
21. NHO 05
d) posicionar o instrumento de medida a uma altura aproximada de
1,30 m do piso e a uma distância de cerca de 0,30 m da barreira;
e) anotar os valores das medidas obtidas em formulário adequado
(modelos Anexos D e E).
5.6.2 Radiação Primária
Devem ainda ser adotados os seguintes procedimentos específicos
para as medidas de radiação primária no exterior da sala:
a) posicionar o cabeçote direcionado para a barreira normalmente
atingida por esse feixe, sem fantoma;
b) abrir os colimadores do equipamento de raios X de modo que se
obtenha o maior tamanho de campo possível.
5.6.3 Radiação Secundária
Para as medidas de radiação secundária no exterior da sala, adotam-
se ainda os seguintes procedimentos específicos:
a) utilizar um fantoma para simular o espalhamento produzido pelo
paciente;
b) posicionar o fantoma na direção do feixe primário na mesma
distância fonte superfície em que são realizadas as radiografias;
c) abrir os colimadores do equipamento de raios X de modo que se
obtenha o maior tamanho de campo possível.
5.6.4 Radiação de Fuga
Para a realização das medidas da radiação de fuga devem ser ainda
adotados os seguintes procedimentos específicos:
20
22. NHO 05
a) fechar totalmente os colimadores e bloquear a saída do feixe
com uma placa de chumbo;
b) realizar as medidas em pelo menos seis pontos uniformemente
distribuídos ao redor do cabeçote, na superfície de uma esfera
imaginária de raio igual a 1 m com centro no ponto focal,
utilizando um detector capaz de medir numa área de 1 m2.
5.7 Cálculo da Taxa de Exposição
5.7.1 Radiação Primária e Secundária
Os valores da taxa de exposição, para cada ponto, devem ser
calculados pelas seguintes equações:
5.7.1.1 Leituras Realizadas em Modo Taxa de Exposição
EIcm ffBGftpLX ×××Φ×= −
•
)),((
onde
Lm : média das leituras obtidas, em mR/h;
Φ(p,t) : fator de correção para pressão e temperatura;
fc : fator de calibração de instrumento de medida;
BG : nível de radiação de fundo encontrado, em mR/h;
fI : fator de correção para a corrente: razão entre mAmax ou
mAsmax utilizadas na rotina e mA ou mAs utilizadas
durante as medidas;
fE : fator de correção de energia, de acordo com a curva de
dependência energética.
21
23. NHO 05
5.7.1.2 Leituras Realizadas em Modo Integrador
EIc
m
ffBGfΦ(p,t)
t
L
X ××⎟
⎠
⎞
⎜
⎝
⎛
−×××=
•
3600
onde
Lm : média das leituras obtidas, em mR;
t : tempo de leitura, em segundos;
3600 : fator de conversão de segundos para hora;
Φ(p,t) : fator de correção para pressão e temperatura;
fc : fator de calibração do instrumento de medida;
BG : nível de radiação de fundo, em mR;
fI : fator de correção para a corrente: razão entre mAmáx ou mAsmax
utilizadas na rotina e mA ou mAs utilizadas durante as
medidas;
fE : fator de correção de energia de acordo com a curva de
dependências energética
5.7.2 Radiação de Fuga
Os valores da taxa de exposição para a radiação de fuga devem ser
calculados pelas seguintes equações:
5.7.2.1 Leituras Realizadas em Modo Taxa de Exposição
DEIcm fffBGftpLX ×××−×Φ×=
•
)),((
onde
Lm : média das leituras obtidas, em mR/h;
Φ(p,t) : fator de correção para pressão e temperatura;
22
24. NHO 05
fc : fator de calibração do instrumento de medida;
BG : nível de radiação de fundo encontrado, em mR/h;
fI : fator de correção para a corrente: razão entre mAmax ou em
mAsmáx utilizadas na rotina e mA ou mAs utilizadas durante as
medidas;
fE : fator de correção de energia, de acordo com a curva de
dependência energética;
fD : fator de correção da leitura pelo inverso do quadrado da
distancia, para medidas realizadas a distância diferente de 1 m.
5.7.2.2 Leituras Realizadas em Modo Integrador
DEIc
m
fffBGfΦ(p,t)
t
L
X ×××⎟
⎠
⎞
⎜
⎝
⎛
−×××=
•
3600
onde
Lm : média das leituras obtidas, em mR;
t : tempo de leitura, em segundos;
3600 : fator de conversão de segundos para hora;
Φ(p,t) : fator de correção para pressão e temperatura;
fc : fator de calibração do instrumento de medida;
BG : nível de radiação de fundo, em mR;
fI : fator de correção para a corrente: razão entre mAmáx ou mAsmax
utilizadas na rotina e mA ou mAs utilizadas durante as
medidas;
fE : fator de correção de energia de acordo com a curva de
dependências energética
fD : fator de correção da leitura pelo inverso do quadrado da
distancia, para medidas realizadas a distância diferente de 1 m.
23
25. NHO 05
5.8 Cálculo da Dose Equivalente
5.8.1 Radiação Primária e Secundária
Os cálculos da dose equivalente (H) nos pontos de interesse devem
ser feitos usando-se a equação:
2
10−
•
××××= TUWXH
onde:
W : carga de trabalho, em h/semana;
U : fator de uso;
T : fator de ocupação;
10-2
: fator de conservação de mR para mSv.
5.8.2 Radiação de Fuga
A dose equivalente (H) nos pontos de interesse deve ser calculada
pela equação:
2
10−
•
×= XH
5.9 Limites de Dose Equivalente
Os limites de dose equivalente recomendados para levantamento
radiométrico são apresentados na Tabela 3 em função do tipo de área. O
limite de dose equivalente para a radiação de fuga do cabeçote é de
1 mSv/h em uma área de 100 cm
2
a 1 m do ponto focal.
TIPO DE ÁREA LIMITES
Controlada 0,4 mSv/semana
Livre 0,02 mSv/semana
24
26. NHO 05
6. RELATÓRIO
O relatório técnico deve abordar os seguintes aspectos, de forma que
possibilite a compreensão, por leitor qualificado, do trabalho desenvolvido,
e documentar os aspectos da presente Norma que foram utilizados no
estudo:
• Identificação do estabelecimento
• Características do instrumento de medida
• Procedimentos de medidas utilizados
• Características técnicas do equipamento de raios X
• Croqui da sala
• Cálculo da carga de trabalho
• Resultados do levantamento radiométrico e dos níveis de radiação de
fuga em termos de taxa de dose equivalente (mSv/h)
• Classificação das áreas
• Limites de dose equivalente
• Interpretação dos resultados
• Recomendações
Anexos:
• Cópia do certificado de calibração do monitor de radiação
• Cópia da curva de dependência energética do monitor de
radiação
• Cópia de parte do manual do monitor de radiação que
indique sua adequação para medidas de raios X
25
28. NHO 05
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
1. CENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (1994): "Dispõe sobre
a Necessidade de Apresentação de Resultados de Levantamento
Radiométrico e de Testes de Radiação de Fuga em Serviços de
Saúde que Utilizam Radiação Ionizante". Portaria CVS/EXP-2,
publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo de 28 de
janeiro de 1994.
2. INTERNATIONAL ATOMIC ENERGY AGENCY (1994):
"International Basic Safety Standards for Protection against
Ionizing Radiation and for the Safety of Radiation Sources". Safety
Series nº- 115-I. Viena.
3. INTERNATIONAL COMMISSION ON RADIOLOGICAL
PROTECTION (1990): "1990 Recommendations of the
International Commission on Radiological Protection". ICRP
Publication 60. Pergamon Press, England.
4. INTERNATIONAL COMMISSION ON RADIOLOGICAL
PROTECTION (1996): "Radiological Protection and Safety in
Medicine". ICRP Publication 73. Pergamon Press, England.
5. INTERNATIONAL COMMISSION ON RADIATION UNITS
AND MEASUREMENTS (1993): "Quantities and Units in
Radiation Protection Dosimetry". ICRU Report 51. ICRU
Publications, USA.
6. NATIONAL COUNCIL ON RADIATION PROTECTION AND
MEASUREMENTS (1976): "Structural Shielding Design and
Evaluation for Medical Use of X-Rays and Gamma Rays of
Energies up to 10 MeV". NCRP Report nº- 49. NCRP Publication,
USA.
7. NATIONAL COUNCIL ON RADIATION PROTECTION AND
MEASUREMENTS (1978): "Instrumentation and Monitoring Me-
thods for Radiation Protection". NCRP Report nº- 57. NCRP
Publications, USA.
8. NATIONAL COUNCIL ON RADIATION PROTECTION AND
MEASUREMENTS (1987): "Recomendations on Limits for
Exposure to Ionizing Radiation". NRCP Report nº- 91. NCRP
Publications, USA.
27
29. NHO 05
9. SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO
(1994): "Uso, Posse e Armazenamento de Fontes de Radiação
Ionizante no Âmbito do Estado de São Paulo". Resolução SS-625
da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, publicada no
Diário Oficial de 14 de dezembro de 1994, Seção I, p. 13-5.
28